DIRETRIZES DE INTERVENÇÃO NO BAIRRO MARIANO PROCOPIO E A CONTRIBUIÇÃO DE ALDO ROSSI PARA A COMPREENSÃO E IDENTIFICAÇÃO DA PAISAFEM CULTURAL DA ÁREA

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1 DIRETRIZES DE INTERVENÇÃO NO BAIRRO MARIANO PROCOPIO E A CONTRIBUIÇÃO DE ALDO ROSSI PARA A COMPREENSÃO E IDENTIFICAÇÃO DA PAISAFEM CULTURAL DA ÁREA MARQUES, CLARA (1); GONZAGA, LUIZ (2); ALVES, HELENA (3); MENDONÇA, CAIO (4); BARBOSA, ANA (5); TASCA, LUCIANE (6); REZENDE, DANIELE (7); HERCULANO JUNIOR, FRANCISCO (8); BASILIO, CAROLINA (9). 1. Universidade Federal de Juiz de Fora. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Projeto História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo. Endereço Posta: Universidade Federal de Juiz de Juiz de Fora (Campus UFJF), São Pedro, Juiz de Fora, MG Brasil cxmarques@gmail.com 2. Universidade Federal de Juiz de Fora. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Projeto História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo. Endereço Posta: Universidade Federal de Juiz de Juiz de Fora (Campus UFJF), São Pedro, Juiz de Fora, MG Brasil luizandrearq@gmail.com 3. Universidade Federal de Juiz de Fora. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Projeto História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo. Endereço Posta: Universidade Federal de Juiz de Juiz de Fora (Campus UFJF), São Pedro, Juiz de Fora, MG Brasil helena.gouvear@gmail.com 4. Universidade Federal de Juiz de Fora. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Projeto História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo. Endereço Posta: Universidade Federal de Juiz de Juiz de Fora (Campus UFJF), São Pedro, Juiz de Fora, MG Brasil caio_cclm@hotmail.com 5. Universidade Federal de Juiz de Fora. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Projeto História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo. Endereço Posta: Universidade Federal de Juiz de Juiz de Fora (Campus UFJF), São Pedro, Juiz de Fora, MG Brasil arqanabarbosa@gmail.com

