Nossa visão. Nossos valores. Ser a melhor empresa de logística da América Latina.

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1 Relatório de sustentabilidade 2013

2 2 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 Nossa visão Ser a melhor empresa de logística da América Latina. Nossos valores Foco no cliente Gente faz a diferença e vale pelo que faz Integridade e transparência Lucro para valorização crescente Simplicidade com criatividade e austeridade Metodologia e qualidade para melhorar sempre Trabalho em equipe com alegria e segurança Responsabilidade com a comunidade e o meio ambiente Visão de dono do negócio

3 3 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 Sumário 4 Mensagem do CEO 7 Quem somos 8 ALL Operações Ferroviárias 17 Novos negócios 21 Governança corporativa 22 Estrutura de governança 25 Transparência e comunicação 29 ALL e Rumo: proposta de fusão 30 Desempenho econômico 31 Resultado positivo 34 Investimentos em infraestrutura 35 Duplicação da Malha Paulista 39 Complexo Intermodal Rondonópolis 41 Públicos de relacionamento 42 Colaboradores 48 Comunidades do entorno 55 Clientes 58 Órgãos governamentais 62 Segurança 63 Segurança pessoal e saúde ocupacional 67 Segurança operacional 70 Gestão ambiental 71 Redução de impactos 75 Instituto ALL 76 Educação e cultura 79 Sobre o relatório 79 Metodologia 81 Índice remissivo GRI 85 Anexo

4 4 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 Mensagem do ceo Nossas ferrovias geram valor Crescer junto com a economia brasileira, garantindo retorno aos nossos investidores e oferecendo cada vez mais eficiência aos clientes, é a meta que faz com que, na ALL, a gente nunca pare. Na busca por alcançar nossa visão a de sermos a melhor empresa de logística da América Latina, entendemos que, tão importantes quanto o bom desempenho econômico, são a nossa responsabilidade em relação à gestão dos impactos ambientais de nossas operações e a transparência com que nos relacionamos com os públicos estratégicos. Para a ALL Operações Ferroviárias, o ano de 2013 foi marcado por grandes realizações. Com a inauguração do Complexo Intermodal Rondonópolis, em agosto, consolidamos a solução para um dos principais gargalos logísticos do país. Ao todo, foram investidos R$ 880 milhões na expansão da Malha Norte e na construção de um complexo intermodal. A estrutura amplia o potencial do modal ferroviário para o escoamento de cargas entre o Centro-Oeste do país e o Porto de Santos, principal corredor brasileiro para a exportação de grãos. Outro destaque do período foi a abertura de novas linhas de crédito com o BNDES, no valor total de R$ 1,7 bilhão. Os recursos darão suporte ao crescimento orgânico da ALL Operações Ferroviárias no período , cobrindo cerca de 80% dos investimentos planejados para o desenvolvimento do negócio e a implementação de projetos sociais nas áreas de influência da ferrovia. Entendemos que, tão importantes quanto o bom desempenho econômico, são a nossa responsabilidade em relação à gestão dos impactos ambientais de nossas operações e a transparência com que nos relacionamos com os públicos estratégicos. Alexandre Santoro

5 5 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 mensagem do ceo No início de 2014, também obtivemos a Licença de Instalação necessária para realizar a duplicação da Malha Paulista, nos subtrechos Embu-Guaçu a Evangelista de Souza e Paratinga a Perequê. Com investimento da ordem de R$ 600 milhões, a obra deve ser concluída no primeiro trimestre de Como resultado, permitirá à ALL mais do que dobrar sua capacidade de transporte nessa ferrovia, responsável pelo escoamento de quase 60% de todo o volume movimentado pela companhia. Além disso, em maio de 2014, a fusão por incorporação da ALL à Rumo Logística, do Grupo Cosan, foi aprovada pelos acionistas de ambas as empresas. Com a efetivação do negócio, ainda sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), os acionistas da ALL passarão a deter 63,5% da nova companhia e os acionistas da Rumo, 36,5%. O acidente ferroviário que sofremos em novembro, em São José do Rio Preto (SP), novamente nos remeteu a um grande desafio das operações ferroviárias no Brasil: a interação com o perímetro urbano. O ano também foi marcado por algumas dificuldades. O acidente ferroviário que sofremos em novembro, em São José do Rio Preto (SP), novamente nos remeteu a um grande desafio das operações ferroviárias no Brasil: a interação com o perímetro urbano. A ALL lamenta a ocorrência desse acidente e empenhou-se em buscar suas causas e em aprender com ele. A partir do laudo técnico, que apontou o encharcamento do solo como causa do acidente, a ALL mapeou todos os trechos da ferrovia que atravessam regiões urbanas com o mesmo potencial de risco e criou um plano de ação preventivo, envolvendo ações de drenagem a serem conduzidas em parceria com as prefeituras dos municípios em questão. Embora a segurança na malha ferroviária tenha aumentado cerca de 80% desde que a ALL iniciou suas operações, em 1997, a companhia atua ativamente na busca por soluções capazes de reduzir os riscos potenciais de sua operação para as comunidades lindeiras. Além de promover campanhas de segurança para adultos e crianças, por meio do Instituto ALL de Educação e Cultura, a companhia apoia prefeituras e câmaras de vereadores de municípios vizinhos às suas operações, oferecendo suporte técnico e intermediando a solicitação de obras de segurança pública no governo federal. A ALL acredita que a construção de contornos ferroviários, que desviam a via férrea dos centros urbanos, é uma necessidade que beneficia a todos. Para as comunidades, traz mais segurança; para o transporte ferroviário, mais produtividade; para o país, mais divisas.

