Tratamento cirúrgico do pé torto congênito grave, negligenciado e nunca tratado no paciente adulto

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tratamento cirúrgico do pé torto congênito grave, negligenciado e nunca tratado no paciente adulto"

Transcrição

1 Tratamento cirúrgico do pé torto congênito grave, negligenciado e nunca tratado no paciente adulto Técnica pessoal RICARDO MALAQUIAS DE MIRANDA 1, JARDÉLIO MENDES TORRES 2, HÉLIO SEBASTIÃO SOARES DE CAMPOS 3, ALBERTO EDUARDO PERES 4 RESUMO Os autores apresentam nova opção para o tratamento do pé torto congênito nunca tratado no paciente adulto. Trabalho realizado entre 1985 e 1997 com 12 pacientes e 21 pés operados. Realizam a correção cirúrgica em dois tempos. No primeiro tempo fazem liberação diferenciada das partes moles com seccionamento dos ramos superficial e profundo do ligamento deltóideo. No segundo tempo realizam artrodese tríplice com pequenas cunhas de ressecção óssea corrigindo o varismo, adução e eqüinismo do pé. Destacam a importância fundamental do ligamento deltóide como mantenedor da deformidade. O bom resultado estético e funcional dos pés operados parece bastante satisfatório, inclusive a médio prazo. SUMMARY Surgical treatment of severe congenital clubfoot in adults never treated before The authors present a new option for congenital club foot treatment never carried out in grown-up patients. This procedure has been conducted in 12 patients and 21 operated 1. Chefe do Serv. de Cirurg. do Pé da Santa Casa de Miseric. de Belo Horizonte, 2. Chefe do Serv. de Cirurg. do Pé do Hosp. Universit. São José, Belo Horizonte, 3. Assist. do Serv. de Cirurg. do Pé da Santa Casa de Miseric. de Belo Horizonte, 4. Assist. do Serv. de Ortop. da Santa Casa de Miseric. de Belo Horizonte, Endereço para correspondência: Ricardo Malaquias de Miranda, Rua Grão Pará, 648, São Lucas Belo Horizonte, Tels. (031) (residencial) ou (031) (consultório). feet between 1985 and Surgical correction is accomplished in two sessions. In the first session, a differential release of the soft tissue is made, as well as a section of the superficial and deep branches of the deltoid ligament. In the second session, a triple arthrodesis with small wedges of bone resection is made, thus correcting the deformities. The fundamental significance of the deltoid ligament as a keeper of the deformity is emphasized. The good esthetic and functional results of the operated feet seem far satisfactory, including for medium term results. INTRODUÇÃO O pé torto congênito constitui, até hoje, um sério problema de tratamento, mesmo seguindo as diretrizes de instituílo o mais precoce possível (9,17). Apesar disso, nosso país é pródigo em produzir casos não tratados, quando o paciente adulto procura pela primeira vez a solução de sua deformidade (15). Para as formas inveteradas de pé torto, Davis descreveu em 1892 uma ressecção óssea cuneiforme da zona médiotarsiana, cuja base é dorsolateral e o ângulo é a região interna do pé (2). A partir dessa época, as artrodeses com ressecções ósseas evoluíram bastante, permitindo bom apoio plantígrado. Após o domínio das osteotomias, tenta-se hoje melhorar a função e a estética do pé, através de inúmeras variações cirúrgicas (1,5, 7,10,12-16). A astragalectomia total, pura ou associada a artrodeses e osteotomias, atualmente, passou a ser muito utilizada (1,7,13, 14,16). Tem como objetivo o pé mais livre, apoio plantígrado e melhor função (16). Nossa experiência em astragalectomia é pequena. Sempre nos impressiona o tamanho da agressão cirúrgica e da modificação anatômica, apesar de os resulta- 544 Rev Bras Ortop _ Vol. 33, Nº 7 Julho, 1998

2 TRATAMENTO CIRÚRGICO DO PÉ TORTO CONGÊNITO GRAVE, NEGLIGENCIADO E NUNCA TRATADO NO PACIENTE ADULTO Fig. 1 Via de acesso para o tendão calcaneano Fig. 2 Alongamento do tendão calcaneano sem sutura Fig. 3 Via de acesso submaleolar interno dos serem rápidos e proporcionarem um apoio plantígrado indolor (16). A conduta em nosso serviço sempre foi a liberação ampla de partes moles, do tipo Codivilla (3), seguido de trocas de aparelhos gessados corretivos e como segundo tempo cirúrgico, artrodese tríplice retirando-se cunhas ósseas para total correção do pé (12). A experiência, novos conceitos de biomecânica da marcha e inúmeros trabalhos (4,8,11,18) mostraram-nos que a liberação ampla das partes moles é um tempo cirúrgico longo e muito do que se faz, em nossa opinião, não é necessário para um pé que será submetido a posterior artrodese tríplice. Introduzimos algumas modificações intervindo em estruturas consideradas intocáveis por alguns (como o ligamento deltóideo), deixando de liberar outras por julgar desnecessário (8,18). A partir de 1985, desenvolvemos uma correção dinâmica e menos agressiva, cuja base fundamental permanece a mesma: liberação seletiva e diferenciada das partes moles; aparelhos gessados corretivos; artrodese tríplice econômica nas ressecções das cunhas ósseas; e aparelhos gessados corretivos após artrodese. CASUÍSTICA No período de 1985 a 1998, o Grupo de Pé do Setor de Ortopedia de nosso hospital operou 12 pacientes, totalizando 22 pés tortos congênitos negligenciados e nunca submetidos a tratamento algum. Todos foram operados pela mesma equipe, realizando-se a correção cirúrgica em dois tempos. MÉTODO Pacientes 12 Sexo masculino 9 Sexo feminino 3 Pós-operados 21 Bilateral 9 Unilateral 3 Idade na data da cirurgia 18 a 27 anos Média de idade 21 anos O tratamento cirúrgico é dividido em dois tempos: Primeiro tempo: incisão em S itálico sobre o tendão calcaneano (fig. 1). Alongamento em Z do tendão calcaneano (sem tenografia) (fig. 2), capsulotomias posteriores, tibiotalar e talocalcaneana. Liberação da sindesmose tibiofibular, seccionando-se o ligamento tibiofibular posterior e anterior com osteótomo fino. Segunda incisão pequena (± 3cm) retro e submaleolar interna (fig. 3), tenotomia do tendão tibial posterior e flexor comum dos dedos (fig. 4). A seguir, seccionam-se os ramos superficiais e profundos do ligamento deltóideo (fig. 5). Fechamento das duas incisões cirúrgicas. Colocação de bota gessada. Semanalmente realiza-se a troca de aparelho gessado, melhorando-se a posição do pé, seme- Rev Bras Ortop _ Vol. 33, Nº 7 Julho,