2 6. Universidade Federal de Juiz de Fora. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Projeto História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo. Endereço Posta: Universidade Federal de Juiz de Juiz de Fora (Campus UFJF), São Pedro, Juiz de Fora, MG Brasil luciane.tasca@ufjf.edu.br 7. Universidade Federal de Juiz de Fora. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Projeto História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo. Endereço Posta: Universidade Federal de Juiz de Juiz de Fora (Campus UFJF), São Pedro, Juiz de Fora, MG Brasil daniele.ferreira@arquitetura.ufjf.br 8. Universidade Federal de Juiz de Fora. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Projeto História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo. Endereço Posta: Universidade Federal de Juiz de Juiz de Fora (Campus UFJF), São Pedro, Juiz de Fora, MG Brasil francisco.herculano@arquitetura.ufjf.br 9. Universidade Federal de Juiz de Fora. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Projeto História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo. Endereço Posta: Universidade Federal de Juiz de Juiz de Fora (Campus UFJF), São Pedro, Juiz de Fora, MG Brasil carolina.basilio@arquitetura.ufjf.br RESUMO Na cidade há elementos diversos, que em conjunto possibilitam diversas leituras para a compreensão de sua formação, inclusive a história. A análise dessa formação nos permite entender o que ocorreu em determinado lugar e criar premissas que resultem em ações para um adequado planejamento urbano. Incluir novos elementos ou retirar os que já existem na cidade é uma decisão que envolve grandes desafios, mas que pode ser facilitada pelo entendimento da área, ou região em que se pretende intervir. Nesse sentido, entender o espaço urbano é crucial para que uma intervenção arquitetônica e da paisagem tenha êxito na sua relação com o espaço em questão, para uma adequada troca simbiótica de conceito, programa e implantação entre a construção e o local onde essa se insere. Este trabalho teve como objetivo realizar um estudo que contemple a noção de paisagem a partir da morfologia do objeto de estudo, a região que envolve o Museu Mariano Procópio, no bairro homônimo, na cidade de Juiz de Fora/MG. Para a escolha do objeto, foi levado em consideração a importância histórica da área, que contribuiu diretamente na formação da cidade como conhecemos hoje, tanto relacionado ao desenvolvimento cultural, quanto espacial e econômico. O trabalho foi baseado nas aulas, orientações e textos indicados na disciplina de Projeto de Arquitetura e Urbanismo VII da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFJF. Como metodologia, foi realizado, inicialmente, pesquisa documental, iconográfica e cartográfica, para se compreender a trajetória de transformação da região ao longo da história. Buscando-se sempre entender a origem de ocupação da região, sua transformação, e sua condição atual. A partir dessa compreensão, recorreu-se ao estudo bibliográfico do teórico Aldo Rossi, em especial a obra L Architettura della citá, (1966). A obra trata das ideias enunciadas pelo grupo La Tendenza, da Escola Italiana, e pelo autor, relacionando o projeto arquitetônico com tais pensamentos. Nele, Rossi aborda os fatos urbanos ao mesmo tempo em que cria conceitos fundamentais para compreender a cidade, com o entendimento que esta é constituída ao longo do tempo, reforçando que a arquitetura é inseparável da sociedade, sendo por sua natureza, uma expressão do coletivo. A escolha da área de recorte do objeto de estudo baseou-se nos conceitos de Aldo Rossi, pautada no reconhecimento da importância histórica econômica e social do lugar, assim como dos problemas históricos da região ligados a ela. Mesmo com a importância histórica da área de estudo, não se vê atualmente respeito efetivo em relação à paisagem do local. Nota-se apenas uma

3 descaracterização assombrosa da mesma, por meio de ações de planejamento urbano descompromissadas com a preservação da área e região, que geram expressiva descaracterização paisagem com danos irreversíveis para a manutenção da ambiência do conjunto arquitetônico e paisagístico tombado pelo IPHAN. Portanto, ao fim do trabalho, é possível compreender o espaço urbano em sua essência desde a formação, transformação ao longo do tempo e condições atuais e assim ter condições técnicas para inferir ações que possam contribuir para uma adequada preservação do lugar e de sua memória. Palavras-chave: Paisagem Cultural; Planejamento Urbano; Aldo Rossi

4 INTRODUÇÃO O presente artigo é o resultado de estudos realizados durante a disciplina de Projeto de Arquitetura e Urbanismo VII, ministrada na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora. O estudo referido buscou compreender os elementos formadores do espaço urbano, tendo em vista a origem de ocupação da área de estudo (bairro Mariano Procópio), sua transformação e sua condição atual, utilizando os conceitos de Aldo Rossi, abordados na obra L Architettura della citá, (1966). A importância deste estudo se torna clara, uma vez que ela nos permite entender o que ocorreu neste local e criar premissas que resultem em ações para um adequado planejamento urbano. O objeto de estudo, o Bairro Mariano Procópio localizado no município de Juiz de Fora/MG, foi escolhido por sua relevância histórica, uma vez que seu desenvolvimento contribuiu diretamente na formação da cidade como conhecemos hoje, tanto relacionado à construção cultural, quanto espacial e econômica. Também foram levados em consideração os conceitos de Aldo Rossi, pautados no reconhecimento da importância histórica do lugar, assim como dos problemas históricos ligados a ela. A partir dos ideais e conceitos enunciados pelo autor, em especial o de fatos urbanos e de tipos, procura-se, portanto, compreender e identificar a paisagem cultural da área de estudo. Como metodologia para a produção do trabalho, foi realizado inicialmente um levantamento do histórico da área. Uma vez constatada a importância e caráter único do local em aspectos históricos, culturais, arquitetônicos, urbanos e sociais, recorreu-se ao estudo bibliográfico do teórico Aldo Rossi e as premissas da Escola Italiana e do grupo La Tendenza, do qual fazia parte. Nesse momento, buscou-se não somente compreender a cidade a partir da constituição de sua memória coletiva, mas também os elementos formadores do espaço físico. O tema abordado pelo autor nos ajuda a criar uma melhor imagem sobre o que realmente é a cidade através de seus fatos constituintes e assim facilitar o entendimento da paisagem cultural. Com esta compreensão, a pesquisa se propõe a desenvolver diretrizes que possam contribuir para a valorização e, portanto, conservação da área de estudo, medida de extrema importância tendo em vista o rápido processo de modificação urbana impulsionada pelos interesses econômicos que atinge a região e consequente descaso com os suportes da memória coletiva do local.

