Análise das deformidades do membro inferior na ausência congênita da fíbula *

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise das deformidades do membro inferior na ausência congênita da fíbula *"

Transcrição

1 ARTIGO ORIGINAL J.W. VASCONCELOS, J.P. FARIA, S. ROSENBAUM & J.A.D. LEITE Análise das deformidades do membro inferior na ausência congênita da fíbula * JOSÉ WANDERLEY VASCONCELOS 1, JORGE P. FARIA 2, STELLA ROSENBAUM 3, JOSÉ ALBERTO DIAS LEITE 4 RESUMO Foram avaliados 21 pacientes portadores de ausência congênita da fíbula com seguimento mínimo de três anos e máximo de dez, sendo a média de seis anos e quatro meses. Avaliaram-se as correlações clínicas e radiológicas do encurtamento do membro, angulações tibiais e deformidades do pé. A angulação tibial anterior sofreu uma correção espontânea até os sete anos de idade, quando aos dois anos a angulação era menor que 30º. As angulações maiores que 30º aos dois anos não atingiram valores abaixo de 10º com o crescimento. A angulação medial não se corrigiu com o crescimento. O percentual de encurtamento manteve-se constante com o crescimento. Não foi possível estabelecer uma relação entre encurtamento do membro e número de raios metatársicos do pé. Unitermos Ausência congênita da fíbula; deformidade; agenesia ABSTRACT Congenital absence of the fibula: an analysis of their effects Twenty-one patients with congenital absence of the fibula were evaluated. Mean follow-up period was six years and four months (range: three-10 years). Clinic and radiological correlation of limb shortening, tibial angulation, and foot deformities were evaluated. When patients had a 30º angulation at two years of age, the anterior tibial angulation was corrected spontaneously during growth. The same did not occur when the angulation was more than 30º at that age. The medial tibial angulation was not corrected and the shortening percentage was kept constant during growth. There was no relation between shortening of the limb and number of metatarsal rays. Key words Congenital absence of the fibula; deformity; agenesis * Trabalho realizado no INTO-HTO Rio de Janeiro, RJ. 1. Professor Assistente, Mestre em Ortopedia da Universidade Federal do Maranhão. 2. Professor Adjunto, Livre-Docente da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ; Chefe do Serviço de Ortopedia Pediátrica do INTO-HTO. 3. Professor Titular do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da UFRJ. 4. Professor Adjunto, Livre-Docente e Chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará. Endereço para correspondência: Rua dos Ipês, 100/101, Renascença São Luís, MA. Tel.: (98) , fax: (98) Recebido em 13/3/00. Aprovado para publicação em 13/6/00. Copyright RBO2000 INTRODUÇÃO A fíbula é relatada como sendo o osso que mais freqüentemente se encontra ausente ao nascimento (1-4), seguindose em ordem decrescente de freqüência o rádio, fêmur, tíbia, ulna e úmero (2,4). Trata-se, segundo a classificação de Frantz e O Rahilly (4), de uma hemimelia longitudinal, paraxial, podendo ser completa ou incompleta, terminal ou intercalar. Caracteriza-se por um espectro de anomalias, que consiste na ausência total ou parcial da fíbula, angulação ântero-lateral da tíbia, deformidades do pé e tornozelo, ausência de um ou mais raios metatársicos, coalizões tarsais, encurtamento do membro e, muitas vezes, alterações morfológicas do fêmur (5). São relatados ainda más-formações ao nível muscular, nervoso e vascular (6), sindactilia (7,8), hipoplasia patelar ou dos côndilos femorais (8), especialmente do côndilo femoral la- 206 Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 6 Junho, 2000

2 ANÁLISE DAS DEFORMIDADES DO MEMBRO INFERIOR NA AUSÊNCIA CONGÊNITA DA FÍBULA teral (6,7,9-12), luxação congênita do quadril (6,13,14), além de alterações em outros órgãos e sistemas, como más-formações testiculares (6), cranianas (15), renais e cardíacas (9). Casos bilaterais são raros (16). Após o advento do alongamento e das correções das deformidades ósseas e articulares com a fixação externa, o tratamento e o prognóstico da enfermidade mudaram radicalmente. Há, na literatura mundial, excelentes relatos sobre a ausência congênita da fíbula, sua etiologia, patologia e aspectos clínicos, além do tratamento. Poucos, porém, avaliam o comportamento das deformidades do membro e suas correlações. Um estudo neste sentido é importante para o estabelecimento de uma rotina de tratamento na criança ou recém-nascido portador desta condição patológica. Foram avaliados, neste estudo, o comportamento e as correlações clínicas e radiológicas da discrepância entre os membros inferiores, angulações tibiais e deformidades do pé na ausência congênita da fíbula em 21 pacientes. MATERIAL E MÉTODO Foram avaliados 21 pacientes com 21 membros acometidos. Nove eram do sexo feminino e 12 do masculino. O acompanhamento mínimo foi de três anos e o máximo dez anos, sendo a média de seis anos e quatro meses. A média de idade na primeira consulta foi de três anos e dois meses, sendo a mínima de 21 dias e a máxima de dez anos e dez meses. Quando da última revisão, o paciente mais novo tinha quatro anos e dois meses e, o mais velho, 19 anos e sete meses, sendo a média nove anos e dois meses. Nenhum caso foi bilateral. Foram excluídos os casos sindrômicos. O lado direito foi acometido 13 vezes e o esquerdo, oito. A classificação utilizada seguiu os critérios de Coventry e Johnson (1) (quadro 1). Três pacientes (14,3%) eram do tipo I, 11 (52,3%) do tipo II e sete (33,3%) do tipo III. Todos os pacientes, na última revisão, utilizavam próteses de compensação para o membro inferior, com exceção de um paciente do tipo I, que usava compensação na palmilha e salto do sapato. As amputações foram realizadas quando o pé dificultava a utilização de prótese, feitas em quatro pacientes. Outras intervenções cirúrgicas realizadas foram: três artrodeses de joelho, um alongamento de tíbia de 5cm, uma osteotomia corretora de tíbia, uma osteotomia valgizante subtrocantérica do fêmur e duas fusões iliofemorais. Foi realizada avaliação clínica e radiológica dos pacientes em intervalos anuais e os seguintes dados foram analisados: a) Angulação tibial Avaliada através de radiografias em ântero-posterior (AP) e perfil da tíbia. A angulação anterior foi considerada fisiológica até 10º; nos demais planos, o mínimo desvio foi anotado como patológico. Foi excluído da avaliação um paciente submetido à osteotomia corretora de tíbia. b) Encurtamento do membro Foi utilizado exame radiológico da totalidade dos membros inferiores em AP. Foi determinada a discrepância quantitativa e o percentual de encurtamento total e a participação do fêmur e da tíbia; foram considerados, para efeito de comparação, os valores da primeira e última avaliação de cada caso. Foi excluído desta análise um paciente submetido a alongamento ósseo. c) Deformidades do pé Consideraram-se as várias deformidades do pé, as alterações clínicas e radiológicas do antepé e retropé. Correlacionou-se o número de raios metatársicos presentes com o encurtamento do membro (conforme proposição de Kruger e Talbott (2) ). RESULTADOS Angulação tibial Onze pacientes (52,3%) apresentaram angulação tibial anterior e cinco (23,8%), angulação tibial medial. Todos os pacientes com angulação medial apresentaram também a anterior. Não houve casos de angulações posteriores ou laterais. Tipo I QUADRO 1 Classificação da ausência congênita da fíbula segundo Coventry e Johnson (1) Ausência parcial unilateral da fíbula Angulação tibial discreta ou inexistente Encurtamento discreto do membro Ausência de deformidade grosseira do pé Ausência de anomalias em outros sistemas Tipo II Ausência total ou quase total da fíbula Angulação ântero-medial da tíbia Presença de deformidade do pé Encurtamento marcado do membro Às vezes, encurtamento femoral Tipo III Tipo I ou II associado a outra deformidade congênita importante Casos bilaterais Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 6 Junho,