3 Fig. 4 Tenotomia do tibial posterior e flexor comum dos dedos Fig. 5 Secção dos planos superficiais e profundos do ligamento deltóideo Fig. 6 E.F.O., 20 anos aparelho gessado após artrodese tríplice. Detalhe: pé em eqüinismo. Fig. 7 E.F.O., 20 anos bloqueio ósseo mecânico da flexão dorsal. lhante à técnica de Kite (9). Após a terceira ou quarta troca de gesso, o paciente é submetido ao segundo tempo cirúrgico: artrodese tríplice clássica (em cunha) para correção do eqüino, varo e aduto (2,5,12). Realizamos a incisão submaleolar externa até a cabeça do astrágalo (Kocher), que fornece excelente visão das articulações a serem artrodesadas. Extirpam-se então com osteótomo largo as cunhas ósseas de cada uma dessas articulações, o necessário para correção do varismo (principalmente talocalcaneana), eqüinismo (talocalcaneana, talonavicular e calcâneo-cubóide), eqüinismo (principalmente talocalcaneana) e adução (principalmente a cunha calcâneo-cubóide). A adução do pé deve ser totalmente corrigida. Fixação do retropé com dois fios de Kirschner, mantendo livre a articulação tibioastragalina. Bota gessada corretiva na melhor posição possível. Não preocupar-se com o eqüinismo (fig. 6). Nessa artrodese não há necessidade da correção completa do varismo e eqüinismo. Troca de gesso semanal para correção do varismo e eqüinismo residual. Isso é possível devido às amplas liberações realizadas no primeiro tempo cirúrgico. Os fios de Kirschner são retirados em 30 dias. Estes não impedem a manipulação do tálus na articulação tibiotársica. Bota gessada de marcha com salto, continuando-se a correção do varismo e eqüinismo. Em mais ou menos 60 dias, após a artrodese, o pé alcança o máximo de sua correção. Radiologicamente, notamos em perfil que o navicular toca a região anterior da tíbia (fig. 7). Manutenção do aparelho gessado de marcha por mais 30 dias. 546 Rev Bras Ortop _ Vol. 33, Nº 7 Julho, 1998

4 TRATAMENTO CIRÚRGICO DO PÉ TORTO CONGÊNITO GRAVE, NEGLIGENCIADO E NUNCA TRATADO NO PACIENTE ADULTO Fig. 8 E.F.O., 20 anos pé esquerdo com apoio após correção completa. Detalhe: discreto valgismo do retropé. Após a retirada do gesso usa-se meia elástica compressiva do tipo Venosan de média compressão. Fisioterapia para conseguir o máximo da flexo-extensão do tornozelo e adaptação da marcha. Uso de calçados com o salto posterior elevado. (Os pacientes preferem tênis ortopédicos de salto mais alto). RESULTADOS O tempo de seguimento médio foi de seis anos (o mínimo de 1 ano e 6 meses e o máximo de 13 anos). Limitação da amplitude de flexo-extensão da articulação do tornozelo média de 10º (todos) Eqüinismo do pé entre 5º e 15º (todos) Valgismo discreto do retropé (todos) Encurtamento dos pés operados, notado principalmente nos pacientes submetidos à cirurgia unilateral (todos) Adução residual (5 pés) Necessidade de calçados especiais (3 pacientes) Consideramos a correção satisfatória nos pés plantígrados, indolores, com discreto eqüinismo residual e boa aparência estética. A correção foi considerada insatisfatória nos pés que tiveram necessidade de calçados especiais e adução residual importante. Obtivemos 16 pés com resultado satisfatório (72,7%) e 5 pés com resultado insatisfatório (27,3%), principalmente pela adução residual. Três pacientes necessitaram de calçados especiais. COMENTÁRIOS Os pacientes portadores de pé torto congênito inveterado apresentam alterações importantes tanto em nível ósseo como Fig. 9 E.F.O., 20 anos comparação do pé esquerdo, após correção final, com o pé direito antes de iniciar o tratamento. das estruturas ditas partes moles, sejam elas nas inserções musculares, ligamentares, de posicionamento e número das artérias, músculos e nervos (6,16,19). A técnica dinâmica visa a correção lenta e gradativa dessas estruturas, evitando problemas vasculonervosos. O bloco ósseo obtido na artrodese tríplice (talocalcâneo-cubóide-navicular) pode ser imobilizado como um todo dentro da articulação do tornozelo, corrigindo-se o varismo e eqüinismo residual. Devemos lembrar-nos que o tendão calcaneano não foi suturado, as cápsulas posteriores foram abertas, o tendão tibial posterior e tendões flexores comuns seccionados, além da liberação ampla do ligamento deltóideo. Sabemos que um pé normal submetido à tenotomia do tibial posterior e secção do ligamento deltóide invariavelmente cai em valgo acentuado do retropé (4,11,18). O astrágalo do PTC é diferente (16). Menor e muito lateralizado, ele não consegue desencravar-se do tornozelo. Seu máximo deslocamento medial produz pouco valgo, que possibilita excelente apoio plantar (fig. 11) (isso em se tratando do pé de paciente adulto e totalmente estruturado em varo). Como a cirurgia não libera a planta do pé, seus flexores curtos e fáscia plantar permanecem intactos, possibilitando um pé esteticamente muito bom, com arco longitudinal interno (figs. 10 e 11). A função dos flexores curtos compensa a ausência dos flexores comuns dos dedos. Rev Bras Ortop _ Vol. 33, Nº 7 Julho,

5 O paciente participa das correções gessadas. O ortopedista necessita, porém, o mesmo grau de paciência e dedicação como para atender uma criança recém-nascida de pé torto congênito. O nível de satisfação estética e funcional tem sido muito bom. REFERÊNCIAS Fig. 10 E.F.O., 20 anos pé esquerdo e direito após correção. Fig. 11 E.F.O., 20 anos pé esquerdo e direito após correção. Detalhe: o podoscópio mostra a presença de arco longitudinal interno. Este método é mais lento que as outras técnicas, porém a ressecção óssea é muito menor que a da correção total, no ato cirúrgico. O pé operado recebe o apoio livre do último gesso só 4 a 5 meses após o início do tratamento. Realizamos a correção do outro pé, quando bilateral, após o intervalo mínimo de 6 meses. CONCLUSÃO Os pés submetidos a esta técnica apresentam encurtamento menos acentuado que na liberação completa das partes moles e imediata artrodese, corrigindo-se totalmente a deformidade. É mais estética e anatômica que a astragalectomia. Não tivemos complicações de pele e nem vasculonervosas. 1. Bartolomei, B. & Vuono, M.: Astragalectomia no tratamento do pé torto inveterado. Rev Bras Ortop 6: 95, Campbell, W.C. & Crenshaw, A.H.: Anomalias congênitas, in Cirurgia ortopédica argentina, Editorial Intermédica, Cap. 25, p Codivilla, A.: Sulla cura del piede equino varo congenito: nuovo metodo di cura cruenta. Arc Orthop 23: 245, Dereymaeker, G. & Wounters, E.: Tibialis posterior insufficiency, in Foot diseases, Vol Duncan, J.W. & Lovell, W.W.: Hoke triple arthrodesis. J Bone Joint Surg [Am] 60: , Fernandes, T.D., Masagão, R.A., Silva, J.S. et al: Avaliação biométrica comparativa entre tálus no pé eqüinovaro congênito e no pé artrogripótico. Rev Bras Ortop 32: , Hungria Filho, J.S., Santin, R.A.L., Hungria Neto, J.S. et al: O tratamento das deformidades graves do pé adulto pela astragalectomia com artrodese tibiotársica. Rev Bras Ortop 11: , Ingle, D.A., Gross, R.H. & Sullivan, A.: Club foot release without sub talar release. J Pediatr Orthop 10: , Kite, J.H.: Principles involved in the treatment of congenital club foot. J Bone Joint Surg [Am] 21: , Monteiro, A.C., Laredo Filho, J. & Sodré, H.: Tratamento cirúrgico do pé torto congênito eqüinovaro recidivado ou inveterado pela associação das técnicas de Codivilla e Lichtblau. Rev Bras Ortop 28: , Mueller, T.J.: Acquired flat foot secondary to tibialis posterior dysfunction Biomechanical aspects. J Foot Surg 30: 2-11, Napoli, M.M.M.: Tratamento do pé eqüinovaro congênito recidivado e inveterado, Tese (Livre-Docência), Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Napoli, M.M.M., Salomão, O. & Andrade, D.: Astragalectomia no tratamento do pé eqüinovaro congênito. Actualities Med Chir Pred 13: 67, Salomão, O., Carvalho Jr., A.E., Fernandes, T.D. et al: Astragalectomia no tratamento dos pés eqüinovaros congênitos (PTC) inveterados e recidivados. Rev Bras Ortop 28: , Santin, R.A.L., Mercadante, M.T., Roncatto, C.E. et al: Tratamento do pé torto congênito eqüinovaro pela técnica de Lichblau. Rev Bras Ortop 27: , Santos, S.F., Borges, M.A., Queirós, P.S.M. et al:astragalectomia total no tratamento do pé torto congênito inveterado: estudo crítico. Rev Bras Ortop 27: , Sodré, H.: Padronização do tratamento conservador do pé torto eqüinovaro congênito. Rev Bras Ortop 29: , Sodré, H., Adames, M.K. & Tamanaga, F.: Hipercorreção pós-operatória no pé torto eqüinovaro congênito. Rev Bras Ortop 31: , Sodré, H., Laredo Fº, J., Napoli, M.M.M. et al: Estudo arteriográfico em pacientes portadores de pé torto eqüinovaro congênito. Rev Bras Ortop 22: 43-48, Rev Bras Ortop _ Vol. 33, Nº 7 Julho, 1998

