SIMULAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE DE ATITUDE DO SATÉLITE UNIVERSITÁRIO ITASAT PARA AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DE ATUAÇÃO PURAMENTE MAGNÉTICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SIMULAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE DE ATITUDE DO SATÉLITE UNIVERSITÁRIO ITASAT PARA AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DE ATUAÇÃO PURAMENTE MAGNÉTICA"

Transcrição

1 V CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA MECÂNICA V NATIONAL CONGRESS OF MECHANICAL ENGINEERING 25 a 28 de agosto de 28 Salvador Bahia - Brasil August 25 28, 28 - Salvador Bahia Brazil SIMULAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE DE ATITUDE DO SATÉLITE UNIVERSITÁRIO ITASAT PARA AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DE ATUAÇÃO PURAMENTE MAGNÉTICA Ronaldo Waschburger, ronaldo_rw@yahoo.com.br 1 Ícaro Bezerra Viana, icaroviana@ieee.org 1 Abel de Lima Nepomuceno, abel@iae.cta.br 2 Jacques Waldmann, jacques@ita.br 1 1 Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA, Praça Marechal Eduardo Gomes, 5 - Vila das Acácias CEP São José dos Campos SP Brasil, 2 Instituto de Aeronáutica e Espaço IAE, Praça Marechal Eduardo Gomes, 5 - Vila das Acácias CEP São José dos Campos SP Brasil. Resumo: O trabalho avalia distintos métodos numéricos, com passos fixo e variável disponíveis no MATLAB/SIMULINK, para integração de equações diferenciais e o impacto da parametrização de atitude, com ângulos de Euler e quatérnions, sobre a acurácia da simulação digital do controle de atitude do satélite universitário ITASAT, que se pretende seja atuado apenas por magnetotorqueadores e que desempenhará sua missão em uma órbita nominalmente circular com 75km de altitude e inclinação 25º. O ITASAT é modelado como um corpo rígido em órbita sujeito a perturbações gravitacionais e à frenagem eletromagnética da velocidade de rotação. As simulações realizadas têm duração de aproximadamente 1 órbitas (7 dias). Para fins de avaliação da acurácia da simulação, o movimento do satélite é simulado em malha aberta, com ação de controle nula e sem perturbações, sendo comparado com a solução analítica de Poinsot para o movimento de um rotor livre de torques e sem dissipação de energia. Uma vez selecionado o método de integração, o fechamento da malha de controle de atitude e da velocidade de rotação objetiva manter o satélite com velocidade angular nominal de 4rpm e com um apontamento do eixo de rotação em torno de 9º em relação à direção do Sol. Será investigado o desempenho do controle desde o lançamento até a fase operacional. Esse trabalho não considera o efeito de erros de estimação da velocidade angular e da atitude na malha de controle. Palavras-chave: controle de atitude, satélites, quatérnions, ângulos de Euler, integração numérica. 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho é motivado pelo programa de satélites universitários ITASAT, o qual propõe dar continuidade ao Sistema de Coleta de Dados Brasileiro, hoje realizado pelos satélites estabilizados por rotação (spin) SCD1 e SCD2, cujo controle de atitude se dá por meio de controle magnético e que operam em órbita circular baixa - com inclinação de 25 em relação à linha do equador. O presente desenvolvimento não leva em conta a abertura de segmentos externos como painéis solares, antenas, etc, tratando o satélite como um corpo rígido. Por se tratar de um programa de baixo custo, a atuação é feita com magnetotorqueadores, sendo, também, oportuna e desafiadora a avaliação destes atuadores na solução do problema de amortecimento de nutação - sem fazer uso do anel parcialmente preenchido com óleo de silicone, como os empregados no SCD1 e SCD2, para dissipação de energia. Inicialmente são avaliados os métodos numéricos disponibilizados pelo MATLAB/SIMULINK com as parametrizações de atitude através de ângulos de Euler e quatérnions, utilizando como parâmetro de comparação o ângulo de nutação inicial e final, após decorridos s de simulação. O período da órbita é de cerca de 1 minutos. Apresentam-se as investigações através de simulações de leis de controle que utilizam atuação puramente magnética, em que os torques de controle são gerados a partir da interação entre o momento de dipólo dos magnetotorqueadores com o campo geomagnético. O problema consiste em selecionar a polaridade do momento de dipólo magnético. São empregadas duas leis de controle para fins distintos: uma para o apontamento do eixo de rotação e outra para o controle da velocidade de rotação (spin). Avalia-se a praticabilidade destas leis considerando as características da missão do ITASAT, levando-se em conta as perturbações gravitacionais devido à assimetria na distribuição de massa que distorce a forma da Terra em relação a uma esfera perfeita, causando a regressão da ascensão reta do nodo ascendente, e a perturbação devido à frenagem

2 eletromagnética causada pela interação entre correntes parasitas (eddy currents) na estrutura do satélite e o campo geomagnético. O controle visa atender os requisitos especificados desde a injeção em órbita até a sua fase operacional, onde ocorrerá a coleta de dados das estações meteorológicas e retransmissão para estação de terra. 2. EQUAÇÕES DE MOVIMENTO Os sistemas de coordenadas utilizadas para a modelagem do satélite são apresentados na Fig. (1) (Shigehara, 1972), estando o eixo i I direcionado ao equinócio vernal e o eixo k I perpendicular ao plano equatorial. Já no referencial orbital o eixo i O direcionado ao nodo ascendente e o eixo k O perpendicular ao plano da órbita. O referencial orbital e do corpo estão relacionados por uma rotação de ψ em torno do eixo k O, uma rotação de θ em torno do eixo j B, e por fim uma rotação de φ em torno do eixo k B. Plano Equatorial k O k I Eixo Polar Satélite Geomagnético δ Plano da Órbita j O k O k B Eixo de rotação ϕ j B ζ R γ η i j I Satélite θ j B i B j O ψ i I Equinócio Vernal Nodo Ascendente i O i O θ i B Figura 1. Referencial inercial φ I, referencial da órbita φ O e referencial do corpo φ B. O satélite proposto é modelado como um corpo rígido com os eixos principais de inércia fixos aos do referencial do corpo (Shigehara, 1972). As equações de movimento são: Iω i + (IS - I)ω jω Iω j + (I - IS )ωiω I ω = T S k k k k = T = T i j (1) em que ω é a velocidade angular do satélite; I, os momentos de inércia em torno dos eixos i B e j B perpendiculares ao eixo de rotação; I S, o momento de inércia no eixo de rotação k B ; e T, o somatório dos torques sobre o corpo. O torque magnético (T Mag ) (Wertz, 1978), responsável pelo controle do satélite, é resultado da interação entre o momento de dipólo magnético (M) gerado pelo magnetotorqueador (bobina) e a indução do campo geomagnético (B). A expressão do torque magnético é apresentada na Eq. (2): T Mag = M B (2) O torque causado por correntes induzidas (T Eddy ) (Kuga, 1987.a), devido às variações de campo magnético sofridas pelo satélite ao se movimentar em relação ao campo geomagnético, é expresso pela Eq. (3): T Eddy = k e ( ω B) B (3) em que k e é um coeficiente dependente da geometria do satélite e da condutividade do material utilizado; ω, o vetor velocidade angular do satélite; e B o vetor indução do campo geomagnético ao qual o satélite está sujeito. O modelo de campo geomagnético utilizado é baseado em um dipólo, cuja representação no sistema da órbita é (Shigehara, 1972): B io /D m =3/2sen(i)sen(2η)cos(δ)+1/2[cos(γ ζ)+3/2((1+cos(i))cos(2η γ+ζ)+(1 cos(i))cos(2η+γ ζ ))]sen(δ) B jo /D m =1/2sen(i)(1 3cos(2η))cos(δ)+1/2[cos(i)sen(γ ζ)+3/2((1+cos(i))sen(2η γ+ζ)+(1 cos(i))sen(2η+γ ζ ))]sen(δ)

