UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL THIAGO MESSIAS CARVALHO SOARES

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL THIAGO MESSIAS CARVALHO SOARES AVALIAÇÃO DAS PERDAS DE ÁGUA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO EM UM BAIRRO DO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA (Estudo de Caso: expansão do bairro Feira IX) FEIRA DE SANTANA 2010

2 THIAGO MESSIAS CARVALHO SOARES AVALIAÇÃO DAS PERDAS DE ÁGUA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO EM UM BAIRRO DO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA (Estudo de Caso: expansão do bairro Feira IX) Monografia apresentada à disciplina Projeto Final II do Departamento de Tecnologia oferecida ao curso de graduação em Engenharia Civil da Universidade Estadual de Feira de Santana como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Prof. MSc. Diogenes O. Senna FEIRA DE SANTANA 2010

3 THIAGO MESSIAS CARVALHO SOARES FOLHA DE APROVAÇÃO AVALIAÇÃO DAS PERDAS DE ÁGUA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO EM UM BAIRRO DO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA (Estudo de Caso: expansão do bairro Feira IX) Monografia apresentada à disciplina Projeto Final II do Departamento de Tecnologia oferecida ao curso de graduação em Engenharia Civil da Universidade Estadual de Feira de Santana como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil. Feira de Santana, Bahia, / /2010. Prof. MSc. Diogenes O. Senna Professor do Departamento de Tecnologia Universidade Estadual de Feira de Santana Orientador Prof. MSc Luis Claudio Alves Borja Professor do Departamento de Letras e Artes Universidade Estadual de Feira de Santana Eng. Lúcio Ivo M. Oliveira Engenheiro Civil da EMBASA Mestrando em Engenharia Civil e Ambiental (UEFS)

4 Dedico este trabalho: a Deus, para Sua obra, Sua presença, Seu amor, sendo-o a razão do meu viver; a meus pais pelo amor incondicional e sacrifícios, as minhas irmãs, amigos e familiares pelo apoio e a Eva Passos, presente de Deus, pela carinhosa e fundamental participação.

5 AGRADECIMENTOS A Deus pela concretização do sonho da Engenharia Civil na Universidade Estadual de Feira de Santana; Às amizades sinceras que Deus me concedeu, na expressão de familiares ou amigos, pelas verdades ditas e pelo apoio concedido; Aos colegas de sala, os chamados SUTRAS, pelos 5 anos de lição de vida e pelos tantos momentos que não voltarão, mas que estarão sempre vivos em mim; Aos funcionários da EMBASA pelo apoio e pelos dados fornecidos, em especial ao Engº Civil Lúcio e a Jailson Jordão componentes do NUCOP e a Andrea e Silas componentes do NTI, não só pelos dados, mas também pela educação e excelência no tratamento, tão raros hoje em dia. Ao corpo docente e discente do curso de Engenharia Civil da UEFS, ao meu orientador Diogenes pelo apoio e pela oportunidade de ter me orientado, aos professores Eufrosina Azêvedo e Gerinaldo Costa pelos conhecimentos transmitidos e as professoras Selma e Rosa e professor Luiz Ferraro pelas orientações iniciais.

6 RESUMO O presente trabalho tem como tema a Avaliação das Perdas de Água no Sistema de Abastecimento em um Bairro do Município de Feira de Santana (Estudo de Caso: expansão do bairro Feira IX). Esse estudo tem como objetivo analisar as perdas de água na expansão do bairro Feira IX, através do indicador Água Não Contabilizada (ANC), sendo o mesmo um importante parâmetro para uma avaliação inicial das perdas de água. O estudo das perdas na expansão do Feira IX foi feito durante todo o ano de O mesmo envolveu análise de literaturas e de dados numéricos e sondagens da área, com registros fotográficos, vídeo e distribuição de folders. O ANC encontrado na localidade em estudo apresentou valores elevados, acima de 50% na maioria dos meses estudados e chegando a um valor máximo de 67,29% no mês de Abril. A unidade da EMBASA em Feira de Santana já tem desenvolvido algumas ações de engenharia para combate às perdas, como a setorização da região de Feira de Santana e regiões vizinhas e implantação de macromedidores em pontos estratégicos no sistema de abastecimento de água. Mas também foi desenvolvida uma cartilha (folder), com caráter social, para os moradores da expansão do Feira IX sobre perdas de água, como alerta e como um primeiro passo para a conscientização sócio-ambiental sobre perdas de água. Observa-se co isso a importância da mesclagem de ações de engenharia com ações sociais. Palavras-Chave: Perdas de água; Sistema de Abastecimento de Água; ANC; Ações de Combate às Perdas de Água.

7 ABSTRACT The present work has as its theme the Loss Assessment of Water Supply System in a neighborhood of the city of Feira de Santana (Case study: expansion of the neighborhood Feira IX). This study aims to analyze water losses in the expansion of district IX Feira, by indicator unaccounted for water (ANC), the same being an important parameter for an initial assessment of water losses. The study of losses in the expansion of Feira IX was done throughout the year This also involved analysis of literature and numerical data and surveys of the area with photographic records, video and distribution of brochures. The ANC found in the study site was high, above 50% in most months studied and reaching a maximum value of 67.29% in April. The unity of EMBASA in Feira de Santana already has developed some actions engineering combat losses, such as the sectorization of the region of Feira de Santana and surrounding regions and deployment macromedidores at strategic points in the system of water supply. But it also developed a booklet (folder) with a social character, for the residents of the expansion of Feira IX on water losses, as alert and as a first step towards social and environmental awareness on water losses. It is observed that the importance of joint actions merge engineering with social action. Keywords: Leaks; Water Supply System; ANC; Actions to Combat Water Losses

8 LISTA DE TABELAS E QUADROS Tabela 1. Indicadores de perdas...25 Tabela 2. Indicadores de perdas recomendados...26 Tabela 3. Estudo da expansão do bairro Feira IX...54 Tabela 4. Estudo da expansão do bairro Feira IX...55 Tabela 5. Estudo da expansão do bairro Feira IX...56 Quadro 1. Formula básica de perdas de água...15 Quadro 2. Fórmula do ANC...27 Quadro 3. Ligações de água na expansão Feira IX (2009)...35 Quadro 4. ANC no município de Feira de Santana em

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Escopo do PNCDA...16 Figura 2. Visão sistemática do problema das perdas...21 Figura 3 Mapa temático do SIAAFS...31 Figura 4. Macromedidores antigos...32 Figura 5. Antigo macromedidor, em alto estado de degradação...32 Figura 6. Sistema de Telemedição...33 Figura 7. Mapa esquemático de Feira de Santana...36 Figura 8. Detalhe do Feira IX e sua expansão...36 Figura 9. Perdas de Água na expansão do Feira IX em Figura 10. Casas vizinhas, uma com e ao outra sem o hidrômetro...48 Figura 11. Tubulação de água vazando em cavalete há duas semanas...48 Figura 12. Vazamento de água (perda real) próximo ao hidrômetro...49 Figura 13. Estado do cavalete...49 Figura 14. By-pass (perdas aparentes)...50 Figura 15. Distribuição de Folder nas ruas da expansão do Feira IX...51 Figura 16. Leitura do Folder por habitantes do conjunto...51 Figura 17. Distribuição do folder nas casas...52