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Julho de 2016

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Julho de 2016 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Julho de 2016 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes 1) A principal fonte

Leia mais

LUIZ CARLOS RIBEIRO LARA 1, HENRIQUE SODRÉ 2

LUIZ CARLOS RIBEIRO LARA 1, HENRIQUE SODRÉ 2 ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS TÉCNICAS DE LIBERAÇÃO DE PARTES MOLES, UTILIZANDO AS VIAS DE ACESSO DE CODIVILLA E CINCINNATI SEGMENTADA Estudo comparativo entre as técnicas de liberação de partes moles, utilizando

Leia mais

Correção do pé torto congênito inveterado e recidivado pelo método de Ilizarov *

Correção do pé torto congênito inveterado e recidivado pelo método de Ilizarov * CORREÇÃO DO PÉ TORTO CONGÊNITO INVETERADO E RECIDIVADO PELO MÉTODO DE ILIZAROV Correção do pé torto congênito inveterado e recidivado pelo método de Ilizarov * RICARDO CARDENUTO FERREIRA 1, KELLY CRISTINA

Leia mais

CASO CLÍNICO BIOMECÂNICA PÉ E TORNOZELO O pé é considerado como uma das mais importantes articulações do corpo, pois além de possuir importantes funções no suporte de peso e na marcha, ele é causa

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Julho de 2016

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Julho de 2016 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Julho de 2016 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes 1) Na torção do tornozelo

Leia mais

Tornozelo - Pé. Tornozelo - Pé Cinesiologia. Renato Almeida

Tornozelo - Pé. Tornozelo - Pé Cinesiologia. Renato Almeida Tornozelo - Pé Questão de Concurso Treinando... (SERTANEJA - PR) Os músculos fibular longo, fibular curto e terceiro fibular realizam qual movimento? a) Flexão do joelho. b) Eversão do pé. c) Plantiflexão

Leia mais

CASO CLÍNICO Sentido dos vetores de força Maior contração do tibial posterior Insuficiência do músculo tibial posterior - principalmente a medida que se vai envelhecendo Coluna Vertebral Equilíbrio

Leia mais

Ossos da Perna Vista Anterior

Ossos da Perna Vista Anterior TORNOZELO Ossos da Perna Vista Anterior FÍBULA TÍBIA MALÉOLO LATERAL MALÉOLO MEDIAL Ossos do Pé Vista Lateral TÁLUS CALCÂNEO NAVICULAR CUBÓIDE TARSO METATARSO FALANGES Ossos do Pé Vista Dorsal FALANGES

Leia mais

Metatarsalgias. Prof. Dr. Helencar Ignácio Dr. Márcio G Figueiredo

Metatarsalgias. Prof. Dr. Helencar Ignácio Dr. Márcio G Figueiredo Prof. Dr. Helencar Ignácio Dr. Márcio G Figueiredo Grupo de Cirurgia de Pé e Tornozelo Departamento de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Base Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto FUNFARME

Leia mais

3/26/2009. ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII)

3/26/2009. ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII) ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII) 1 SÓLEO GASTROCNÊMIO FIBULAR TIBIAL POSTERIOR FLEXORES CURTO DOS DEDOS L C (Marques, 2005) 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PÉ BIPEDESTAÇÃO /MARCHA MECANISMO ANTIGRAVITACIONAL

Leia mais

Estudo radiográfico da região mediotársica e sua relação com a avaliação funcional do pé torto congênito idiopático tratado cirurgicamente *

Estudo radiográfico da região mediotársica e sua relação com a avaliação funcional do pé torto congênito idiopático tratado cirurgicamente * ARTIGO ORIGINAL ESTUDO RADIOGRÁFICO DA REGIÃO MEDIOTÁRSICA E SUA RELAÇÃO COM A AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO PÉ TORTO CONGÊNITO IDIOPÁTICO TRATADO CIRURGICAMENTE Estudo radiográfico da região mediotársica e sua

Leia mais

1. RESUMO EXECUTIVO CONTEXTUALIZAÇÃO CONCLUSÃO 3

1. RESUMO EXECUTIVO CONTEXTUALIZAÇÃO CONCLUSÃO 3 NT 47_2014 Solicitante: Leonardo Guimarães Moreira Juiz de Direito Número do processo: 0013986-32.2014.8.13.0280 Data: 16/03/2014 Medicamento/dieta especial Material Procedimento X Cobertura TEMA: TRATAMENTO

Leia mais

DEFEITOS DE FECHAMENTO DO TUBO NEURAL

DEFEITOS DE FECHAMENTO DO TUBO NEURAL DEFEITOS DE FECHAMENTO DO TUBO NEURAL DFTN defeito fechamento tubo neural 3 a sem. vida intra-uterina defeito ósseo (coluna) e tecido nervoso (medula) paralisia Mielomeningocele FECHAMENTO BOLSA INTRA

Leia mais

Músculos da Perna e Pé

Músculos da Perna e Pé UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Anatomia Músculos da Perna e Pé Profa. Elen H. Miyabara elenm@usp.br Dorsiflexão Flexão plantar Dorsiflexão Flexão Plantar Art.

