Análise do Plano Agrícola e Pecuário - PAP 2009/10

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1 Análise do Plano Agrícola e Pecuário - PAP 2009/10 Em 22 junho, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA anunciou oficialmente o PAP Plano Agrícola e Pecuário 2009/10, instrumento que descreve as principais diretrizes e limites para a aplicação da política agrícola da safra que se inicia. O PAP não trouxe inovações em termos de políticas, mas, como sempre, foi muito aguardado. Passa-se a detalhar, a seguir, as principais definições contidas no PAP : 1) Crédito Rural 1.1) Custeio Os recursos programados para a safra 2009/10 foram elevados em 37%, passando de R$ 78,0 bilhões, na safra passada, para R$ 107,5 bilhões. Desse montante, R$ 92,5 bilhões são destinados à agricultura empresarial e R$ 15,0 bilhões à agricultura familiar. Dos recursos destinados à agricultura empresarial, R$ 66,2 bilhões foram destinados ao custeio e à comercialização. Os R$ 26,3 bilhões restantes referemse a investimentos (R$ 14 bilhões) e linhas especiais de crédito (R$ 12,3 bilhões). Tabela 1: Disponibilização de Recursos no Lançamento dos PAPs Descrição Recursos Programados Variação 2008/ /10 (%) Custeio e Comercialização R$ 54,8 R$ 66,2 20,8% Juros controlados R$ 45,1 R$ 54,2 20,2% Juros livres R$ 9,7 R$ 12,0 23,7% Investimento R$ 10,2 R$ 14,0 37,2% Linhas Especiais - R$ 12,3 - Subtotal Agricultura Empresarial R$ 65,0 R$ 92,5 42,3% Subtotal Agricultura Familiar R$ 13,0 R$ 15,0 15,4% Total R$ 78,0 R$ 107,5 37,8%

2 A previsão de recursos a ser disponibilizada com juros controlados foi elevada em 20,2% e com recursos a taxas de juros livres em 23,7%, ante a programação do início da safra passada. As taxas de juros não foram reduzidas conforme o setor produtivo havia solicitado. No entanto, a equalização dos juros foi mantida e os recursos destinados à agropecuária tiveram uma elevação acima da esperada pelo mercado, haja vista que o montante total ficou 37,8% acima dos recursos anunciados na safra anterior. Pelos cálculos do Governo, serão gastos R$ 1,7 bilhão na equalização de juros ao setor. Os limites de concessão de crédito, no caso de frutas, foram reajustados em 50%, passando de R$ 400 mil para R$ 600 mil nesta safra. Os limites de investimento também foram reajustados, passando de R$ 130 mil, na safra passada, para R$ 200 mil, um aumento de 53,8%. Tabela 2: Limites de Concessão de Crédito e de EGF por produtor Limites vigentes (R$ mil) Frutas Produtos Algodão, milho, feijão, mandioca, soja, sorgo, trigo e lavouras irrigadas de arroz Amendoim, café, feijão, mandioca, soja, sorgo, trigo e lavouras não irrigadas de arroz arroz, feijão, frutíferas, mandioca, soja e sorgo Limites para a safra 2009/10 (R$ mil) 600 Variação (%) 9,1% 50% ,5% Avicultura e suinocultura exploradas em sistemas que não o de parceria, pecuária bovina e bubalina, cana-de-açúcar, pecuária leiteira ou de corte % Demais produtos ,2% Investimento ,8% 1.2) Investimento Os recursos programados para financiar as operações de investimentos aumentaram 37%. Para a safra 2009/10 serão destinados R$ 14 bilhões aos

3 investimentos, dos quais R$ 10 bilhões no âmbito do BNDES, R$ 3,5 bilhões dos Fundos Constitucionais e R$ 500 milhões do Proger Rural. Entre as principais novidades, destacamos: Nova linha para financiar e reestruturar as cooperativas, no montante de R$ 2 bilhões: Procap-Agro (Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias); A implantação e/ou recuperação de equipamentos e instalações para proteção de pomares contra a incidência de granizo passa a ser um novo item financiável pelo Moderinfra; A cunicultura (criação de coelhos) e a chinchilocultura (criação de chinchilas) passam a ser atividades beneficiárias do Moderagro; Alteração das condições de contratação do Proger Rural, com aumento de 72% no volume de recursos, novo limite de renda bruta de R$ 500 mil, introdução da modalidade de crédito rotativo e o fim da exigência de até 15 módulos rurais para enquadramento no programa; O Programa de Incentivo à Produção Sustentável do Agronegócio Produsa irá financiar também os serviços de agricultura de precisão prestados por empresas especializadas e Antecipação de R$ 12,31 bilhões, em linhas especiais de crédito para financiamento de capital de giro e estocagem de etanol, destinados às cooperativas e agroindústrias. A ampliação dos recursos e a alteração das condições de financiamento do Proger Rural foram as principais medidas de fortalecimento do programa que atende a médios produtores. Destacam-se, assim, as seguintes modificações inseridas:

4 Estabelecimento de maior limite de renda do produtor para fins de enquadramento, passando de R$ 250 mil para R$ 500 mil; Aumento dos limites de financiamento de custeio para R$ 250 mil e investimento para R$ 200 mil e Introdução da modalidade de crédito rotativo. Tabela 3: Programação de Recursos do Proger Rural Itens 2008/ /2010 Variação (%) Custeio e Comercialização 2,2 3,5 59 Investimento 0,7 1,5 114 Moderfrota 0,5 1,0 100 Demais investimentos 0,2 0,5 150 TOTAL 2,9 5,0 72 Tabela 4: Condições de Enquadramento ao Proger Rural Especificação 2008/ / Volume de recursos (*) (R$ milhões) Renda Bruta anual (R$ mil Limite de financiamento (R$ mil) (1) 4. Taxa de juros (% a.a.) 6,25 6,25 5. Módulos fiscais de terra (ud) Até Rebate sobre a RBA (%) 50 (2) e 90 (3) 20 (4), 40 (5), 80 (3) 7. Subexigibilidade (recursos obrigatórios) - 6% (6) 8. Crédito rotativo (R$ mil) - 50 Observações: (*) Para custeio e investimento (1) Para operações de investimento, o limite é de R$ 200 mil. (2) Avicultura e suinocultura não integrada, floricultura, pecuária leiteira, piscicultura, olericultura e sericicultura. (3) Avicultura e suinocultura integrada ou em parceria com a agroindústria. (4) Ovinocaprinocultura, piscicultura, sericicultura, fruticultura, café e cana-de-açúcar. (5) Avicultura e suinocultura não integrada, floricultura, olericultura, pecuária de leiteira e turismo. (6) 6% em 2009/10; 8% em 2010/11 e 10% em 2011/12. De acordo com o MAPA, na safra 2009/10, o foco foi dirigido ao cooperativismo, ao médio produtor e ao desenvolvimento sustentável. Por essa razão, estão previstos recursos de R$ 2 bilhões para o Procap-Agro e R$ 2,o bilhões para o Prodecoop, R$ 1,5 bilhão para o Proger Rural (inclusive ao amparo do Moderfrota) e R$ 1,5 bilhão para o Produsa.

5 Tabela 5: Recursos para Investimentos Programa Recursos (R$ milhões) 2008/ /10 Limite de Crédito (R$ mil) Prazo Máximo (anos) Moderinfra Moderagro (1) Propflora Produsa ou a 12 (3) Prodecoop Moderfrota a 8 Moderfrota-Proger Rural a 8 Procap-Agro (2) Total BNDES Fundos Constitucionais ProgerRural (Investimento) Total Geral (1) Crédito individual: até R$ 500 mil, respeitando o limite de R$ 250 mil por atividade discriminada nas condições do programa. (2) Procap-Agro Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias. Trata-se de novo programa, que propicia a concessão de financiamento para integralização de cotas-partes, assim como para capital de giro, em condições diferenciadas, exclusivamente às cooperativas agropecuárias. (3) Até 5 anos quando se tratar somente de correção de solo; até 8 anos para projeto que envolva investimentos em solos; equipamentos, benfeitorias etc; até 12 anos para investimentos voltados à produção florestal. 2) Apoio à Comercialização Entre os principais produtos amparados pelo Programa de Garantia de Preços Mínimos - PGPM, o governo elevou os preços da mandioca e seus derivados, do milho, milho pipoca, da soja, do arroz longo, do algodão em caroço, do caroço de algodão, do leite e do sorgo. Embora tenham sido reajustados, para o Estado de São Paulo, os preços fixados ainda não são adequados para cobrir o custo médio de produção das atividades. As aquisições públicas de produto aos preços mínimos têm sido pequenas nos últimos, razão pela qual o efeito do PGPM na sustentação de preços pode ser considerado praticamente estéril.