3 B ko /D m = cos(i)cos(δ)+sen(i)sen(γ ζ)sen(δ) (4) em que D m é o momento de dipólo geomagnético (D m = M e /a 3, sendo M e =8, gauss cm 3 e a = raio da esfera terrestre somado à altitude da órbita, que é circular); i, o ângulo de inclinação da órbita; η, o ângulo orbital em relação ao nodo ascendente; δ, a declinação do eixo polar geomagnético (11,4 ); γ, a longitude da projeção do eixo polar geomagnético sobre o plano do equador e ζ, a longitude do nodo ascendente. 3. AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS NUMÉRICOS E PARAMETRIZAÇÕES São avaliados os métodos de integração com passos fixo e variável disponíveis no MATLAB/SIMULINK utilizando tanto a parametrização com ângulos de Euler (Kuga, 1987.b) como a com quatérnions (Chobotov, 1991). As simulações realizadas têm duração de aproximadamente 1 órbitas (7 dias). Para fins de avaliação da acurácia da simulação, o movimento do satélite é simulado em malha aberta, com ação de controle nula e sem perturbações. Todos os métodos foram avaliados com um passo de integração de,25 segundos, sendo este valor utilizado como passo máximo para métodos de passo variável, com uma tolerância relativa de 1-3. A Tab. (1) apresenta os resultados obtidos tendo como parâmetro de comparação o erro E N, caracterizado pelo módulo da diferença entre o ângulo de nutação final (Nut F ) e o ângulo de nutação inicial (Nut O ) após segundos. A solução analítica de Poinsot (Wiesel, 1997) para um rotor rígido girante livre de torques externos resulta em um erro E N nulo, pois não havendo torques sobre o corpo nem dissipação de energia no sistema, a velocidade angular ω mantém magnitude constante e apresenta projeção constante na direção do momentum angular, que permanece fixo no espaço inercial, acarretando ângulo de nutação entre o eixo de rotação k B e o momentum angular fixo e, em conseqüência, um erro E N nulo é esperado no decorrer da simulação. Tabela 1. Resultados obtidos para avaliação dos métodos numéricos e parametrização. Parametrização Ângulos de Euler Método de integração E N = Nut F Nut O [ ] Parametrização Método de integração E N = Nut F Nut O [ ] ODE45,875 ODE45,125 ODE113,7 ODE113 1,41 ODE15s 1,583 ODE15s 75,68 ODE23s 1,583 ODE23s 1,583 ODE23tb 1,583 ODE23tb 1,583 ODE5 8,435 Quatérnions ODE5,125 ODE4 1,583 ODE4 1,44 ODE3 1,583 ODE3 1,583 ODE2 1,583 ODE2 1,583 ODE1 1,583 ODE1 1,583 ODE14X 1,583 ODE14X,62 Com base nos resultados apresentados na Tab. (1) optou-se por utilizar, para a simulação de todos os resultados apresentados neste trabalho, a parametrização com quatérnions juntamente com o método de integração ODE45 de passo variável, com tolerância relativa de 1-6 e passo máximo de,25 segundos. O método ODE14X, apesar de apresentar menor erro E N, emprega passo fixo de integração, o que acarreta dificuldades numéricas durante seu uso na fase controlada por não capturar acuradamente o instante em que as bobinas de torque são chaveadas. Também deve ser ressaltado que os dados resultantes da simulação são amostrados a uma taxa de 1Hz para fins de apresentação dos resultados. 4. LEIS DE CONTROLE São duas as leis de controle: uma para apontamento do eixo de rotação e outra para controle da velocidade de rotação. A lei de controle (Shigehara, 1972) utilizada para manobras de apontamento do eixo de rotação possui o magnetotorqueador colinear ao eixo de rotação do satélite k B e o controle de velocidade de rotação utiliza o magnetotorqueador colinear ao eixo i B, perpendicular ao eixo de rotação. O momentum angular desejado é definido como H ref = I S ω ref k ref. Já o momentum angular do satélite é H = I ω i i B + I ω j j B + I S ω k k B. O objetivo de ambas as leis de controle é reduzir o erro de momentum angular E = H ref H para zero. Então, uma condição suficiente para estabilidade assintótica é d(e E)/dt.

4 4.1. Lei de Controle para Apontamento O controle de apontamento do eixo de rotação é realizado pelo magnetotorqueador alinhado com o eixo de rotação, ou seja, a direção k B. A lei de controle para apontamento é expressa pela Eq. (5): M = α sign( E ( k B B)) k B (5) em que α é a magnitude do momento de dipólo magnético do magnetotorqueador alinhado ao eixo k B ; E, o erro de momentum angular e B, a indução do campo geomagnético Lei de Controle para Velocidade de Rotação O controle de velocidade de rotação do satélite é realizado pelo magnetotorqueador perpendicular ao eixo de rotação alinhado ao eixo i B. A lei de controle para velocidade é expressa pela Eq. (6): M = β sign( E ( i B B)) i B (6) em que β é a magnitude do momento de dipólo magnético do magnetotorqueador alinhado ao eixo i B. 5. RESULTADOS DAS SIMULAÇÕES Imediatamente após o lançamento, o satélite deve ser manobrado até alcançar velocidade de rotação e atitude nominais. Para a realização desta manobra se decidiu, inicialmente, reduzir a velocidade de rotação para depois realizar o apontamento. A motivação para esta decisão se justifica pela maior dificuldade em manobrar o satélite para a atitude desejada com velocidades de rotação elevadas devido ao maior momentum angular, que se traduz em maior inércia giroscópica (Wiesel, 1997). Posteriormente, é necessária a manutenção de velocidade de rotação e atitude nominais, tendo em vista a redução indesejada da velocidade de rotação devido à frenagem eletromagnética. O satélite simulado tem as seguintes características: momentos de inércia I = 6,5kg m 2 e I S = 7,9kg m 2 ; velocidade de rotação (spin) nominal em torno do eixo k B de ω ref = 4rpm; momento de dipólo magnético dos magnetotorqueadores dos eixos k B e i B dado por α = β = 1A m 2 ; coeficiente de decaimento do torque de fremagem eletromagnética k e = 5; coeficiente de perturbação gravitacional J 2 =,18263; inclinação da órbita i = 25 e altitude h = 75km; ângulo orbital inicial em relação ao nodo ascendente η = ; longitude do nodo ascendente inicial ζ = 32 ; excentricidade da órbita e = ; velocidade angular inicial após separação do lançador do satélite com componentes nos eixos i B e j B de ω i = ω j = 5,7 /s e de rotação no eixo k B de ω k = 12rpm, sendo as velocidades ω i e ω j relacionadas com o movimento de nutação; e atitude inicial do eixo k B em relação ao referencial da órbita ψ = 9 e θ = Redução da Velocidade de Rotação Foram realizadas simulações em ambiente MATLAB/SIMULINK para avaliar o controle de velocidade de rotação. Aqui é considerado o instante em que o satélite é injetado em órbita, onde se busca avaliar a eficiência da lei de controle proposta para velocidade de rotação angular de (spin) (em torno do eixo de rotação); nesta etapa o erro (E) é definido como sendo apenas uma função da velocidade de rotação, ou seja, não é considerado o erro de apontamento. Os resultados obtidos demonstram que nesta etapa ocorre mudança no apontamento do satélite o que deve ser avaliado cuidadosamente haja vista as restrições com relação à atitude admissível em relação à direção do Sol e seus efeitos sobre o subsistema de controle térmico do satélite. De modo a reduzir a influência do controle da velocidade de rotação sobre o apontamento do satélite, foi considerada o torque efetivo (T Eff ) (Shigehara, 1972), i.e., a razão entre o torque T Eff obtido na direção desejada k B pela atuação do magnetômetro alinhado com i B e o torque transversal (T Tr ), i.e., o torque no plano equatorial do satélite o qual é gerado pelas direções i B e j B. Portanto, adotou-se que o atuador fosse acionado apenas para valores T Tr / T Eff 2. Isto resulta no chaveamento nos instantes mais favoráveis ao controle de velocidade de rotação sem estimular a mudança de apontamento ω kb [rpm] Time [days] Figura 2.a. Redução da velocidade de rotação ω kb a partir do instante da injeção do satélite em órbita.