5 HISTÓRICO DA ÁREA A história de Juiz de Fora sempre esteve ligada a ciclos econômicos atrelados aos principais eixos da cidade. Podemos dividir sua formação em três principais passagens: a primeira concerne ao Caminho Novo, importante rota do ciclo econômico do ouro no Brasil que se configurou como o ponto de partida do povoamento da cidade (início do século XVIII); a segunda desenvolve-se a partir da Expansão Cafeeira e a construção da Estrada do Paraibuna, que surge como alternativa ao já caduco Caminho Novo. Enfim, a terceira remete ao processo de intensa industrialização do município (início no final do século XIX) associado à Rodovia União Indústria. A exploração da área onde se implantou Juiz de Fora tem como principal referência o Caminho Novo, que surge para facilitar a comunicação e transporte do ouro entre Vila Velha e o Rio de Janeiro. Em todo seu trajeto, logo surgiram pontos de apoio ao tráfego dos viajantes e comerciantes que utilizavam a rota, como armazéns, hospedarias e postos de fiscalização e registro de ouro. Foram no entorno destes que ergueram-se os primeiros povoamentos da região. A Fazenda da Tapera, antiga alcaidemoria de Juiz de Fora, foi um desses edifícios construídos ao longo do Caminho. É considerada a mais antiga repartição pública da cidade. Ainda no século XVIII, com o declínio da produção aurífera, o caminho passa a ser utilizado como via transitória, em especial para mercadorias destinadas ao consumo interno da atual região sudeste, em especial do Rio de Janeiro. Diante da necessidade de uma melhoria do trajeto, o engenheiro alemão Henrique Guilherme Fernando Halfeld foi contratado pelo governo e logo decidiu por construir um novo percurso, a Estrada do Paraibuna, atual Avenida Rio Branco. A partir do traçado deste novo caminho, o núcleo original do povoamento na outra margem do rio foi desviado, configurando o novo cerne político da localidade. Nas margens deste eixo, logo foram construídos os principais centros de poder, como Igreja e Repartições Públicas, além disso, o local era escolhido pelos grandes barões de café para a construção de seus sobrados. Tanto estas construções imponentes quanto a passagem de figuras de importância no local afirmavam o poder econômico daqueles que se residiam ali, tornando-o visível e palpável a todos (Genovez, 1998, p. 16). Vale ressaltar que houve uma preocupação com uma urbanização disciplinada desde o momento em que Halfeld traçou a Estrada do Paraibuna até a abertura de ruas na sua extensão, configurando o centro da localidade. Em 1850, a localidade até então conhecida como paróquia de Santo Antônio de Juiz de Fora foi elevada à categoria de vila, passando a ser chamada de Santo Antônio do Paraibuna. E