6 Tabela 6: Preços mínimos fixados para o Estado de São Paulo Safra de Verão e Produtos Regionais Produtos Tipo/Classe Unid. R$/Unid. Início de 2008/ /10 Var. Vigência Algodão em caroço - 15 kg 14,40 15,60 8,33% Jan/2010 Algodão em pluma Tipo SLM 15 kg 44,60 44,60 0,00% Jan/ Alho T5-Extra Kg 2,20 2,20 0,00% Jul/2009 Amendoim - 25 kg 18,07 18,07 0,00% Jan/2010 Arroz longo fino em Tipo 1-58/10 60 kg 30,96 30,96 0,00% Jan/2010 casca Arroz longo em casca Tipo 2-55/13 60 kg 18,88 18,90 0,11% Jan/2010 Borracha Natural - Kg 1,53 1,53 0,00% Jan/2010 Caroço de algodão - 15 kg 2,37 2,57 8,44% Jan/2010 Casulo de seda 15% seda kg 4,97 5,56 11,87% Jul/2009 Farinha de mandioca Fina T3 50 kg 23,68 25,67 8,40% Jan/2010 Fécula de mandioca Tipo 2 Kg 0,69 0,69 0,00% Jan/2010 Feijão Tipo 2 60 kg 80,00 80,00 0,00% nov/2009 Leite - Litro 0,47 0,54 14,89% Jul/2009 Mamona em baga Único 60 Kg 38,59 40,65 5,34% Jul/2009 Milho Único 60 Kg 16,50 17,56 5,82% Jan/2010 Milho pipoca - Kg 0,50 0,53 6,00% Jan/2010 Raiz de mandioca - Ton. 98,85 110,82 12,11% Jan/2010 Soja - 60 Kg 22,80 25,11 10,13% Jan/2010 Sorgo Único 60 Kg 13,20 13,98 5,91% Jan/2010 A fixação de preços mínimos muito reduzidos esteriliza a política de garantia de preços, pois os preços de mercado geralmente estão acima desses preços, embora ainda em níveis que não cobrem completamente o custo total de produção. E mesmo diante de preços extremamente baixos no mercado, o governo não tem atuado de forma consistente para adquirir produto. Portanto, os preços mínimos não têm servido como patamares efetivos de garantia de preço ou sinalização para o mercado. Mas um outro problema está sendo desencadeado com essa política do MAPA. Um instrumento mais efetivo de atuação do governo no mercado é via contratos de opção, que não guardavam relação direta com os preços mínimos. Entretanto, a Resolução nº 3.711/09 definiu que o preço de exercício dos contratos de opção pública e privada de venda deve observar, entre outros fatores como frete e custo de estocagem, o preço mínimo fixado e margem adicional de até 10%. Dessa forma, os preços mínimos limitam os preços dos contratos de opção, reduzindo ainda mais a margem de atuação e a efetividade da política e dos instrumentos de comercialização agrícola.

7 Tabela 7: Preços mínimos fixados para o Estado de São Paulo Safra de Inverno e Produtos Regionais Produtos Tipo/Classe Unid. R$/Unid. Início de 2008/ /10 Var. Vigência Trigo Brando Tipo 2 (PH 75) 60 Kg 26,79 27,60 3,00% Jul/2009 Trigo Durum Tipo 2 (PH 75) 60 Kg 30,73 34,26 11,50% Jul/2009 (melhorador) Canola Único 60 Kg 18,00 28,26 57% Jul/2009 Cevada Único 60 Kg 20,26 22,32 10,20% Jul/2009 Triticale Único 60 Kg 15,50 17,10 10,32% Jul/2009 Em relação à recomposição dos estoques públicos, diferentemente do plano de safra anterior, nenhuma outra medida foi detalhada. No âmbito do PAP 2009/10, o governo pretende aprovar o orçamento de R$ 2,3 bilhões para as aquisições diretas. 3) Seguro Rural O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), em 2009, irá contar com um orçamento de R$ 182 milhões, 13,75% superior ao montante de recursos disponíveis em O governo está propondo ao Congresso elevar esse orçamento para R$ 273 milhões. A proposta é atender 90 mil produtores e garantir cobertura de capital da ordem R$ 12,5 bilhões, equivalente a 8,1 milhões de hectares em áreas de plantio de culturas permanentes e temporárias. Diante das propostas sugeridas pelo setor produtivo, as medidas apresentadas pelo governo foram pouco ousadas. Além disso, o Projeto de Lei que trata do Fundo de Catástrofe continua tramitando no Congresso sem data prevista para sua votação. Como aspecto positivo, destaca-se o reconhecimento pelo governo da necessidade de adequar os dados de produtividade à realidade das regiões e dos produtores que contratam o seguro rural, que solicitou ao IBGE a publicação de um volume específico do censo agropecuário com as faixas de produtividade para cada município, segundo a tecnologia utilizada pelo produtor. Isso permitirá a elevação do nível de produtividade utilizado no cálculo do valor da indenização, em caso de sinistros.