5 1.4 Nutation Angle [ º] Time [days] Figura 2.b. Comportamento do ângulo de nutação durante a redução da velocidade de rotação ω kb. Na Fig. (2.a) é apresentado o comportamento da velocidade de rotação do satélite ω kb, em que se pode perceber a ação da lei de controle na sua redução até que se atinja o valor nominal de 4rpm, especificado para a fase operacional do ITASAT. Trata-se de um resultado bastante promissor devido à redução da velocidade ao seu valor nominal em, aproximadamente, 5,5 dias. Também se observa, na Fig. (2.b), o aumento do ângulo de nutação durante a manobra devido à velocidade de rotação ser reduzida mais rapidamente que as velocidades angulares nos eixos transversais ω ib e ω jb, i.e., as velocidades angulares em torno das direções i B e j B, respectivamente. 14 ψ [ º] Time [days] 15 1 θ [ º] Time [days] Figura 2.c. Influência no apontamento durante a redução da velocidade de rotação. É possível observar na Fig. (2.c) a influência do controle de velocidade de rotação sobre o apontamento, variando o ângulo ψ e o ângulo θ. Esta variação nos ângulos pode ser mais atenuada adotando-se um valor admissível máximo para T Tr / T Eff menor do que o que foi empregado, cujo valor é 2; entretanto, o custo a se pagar é a redução mais lenta da velocidade de rotação Apontamento do Eixo de Rotação O satélite ITASAT é composto por painéis solares fixos à estrutura e dispostos de forma paralela ao eixo de rotação do satélite. A restrição sobre a atitude é manter o eixo k B muito próximo de ortogonal à direção do Sol. Desta forma, existe um plano no qual o eixo de rotação deve estar contido para garantir a condição de máxima iluminação para os painéis em tela. Como apontamento desejado, estipulou-se que o eixo de rotação permaneça perpendicular ao plano da eclíptica; desta forma, não há necessidade de efetuar manobras de correção de atitude durante a translação da Terra em torno do Sol, bastando manter-se próximo a essa atitude para garantir que a restrição será respeitada. O desempenho da lei de controle de apontamento é apresentado na Fig. (3.a), onde se observa os ângulos de ψ e θ referentes ao apontamento em relação ao referencial orbital. Percebe-se que os ângulos de atitude desejados (ψ ref, θ ref ) estão mudando com o decorrer do tempo; isto se deve à regressão do nodo ascendente causado pelo coeficiente J 2 de perturbação do modelo gravitacional, o qual se origina na assimetria da distribuição de massa na Terra (Chobotov, 22). Também se observa na Fig. (3.b) a velocidade ω kb referente ao eixo de rotação do satélite e o seu decaimento devido ao torque T Eddy. Na Fig. (3.c) são apresentados os componentes do erro de momentum angular referentes aos três eixos i O, j O e k O e sua norma, onde se verifica a convergência para zero.

6 14 ψ ψ ref [ º] 12 1 ψ ψ ref θ θ ref [ º] θ θ ref Figura 3.a. Ângulos de apontamento em relação ao referencial orbital ω kb [rpm] Figura 3.b. Velocidade ω kb referente ao eixo de rotação do satélite. E io E jo E ko [N m s] E io E jo E ko 3 E [N m s] Figura 3.c. Erro de momentum angular representado no referencial da órbita e sua norma. O satélite é direcionado para a atitude desejada em pouco menos de 5 órbitas, aproximadamente 3,5 dias, conforme visto na Fig. (3.d), que apresenta os erros E ψ = ψ ref ψ e E θ = θ ref θ e onde a acurácia no apontamento do eixo k B ao final da manobra pode ser observado com mais detalhe. A oscilação observada é causada pela nutação residual, não apresentando riscos de exposição inadequada à radiação solar e respeitando as restrições de apontamento ditadas pelo subsistema de controle térmico. Quando o satélite apresenta um erro de apontamento de aproximadamente 1, o controle é desativado isso evita altas freqüências de chaveamento de polaridade das bobinas. Na prática, não é possível realizar chaveamento em períodos muito curtos, pois o sistema possui restrições físicas como, por exemplo, o tempo de varredura do controlador digital, restrições quanto aos circuitos de acionamento e alimentação do atuador e a própria dinâmica da indutância nas bobinas que compõem os magnetotorqueadores. Ao atingir um erro de apontamento de aproximadamente 5, o controle é, então, novamente ativado. O movimento de nutação sofre atenuação ao longo da manobra até aproximar o satélite do valor desejado de apontamento; entretanto, esse movimento não é totalmente eliminado, conforme apresentado na Fig. (4).

7 4 2 Eψ [ ] Eθ [ ] Figura 3.d. Erro de apontamento dos ângulos ψ e θ. 1.6 Nutation Angle [ º] Manutenção da Velocidade de Rotação Figura 4. Ângulo de nutação. Adquirida a atitude desejada, se faz necessária a manutenção da velocidade de rotação ao longo da fase operacional porque ela decai naturalmente devido à frenagem eletromagnética do satélite. Para tanto é utilizada a lei de controle da velocidade de rotação. Neste caso, desprezou-se a excitação de torque transversal ao gerar-se o torque efetivo na direção desejada, i.e., a relação T Tr / T Eff é desconsiderada na ativação do magnetotorqueador alinhado com i B. Logo, além de realizar a manutenção da velocidade de rotação, também houve efeito sobre o apontamento do eixo de rotação. A partir de, aproximadamente, 1 órbitas há a troca do controle de apontamento pelo controle de velocidade. Na Fig. (5.a) são apresentados os componentes do erro de momentum angular nos eixos i O, j O e k O e sua norma, onde se verifica que o erro permanece limitado, mas não convergindo totalmente para zero devido à ação da perturbação de frenagem. Já na Fig. (5.b), é observada a ação do controle de velocidade levando o satélite para a velocidade de rotação nominal de 4rpm. E io E jo E ko [N m s] N [Nº órbitas] E io E jo E ko E [N m s] N [Nº órbitas] Figura 5.a. Erro de momentum angular representado no referencial da órbita e norma do erro.

8 4.2 4 ω kb [rpm] N [Nº órbitas] Figura 5.b. Velocidade ω kb referente ao eixo de rotação do satélite. Finalmente, a Fig. (6) apresenta o ângulo de nutação após chavear de controlador de apontamento para o de velocidade de rotação. Percebe-se que existe uma redução significativa desse ângulo em continuação àquele obtido pelo controle de apontamento visto na Fig. (4). Este resultado encoraja a investigação continuada de controle de atitude do ITASAT por meios puramente magnéticos, sem emprego de amortecedor mecânico de nutação com suas partes móveis que lhe caracterizam, e considerando o fechamento da malha de controle com o estimador de atitude atualmente em fase final de avaliação. 1.5 Nutation Angle [ º] CONCLUSÕES N [Nº órbitas] Figura 6. Ângulo de nutação. Com os resultados obtidos neste trabalho avaliaram-se os métodos numéricos mais convenientes disponíveis no MATLAB/SIMULINK, assim como a parametrização de atitude mais adequada ao problema proposto. As leis de controle propostas mostraram-se satisfatórias no contexto do modelo de simulação empregado na presente validação. Tanto o controle de velocidade de rotação como o de apontamento do eixo de rotação produziram resultados promissores, manobrando o satélite para sua velocidade de rotação e apontamento nominais por meios puramente magnéticos e sem fazer uso de amortecimento mecânico da nutação e suas partes móveis que lhe caracterizam e mantendo-o nesta condição para início da fase operacional de coleta de dados meteorológicos de estações espalhadas por território brasileiro e retransmissão para estações de recepção no solo. Cumpre relembrar que a investigação aqui reportada não considera a estimação de atitude, seus erros e efeitos sobre o controle; tal tarefa está em fase final. Na controle da velocidade de rotação do satélite, logo após a sua injeção em órbita, foi possível aferir uma redução de cerca de aproximadamente 14 rpm/dia, o que é bastante rápido quando comparado àquela de outros satélites artificiais investigados na literatura (Fonseca, 2). O controle de apontamento do eixo de rotação do satélite mostrou-se eficaz, realizando a manobra como o esperado e levando o satélite a sua atitude nominal, em que o eixo de rotação é perpendicular ao plano da eclíptica. Entretanto, é importante salientar questões de cunho prático a serem investigadas, como a freqüência de chaveamento dos magnetotorqueadores, que se revelou muito elevada quando o satélite aproxima-se da atitude desejada. 7. AGRADECIMENTOS À Agência Espacial Brasileira (AEB) projeto ITASAT e à FINEP/INPE/CTA Ref. FINEP 2769/5 Sistemas Inerciais para Aplicação Aeroespacial SIA pelo apoio concedido. 8. REFERÊNCIAS Chobotov, V.A., 22, Orbital Mechanics, AIAA Educations Service, United States of América, 3ª ed. Chobotov, V. A., 1991, Spacecraft Attitude Dynamics and Control, Krieger Publishing Company, United States of América, 1ª ed. Fonseca, I. M.; Santos, M.C., 2, SACI-2 ATTITUDE CONTROL SUBSYSTEM, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos, SP, Brasil. Kuga, H.K.; Silva W.C.C.; Guedes, U.T.V., 1987.b, DINÂMICA DE ATITUDE PARA SATÉLITE ESTABILIZADO POR ROTAÇÃO, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos, SP, Brasil.

