Currículo: suas articulações e transversalidade. Prof. Dr. Nilbo Nogueira
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- Cláudia Dreer Godoi
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1 Currículo: suas articulações e transversalidade Prof. Dr. Nilbo Nogueira
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3 Conceituar: Currículo; Transversalidade; Articulações. A prática em sala de aula.
4 O que é o currículo?
5 A origem da palavra CURRÍCULO Currículo é uma palavra que se origina do latim curriculum, que significa: Corrida; Lugar onde se corre; Pista de corrida. Correr envolve movimento e tem por base uma trajetória, portanto quem não tem um percurso traçado pode se perder ou correr sem destino, chegando a lugar indeterminado.
6 Currículo é uma construção social ocorrida em uma interação dialógica entre escola, vida, personagens/atores e conhecimentos para produzir percursos diversificados.
7 Portanto, o currículo não deve ser algo engessado.
8 O currículo não se restringe à transmissão e aplicação de conteúdos prescritos em documentos prontos para repassar e reproduzir ao aluno em sala de aula.
9 O currículo se desenvolve na reconstrução, adaptação e planejamento deste conteúdo prescrito dando significado às necessidades concretas do seu contexto de trabalho.
10 Portanto, ao elaborar o plano de ensino o professor pode e deve programar a ressignificação do currículo prescrito que pode ser voltada para a transmissão de informações recebidas passivamente pelos alunos ou construcionistas na ótica da aprendizagem ativa. ou Uma questão de escolha!!!
11 O currículo foi construído para trazer efeito sobre as pessoas (SILVA, 2005) Que pessoas, você professor, quer formar? Novamente é uma questão de escolha!!
12 Transversalidade O que é?
13 A transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender na realidade e da realidade de conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade). PCN s, p. 40
14 Os Temas Transversais não se constituem em novas disciplinas e sim em temáticas a serem exploradas, tendo como eixo vertebrador a Cidadania, Ética, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Saúde, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo são alguns dos temas que devem ser incorporados ao currículo, recebendo tratamento didático em todas as disciplinas.
15 A dimensão do currículo deve pensar a formação do indivíduo como um todo e não de forma fragmentada (LIMA, 1997)
16 A fragmentação... Simplifica a realidade; Separa o sujeito do objeto de conhecimento Separa o aluno do mundo concreto e real em que vive.
17 Transversalidade: Romper com a verticalidade Romper com a horizontalidade
18 Conhecimento: a idéia de cadeia Simples/complexo Decomposição Ordem linear Relação lógica Pré-requisito Seriação
19 Currículo e Transversalidade Rizoma é um sistema a-centrado, onde não há hierarquias e apresenta mobilidade em todos os sentidos, propiciando a comunicação máxima entre os diferentes níveis. (Deluze e Guattari)
20 A tecnologia como inspiração: O conhecimento como REDE Acentrismo Interesse Metamorfose História Heterogeneidade Disciplina
21 Transversalidade e Interdisciplinaridade Ambas apontam a complexidade do real e a necessidade de se considerar a teia de relações entre os seus diferentes e contraditórios aspectos... Na prática pedagógica, interdisciplinaridade e transversalidade alimentam-se mutuamente... PCN s p. 40
22 Interdisciplinaridade
23 Objetivos básicos da Interdisciplinaridade Evitar a fragmentação e a compartimentação dos diferentes saberes. Propiciar a integração das diferentes áreas do conhecimento. Gerar a postura interdisciplinar, formando um cidadão com uma visão ampla da realidade na qual está inserido.
24 Qual o problema da prática? Os conteúdos são divorciados da realidade do aluno. Produz-se um conhecimento desvinculado da vida humana e da sociedade.
25 Uma prática (pseudo) interdisciplinar. Algumas considerações... Tema único não garante a interdisciplinaridade; Uma paradinha nos 10 minutos finais de aula; Não existe a troca e o diálogo entre a equipe. Existe o especialista que não precisa do outro. Não é formada uma equipe com confiança mútua.
26 Alguns equívocos... No projeto estabelecido, o professor não enxerga uma relação entre seus conteúdos atuais e o tema do projeto. Todas as disciplinas precisam trabalhar.
27 Alguns equívocos... Na realização do trabalho, os professores não se reuniram, não interagiram e não definiram onde e quando será demonstrado, aos alunos, as relações interdisciplinares. Não se desenvolveu uma atitude interdisciplinar entre os envolvidos.