6 nesta mesma década, chegava à cidade Mariano Procópio Ferreira Lage a serviço da Companhia União e Indústria. Impelido pela construção da Rodovia União Indústria, percurso que ligaria a vila a Petrópolis, prontamente iniciou uma política de incentivo de imigração alemã para formar uma colônia agrícola e reunir trabalhadores para a construção da nova estrada. A área de estudo, atuais bairros Mariano Procópio e Fábrica, antigo Villagem, tiveram sua origem marcada por tais ações. Também surgiram outros bairros com a chegada dos imigrantes, como o São Pedro e o Morro da Glória. O último, que era conhecido como Morro da Gratidão, foi onde os imigrados foram inicialmente instalados. Porém, com a insalubridade da área, logo foram assentados na região norte da cidade, formando a Colônia Dom Pedro II (São Pedro). O Villagem, que se encontrava mais próximo ao centro político de Santo Antônio do Paraibuna, se tornaria, posteriormente, em um polo atrativo para a elite juizforana por abrigar marcos importante para a cidade, como a estação Mariano Procópio e a Cervejaria José Weiss. Com estas novas aglomerações, foi criado um novo centro populacional e econômico. Assim, a construção da Rodovia, inaugurada em 1961, alterou a organização espacial da localidade. Apesar do avolumamento de investimentos no Villagem, a Colônia Dom Pedro II não conseguiu se manter por muito tempo. Além das dificuldades impostas pela cultura, religião e língua diferente, a ausência de mercado para os produtos plantados se associava à falta de incentivos. Consequentemente, muitos colonos foram abandonando suas terras e se fixando na cidade, somando-se àqueles trabalhadores braçais, operários, ligados à Companhia União e Indústria. Mesmo com o fim da companhia, o imigrante alemão desempenhou um papel fundamental no processo de crescimento econômico, industrial e até mesmo político do município. Seu perfil empreendedor e trabalho qualificado contribuíram para o surgimento de diversas manufaturas na área, que posteriormente se desenvolveriam e formariam indústrias de pequeno e médio porte. Tais ações e acontecimentos fizeram do bairro Mariano Procópio um pioneiro no desenvolvimento da Manchester Mineira, como a construção da Villa Ferreira Laje (1861), que posteriormente se transformou em Museu Mariano Procópio (1915) por intermédio do filho de Mariano Procópio, Alfredo Ferreira Laje; da implantação da fábrica de tecidos Ferreira Guimarães, que pertencia aos ingleses; a cervejaria, já mencionada, José Weiss e a Cervejaria Germânica, entre outros empreendimentos. Juiz de Fora, no final do século XIX, possuía um sistema de transporte moderno, que incluía, além dos caminhos já citados, a Estrada de Ferro D. Pedro II, que chegou à localidade em 1875, e a Estrada da Leopoldina. Era um cenário de industrialização precoce quando comparado com outras cidades mineiras.

7 Assim, no final do século XIX, Juiz de Fora contava com uma infra-estrutura moderna relacionada principalmente ao sistema de transporte, como a Rodovia União e Indústria, Estrada de Ferro D. Pedro II - que chegara a Juiz de Fora em 1875 e passava a ser a principal via de trânsito de trabalhadores e carga na região - e Estrada da Leopoldina. O setor energético também deve ser destacado, já que a cidade possuía a Companhia Mineira de Eletricidade pioneira na América Latina com a construção da Usina Hidrelétrica de Marmelos além de um sistema de comunicação que era capaz de atender as demandas do crescimento e um sistema financeiro em ascensão. É clara a importância do bairro Mariano Procópio. Tanto a imigração quanto a mudança na ocupação urbana então ligadas no processo de formação espacial, social e cultural de Juiz de Fora (Genovez, 1998, p. 14). ESCOLA ITALIANA E O GRUPO LA TENDENZA A Escola de Veneza, também conhecida pelo nome La Tendenza, fazia parte do movimento neorracionalista italiano (Escola Italiana), que revia tópicos anteriormente banidos da corrente modernista, como aqueles relacionados a tradição e história, em especial à perda da identidade. Aldo Rossi foi um dos fundadores deste grupo da década de 1960, cujo principal eixo de pensamento era o estudo da tipologia arquitetônica e sua relação com a forma urbana, tendo a memória, expressão coletiva e individual, como elemento formador desta estrutura. O começo destes estudos foi com Saverio Muratori, que os iniciou junto de seus alunos na Faculdade de Arquitetura de Veneza, no início da década Seu trabalho ficou conhecido como Revolução Muratoriana e indicava para a existência de um Tipo Morfológico, baseado no estudo do tipo. Muratori reconhece a arquitetura como um território modificado e o território como pré-condição do ambiente arquitetônico. Para a Escola Italiana, este entendimento é a chave para que se possa compreender a relação entre os componentes da configuração urbana. Outro estudioso ligado a escola italiana foi Giuseppe Strappa, que assumiu os estudos do seu ex-professor, Saverio Muratori em Veneza, os chamando de processual tipológica devido ao enfoque nos tipos edificados enquanto raiz elementar da forma urbana. A partir desses estudos surgiram conceitos como os de tipo e tipologia, e sua influência nas formações urbanas.