Leia mais

Tratamento cirúrgico do pé plano valgo: técnica pessoal *

Tratamento cirúrgico do pé plano valgo: técnica pessoal * Tratamento cirúrgico do pé plano valgo: técnica pessoal * RICARDO MALAQUIAS DE MIRANDA 1, ALBERTO EDUARDO PERES 2, JARDÉLIO MENDES TORRES 3 RESUMO Baseados em experiência de 11 anos, os autores apresentam

Leia mais

Existem duas formas de prescrição de palmilhas ortopédicas Pés Sem Dor

Existem duas formas de prescrição de palmilhas ortopédicas Pés Sem Dor Prezado médico: Existem duas formas de prescrição de palmilhas ortopédicas Pés Sem Dor 1 2 Especificar apenas a patologia: A Pés Sem Dor avalia e escolhe a correção mais adequada para cada diagnóstico

Leia mais

PS 24 - MÉDICO I - Ortopedia e Traumatologia: Cirurgia do Pé e Tornozelo. Pág. 1

PS 24 - MÉDICO I - Ortopedia e Traumatologia: Cirurgia do Pé e Tornozelo. Pág. 1 Pág. 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 04/2011 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 24 MÉDICO I Ortopedia e Traumatologia: Cirurgia do Pé e Tornozelo 01. E 11.

Leia mais

Artrodese talonavicular para tratamento de pé plano valgo em paralisia cerebral

Artrodese talonavicular para tratamento de pé plano valgo em paralisia cerebral 17 rtrodese talonavicular para tratamento de pé plano valgo em paralisia cerebral Bruno de Oliveira min 1, Monica Paschoal Nogueira 2, Luiz lberto Barbosa Tavares 1, lessandro Monterroso Felix 3, Paulo

Leia mais

Transposição do tendão tibial anterior para a terceira cunha na recidiva do pé equino-varo congénito

Transposição do tendão tibial anterior para a terceira cunha na recidiva do pé equino-varo congénito Rev Port Ortop Traum 18(2): 137-142, 2010 Original Transposição do tendão tibial anterior para a terceira cunha na recidiva do pé equino-varo congénito Nuno Coutinho, João Campagnolo, Delfim Tavares, Monica

Leia mais

FOTOPODOSCOPIA NAS INSPEÇÕES DE SAÚDE DO CBMERJ

FOTOPODOSCOPIA NAS INSPEÇÕES DE SAÚDE DO CBMERJ Dr. Euclides José Martins Amaral FOTOPODOSCOPIA NAS INSPEÇÕES DE SAÚDE DO CBMERJ A utilização da fotopodoscopia como recurso de registro e captura de impressão plantar demonstra-se ser confiável e pode

Leia mais

Biomecânica do complexo articular do tornozelo & pé FUNÇÕES TORNOZELO

Biomecânica do complexo articular do tornozelo & pé FUNÇÕES TORNOZELO Biomecânica do complexo articular do tornozelo & pé Isabel C. N. Sacco (Ph.D.) 3 FUNÇÕES Suporte do peso Controle e estabilização do MMII Ajuste à superfície de contato Manipulação de objetos e operação

Leia mais

Tratamento do pé torto congênito idiopático pelo método de Ponseti: 10 anos de experiência

Tratamento do pé torto congênito idiopático pelo método de Ponseti: 10 anos de experiência rev bras ortop. 2013;48(4):362-367 www.rbo.org.br Artigo Original Tratamento do pé torto congênito idiopático pelo método de Ponseti: 10 anos de experiência Luiz Carlos Ribeiro Lara, a,* Delmo João Carlos

Leia mais

AVALIAÇÃO DE TORNOZELO E PÉ

AVALIAÇÃO DE TORNOZELO E PÉ AVALIAÇÃO DE TORNOZELO E PÉ 1- Anatomia aplicada: Retropé: Articulação Tibiofibular inferior (distal): é uma articulação do tipo fibroso ou sindesmose. A posição de repouso é a flexão plantar e a posição

Leia mais

Coalizões tarsais: ressecção da barra óssea *

Coalizões tarsais: ressecção da barra óssea * ARTIGO ORIGINAL F.F. FONSECA Fº, R.C. FERREIRA, M.T. COSTA & M.K. SILVA Coalizões tarsais: ressecção da barra óssea * FERNANDO FERREIRA DA FONSECA FILHO 1, RICARDO CARDENUTO FERREIRA 2, MARCO TÚLIO COSTA

Leia mais

Fasciite PLANTAR UNIFESP - SÃO PAULO. LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta.

Fasciite PLANTAR UNIFESP - SÃO PAULO. LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta. Fasciite PLANTAR LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta americ@uol.com.br UNIFESP - SÃO PAULO Conceitos Considera-se que a fasciite atinja 10 % de corredores Seria resultante de trauma repetido

Leia mais

FRATURAS-LUXAÇÕES DO TORNOZELO

FRATURAS-LUXAÇÕES DO TORNOZELO FRATURAS-LUXAÇÕES DO TORNOZELO DIOMEDE BELLIBONI * FRANCISCO GALLUCCI ** ANATOMIA A articulação tibiotársica é uma das articulações fundamentais do membro inferior, pois desempenha funções importantes

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/ TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 27 de Junho de 2015

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/ TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 27 de Junho de 2015 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/ TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 27 de Junho de 2015 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/ TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 27 de Junho de 2015 NOME:

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/ TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 27 de Junho de 2015 NOME: PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/ TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 27 de Junho de 2015 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes

Leia mais

NEOPRENE ORTOPEDIA PIERQUIM * QUALIDADE CONFORTO SEGURAÇA* ORTOPEDIA PIERQUIM

NEOPRENE ORTOPEDIA PIERQUIM * QUALIDADE CONFORTO SEGURAÇA* ORTOPEDIA PIERQUIM NEOPRENE ÓRTESE SUROPODÁLICAS (AFO) GOTEIRA: utilizada para imobilização do tornozelo e pé. Confeccionada após molde gessado, permite bom posicionamento articular. O modelo suropodálico pode substituir

Leia mais

Tratamento Cirúrgico da Instabilidade Patelo-femoral Indicações do Tratamento Cirúrgico

Tratamento Cirúrgico da Instabilidade Patelo-femoral Indicações do Tratamento Cirúrgico Tratamento Cirúrgico da Instabilidade Patelo-femoral Indicações do Tratamento Cirúrgico Ricardo Navarro São Paulo - SP Marcelo Schmidt Navarro São Paulo SP Introdução Mais de 100 trabalhos foram publicados

Leia mais

Tríplice artrodese do pé na paralisia cerebral *

Tríplice artrodese do pé na paralisia cerebral * P...B. UCS, C. SVARTAN, P.. KERTZAN, A.L. EBS,.G.A. BARROS &.R. AIOCI SEGUNA SEÇÃO ORTOPEIA GERAL Tríplice artrodese do pé na paralisia cerebral * PATRICIA. E ORAES BARROS UCS 1, CELSO SVARTAN 2, PAULO.