3 J.W. VASCONCELOS, J.P. FARIA, S. ROSENBAUM & J.A.D. LEITE Os casos de angulação tibial foram mais incidentes no tipo II (tabela 1). Não ocorreu angulação medial nos tipo I e III (tabela 1). TABELA 1 Distribuição dos 11 pacientes com angulação tibial segundo a classificação de Coventry e Johnson (1) Tipo Angulação anterior Angulação medial III III 8 5 III 3 Angulação tibial anterior Os pacientes que apresentavam angulação tibial anterior foram divididos em dois grupos: Grupo 1 Casos nos quais ocorreu correção espontânea da deformidade, com o crescimento, para valores inferiores ou iguais a 10º (fig. 1, a, b, c, d, e). Consta de oito pacientes. Grupo 2 Casos nos quais não ocorreu correção espontânea da deformidade com o crescimento (fig. 2, a, b, c, d). Consta de três pacientes. Dos oito pacientes do grupo 1, cinco foram avaliados inicialmente no primeiro ano de vida, sendo a média da angulação anterior, nesta fase, de 40,4º, com mínima de Fig. 1 Correção espontânea da angulação tibial anterior. Radiografias de um mesmo paciente: a) recém-nascido; b) com um ano; c) aos dois anos; d) aos quatro anos; e) aos seis anos. Fig. 2 Persistência da angulação tibial anterior. Radiografias de um mesmo paciente: a) recémnascido; b) aos seis meses; c) aos três anos; d) aos nove anos. 208 Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 6 Junho, 2000

4 ANÁLISE DAS DEFORMIDADES DO MEMBRO INFERIOR NA AUSÊNCIA CONGÊNITA DA FÍBULA Ang. Tibial ant pacientes, no grupo Pac 1 Pac 2 Pac 3 Pac 4 Pac 5 Pac 6 Pac 7 Pac 8 A ng. tibial Pac 1 Pac 2 Pac 3 Idade Idade Gráfico 1 Análise do grau de angulação tibial anterior segundo a idade dos pacientes, no grupo 1 Gráfico 2 Análise do grau de angulação tibial anterior segundo a idade dos pacientes, no grupo 2 Ang. tibial a idade dos pacientes Idade Pac 1 Pac 2 Pac 3 Pac 4 Pac 5 Gráfico 3 Análise do grau de angulação tibial medial segundo a idade dos pacientes 20º e máxima de 65º. Dois pacientes do grupo 2 foram avaliados no primeiro ano de vida, com média de 47,5º. A evolução da angulação dos pacientes dos grupos 1 e 2 é demonstrada nos gráficos de dispersão 1 e 2, respectivamente. Demonstra-se regressão acentuada da angulação entre zero e dois anos de idade, seguindo-se regressão mais suave e estabilização após os sete anos, no grupo 1, e após os quatro anos, no grupo 2. No grupo 1 observa-se que todos os pacientes, aos dois anos de idade, apresentavam angulação anterior inferior a 30º, o que não se dava no grupo 2. A angulação média final dos pacientes do grupo 2 foi de 32,6º, com desvio máximo de 3,4º dessa média. Angulação tibial medial É avaliada a evolução, com o crescimento, dos cinco pacientes que apresentaram angulação tibial medial, no gráfico de dispersão 3. Não ocorreu regressão desse tipo de deformidade (fig. 3, a, b, c), com exceção de um paciente que obteve diminuição de 3º da sua deformidade, no primeiro ano de vida. Fig. 3 Persistência da angulação medial. Radiografias de um mesmo paciente: a) aos dois meses; b) aos quatro anos; d) aos oito anos. TABELA 2 Distribuição da média de encurtamento do membro afetado segundo a classificação de Coventry e Johnson (1) Tipo III III III Média nos 21 pacientes Encurtamento médio quantitativo (em cm) 06,0cm 12,1cm 27,5cm 15,2cm Encurtamento do membro Discrepância quantitativa Tomada na avaliação final de cada paciente, foi em média de 15,2cm. Sua distribuição conforme a classificação é exposta na tabela 2. Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 6 Junho,

5 J.W. VASCONCELOS, J.P. FARIA, S. ROSENBAUM & J.A.D. LEITE TABELA 3 Distribuição dos percentuais de encurtamento na avaliação inicial e final dos pacientes segundo a classificação de Coventry e Johnson (1) Pac. Tipo Avaliação inicial Avaliação final Idade Discrepância Idade Discrepância Fêmur Tíbia Total Fêmur Tíbia Total 1 I 2a2m 08,2% 13,8% 22,0% 11a 08,1% 13,6% 21,7% 2 I 8a6m 00,0% 23,6% 23,6% 11a3m 00,0% 22,0% 22,0% 3 II 21d 00,0% 24,9% 24,9% 4a2m 00,0% 28,3% 28,3% 4 II 10m 02,0% 21,5% 23,5% 11a4m 02,9% 22,8% 25,7% 5 II 1 ano 03,9% 15,7% 19,6% 10a7m 02,9% 13,0% 15,9% 6 II 6m 00,0% 11,2% 11,2% 7a6m 00,0% 13,0% 13,0% 7 II 4m 03,2% 17,3% 20,5% 8a 05,2% 15,2% 20,4% 8 II 1a2m 03,0% 15,5% 18,5% 6a8m 03,2% 14,0% 17,2% 9 II 1a8m 10,3% 08,7% 19,0% 6a2m 09,8% 08,4% 18,2% 10 II 1a6m 02,1% 20,9% 23,0% 6a1m 03,6% 21,4% 25,0% 11 II 4a 02,0% 10,0% 12,0% 7a1m 02,7% 07,8% 11,5% 12 II 1 ano 07,1% 06,6% 13,7% 8a4m 07,6% 07,2% 14,8% 13 II 7m 06,9% 06,7% 13,6% 2a9m 07,0% 05,9% 12,9% 14 III 10a10m 24,5% 16,8% 41,3% 15a1m Artrodese Joelho 47,7% 15 III 5a3m 36,7% 14,1% 50,8% 15a7m Artrodese Joelho 50,0% 16 III 10a 38,2% 17,0% 55,2% 19a7m Artrodese Joelho 55,6% 17 III 1a10m 47,2% 04,6% 51,8% 7a 45,1% 03,8% 48,9% 18 III 2a1m 24,0% 06,0% 30,0% 6a8m 21,7% 05,6% 27,3% 19 III 4a5m 22,7% 11,2% 33,9% 5a6m 22,7% 11,2% 33,9% 20 III 2a3m 15,8% 03,3% 19,1% 7a11m 15,0% 03,3% 18,3% Médias 3a 13,2% 13,1% 26,3% 8a11m 09,3% 12,7% 26,4% TABELA 4 Distribuição do tipo da deformidade do pé pela classificação de Coventry e Johnson (1) Deformidade Tipo I Tipo II Tipo III Eqüino-valgo (0%) 07 (63,6%) 3 (42,9%) Eqüino 1 (66,7%) 02 (18,2%) (0%) Valgo (0%) 01 (9,1%) 1 (14,2%) Calcâneo (0%) 01 (9,1%) (0%) Plantígrado 2 (33,3%) (0%) 3 (42,9%) Total 3 (100%) 11 (100%) 7 (100%) Discrepância percentual Não ocorreram alterações importantes entre os percentuais da avaliação inicial e final, sendo a variação máxima 6,4%. A variação da média dos percentuais inicial e final foi de 0,1%, com índice de significância menor que 0,02 (tabela 3). Deformidades do pé O tipo II apresentou deformidades do pé em todos os pacientes, com predominância do pé eqüino-valgo. Houve alta incidência de pés plantígrados nos tipos I e III (tabela 4). A má-formação mais comum ao nível do antepé foi a ausência de raios, 14 pés (66,7%), sendo dez em pacientes 210 Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 6 Junho, 2000