28 Atitude interdisciplinar?
29 Uma atitude interdisciplinar... Atitude de reciprocidade que impele à troca, que impele ao diálogo com pares idênticos, com pares anônimos ou consigo mesmo - atitude de humildade diante da limitação do próprio saber, atitude de perplexidade ante a possibilidade de desvendar novos saberes... Fazenda, 1988, p.82
30 Um exercício para iniciar a base do trabalho com a transversalidade e a interdisciplinaridade.
31 A Pedagogia dos Projetos como meio para um trabalho transversal e/ou interdisciplinar. Como?
32 Diagnóstico (necessidades, interesses, sonhos, desejos, etc.). O Tema
33 O Tema - 1 momento: Escutar (aquilo que não se ouve) Enxergar (aquilo que não se vê)
34 O Tema Cuidado com os Sonhos dos outros
35 O Tema Então o professor não pode sugerir um tema, propor algo que julga ser importante para os alunos?
36 Exemplo: O Tema Passível de ser problematizado. Projeto Qual é o problema da Bandeira??? Dia da bandeira
37 Etapas operacionais de um Projeto.
38 O planejamento: Professor Aluno Estratégico e Operacional. As ações.
39 Planejamento dos alunos ações: O que fazer? Como fazer? Quando fazer? Para que fazer? Qual a importância? Qual o significado?
40 Exemplos: Desenvolver o senso critico dos alunos.(??) Auxiliar no desenvolvimento do senso crítico dos alunos, por meio de atividades que possam colocá-los diante de situações que exijam seu posicionamento. Os alunos deverão elaborar uma cartilha sobre higiene corporal.(??)
41 A execução: Professor Auxilia com recursos humanos e materiais. Aluno Executa as ações planejadas.
42 A Depuração: Professor Questiona e provoca. Aluno Melhora a qualidade do projeto (processo/produto).
43 A apresentação: (dos resultados, da resolução do problema, do produtos elaborados, etc.) Professor Orienta e assiste. (ele já auxiliou em recursos, mediou o processo, provocou a depuração, etc.) Aluno Planeja a forma da exposição, apresenta os resultados e assim consolida os conhecimentos obtidos.
44 A avaliação: Professor Medeia a sessão de avaliação. Aluno Faz a avaliação e a crítica. Avalia o projeto pelos objetivos.
45 Diferentes atores Aluno Planejamento Execução Depuração Apresentação Avaliação Professor Tema Planejamento Acompanha Avalia Fechamento
46 O papel fundamental da coordenação pedagógica.
47 A coordenação: Deverá subsidiar os professores com conceitos e teorias em um processo de formação para que seja promovido a prática efetiva em sala de aula.
48 A coordenação: Planejar conjuntamente com os professores qualquer plano ou projeto que envolva a transversalidade e a interdisciplinaridade.
49 A coordenação: Deverá acompanhar constantemente e realizar a mediação necessária de todos os processos pedagógicos planejados.
50 A coordenação: Corrigir rotas, criar pontes, indicar caminhos e possibilidades.
51 A coordenação: Atuar para mudar crenças, costumes, descrenças, criar novos hábitos e posturas. Enfim, quebrar com a zona de conforto
52 A coordenação: Avaliar constantemente os planos junto ao corpo docente.
53 Atividades recomendadas. (próximos passos)
54 Mudança de postura e crenças: Repensar nossa postura conteudista. Romper com o idéia de que é necessário ministrar 100% dos conteúdos. Extrapolar a forma de trabalho com os conteúdos para além do conceitual.
55 Mudança de postura e crenças: Conceber o trabalho transversal não só como trabalho esporádico. Incorporar a transversalidade como prática sistematizada.
56 Mudança de postura Hoje: e crenças: Conteúdo X Conteúdo Y Conteúdo Z Conteúdo W Conteúdo S Projeto: A
57 Mudança de postura Hoje: e crenças: Conteúdo X Conteúdo Y Conteúdo Z Conteúdo W Conteúdo S Projeto: A
58 O Ideal: Hoje: Disciplina 1 Disciplina 2 Conteúdo X Conteúdo Y Conteúdo Z Conteúdo W Conteúdo S Projeto: A Conteúdo A Conteúdo B Conteúdo C Conteúdo D Conteúdo E
59 Diante de tudo isto, o que temos que fazer?
60 Rupturas Modelos Mentais. Peter Senge A quinta disciplina
61 Modelo Mental.
62 Rupturas Modelos Mentais. Peter Senge A quinta disciplina
63 Reflexão:
64 Contatos: Cel.: (012) Comercial: (012) Home Page:
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