Leia mais

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Prof André Montillo Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Lesões do Joelho: Lesões Ósseas: Fratura Distal do Fêmur Fratura da Patela Fratura Proximal da Tíbia: Platô Tibial Anatomia: Lesões Traumáticas

Leia mais

Exame Físico Ortopédico

Exame Físico Ortopédico TAKE HOME MESSAGES! Exame Físico Ortopédico ANAMNESE REALIZAR UMA HISTÓRIA CLÍNICA DETALHADA, LEMBRANDO QUE DETALHES DA IDENTIFICAÇÃO COMO SEXO, IDADE E PROFISSÃO SÃO FUNDAMENTAIS, POIS MUITAS DOENÇAS

Leia mais

10/17/2011. Conhecimento Técnico. Construir Argumentos

10/17/2011. Conhecimento Técnico. Construir Argumentos Conhecimento Técnico Construir Argumentos 1 Manhã (9:00 12:00) 04/10 (terça-feira) Principais 05/10 Lesões das 06/10 (quarta-feira) Modalidades Esportivas (quinta-feira) (Corrida e Futebol) Ms Andrea Bloco

Leia mais

TMSA TERAPIA MANUAL SUB-AQUÁTICA Isidro Marques

TMSA TERAPIA MANUAL SUB-AQUÁTICA Isidro Marques TMSA TERAPIA MANUAL SUB-AQUÁTICA Isidro Marques INDRODUÇÃO A TMSA Terapia Manual Sub-Aquática, vem resgatar para a Hidroterapia, o instrumento mais importante do Fisioterapeuta, a Manualidade, ao mesmo

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO ALFEU CLÁUDIO MONTEIRO PIFFERO REPERCUSSÃO FUNCIONAL DA CONGRUÊNCIA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ HOSPITAL DE CLÍNICAS CURITIBA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ HOSPITAL DE CLÍNICAS CURITIBA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ HOSPITAL DE CLÍNICAS CURITIBA Orto-Hemo HC-UFPR LUCIANO DA ROCHA LOURES PACHECO HC-UFPR Luciano Rocha Loures Pacheco COMPLICAÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS E ALTERNATIVAS TERAPÊUTICAS

Leia mais

MEMBRO INFERIOR - Anatomia Funcional Faculdade de Motricidade Humana ANATOMOFISIOLOGIA I 2008/2009 Prof. RAUL OLIVEIRA

MEMBRO INFERIOR - Anatomia Funcional Faculdade de Motricidade Humana ANATOMOFISIOLOGIA I 2008/2009 Prof. RAUL OLIVEIRA MEMBRO INFERIOR - Anatomia Funcional Faculdade de Motricidade Humana ANATOMOFISIOLOGIA I 2008/2009 Prof. RAUL OLIVEIRA Bacia Ligação coluna vertebral Suporte de Peso Transmissão do Peso Membro Inferior

Leia mais

Redalyc. Silva, Luiz Antonio Ângelo da; Morais de Barros Fucs, Patrícia Maria

Redalyc. Silva, Luiz Antonio Ângelo da; Morais de Barros Fucs, Patrícia Maria Redalyc Sistema de Información Científica Red de Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal Silva, Luiz Antonio Ângelo da; Morais de Barros Fucs, Patrícia Maria Tratamento cirúrgico

Leia mais

Deformidades do Pé conceitos básicos e orientações para o Médico de Família

Deformidades do Pé conceitos básicos e orientações para o Médico de Família 458 dossier: ortopedia infantil Deformidades do Pé conceitos básicos e orientações para o Médico de Família Francisco Sant Anna,* Manuel Cassiano Neves** RESUMO O pé da criança constitui uma das principais

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica do Tornozelo e Pé

Avaliação Fisioterapêutica do Tornozelo e Pé Avaliação Fisioterapêutica do Tornozelo e Pé Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Disciplina: MFT-0377 Métodos de Avaliação Clínica e Funcional Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Leia mais

INCIDENCIA AJSM 2000; VOL28 JOGOS > TREINOS OFICIAIS > AMISTOSOS CONTATO FÍSICO EM 2/3 DAS LESÕES GRAVES NO FUTEBOL 20% DAS LESÕES SÃO POR OVERUSE

INCIDENCIA AJSM 2000; VOL28 JOGOS > TREINOS OFICIAIS > AMISTOSOS CONTATO FÍSICO EM 2/3 DAS LESÕES GRAVES NO FUTEBOL 20% DAS LESÕES SÃO POR OVERUSE RODRIGO CAMPOS PACE LASMAR FACULDADE DE CIENCIAS MÉDICAS DE M.G. INCIDENCIA AJSM 2000; VOL28 JOGOS > TREINOS OFICIAIS > AMISTOSOS CONTATO FÍSICO EM 2/3 DAS LESÕES GRAVES NO FUTEBOL 20% DAS LESÕES SÃO POR

Leia mais

Músculos da Perna e Pé. Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Ferreira Departamento de Anatomia Instituto de Ciências Biomédicas Universidade de São Paulo

Músculos da Perna e Pé. Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Ferreira Departamento de Anatomia Instituto de Ciências Biomédicas Universidade de São Paulo Músculos da Perna e Pé Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Ferreira Departamento de Anatomia Instituto de Ciências Biomédicas Universidade de São Paulo Movimentos Angulares do Tornozelo e Pé Dorsiflexão Flexão

Leia mais

Índice de Risco: NÃO FUME: CIGARRO MATA! Valores de referência para Glicemia. Classificação. Glicose (mg/dl)

Índice de Risco: NÃO FUME: CIGARRO MATA! Valores de referência para Glicemia. Classificação. Glicose (mg/dl) Valores de referência para adultos > 20 anos Instituto Nacional de Saúde dos EUA Nível (mg/dl) Lípides e Frações Desejável Limítrofe Elevado Colesterol < 200 200-239 240 LDL-colesterol < 130 130-159 160

Leia mais

ANEXO A: TÉCNICA CIRÚRGICA

ANEXO A: TÉCNICA CIRÚRGICA ANEXO A: TÉCNICA CIRÚRGICA A técnica cirúrgica utilizada em nossos pacientes, para correção do lagoftalmo, foi idealizada por GILLIES em 1934 e descrita com detalhes por ANDERSEN (1961) e ANTIA (1966).

Leia mais

29 F. Duerksen/M. Virmond

29 F. Duerksen/M. Virmond 29 F. Duerksen/M. Virmond Correção cirúrgica do pescoço de cisne e dedo em botoeira PESCOÇO DE CISNE Uma das principais causas da deformidade em pescoço de cisne (swan neck), em hanseníase é a contratura

Leia mais

Parafuso EIS Técnica Cirúrgica da Osteotomia de Scarf do M1 Princípios Gerais Indicações da Osteotomia de SCARF Contra-Indicação

Parafuso EIS Técnica Cirúrgica da Osteotomia de Scarf do M1 Princípios Gerais Indicações da Osteotomia de SCARF Contra-Indicação EIS Parafuso EIS da Osteotomia de Scarf do M1 Princípios Gerais Permite a transação lateral da primeira cabeça metatarsal, juntamente com o realinhamento sobre os sesamóides. Osteotomia extra-articular.