6 ANÁLISE DAS DEFORMIDADES DO MEMBRO INFERIOR NA AUSÊNCIA CONGÊNITA DA FÍBULA TABELA 5 Correlação entre número de raios do pé e o encurtamento médio quantitativo e percentual total do membro Número de raios do pé Encurtamento médio do membro Encurtamento quantitativo Encurtamento percentual Pacientes com 1 raio 14,4cm 25,0% Pacientes com 2 raios 25,6cm 33,6% Pacientes com 3 raios 12,7cm 24,0% Pacientes com 4 raios 14,3cm 24,4% Pacientes com 5 raios 22,6cm 28,8% Fig. 4 Radiografia do pé demonstrando coalizão talocalcaneana característica encontrada em oito pacientes do tipo II. Encontraram-se também dois casos de sindactilia, um de fusão de metatarsianos e três de hipotrofias. No retropé foram encontradas 11 coalizões tarsais (52,3%), sendo que oito pés apresentavam a mesma característica radiológica: uma fusão na porção posterior do tálus ao calcâneo, que conferia ao conjunto um aspecto semelhante a um C (fig. 4). Todos os pés com coalizões tarsais tinham menos de cinco raios. Em um paciente do tipo II não havia evidência radiológica de presença do tálus até a idade de seis anos, última revisão deste paciente. Não pôde ser observada nenhuma correlação entre o número de raios do pé e o encurtamento do membro (tabela 5). DISCUSSÃO A ausência congênita da fíbula é enfermidade que envolve desde uma lesão mínima, havendo somente hipoplasia fibular, até uma grave má-formação do membro, com alterações morfológicas, angulações tibiais, deformidade do pé, da coxa e de outras estruturas. Neste estudo foram avaliados 21 pacientes com seguimento médio de seis anos e quatro meses, procurando-se determinar as correlações clínicas e radiológicas e o comportamento das angulações tibiais, encurtamento do membro e deformidades do pé. Diversos autores têm relatado correção espontânea dos desvios tibiais com o crescimento (1,17,18). Farmer e Laurin (19) evidenciaram correção espontânea somente da angulação anterior, o mesmo não ocorrendo com a medial. Consideravam esta última um desvio que só se manifestava nos casos graves. Outros, porém, não encontraram evidência de que os desvios se corrigissem com o crescimento. Thompson et al. (20) relataram 25 angulações anteriores e 11 mediais em 31 membros e desvios entre 30 e 45º em adolescentes. Coventry e Johnson (1) indicavam osteotomia corretora se o desvio persistisse entre os dois e três anos. Nos pacientes examinados durante o primeiro ano de vida ocorreu regressão espontânea acentuada da angulação tibial anterior até o segundo ano de vida. A partir dessa idade evidências demonstraram que a deformidade se corrige espontaneamente na maioria dos pacientes até os sete anos. Entretanto, se a angulação aos dois anos de idade for superior a 30º, não se deve esperar regressão do desvio a valores fisiológicos, estabilizando-se por volta de quatro anos. A angulação medial não se apresentou isolada, sendo menos freqüente que a angulação anterior e sempre associada a esta. Ela não regrediu significativamente em nenhum caso. O desvio pode levar, principalmente se asso- Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 6 Junho,

7 J.W. VASCONCELOS, J.P. FARIA, S. ROSENBAUM & J.A.D. LEITE ciado a genuvalgo e pé eqüino-valgo, à lateralização da prótese. Alguns autores têm indicado a ressecção precoce da banda fibrocartilaginosa que substitui a fíbula como forma de tratamento para as angulações tibiais. Thompson et al. (20) encontraram desvio máximo de 15º em oito pacientes operados. Farmer e Laurin (19) questionam a validade deste procedimento. Nenhuma ressecção desta estrutura foi realizada em nossos pacientes, não sendo possível nenhuma avaliação da validade da técnica. A discrepância entre os membros inferiores é uma das alterações mais graves da ausência congênita da fíbula. Ocorreu na perna e muitas vezes da coxa, mesmo no tipo I. Somente três pacientes deste estudo apresentaram os fêmures do mesmo comprimento. Em nenhum as tíbias foram iguais. A discrepância quantitativa, nos casos estudados, foi em média de 15,2cm, sendo muito grave nos tipos II e III. Nem todos os pacientes avaliados tinham completado seu desenvolvimento estatural e esta média deve aumentar em grupos de pacientes mais velhos. A discrepância percentual não variou, significativamente, nos casos apresentados, dando evidências da veracidade da proposição de outros autores (9,17,21,22) de que o crescimento do membro afetado é proporcional ao do membro sadio. A tíbia foi, percentualmente, mais curta no tipo II e a participação do fêmur semelhante nos tipos I e II. O tratamento para o encurtamento do membro afetado pode basear-se na previsão do encurtamento total ao final da fase de desenvolvimento ósseo. Utilizam-se os métodos de Anderson et al. (23) ou Tanner et al. (24) para calcular o comprimento final do membro sadio na idade adulta e daí subtraise o percentual de encurtamento, que é constante, e tem-se o valor da discrepância total. Pode-se traçar, assim, uma rotina de tratamento para o encurtamento do membro. As alterações do antepé e retropé apresentadas pelos pacientes estudados foram bastante diversificadas, exceto pela coalizão talocalcaneana, semelhante em oito pés. Relatos de deformidade semelhante são encontrados na literatura (1,7,8,9,18,21). Bronfen et al. (25) encontraram 88% de coalizões tarsais em seus pacientes. Ausência do tálus foi observada em um paciente de nossa série, alteração essa já descrita por Badgley et al. (18). Nenhuma evidência foi demonstrada para confirmar a afirmação de Kruger e Talbott (2) de que havia uma relação inversa entre o número de raios ausentes no pé e o encurtamento do membro. Esta relação não foi estabelecida, neste estudo, nem quanto à discrepância quantitativa nem percentual. Bronfen et al. (25) também não conseguiram estabelecer uma relação. Pode-se afirmar, no entanto, que a maioria dos pacientes do tipo III, em que a discrepância é mais acentuada, apresentaram pés com cinco raios, o mesmo ocorrendo no tipo I, no qual o encurtamento foi menos acentuado, daí a média de encurtamento do membro em pacientes cujos pés apresentavam cinco raios ser equivalente à média daqueles cujos pés tinham quatro ou menos raios. A proposição também é falsa se formos analisar pacientes do mesmo tipo, em que não se encontrou nenhuma relação entre número de raios metatársicos e encurtamento. REFERÊNCIAS 1. Coventry M.B., Johnson E.W.: Congenital absence of the fibula. J Bone Joint Surg [Am] 34: , Kruger L.M., Talbott R.D.: Amputation and prosthesis as definitive treatment in congenital absence of the fibula. J Bone Joint Surg [Am] 43: , Ollerenshaw R.: Congenital defects of the long bones of the lower limb. A contribution to the study of their causes, effects, and treatment. J Bone Joint Surg 7: , Frantz C.H., O Rahilly R.: Congenital skeletal limb deficiencies. J Bone Joint Surg [Am] 43: , Sorge G., Ardito S., Genuardi et al: Proximal femoral focal deficiency and fibular a/hypoplasia: a model of a development field defect. Am J Med Genet 55: , Lapasset, Cahuzac: Absence congenitale du péroné. Rev d Orthop 22: , Bedouelle J.: Aplasies congenitales du péroné. Enc Med Chir Appareil Locomoteur B 10 : 43-46, Corner E.M.: The clinical picture of congenital absence of the fibula. Br J Surg 1: , Achterman C., Kalamchi A.: Congenital deficiency of the fibula. J Bone Joint Surg [Br] 61: , Harmon P.H., Fahey J.J.: The syndrome of congenital absence of the fibula. Report of 3 cases with special reference to pathogenesis and treatment. Surg Gynecol Obstet 64: , Jansen K., Andersen K.S.: Congenital absence of the fibula. Acta Orthop Scand 45: , Thomas N.P., Jackson A.M., Aichroth P.M.: Congenital absence of the anterior cruciate ligament: a common component of knee dysplasia. J Bone Joint Surg [Br] 67: , Epps Jr. C.H., Schneider P.L.: Treatment of hemimelias of the lower extremity. J Bone Joint Surg [Am] 71: , Heyman C.H., Herndon C.H.: Congenital posterior angulation of the tibia. J Bone Joint Surg [Am] 31: , Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 6 Junho, 2000