10 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS PMSS UNESCO PNCDA ETA DTA SNSA FUSP UNF ANC SIAAFS EL EPT Programa de Modernização do Setor de Saneamento United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água Estação de Tratamento de Água Documento Técnico de Apoio Secretaria nacional de Saneamento Ambiental Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo Unidade de Negócios Feira Água Não Contabilizada Sistema Integrado de Abastecimento de Água de Feira de Santana Escritório local Estação Pitométrica

11 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivo Específico METODOLOGIA REFERENCIAL TEÓRICO NOÇÕES BÁSICAS O Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água- PNCDA Causas Históricas das Perdas de Água Classificação das Perdas Indicadores de Perdas O Indicador Água Não Contabilizada- ANC Ações de Combate às Perdas de Água Ações de Combate da Embasa (UNF) Ações Desenvolvidas para Diagnóstico das Perdas ANC no SIAAFS APRESENTAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO DE CASO ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS RECOMENDAÇÃO...41 REFERÊNCIAS...43 APÊNDICES...46 ANEXOS...54

12 11 INTRODUÇÃO A água é fundamental para o planeta. Nela, surgiram as primeiras formas de vida, e a partir dessas, originaram-se as formas terrestres, as quais somente conseguiram sobreviver na medida em que puderam desenvolver mecanismos fisiológicos que lhes permitiram retirar água do meio e retê-la em seus próprios organismos. A evolução dos seres vivos sempre foi dependente da água. Existe uma falsa idéia de que os recursos hídricos são infinitos. Realmente há muita água no planeta, mas menos de 3% da água do mundo é doce, da qual mais de 99% apresentase congelada nas regiões polares ou em rios e lagos subterrâneos, o que dificulta sua utilização pelo homem (WERDINE, 2002) Não obstante a já reduzida porcentagem de água doce no planeta temos outro sério problema, as perdas de água em sistemas de abastecimento. As perdas de água tornaram-se um dos maiores problemas dos sistemas de abastecimento de água brasileiros, operando com perdas elevadas que é incompatível com uma gestão racional e eficiente. Além do que devemos ter em mente que a água passa por uma estação de tratamento, com um custo cada vez mais alto com a intenção de torná-la potável e simplesmente ela é perdida. As perdas de água em sistemas de abastecimento correspondem aos volumes não contabilizados, incluindo os volumes não utilizados e os volumes não faturados. Além disto, em um sistema de abastecimento, os volumes perdidos podem ser ainda contabilizados por perdas ocorridas na adução, reservação, tratamento e distribuição, esbanjamento na utilização da água nas instalações prediais não providas de hidrômetro, erros na marcação da medição, qualquer utilização não contabilizada pela empresa de saneamento (MOTA, 1983), que no caso da Bahia é a Embasa. De forma mais clara, o termo perdas refere-se à idéia traduzida pela relação entre o volume de água faturado e o volume de água produzido. Os volumes perdidos distribuem-se em perdas reais ou físicas e perdas aparentes ou não-fisicas, sendo tal distribuição de fundamental importância para a definição e hierarquização das ações de combate às perdas, e também para a construção dos indicadores de desempenho. Tal problemática pode começar a ser solucionada, ou ao menos minimizada, pela construção de um arranjo organizacional adequado, que envolva as áreas do prestador de serviços, uma vez que as perdas de água têm relação direta com as atividades desenvolvidas em praticamente todos os setores de um operador. Mas, sobretudo o sistema de abastecimento

13 12 deve ter um controle e manutenção aceitáveis, com garantias de sustentabilidade no decorrer do tempo e não só reduzir perdas (HELLER; LÚCIO, 2006). 1.1 JUSTIFICATIVA O trabalho em questão está sendo formulado, por conta dos altos índices de perdas de água encontrados nas literaturas por todo o Brasil e pela dimensão do problema nos sistemas de abastecimentos de água nacionais. No âmbito local focamos o estudo na expansão do bairro Feira IX, em Feira de Santana-BA, pois o mesmo apresenta uma série numérica continua (ininterrupta) de índices de perdas de água, viabilizando a pesquisa e facilitando a análise dos resultados. Faz-se este estudo também pela água potável ser um bem finito que a cada dia que passa está ficando mais escassa, gerando problemas e impactos ambientais. 1.2 OBJETIVOS Objetivo Geral - Avaliar as perdas de água na expansão do bairro Feira IX, no município de Feira de Santana Objetivo Específico - Analisar ações de combate às perdas de água feitas pela concessionária de água local. - Implementar ações educativas contra as perdas de água junto a comunidade estudada (população da expansão Feira IX) 1.3 METODOLOGIA O trabalho iniciou-se com uma revisão bibliográfica, coletando várias informações, dados e idéias a respeito da perda de água em sistemas de abastecimentos. Nesta revisão começamos com noções básicas, com PNCDA (Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água), com causas históricas, classificação e indicadores de perdas, ações de combate e por fim o

14 13 indicador ANC (Água Não Contabilizada) que é a base para a análise numérica deste estudo. Depois da etapa da revisão bibliográfica, ou seja, tendo um embasamento teórico sobre o assunto perdas de água, foram feitas visitas a campo para compreender o sistema de abastecimento de água da expansão do bairro Feira IX, identificando os possíveis pontos de perdas como, por exemplo, observando a micromedição (hidrômetro) nas residências locais e presenciando de fato vazamentos na rede de abastecimento de água. Além disto, foram feitos registros fotográficos técnicos e sociais do bairro analisado, coletou-se dados numéricos de micro e macromedição na concessionária de água local (onde o autor desta pesquisa atua como estagiário), foi feita a análise numérica das perdas de água através do ANC (histórico de 2009) usando para isso a sua fórmula apresentada no referencial teórico e ferramentas computacionais como o Word e o Excel e distribuiu-se folder aos moradores locais como ação sócio-educativa. E para finalizar discutiu-se os resultados obtidos, foram feitas as considerações finais de todo o estudo e recomendou-se ações sócio-educativa para ajudar no combate às perdas de água..