Leia mais

Curso AOTrauma do Pé e Tornozelo

Curso AOTrauma do Pé e Tornozelo Programa preliminar Curso AOTrauma do Pé e Tornozelo 01 a 03 de Março de 2012 Tomar, Portugal Curso AOTrauma do Pé e Tornozelo, Tomar - Portugal 2 Declaração de Qualidade A AOTrauma compromete-se a melhorar

Leia mais

AMPUTAÇÕES DE MEMBROS INFERIORES Prof: Alan de Souza Araujo

AMPUTAÇÕES DE MEMBROS INFERIORES Prof: Alan de Souza Araujo AMPUTAÇÕES DE MEMBROS INFERIORES Prof: Alan de Souza Araujo Introdução Segundo Carvalho (2003), amputação é uma palavra derivada do latim tendo o significado de ambi = ao redor de/em torno de e putatio

Leia mais

Artroplastia unicompartimental do joelho Oxford Phase 3 - resultados a médio prazo

Artroplastia unicompartimental do joelho Oxford Phase 3 - resultados a médio prazo Serviço de Ortopedia CHLC H. S. José Director: Dr. A. Paneiro Pinto Artroplastia unicompartimental do joelho Oxford Phase 3 - resultados a médio prazo Pedro Falcão; André Grenho; Jorge Homero Costa; João

Leia mais

INTERAÇÃO ENTRE ÓRTESE DE DEDOS E BANDAGEM ELÁSTICA FUNCIONAL COMO PROPOSTA DE TRATAMENTO ORTOPÉDICO NACORREÇÃO DE HÁLUX VALGO

INTERAÇÃO ENTRE ÓRTESE DE DEDOS E BANDAGEM ELÁSTICA FUNCIONAL COMO PROPOSTA DE TRATAMENTO ORTOPÉDICO NACORREÇÃO DE HÁLUX VALGO INTERAÇÃO ENTRE ÓRTESE DE DEDOS E BANDAGEM ELÁSTICA FUNCIONAL COMO PROPOSTA DE TRATAMENTO ORTOPÉDICO NACORREÇÃO DE HÁLUX VALGO Daniela da Silva Garcia Graduanda em Fisioterapia Faculdades Integradas de

Leia mais

PARALISIA CEREBRAL PARALISIA CEREBRAL

PARALISIA CEREBRAL PARALISIA CEREBRAL PARALISIA CEREBRAL PARALISIA CEREBRAL CONCEITO Grupo de desordens motoras não progressivas, porém sujeitas a mudanças, resultante de lesão do cérebro nos primeiros estágios do seu desenvolvimento. Os distúrbios

Leia mais

Baumer. Líder no Brasil. Forte no mundo.

Baumer. Líder no Brasil. Forte no mundo. SOLUÇÃO PARA: Ortopedia. FIXADORES EXTERNOS TECNOLOGIA PARA: Lesões Traumáticas e Cirúrgicas reconstrutoras do sistema músculo-esquelético. Vista Aérea - Parque Industrial Baumer - Mogi Mirim - SP - Brasil

Leia mais

WALABONSO BENJAMIN GONÇALVES FERREIRA NETO FRATURA DA CABEÇA DA MANDÍBULA. CARACTERÍSTICAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO.

WALABONSO BENJAMIN GONÇALVES FERREIRA NETO FRATURA DA CABEÇA DA MANDÍBULA. CARACTERÍSTICAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. WALABONSO BENJAMIN GONÇALVES FERREIRA NETO FRATURA DA CABEÇA DA MANDÍBULA. CARACTERÍSTICAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. Monografia apresentada à Fundação para o Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico da

Leia mais

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão Fratura Distal do Úmero Fratura da Cabeça do Rádio Fratura do Olecrâneo

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA 2014 MÉDICO ORTOPEDISTA PLANTONISTA PROVA OBJETIVA

PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA 2014 MÉDICO ORTOPEDISTA PLANTONISTA PROVA OBJETIVA 1 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 1) No tratamento das fraturas expostas tipos I e II de Gustilo e Anderson, uma das alternativas de antibioticoterapia profilática preconizada, em casos de alergia a cefalosporinas,

Leia mais

Instabilidade dos Tendões Fibulares

Instabilidade dos Tendões Fibulares Instabilidade dos Tendões Fibulares Identificação: D.D., 20 anos, F, B. Queixa principal: Estalido na região lateral do tornozelo esq. de início há 3 anos História médica pregressa: entorses de repetição

Leia mais

Ruptura crônica do tendão de Aquiles: reparo com tendão flexor longo do hálux *

Ruptura crônica do tendão de Aquiles: reparo com tendão flexor longo do hálux * Ruptura crônica do tendão de Aquiles: reparo com tendão flexor longo do hálux * VERÔNICA VIANNA 1, SÉRGIO VIANNA 2 RESUMO Técnica de reconstrução utilizando o flexor longo do hálux para tratamento de lesões

Leia mais

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014 AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? A AVALIAÇÃO POSTURAL CONSISTE EM DETERMINAR E REGISTRAR SE POSSÍVEL ATRAVÉS DE FOTOS, OS DESVIOS OU ATITUDES POSTURAIS DOS INDIVÍDUOS, ONDE O MESMO É

Leia mais

ANÁLISE DA EFICACIA DO USO DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ESTUDO DE CASO

ANÁLISE DA EFICACIA DO USO DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ESTUDO DE CASO 1 ANÁLISE DA EFICACIA DO USO DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ESTUDO DE CASO MARTINS, L.C.: ANDOLFATO, K.R. Resumo: A lesão do ligamento cruzado anterior

Leia mais

[ESTUDO REFERENTE À ENCF - JOELHO]

[ESTUDO REFERENTE À ENCF - JOELHO] 2011 IMPOL Instrumentais e Implantes Samuel de Castro Bonfim Brito [ESTUDO REFERENTE À ENCF - JOELHO] Casos apresentados neste estudo foram operados e pertencem à Fundação Pio XII Hospital do Câncer de

Leia mais

Técnicas em Ortopedia Osteotomias múltiplas por mini-incisões para correção de deformidades na tíbia em osteogênese imperfeita

Técnicas em Ortopedia Osteotomias múltiplas por mini-incisões para correção de deformidades na tíbia em osteogênese imperfeita Osteotomias múltiplas por mini-incisões para correção de deformidades na tíbia em osteogênese imperfeita Mauricio Pegoraro 1, Milton Iacovone 2, Waldir Wilson Vilela Cipola 1 RESUMO Os autores apresentam

Leia mais

Tratamento do pé plano flexível pela técnica de Lelièvre *

Tratamento do pé plano flexível pela técnica de Lelièvre * TRATAMENTO DO PÉ PLANO FLEXÍVEL PELA TÉCNICA DE LELIÈVRE Tratamento do pé plano flexível pela técnica de Lelièvre * VINCENZO GIORDANO NETO 1, ANDRÉ LUIZ GOMES RODRIGUES 2, RAFAEL FREDERICO VAZ CURVO 2,

Leia mais

Autoria: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica

Autoria: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica Autoria: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica Elaboração Final: 31 de janeiro de 2011 Participantes: Sternick MB, Pires RES As Diretrizes Clínicas

Leia mais

Fratura-Luxação Tarsometatarsiana (Lisfranc)

Fratura-Luxação Tarsometatarsiana (Lisfranc) Fratura-Luxação Tarsometatarsiana (Lisfranc) Autoria: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Elaboração Final: 1 de setembro de 2007 Participantes: Pereira CJ, Canto RST, Tramontini JL, Canto

Leia mais

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS APLICADAS NOS ESTUDOS DAS INSTABILIDADES

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS APLICADAS NOS ESTUDOS DAS INSTABILIDADES TÉCNICAS RADIOLÓGICAS APLICADAS NOS ESTUDOS DAS INSTABILIDADES FEMOROPATELARES Abelardo Raimundo de Souza* INTRODUÇÃO A articulação femoropatelar é de fundamental importância para o aparelho extensor,