8 ANÁLISE DAS DEFORMIDADES DO MEMBRO INFERIOR NA AUSÊNCIA CONGÊNITA DA FÍBULA 15. Perçin E.F., Perçin S.: A new combination: short stature, congenital unilateral absence of the fibula, oligodactyly and trigonocephaly. Clin Dysmorphol 8: 67-68, Gupta A.K., Berry M., Verma I.C.: Congenital absence of both fibulae in four siblings. Pediatr Radiol 24: , Hootnick D., Boyd N.A., Fixsen J.A., Lloyd-Roberts G.C.: The natural history and management of congenital short tibia with dysplasia or absence of the fibula: a preliminary report. J Bone Joint Surg [Br] 59: , Badgley C.E., O Connor S.J., Arbor A., Kudner D.F.: Congenital kyphoscoliotic tibia. J Bone Joint Surg[ Am] 34: , Farmer A.W., Laurin C.A.: Congenital absence of the fibula. J Bone Joint Surg [Am] 42: 1-12, Thompson T.C., Straub L.R., Arnold W.D.: Congenital absence of the fibula. J Bone Joint Surg [Am] 39: , Aitken G.T.: Congenital short femur with fibular hemimelia. J Bone Joint Surg [Am] 56: 1306, Amstutz H.C.: Natural history and treatment of congenital absence of the fibula. J Bone Joint Surg [Am] 54: 1349, Anderson M., Green W.T., Messner M.B.: J Bone Joint Surg [Am] 45: 1-14, Tanner J.M., Whitehouse R.H., Takaishi M.: Standards from birth to maturity for height, weight, height velocity, and weight velocity: British children, Part I. Arch Dis Child 41: , Bronfen C., Rigault P., Padovani J.P., Touzet P., Finidori G., Chaumien J.P.: Les anomalies du pied dans les ectromélies longitudinales des membres inférieurs. Int Orthop 18: , Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 6 Junho,

Deformidades Angulares dos Membros Inferiores I - Joelhos - Prof André Montillo

Deformidades Angulares dos Membros Inferiores I - Joelhos - Prof André Montillo Deformidades Angulares dos Membros Inferiores I - Joelhos - Prof André Montillo www.montillo.com.br Desenvolvimento Fisiológico do Eixo dos Joelhos: Geno Varo e Geno Valgo Normal Geno Varo Geno Valgo Deformidades

Leia mais

Correção de pé cavo pela técnica de Japas

Correção de pé cavo pela técnica de Japas RECONSTRUÇÃO MANGUITO ROTATOR ARTROSCÓPICA Correção de pé cavo pela técnica de Japas Luiz Sérgio M. Pimenta 1, Paulo Sampaio 2, Sérgio Abrahão 2, Wellington F. Molina 3 RESUMO Os autores apresentam um

Leia mais

DEFICIÊNCIA FEMORAL FOCAL PROXIMAL(DFFP) I GENERALIDADES: => Displasias femorais: correspondem á um desenvolvimento insatisfatório do modelo cartilaginoso(impede a ossificação) do fêmur antes da 9º semana

Leia mais

Metatarsalgias. Prof. Dr. Helencar Ignácio Dr. Márcio G Figueiredo

Metatarsalgias. Prof. Dr. Helencar Ignácio Dr. Márcio G Figueiredo Prof. Dr. Helencar Ignácio Dr. Márcio G Figueiredo Grupo de Cirurgia de Pé e Tornozelo Departamento de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Base Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto FUNFARME

Leia mais

Fixador externo no tratamento de lesões ortopédicas tardias após sépsis meningocócica

Fixador externo no tratamento de lesões ortopédicas tardias após sépsis meningocócica Fixador externo no tratamento de lesões ortopédicas tardias após sépsis meningocócica HOSPITAL DONA ESTEFÂNIA, CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL DIRETOR : DR. DELFIN TAVARES André Barros, António Camacho,

Leia mais

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Prof André Montillo Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Lesões do Joelho: Lesões Ósseas: Fratura Distal do Fêmur Fratura da Patela Fratura Proximal da Tíbia: Platô Tibial Anatomia: Lesões Traumáticas

Leia mais

PS 24 - MÉDICO I - Ortopedia e Traumatologia: Cirurgia do Pé e Tornozelo. Pág. 1

PS 24 - MÉDICO I - Ortopedia e Traumatologia: Cirurgia do Pé e Tornozelo. Pág. 1 Pág. 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 04/2011 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 24 MÉDICO I Ortopedia e Traumatologia: Cirurgia do Pé e Tornozelo 01. E 11.

Leia mais

Programa de Especialização em Reconstrução e. Alongamento Ósseo - ASAMI (R4)

Programa de Especialização em Reconstrução e. Alongamento Ósseo - ASAMI (R4) Programa de Especialização em Reconstrução e Alongamento Ósseo - ASAMI (R4) O programa de Especialização em Reconstrução e Alongamento Ósseo (R4) é oferecido pelo Programa de Pós Graduação do Instituto

Leia mais

Luxação Congênita do Quadril (Displasia Acetabular) Doença de Legg-Perthes-Calvet Epifisiólise. Prof André Montillo UVA

Luxação Congênita do Quadril (Displasia Acetabular) Doença de Legg-Perthes-Calvet Epifisiólise. Prof André Montillo UVA Luxação Congênita do Quadril (Displasia Acetabular) Doença de Legg-Perthes-Calvet Epifisiólise Prof André Montillo UVA Patologia Evolução Fisiológica A Partir dos 4 anos de idade haverá uma Obstrução da

Leia mais

Valor prognóstico da cintilografia na avaliação da formação do regenerado ósseo no tratamento por alongamento do fêmur curto congênito *

Valor prognóstico da cintilografia na avaliação da formação do regenerado ósseo no tratamento por alongamento do fêmur curto congênito * ARTIGO ORIGINAL Valor prognóstico da cintilografia na avaliação da formação do regenerado ósseo no tratamento por alongamento do fêmur curto congênito * MARCUS VINÍCIUS GRIGOLON 1, ECSC ETCHEBEHERE 2,

Leia mais

FATORES CAUSAIS DA DISCREPÂNCIA DE MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 1 A 15 ANOS DE IDADE

FATORES CAUSAIS DA DISCREPÂNCIA DE MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 1 A 15 ANOS DE IDADE FATORES CAUSAIS DA DISCREPÂNCIA DE MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 1 A 15 ANOS DE IDADE LIMA, Dalton Augusto de Acadêmico do curso de Graduação em Fisioterapia da Faculdade de Ciências

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Julho de 2016

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Julho de 2016 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Julho de 2016 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes 1) A principal fonte

Leia mais

Baumer. Líder no Brasil. Forte no mundo.

Baumer. Líder no Brasil. Forte no mundo. SOLUÇÃO PARA: Ortopedia. FIXADORES EXTERNOS TECNOLOGIA PARA: Lesões Traumáticas e Cirúrgicas reconstrutoras do sistema músculo-esquelético. Vista Aérea - Parque Industrial Baumer - Mogi Mirim - SP - Brasil

Leia mais

Médico Cirurgia de Joelho

Médico Cirurgia de Joelho Caderno de Questões Prova Objetiva Médico Cirurgia de Joelho SRH Superintendência de Recursos Humanos DESEN Departamento de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal 01 Na semiologia da lesão meniscal medial

Leia mais

Deformidades no crescimento

Deformidades no crescimento A felicidade de uma infância vê-se pelos joelhos, cada marca é uma história A articulação do joelho situa-se na região de grande crescimento. Para se ter uma idéia, cerca de 70% do crescimento do membro

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG. Revisão Ortopedia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG. Revisão Ortopedia UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG Revisão Ortopedia Ossificação Endocondral Estudo do Quadril Momento de Força Estudo do Quadril Atua

Leia mais

Pé Torto Congênito, Pé Plano e Metatarso Aduto. Lorena Amorim Ortopedia pediátrica

Pé Torto Congênito, Pé Plano e Metatarso Aduto. Lorena Amorim Ortopedia pediátrica Pé Torto Congênito, Pé Plano e Metatarso Aduto Lorena Amorim Ortopedia pediátrica PTC - Definição Presença de varismo e equinismo do retro-pé, adução e inversão do médio e ante-pés Subluxação medial e

Leia mais

Artroplastia unicompartimental do joelho Oxford Phase 3 - resultados a médio prazo

Artroplastia unicompartimental do joelho Oxford Phase 3 - resultados a médio prazo Serviço de Ortopedia CHLC H. S. José Director: Dr. A. Paneiro Pinto Artroplastia unicompartimental do joelho Oxford Phase 3 - resultados a médio prazo Pedro Falcão; André Grenho; Jorge Homero Costa; João