9 Kuga, H.K.; Ferreira, L.D.D.; Guedes, U.T.V., 1987.a, SIMULAÇÃO DE ATITUDE E DE MANOBRAS PARA SATÉLITE BRASILEIRO ESTABILIZADO POR ROTAÇÃO, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos, SP, Brasil. Shigehara, M., 1972, Geomagnetic Attitude Control of an Axisymmetric Spinning Satellite, J. Spacecraft, Vol. 9, No.6. Wiesel, W.E., 1997, Spaceflight dynamics, Ed. McGraw-Hill Companies, United States of America, 2ª ed. Wertz, J.R., 1978, Spacecraft attitude determination and control, Ed. D. Reidel Publishing Company, Dordrecht, Holland.

10 SIMULATION OF ATTITUDE CONTROL SYSTEM TO THE ITASAT STUDENT SATELLITE FOR ASSESSMENT OF FEASIBILITY USING ONLY MAGNETIC ACTUATION Ronaldo Waschburger, 1 Ícaro Bezerra Viana, 1 Abel Nepomuceno, 2 Jacques Waldmann, 1 1 Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA, Praça Marechal Eduardo Gomes, 5 - Vila das Acácias CEP São José dos Campos SP Brasil, 2 Instituto de Aeronáutica e Espaço IAE, Praça Marechal Eduardo Gomes, 5 - Vila das Acácias CEP São José dos Campos SP Brasil. Abstract: Distinct numerical methods with fixed and variable integration step sizes available in MATLAB /SIMULINK are investigated for integration of differential equations along with the impact of attitude parameterization, that is Euler angles and quaternions, on the accuracy of digital simulation of the attitude control of the university satellite ITASAT, which is to be actuated by magnetotorquers in a 75km altitude, 25 inclination orbit. ITASAT is modeled as a rigid body in orbit subject to gravitational disturbances and an electromagnetic braking torque due to eddy currents. Simulation duration lasted approximately 1 orbits (7 days). For purposes of assessing the accuracy of the simulation, the motion of the disturbance-free satellite is simulated in open loop (no actuation), and no energy dissipation, and compared with the analytic solution by Poinsot of a torque-free rotor. Once selected the numerical method and attitude parameterization for numerical integration of the equations of motion, closed loop control of attitude and spin rate are investigated to assess their effectiveness in maintaining the satellite with a nominal spin rate of 4rpm and its spin axis nearly orthogonal to the direction of the Sun. Control performance is investigated since separation from launcher up until the onset of the operational phase based on passive spin stabilization and purely magnetic actuation with magnetotorquers. This investigation does not consider the effect of angular velocity and attitude estimation errors in the control loop. Keywords: attitude control, satellites, quaternions, Euler angles, numerical integration.

ESTUDO DE VIABILIDADE DO CONTROLE DE ATITUDE DO SATÉLITE UNIVERSITÁRIO ITASAT EMPREGANDO DUAS RODAS DE REAÇÃO

ESTUDO DE VIABILIDADE DO CONTROLE DE ATITUDE DO SATÉLITE UNIVERSITÁRIO ITASAT EMPREGANDO DUAS RODAS DE REAÇÃO 9 Brazilian Symposium on Aerospace Eng. & Applications rd CTA-DLR Workshop on Data Analysis & Flight Control Copyright 9 by AAB September 4-6, 9, S. J. Campos, SP, Brazil ESTUDO DE VIABILIDADE DO CONTROLE

Leia mais

AQUISIÇÃO INICIAL E ESTABILIZAÇÃO DE ATITUDE EM 3 EIXOS DE UM SATÉLITE UNIVERSITÁRIO DE BAIXO CUSTO POR VIÉS EM RODA DE MOMENTUM E CONTROLE MAGNÉTICO

AQUISIÇÃO INICIAL E ESTABILIZAÇÃO DE ATITUDE EM 3 EIXOS DE UM SATÉLITE UNIVERSITÁRIO DE BAIXO CUSTO POR VIÉS EM RODA DE MOMENTUM E CONTROLE MAGNÉTICO VI CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA MECÂNICA VI NATIONAL CONGRESS OF MECHANICAL ENGINEERING 18 a 21 de agosto de 21 Campina Grande Paraíba - Brasil August 18 21, 21 Campina Grande Paraíba Brazil AQUISIÇÃO

Leia mais

Efeitos dos Torques Magnéticos no Movimento Rotacional De Satélites estabilizados por Rotação

Efeitos dos Torques Magnéticos no Movimento Rotacional De Satélites estabilizados por Rotação Trabalho apresentado no XXXV CNMAC, Natal-RN, 2014. Efeitos dos Torques Magnéticos no Movimento Rotacional De Satélites estabilizados por Rotação Gabriel Borderes Motta Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá,

Leia mais

MANOBRAS DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM ÂNGULOS DE EULER

MANOBRAS DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM ÂNGULOS DE EULER Proceeding Series of the Brazilian Society of Applied and Computational Mathematics, Vol., N., 03. MANOBRAS DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM ÂNGULOS DE EULER MARIA CECÍLIA ZANARDI, JOÃO VITOR LEMOS

Leia mais

Departamento de Matemática, FEG- UNESP s:

Departamento de Matemática, FEG- UNESP  s: TORQUE AERODINÂMICO, TORQUE DE GRADIENTE DE GRAVIDADE E TORQUE DE RADIAÇÃO SOLAR ATUANTES EM SATÉLITES ESTABILIZADOS POR ROTAÇÃO GABRIEL B. MOTTA, MARIA CECÍLIA ZANARDI. Departamento de Matemática, FEG-

Leia mais

Propagação Analítica do Movimento Rotacional de Satélites Estabilizados por Rotação com Ação Conjunta de Torques Externos

Propagação Analítica do Movimento Rotacional de Satélites Estabilizados por Rotação com Ação Conjunta de Torques Externos ISSN 1984-8218 Propagação Analítica do Movimento Rotacional de Satélites Estabilizados por Rotação com Ação Conjunta de Torques Externos Anderson J. Pereira, Maria Cecília Zanardi, Depto de Matemática,

Leia mais

Terceira Lista de Exercício de Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais

Terceira Lista de Exercício de Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Terceira Lista de Exercício de Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Questão 1 Considerando os momentos de inércia de um corpo no sistema de eixos principais de inércia com origem no centro de massa

Leia mais

PREDIÇÃO DA ORIENTAÇÃO ESPACIAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM QUATÉRNIONS E TORQUES EXTERNOS

PREDIÇÃO DA ORIENTAÇÃO ESPACIAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM QUATÉRNIONS E TORQUES EXTERNOS VI CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA MECÂNICA VI NATIONAL CONGRESS OF MECHANICAL ENGINEERING 18 a 1 de agosto de 010 Campina Grande Paraíba - Brasil August 18 1, 010 Campina Grande Paraíba Brazil PREDIÇÃO

Leia mais

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Energia Solar Térmica Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 O Sol Energia Solar Térmica - 2014 Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva

Leia mais

SISTEMAS DE COORDENADAS E TEMPO. ENTREGA: 23/10/2017 até as 19 horas

SISTEMAS DE COORDENADAS E TEMPO. ENTREGA: 23/10/2017 até as 19 horas SISTEMAS DE COORDENADAS E TEMPO ENTREGA: 23/10/2017 até as 19 horas Objetivo: Revisão de alguns sistemas de coordenadas comumente utilizados em engenharia aeroespacial e obtenção das transformações entre

Leia mais

4.1 INTRODUÇÃO Geodésia Celeste - Objetivo científico e operacional Métodos geométricos e dinâmicos

4.1 INTRODUÇÃO Geodésia Celeste - Objetivo científico e operacional Métodos geométricos e dinâmicos 4 MECÂNICA CELESTE E GEODÉSIA 4. INTRODUÇÃO 4.. Geodésia Celeste - Objetivo científico e operacional 4.. Métodos geométricos e dinâmicos 4. MOVIMENTO ORBITAL 4.. Forças centrais. O problema dos dois corpos

Leia mais

MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS

MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS Maria Cecília Zanardi UNESP Campus de Guaratinguetá Departamento de Matemática Faculdade de Engenharia cecilia@feg.unesp.br 1. INTRODUÇÃO O movimento de um

Leia mais

II. MODELAGEM MATEMÁTICA (cont.)

II. MODELAGEM MATEMÁTICA (cont.) INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA DIVISÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA MP-272: CONTROLE E NAVEGAÇÃO DE MULTICÓPTEROS II. MODELAGEM MATEMÁTICA (cont.) Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento

Leia mais

EVOLUÇÃO DO MOVIMENTO ROTACIONAL LIVRE DE TORQUES EXTERNOS NAS REGIÕES DE LIBRAÇÃO E CIRCULAÇÃO

EVOLUÇÃO DO MOVIMENTO ROTACIONAL LIVRE DE TORQUES EXTERNOS NAS REGIÕES DE LIBRAÇÃO E CIRCULAÇÃO EVOLUÇÃO DO MOVIMENTO ROTACIONAL LIVRE DE TORQUES EXTERNOS NAS REGIÕES DE LIBRAÇÃO E CIRCULAÇÃO M.A.R.ALMEIDA 1, M.C.ZANARDI 1, W. R. SILVA², R. E. S. CABETTE 3 1. Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá

Leia mais

CMC Trabalho Final

CMC Trabalho Final Descrição CMC-22-4 Trabalho Final Criar um programa que simule o modo de aquisição do apontamento para o Sol de um satélite. O conjunto de atuadores disponíveis são 3 bobinas magnéticas e 3 rodas de reação.