Leia mais

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão Lesões do Cotovelo Fratura Distal do Úmero Fratura da Cabeça do Rádio

Leia mais

Avaliação anatômica do túnel do tarso *

Avaliação anatômica do túnel do tarso * ARTIGO ORIGINAL D.C. MORAES Fº, J.A. GALBIATTI & H.S. ALMEIDA FIALHO Avaliação anatômica do túnel do tarso * DÉCIO CERQUEIRA DE MORAES FILHO 1, JOSÉ ANTONIO GALBIATTI 2, HENRIQUE SODRÉ DE ALMEIDA FIALHO

Leia mais

Lesões ortopédicas do posterior em pequenos animais

Lesões ortopédicas do posterior em pequenos animais Lesões ortopédicas do posterior em pequenos animais Displasia Coxo-femoral Luxação do quadril Necrose asséptica Ruptura do ligamento cruzado cranial Luxação patelar Fraturas Lesões ortopédicas do posterior

Leia mais

Luxação Congênita do Quadril (Displasia Acetabular) Doença de Legg-Perthes-Calvet Epifisiólise. Prof André Montillo UVA

Luxação Congênita do Quadril (Displasia Acetabular) Doença de Legg-Perthes-Calvet Epifisiólise. Prof André Montillo UVA Luxação Congênita do Quadril (Displasia Acetabular) Doença de Legg-Perthes-Calvet Epifisiólise Prof André Montillo UVA Estudo do Quadril Momento de Força Estudo do Quadril Estudo do Quadril Abdução do

Leia mais

PULS. Placa Radio Distal. Sistema de Placas para o Rádio Distal com ângulo fixo

PULS. Placa Radio Distal. Sistema de Placas para o Rádio Distal com ângulo fixo PULS Placa Radio Distal Sistema de Placas para o Rádio Distal com ângulo fixo Introdução Ao contrário dos implantes tradicionais, as placas de angulação fixa permitem um tratamento funcional precoce, desejado

Leia mais

IV DEFORMIDADES CONGÊNITAS

IV DEFORMIDADES CONGÊNITAS 245 IV DEFORMIDADES CONGÊNITAS Sindactilias. "Dizemos que há sindactilia quando os dedos ou artelhos não são independentes uns dos outros até o nível da sua comissura normal". (Ombredanne-38). Podem estar

Leia mais

Cinesiologia Aplicada. Quadril, Joelho e tornozelo

Cinesiologia Aplicada. Quadril, Joelho e tornozelo Cinesiologia Aplicada Quadril, Joelho e tornozelo Cintura Pélvica - Ossos Ossos Pélvicos: Ílio Isquio Púbis Femúr Cintura Pélvica - Movimentos Movimentos da Cintura Pélvica Rotação Pélvica posterior Retroversão

Leia mais

Acta Ortopédica Brasileira ISSN: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

Acta Ortopédica Brasileira ISSN: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Acta Ortopédica Brasileira ISSN: 1413-7852 actaortopedicabrasileira@uol.com.br Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Brasil Gabrieli, Ana Paula T.; Stein, Helena Elisa; Machado Neto, Lauro

Leia mais

ANÁLISE DO RESULTADO CLÍNICO-FUNCIONAL E DAS COMPLICAÇÕES DA FRATURA DO COLO DO TÁLUS

ANÁLISE DO RESULTADO CLÍNICO-FUNCIONAL E DAS COMPLICAÇÕES DA FRATURA DO COLO DO TÁLUS g ARTIGO ORIGINAL ANÁLISE DO RESULTADO CLÍNICO-FUNCIONAL E DAS COMPLICAÇÕES DA FRATURA DO COLO DO TÁLUS ANALYSIS OF CLINICAL AND FUNCTIONAL OUTCOME AND COMPLICATIONS OF TALAR NECK FRACTURES Leonardo Ribeiro

Leia mais

Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira PARALISIA CEREBRAL

Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira PARALISIA CEREBRAL Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira PARALISIA CEREBRAL Dra. Angela Maria Costa de Souza Dr. Ivan Ferraretto Dr. Paulo de Oliveira Machado

Leia mais

Osteotomia supracondiliana femoral no tratamento da deformidade em valgo do joelho *

Osteotomia supracondiliana femoral no tratamento da deformidade em valgo do joelho * Osteotomia supracondiliana femoral no tratamento da deformidade em valgo do joelho * NILSON ROBERTO SEVERINO 1, OSMAR PEDRO ARBIX DE CAMARGO 2, TATSUO AIHARA 3, RICARDO DE PAULA LEITE CURY 3, VICTOR MARQUES

Leia mais

Anatomia Humana Módulo 02 Conceitos Gerais do Sistema Osteomioarticular

Anatomia Humana Módulo 02 Conceitos Gerais do Sistema Osteomioarticular Anatomia Humana 1 Profª Fabíola Claudia Henrique da Costa Parte 01 Osteologia Partedaanatomiaque estuda o esqueleto, o qual é constituído por ossos e cartilagens. 1 Axial Ossos da cabeça, pescoço e tronco

Leia mais

Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga

Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga Unidade da Coluna Drs. Bessa da Silva, Artur Teixeira, Daniel Silva e Pedro Varanda Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga Unidade do Joelho Drs. Alberto Monteiro, Carlos Alegre, Francisco Silva e Manuel

Leia mais

CURSO de BIOMECÂNICA CLÍNICA DO PÉ & TORNOZELO 2017 FOOT & ANKLE CLINICAL BIOMECHANICS COURSE 2017 Lisboa, 24 Novembro

CURSO de BIOMECÂNICA CLÍNICA DO PÉ & TORNOZELO 2017 FOOT & ANKLE CLINICAL BIOMECHANICS COURSE 2017 Lisboa, 24 Novembro CURSO de BIOMECÂNICA CLÍNICA DO PÉ & TORNOZELO 2017 FOOT & ANKLE CLINICAL BIOMECHANICS COURSE 2017, 24 Novembro 13 Julho 2017 A COMISSÃO ORGANIZADORA Dr. Manuel Resende Sousa Dr. Daniel Mendes Dr. Nuno

Leia mais

Atuação da fisioterapia no pé torto congênito idiopático

Atuação da fisioterapia no pé torto congênito idiopático 1 Atuação da fisioterapia no pé torto congênito idiopático Ana Renata Cruz Figueira Corrêa Lima anarenatafigueira@hotmail.com Dayana Priscila Maia Pós graduação em fisioterapia em ortopedia e traumatologia

Leia mais

Estabilidade do tornozelo após ressecção do terço distal da fíbula

Estabilidade do tornozelo após ressecção do terço distal da fíbula Estabilidade do tornozelo após ressecção do terço distal da fíbula Estudo de dois casos * PEDRO PÉRICLES RIBEIRO BAPTISTA 1, JOSÉ DONATO DE PRÓSPERO 2, FLORINDO VOLPE NETO 3, ALEXANDRE LEMOS DEBS 4, MARCOS

Leia mais

Soluções para Tornozelo e Pé

Soluções para Tornozelo e Pé Soluções para Tornozelo e Pé ANTEPÉ MEDIOPÉ RETROPÉ DISTAL DE TÍBIA Sistema de placas bloqueadas de ângulo variável 2.4/2.7 e 3.5mm Parafusos para artrorrise Grampos (agrafes) Placas bloqueadas para fratura

Leia mais

MEMBROS INFERIORES: OSSOS. Profa. Dra. Cecília Helena A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB-USP

MEMBROS INFERIORES: OSSOS. Profa. Dra. Cecília Helena A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB-USP MEMBROS INFERIORES: OSSOS Profa. Dra. Cecília Helena A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB-USP FUNÇÃO DOS MMII LOCOMOÇÃO SUSTENTAÇAO DE PESO OSSOS DO MEMBRO INFERIOR (62) OSSO DO QUADRIL (ILÍACO) (2)

Leia mais

Fractura do calcâneo

Fractura do calcâneo Rev Port Ortop Traum 21(1): 109-115, 2013 Caso Clínico Fractura do calcâneo Artrodese subastragalina com osteotomia varizante do calcâneo Hugo Cardoso, Portela da Costa Serviço de Ortopedia e Traumatologia.