Leia mais

Residência Médica 2018

Residência Médica 2018 1ª FASE: PROVA OBJETIVA DE MÚLTIPLA ESCOLHA - GABARITO QUESTÃO ALTERNATIVA QUESTÃO ALTERNATIVA 01 A 51 C 02 D 52 A 03 D 53 C 04 B 54 D 05 B 55 B 06 A 56 D 07 B 57 D 08 C 58 A 09 C 59 B 10 A 60 D 11 B 61

Leia mais

[ESTUDO REFERENTE À ENCF - JOELHO]

[ESTUDO REFERENTE À ENCF - JOELHO] 2011 IMPOL Instrumentais e Implantes Samuel de Castro Bonfim Brito [ESTUDO REFERENTE À ENCF - JOELHO] Casos apresentados neste estudo foram operados e pertencem à Fundação Pio XII Hospital do Câncer de

Leia mais

ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL

ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL PROBLEMAS POSTURAIS * Profª Érica Verderi ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL Hipercifose É aumento da curvatura da região dorsal, ou seja, é o aumento da convexidade posterior no plano sagital,

Leia mais

GUIA TÉCNICO FIXADORES EXTERNOS

GUIA TÉCNICO FIXADORES EXTERNOS GUIA TÉCNICO FIXADORES EXTERNOS A fixação externa pode ser entendida como um método de estabilização óssea através de implantes no osso, que atravessam os tecidos moles e são fixadas externamente através

Leia mais

CASO CLÍNICO BIOMECÂNICA PÉ E TORNOZELO O pé é considerado como uma das mais importantes articulações do corpo, pois além de possuir importantes funções no suporte de peso e na marcha, ele é causa

Leia mais

SIMPÓSIO DE CIRURGIA GERAL

SIMPÓSIO DE CIRURGIA GERAL SIMPÓSIO DE CIRURGIA GERAL Lesões do Anel Pélvico Jânio Costa Médico Assistente do Serviço de Ortopedia e Traumatologia da Clínica Multiperfil Novembro / 2017 Lesão Pélvica Posterior GRAU DE DESLOCAMENTO

Leia mais

AVALIAÇÃO DO JOELHO. Articulação Tibiofibular Superior: É uma articulação sinovial plana entre a tíbia e a cabeça da fíbula.

AVALIAÇÃO DO JOELHO. Articulação Tibiofibular Superior: É uma articulação sinovial plana entre a tíbia e a cabeça da fíbula. AVALIAÇÃO DO JOELHO 1. Anatomia Aplicada: Articulação Tibiofemoral: É uma articulação em dobradiça modificada que possui 2 graus de liberdade; Posição de repouso: 25 de flexão; Posição de aproximação máxima:

Leia mais

MEMBROS INFERIORES: OSSOS. Profa. Dra. Cecília Helena A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB-USP

MEMBROS INFERIORES: OSSOS. Profa. Dra. Cecília Helena A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB-USP MEMBROS INFERIORES: OSSOS Profa. Dra. Cecília Helena A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB-USP FUNÇÃO DOS MMII LOCOMOÇÃO SUSTENTAÇAO DE PESO OSSOS DO MEMBRO INFERIOR (62) OSSO DO QUADRIL (ILÍACO) (2)

Leia mais

Programa de Especialização em Ortopedia Infantil e. Reconstrução (R4)

Programa de Especialização em Ortopedia Infantil e. Reconstrução (R4) Programa de Especialização em Ortopedia Infantil e Reconstrução (R4) O programa de Especialização em Ortopedia Infantil e Reconstrução (R4) é oferecido pelo Programa de Pós Graduação do Instituto de Assistência

Leia mais

Níveis de Amputação APOSTILA 14

Níveis de Amputação APOSTILA 14 Níveis de Amputação APOSTILA 14 Introdução Membro residual: COTO. Coto controle da prótese durante ortostatismo e deambulação. COTO Características ideais do coto: Quanto mais longo melhor; Estabilidade

Leia mais

RADIOLOGIA EM PILATES. Dr. FELIPE CERQUEIRA

RADIOLOGIA EM PILATES. Dr. FELIPE CERQUEIRA RADIOLOGIA EM PILATES Dr. FELIPE CERQUEIRA Fisioterapeuta, Mestrando em Saúde e Ambiênte; Especialista em Traumato-Ortopedia (UGF/RJ); Formação em Pilates (PhisyoServ/BA) e em Podoposurologia (Podaly/SC);

Leia mais

Fêmur curto congênito - relato de caso

Fêmur curto congênito - relato de caso Relato de caso Fêmur curto congênito - relato de caso CONGENITAL FEMORAL DEFICIENCY - CASE REPORT Ana Cláudia Silva Duarte, Igor Borges Paulino Silva, Isabela Medeiros de Ávila, Lívia Oliveira, Marluce

Leia mais

Síndromes de dor nos membros

Síndromes de dor nos membros www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Síndromes de dor nos membros Versão de 2016 10. Osteocondrose (sinônimos: osteonecrose, necrose avascular) 10.1 O que é? A palavra "osteocondrite" significa

Leia mais

PROCEDIMENTOS SEQUENCIAIS EM ORTOPEDIA Diário Oficial da União Nº 63, Seção 1 quinta-feira, 2 de Abril de 2015.

PROCEDIMENTOS SEQUENCIAIS EM ORTOPEDIA Diário Oficial da União Nº 63, Seção 1 quinta-feira, 2 de Abril de 2015. 24º Congresso FEHOSP 12 à 15 de Maio/2015 Royal Palm Plaza Campinas/SP Circular 115/2015 São Paulo, 02 de Abril de 2015. PROVEDOR(A) ADMINISTRADOR(A) PROCEDIMENTOS SEQUENCIAIS EM ORTOPEDIA Diário Oficial

Leia mais

LESÕES ÓSSEAS POR ESTRESSE NO ATLETA. Daniel Zimmermann Stefani

LESÕES ÓSSEAS POR ESTRESSE NO ATLETA. Daniel Zimmermann Stefani LESÕES ÓSSEAS POR ESTRESSE NO ATLETA Daniel Zimmermann Stefani LESÕES ÓSSEAS POR ESTRESSE NO ATLETA Espectro de lesões musculoesqueléticas por sobrecarga Osso Reações / fraturas de estresse Osteocondrite

Leia mais

Roteiro de Aula Prática Femoropatelar

Roteiro de Aula Prática Femoropatelar Roteiro de Aula Prática Femoropatelar Disciplina de Fisioterapia Aplicada à Ortopedia e Traumatologia Docente: Profa. Dra. Débora Bevilaqua-Grossi 1) Palpação de estruturas Responsáveis: Marcelo Camargo

Leia mais

Técnica de fixação para a osteotomia. supratuberositária cupuliforme valgizante da ARTIGO ORIGINAL

Técnica de fixação para a osteotomia. supratuberositária cupuliforme valgizante da ARTIGO ORIGINAL ARTIGO ORIGINAL Técnica de fixação para a osteotomia supratuberositária cupuliforme valgizante da tíbia * GILBERTO LUIS CAMANHO 1, ROGÉRIO OLIVI 2, LUIS FELIPPE CAMANHO 3 RESUMO Os autores estudaram a

Leia mais

Princípios do tratamento das fraturas

Princípios do tratamento das fraturas Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia Princípios do tratamento das fraturas Prof. Marcelo Bragança dos Reis Introdução Tratamento conservador - indicações - imobilizações - redução incruenta

Leia mais

Lesões ortopédicas do posterior em pequenos animais

Lesões ortopédicas do posterior em pequenos animais Lesões ortopédicas do posterior em pequenos animais Displasia Coxo-femoral Luxação do quadril Necrose asséptica Ruptura do ligamento cruzado cranial Luxação patelar Fraturas Lesões ortopédicas do posterior

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ HOSPITAL DE CLÍNICAS CURITIBA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ HOSPITAL DE CLÍNICAS CURITIBA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ HOSPITAL DE CLÍNICAS CURITIBA Orto-Hemo HC-UFPR LUCIANO DA ROCHA LOURES PACHECO HC-UFPR Luciano Rocha Loures Pacheco COMPLICAÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS E ALTERNATIVAS TERAPÊUTICAS

Leia mais

RIOT 2019/20. Presidente SBOT-CE: Dr. Atualpa Junior Vice-presidente SBOT-CE: Dr. Leonardo Drumond