6 6 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 mensagem do ceo Em junho, a companhia passou a concentrar suas operações exclusivamente no Brasil. Principal mudança estrutural no período, a rescisão das concessões da companhia na Argentina veio ao encontro de uma decisão da própria companhia, de concentrar esforços nos mercados de maior potencial. O encerramento do contrato pelo governo argentino ocorreu em um momento em que a companhia já se encontrava em negociações avançadas com um grupo local interessado em dar continuidade às operações, que, para a ALL, deixaram de ser rentáveis nos últimos anos. prestador de serviços rodoviários intermodais voltados para clientes cujos volumes têm origem ou destino nas ferrovias operadas pela ALL. Para 2014, a meta é avançar no relacionamento com os órgãos governamentais, os organismos reguladores, os clientes e as comunidades. Neste relatório, você conhecerá um pouco do caminho que temos trilhado para inserir a sustentabilidade de forma estratégica em nossas operações. Boa leitura. Resultados econômicos Em 2013, a receita líquida da ALL Operações Ferroviárias foi 8,9% superior à de No mesmo período, o Ebitda cresceu 8,1% e o lucro líquido, 1,3%.* No consolidado do Grupo ALL, a receita líquida foi de R$ 3,6 bilhões, valor 9,2% superior ao alcançado em O Ebitda cresceu 8,4% e o lucro líquido, 3,5%.* Alexandre Santoro CEO da ALL Logística Para os novos negócios do Grupo ALL, os principais destaques do ano foram a capitalização da Brado Logística, em R$ 400 milhões, pelo Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS), e a obtenção da licença ambiental prévia referente ao Porto de Santos, emitida pelo Ibama para o escoamento do minério de ferro do projeto Vetria. Outra boa notícia foi a reavaliação da estimativa de recursos ambientais da mina de 1 bilhão para 10 bilhões de toneladas, com um teor médio de ferro de 46%. Já a Ritmo teve um ano desafiador. Apesar do crescimento da receita líquida em 3,1% no comparativo entre 2012 e 2013, o Ebitda teve variação negativa de 4,1% no mesmo período. A perspectiva para os próximos anos, no entanto, é que a empresa se consolide como um importante * Quando excluídos os efeitos do encerramento das operações na Argentina.

7 7 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 neste capítulo Quem somos 8 ALL OPERAÇÕES FERROVIÁRIAS 17 novos negócios

8 8 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 QUEM SOMOS ALL Operações Ferroviárias A ALL Operações Ferroviárias integra a ALL Holding (América Latina Logística S.A.), a maior empresa independente de logística da América Latina. Criada em 1997 para atuar na Malha Sul do país, com a concessão da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), a companhia vem expandindo sua atuação no setor de logística nacional. Atualmente, sua operação conecta regiões responsáveis por mais de 80% do PIB nacional e quatro portos, por onde é exportada a maior parte dos grãos produzidos no Brasil e destinados ao mercado externo. Com sede em Curitiba (PR), opera no Brasil em quatro concessões (ALL Malha Sul S.A., ALL Malha Oeste S.A., ALL Malha Paulista S.A. e ALL Malha Norte S.A.), que totalizam aproximadamente 13 mil km de ferrovias, o equivalente a 45% de toda a malha ferroviária do país. A estrutura operacional inclui ainda 12 unidades de produção com postos de manutenção de vagões e locomotivas e postos de abastecimento em seis estados Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Entre os principais produtos transportados pela companhia estão commodities agrícolas (como milho, soja, farelo de soja e açúcar) e produtos industrializados. Esse segundo mercado é composto de dois segmentos: Produtos puramente ferroviários: combustíveis, óleo vegetal e materiais para a construção civil. Esses tipos de cargas são tradicionalmente transportados por ferrovia no Brasil, mesmo antes do processo de privatização. A grande participação da ALL nesse segmento faz com que os resultados alcançados pela empresa estejam atrelados ao desempenho do mercado. Produtos intermodais: incluem cargas que não têm histórico de utilização do transporte ferroviário no Brasil, mas que passaram a adotar o modal em função das melhorias realizadas nessas operações ao longo dos últimos anos. São elas: madeira, papel e celulose, produtos siderúrgicos, alimentos e contêineres. Prêmios e reconhecimentos Prêmio da revista Carta Capital: Empresa Mais Admirada do Brasil no segmento Logística Prêmio Melhores e Maiores Exame: Melhor Empresa do Segmento Ferroviário de Carga Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente: Melhor Empresa na categoria Logística Prêmio Top Employers: reconhecimento às práticas de gestão de pessoas e desenvolvimento de carreira Prêmio Chico Mendes de Responsabilidade Socioambiental, outorgado pelo Instituto Chico Mendes IR Global Rankings: ALL foi destaque nas categorias Relatório Anual Online e Divulgação de Informações Financeiras

9 9 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 QUEM SOMOS As ferrovias da ALL no Brasil Malha Norte Malha Paulista Malha Oeste Malha Sul

10 10 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 QUEM SOMOS Ao fim de 2013, a ALL operava uma frota de cerca de mil locomotivas e 28 mil vagões e gerava 12 mil empregos, em 150 cidades brasileiras. Para garantir que o desenvolvimento profissional de seus colaboradores esteja em linha com os serviços de qualidade e alta tecnologia que oferece ao mercado, a própria companhia capacita seu público interno por meio de uma universidade corporativa, a UniALL. Desde que a UniALL foi criada, em 2010, mais de 15 mil colaboradores já passaram pelas capacitações técnicas desenvolvidas pela instituição. Entre as principais mudanças ocorridas na estrutura da companhia em 2013 está o encerramento das operações na Argentina (leia mais em Desempenho econômico, na página 33). Além das operações ferroviárias, a ALL atua em outras três frentes de negócios: a Brado Logística, que atua no mercado de contêineres; a Ritmo Logística, empresa dedicada ao transporte rodoviário; e a Vetria Mineração, projeto que pretende desenvolver uma solução integrada para extração, logística e comercialização do minério de ferro da região de Corumbá (MS) com destino ao Porto de Santos. Somadas, as operações do Grupo ALL geraram, em 2013, uma receita líquida de R$ 3,6 bilhões, valor 9,2% superior ao alcançado em 2012 (leia mais em Novos negócios, na página 17). Processo de carregamento de grãos no Complexo Intermodal Rondonópolis, inaugurado pela ALL em 2013.