Leia mais

Artroplastia de Ombro TRATAMENTO POR ARTROPLASTIA NAS FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL INDICAÇÃO. partes? rachadura da

Artroplastia de Ombro TRATAMENTO POR ARTROPLASTIA NAS FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL INDICAÇÃO. partes? rachadura da Artroplastia de Ombro TRATAMENTO POR NAS FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL INDICAÇÃO em 4 partes? tipo rachadura da cabeça umeral (split head) impactada cabeça atingindo 40% do colo anatômico FRATURAS DO ÚMERO

Leia mais

Introdução ao Estudo da Anatomia Humana. Prof. Dr.Thiago Cabral

Introdução ao Estudo da Anatomia Humana. Prof. Dr.Thiago Cabral Introdução ao Estudo da Anatomia Humana Conceito de Anatomia É a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição dos seres organizados. Especializações da anatomia Citologia (Biologia celular)

Leia mais

Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Músculo Origem Inserção Ação Psoas maior proc.

Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Músculo Origem Inserção Ação Psoas maior proc. MIOLOGIA DO ESQUELETO APENDICULAR MIOLOGIA DO MEMBRO INFERIOR Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Iliopsoas MÚSCULOS QUE ACIONAM A COXA Psoas maior

Leia mais

Luxação congênita do joelho: revisão crítica do tratamento cirúrgico

Luxação congênita do joelho: revisão crítica do tratamento cirúrgico LUXAÇÃO CONGÊNITA DO JOELHO: REVISÃO CRÍTICA DO TRATAMENTO CIRÚRGICO Luxação congênita do joelho: revisão crítica do tratamento cirúrgico Relato de um caso bilateral * EDUARDO ALVAR O V IEIRA 1,R OBSON

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ORTOPEDIA/TRAUMATOLOGIA 21. O exame radiográfico de uma criança após queda da própria altura mostra fratura supra condileana de úmero, com traço de fratura marcante

Leia mais

Análise de resultados da osteotomia extensora percutânea de fêmur distal em pacientes com amioplasia

Análise de resultados da osteotomia extensora percutânea de fêmur distal em pacientes com amioplasia rev bras ortop. 2014;49(4):345 349 www.rbo.org.br Artigo Original Análise de resultados da osteotomia extensora percutânea de fêmur distal em pacientes com amioplasia Marcus Vinicius Moreira, André Casari

Leia mais

Resultados clínicos e funcionais da artrodese tibiotársica no tratamento do pé caído

Resultados clínicos e funcionais da artrodese tibiotársica no tratamento do pé caído ARTIGO ORIGINAL 1 Resultados clínicos e funcionais da artrodese tibiotársica no tratamento do pé caído Clinical and functional outcomes of patients tibiotarsal arthrodesis in foot drop treatment Gunther

Leia mais

GABARITO PÓS-RECURSO

GABARITO PÓS-RECURSO QUESTÃO 1) (10 pontos) Ortopedia e traumatologia A tabaqueira anatômica localiza-se na região dorso-radial do punho e é definida pelo intervalo entre o 1 o compartimento extensor (tendão abdutor longo

Leia mais

Tríplice artrodese na paralisia cerebral

Tríplice artrodese na paralisia cerebral Artigo Original Tríplice artrodese na paralisia cerebral TRIPLE ARTHRODESIS IN CEREBRAL PALSY Kotoe Umeda, Patricia M. de Moraes Barros Fucs, Helder Henzo Yamada, Rodrigo Montezuma Cesar de Assumpção,

Leia mais

./0'1#&'$%&2%&'%&3+456#&'78$1%4'9'*%:"8;'<//='' >%&2%&'#:4#,?A5B#&'

./0'1#&'$%&2%&'%&3+456#&'78$1%4'9'*%:8;'<//='' >%&2%&'#:4#,?A5B#&' !"#$#%&'$()*+',-.()/0'.+('#1)2#3)4#$(1(5+#3) 2()*(%61&7()4&"'#8)!("'(9&1()&)4,))./0'1#&'$%&2%&'%&3+456#&'78$1%4'9'*%:"8;'%&2%&'3+4'?+68?%@:+&'4%3%556+&' >%&2%&'#:4#,?A5B#&' >%&2%&'3+4'&+C4%B#4D#'+,',&+'%EB%&&86+'F!"#$%&#G''

Leia mais

CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM UNIVERSIDADE DO MINDELO ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Ano letivo 2014/2015 4º Ano Autor: Lividson Andrade Da Luz, N.º 2602 Mindelo, Novembro

Leia mais

Lesões tendíneas no pé e no tornozelo do esportista*

Lesões tendíneas no pé e no tornozelo do esportista* Lesões tendíneas no pé e no tornozelo do esportista* OSNY SALOMÃO 1, A. EGYDIO DE CARVALHO JR. 2, TÚLIO D. FERNANDES 2, IRINEU H. TRALDI FILHO 2, JOÃO DE CARVALHO NETO 2 RESUMO Os autores estudaram 36

Leia mais

TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES

TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES Fraturas da pelve TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES - As fraturas da pelve instáveis comumente estão associadas a lesões de órgãos e estruturas da cavidade pélvica. Nos casos de fraturas expostas a

Leia mais

Introdução às Amputações. Prof.ª Dr.ª Juliana Mendes Yule Prótese e Órtese

Introdução às Amputações. Prof.ª Dr.ª Juliana Mendes Yule Prótese e Órtese Introdução às Amputações Prof.ª Dr.ª Juliana Mendes Yule Prótese e Órtese Amputação É a remoção de uma extremidade do corpo através de cirurgia ou acidente. Na medicina, é usada para controlar a dor ou

Leia mais

Redalyc. Pinto, José Antonio; Camara Blumetti, Francesco; Nakao Iha, Luiz Alberto; Kiyoshi Terasaka, Marcos; Sodré, Henrique; Ishida, Akira

Redalyc. Pinto, José Antonio; Camara Blumetti, Francesco; Nakao Iha, Luiz Alberto; Kiyoshi Terasaka, Marcos; Sodré, Henrique; Ishida, Akira Redalyc Sistema de Información Científica Red de Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal Pinto, José Antonio; Camara Blumetti, Francesco; Nakao Iha, Luiz Alberto; Kiyoshi Terasaka,

Leia mais