RIOT 2019/20. Presidente SBOT-CE: Dr. Atualpa Junior Vice-presidente SBOT-CE: Dr. Leonardo Drumond Coordenador RIOT 2019: Dr. Jonatas Brito CRONOGRAMA RESPONSÁVEL Março Ciência básica Abril 28/mar 19:00-19:30 INTRODUÇÃO RIOT 2017 Dr. Jonatas 19:30-20:30 Biologia óssea e dos tecidos moles 20:45-21:30

Leia mais

CASO CLÍNICO Sentido dos vetores de força Maior contração do tibial posterior Insuficiência do músculo tibial posterior - principalmente a medida que se vai envelhecendo Coluna Vertebral Equilíbrio

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE CARVEL SUPRIEN CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, E RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Julho de 2016

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Julho de 2016 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Julho de 2016 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes 1) Na torção do tornozelo

Leia mais

Tratamento das discrepâncias de comprimento dos membros inferiores através da epifisiodese *

Tratamento das discrepâncias de comprimento dos membros inferiores através da epifisiodese * Tratamento das discrepâncias de comprimento dos membros inferiores através da epifisiodese * DULCE HELENA GRIMM 1, ALI JUMA ABDALLA ABDEL HAMID 2, EDILSON FORLIN 3 RESUMO Foram revistos retrospectivamente

Leia mais

PROTOCOLO DE ACESSO ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA HCFAMEMA

PROTOCOLO DE ACESSO ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA HCFAMEMA PROTOCOLO DE ACESSO ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA HCFAMEMA 2018 PROTOCOLO DE ACESSO: ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA HCFAMEMA Elaboração: Dr. Eduardo M. Jacob Dr. Tarcisio Adilson Ribeiro Machado Aprovação: Dr.

Leia mais

RESUMO. Mariana de Melo Vaz, Flávia Martins Gervásio, Acácia Gonçalves Ferreira Leal, Darlan Martins Ribeiro, João Alírio Teixeira Silva Júnior

RESUMO. Mariana de Melo Vaz, Flávia Martins Gervásio, Acácia Gonçalves Ferreira Leal, Darlan Martins Ribeiro, João Alírio Teixeira Silva Júnior AVALIAÇÃO DO EFEITO DO USO DE ÓRTESES SOBRE OS PARÂMETROS ANGULARES NO PLANO SAGITAL DA MARCHA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM SEQUELA DE MIELOMENINGOCELE NÍVEIS LOMBAR BAIXO E SACRAL Mariana de Melo Vaz,

Leia mais

Fasciite PLANTAR UNIFESP - SÃO PAULO. LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta.

Fasciite PLANTAR UNIFESP - SÃO PAULO. LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta. Fasciite PLANTAR LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta americ@uol.com.br UNIFESP - SÃO PAULO Conceitos Considera-se que a fasciite atinja 10 % de corredores Seria resultante de trauma repetido

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA Paulo César Gottardo 1, Ana Quézia Peixinho Maia¹, Igor Mendonça do Nascimento

Leia mais

Programa Ciclo IV Estratégias de Tratamento

Programa Ciclo IV Estratégias de Tratamento Módulo I 1ª parte: pelve, quadril e sacro-ilíaca. A pelve: O lugar da pelve na arquitetura global do corpo; Terrenos predisponentes à desestruturação da massa pélvica; Esquemas de desestruturação frequentes

Leia mais

O uso de parafusos de osteossíntese nas artrodeses do tarso *

O uso de parafusos de osteossíntese nas artrodeses do tarso * O uso de parafusos de osteossíntese nas artrodeses do tarso * EGON ERICH HENNING 1, JOSÉ ANTÔNIO VEIGA SANHUDO 2, PEDRO MIGUEL ARCANJO ESSACA 3, CARLO HENNING 4 RESUMO Os autores apresentam os resultados

Leia mais

ANATOMIA RADIOLÓGICA DOS MMII. Prof.: Gustavo Martins Pires

ANATOMIA RADIOLÓGICA DOS MMII. Prof.: Gustavo Martins Pires ANATOMIA RADIOLÓGICA DOS MMII Prof.: Gustavo Martins Pires OSSOS DO MEMBRO INFERIOR OSSOS DO MEMBRO INFERIOR Tem por principal função de locomoção e sustentação do peso. Os ossos do quadril, constituem

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Fraturas do Anel Pélvico: Bacia Diagnóstico Clínico: Sinal de Destot Fraturas do Anel Pélvico: Bacia Tratamento: Fraturas do Anel Pélvico: Bacia Tratamento: Fraturas

Leia mais

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS APLICADAS NOS ESTUDOS DAS INSTABILIDADES

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS APLICADAS NOS ESTUDOS DAS INSTABILIDADES TÉCNICAS RADIOLÓGICAS APLICADAS NOS ESTUDOS DAS INSTABILIDADES FEMOROPATELARES Abelardo Raimundo de Souza* INTRODUÇÃO A articulação femoropatelar é de fundamental importância para o aparelho extensor,

Leia mais

15/03/2016 ESQUELETO APENDICULAR OSTEOLOGIA DO ESQUELETO APENDICULAR MEMBRO TORÁCICO. Constituído por ossos dos membros torácico e pélvico

15/03/2016 ESQUELETO APENDICULAR OSTEOLOGIA DO ESQUELETO APENDICULAR MEMBRO TORÁCICO. Constituído por ossos dos membros torácico e pélvico ESQUELETO APENDICULAR Constituído por ossos dos membros torácico e pélvico OSTEOLOGIA DO ESQUELETO APENDICULAR Ombro - Escápula Braço - Úmero Antebraço Rádio e Ulna Joelho - Carpos Canela - Metacarpos

Leia mais

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão Fratura Distal do Úmero Fratura da Cabeça do Rádio Fratura do Olecrâneo

Leia mais

Avaliação radiológica, em amostra populacional, do ângulo cuneiforme medial/1º metatarso *

Avaliação radiológica, em amostra populacional, do ângulo cuneiforme medial/1º metatarso * AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA EM AMOSTRA POPULACIONAL DO ÂNGULO CUNEIFORME MEDIAL/1º METATARSO ARTIGO ORIGINAL Avaliação radiológica, em amostra populacional, do ângulo cuneiforme medial/1º metatarso * CARLOS

Leia mais

Autoria: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia

Autoria: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Autoria: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Elaboração Final: 31 de janeiro de 2011 Participantes: Sternick MB, Pires RES As Diretrizes Clínicas na Saúde Suplementar, iniciativa conjunta

Leia mais

Alongamento de cotos de deformidades congênitas associado à reconstrução do joelho em defeito transversal da perna

Alongamento de cotos de deformidades congênitas associado à reconstrução do joelho em defeito transversal da perna 12 Alongamento de cotos de deformidades congênitas associado à reconstrução do joelho em defeito transversal da perna Monica Paschoal Nogueira 1, Alessandro Monterroso Felix 2, William Martins 2, Evandro

Leia mais

Cinesiologia Aplicada. Quadril, Joelho e tornozelo

Cinesiologia Aplicada. Quadril, Joelho e tornozelo Cinesiologia Aplicada Quadril, Joelho e tornozelo Cintura Pélvica - Ossos Ossos Pélvicos: Ílio Isquio Púbis Femúr Cintura Pélvica - Movimentos Movimentos da Cintura Pélvica Rotação Pélvica posterior Retroversão

Leia mais

Correção do pé torto congênito inveterado e recidivado pelo método de Ilizarov *

Correção do pé torto congênito inveterado e recidivado pelo método de Ilizarov * CORREÇÃO DO PÉ TORTO CONGÊNITO INVETERADO E RECIDIVADO PELO MÉTODO DE ILIZAROV Correção do pé torto congênito inveterado e recidivado pelo método de Ilizarov * RICARDO CARDENUTO FERREIRA 1, KELLY CRISTINA

Leia mais

FOTOPODOSCOPIA NAS INSPEÇÕES DE SAÚDE DO CBMERJ

FOTOPODOSCOPIA NAS INSPEÇÕES DE SAÚDE DO CBMERJ Dr. Euclides José Martins Amaral FOTOPODOSCOPIA NAS INSPEÇÕES DE SAÚDE DO CBMERJ A utilização da fotopodoscopia como recurso de registro e captura de impressão plantar demonstra-se ser confiável e pode

Leia mais

O Fixador Verona Fix Dinâmico Axial é um sistema monolateral e um método de correção onde é realizada uma osteotomia de abertura gradual da tíbia OAG.