8 Quanto às contribuições de Aldo Rossi para estes estudos, destaca-se principalmente perspectiva histórica/evolutiva das suas análises. O autor afirma que a valorização dos aspectos históricos, como monumentos e outros elementos constantes no tempo, é fundamental para que a profundidade arquitetônica das cidades seja recuperada, isto é, seja valorizada. Isso significa identificar e recuperar o inconsciente coletivo expresso na arquitetura urbana. PAISAGEM URBANA E O BAIRRO MARIANO PROCOPIO A paisagem urbana até meados do século XX compreendia o plano de fundo da arquitetura onde não se questionava seu papel e interferência nas relações humanas e na conformação das cidades. Somente a partir desse período estudos como os de Aldo Rossi passaram a integrar na paisagem urbana conceitos como fatos históricos e culturais, as relações humanas e a arquitetura que fazem dessas áreas locais únicos. Esses elementos conjugados moldam a paisagem urbana e dessa maneira torna indissociável a relação entre a produção arquitetônica e a área onde ela irá se inserir. Em sua obra, Rossi (2001) relaciona a ideia de lugar à conceitos como o de genius loci e destaca a necessidade de identificarmos a essência desses espaços, sua tradição histórica e as qualidades intrínsecas que conferem individualidade a essas áreas. Dessa forma, a análise proposta pelo autor é pautada no reconhecimento dos elementos urbanos do passado, ou fatos urbanos, ainda presentes na atualidade, elementos esses chamados de permanências e descritos por ele como o passado que ainda experimentamos (ROSSI, 2001 p. 52). A identificação de tais elementos se baseia na análise dos mesmos, levanto em consideração a individualidade e valor de cada um e a forma como são examinados, visto que essa conceituação pode diferir devido a percepção individual de quem a analisa. Ainda sobre os fatos urbanos Rossi destaca a necessidade de desassociar conceitos como forma e função, levando em consideração o fato de que a função do objeto arquitetônico do período em que esse foi projetado e implantado até o dado presente nem sempre prevalece, portanto devemos considerar a função como aspecto secundário e insuficiente para a compreensão e conformação da arquitetura enquanto fato urbano entendendo ainda que, por vezes, o funcionalismo coloca a arquitetura e a cidade como produto de consumo: Se os fatos urbanos são um mero problema de organização, eles não podem apresentar nem continuidade, nem individualidade, os monumentos e a arquitetura não tem razão de ser, não nos dizem nada. (Rossi, 2001, p.32)