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CAMPUS DE GUARATINGUETÁ GABRIEL BORDERES MOTTA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CAMPUS DE GUARATINGUETÁ GABRIEL BORDERES MOTTA unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CAMPUS DE GUARATINGUETÁ GABRIEL BORDERES MOTTA SATÉLITES ESTABILIZADOS POR ROTAÇÃO E TORQUE DE RADIAÇÃO SOLAR DIRETA Guaratinguetá 2011 GABRIEL

Leia mais

Satélites Estabilizados por Rotação: Torques Externos e Ângulo de Aspecto Solar. Anderson José Pereira

Satélites Estabilizados por Rotação: Torques Externos e Ângulo de Aspecto Solar. Anderson José Pereira Satélites Estabilizados por Rotação: Torques Externos e Ângulo de Aspecto Solar Anderson José Pereira ANDERSON JOSÉ PEREIRA SATÉLITES ESTABILIZADOS POR ROTAÇÃO: TORQUES EXTERNOS E ÂNGULO DE ASPECTO SOLAR

Leia mais

ORIENTADOR(ES): ANTÔNIO FERNANDO BERTACHINI DE ALMEIDA P, DENILSON PAULO SOUZA DOS SANTOS

ORIENTADOR(ES): ANTÔNIO FERNANDO BERTACHINI DE ALMEIDA P, DENILSON PAULO SOUZA DOS SANTOS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: MODELAGEM DE TRANSFERÊNCIAS ORBITAIS NO SISTEMA TERRA-LUA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS

Leia mais

CMC Trabalho Final

CMC Trabalho Final Descrição CMC-202-4 Trabalho Final Criar um programa que simule o modo de aquisição do apontamento para o Sol de um satélite. O conjunto de atuadores disponíveis são 3 bobinas magnéticas e 3 rodas de reação.

Leia mais

Redes de Comunicações Via Satélite. Prof. Gilson Alves de Alencar

Redes de Comunicações Via Satélite. Prof. Gilson Alves de Alencar Redes de Comunicações Via Satélite Prof. Gilson Alves de Alencar Mercado de Comunicações Via Satélite Fonte: Satellite Communications Timothi Pratt Charles Bostian Jeremy Allnutt Potencial Mercadológico

Leia mais

07/08/15. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL DE MINAS GERAIS Câmpus Inconfidentes ROTAÇÃO. Aula 03 ROTAÇÃO NO EIXO X

07/08/15. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL DE MINAS GERAIS Câmpus Inconfidentes ROTAÇÃO. Aula 03 ROTAÇÃO NO EIXO X INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL DE MINAS GERAIS Câmpus Inconfidentes ROTAÇÃO Aula 03 ROTAÇÃO NO EIXO X 1 ROTAÇÃO NO EIXO Y ROTAÇÃO NO EIXO Z 2 INTRODUÇÃO Como a terra executa um

Leia mais

CMC Trabalho Final

CMC Trabalho Final Descrição CMC-202-4 Trabalho Final Criar um programa que simule o modo de aquisição do apontamento para o Sol de um satélite. O conjunto de atuadores disponíveis são 3 bobinas magnéticas e 3 rodas de reação.

Leia mais

CONTROLE EM TRÊS EIXOS PARA AQUISIÇÃO DE ATITUDE POR SATÉLITE UNIVERSITÁRIO PARTINDO DE CONDIÇÕES INICIAIS DESFAVORÁVEIS

CONTROLE EM TRÊS EIXOS PARA AQUISIÇÃO DE ATITUDE POR SATÉLITE UNIVERSITÁRIO PARTINDO DE CONDIÇÕES INICIAIS DESFAVORÁVEIS CONTROLE EM TRÊS EIXOS PARA AQUISIÇÃO DE ATITUDE POR SATÉLITE UNIVERSITÁRIO PARTINDO DE CONDIÇÕES INICIAIS DESFAVORÁVEIS Wilder da Vera Cruz Viegas viegas_wilder@yahoo.com.br Ronaldo Waschburger ronaldow@ita.br

Leia mais

O PROBLEMA DE DOIS CORPOS

O PROBLEMA DE DOIS CORPOS O PROBLEMA DE DOIS CORPOS O que é? Por exemplo, para o caso de um veículo espacial orbitando a Terra... As equações de movimento do movimento orbital As principais forças atuando em um veículo espacial

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo A equação do movimento Equação do movimento

Leia mais

Sistemas de coordenadas e elementos orbitais

Sistemas de coordenadas e elementos orbitais Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia Aeronáutica e Aeroespacial MVO-41 - Mecânica Orbital Sistemas de coordenadas e elementos orbitais Professor: Flávio Ribeiro (flaviocr@ita.br)

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA ASSISTIDA POR GRAVIDADE CONSIDERANDO O SISTEMA TERRA-LUA.

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA ASSISTIDA POR GRAVIDADE CONSIDERANDO O SISTEMA TERRA-LUA. ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA ASSISTIDA POR GRAVIDADE CONSIDERANDO O SISTEMA TERRA-LUA. Gabriela Martins Cruz 1, Jorge Kennety Silva Formiga² Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos,

Leia mais

ROBERTA VELOSO GARCIA SATÉLITES ESTABILIZADOS POR ROTAÇÃO E TORQUE MAGNÉTICO RESIDUAL

ROBERTA VELOSO GARCIA SATÉLITES ESTABILIZADOS POR ROTAÇÃO E TORQUE MAGNÉTICO RESIDUAL ROBERTA VELOSO GARCIA SATÉLITES ESTABILIZADOS POR ROTAÇÃO E TORQUE MAGNÉTICO RESIDUAL Dissertação apresentada à Faculdade de Engenharia do Campus de Guaratinguetá, Universidade Estadual Paulista, para

Leia mais

FIS-15 Mecânica I. Ronaldo Rodrigues Pela

FIS-15 Mecânica I. Ronaldo Rodrigues Pela FIS-15 Mecânica I Ronaldo Rodrigues Pela Objetivos Movimento relativo Ênfase em rotação Referenciais Inerciais Não-inerciais Forças de inércia Forças de Einstein Resumo Supondo que A só tem mov. de translação,

Leia mais

Sistema. de Referência. Equador

Sistema. de Referência. Equador Sistema z de Referência δ y x γ Equador α Precessão e Nutação R. Boczko IAG-USP Adaptado por R. Teixeira Terra esférica Bojo Bojo Terra achatada Interação gravitacional Terra bojuda x corpos do SS torques

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA PRESSÃO DE RADIAÇÃO SOLAR PARA SATÉLITES GPS

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA PRESSÃO DE RADIAÇÃO SOLAR PARA SATÉLITES GPS 3 AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA PRESSÃO DE RADIAÇÃO SOLAR PARA SATÉLITES GPS Luiz Danilo Damasceno Ferreira Universidade Federal do Paraná Departamento de Geociências CP: 19011 CEP: 81531-990 Curitiba PR Brasil

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE. Satélites Artificiais - Movimento de Atitude

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE. Satélites Artificiais - Movimento de Atitude INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE Satélites Artificiais - Movimento de Atitude Aula de 7/09/011 Código: CMC 316-4 Introdução, atitude e movimento em atitude HANS-ULICH PILCHOWSKI CAPÍTULO

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Journal Club Half metals Journal Club Half metals Pelá et al. Appl. Phys. Lett. 100, 202408

Leia mais

Movimentos Aparentes

Movimentos Aparentes A Terra Diâmetro Equatorial: 12.756,28 km Diâmetro polar: 12.713,5 km => achatamento de 0,3% Massa: 5,98 x 1024 kg (~ 6 x 108 T ou 0,6 bi T) Volume: 1.332 109 km3 => Densidade Média: 5.522 kg/m3 (Densidade