15 14 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 NOÇÕES BÁSICAS O papel essencial da água para a sobrevivência humana e para o desenvolvimento das sociedades é de conhecimento geral da atualidade. Ao mesmo tempo sabe-se que a sua disponibilidade na natureza tem sido insuficiente para atender à demanda requerida em muitas regiões do Planeta, fenômeno que vem se agravando crescentemente, além do custo com o seu tratamento ter tornado-se mais oneroso. O comentário de Sonia Maria Dias, socióloga e consultora do PMSS (Programa de Modernização do Setor de Saneamento), descrever perfeitamente o problema da escassez e disponibilidade da água: É cada vez maior o grito das águas, clamor de denúncia sobre a precária situação da disponibilidade de água no planeta... Fonte primordial de vida, a água é um recurso finito que estamos dilapidando a passos lagos. O grito das águas nos conclama a um constrangimento ético: somos todos co-responsáveis no equacionamento do problema instituições públicas e privadas, entidades da sociedade civil, cidadãos do planeta. Devemos todos dar a nossa contribuição (PMSS, 2010). A água encontra-se na natureza sob três formas: líquida, gasosa e sólida. Segundo a UNESCO (1998), do total de água existente na Terra, 97,5% estão na forma de oceanos e mares e 2,5% é água doce. Dos 2,5% de água doce existente, 68,9% estão na forma de calotas polares, 29,9% são águas subterrâneas, 0,9% são água de pântanos e 0,3% águas doces de rios e lagos, de onde o homem retira a maior parte para atendimento de sua demanda. E para captar a reduzida porcentagem de água doce usa-se instalações para abastecimento de água que têm, neste contexto, a função de serem capazes de fornecer água com qualidade, com regularidade e de forma acessível para as populações, além de respeitar os interesses dos outros usuários dos mananciais utilizados, pensando na presente e nas futuras gerações. Assim, os profissionais encarregados de planejar, projetar, implantar, operar, manter e gerenciar as instalações de abastecimentos de água podem sempre ter presente essa realidade e devem ter a capacidade de considerá-la nas suas atividades. Contudo esses profissionais necessitam lidar com uma problemática muito séria, as perdas de água em sistemas de abastecimento. Um tema complexo e ainda não tratado em profundidade. Somente em 1999 o assunto se tornou mais relevante, com um programa

16 15 consistente para o assunto (Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água - PNCDA). Perda de água é toda perda real ou aparente de água ou todo o consumo não autorizado que determina aumento do custo de funcionamento ou que impeça a realização plena da receita operacional (HELLER; DE PÁDUA, 2006). De forma bem simples podemos equacionar a perda da seguinte forma: Perda de Água = Volume de Entrada - Consumo Autorizado Quadro 1. Formula básica de perdas de água. (HELLER; DE PÁDUA, 2006). As elevadas perdas de água tornaram-se um dos maiores problemas dos sistemas de abastecimento de águas brasileiros. Contribuem para tal situação, dentre outros motivos, a baixa capacidade institucional e de gestão dos sistemas; a pouca disponibilidade de recursos para investimentos, sobretudo em ações de desenvolvimento tecnológico na rede de distribuição e na operação dos sistemas; a cultura do aumento da oferta e do consumo individual, sem preocupações com a conservação do aumento racional; e as decisões pragmáticas de ampliação da carga hidráulica e extensão das redes até áreas mais periféricas dos sistemas, para atendimento aos novos consumidores, sem os devidos estudos de engenharia (HELLER; DE PÁDUA, 2006). Em sistemas de abastecimento de água onde não exista o combate organizado das perdas, estas estão geralmente entre 40 e 50% do volume de água fornecido ao sistema, podendo algumas vezes atingir até volumes superiores (MOTA, 1983). Essas porcentagens permitem visualizar que a redução das perdas corresponderia à colocação no sistema de ofertas de água para atender satisfatoriamente às ações de comercialização. Essa redução das perdas pode refletir numa melhoria das condições de abastecimento dos sistemas com reflexos favoráveis sob o ponto de vista técnico, econômico, financeiro e social (MOTA, 1983). Ressalte-se ainda que, além de economizar água, um programa de controle das perdas de água bem sucedido resulta em conservação de energia, menor produção de esgoto sanitário e na proteção dos mananciais de água.

17 O Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água- PNCDA O PNCDA, instituído em abril de 1997 pelo Governo federal, tem por objetivo geral promover o uso racional da água de abastecimento público nas cidades brasileiras, em benefício da saúde pública, do saneamento ambiental e da eficiência dos serviços, propiciando a melhor produtividade dos ativos existentes e a postergação de parte dos investimentos para a ampliação dos sistemas. Tem por objetivos específicos definir e implementar um conjunto de ações e instrumentos tecnológicos, normativos, econômicos e institucionais, concorrentes para uma efetiva economia dos volumes de água demandados para consumo nas áreas urbanas (PNCDA DTA A2, 2004). Figura 1. Escopo do PNCDA. Fonte: PNCDA DTA A2, (2004). O PNCDA encontra-se em sua Fase III. As fases I e II do PNCDA concentraram esforços no apoio ao desenvolvimento, à transferência e à disseminação de tecnologia, em articulação com outros programas federais e apoiando os Planos de Combate ao Desperdício de Água. Na Fase I, em 1997, foram discutidos 16 DTAs (Documentos Técnicos de Apoio), que refletiram a retomada de estudos abrangentes na área. A Fase II do Programa, em 1998, incluiu a produção de mais 4 DTA s, sua publicação e a implantação de um sistema de acesso via Internet ( Como parte da Fase II foi realizado em dezembro de 1999 o 1º Curso Básico de Combate ao Desperdício de Água em Brasília.

18 17 Com início em 1999, foi realizado o Projeto Piloto do PNCDA em Juazeiro-Bahia. O Projeto, que teve por finalidade implementar melhorias práticas no SAAE local, foi constituído dos seguintes subprojetos (PNCDA DTA A2, 2004): Modernização do Cadastro Técnico. Estudo de Setorização e Macromedição do Sistema. Modernização do Cadastro Comercial. Avaliação do Nível de Erro de Hidrômetros Existentes. Avaliação Comparativa de Hidrômetros Classes C e B. Avaliação de perdas de água em ligações prediais. Influência da Redução de Pressão nas Perdas da Distribuição. Pesquisa de Vazamentos não Visíveis. Avaliação do Volume de Água de Processo Utilizado na ETA. Em agosto de 2003 foi realizada em Brasília a Oficina de Planejamento do PNCDA, que consistiu num fórum de especialistas de todo o país - consultores externos, técnicos do Ministério das Cidades e instituições parceiras - para debate sobre as estratégias do Programa e refinamento de seus elementos chave. A Oficina levantou metas (qualitativas e quantitativas) de curto, médio e longo prazo, detalhou ações e atividades prioritárias, determinou estratégias de implementação e definiu períodos de realização e agentes envolvidos nas ações. Foram produzidos subsídios para a orientação de atividades e alcance das metas propostas para as principais linhas estratégicas do programa, tais como o conjunto de atividades e estratégias para implementação da terceira fase do PNCDA e uma lista de potenciais entidades parceiras por linha estratégica do programa. Na Fase III do PNCDA, através de Convênio firmado entre o Ministério das Cidades/SNSA (Secretaria nacional de Saneamento Ambiental) e a FUSP (Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo), foram feitas atividades diversas, revisão e elaboração de DTAs ( Documento Técnico de Apoio), conforme a seguir: DTA A2 - Indicadores de Perdas nos Sistemas de Abastecimento de Água (revisão). DTA A4 - Bibliografia Anotada (revisão). DTA C2 - Panorama dos Sistemas Públicos de Abastecimento no País (revisão). DTA D2 - Macromedição (revisão). DTA D3 - Micromedição (revisão). DTA F2 - Produtos Economizadores nos Sistemas Prediais (revisão). DTA A5 - Diretrizes e procedimentos para desenvolvimento dos Planos [regionais e locais] de Combate ao Desperdício de Água (elaboração).