11 11 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 QUEM SOMOS Nossas operações ALL EM NÚMEROS locomotivas 28 mil VAGÕES 13 mil quilômetros de ferrovias o equivalente a 45% de toda a malha brasileira A malha ferroviária operada pela ALL atende os quatro principais portos brasileiros, responsáveis por cerca de 80% das exportações de grãos do país 11 8 POSTOS DE TERMINAIS ABASTECIMENTO 12 mil empregos gerados, em 150 cidades Mais de R$ 12 bilhões em investimento em via permanente, vagões, locomotivas e tecnologia ferroviária desde o início das operações (valores de hoje) A área de cobertura engloba regiões que representam mais de 80% do PIB brasileiro

12 12 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 QUEM SOMOS Evolução: da privatização aos dias atuais Desde que iniciou as operações, a ALL já investiu R$ 12,5 bilhões em melhorias. No consolidado das malhas Sul, Oeste e Paulista, o volume de recursos destinados pela ALL foi 120% maior do que o projetado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) em 1997, nas análises que nortearam o valor de leilão das malhas. Os investimentos se refletiram em aspectos como a ampliação da frota e o aumento da produtividade e da segurança ferroviária. Os principais resultados alcançados nos últimos anos são destacados a seguir. Produtividade do material rodante (locomotivas e vagões) Na comparação com 1997, aumentou a produtividade dos vagões e das locomotivas medida pelo volume produzido por ativo em TKU.1 Os ganhos foram de 140% nos vagões e 49% nas locomotivas. Segurança ferroviária Produtividade dos vagões (milhões de TKU)1 Produtividade das locomotivas (milhões de TKU)1 Melhora de 78% no nível de segurança da malha desde a concessão.* Acidentes/trem.km (MM) 0, , , , Toneladas transportadas X distância percorrida em quilômetros. * O cálculo é feito pela razão entre o total de acidentes pela distância total percorrida pelos trens.

13 13 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 QUEM SOMOS Volume transportado: o total transportado pela companhia, medido em TKU,1 cresceu 228,7%, o que significa quase seis vezes mais que o crescimento registrado pela produção industrial2 e quatro vezes mais que o aumento do produto interno bruto (PIB)3 no mesmo período. 2 A produção industrial aumentou 37,8% de 1997 a 2013, segundo Pesquisa Industrial Mensal Produção Física, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/PIM-PF). 3 O PIB cresceu 58,4% no período, segundo o Sistema de Contas Nacionais, Referência 2000, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consumo de combustível: redução média de 28% no consumo de combustível em relação ao volume transportado. O resultado foi possível por meio de investimentos nas vias, na modernização da frota de locomotivas e dos equipamentos e da melhoria na forma com que os trens são conduzidos. Investimento (R$ bilhão)4 12,5 Consumo de combustível (litros/mil TKB)5 11, ,2 8, Tonelada por quilômetro bruto. 0,3 1, Investimento em bens de capital acumulado e corrigido pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna).

14 14 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 QUEM SOMOS Principais acontecimentos de 2013 ALL Operações Ferroviárias Resultados econômicos Apesar de marcado por diversas restrições operacionais nos portos em que a ALL Operações Ferroviárias atua, o ano de 2013 trouxe saldo positivo aos principais indicadores econômico- -financeiros da companhia. A receita líquida foi 8,9% superior à de 2012; no mesmo período, o Ebitda cresceu 8,1%, e o lucro líquido, 1,3%.* No consolidado do Grupo ALL, a receita líquida foi de R$ 3,6 bilhões, valor 9,2% superior ao alcançado em O Ebitda cresceu 8,4%, e o lucro líquido, 3,5%* (leia mais na página 31). * Quando excluídos os efeitos do encerramento das operações na Argentina. Duplicação da Malha Paulista (ferrovia Campinas-Santos) Durante o ano de 2013, a ALL manteve-se focada no avanço da duplicação do trecho Campinas-Santos (parte da Malha Paulista). Em março de 2014, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) emitiu a Licença de Instalação para realizar as obras dos subtrechos Embu-Guaçu a Evangelista de Souza e Paratinga a Perequê. A duplicação é uma das prioridades no planejamento estratégico da empresa. Depois de concluída, ampliará estruturalmente a capacidade do principal corredor de exportação de commodities agrícolas do país por onde passa em torno de 60% de todo o

15 15 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 QUEM SOMOS volume movimentado pela empresa. O corredor liga os estados do Mato Grosso e de São Paulo ao Porto de Santos, contribuindo de forma significativa para tornar a cadeia logística brasileira mais competitiva. O investimento permitirá à ALL aumentar a produtividade do seu trecho ferroviário mais denso atualmente e mais do que duplicar a capacidade de transporte no trecho duplicado. As obras nos subtrechos de Embu-Guaçu a Evangelista de Souza e de Paratinga a Perequê, nos quais a Licença de Instalação ainda era pendente antes de março de 2014, estão em curso e devem ser concluídas no primeiro trimestre de 2015 (leia mais na página 35). Início da operação do Complexo de Rondonópolis Com um investimento próprio de R$ 880 milhões, a ALL inaugurou o maior complexo intermodal da América Latina, em setembro de Um dos mais importantes empreendimentos ferroviários realizados por uma empresa privada no país, o projeto aproxima a ferrovia da fronteira agrícola do Brasil e amplia a capacidade de escoamento de produtos agrícolas do Centro-Oeste até o Porto de Santos, principal corredor brasileiro exportador de grãos. A obra, iniciada em 2009, contempla um complexo intermodal e uma extensão de 260 quilômetros de trilhos na Malha Norte em direção à região produtora de commodities agrícolas no estado do Mato Grosso (leia mais na página 39). Relacionamento com clientes Merece destaque o projeto realizado em parceria com a Eldorado Brasil para realizar a logística de saída da fábrica de celulose da empresa em Três Lagoas (MS). A fábrica atingiu sua capacidade plena no final de 2013, e a previsão é que sejam transportadas anualmente cerca de 800 mil toneladas de celulose. O projeto absorveu investimentos da ordem de R$ 300 milhões em material rodante, melhoria da via e construção de terminais de transbordo em Aparecida do Taboado (MS) e Santos (SP) (leia mais na página 40). Assinatura de contrato com o BNDES Em maio de 2013, a ALL celebrou contratos de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mediante abertura de linhas de crédito em benefício da companhia. As linhas de crédito de todos os contratos somam R$ 1,7 bilhão, ao custo de TJLP + 1,4% ao ano e com prazo de pagamento de oito anos (com um ano de carência), e compreenderão os investimentos realizados no período entre 2013 e A concessão dessas linhas de crédito é destinada ao financiamento de 80% dos investimentos da companhia em suas operações ferroviárias, incluindo via permanente, material rodante (locomotivas e vagões), tecnologia da informação, tecnologia operacional, terminais e investimentos de caráter social na área de influência da ferrovia. Encerramento das operações na Argentina No dia 5 de junho de 2013, o governo argentino rescindiu as concessões da ALL no país. Conforme previamente informado ao mercado pela ALL, a companhia estava planejando descontinuar suas operações na Argentina, tendo em vista o cenário político e econômico local. A ALL Argentina tornou-se, ao longo dos anos, pouco represen-