Leia mais

SATÉLITES ESTABILIZADOS POR ROTAÇÃO E TORQUE RADIAÇÃO SOLAR DIRETA

SATÉLITES ESTABILIZADOS POR ROTAÇÃO E TORQUE RADIAÇÃO SOLAR DIRETA SATÉLITES ESTABILIZADOS POR ROTAÇÃO E TORQUE RADIAÇÃO SOLAR DIRETA RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Marlon do Vale Carvalho (UNESP, Bolsista PIBIC/CNPq) E-mail: marlondvc@hotmail.com

Leia mais

Paulo J. S. Gil. Cadeira de Satélites, Lic. Eng. Aeroespacial

Paulo J. S. Gil. Cadeira de Satélites, Lic. Eng. Aeroespacial Órbita no Espaço Paulo J. S. Gil Departamento de Engenharia Mecânica, Secção de Mecânica Aeroespacial Instituto Superior Técnico Cadeira de Satélites, Lic. Eng. Aeroespacial Paulo J. S. Gil (SMA, IST)

Leia mais

ANÁLISE E COMPARAÇÃO DE DINÂMICAS PARA TRANSFERÊNCIAS ORBITAIS NO SISTEMA TERRA-LUA

ANÁLISE E COMPARAÇÃO DE DINÂMICAS PARA TRANSFERÊNCIAS ORBITAIS NO SISTEMA TERRA-LUA 11 ANÁLISE E COMPARAÇÃO DE DINÂMICAS PARA TRANSFERÊNCIAS ORBITAIS NO SISTEMA TERRA-LUA ANALYSIS AND COMPARISON OF DYNAMICS FOR ORBITAL TRANSFERS IN THE EARTH-MOON SYSTEM Anderson Rodrigo Barretto Teodoro

Leia mais

3 Veículos Terrestres

3 Veículos Terrestres 3 Veículos Terrestres Por se tratar de uma das primeiras dissertações do Programa de metrologia com aplicação à área veicular, optou-se pela inclusão neste capítulo de conceitos básicos que serão utilizados

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA DE ATITUDE EM DSP

IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA DE ATITUDE EM DSP Anais do 15 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XV ENCITA / 2009 Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasil Outubro 19 a 21 2009. IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA

Leia mais

Satélite Tecnológico de Pequeno Porte ITASAT-1

Satélite Tecnológico de Pequeno Porte ITASAT-1 Satélite Tecnológico de Pequeno Porte ITASAT-1 Coordenação: David Fernandes (ITA) Wilson Yamaguti (INPE) Thyrso Villela Neto (AEB) 1 Apresentação 1. Ação 4934 2. Responsabilidades 3. Missão ITASAT-1 4.

Leia mais

PROPAGAÇÃO DA ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM QUATÉRNIONS E TORQUE DEVIDO À FORÇA DE LORENTZ

PROPAGAÇÃO DA ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM QUATÉRNIONS E TORQUE DEVIDO À FORÇA DE LORENTZ PROPAGAÇÃO DA ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM QUATÉRNIONS E TORQUE DEVIDO À FORÇA DE LORENTZ RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Pedro Raphael de Souza Pedroso Bento

Leia mais

Rotor Não Axissimétrico

Rotor Não Axissimétrico 104 6 Vídeo e simulação Neste Capítulo comparam-se os resultados numéricos em um ambiente virtual e os vídeos do giroscópio que foram gravados no laboratório. É um método qualitativo de avaliação do modelo

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE MANCAIS ELASTO-HIDRODINÂMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE MANCAIS ELASTO-HIDRODINÂMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE MANCAIS ELASTO-HIDRODINÂMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS Bruno Luchini, Fábio Fernandes Valente e Mariano Eduardo Moreno UFSCar, Universidade Federal de São Carlos,

Leia mais

SISTEMAS CELESTES. GA116 Sistemas de Referência e Tempo

SISTEMAS CELESTES. GA116 Sistemas de Referência e Tempo SISTEMAS CELESTES GA116 Sistemas de Referência e Tempo Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR ESFERA CELESTE Esfera de raio unitário

Leia mais

FORMULARIO DE INSCRIPCIÓN Y PRESENTACIÓN DE RESÚMENES

FORMULARIO DE INSCRIPCIÓN Y PRESENTACIÓN DE RESÚMENES FORMULARIO DE INSCRIPCIÓN Y PRESENTACIÓN DE RESÚMENES Universidad: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Facultad / Instituto: Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá Título do Trabalho:

Leia mais

Sistema de Controle de Atitude Proposto para a Missão Espacial SERPENS II

Sistema de Controle de Atitude Proposto para a Missão Espacial SERPENS II Trabalho apresentado no DINCON, Natal - RN, 2015. 1 Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Sistema de Controle de Atitude Proposto para a Missão Espacial SERPENS

Leia mais

ESTUDO DA ESTABILIDADE DO MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM VARIÁVEIS CANÔNICAS

ESTUDO DA ESTABILIDADE DO MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM VARIÁVEIS CANÔNICAS ESTUDO DA ESTABILIDADE DO MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM VARIÁVEIS CANÔNICAS W. R. Silva 1, M. C. Zanardi 2, R. E. S. Cabette 3, J. K. Formiga 4. 1 Faculdade de Engenharia UNESP Campus

Leia mais

ESTUDO DA ESTABILIDADE DO MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM VARIÁVEIS CANÔNICAS

ESTUDO DA ESTABILIDADE DO MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM VARIÁVEIS CANÔNICAS ESTUDO DA ESTABILIDADE DO MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM VARIÁVEIS CANÔNICAS W. R. Silva 1, M. C. Zanardi 2, R. E. S. Cabette 3, J. K. Formiga 4. 1 Faculdade de Engenharia UNESP Campus

Leia mais

Controle de Velocidade

Controle de Velocidade 1 Capítulo 1 Controle de Velocidade 1.1 Objetivos O objetivo neste experimento é projetar um controlador que regule a velocidade do eixo do motor. O procedimento será baseado na análise da resposta em

Leia mais

Forças Gravitacionais Diferenciais e Sistema Solar

Forças Gravitacionais Diferenciais e Sistema Solar Fundamentos de Astronomia e Astrofísica Forças Gravitacionais Diferenciais e Sistema Solar Rogemar A. Riffel e-mail: rogemar@ufrgs.br http://www.if.ufrgs.br/~rogemar Sala: N101 Livro texto: Astronomia

Leia mais

Estimação da Atitude de um Satélite e dos Torques Externos não Modelados Através do Filtro de Kalman

Estimação da Atitude de um Satélite e dos Torques Externos não Modelados Através do Filtro de Kalman CONEM «Engenharia em destaque» VII Congresso Nacional de Engenharia Mecânica São Luís - Maranhão - Brasil de julho a de agosto www.abcm.org.br/conem Estimação da Atitude de um Satélite e dos Torques Externos

Leia mais

Apresentação Outras Coordenadas... 39

Apresentação Outras Coordenadas... 39 Sumário Apresentação... 15 1. Referenciais e Coordenadas Cartesianas... 17 1.1 Introdução... 17 1.2 O Espaço Físico... 18 1.3 Tempo... 19 1.3.1 Mas o Tempo é Finito ou Infinito?... 21 1.3.2 Pode-se Viajar

Leia mais

Tópicos Especiais em Física. Vídeo-aula 3: astronomia esférica 25/06/2011

Tópicos Especiais em Física. Vídeo-aula 3: astronomia esférica 25/06/2011 Tópicos Especiais em Física Vídeo-aula 3: astronomia esférica 25/06/2011 Sistema esférico de coordenadas geográficas Sistemas de coordenadas celestes Movimento diurno dos astros Movimento anual do sol

Leia mais

INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE UM GIROSCÓPIO NO COMPORTAMENTO DA VELOCIDADE ANGULAR DE UM SATÉLITE

INFLUÊNCIA DOS PARÂMETROS DE UM GIROSCÓPIO NO COMPORTAMENTO DA VELOCIDADE ANGULAR DE UM SATÉLITE NFLUÊNCA DOS PARÂMETROS DE UM GROSCÓPO NO COMPORTAMENTO DA VELOCDADE ANGULAR DE UM SATÉLTE MARCELO MORERA, DE L. B. DENLSON DOS SANTOS, P. S. LUZ DE SOUZA, C. G. ANDRÉ FENL, nstituto Nacional de Pesquisas

Leia mais

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 6 de junho de 2013

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 6 de junho de 2013 GRAVITAÇÃO Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 6 de junho de 2013 Roteiro 1 Roteiro 1 O problema gravitacional de 2 corpos pode ser estudado, de um modo mais fácil, como um problema

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE)

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) Concurso Público - NÍVEL SUPERIOR CARGO: Tecnologista da Carreira de Desenvolvimento Tecnológico Classe: Tecnologista Junior Padrão I TEMA: CADERNO DE PROVAS

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING- BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-MARTE.