19 18 DTA B4 - Prospecção das necessidades de Capacitação Técnica dos Prestadores do Serviço de Abastecimento de Água no Brasil (elaboração). DTA B6 - Estratégias de educação e comunicação (elaboração). DTA F3 - Código de Prática de Projeto e Execução de Sistemas Prediais de Água - Conservação de Água em Edifícios (elaboração). DTA F4 - Código de Prática de Projeto e Execução de Ramais Prediais de Água em Polietileno (elaboração). Reformulação e alimentação da página do PNCDA na rede mundial de computadores. Ainda no âmbito da fase III do Programa, no projeto de Estratégias de Educação e Comunicação, foram realizados em 2003 cinco cursos de capacitação em combate ao desperdício de água, de 40 horas aula cada, para uma clientela diversificada Os Documentos Técnicos de Apoio podem ser acessados também através página eletrônica do Programa na Internet. Além das informações técnicas (documentos produzidos pelo PNCDA e demais documentos correlatos), o site conta ainda com uma parte de notícias, eventos e campanhas de combate ao desperdício. Este novo site encontra-se plenamente concluído e é permanentemente renovado com informações sobre o combate ao desperdício e redução de perdas de água (PNCDA DTA A2, 2004) Causas Históricas das Perdas de Água O 24º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental em 2007 faz um retrato genérico logo abaixo das situações que ocorreram, e ainda ocorrem, ao longo do tempo, no setor. Tradicionalmente, no Brasil, as atividades de projeto, construção, operação e manutenção, costumam se dar em tempos diferentes, com protagonistas diferentes. Normalmente quem projetou o sistema nunca construiu. Quem construiu nunca projetou ou operou. Quem opera e mantém nunca projetou nem construiu, entretanto, não raramente faz a expansão do sistema (GOMES, 2007). É interessante notar que isto ocorre muitas vezes mesmo quando os diversos protagonistas trabalham em uma mesma empresa. Esta constatação está presente na vivência de todos os consultores do PMSS (Programa de Modernização do Setor Saneamento) com histórico de atuação nas operadoras do setor e de muitos técnicos consultados, vinculados a estas operadoras. Mais ainda, quase sempre os projetos construídos não previram os instrumentos de controle operacional do sistema, como a macromedição, a telemetria, a automação, o controle

20 19 de pressões, o cadastro, a micromedição, uma adequada integração com o sistema antigo e sua reabilitação, e instalações e equipamentos operacionais básicos (GOMES, 2007). Ou, mesmo quando previu, faltou pessoal qualificado para utilizar, manter e desenvolver as ferramentas disponibilizadas. Executando projetos padronizados e desalinhados com as novas tecnologias, muitas vezes incompletos ou pouco detalhados, os construtores não raramente tiveram que improvisar durante as obras sendo que estes improvisos muitas vezes sequer foram documentados. Pressões políticas ditadas por agendas eleitorais frequentemente obrigaram os sistemas a entrarem em operação sem os testes necessários e sem uma adequada pré-operação, desvinculando a responsabilidade dos construtores para com os problemas construtivos surgidos depois de algum tempo (GOMES, 2007). Os operadores, por sua vez, premidos pela demanda dos usuários dedicaram-se a expandir o sistema para atender o crescimento desordenado das nossas cidades, frequentemente sem um conhecimento adequado dos requisitos de boa técnica para projeto e construção. Tudo isto somado com a ausência de controle operacional significa indubitavelmente perdas elevadas (GOMES, 2007) Classificação Das Perdas Os volumes não-faturados e não utilizados em sistemas de abastecimento de distribuem-se em dois tipos de perdas: as perdas reais e as perdas aparentes, ou em termos empregados no Brasil, as perdas físicas e as perdas não físicas, respectivamente. No presente trabalho será adotada as nomenclaturas reais e aparentes por questões práticas. Fazer a separação e identificação das perdas reais de água das aparentes e tecnicamente possível mediante pesquisas de campo, utilizando a metodologia da análise de histogramas (registros contínuos) de consumo de vazões macromedidas. A estimativa das perdas é feita por comparação entre um volume de água transferido de um ponto do sistema e o volume de água recebido em um ou mais pontos do sistema, situados na área de influência do ponto de transferência (HELLER; DE PÁDUA, 2006). De acordo com Ernani Ciríaco de Miranda, em Abastecimento de água para o consumo humano, a definição de cada perda está definida da seguinte forma:

21 20 -Perdas reais: correspondem aos volumes decorrentes de vazamentos e extravasamentos nas unidades do sistema, desde a captação até a distribuição, mais os volumes utilizados de forma inadequada na operação de tais unidades, provocando consumos superiores ao estritamente necessário, dentre estes últimos destacando-se a descarga para limpeza de rede de distribuição e a lavagem de filtros em estações de tratamento de água. A magnitude das perdas será tanto maior quanto pior for o estado das tubulações, principalmente nos casos de pressões elevadas. A perdas físicas em redes de distribuição ocorrem, em ordem crescente de importância, nas seguintes peças: registros, juntas, anéis, hidrantes e tubos. Nestes últimos podem ocorrer até 95% das perdas na distribuição, quando estão rachados, perfurados ou partidos. Ressalte-se ainda que variações de pressão na rede são determinantes de rupturas de tubulações e influenciam o volume de perda (SILVA, 2005). Perdas reais representam a incapacidade da infra-estrutura dos sistemas de cumprirem sua função técnica: a de entregar água aos consumidores. Assim, oneram diretamente a capacidade de oferta dos sistemas e realimentam a cultura da oferta, que tende a combater qualquer falta de água com oferta de mais água, independentemente do conhecimento de quanta água está sendo perdida. Tudo indica que ainda é a dinâmica da super oferta que movimenta os investimentos nos sistemas de água existentes: praticamente não se pleiteiam recursos ao nível do governo federal que sejam para o combate as perdas como aqueles destinados à substituição de redes e ramais fora de condições de serviço, setorização e controle de pressões, etc., apesar do índice médio de cobertura do serviço de água para as populações urbanas estar em um nível alto: 96,3% (HELLER; DE PÁDUA, 2006). -Perdas aparentes: correspondem aos volumes decorrentes do uso por ligações clandestinas (não cadastradas) e por by-pass irregular no ramal de ligações cadastradas (o chamado gato ), mais os volumes não contabilizados devido a hidrômetros parados ou com submedição, fraudes em hidrômetros, erros de leitura e outros similares (HELLER; DE PÁDUA, 2006). As perdas aparentes são normalmente expressivas e podem representar 50% ou mais do percentual de água não faturada, dependendo de aspectos técnicos como critério de dimensionamento e manutenção preventiva de hidrômetros e de procedimentos comerciais e de faturamento, que necessitam de um gerenciamento integrado A cultura operacional dominante negligencia a acuracidade das medições e os estudos de controle. Mesmo a micromedição, que recebeu grande impulso no país nos últimos anos ainda tem papel limitado. O fato é que a construção e a implantação de equipamentos públicos é supervalorizada em detrimento da operação e da manutenção (MOTA, 1983).