O Fixador Verona Fix Dinâmico Axial é um sistema monolateral e um método de correção onde é realizada uma osteotomia de abertura gradual da tíbia OAG. Vesão 1.1 O Fixador Verona Fix Dinâmico Axial é um sistema monolateral e um método de correção onde é realizada uma osteotomia de abertura gradual da tíbia OAG. Através do uso do Fixador Verona Fix Dinâmico

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 RELATO DE DOIS CASOS DE HEMIMELIA RADIAL EM GATO NAYCHE TORTATO VIEIRA¹, KLAUS CASARO SATURNINO¹; SANDRO DE VARGAS SCHONS¹, JULIANA SOUSA TERADA NASCIMENTO 1, ARTHUR ANTUNES NASCIMETO COSTA 1, CAROLINE

Leia mais

3/26/2009. ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII)

3/26/2009. ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII) ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII) 1 SÓLEO GASTROCNÊMIO FIBULAR TIBIAL POSTERIOR FLEXORES CURTO DOS DEDOS L C (Marques, 2005) 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PÉ BIPEDESTAÇÃO /MARCHA MECANISMO ANTIGRAVITACIONAL

Leia mais

Ossos da Perna Vista Anterior

Ossos da Perna Vista Anterior TORNOZELO Ossos da Perna Vista Anterior FÍBULA TÍBIA MALÉOLO LATERAL MALÉOLO MEDIAL Ossos do Pé Vista Lateral TÁLUS CALCÂNEO NAVICULAR CUBÓIDE TARSO METATARSO FALANGES Ossos do Pé Vista Dorsal FALANGES

Leia mais

POSICIONAMENTOS DOS MEMBROS INFERIORES. Prof.ª Célia santos

POSICIONAMENTOS DOS MEMBROS INFERIORES. Prof.ª Célia santos POSICIONAMENTOS DOS MEMBROS INFERIORES Prof.ª Célia santos DEDOS DEDOS DEDOS DEDOS DEDOS DEDOS DEDOS DEDOS PÉ PÉ PÉ PÉ PÉ PÉ PÉ CALCÂNEO CALCÂNEO TORNOZELO TORNOZELO TORNOZELO TORNOZELO TORNOZELO TORNOZELO

Leia mais

Existem duas formas de prescrição de palmilhas ortopédicas Pés Sem Dor

Existem duas formas de prescrição de palmilhas ortopédicas Pés Sem Dor Prezado médico: Existem duas formas de prescrição de palmilhas ortopédicas Pés Sem Dor 1 2 Especificar apenas a patologia: A Pés Sem Dor avalia e escolhe a correção mais adequada para cada diagnóstico

Leia mais

ARTIGO ORQUIODOPEXIA INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS

ARTIGO ORQUIODOPEXIA INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS ESTUDO COMPARATIVO DOS PACIENTES SUBMETIDOS A ORQUIOPEXIA NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CIÊNCIAS MÉDICAS PROVENIENTES DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE E DO INTERIOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS José

Leia mais

Hálux valgo e pé plano: estudo radiográfico em 160 pacientes *

Hálux valgo e pé plano: estudo radiográfico em 160 pacientes * Hálux valgo e pé plano: estudo radiográfico em 160 pacientes * OSNY SALOMÃO 1, ANTONIO EGYDIO DE CARVALHO JR. 2, TÚLIO DINIZ FERNANDES 3 CELSO KOYAMA 4, JOÃO CARLOS ALMEIDA DE ARRUDA 4, TARRO KOSAI 4 RESUMO

Leia mais

TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES

TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES Fraturas da pelve TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES - As fraturas da pelve instáveis comumente estão associadas a lesões de órgãos e estruturas da cavidade pélvica. Nos casos de fraturas expostas a

Leia mais

Tratamento cirúrgico do pé torto congênito grave, negligenciado e nunca tratado no paciente adulto

Tratamento cirúrgico do pé torto congênito grave, negligenciado e nunca tratado no paciente adulto Tratamento cirúrgico do pé torto congênito grave, negligenciado e nunca tratado no paciente adulto Técnica pessoal RICARDO MALAQUIAS DE MIRANDA 1, JARDÉLIO MENDES TORRES 2, HÉLIO SEBASTIÃO SOARES DE CAMPOS

Leia mais

CALO EXTERNO CALO INTERNO

CALO EXTERNO CALO INTERNO PRINCÍPIOS BÁSICOS DE FRATURA ÓSSEA E DESLOCAMENTO ARTICULAR Prof. Dr. Carlos Cezar I. S.Ovalle FRATURA DESLOCAMENTO ARTICULAR A) FRATURA: Perda (ou quebra) da solução de continuidade de um OSSO ou cartilagem.

Leia mais

Propedêutica Ortopédica e Traumatológica. Prof André Montillo

Propedêutica Ortopédica e Traumatológica. Prof André Montillo Propedêutica Ortopédica e Traumatológica Prof André Montillo www.montillo.com.br Definição: Ortopedia - Traumatologia É a Especialidade Médica que Estuda as Patologias do Aparelho Locomotor: Doenças Ósseas

Leia mais

Prof André Montillo

Prof André Montillo Prof André Montillo www.montillo.com.br Fraturas Proximal do Fêmur: Fraturas do Colo do Fêmur Fraturas Transtrocanterianas do Fêmur Fraturas Proximal do Fêmur: Anatomia: Elementos Ósseos Cabeça do Fêmur

Leia mais

Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial.

Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial. INTRODUÇÃO Osgood-Schlatter (OS) constitui uma doença osteo-muscular, extra articular, comum em adolescentes (esqueleto em desenvolvimento). Surge na adolescência na fase denominada estirão do crescimento.

Leia mais

ORTHOGEN. Determinações Humano (%) IC 95% Bovino (%) IC 95% Água 7,93-7,75 - Gordura 0,06 0,1 0,1 0,1. Nitrogênio 4,3 0,1 4,3 0,1

ORTHOGEN. Determinações Humano (%) IC 95% Bovino (%) IC 95% Água 7,93-7,75 - Gordura 0,06 0,1 0,1 0,1. Nitrogênio 4,3 0,1 4,3 0,1 ORTHOGEN Orthogen é um enxerto ósseo liofilizado integral, de origem bovina que mantém, em função de seu processamento, as características físico-químicas do osso in natura. É produzido pela Genius, divisão

Leia mais

ORLANDO MARCELO MARIANI¹, LEONARDO LAMARCA DE CARVALHO¹, ELAINE CRISTINA STUPAK¹, DANIEL KAN HONSHO¹, CRISTIANE DOS SANTOS HONSHO¹

ORLANDO MARCELO MARIANI¹, LEONARDO LAMARCA DE CARVALHO¹, ELAINE CRISTINA STUPAK¹, DANIEL KAN HONSHO¹, CRISTIANE DOS SANTOS HONSHO¹ ORLANDO MARCELO MARIANI¹, LEONARDO LAMARCA DE CARVALHO¹, ELAINE CRISTINA STUPAK¹, DANIEL KAN HONSHO¹, CRISTIANE DOS SANTOS HONSHO¹ 1- Universidade de Franca UNIFRAN ARTRODESE TEMPORARIA BILATERAL PARA

Leia mais

Qual a melhor forma de se traçar o ângulo talocalcanear na radiografia em perfil do pé na criança?