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING- BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-MARTE. ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING- BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-MARTE. GABRIELA MARTINS CRUZ 1, JORGE K. S. FORMIGA ², ANTÔNIO F. B. A. PRADO ² ¹ Universidade Estadual Paulista- Júlio

Leia mais

ESTIMAÇÃO DE ATITUDE EM TEMPO REAL UTILIZANDO SENSOR DE ESTRELAS

ESTIMAÇÃO DE ATITUDE EM TEMPO REAL UTILIZANDO SENSOR DE ESTRELAS V CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA MECÂNICA V NATIONAL CONGRESS OF MECHANICAL ENGINEERING 25 a 28 de agosto de 2008 Salvador Bahia - Brasil August 25 28, 2008 - Salvador Bahia Brazil ESTIMAÇÃO DE ATITUDE

Leia mais

A interação spin-órbita e a precessão de Thomas

A interação spin-órbita e a precessão de Thomas A interação spin-órbita e a precessão de Thomas R. L. Viana, Departamento de Física, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil 1 Introdução A interação spin-órbita consiste no acoplamento

Leia mais

Cada questão objetiva vale 0,7 ponto

Cada questão objetiva vale 0,7 ponto Instituto de Física Segunda Prova de Física I 2017/1 Nas questões em que for necessário, considere que: todos os fios e molas são ideais; os fios permanecem esticados durante todo o tempo; a resistência

Leia mais

Equações do Movimento

Equações do Movimento Equações do Movimento João Oliveira Departamento de Engenharia Mecânica Área Científica de Mecânica Aplicada e Aeroespacial Instituto Superior Técnico Estabilidade de Voo, Eng. Aeroespacial João Oliveira

Leia mais

Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas Referências Bibliográficas [1] Fortes, J. M. P., On the Power Flux-Density Limits to Protect the Fixed Service from HEO FSS Satellites Emissions in the 18 GHz Band, International Journal of Satellite Communications

Leia mais

Paralaxe e aberração diurnas. Adptado de R. Boczko Por R. Teixeira

Paralaxe e aberração diurnas. Adptado de R. Boczko Por R. Teixeira Paralaxe e aberração diurnas Adptado de R. Boczko Por R. Teixeira Paralaxe diurna Diferença entre as posições medidas a partir da superfície e do centro da Terra. Zênite -Δz E Δz = z z sen (-Δz) / ρ =

Leia mais

SISTEMAS DE REFERÊNCIA Coordenadas celestiais e terrestres

SISTEMAS DE REFERÊNCIA Coordenadas celestiais e terrestres SISTEMAS DE REFERÊNCIA Coordenadas celestiais e terrestres Posição do Disco solar acima do horizonte Em função da grande distância entre o Sol e a Terra, a radiação solar pode ser considerada colimada,

Leia mais

2. Órbitas e Navegação de Satélites

2. Órbitas e Navegação de Satélites IFRS - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Câmpus Rio Grande Rio Grande/RS Disciplina: Física IV - 018 Conteúdo: Satelização. Órbitas e Navegação de Satélites Para

Leia mais

Um simulador de atitude para apoio a missões espaciais

Um simulador de atitude para apoio a missões espaciais Um simulador de atitude para apoio a missões espaciais 1 - Introdução Valdemir Carrara Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE As próximas missões espaciais exclusivamente nacionais irão galgar

Leia mais

2 Descrição do Sistema

2 Descrição do Sistema 31 2 Descrição do Sistema O giroscópio mecânico foi largamente utilizado como um instrumento de navegação em navios e aviões [34]. A tecnologia mecânica vem aos poucos sendo substituída por dispositivos

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO Prof. Bruno Farias Introdução Neste capítulo vamos aprender: Como descrever a rotação

Leia mais

ESTUDO DOS EFEITOS DO POTENCIAL LUNAR EM TRAJETÓRIAS DE VEÍCULOS ESPACIAIS

ESTUDO DOS EFEITOS DO POTENCIAL LUNAR EM TRAJETÓRIAS DE VEÍCULOS ESPACIAIS ESTUDO DOS EFEITOS DO POTENCIAL LUNAR EM TRAJETÓRIAS DE VEÍCULOS ESPACIAIS LIANA D. GONÇALVES, EVANDRO M. ROCCO, RODOLPHO V. DE MORAES, ANTÔNIO F. B. A. PRADO.. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-

Leia mais

Copyright LTG 2016 LTG/PTR/EPUSP

Copyright LTG 2016 LTG/PTR/EPUSP Introdução: Tipos de Coordenadas Coordenadas Geográficas: Geodésicas ou Elipsóidicas: latitudes e longitudes referidas à direção da normal. Astronômicas: latitudes e longitudes referidas à direção da vertical.

Leia mais

Influência do Torque de Gradiente de Gravidade nas Regiões de Circulação do Movimento Rotacional de Veículos Espaciais

Influência do Torque de Gradiente de Gravidade nas Regiões de Circulação do Movimento Rotacional de Veículos Espaciais Trabalho apresentado no DINCON, Natal - RN, 2015. 1 Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Influência do Torque de Gradiente de Gravidade nas Regiões de Circulação

Leia mais

Sistemas de Referência

Sistemas de Referência Sistemas de Referência 1. Sistemas de Referência Terrestre deal:.: Espaço euclidiano afim munido de uma base ortogonal fixa à Terra, de escala unitária e origem no centro de massa da Terra. 2. Sistemas

Leia mais

Revisão II: Sistemas de Referência

Revisão II: Sistemas de Referência Revisão II: Sistemas de Referência sistema terrestre fixo (ex.: NED) origem: ponto fixo sobre a superfície da Terra zi : vertical, apontando para o centro da Terra xi e y I : repousam sobre o plano horizontal

Leia mais

GA112 FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA. Capítulo O fenômeno das marés terrestres

GA112 FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA. Capítulo O fenômeno das marés terrestres GA112 FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA Capítulo 5 5.4.3 O fenômeno das marés terrestres Regiane Dalazoana REVISÃO Além da gravimetria terrestre que restringe-se a parte continental do globo, existem outras formas

Leia mais

Movimento Rotacional de Satélites Artificiais, Livre de Torques Externos, em Variáveis Canônicas Não-Singulares

Movimento Rotacional de Satélites Artificiais, Livre de Torques Externos, em Variáveis Canônicas Não-Singulares Movimento Rotacional de atélites Artificiais, Livre de orques Externos, em Variáveis anônicas Não-ingulares Leonardo imal Moreira, Maria ecília F. P.. Zanardi GRUPO DE DINÂMIA ORBIAL E PLANEOLOGIA FEG

Leia mais

Posicionamento com GNSS em Cenários de Multi-Constelação

Posicionamento com GNSS em Cenários de Multi-Constelação Posicionamento com GNSS em Cenários de Multi-Constelação 8 º CONGRESSO DO COMITÉ PORTUGUÊS DA U R S I L I S B O A, 2 8 D E N O V E M B R O D E 2 0 1 4 Rita Vallejo José Sanguino António Rodrigues Estrutura

Leia mais

EXPLICAÇÕES DA SEÇÃO D 1 D

EXPLICAÇÕES DA SEÇÃO D 1 D EXPLICAÇÕES DA SEÇÃO D 1 D São apresentadas as efemérides para Observações Físicas do Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno, calculadas a partir dos seus elementos de rotação e posições relativas.