22 21 A micromedição é um ponto chave no controle de perdas aparentes. É importante a micromedição por esta trazer não apenas benefícios técnicos, mas também econômicofinanceiros e sociais (PNCDA, DTA D3, 2003). Cabe aqui uma observação do PNCDA (Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água) sobre perdas reais e aparentes, em seu documento técnico de apoio, DTA A2-INDICADORES DE PERDAS NOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA: a redução das perdas reais permite diminuir os custos de produção mediante redução do consumo de energia, de produtos químicos e outros e utilizar as instalações existentes para aumentar a oferta, sem expansão do sistema produtor. Já a redução das perdas aparentes permitem aumentar a receita tarifária, melhorando a eficiência dos serviços prestados e o desempenho financeiro dos prestadores de serviços. Contribuem indiretamente para a ampliação da oferta efetiva, uma vez que induz a redução de desperdícios por força da aplicação da tarifa aos volumes efetivamente consumidos. Figura 2. Visão sistemática do problema das perdas. Fonte: COPASA, 2003.

23 Indicadores De Perdas Perdas no sistema de abastecimento de água podem ocorrer tanto na estrutura física, por meio de vazamentos, quanto administrativamente no gerenciamento e na forma de ligações irregulares. Atualmente a grande maioria das empresas/órgãos de abastecimento de água têm problemas com perdas físicas e de faturamento que comprometem a sua saúde financeira e a qualidade da prestação do serviço (HELLER; DE PÁDUA, 2006). Na tentativa de unificar a quantificação das perdas e uniformizar a linguagem com relação a esse assunto, possibilitando a comparação entre os diferentes sistemas, foram criados, por organismos nacionais e internacionais, os indicadores de perdas (HELLER; DE PÁDUA, 2006). Tais indicadores são medidas da eficiência e eficácia na prestação dos serviços de abastecimento de água. Eles são um instrumento gerencial utilizado para controle e suporte na tomada de decisões econômicas e financeiras. O seu objetivo principal é promover uma linguagem de referência adequada para uma gestão do sistema voltada ao desempenho e cumprimento de metas, permitindo a comparação entre países e regiões distintas. Os indicadores de perdas desenvolvidos pelo Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água (PNCDA) classificam se em três níveis: (1) básicos: que seriam derivados de informações técnicas e gerenciais mínimas, exigíveis de todos os serviços,indistintamente, e as perdas físicas e aparentes que ainda não são separadas completamente; (2) intermediários: que já se apresentam um estágio acima com relação ao conhecimento das perdas físicas com indicadores relacionados a condições operacionais e de desempenho hídrico do sistema; e (3) avançados: que são obtidos por meio de informações-chave mais sofisticadas e que são usados para comparação do desempenho entre serviços. A análise de estudos existentes sobre o tema em questão evidencia a grande quantidade de indicadores de perdas de água adotados no cenário nacional e internacional. Isso pode ser visto pelo resultado de ampla pesquisa realizada especificamente sobre indicadores de perdas de água (HELLER; DE PÁDUA, 2006). A pesquisa mostra que o principal problema com o qual se depara é a falta de linguagem uniforme, tanto nos termos e suas definições quanto nas fórmulas adotadas, dificultando a comparação de desempenho. Conquanto essa constatação seja importante, merece destaque, no entanto, o fato de que os indicadores não são propostos com o objetivo exclusivo de comparação de desempenho. Muitos tem uma função gerencial, para planejamento, formulação de linhas de

24 23 ação para combate às perdas e controle de metas; ou operacionais excessivos, por exemplo (HELLER; DE PÁDUA, 2006). Nestes casos, as terminologias e equações de calculo devem ser adequadas às especificidades do sistema de água em análise, sem necessariamente estarem atreladas a uma padronização nacional ou internacional. Por exemplo: um determinado indicador usa em sua fórmula a extensão total de rede; entretanto, o operador não dispõe desta informação, pois falta a extensão dos ramais prediais. Nessa situação, é perfeitamente aceitável que ele utilize a extensão da rede sem incluir os ramais. Outro exemplo: um determinado indicador exclui das perdas de água os volumes de usos autorizados não faturados; entretanto, o operador decide por uma postura mais conservadora perfeitamente aceitável. Quando se trata, no entanto, da utilização do indicador para comparação de desempenho, este deve obedecer a formulações, e precisa retratar, ao Maximo, condições uniforme de funcionamento dos sistemas que estão sendo comparados. Nesse sentido, percebem-se duas correntes que, de formas distintas, buscam alcançar a homogeneidade da informação (HELLER; DE PÁDUA, 2006). Uma das correntes propõe a utilização de indicadores compostos por variáveis que, em tese, permitem a uniformização das condições operacionais do sistemas, os quais, na maioria da vezes, funcionam em condições diferentes. É o caso de indicadores que incorporam no calculo os chamados fatores de escala extensão de rede e quantidade de economias ou ligações e/ou a pressão de operação das redes, o exemplo mais recente desse tipo é o Indicador de Vazamentos da Infra-estrutura- IVIN (HELLER; DE PÁDUA, 2006). A outra corrente aponta para a utilização de um conjunto de indicadores que se completam e permitem a analise integral das condições operacionais do sistema, ou seja, além do indicador que retrata as perdas propriamente ditas, são utilizados indicadores complementares que refletem as condições operacionais, tais como indicadores de macro e micromedição, indicadores de consumo médio, indicador de ligações inativas, dentre outros. Considerando a possibilidade de se adotar os conceitos de uma ou outra das correntes citadas, e tendo por base uma ampla análise dos indicadores pesquisadores em diversos estudos nacionais e internacionais, adotamos uma proposta padronizada com os indicadores que melhor representa as condições necessária ao gerenciamento das perdas, seja como ferramenta de planejamento e controle operacional, seja como instrumento de avaliação de desempenho. Acompanha a proposta um glossário com a padronização de siglas, termos e definições.