8 4) Medidas Estruturais Em relação à logística e aos transportes, o PAP 2009/10 não apresentou nenhuma novidade. O governo limitou-se a reiterar que defende a eliminação permanente da alíquota de 25% do Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante sobre os produtos agropecuários e de relatar a sua intenção de implantar o Projeto Porto sem Papel visando, por meio da informatização de processos, agilizar as operações portuárias. Com início de funcionamento previsto para janeiro de 2010, foi estabelecido que no âmbito do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras, somente as unidades devidamente certificadas poderão prestar serviços remunerados a terceiros. Foi mantida também a não incidência do AFRMM Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante na navegação de cabotagem até 08 de janeiro de 2012, bem como o prazo de vigência do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto). No tocante à redução da dependência externa e ao estímulo à produção interna de insumos e fertilizantes, o governo anunciou o Plano Nacional de Fertilizantes. A medida é positiva e representa um avanço em relação ao plano de safra anterior. Convém mencionar, no entanto, que a estratégia de atuação do governo necessita de maiores detalhes sobre sua operacionalização. Está prevista a procura por novas jazidas, o início da exploração de outras já avaliadas e conhecidas de fósforo e potássio, a instalação de uma fábrica de uréia da Petrobrás e de fábricas de pelletização de camas de frango e dejetos suínos para a produção de fertilizantes orgânicos e organo-minerais. Respectivamente, espera-se aumentar a produção em: 4 milhões de toneladas de fosfatados, em 5 anos; 6 milhões de toneladas de cloreto de potássio, em 8 anos e

9 1,1 milhão de toneladas de uréia, em 3 anos. 5) Medidas Setoriais Em termos setoriais, as medidas de incentivo aos sistemas produtivos sustentáveis merecem destaque. Foi previsto um aumento de até 15% na concessão de crédito de custeio para os produtores que tenham em suas propriedades reservas legais e área preservação permanente, conforme prevê a legislação, ou que apresentem plano de recuperação com anuência do IBAMA ou do órgão estadual ambiental competente. O mesmo incentivo será concedido às operações com produção orgânica, inclusive para os serviços e insumos inerentes ao período de conversão e à fase de certificação. O uso de calcário agrícola para correção do solo começou a ser incentivado no âmbito do PAP, pois o item passa a fazer parte do orçamento de custeio nesta safra, além de elevar o limite de crédito para os produtores que o utilizarem em 30%. Além disso, no âmbito do Programa Produsa, os projetos de recuperação de áreas degradadas serão contemplados com taxa de juros de 5,75% ao ano. Para a fruticultura, a criação da Linha Especial de Crédito (LEC) para maçã, pêssego, manga, goiaba, maracujá e abacaxi e seus derivados foi a única proposta anunciada. Essa medida é, entretanto, ainda um projeto e suscita regulamentação. Para o segmento de agroenergia, além de reiterar as informações do programa de financiamento para estocagem de álcool etílico combustível, lançado em maio de 2009, o PAP restringiu-se a anunciar a continuidade do levantamento da safra da cana pela CONAB e a alocação de R$ 370 mil para a celebração de convênios com universidades e outras instituições envolvidas na organização de cadeias produtivas de produção de biodiesel. Em relação à cafeicultura, houve redução do orçamento destinado ao financiamento do setor. Serão alocados R$ 1,8 bilhão do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para o financiamento da colheita, da estocagem e do custeio do café, além do financiamento de operações prorrogadas de CPR, de custeio e colheita e de recuperação de lavouras atingidas por chuvas de granizo.