Leia mais

Mecânica Geral 2012/13

Mecânica Geral 2012/13 Mecânica Geral 2012/13 MEFT Responsável: Eduardo V. Castro Departamento de Física, Instituto Superior Técnico Corpo Rígido C / Semana 04 15/03/2013 (Tensor de inércia e eixos principais, movimento do girocompasso,

Leia mais

TÍTULO: TESTE DE CONTROLADOR PARA UM ROBÔ DE EQUILÍBRIO DINÂMICO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA. SUBÁREA: Engenharias

TÍTULO: TESTE DE CONTROLADOR PARA UM ROBÔ DE EQUILÍBRIO DINÂMICO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA. SUBÁREA: Engenharias TÍTULO: TESTE DE CONTROLADOR PARA UM ROBÔ DE EQUILÍBRIO DINÂMICO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: Engenharias INSTITUIÇÃO(ÕES): CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE PAULISTA - UNORP

Leia mais

Modelo do Motor a Relutância Variável com Base na Energia Magnética Armazenada

Modelo do Motor a Relutância Variável com Base na Energia Magnética Armazenada Modelo do Motor a Relutância Variável com Base na Energia Magnética Armazenada SILVA, Fabiana Rocha de Andrade e i ; ALVARENGA, Bernardo ii Palavras-chave: motor a relutância variável, energia magnética,

Leia mais

SIMULAÇÃO HIL DO CONTROLE DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS

SIMULAÇÃO HIL DO CONTROLE DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS SIMULAÇÃO HIL DO CONTROLE DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS Alexandre Masson Vicente, masson_ufu@yahoo.com.br José Francisco Ribeiro, jribeiro@ufu.br Universidade Federal de Uberlândia, Av. João Naves

Leia mais

SIMULAÇÃO DIGITAL, COM SENSORES NA MALHA, DE SISTEMAS DE CONTROLE DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS

SIMULAÇÃO DIGITAL, COM SENSORES NA MALHA, DE SISTEMAS DE CONTROLE DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE-7175-TDI/677 SIMULAÇÃO DIGITAL, COM SENSORES NA MALHA, DE SISTEMAS DE CONTROLE DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS Patrícia

Leia mais

Geodésia II - Astronomia de Posição: Aula 07

Geodésia II - Astronomia de Posição: Aula 07 Engenharia Cartográfica Geodésia II - Astronomia de Posição: Aula 07 Capítulos 07 e 08 Profa. Dra Daniele Barroca Marra Alves REVISÃO Esfera Celeste REVISÃO Sistema de Coordenadas Horizontais REVISÃO Sistema

Leia mais

EUF. Exame Unificado

EUF. Exame Unificado EUF Exame Unificado das Pós-graduações em Física Para o segundo semestre de 016 Respostas esperadas Parte 1 Estas são sugestões de possíveis respostas Outras possibilidades também podem ser consideradas

Leia mais

MANOBRAS DE ÓRBITA E ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS. RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE)

MANOBRAS DE ÓRBITA E ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS. RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) MANOBRAS DE ÓRBITA E ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Jesus Bravo de Sousa da Fonseca (UNESP, Bolsista PIBIC/CNPq) e-mail: jesusbravo85@yahoo.com.br

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO Prof. Bruno Farias Introdução Neste capítulo vamos aprender: Como descrever a rotação

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE. Satélites Artificiais - Movimento de Atitude

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE. Satélites Artificiais - Movimento de Atitude INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE Satélites Artificiais - Movimento de Atitude Aula de 29/09/2011 Código: CMC 316-4 Introdução, atitude e movimento em atitude HANS-ULRICH PILCHOWSKI CAPÍTULO

Leia mais

ALGORITMO DE GUIAMENTO PARA INSENSIBILIDADE NA DISPERSÃO DO TEMPO DE QUIEMA

ALGORITMO DE GUIAMENTO PARA INSENSIBILIDADE NA DISPERSÃO DO TEMPO DE QUIEMA ALGORITMO DE GUIAMENTO PARA INSENSIBILIDADE NA DISPERSÃO DO TEMPO DE QUIEMA Saulo Peixoto Campelo, spcampelo@hotmail.com Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Pça. Mal. Eduardo Gomes, 50. Vila das Acácias.

Leia mais

O Projeto ITASAT. Prof Luis Eduardo V. Loures da Costa ITA

O Projeto ITASAT. Prof Luis Eduardo V. Loures da Costa ITA O Projeto ITASAT Prof Luis Eduardo V. Loures da Costa ITA Agenda Origem A missão ITASAT Arquitetura do Satélite Campanha de AIT Preparação para voo O Lançamento E o futuro? Origem O projeto ITASAT nasceu

Leia mais

Equações do Movimento

Equações do Movimento Equações do Movimento João Oliveira Estabilidade de Voo, Eng. Aeroespacial 1 Ângulos de Euler 1.1 Referenciais Referenciais: fixo na Terra e do avião (Ox E y E z E ) : referencial «inercial», fixo na Terra;

Leia mais

Capítulo 11 Rotações e Momento Angular

Capítulo 11 Rotações e Momento Angular Capítulo 11 Rotações e Momento Angular Corpo Rígido Um corpo rígido é um corpo ideal indeformável de tal forma que a distância entre 2 pontos quaisquer do corpo não muda nunca. Um corpo rígido pode realizar

Leia mais

Acionamento de motores de indução

Acionamento de motores de indução Acionamento de motores de indução Acionamento de motores de indução Vantagens dos motores de indução Baixo custo Robustez construtiva 1 Controle da velocidade de motores de indução Através de conversores

Leia mais

Lista 7. Campo magnético, força de Lorentz, aplicações

Lista 7. Campo magnético, força de Lorentz, aplicações Lista 7 Campo magnético, força de Lorentz, aplicações Q28.1) Considere a equação da força magnética aplicada sobre uma partícula carregada se movendo numa região com campo magnético: F = q v B. R: Sim,

Leia mais

Corpos Rígidos CORPOS RÍGIDOS. Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA. 5 de março de R.R.Pelá

Corpos Rígidos CORPOS RÍGIDOS. Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA. 5 de março de R.R.Pelá CORPOS RÍGIDOS Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 5 de março de 2013 Roteiro 1 2 Roteiro 1 2 Algarismos significativos 0,333 3 alg. sign. 3,155 4 alg. sign. 3 1 alg. sign. 3,0

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇAO DE PARTE DE UM SISTEMA DE CONTROLE DE ATITUDE DE UM SATÉLITE ARTIFICIAL

MODELAGEM E SIMULAÇAO DE PARTE DE UM SISTEMA DE CONTROLE DE ATITUDE DE UM SATÉLITE ARTIFICIAL INPE-13042-PUD/173 MODELAGEM E SIMULAÇAO DE PARTE DE UM SISTEMA DE CONTROLE DE ATITUDE DE UM SATÉLITE ARTIFICIAL Daniel Felipe Amaral Vinícius Vita Martins Marcelo Lopes de Oliveira e Souza Trabalho do

Leia mais

CONTROLE DE MANOBRAS DE UM VEÍCULO ESPACIAL POR MEIO DE VARIAÇÕES AERODINÂMICAS

CONTROLE DE MANOBRAS DE UM VEÍCULO ESPACIAL POR MEIO DE VARIAÇÕES AERODINÂMICAS CONTROLE DE MANOBRAS DE UM VEÍCULO ESPACIAL POR MEIO DE VARIAÇÕES AERODINÂMICAS Willer Gomes dos Santos Evandro Marconi Rocco Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/CMC) São José dos Campos SP,

Leia mais

v CM K = ½ I CM a CM

v CM K = ½ I CM a CM ENGENHARIA 1 ROLAMENTO O rolamento é um movimento que associa translação e rotação. É o caso, por exemplo, de uma roda que, ao mesmo tempo que rotaciona em torno de seu eixo central, translada como um

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA E CONTROLE DE ATITUDE E POSIÇÃO DO QUADROTOR.

MODELAGEM MATEMÁTICA E CONTROLE DE ATITUDE E POSIÇÃO DO QUADROTOR. MODELAGEM MATEMÁTICA E CONTROLE DE ATITUDE E POSIÇÃO DO QUADROTOR. Tayara Crystina Pereira Benigno 1 ; Milena Carolina dos Santos Mangueira 2 ; Nallyson Tiago Pereira da Costa 3 ; Francisca Joedna Oliveira

Leia mais

FIS 26. Mecânica II *****

FIS 26. Mecânica II ***** * ** FIS 26 Mecânica II *** * https://def.fe.up.pt/dinamica/movimento_curvilineo.html ** http://www.met.reading.ac.uk/pplato2/h-flap/phys5_3.html *** http://www.esquerda.net/artigo/como-explicar-ondas-gravitacionais-tua-avo/41226

Leia mais

PROPULSÃO II Motores Foguete Dinâmica

PROPULSÃO II Motores Foguete Dinâmica PROPULSÃO II Motores Foguete Dinâmica Prof. José Eduardo Mautone Barros mautone@demec.ufmg.br www.mautone.eng.br 2014 JEMB Prancha 1 Voo Horizontal Delta V, Ganho de Velocidade Ideal sem atrito (vácuo)

Leia mais