25 24 No que diz respeito aos indicadores propostos, convém descrever em mais detalhes o Indicador de Vazamentos da Infra-estrutura IVIN, assim como ressaltar três questões importantes que merecem destaque e se referem: a) aos problemas com os indicadores expressos em percentual; b) ao equivoco do uso do indicador de perdas de faturamento como indicador de desempenho operacional; c) ao impacto do uso de caixas d água domiciliares nas perdas aparentes (CIRÍACO, 2006).. O Indicador de Vazamentos da Infra-estrutura IVIN é a maior inovação em termos de indicadores de perdas proposta por Lambert et al. Trata-se do indicador denominado em inglês Infrastructure Leakage Index ILI. O conceito empregado reconhece que é impossível eliminar todas as perdas reais de um sistema de distribuição, mesmo em sistemas com ótimo gerenciamento de perdas. Assim, os autores estabelecem os Volumes de Perdas Reais Inevitáveis - VPRI, que correspondem à melhor estimativa do valor mínimo tecnicamente atingível. O IVNI corresponde à relação entre as perdas anuais correntes (VPRE) e as VPRI. Trata-se de um índice adimensional, que representa as condições de gerenciamento de toda a infra-estrutura, em uma determinada pressão de operação de rede. A seguir estão os indicadores de perdas mais recomendados e seus complementares. As siglas abaixo, segundo Ernani Ciríaco, para o caso de indicadores mais recomendados, significam: -VANF: volume de águas não faturadas. -VDIS: volume de água disponibilizado para distribuição. -VFAT: volume de água faturada. -VPRO: volume de água produzido. -VTIM: volume de água tratada importado. -VPAG: volume de perdas totais de água. -VCAU: volume de água de consumo autorizado total. -VTEX: volume de água tratada exportado. -VCON: volume de água consumido. -VCNF: volume de água de consumo autorizado não faturado. -VOPE:volume de água para o usos operacionais. -VREC: volume de água recuperado. -VESP: volume de água para usos especiais. -QLAT: quantidade de ligações ativas de água. -QDIA: quantidade de dias. -VPRE: volume de perdas reais de água.

26 25 -VVAZ: volumes de água e vazamentos de redes. -VOEX: volume de água de usos operacionais extraordinários. -QTPR: tempo de pressurização do sistema. -VPAP: volume de perdas aparentes de água. -VCNA: volume de água de consumo não autorizado. -VCMC: volume de água de consumo mal contabilizado. -QTMA: tarifa media de água. -QCMP: custo médio assumido das perdas reais. -QDEX: despesa de exploração. -QPME: pressão media de operação da rede. -VPRI: volume de perdas reais inevitáveis. -QEPR: extensão da rede de água. -QERA: extensão do ramal predial interno. Tabela 1. Indicadores de perdas. Sigla Nome Unidade Fórmula Nível Básico IANF/V Indicador de águas não % VANF*100/VDIS faturadas por volume VANF = VDIS - VFAT VDIS = VPRO + VTIM IPAG Indicador de perdas % VPAG*100/VDIS totais de água VPAG = VDIS - VCAU VCAU = VTEX + VCON + VCNF VCNF = VOPE + VREC + IPAG/L Indicador de perdas totais de água por ligação l/lig.dia VESP (VDIS - VCAU)/(QLAT*QDIA) Nível Intermediário IPRE/L Indicador de perdas reais l/lig.dia VPRE/(QLAT*QDIA*T) por ligação VPRE = VVAZ + VOEX T = QTPR/(QDIA*24) IPAP/L Indicador de perdas l/lig.dia VPAP/(QLAT*QDIA) aparentes por ligação VPAP = VCNA + VCMC IANF/C Indicador de águas não % [(VCNF + VPAP)* QTMA faturadas em termos de custo +(VPRE*QCMP)]/QDEX Nível Avançado IPRE/P Indicador de perdas reais por l/lig.mca.dia VPRE/(QLAT*QPME*QDIA)

27 26 ligação associado à pressão IVIN Indicador de vazamento da VPRE/VPRI infra-estrutura VPRI = [(18*QEPR) +(0,8*QLAT) +(25*QERA)]*QMPE/1000 Fonte: Léo Heller e Valter Lúcio 2006 Já para os indicadores complementares, segundo Ernani Ciríaco, temos a seguinte tabela (Tabela 2), onde: -VPROm: volume de água produzido macromedido. -VTIMm: volume de água tratada importado macromedido. -QLAN: quantidade de ligações ativas de água micromedida. -VCONm: volume de água consumido medido. -QLIN: quantidade de ligações inativas de água. -QERE: quantidade de economia ativas residenciais de água. -QREP: quantidade de reparos realizados. -QETR: extensão total da rede de água. -VCAP: volume de água captado. -VDAZ: volume de água aduzido. Tabela 2 Indicadores de perdas recomendados Sigla Nome Unidade Fórmula Nível Básico IMAC Indicador de eficiência da macromedição % (VPROm+VTIMm)*100/VDIS IHID Indicador do nível de hidrometração % (QLAN*100/QLAT IMIC Indicador da eficiência da micromedição % VCONm*100/CVON ILIN Indicador do nível de ligação inativa % QLIN*100/(QLAT+QLIN) IOER Indicador da oferta bruta de agua por l/eco.dia VDIS/(QERE*QDIA) economia residencial ICER Indicador do consumo de água por l/eco.dia VCON/(QERE*QDIA) economia residencial IREP Indicador da quantidade de reparos reparos/ QREP/(QETR*QDIA) por extensão de rede total Km.dia Nível Intermediário IRIR Indicador da ineficiência no uso dos % VPRE*100/(VCAP+VTIM) recursos hídricos T = QTPR/(QDIA*24) IPRP Indicador de perdas reais na produção % (VCAP-VPRO)*100/VCAP IPRA Indicador de perdas reais na adução % (VCAP-VDAZ)*100/VCAP IPRT Indicador de perdas reais no tratamento % (VCAZ-VPRO)*100/VDAZ Fonte: Léo Heller e Valter Lúcio 2006)