9 A partir do entendimento desses conceitos iniciamos nossos estudos com a identificação dos fatos urbanos no Bairro Mariano Procópio, analisando os elementos que se mantiveram ao longo dos anos e que pelo valor histórico, arquitetônico e cultural a esses atribuídos fazem dessa área um local único apresentado pelo autor como aquela relação singular, mas universal que existe entre certa situação local e as construções que se encontram naquele lugar (Rossi, 2001, p.147) e que fizeram dessas áreas sedes de acontecimentos antigos e novos que fazem parte da memória da cidade e por isso devem ser considerados e analisados antes de qualquer intervenção. A compreensão da cidade como história contrapõe-se à retórica racionalista-funcionalista do modernismo e coloca a memória como o elo condutor da estrutura urbana e da consciência da cidade: Assim, a união entre o passado e o futuro está na própria ideia da cidade, que a percorre tal como a memória percorre a vida de uma pessoa e que, para concretizar-se, deve conformar a realidade, mas também conformar-se nela. (Rossi, 2001, p.200) A partir desse estudo, foi proposta a análise do Bairro Mariano Procópio baseados nos conceitos de Aldo Rossi, considerando as características dos fatos urbanos da região e identificando áreas singulares por meio de mapas conceituais, onde através das semelhanças e diferenças encontradas foi possível caracterizar a área. Essas informações aliadas aos registros históricos da região permitiram um conhecimento abrangente sobre a maneira como o bairro se formou e transformou com o passar do tempo. O Mapa apresentado a seguir é um recorte geral da área estudada. Ele engloba os bairros Fábrica, Mariano Procópio, Borboleta, Morro da Glória, Santa Terezinha, Democrata, Vale do Ipê, Centenário e parte do Centro. É importante ressaltar que os bairros supra citados são regiões administrativas definidas pela prefeitura de Juiz de Fora, não tem relação direta com o conceito de bairro proposto por Aldo Rossi em que este é definido por critérios sociais baseado em um principio de divisão de classes e de funções econômicas. As regiões foram escolhidas para a análise de acordo com sua relevância histórica para a formação urbana da área. De acordo com Rossi, trabalhar a forma urbana é determinar tipologias. A tipologia em associação com a morfologia urbana constitui um método de análise da morfologia da paisagem urbana. O tipo é, para o aurtor uma constante que recebe influência da técnica, da função, da estética, do caráter coletivo e do momento individual do fato arquitetônico (Rossi, 2001, p. 24.). Estudos de tipologia arquitetônica são como uma analogia formal e funcional da contrução histórica e cultural, posto que a arquitetura é composta de formas carregadas de simbolismos que se construiram através dos anos.

10 A análise tipológica se deu através de algumas categorias elencadas por Rossi, como qualidade, gabarito, uso do solo e granulometria. A qualidade diz respeito à configuração arquitetônica do fato urbano, tomando como parâmetros os materias e a arquitetura em sí (forma, implantação, jardins) além do estado de conservação; A análise do gabarito diz respeito à dimensão vertical dos edifícios, fator que influencia diretamente e fortemente na constituição da paisagem; A definição do uso diz respeito à função exercida pela edificação no espaço social, sendo definida nesse trabalho nas seguintes categorias: residencial, serviço, comercial e institucional. A análise de granulometria baseia-se em como a implantação e a dimensão dos fatos urbanos configuram a paisagem, sendo que regiões mais adensadas e com edificações de prqueno porte configura uma região de granulado fino, enquanto regiões menos andesadas e com edificações de grande porte configuram um granulado grosso. As regiões podem ainda apresentar-se com maior ou menor homogeneidade em relação à granulometria, definido-se granulados regulares (mais homogêneos) ou irregulares (menos

11 Ilustração 01: Recorte geral da área de estudo subdividido em regiões de análise.

12 REGIÃO VERDE ESCURO Ilustração 02: Região Verde Escuro Parte do bairro Mariano Prcópio. Essa região pode ser subdividida em duas novas regiões, uma localizada à Oeste e outra à Leste. A primeira caracteriza-se pela existência de edificação com maior altura de gabaritos, de granulado médio, quanto ao uso das edificações existe uma maior predominância de galpões destinados a atividades comerciais e de serviços. A segunda área à Oeste possui um caráter mais local, com edificações de gabarito mais baixo e predomínio de residências unifamiliares, além de um granulado fino. Toda essa região pode ser classificada como possuindo uma qualidade média, e uma tipologia onde estão sempre presentes casas unifamiliares, com relação direta com a rua, havendo poucos jardins. No entanto, ao longo dos anos, principalmente nos eixos da Av. Rui Barbosa e da Rua Cel. Vidal, essa tipologia vem sendo substituída por construções como galpões e edifícios com maior número de pavimentos.