16 16 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 QUEM SOMOS tativa nos resultados consolidados da companhia, demandando foco desproporcional por parte da sua administração (leia mais na página 33). NOVOS NEGÓCIOS ALL e Rumo: proposta de fusão No dia 24 de fevereiro de 2014, a ALL recebeu uma proposta da Rumo Logística Operadora Multimodal S.A. com o objetivo de combinar suas atividades com as da ALL, mediante a incorporação das ações de emissão da ALL pela Rumo. Com a consumação da incorporação, os acionistas da ALL passarão a deter 63,5% da nova companhia e os acionistas da Rumo passarão a deter 36,5% da nova companhia. Os acionistas de ambas as companhias aprovaram, no dia 8 de maio de 2014, a combinação das atividades da ALL e da Rumo. Para a consumação da proposta, ainda está prevista a necessidade de aprovação prévia por terceiros, como é o caso do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A combinação das atividades da ALL com a Rumo, atual cliente da companhia, trará importantes sinergias para a nova empresa por meio de ganhos de produtividade na integração ferrovia e porto, disponibilidade de ativos e seleção das cargas transportadas mais rentáveis para a companhia (leia mais na página 29). Avanços da Vetria A Vetria avançou no desenvolvimento de seu projeto integrado de mina, ferrovia e porto. A primeira fase da certificação da mina foi concluída no primeiro trimestre do ano e teve como um dos resultados a reavaliação da estimativa de recursos minerais da mina de 1 bilhão para 10 bilhões de toneladas, com um teor médio de ferro de 46%. Em paralelo, a empresa obteve também a licença ambiental prévia emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) referente ao terminal de uso privativo (TUP), que tem capacidade estática de 2 milhões de toneladas para escoar o minério de ferro produzido pela Vetria. Esse é um importante passo para o desenvolvimento do projeto. Capitalização da Brado Em julho de 2013, a capitalização da Brado foi oficialmente aprovada, sem restrições, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Esse foi o último passo para a conclusão do acordo e para o aporte de capital de R$ 400 milhões pelo Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). Em consequência da capitalização, a ALL passou a deter 62,2% do capital da companhia, comparado aos 80% anteriores. A Brado Logística desenvolve serviços de logística intermodal de contêineres, concentrando-se em transporte ferroviário, armazenagem, operação de terminais e outros serviços de logística.

17 17 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 QUEM SOMOS Novos negócios Brado Logística Criada em dezembro de 2010, a Brado é resultado de uma associação entre a ALL que detém 62,22% de seu capital, a Standard Logística e recursos do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). É a primeira empresa brasileira totalmente dedicada a prestar serviços de logística intermodal de contêineres, concentrando-se em transporte ferroviário, armazenagem e operação de terminais. Voltada ao setor varejista, a Brado oferece ao mercado um novo modelo para a logística de contêineres: reúne a carga em terminais intermodais e faz o transporte por ferrovias, o que torna possível reduzir os custos e atender às necessidades específicas de cada cliente. Entre as principais vantagens competitivas do negócio estão: Em 2013, o volume transportado pela Brado Logística cresceu 23,7% em relação ao ano anterior. A empresa presta serviços de logística intermodal de contêineres. Transporte de longa distância por via férrea: a integração da flexibilidade do modal rodoviário ao menor custo de transporte do modal ferroviário é um diferencial oferecido ao cliente. Ele é garantido por meio de investimentos em terminais intermodais no interior e da expansão da capacidade ferroviária da ALL. Prestação de serviços e armazenagem no interior: a Brado oferece uma alternativa à logística de contêineres no porto, onde os espaços são mais caros e escassos. Entre os serviços disponibilizados pela empresa estão a armazenagem multitemperada (congelada, resfriada, climatizada e seca), a ova e desova de contêineres e o gerenciamento administrativo. Maior produtividade na utilização dos contêineres: com sua base de terminais no interior, a Brado garante mais eficiência à logística de contêineres. Mais próximos das regiões produtoras e consumidoras do que os portos, os terminais da Brado recebem e expedem contêineres carregados em ambos os sentidos, aumentando a produtividade dos contêineres. As operações da Brado estão divididas entre as quatro regiões em que a empresa atua. São elas: ligação de Mato Grosso e São Paulo ao Porto de Santos; Mercosul (que conecta São Paulo ao

18 18 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 QUEM SOMOS sul do país e à Argentina por meio de um terminal intermodal em Uruguaiana RS); Paraná (que vai do interior desse estado aos portos de Paranaguá e São Francisco do Sul); e Rio Grande (regiões produtoras do Rio Grande do Sul ao Porto de Rio Grande). Embora ainda seja pequeno no Brasil, o mercado de transporte de contêineres por ferrovia apresenta grande potencial. A Brado estima que mais de 2,6 milhões de contêineres por ano possam ser captados nas regiões de atuação da empresa. A Ritmo Logística atua no transporte rodoviário. Em 2013, o volume transportado aumentou 5,7% no comparativo com Em 2013, o volume transportado pela companhia medido em quantidade de contêineres transportados cresceu 23,7% em relação ao ano anterior. A receita líquida da companhia aumentou 18,8% no ano e atingiu R$ 276,3 milhões. O Ebitda da empresa foi de R$ 55 milhões, registrando uma ampliação de 30,8% em relação ao ano anterior. A Brado Logística aumentou seu volume de contêineres transportados em 23,7% e seu Ebitda em 30,8%. O bom desempenho é resultado principalmente da adição de locomotivas e vagões durante o ano de 2013, de maneira a sustentar o crescimento da companhia. No terceiro trimestre de 2013, a Brado realizou uma capitalização de R$ 400 milhões por meio do aporte de capital pelo Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). Em consequência da capitalização, a ALL passou a deter 62,2% do capital da Brado, ante prévios 80%. Os recursos resultantes da capitalização estão sendo investidos principalmente em infraestrutura de transporte e ativos intermodais, como material rodante, terminais e via permanente, e está de acordo com o plano da Brado de investir R$ 1 bilhão nos primeiros cinco anos de operação. Ritmo Logística A empresa presta serviços de transporte rodoviário, atuando em duas unidades de negócio: a Unidade Intermodal e a Unidade de Serviços Dedicados. A Unidade Intermodal tem como estratégia atuar nos trechos rodoviários que ligam fábricas, portos e armazéns até os terminais de transbordo das ferrovias, atendendo um mercado com volume estimado em mais de 40 milhões de toneladas anuais. Controlada pela ALL Logística, que detém 65% de seu capital, a empresa foi criada em julho de 2011 a partir da fusão da Unidade

