Ficha de Unidade Curricular 2009/2010

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1 Ficha de Unidade Curricular 2009/2010 Unidade Curricular Designação Materiais e Processos de Fabrico II Área Científica Tecnologias de Produção Ciclo de Estudos 1º Ciclo Design Industrial Carácter: Obrigatória Semestre 3º ECTS: 6 Tempo de Trabalho: Horas de Contacto: 75 horas Ensino Teórico-Prático (TP) + Orientação Tutorial (OT) Horas de Trabalho Autónomo: 87 horas Total: 162 horas Pré-Requisitos: Não Tem Objectivos de Aprendizagem: Gerais: Esta disciplina apresenta-se na continuidade da disciplina de Materiais e Processos de Fabrico I e focaliza o seu estudo, numa primeira fase, nos materiais cerâmicos, nomeadamente os tradicionais e os avançados, os vidros e as pedras ornamentais, os poliméricos, nomeadamente os termoplásticos, termoendureciveis e elastómeros e os compósitos. Pretende-se distinguir estes materiais ao nível das suas propriedades, processos de fabrico e aplicações. Específicos: - O aluno deve conhecer as principais unidades internacionais normalizadas utilizadas na quantificação das várias propriedades dos materiais; - O aluno deve compreender a diferença entre materias naturais e sintéticos ou artificiais, através da análise comparada entre rochas ornamentais e outras cerâmicas; - O aluno deverá saber distinguir as classes de materiais cerâmicos, polimeros e compósitos pelas características próprias de cada uma destas classes de materiais ao nível das suas propriedades;

2 - O aluno deve conhecer materiais inseridos dentro dos cerâmicos convencionais ou tradicionais (barro vermelho, faiança, porcelana, grés,...), materiais cerâmicos avançados ou de engenharia (bolachas de silício, nitretos, carbonetos, aluminas,..), distingui-los em termos das suas propriedades e potenciais campos de aplicação; - O aluno deve conseguir comparar tecnicamente diferentes tipos de rochas ornamentais, ao nível das suas propriedades físico-químicas e aptidão para o processamento por corte e polimento; - O aluno deve conhecer materiais inseridos dentro dos vidros (vidro comum, cristais, pirex,...) assim como as suas propriedades características e potenciais campos de utilização; - O aluno deve conhecer materiais inseridos dentro das subclasses dos polímericos (termoplásticos, termoendurecíveis e elastómeros) assim como suas propriedades características e potenciais campos de aplicação; - O aluno deve conhecer o potencial dos compósitos de matriz polimérica reforçados com vários tipos de inclusões, assim como as suas propriedades características; - O aluno deve ter conhecimentos básicos ao nível do processamento industrial dos vários tipos de materiais, por forma a compreender as relações possíveis entre forma e conformação e fundamentar uma análise crítica em termos de sustentabilidade; - O aluno deve conhecer as tecnicas de maquinagem, união e acabamento de plásticos, cerâmicos e vidros. Transversais: - O aluno deve demonstrar capacidade para estudar autonomamente; - O aluno deve demonstrar capacidade para desenvolver autonomamente trabalhos fora das horas de contacto; - O aluno deve apresentar capacidade de reflexão para a resolução de problemas e de critica no confronto entre as várias possibilidades, - O aluno deve demonstrar capacidade para trabalhar em grupo; - O aluno deve ser capaz de respeitar os prazos de entrega dos trabalhos que lhe forem solicitados; Conteúdo Programático: - Sistema de Unidades Normalizadas

3 - Cerâmicos, Polímeros e Compósitos - Cerâmicos naturais e artificiais - Cerâmicos Tradicionais e Avançados - Vidros - Processamento Cerâmico e Vidreiro - Propriedades e Aplicaçõs das Cerâmicas e dos Vidros - Termoplástcos, Termoendureciveis e Elastomeros - Processamento Polimérico - Compósitos de Matriz polimérica - Propriedades e Aplicações dos Polimeros e dos Compósitos de matriz Polimérica - Técnicas de Maquinagem, União e Acabamento de Plásticos, Cerâmicos e Vidros Metodologia de Aprendizagem: Presencial: Serão usadas metodologias expositivas na definição de conceitos, e participativas e activas na discussão crítica dos mesmos e na resolução de problemas teorico-práticos ou na simulação de questões práticas. A disciplina aposta numa forte componente activa de funcionamento, em que as horas de contacto servirão para além da esposição de conceitos e de fundamentos teóricos acerca da matéria tratada, sobretudo para o lançamento de novos exercícios e acompanhamento dos trabalhos a realizar ao longo do seu funcionamento. O ensino tutorial será também usado no acompanhamento individual relativo aos assuntos que se relacionem com os trabalhos que serão realizados ao longo do funcionamento da disciplina. Procurar-se-à realizar algumas visitas de estudo que se mostrem importantes na concretização dos objectivos da disciplina. Estas visitas podem obrigar à apresentação de relatório individual ou de grupo. Autónoma: O aluno autonomamente deverá executar os trabalhos, resolver os problemas e/ou realizar as pesquizas e as investigações sobre os temas que lhe forem solicitados, dando cumprimento aos prazos que forem definidos. Também alguns conteúdos programáticos, ou simulação de problemas reais, a defenir ao longo do funcionamento da unidade curricular, poderão ser aprofundados autonomamente pelo aluno, podendo-lhe ainda ser solicitado, uma apresentação publica ou ao nível da turma. O estudo autonomo por parte do aluno que vier a ser definido pelo docente pode ser objecto de avaliação nos testes e exames.

4 Avaliação de Competências: Avaliação periódica: Há duas possibilidades para realizar a a valiação períodica, cuja escolha será feita pelo docente. a) Entrega de dois ou três trabalhos individuais ou de grupo que podem ser apresentados na aula. Caso a avaliação seja composta por dois ou três elementos de avaliação, cada um dos trabalhos contabiliza com 1/2 ou 1/3 para a nota final, respectivamente. b) Um dos trabalhos referidos anteriormente poderá ser substituído por um teste. Nesse caso o teste contabilizará para a nota final com 50% e os restantes 50% serão o contributo do(s) outro(s) elemento(s) de avaliação, que contribuem cada um deles na mesma percentagem. Todas as apresentações feitas em horário lectivo de contacto, quer sejam individuais ou em grupo, poderão ser objecto de avaliação no teste, ou em qualquer outro momento de avaliação, como é o caso dos vários exames a que o aluno tem direito ao longo de todo o calendário lectivo. Nos vários trabalhos, para além do grau de concretização dos objectivos inicialmente propostos, será também ponderada a capacidade de exposição por escrito e/ou oral, a criatividade e a originalidade, a profundidade e a consistência no tratamento do tema e a fundamentação e clareza de ideias. Avaliação final: Exame sob a forma de teste escrito individual e presencial sobre qualquer conteúdo do programa da unidade curricular. Bibliografia Recomendada: - Design Industrial Materiais e Processos de Fabricação; Jim Lesko; Blucher; - Materials Technology; Yvonne Dean; Mitchell s - Tecnologia do Processamento Cerâmico; António Tomás da Fonseca; Universidade Aberta

5 -Introdução à Ciência e Tecnologia do Vidro; Maria Helena Figueira Vaz Fernandes; Universidade Aberta - Princípios da Ciência e Engenharia dos Materiais; William F. Smith; 3ª Ed.; Mc Graw Hill - Processos de manufactura; 3ª Ed.; John A. Schey; Mc Graw Hill - Ciência e Tecnologia dos Materiais; UTAD Recursos Físicos: sala de aula com mesas e cadeiras, quadro, computador, ligação à internet e projector vídeo.