13 REGIÃO LILAS Ilustração 03: Região Lilas Parte do bairro Morro da Glória. A Avenida dos Andradas, caracteriza-se hoje por ser um importante eixo viário na cidade, e pode ser lida em dois trechos. A parte mais alta, próxima à Igreja, e a parte próxima ao centro. No alto, há a Igreja da Glória, o Colégio Santa Catarina e a Antiga Fábrica onde hoje situa-se a UNIVERSO (Universidade Salgado de Oliveira). Esse trecho é caracterizado por uma granulometria média, com algumas exceções, tanto de pequenas casas unifamiliares quanto alguns edifícios de gabarito mais alto. A tipologia predominante é de residências multifamiliares com lojas embaixo, como padarias, mercearia, bares e serviços em geral. No trecho do centro, há uma maior verticalização e uma grande presença também de edifícios multifamiliares, de maior gabarito, entretanto, e uma forte presença de comércio mais voltado ao centro, como lojas varejistas e serviços.

14 REGIÃO AZUL Ilustração 04: Região Azul Bairro Borboleta. A região do Bairro Borboleta, criado para receber famílias de imigrantes por Mariano Procópio, continua mantendo esse caráter residencial, com predomínio de granulado fino, residências unifamiliares e de média/boa qualidade, que se torna irregular no eixo da Rua Irmão Menrado, onde se localizam a Igreja e a maior parte dos serviços comerciais encontrados no bairro, e há um número maior de edifícios multifamiliares.

15 REGIÃO CINZA Ilustração 05: Região Cinza Bairro Fábrica (Rua Bernardo Mascarenhas). A Região da Rua Bernardo Mascarenhas, possui um predomínio de atividades comerciais em todo seu eixo, com um granulado médio irregular, também possui algumas construções da época de Mariano Procópio, principalmente galpões, tipologia essa que se mantém hoje em dia. A área em seu aspecto geral possui uma qualidade média, com exceção de alguns locais onde pode se observar uma qualidade ruim.

16 REGIÕES AMARELO E LARANJA Ilustração 06: Região Amarela Parque do Museu Mariano Procópio e conjunto da vila militar Ilustração 07: Região Laranja Praça Agassis. A região da praça Agassis, contigua ao museu, abriga um importante casario na Rua Mariano Procópio, em estado ruim de conservação, que contrasta com as construções do outro lado da

17 rua, que dão fundos para a linha férrea, e possuem uma tipologia mais verticalizada e adensada, e uma qualidade média. Nos outros trechos, nota-se uma ocupação mais voltada ao comércio, principalmente galpões voltados aos serviços ligados a automóveis. REGIÃO VERDE CLARO Ilustração 08: Região Laranja Rua Benjamin Guimarães. A região da R. Benjamin Guimarães, é caracterizada principalmente pelo conjunto da antiga fábrica Ferreira Guimarães, e pelas novas construções, em um trecho de uma tipologia típica residencial, à beira da rua, e na região próxima à Av. Dos Andradas, por um crescimento e verticalização recentes. Em geral as construções possuem uma qualidade média/boa, e há grandes vazios no trecho próximo ao Vale do Ipê. A partir das análises podemos perceber a forte presença de fatos urbanos que nos remetem à história de colonização industrial da região. Galpões industriais antigos, vilas operárias, formações urbanas homogêneas que se estendem ao longo da via férrea, construções com gabaritos predominantemente baixo e grandes chaminés de tijolos das antigas industrias que se destacam na paisagem. Toda essa configuração urbana e arquitetônica consolidam a formação da paisagem industrial da região. Porém, vemos também que as modificações recentes identificadas contribuem para uma descaracterização da área. A construção de prédios com gabaritos maiores que disputam o skyline com as chaminés, o desleixo com os fatos urbanos históricos, o crescimento da malha