19 19 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 QUEM SOMOS de Serviços Rodoviários da ALL com as operações rodoviárias da Ouro Verde Transporte e Locação. A Unidade de Serviços Dedicados presta serviços customizados para três segmentos do mercado: setor automotivo (transporte de autopeças); segmento de cargas em geral (papel e celulose, produtos químicos e bens de consumo); e ativos especializados (como gases industriais, bebidas e vidros industriais). Já a Unidade Intermodal atua principalmente no mercado agrícola e com outros clientes cujos produtos têm as ferrovias da ALL como origem ou destino. Em 2013, o volume transportado pela Ritmo aumentou 5,7%, impulsionado pelos negócios da Unidade Intermodal. O Ebitda da companhia caiu 4,1% no ano, principalmente em decorrência da queda de tarifa e de um desempenho prejudicado no último trimestre do ano. A Vetria foi criada para atuar na extração, logística e comercialização de minério de ferro extraído do Mato Grosso do Sul. A capacidade de produção anual é estimada em 27,5 milhões de toneladas. Vetria Mineração A empresa Vetria foi criada a partir da parceria entre a ALL S.A. com 50,4% de participação na sociedade, a Triunfo e a Vetorial Mineração. Para iniciar as operações, depende ainda da conclusão de algumas pesquisas e etapas. Seu objetivo é desenvolver uma solução integrada para extração, logística e comercialização do minério de ferro extraído do Maciço de Urucum, na região de Corumbá (MS). A área tem grande potencial produtivo, mas carece de condições logísticas. A Vetria contará com um sistema integrado com mina própria em Corumbá, logística ferroviária por meio de um contrato operacional de longo prazo com a ALL Operações Ferroviárias e um terminal portuário privado em Santos (SP) para exportação do minério. A capacidade de produção e exportação anual prevista pela empresa é de 27,5 milhões de toneladas de minério de ferro de alta qualidade. Os investimentos estimados para viabilizar a operação somam cerca de R$ 11,5 bilhões e preveem a expansão da mina, a recuperação e ampliação da capacidade da ferrovia e a construção do terminal portuário em Santos (SP). Essas obras estão sujeitas à captação de recursos no mercado financeiro ou por meio de algum parceiro estratégico, sem qualquer garantia ou obrigação de financiamento por parte dos acionistas da empresa.

20 20 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 QUEM SOMOS Em 2013, a Vetria avançou no desenvolvimento de seu projeto integrado de mina, porto e ferrovia. A primeira fase da certificação da mina foi concluída no primeiro trimestre do ano e estimou que a Vetria possui cerca de 10 bilhões de toneladas de recursos minerais inferidos, corrigindo uma estimativa inicial de 1 bilhão, com um teor médio de ferro de 46%. No mesmo ano, duas condições essenciais à efetividade do projeto da Vetria foram alcançadas: em fevereiro, o Conselho de Defesa Nacional autorizou a transferência dos direitos minerários da Vetorial Mineração S.A. para a Vetria e, em novembro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) emitiu a licença ambiental prévia do terreno da Vetria no Porto de Santos. A companhia agora está envolvida no processo de requisição da Licença de Instalação no Ibama para construção e exploração de sua instalação portuária, na modalidade de terminal de uso privativo, cuja emissão está prevista para Para mais informações sobre essa operação, consulte 62,2% 22,2% standard logística 15,6% 65% ouro verde transporte e locação 35% 33,8% 50,4% 15,8%

21 21 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 neste capítulo Governança corporativa 22 Estrutura de governança 25 Transparência e comunicação 29 ALL e Rumo: proposta de fusão

22 22 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 governança corporativa Estrutura de governança A América Latina Logística é uma companhia de capital aberto com ações listadas na BM&FBovespa. Desde 2010, integra o Novo Mercado, mais elevado segmento de listagem da bolsa e do qual fazem parte as empresas com as melhores práticas de governança corporativa, o que se traduz em mais direitos e informações para os acionistas. O Conselho de Administração (CA) é o mais alto órgão de governança. É composto de 15 membros efetivos dos quais três são independentes, segundo os critérios do Regulamento de Listagem no Novo Mercado da BM&FBovespa, eleitos em Assembleia Geral, com mandato de até dois anos. Entre suas principais responsabilidades estão eleger e destituir os diretores; estabelecer as diretrizes dos negócios da companhia; e implementar as políticas econômicas, sociais e ambientais da empresa. O conselho reúne-se bimestralmente de forma ordinária e extraordinária sempre que convocado pelo presidente do CA que também é eleito pelo período de dois anos, em Assembleia Geral, e não pode ocupar cargo administrativo na companhia. Dois comitês, subordinados ao CA, apoiam a tomada de decisão dos conselheiros em temas específicos: Gente e Gestão: órgão sem função executiva nem número máximo ou mínimo de membros. É composto de pessoas físicas indicadas pelo Conselho de Administração. Sua atribuição é fornecer recomendações ao CA a respeito de temas como orçamento, metas, remuneração variável, investimentos e grandes contratos. Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia (Poca): formado por todos os membros do Conselho de Administração, tem como responsabilidade a administração do Poca. As reuniões desse comitê, assim como do Comitê de Gestão, ocorrem apenas de forma extraordinária, quando solicitadas pelo presidente do CA. As decisões executivas ficam a cargo da diretoria, composta de sete diretores (incluindo o CEO) eleitos pelo CA para mandato de até dois anos. Eles se reúnem a cada 15 dias e atuam como colegiado. Suas principais atribuições são definir as normas e os regulamentos para o bom funcionamento dos serviços da companhia, avaliar os resultados alcançados e elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração os orçamentos anual e plurianual, os projetos de expansão e modernização e os planos de investimento. A estrutura de governança inclui ainda o Conselho Fiscal, estrutura permanente composta de três a cinco membros eleitos pela Assembleia Geral para mandato de até um ano. Reúne-se trimestralmente e tem como principais responsabilidades fiscalizar os atos dos administradores e analisar as demonstrações financeiras, relatando suas observações aos acionistas. Os acionistas participam da estrutura decisória por meio da Assembleia Geral de Acionistas,