28 O Indicador Água Não Contabilizada- ANC O indicador ANC fornece uma primeira avaliação das perdas de água em determinado sistema é a base da análise numérica desta pesquisa pela facilidade de sua obtenção e por ser amplamente usado como análise inicial. O uso de outros indicadores para esta pesquisa tornou-se de certa forma inviável, pois os mesmos dependem de valores que inexistentes ou de difícil acesso, como por exemplo, o indicador avançado IVIN (Indicador de vazamento na infra-estrutura) que depende da extensão da rede de água das residências, além de dados como vazões especiais e quantidades de reparos realizados na rede. Na Tabela 1 (Indicadores de perdas recomendados) o ANC é o mesmo que o IPAG (Indicador de Perdas Totais de Água). O ANC relaciona o volume disponibilizado ao volume utilizado. A água que é disponibilizada e não utilizada constitui uma parcela não contabilizada, que incorpora o conjunto das perdas físicas e não físicas no subsistema de distribuição. A formula do ANC é dada por: ANC =Volume disponibilizado (VD) - Volume utilizado (VU) x 100 Volume disponibilizado (VD) Quadro 2. Fórmula do ANC Ações de Combate às Perdas de Água A redução dos índices de perda exige planejamento e controle sistemático. O estabelecimento de metas deve ser realístico e a elevação destas feita de forma gradual. Também, é necessário que os resultados sejam bem distribuídos entre os sistemas. Assim, os principais itens a serem considerados são relatados a seguir (MOTA,1983): a) Elaborar diagnóstico operacional e comercial das perdas físicas e não físicas; b) Desenvolver projeto para redução e controle de perdas, definindo cenários e metas; c) Elevar o Índice de hidrometração; d) Estabelecer normas de combate à fraude; e) Dar maior eficiência à manutenção e correção de hidrômetros;

29 28 f) Estabelecer plano de macromedição; g) Avaliar o efeito das pressões de serviço nas redes sobre as perdas; h) Avaliar os aspectos conservação das redes-mestre sobre as perdas; i) Avaliar a o efeito da qualidade da água sobre as perdas. Para que se obtenha efetivo sucesso no combate às perdas é necessário o comprometimento, nas ações a serem desenvolvidas, de praticamente todos os órgão que compõe uma companhia de saneamento básico (MOTA,1983). Os procedimentos deverão estar contidos num plano global, elaborado com a participação de todas as unidades que compõe o sistema empresa, as quais deverão desenvolver ações harmônicas, sincronizadas, de forma a que se obtenham os melhores resultados possíveis. Estas atividades deverão ser desenvolvidas pelas unidades administrativas, operativas, projetos e planejamento. Evidentemente, este combate terá reflexos não somente internos, mas também será extrapolado para fora da empresa, através da exigência do mercado de produtos, de qualidade técnica cada vez mais apurada (MOTA, 1983). Na prática essa atitudes provocam uma melhoria de qualidade dos produtos componentes de uma sistema de abastecimento de água, isto é, de tubos, registros, peças especiais, dentre outros. A seguir é apresentado três etapas de um roteiro básico de referencia para um gerenciamento sustentável das perdas (HELLER; DE PÁDUA, 2006): a. Etapa 1: corresponde ao diagnóstico da situação atual, feito com base na análise dos dados disponíveis, fornecidos pelo próprio operador, e na investigação de campo para atestar dados e verificar in loco a situação do sistema de abastecimento de água e das instalações administrativas e de apoio técnico. b. Etapa 2: corresponde a um conjunto de ações desenvolvidas em uma área piloto, onde são feitas pesquisas de campo para identificação e avaliação das perdas, bem como implementadas as ações de combate a elas, cujos resultados servem de base a proposição de um plano global de ação para o operador. c. Etapa 3: corresponde à proposição de ações de curto e médio prazos, como previsão de custos, estimativa dos benefícios e avaliação econômico-financeira. Quando uma empresa pretende desenvolver um programa de combate às perdas em uma cidade, defronta-se normalmente com a dúvida. Qual a ordem de prioridade que deve ser obedecida nos trabalhos?

30 29 Algumas vezes, existem setores que facilmente identificados como prioritários. No entanto, normalmente, existem grupos em que fica difícil estabelecer qual o que deve ser atacado primeiro. A escala de prioridade deve ser estabelecida para que exista uma racionalização dos recursos, de forma que o retorno do investimento seja o mais rápido possível. E mais, que sejam autofinanciáveis, se possível, os trabalhos de combate às perdas. Deve-se procurar conseguir a melhor eficiência do balanço, custo, beneficio no período. Algumas vezes em cidades, esse trabalho torna-se bastante fácil. Entretanto, quando existe equilíbrio dos setores e dos fatores que o inter-influenciam, exige-se um estudo até certo ponto apurado. Existem setores onde os resultados dos trabalhos de combate às perdas são significativamente superiores a outros da mesma localidade (MOTA, 1983). Devem ser analisados todos os aspectos pertinentes à solução correta do problema (MOTA, 1983). Também deve-se levar em conta a existência de condições gerais do setor para desenvolvimento do distrito de medição. Um cadastro técnico de rede distribuidora desatualizado representa um sério entrave para o desenvolvimento de trabalhos. Se a ação de atualização do cadastro técnico da rede é demorada, o distrito em consideração deverá ter um baixo grau de prioridade, já que para solução do entrave será necessário descobrir os registros, fazer escavações de sondagem para localização, identificar as tubulações, etc. O cadastro de usuário constitui-se numa das condições necessárias à execução das análises, principalmente se estamos tratando de um setor típico de abastecimento. A situação dos registros que bloqueiam a área deve ser conhecida juntamente com os prováveis tempos de reparo (MOTA, 1983). Pode acontecer que em determinado tipo de registro não exista peças de reposição no estoque da empresa, o que poderia redundar em graves atrasos os serviços. A alternativa ótima com relação à escolha do setor representa a que propicia maiores benefícios técnicos, financeiros, econômicos e sociais.

31 Ações De Combate Da Embasa (UNF) A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (EMBASA), na Unidade de Negócios Feira (UNF) localizada na cidade de Feira de Santana, tem desenvolvido ações no combate as perdas de água. Evidente que o Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água (PNCDA) disseminou suas idéias de combate as perdas por todo o Brasil, por exemplo, a SABESP - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, a CAGECE - Companhia de Água e Esgoto do Ceará, a CASAN - Companhia Catarinense de Águas e Saneamento e a própria EMBASA nas outras regiões do estado da Bahia (Salvador, Itabuna, Irecê, dentre outras), também tem desenvolvido ações para combater as perdas de água. Em Dezembro de 2008 houve a contratação de um engenheiro para o NUCOP ou Núcleo de Combate as Perdas e começou a ser elaborado um roteiro para combate às perdas em distritos pilotos. Em Janeiro de 2009 foi definido o foco nos estudos das linhas troncos com instalação de EPT s e devidas medições. No final de Março de 2009 contratou-se um técnico para reforça a equipe do NUCOP. Em Abril de 2009 um engenheiro assume a gestão do ELFS (Escritório Local Feira de Santana), sendo que o mesmo está ligado setor de águas da UNF. Em meados de Abril um laboratório móvel finalmente é disponibilizado com todas as instalações prontas (armários, rádio e ar condicionado) o que representa uma grande ajuda no combate às perdas. E em Junho de 2009 é criado um comitê de combate às perdas do SIAAFS. Nesta primeira instância aconteceu uma reorganização da equipe de combate às perdas. O SIAAFS, Sistema Integrado de Abastecimento de Água de Feira de Santana, tem atualmente em seu sistema ligações existentes, no qual atende uma população estimada em habitantes e perdas de água ANC de 36,30% no ano de Envolve tanto Feira de Santana como regiões vizinhas tais: Conceição da Feira, São Gonçalo dos Campos, Santa Bárbara e Tanquinho. Na verdade no período descrito acima ocorreu uma reorganização da equipe e definição de metas e focos no combate às perdas de água. A figura 3 mostra mapa temático dos setores de abastecimento no SIAAFS. Nesta figura temos a seguinte análise: a região azul é definida como a saída (caixa I e caixa II); a região amarela é o Novo Horizonte, fazendo parte da área Norte III; a área vermelha é o setor de abastecimento Norte I, que engloba bairros como Centenário, Mangabeira e João Paulo II; a região cinza é o setor de abastecimento Norte II, envolve locais como Campo Limpo, Gabriela, Campo do Gado e Feira VI; a localidade verde é o chamado setor de abastecimento

