INCENTIVOS FISCAIS DOAÇÕES A FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

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1 INCENTIVOS FISCAIS DOAÇÕES A FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

2 INTRODUÇÃO Este estudo tem por objetivo principal analisar os incentivos fiscais aplicáveis às doações para a Fundação Getulio Vargas São Paulo. Esses incentivos, que estão restritos aos tributos federais, são integralmente abordados no item I.A.1. Neste item, o leitor encontrará todas as informações sobre os incentivos fiscais aplicáveis às doações e contribuições feitas para a FGV. Aproveita-se a oportunidade, porém, para tratar de todos os demais incentivos fiscais, nas esferas federal, estadual e municipal, aplicáveis às doações feitas por pessoas físicas ou jurídicas para as instituições de natureza educacional, assistencial e cultural em geral. Dessa forma, este estudo apresenta um panorama abrangente da matéria. I. - Incentivos Fiscais Federais. I.A. - Incentivos nas doações às associações sem fins lucrativos em geral. I.A.1. - Incentivos nas doações para FGV O artigo 13 da Lei n.º 9.249/95 estabelece que as doações em geral não são dedutíveis do lucro real e da base de cálculo da CSLL, por não se tratar de despesas necessárias, usuais e normais para o desenvolvimento das atividades das pessoas jurídicas. Os únicos donativos que podem ser incluídos dentre as despesas operacionais das pessoas jurídicas, sendo, portanto, dedutíveis, são aqueles expressamente excepcionados pela Lei n.º 9.249/95, a saber: 2

3 i. doações a instituições de ensino e pesquisa, até o limite de 1,5% do lucro operacional anterior ao cômputo da doação; ii. doações a entidades civis sem fins lucrativos, com declaração de utilidade pública federal, que prestem serviços gratuitos aos funcionários da doadora ou à comunidade onde atuem, até é o limite de 2% do lucro operacional anterior ao cômputo das doações; iii. doações efetivadas a projetos aprovados nos termos da Lei n.º 8.313/91 [cf. item I.D, abaixo]; iv. doações para as OSCIP, até o limite de 2% do lucro operacional, conforme dispõe a Medida Provisória n.º /01. As doações efetivadas para as instituições de ensino e pesquisa, a exemplo da FGV-SP, somente são dedutíveis da base de cálculo do IRPJ e da CSLL se essas instituições tiverem sido autorizadas por lei federal e se atenderem aos seguintes requisitos: (a.) comprovarem finalidade não-lucrativa e aplicarem seus excedentes financeiros em educação; e (b.) assegurarem a destinação do seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, na hipótese de encerramento das atividades (Lei n.º 9.249/95 e Instrução Normativa n.º 11/96). Além disso, a entidade educacional deverá estar legalmente constituída no país, registrada perante as repartições fiscais competentes e deverá apresentar recibo de doação para cada donativo recebido, sendo que aludido recibo representará o documento fiscal hábil à dedução dos pagamentos efetivados pela pessoa jurídica incentivadora. Confira-se, a seguir, exemplo numérico do benefício fiscal obtido por uma pessoa jurídica que efetua doações dedutíveis para fins de IRPJ e CSLL a entidade educacional que atenda aos requisitos impostos pela Lei n.º 9.249/95: 3

4 Ainda com relação às entidades educacionais, é relevante distinguir o conceito de doação das despesas de marketing, que atendem aos pressupostos gerais de dedutibilidade (necessidade, usualidade e normalidade) insculpidos no artigo 299 do RIR-99. Há pagamentos às instituições de educação que não se sujeitam às limitações acima referidas, como, v.g., os valores cobrados pela colocação de painéis ou anúncios promocionais ou institucionais no interior de escolas, pela promoção de novos produtos em feiras científicas etc.. Nesses casos, os pagamentos são necessários porque representam despesas com propaganda e marketing, devendo sujeitar-se às regras próprias desse tipo de despesa. Claro que, na prática, são restritas as hipóteses de configuração de despesas de marketing nos pagamentos para a FGV ou outras entidades educacionais, visto que na maior parte dos casos se trata de efetiva doação, que tem como contrapartida somente a aposição do nome da pessoa jurídica num quadro de doadores. Nesse exemplo, não há dúvidas de que se aplicam as limitações referentes às doações acima expostas. Todavia, não deve ser afastada a possibilidade de, em alguns casos excepcionais, os pagamentos às entidades educacionais serem enquadrados como despesas operacionais de marketing. 4

5 Também poderão ser deduzidos do lucro tributável pelo IRPJ e pela CSLL, a título de despesas operacionais, independentemente da observância das regras impostas pela Lei n.º 9.245/95, os pagamentos efetuados à FGV-SP ou outras entidades de natureza educacional que se referirem a: i. gastos com pesquisas científicas ou tecnológicas, inclusive com experimentação para criação ou aperfeiçoamento de produtos, processos ou fórmulas e técnicas de produção, administração ou venda [cf. artigo 349 do RIR-99]; e ii. gastos realizados para a formação profissional de empregados [cf. artigo 368 do RIR-99]. Em resumo, as contribuições e doações de pessoas jurídicas à FGV-SP e a outras entidades de natureza educacional, desde que preencham os requisitos antes assinalados, poderão ser deduzidas do lucro operacional até o limite de 1,5% do saldo daquele lucro, apurado anteriormente ao cômputo da doação. Deve-se esclarecer, por fim, que a legislação não prevê nenhum incentivo fiscal em relação às contribuições e doações realizadas por pessoas físicas a entidades de natureza educacional. Portanto, as pessoas físicas que efetuarem doações à FGV-SP não terão direito a quaisquer abatimentos no imposto sobre a renda devido. 5

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