10 O uso do recurso está programado da seguinte forma: Tabela 8: Programação de Utilização de Recursos do Funcafé Destinação Valor (R$ milhões) Custeio Colheita Estocagem Financiamento para Aquisição de Café (FAC) Investimentos CPR física e financeira (Res CMN 3720) Recuperação de lavouras atingidas por granizo - 90 Custeio e colheita prorrogados (Res CMN 3682) Total Avaliação Geral do PAP 2009/10 Avalia-se o Plano Agrícola e Pecuário 2009/10 como positivo, mas ainda modesto para as pretensões e necessidades da agropecuária nacional. Se por um lado, a expansão de 37% dos recursos representa um avanço importante, por outro, as taxas de juros não foram reduzidas e o governo não anunciou nenhuma nova fonte de recursos para o crédito rural. A ausência de novas fontes, na prática, mantém a limitação da aplicação dos recursos à efetiva disponibilidade dos depósitos a vista nos bancos. Outro ponto que chama atenção é o fato de R$ 12,3 bilhões dos recursos programados terem sido antecipados na forma de linhas especiais para capital de giro e estocagem do etanol, voltados para as cooperativas e agroindústrias com problemas de liquidez e falta de crédito. Esse recurso, embora beneficie o agronegócio, não se destina diretamente ao produtor rural, e, sim, a tesouraria das empresas que estão com problemas de capital giro. Ao se somar esse valor com os R$ 15 bilhões da agricultura familiar, o montante final efetivamente destinado à agricultura empresarial alcançará R$ 80,2 bilhões. Merece destaque positivo a ampliação do Proger Rural, com aumento de 72% no volume de recursos, novo limite de renda bruta de R$ 500 mil, introdução da modalidade de crédito rotativo e o fim da exigência de até 15 módulos para contratação da linha. Outra ação apropriada foi a definição do apoio às cooperativas por meio da criação do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias.

11 Em relação ao Programa de Garantia de Preços Mínimos - PGPM, embora os preços mínimos de alguns produtos tenham sido reajustados, para os produtores paulistas os novos preços fixados ainda não são adequados para cobrir o custo médio de produção. O governo limitou-se ainda a relatar que destinará orçamento de R$ 2,3 bilhões para as aquisições diretas, sem detalhar ações para elevar os estoques públicos. As medidas apresentadas para o seguro rural foram positivas, mas aquém das demandas do setor produtivo que acreditava em uma maior reformulação do programa de subvenção. O governo ampliou o orçamento destinado à subvenção, todavia, o uso do instrumento continuará restrito se, entre outras medidas prioritárias, o PL do Fundo de Catástrofe não for aprovado pelo Congresso. Em consonância com o pedido da FAESP e do setor produtivo, o governo reconheceu a necessidade de adequar as produtividades estimadas à realidade das regiões e dos produtores que contratam o seguro rural, solicitando do IBGE a publicação de um volume específico, a partir dos dados do Censo Agropecuário, com as produtividades para cada município, segundo a tecnologia utilizada pelo produtor. Apesar de ser um importante gargalo do setor, a infra-estrutura ficou aquém das expectativas. O governo relatou apenas o que já foi feito, o que está em andamento no âmbito das obras do PAC, aquilo que defende e o que pretende fazer, sem apresentar inovações e novos programas de investimento. No que concerne ao segmento de insumos, o Plano Nacional de Fertilizantes é uma medida positiva e representa um progresso. Todavia, é preciso saber como o plano será gerenciado, qual a fonte de recursos e em que prazo se viabilizará. Contudo, para o plantio da atual safra, no curto prazo, a dependência externa continua e propostas para reduzir o custo dos produtores com insumos não foram adequadamente inseridas no PAP. Em termos setoriais, apesar de importantes segmentos como a pecuária de corte e de leite e a citricultura não terem sido contemplados, enquanto outros segmentos foram superficialmente contemplados com alguma medida, destaca-se o bem-vindo apoio aos sistemas produtivos sustentáveis e o aumento no limite de concessão do crédito de custeio para as operações com projetos de recuperação ambiental, sistemas orgânicos e uso do calcário agrícola.

12 Em relação à cafeicultura, ressaltamos que o orçamento foi reduzido e o preço mínimo fixado para o produto não atendeu a expectativa do setor, além de estar abaixo do custo de produção calculado pela própria CONAB.

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