23 23 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 governança corporativa que se reúne ordinariamente todo primeiro quadrimestre para os fins previstos em lei e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Conselho de Administração e houver necessidade. Em suas deliberações, cada ação ordinária da companhia dá direito a um voto ao acionista que a detém, como estabelecem as melhores práticas do mercado. A Assembleia também é o canal oficial por meio do qual os acionistas fazem recomendações ao Conselho de Administração. Conselho Fiscal Conselho de Administração Comitê do Poca Comitê de Gestão CEO Alexandre de Jesus Santoro Diretoria Financeira e de Relações com Investidores Rodrigo B. M. Campos Diretoria de Operações Marcelo Tappis Dias Diretoria Comercial Eduardo Fares Dias Diretoria de Gestão e Tecnologia Henrique Peterlongo Langon Diretoria de Gente Eduardo Pellegrina Diretoria Jurídica e Relações Institucionais Pedro Roberto Oliveira Almeida Composição acionária do Grupo ALL (em 31/3/2014) Mercado (free float) 62,83% BNDES Participações S.A. (BNDESPAR) 12,10% Julia Dora Antonia Koranyi Arduini 5,61% Global Markets Investments Limited Partnership (GMI) 4,94% Fundo de Investimento em Participações (BRZ ALL) 4,79% Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) 3,95% Fundação dos Economiários Federais (Funcef) 3,88% Riccardo Arduini 0,78% Tesouraria 0,83% Administradores 0,28% Total 100%

24 24 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 governança corporativa Gestão de riscos A ALL monitora riscos relacionados a diversas categorias, como operações, acionistas, fornecedores, clientes e regulação do setor de atuação. Seis delas merecem destaque: Risco de juros no Brasil: como grande parte da dívida da empresa utiliza taxas de juros flutuantes, a ALL mantém-se atenta às variações nessas taxas e utiliza instrumentos de swap para proteção patrimonial. Risco de safra: a companhia monitora regularmente o plantio e a colheita dos produtos agrícolas brasileiros que transporta, visando adequar seu plano de operação às variações desse mercado. Risco de processos judiciais ou administrativos: a equipe jurídica e advogados externos acompanham o andamento de processos dos quais a ALL é parte. Riscos operacionais: são monitorados os riscos de acidentes com cargas perigosas, de atos de vandalismo contra trens ou cargas e relacionados à movimentação de grandes equipamentos. O programa de gestão de riscos operacionais e ambientais da companhia compreende a análise e o gerenciamento dos riscos e o desenvolvimento de Planos de Atendimento Emergencial. Riscos regulatórios: compreendem as possíveis mudanças nas normas para a prestação do serviço de transporte ferroviário que podem afetar diretamente a companhia. A ALL acompanha essas movimentações por meio de um relacionamento próximo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), buscando estar preparada para se adequar no menor prazo possível. Riscos ambientais: os impactos ambientais decorrentes das atividades da companhia são periodicamente monitorados. Quando ocorrem acidentes com geração de passivo, a ALL atua na remediação e no posterior monitoramento da área afetada. Para melhorar a atuação preventiva, o Plano de Atendimento Emergencial e o Programa de Gerenciamento de Risco (PAE/PGR) da companhia estão sendo remodelados. A metodologia para a construção do PAE/PGR foi desenvolvida em conjunto com o Ibama, sendo a ALL percursora na aplicação dessa metodologia.

25 25 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 governança corporativa Transparência e comunicação O Código de Ética da ALL define as diretrizes para uma conduta responsável, transparente e de respeito mútuo. O documento é divulgado junto com um Termo de Responsabilidade e Compromisso de Adesão, que cada colaborador assina depois de participar de um treinamento específico. Os princípios éticos são revisados anualmente e pautam as relações dos profissionais da empresa com diversos públicos, como acionistas, investidores, órgãos governamentais e reguladores, clientes e fornecedores. Também serve de guia para assuntos relacionados a conflitos de interesses e segurança da informação. O conteúdo, que fica à disposição no website com.br e na intranet da empresa, também é divulgado em materiais de comunicação interna, eventos mensais da empresa e reuniões entre cada gerência e sua área. A ALL também utiliza sua página no Facebook para divulgar informações relevantes.