18 viária, o adensamento das massas edificadas e modificações intensa nos usos das edificações. O descaso como é tratado a forma como a região está sendo alterada coloca em risco sua potencialidade como paisagem e documentação histórica. A possibilidade de se aprender e apreender o contexto da região a partir da observação da paisagem torna-se frágil a partir da desfragmentação das informações, que se dá pelas inserções e alterações de fatos urbanos que quebram a continuidade e a ligação dos fatos anteriormente consolidados e que configuravam a paisagem e o espirito do lugar. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir das análises apresentadas, pode-se diagnosticar a existência de um conjunto de elementos que fazem parte da formação do município e até hoje perpetuam na região, que passaram por constantes transformações ao longo do tempo, porém ainda assim conferem à região do Bairro Mariano Procópio seu caráter único em aspectos históricos, culturais, arquitetônicos, urbanos e sociais. Com o diagnóstico das análises apresentadas, verificamos a indissociável relação entre tipologia, o uso, o granulado e a conformação urbana da área, elementos que em conjunto formaram e hoje caracterizam o bairro e sua paisagem. Ao observar e analisar a ocupação atual da área e ao compará-la com a do século XVIII, quando se iniciou a apropriação do local, nota-se uma semelhança quanto ao uso, que de certa forma se manteve o mesmo durante estes anos. Contudo, foi atentado para significativas mudanças no fluxo e densidade demográfica da região, que vêm sido intensificadas principalmente pela legislação de parcelamento de solo atual, que permite uma ocupação que varia entre os modelos M3 e M3a. O primeiro permite uma taxa de ocupação de 0,6 e coeficiente de aproveitamento de 1,8. Já o segundo permite 100% no primeiro e no segundo pavimentos e 0,6 nos demais e coeficiente de aproveitamento de 2,2. Essa situação é preocupante, uma vez que já há grande interesse do mercado imobiliário no local, que vem se apossando da região de forma acelerada. Nos últimos anos, o número de empreendimentos na área de estudo vem crescendo e descaracterizando o conjunto e dificultando a leitura da área como um todo. Recentemente, um conjunto de torres residenciais de grande escala foi construído no local, gerando uma maior circulação de veículos e discrepância com o restante do conjunto. Essa situação acaba por mudar a dinâmica do local, que passa a abrigar outras funções e, portanto, altera a rotina dos residentes e frequentadores da área. Conclui-se, por conseguinte, que esse tipo de ocupação atual, aliado a grandes terrenos, permite uma verticalização que não condiz com a paisagem urbana do bairro em sua

19 ocupação inicial, contribuindo negativamente para a leitura e entendimento do conjunto e de sua ambiência. Por isso é imprescindível à criação de diretrizes e propostas que busquem resgatar uma integração visual e espacial de todo o conjunto, contextualizadas às necessidades atuais da região, de forma que se reduza o impacto causado por futuras edificações. Para facilitar a leitura do conjunto, propõe-se aumentar as calçadas e alcançar a acessibilidade, facilitando o percurso no conjunto e tornando-o prazeroso. Ao favorecer o percurso a pé, dando preferência ao pedestre e diminuindo a circulação de veículos motorizados no local, possibilita o usuário de vivenciar a sensação do espaço urbano, fortalecendo a identidade local e potencializando as perspectivas do conjunto. Outra medida é a alteração na legislação e apresentar novos parâmetros construtivos que possibilitem edificar e ocupar sem causar danos para o local, respeitando sua reminiscência. Estas são apenas algumas soluções entre várias que podem auxiliar na manutenção do fato material e do locus da memória coletiva. REFERENCIAS ESTEVES, Albino. Álbum do Município de Juiz de Fora. 3. es Juiz de Fora: FUNALFA, GENOVEZ, Patrícia Falco. Nucleo histórico da Avenida dos Andradas e Mariano Procópio. Nota prévia de pesquisa. Juiz de Fora: DIPAC/ Prefeitura Municipal de Juiz de Fora, ROSSI, Aldo. A arquitetura da cidade. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, STEHLING, Luiz José. Juiz de Fora - A Companhia União e Indústria e os alemães. Edição da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora. Juiz de Fora: FUNALFA, 1979.

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