Qual a melhor forma de se traçar o ângulo talocalcanear na radiografia em perfil do pé na criança? Artito Original Qual a melhor forma de se traçar o ângulo talocalcanear na radiografia em perfil do pé na criança? What is the best way to trace the talocalcaneal angle on the lateral radiographic view

Leia mais

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria Atualização de Condutas em Pediatria nº 55 Departamentos Científicos da SPSP, gestão 2010-2013. Departamento de Endocrinologia Descompensação diabética Departamento de Saúde Mental Pais e bebê: interface

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes 1) Na fratura supracondiliana

Leia mais

CASO CLÍNICO DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA NÃO ATEROSCLERÓTICA

CASO CLÍNICO DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA NÃO ATEROSCLERÓTICA apresenta Adriano José de Souza Ecocenter Medicina Diagnóstica (Hospital Socor) Clínica Radiológica Conrad Belo Horizonte adrianosouza.vasc@gmail.com COMENTÁRIOS E DISCUSSÃO - PROFESSOR NICOS LABROPOULOS

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes 1) Na fratura da patela,

Leia mais

Esqueleto Apendicular e Axial, e articulação do joelho. Marina Roizenblatt 75 Monitora de Anatomia

Esqueleto Apendicular e Axial, e articulação do joelho. Marina Roizenblatt 75 Monitora de Anatomia Esqueleto Apendicular e Axial, e articulação do joelho Marina Roizenblatt 75 Monitora de Anatomia Coluna Vertebral Canal Vertebral Forames intervertebrais Características de uma vértebra típica Corpo vertebral

Leia mais

MB-V. Prótese Total de Joelho Primário e Revisão. Catálogo de Produtos

MB-V. Prótese Total de Joelho Primário e Revisão. Catálogo de Produtos MB-V Prótese Total de Joelho Primário e Revisão Catálogo de Produtos MB-V Meta Bio By Víncula Sistema para Artroplastia de Joelho Excelente desempenho biomecânico; Histórico com mais de 10 anos de sucesso;

Leia mais

Cromus Maxxion a mais completa...

Cromus Maxxion a mais completa... Cromus Maxxion a mais completa... A linha Cromus Maxxion oferece aos cirurgiões ferramentas adequadas no tratamento de lesões traumáticas e cirurgias reconstrutoras do sistema músculo-esquelético. Fixador

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA 2014 MÉDICO ORTOPEDISTA PLANTONISTA PROVA OBJETIVA

PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA 2014 MÉDICO ORTOPEDISTA PLANTONISTA PROVA OBJETIVA 1 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 1) No tratamento das fraturas expostas tipos I e II de Gustilo e Anderson, uma das alternativas de antibioticoterapia profilática preconizada, em casos de alergia a cefalosporinas,

Leia mais

M a n u a l d e F i x a d o r e s

M a n u a l d e F i x a d o r e s M a n u a l d e F i x a d o r e s Í n d i c e A P R E S E N T A Ç Ã O I n d i c a ç õ e s G e r a i s V a n t a g e n s e D e s v a n t a g e n s P r i n c í p i o s A n a t o m i a R e l e v a n t e R

Leia mais

Artrodese tripla após liberação pósteromedial em tratamento de pé torto congênito

Artrodese tripla após liberação pósteromedial em tratamento de pé torto congênito 7 Artrodese tripla após liberação pósteromedial em tratamento de pé torto congênito Monica Paschoal Nogueira 1, Luiz Alberto Barbosa Tavares 2, Alessandro Monterroso Felix 3, Paulo Rogério Kanaji 3, Willian

Leia mais

DRA. ANDRÉ BERGAMACHI DEMORE CRM/SC: 6006 RQE: 2350

DRA. ANDRÉ BERGAMACHI DEMORE CRM/SC: 6006 RQE: 2350 DRA. ANDRÉ BERGAMACHI DEMORE CRM/SC: 6006 RQE: 2350 APRESENTAÇÃO PESSOAL Data de nascimento: 08/04/1969 Naturalidade: Joinville SC Nacionalidade: Brasileiro Endereço profissional: Rua: Blumenau, 1316 América

Leia mais

TÉCNICA PERCUTÂNEA PARA ALINHAMENTO DE CAVILHA ENDOMEDULAR NA CORREÇÃO DE DEFORMIDADES ANGULARES DO FÉMUR

TÉCNICA PERCUTÂNEA PARA ALINHAMENTO DE CAVILHA ENDOMEDULAR NA CORREÇÃO DE DEFORMIDADES ANGULARES DO FÉMUR Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia Portuguese Journal of Orthopaedics and Traumatology 69 SOCIEDADE PORTUGUESA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Rev Port Ortop Traum 24(1): 69-76, 2016 NOTA TÉCNICA

Leia mais

DEFEITOS DE FECHAMENTO DO TUBO NEURAL

DEFEITOS DE FECHAMENTO DO TUBO NEURAL DEFEITOS DE FECHAMENTO DO TUBO NEURAL DFTN defeito fechamento tubo neural 3 a sem. vida intra-uterina defeito ósseo (coluna) e tecido nervoso (medula) paralisia Mielomeningocele FECHAMENTO BOLSA INTRA

Leia mais

18/03/2018. Avaliação Ortopédica MEMBROS INFERIORES. Hugo Leonardo Miranda Coelho Ortopedista Médico do Trabalho Perito Médico

18/03/2018. Avaliação Ortopédica MEMBROS INFERIORES. Hugo Leonardo Miranda Coelho Ortopedista Médico do Trabalho Perito Médico Avaliação Ortopédica MEMBROS INFERIORES Hugo Leonardo Miranda Coelho Ortopedista Médico do Trabalho Perito Médico 1 Quadril Diagnósticos a considerar: Coxartrose Impacto femoroacetabular Osteonecrose da

Leia mais

Deformidades angulares congênitas da tíbia: avaliação de 33 casos *

Deformidades angulares congênitas da tíbia: avaliação de 33 casos * ARTIGO ORIGINAL C. SANTILI, M. AKKARI, G. WAISBERG, S.J. LAWAND, W.J. SOUZA & J.C.L. PRADO Deformidades angulares congênitas da tíbia: avaliação de 33 casos * CLÁUDIO SANTILI 1, MIGUEL AKKARI 2, GILBERTO

Leia mais

10/17/2011. Conhecimento Técnico. Construir Argumentos

10/17/2011. Conhecimento Técnico. Construir Argumentos Conhecimento Técnico Construir Argumentos 1 Manhã (9:00 12:00) 04/10 (terça-feira) Principais 05/10 Lesões das 06/10 (quarta-feira) Modalidades Esportivas (quinta-feira) (Corrida e Futebol) Ms Andrea Bloco

Leia mais

UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR E PERDA DA SENSIBILIDADE DOS

Leia mais

Curso AOTrauma do Pé e Tornozelo

Curso AOTrauma do Pé e Tornozelo Programa preliminar Curso AOTrauma do Pé e Tornozelo 01 a 03 de Março de 2012 Tomar, Portugal Curso AOTrauma do Pé e Tornozelo, Tomar - Portugal 2 Declaração de Qualidade A AOTrauma compromete-se a melhorar

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ORTOPEDIA/TRAUMATOLOGIA 21. O exame radiográfico de uma criança após queda da própria altura mostra fratura supra condileana de úmero, com traço de fratura marcante

Leia mais

Dr. Ricardo Anatomia dos membros inferiores junho site recomendado para estudar anatomia KENHUB

Dr. Ricardo Anatomia dos membros inferiores junho site recomendado para estudar anatomia KENHUB WWW.cedav.com.br Dr. Ricardo Anatomia dos membros inferiores junho 2017 site recomendado para estudar anatomia KENHUB Ossos da bacia Sacro Ilíacos Crista ilíaca Espinhas ilíacas anteriores Ísquios Espinhas

Leia mais

FRATURAS TROCANTÉRICAS ESTADO DA ARTE

FRATURAS TROCANTÉRICAS ESTADO DA ARTE FRATURAS TROCANTÉRICAS ESTADO DA ARTE Alfredo Figueiredo, António Mendonça, Luís Corte-Real, Rui Cabral, Fernando Fonseca Reunião do Serviço - 26 de Março de 2014 Serviço de Ortopedia Diretor: Prof. Doutor

Leia mais

Mão torta radial congênita

Mão torta radial congênita Mão torta radial congênita EUGÊNIO PACELLI CASADO DE SOUZA 1, CLEBER BARBOSA BARROS 1, ÁLVARO MASSAO NOMURA 2, ADAILTON SILVA REIS 3 RESUMO Quinze pacientes com mão torta radial congênita (dezenove mãos)

Leia mais

Fraturas e Luxações Prof Fabio Azevedo Definição Fratura é a ruptura total ou parcial da estrutura óssea 1 Fraturas Raramente representam causa de morte, quando isoladas. Porém quando combinadas a outras

Leia mais