26 26 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 governança corporativa O Comitê de Ética verifica a aplicação do código e analisa as denúncias feitas pelos colaboradores à Ouvidoria ALL, disponível por telefone ( ) e pelo caall@all-logistica.com. É formado por representantes da Ouvidoria e das gerências Jurídica, Trabalhista e de Gente. Além da Ouvidoria, são utilizados outros mecanismos internos de combate a fraudes e à corrupção. Entre eles está o Conselho Fiscal, que tem poderes de comitê de auditoria. A ALL também investe em ferramentas para assegurar a transparência de seus negócios. A equipe de auditores independentes da PricewaterhouseCoopers (PwC) audita as demonstrações financeiras da companhia e realiza também trabalhos relacionados aos controles internos, à observação de normas e procedimentos internos e ao ambiente de TI, que têm como objetivo assegurar a confiabilidade das informações inseridas nos sistemas usados pela companhia. A atuação dos auditores segue as normas brasileiras e internacionais de contabilidade e as melhores práticas relativas a controles internos. Embora atuem como parte de uma estrutura de gestão horizontalizada, que privilegia o acesso fácil e frequente às lideranças, os colaboradores da ALL contam também com canais formais para apresentar seus questionamentos ou recomendações à empresa. Nas reuniões trimestrais com todos os gerentes, superintendentes e diretores, são apresentados os projetos em andamento, os resultados de toda a companhia e a performance das diretorias. Além disso, a Ouvidoria interna, acessível a todos os colaboradores, tem prazo de sete dias úteis para responder a cada contato. Relacionamento com o mercado O reconhecimento da ALL pelo IR Global Rankings como uma das cinco melhores empresas do mundo, em 2013, em práticas de comunicação com o investidor ressalta o esforço da companhia por manter-se próxima a esse público. Um dos principais rankings internacionais da comunidade de investidores, o IR Global Rankings fez sua escolha após avaliar mais de 300 empresas nos cinco continentes, com base em uma metodologia suportada por instituições globais como Arnold & Porter, KPMG e Sodali. A ALL foi reconhecida nas categorias Financial Disclosure Procedures (Comunicação de Informações Financeiras) e Online Annual Report (Relatório Anual Online). No portal de Relações com Investidores ( ri.all-logistica.com), a empresa divulga informações financeiras e oferece aos acionistas serviços como um simulador de investimentos e o envio automático de s sempre que uma nova informação é publicada. Os resultados divulgados trimestralmente são disponibilizados por meio de apresentações, webcasts (teleconferências), transcrições (arquivos de texto) e podcasts (arquivos de áudio). A ALL foi a primeira empresa brasileira a lançar, em 2012, um aplicativo de RI para ipad, iphone e Android. O download, gratuito, pode ser feito a partir do próprio portal da companhia. Modelo de gestão O planejamento estratégico da ALL segue ciclos de cinco anos, com planos de execução e monitoramento anuais, alinhados ao orçamento. A revisão é realizada a cada dois anos, pelas principais lideranças, com base nos resultados alcançados e na visão de longo prazo. Caso ocorra algum evento extraordinário que altere de forma estrutural a estratégia da companhia, a revisão é antecipada. Atualmente, o foco é conquistar ganhos de produtividade sobre os ativos com um nível de investimento controlado.

27 27 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 governança corporativa O Conselho de Administração reúne-se uma vez por ano para definir qual será o crescimento dos principais indicadores (volume, Ebitda, lucro líquido e fluxo de caixa) que a companhia deve atingir no próximo ano. Durante o processo orçamentário, esses indicadores são desdobrados em metas operacionais, financeiras e de segurança para todos os colaboradores. O desempenho nesses indicadores é monitorado continuamente, e os resultados são comunicados ao mercado trimestralmente. A avaliação de desempenho dos colaboradores é realizada por meio do Sistema Interno de Gestão, aplicado a todos os níveis (exceto o Conselho de Administração). Trata-se de um programa de avaliação e medição de desempenho baseado em dois grandes pilares: Gerenciamento pelas Diretrizes (GPD) e Gerenciamento pelas Rotinas (GPR). O GPD visa sustentar o crescimento da companhia e motivar os colaboradores por meio do sistema de metas e avaliação de desempenho. O GPR tem o objetivo de incorporar melhorias contínuas à rotina, ao ambiente de trabalho e à manutenção da infraestrutura. A ALL mantém também programas que atrelam a remuneração ao desempenho da companhia como um todo e à performance de cada colaborador. São eles: Programa de Remuneração Variável (PRV): é um dos principais diferenciais da política de remuneração. Está atrelado ao alto desempenho e aos resultados individuais. As regras e os resultados trimestrais são divulgados internamente para garantir a transparência do programa. Em 2011 e 2012, o valor de premiações distribuídas por meio do PRV foi de R$ 30 milhões por ano. Em 2013, R$ 53,9 milhões foram destinados a essas premiações. Desdobramentos do programa garantem que a iniciativa se estenda a todos os níveis hierárquicos por meio do Programa de Base que alcança os níveis operacionais e alguns setores corporativos e paga um bônus de até R$ e do Pool de Bônus para os colaboradores que trabalham com metas individuais. Até 2013, o Pool de Bônus distribuía pagamentos adicionais que poderiam chegar a 16 salários extras, dependendo do desempenho e do cargo Trabalho de manutenção na Oficina de Locomotivas localizada em Curitiba (PR).

28 28 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 governança corporativa do colaborador. No entanto, apenas 20% dos colaboradores eram elegíveis para receber o teto da remuneração variável. Em 2014, a iniciativa passou a se chamar Programa de Bônus e foi estabelecido um pagamento máximo de 12 salários, que podem ser recebidos integralmente por todos os colaboradores de acordo com o seu cargo e caso alcancem 100% da sua meta. O resultado também varia conforme o desempenho do seu líder e da diretoria a que está atrelado o profissional. Programa de Participação nos Resultados (PPR): considera o desempenho individual e da equipe e resulta no pagamento de até um salário nominal. O valor é definido de acordo com a geração de caixa da companhia no período. Todos os colaboradores, com exceção dos estagiários, enquadram-se como participantes. O PPR tem como fator de multiplicação 1,1 salário. Olimpíada da Qualidade: técnicos e analistas participam anualmente de até 12 campeonatos e/ou maratonas, que rendem prêmios trimestrais e anuais. Há competições específicas para diferentes metas: na Copa Diesel, o foco é a redução do consumo de combustível; o Campeonato das UPs (unidades de produção) estimula a redução do transit time (tempo de deslocamento entre a origem e o destino da carga); e a Maratona dos Pátios visa diminuir o tempo de parada de trens e locomotivas. Os prêmios trimestrais são pagos em vale-compras com valor de até R$ 600. A premiação anual corresponde ao pagamento de R$ 1 mil ou de múltiplos de salários para os integrantes das equipes vencedoras. Conformidade Com a concessão, a ALL herdou processos judiciais trabalhistas dos funcionários da extinta Rede Ferroviária Federal. Esse fator, juntamente com a grande base de funcionários da empresa (aproximadamente pessoas), fez com que, em 2013, a ALL fosse condenada em 945 processos por ações trabalhistas e 67 multas de procedimentos administrativos transitados, que somaram R$ 57 milhões e R$ 300 mil, respectivamente, além de algumas sanções monetárias. A companhia, no entanto, vem trabalhando para melhorar a qualidade do trabalho das pessoas envolvidas em sua operação. Em 2013, a ALL criou um sistema de originação de cargas, a fim de evitar filas de caminhões nos Terminais TAG e TOM e, dessa forma, melhorar a condição de espera no processo de descarga para os caminhoneiros que atendem o terminal. A companhia também tem contribuído continuamente para a reforma no corredor de exportação de Santos e de sua malha ferroviária como um todo, melhorando o ambiente de trabalho dos colaboradores. Para 2014, a ALL tem como meta a redução do passivo trabalhista em R$ 80 milhões e das ações trabalhistas em 3 mil, além do aumento na contratação de pessoas com deficiência para cumprir Termos de Ajuste de Conduta (TACs), liminares e acordos trabalhistas previstos e de manter contínuas negociações com o Ministério Público do Trabalho. No âmbito regulatório, a empresa foi condenada em 14 autos de infração e 15 autuações não monetárias (advertências) em O caso mais relevante, com valor de R$ 560 mil, envolveu o Armazém de Ijuí, no Rio Grande do Sul. Na esfera cível, a empresa efetuou, em 2013, o pagamento de R$ 500 mil em multas.

29 29 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 governança corporativa ALL e Rumo: proposta de fusão No dia 24 de fevereiro de 2014, a ALL recebeu uma proposta da Rumo Logística Operadora Multimodal S.A. com o objetivo de combinar as atividades da ALL com a Rumo, mediante a incorporação das ações de emissão da ALL pela Rumo. A proposta avalia a ALL em aproximadamente R$ 7 bilhões (R$ 10,18/ação) e a Rumo em R$ 4 bilhões. Dessa forma, os acionistas da ALL passam a deter 63,5% da nova companhia e os acionistas da Rumo, 36,5%. A consumação da proposta foi submetida primeiramente ao Conselho de Administração da ALL, sendo aprovada no dia 15 de abril de No dia 8 de maio de 2014, em suas respectivas Assembleias Gerais Extraordinárias, os acionistas de ambas as companhias aprovaram a combinação das atividades da ALL e da Rumo. Para a consumação da incorporação, ainda está prevista a necessidade de aprovação prévia por terceiros, como é o caso do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A negociação a respeito da fusão está em andamento desde o início de Para ser efetivada, o processo depende ainda da aprovação do Cade e da ANTT. A combinação das atividades da ALL com a Rumo atual cliente da companhia trará importantes sinergias para a nova empresa. Sendo uma única empresa, a nova companhia terá maior integração e coordenação no processo de transporte e descarga, uma vez que a Rumo possui terminais no Porto de Santos, principal porto atendido pela ALL atualmente, além de flexibilizar a utilização e alocação de ativos nos diferentes produtos que passam pelos trilhos. Os membros do Conselho de Administração da nova companhia serão eleitos na data em que a incorporação for consumada. O órgão será composto de até 17 membros, sendo até seis indicados pelos signatários do acordo de acionistas da ALL, um pela TPG, um pela Gávea e nove nomeados pela Cosan. Os conselheiros indicados por Funcef, Previ e BRZ precisam cumprir os requisitos necessários para serem considerados conselheiros independentes para fins de Novo Mercado, o nível mais alto de governança corporativa da BM&FBovespa.

30 30 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 neste capítulo Desempenho econômico 20 Resultado positivo

31 31 ALL Relatório de Sustentabilidade 2013 desempenho econômico Resultado positivo As operações ferroviárias da América Latina Logística encerraram o ano de 2013 com receita líquida de R$ 3,1 bilhões, uma variação positiva de 8,9% em relação a O Ebitda ajustado (lucro antes de impostos, taxas e depreciação, na sigla em inglês) cresceu 8,1%, alcançando R$ 1,75 bilhão. O lucro líquido teve crescimento de 1,3% e ficou em R$ 277,2 milhões, excluindo os efeitos do fim da concessão operada pela companhia na Argentina. No consolidado do Grupo ALL, a receita líquida foi de R$ 3,6 bilhões em 2013, enquanto o Ebitda aumentou 8,4% quando comparado a O acidente ferroviário ocorrido em novembro, em São José do Rio Preto (SP) (leia mais no subcapítulo Segurança operacional, na página 69), interrompeu o corredor mais importante operado pela companhia por quase nove dias e também afetou a produtividade da ALL. A cadência dos trens nessa linha foi desequilibrada, criando uma longa fila de composições à espera do reestabelecimento da operação. O transporte ferroviário no trecho foi posteriormente restabelecido em fase de testes e sob regime assistido, mas continuou impondo restrições à produtividade e à capacidade ao longo de dezembro. Apesar dos resultados financeiros positivos, 2013 foi um ano difícil do ponto de vista operacional. Diversas restrições ao negócio nos portos em que a ALL atua levaram a uma redução de 1,2% no volume transportado, que ficou em 44,7 bilhões de TKU. No segmento de grãos, dois acidentes nos principais terminais de descarga ferroviária TGG (Terminal de Granéis do Guarujá) e Terminal 39 (margem direita) limitaram a operação durante a época de transporte da safra. Essas ocorrências obrigaram a companhia a direcionar a operação ferroviária para terminais menores e menos eficientes, reduzindo a produtividade média dos vagões e locomotivas, principalmente no segundo e terceiro trimestres do ano. Além disso, um incêndio que destruiu completamente o terminal de açúcar no Porto de Santos, em outubro, e as chuvas excessivas durante parte do inverno restringiram a capacidade de descarga dos terminais nos portos de Santos e Paranaguá, impactando diretamente a produtividade da ferrovia. O acidente, assim como as dificuldades nas operações portuárias, reduziu o volume transportado no quarto trimestre (3,8% menor em relação ao mesmo período de 2012) e provocou aumento do consumo de diesel em 5,1% em O total de investimentos realizados pela ALL, em 2013, foi de R$ 742,7 milhões, uma redução de 6,7% em relação a 2012, visto que as obras do Complexo Intermodal Rondonópolis encerraram no final de 2012.

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