32 31 Leste, que tem por exemplo integrantes como o SIM, a Santa Mônica e o Caseb; a área roxa definida como setor de abastecimento CIS BR 324 engloba empresas como a Yazaki; a área bege definida como setor de abastecimento suleste tem como integrantes o transbordo do tomba e o bairro do Panorama; a área verde laguna definida como setor de abastecimento CIS BR 116 envolve locais como Viveiros, Galhardo e Vila São Jose; o local rosa definido como setor Centro II, tem por exemplo bairros como Chácara São Cosme, Jardim Cruzeiro e o Centro de Abastecimento; a área laranja é o setor Centro I, que tem bairros como Brasília, Jomafa, Capuchinhos; e finalmente a área cinza escura é o setor Zona Baixa, formado por exemplo com bairros como Jussara, Feira X, Feira IX e Muchila. O bairro analisado, expansão do Feira IX, faz parte do setor Zona Baixa, que na figura 3 está indicado com a cor cinza escuro. Figura 3. Mapa temático do SIAAFS. Fonte: EMBASA, 2009.

33 32 Reorganizando a equipe de combate às perdas, definido áreas de estudo e metas, iniciaram-se de fato ações de combate. No primeiro momento houve um reconhecimento das perdas no SIAAFS com: Controle do volume produzido das localidades (planilhas diárias); Estudo das águas importadas/ exportadas para cada um dos EL s (Escritórios Locais, Feira de regiões vizinhas), setores e também com outros sistemas (SIAA de Coração de Maria); Estudo das linhas troncos da distribuição de Feira de Santana; Estudos de estanqueidade e ajuste fino dos limites dos setores de abastecimento e alguns distritos pitométricos; Recuperação da macromedição do SIAAFS (Figura 4 e Figura 5); Recuperação de cinco pontos de telemedição (Figura 6) das redes troncos: Centro I, Centro II, Rede 1000mm, CIS BR-116 e CIS BR-324; Reestudo dos dados inseridos no COPAE e levantamento de ligações irregulares em áreas de invasão e APP. Figura 4. Macromedidores antigos (EMBASA, 2009). Figura 5. Antigo macromedidor, em alto estado de degradação (EMBASA, 2009)..

34 33 Figura 6. Sistema de Telemedição (EMBASA, 2009) Ações Desenvolvidas para Diagnóstico das Perdas ANC no SIAAFS No que diz respeito ao indicador ANC (Água Não Contabilizada) a EMBASA (UNF) fez um estudo no ano de 2007 e contatou perdas de água ANC de 36,30%. Diante disto, a mesma tomou algumas atitudes prevencionistas descritas a seguir: Setorização de zonas de abastecimentos e distritos pitométricos. Delimitação em planta de 11 zonas de abastecimento e 41 distritos pitométricos. Delimitação em planta dos 36 condomínios macromedidos, para monitoramento das perdas. Execução de Balanço Hídrico do SIAA de Feira e das principais localidades do sistema integrado, para identificar as principais causas das perdas. Instalação de macromedidores nos bairros da Vila Olímpia, Jussara, Feira X e Feira IX, para conhecer as perdas nesses locais. Investigação de vazamentos não visíveis através da equipe noturna, m de rede geofonada, com detecção de 31 vazamentos em ramal e 05 em rede. Instalação de P.O para medir as vazões nas derivações do Centro I, Centro II, Suleste, Cis Br-116 e Cis Br-324. Migração no sistema comercial das ligações que se encontravam potenciais para factíveis no SCI, sendo 1417 ligações somente na zona baixa. Incremento de R$ 5.493,63 no faturamento e recuperação de 1.203m³, em fiscalizações realizadas em 07 condomínios.

35 34 Contagem das redes na base de Feira de Santana para identificação do total de redes existentes por Setor de abastecimento e distrito pitométrico. Aquisição e instalação de válvulas controladoras de nível nos reservatórios de São Cristovão e Novo Horizonte, evitando perdas de aproximadamente 500 m³/mês. Instalação de válvula controladora de vazão ON/OFF, com atuador elétrico para controle operacional no distrito de Alto do Canuto e ações de combate à fraudes e clandestinas.

36 35 3. APRESENTAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO DE CASO O estudo de caso desta monografia teve como foco o a expansão do Conjunto Habitacional Feira IX. Este conjunto foi construído com recursos do extinto Banco Nacional de Habitação (BNH), apresentando rede de água e de esgotamento sanitário (SANTO, 2003). A expansão do conjunto Feira IX está situada numa área de Feira de Santana conhecida como Calumbí. Era uma fazenda da tradicional família Pinto. Seu nome se deu em virtude da abundância de arbustos cheios de espinhos, chamados calumbi, ali outrora existentes (SANTO, 2003). A localidade, por ser uma expansão que cresce de maneira desodernada, carece de um planejamento urbano adequado como, por exemplo, ruas pavimentadas, drenagem de águas pluviais, iluminação publica e serviços regulares de saneamento. É bem verdade que um crescimento desordenado gera problemas sociais, como exemplo, pode-se citar o alerta de estado de emergencia que a expansão ficou depois das fortes chuvas ocorridas em abril de 2010, onde parte dos moradores tiveram que sair de suas residencias e se abrigar no Complexo Poliesportivo Oyama Pinto da Silva, no bairro Campo Limpo (RODRIGUES, 2010). Em relação ao índice de criminalidade a expansão do Feira IX ficou em 6 lugar em pesquisa feita no ano de 2009 com 9 homicídios. Em relação às ligações de água pode-se expressar alguns valores apresentados no quadro a seguir, referente ao mês de dezembro do ano de DADOS Exp. Feira IX Número de ligações cortadas 26 Número de ligações factíveis 437 Número de ligações inativas 384 Número de ligações ligadas Número de ligações potenciais 152 Número de ligações suprimidas 35 Total de ligações existentes medidas Total de ligações existentes não medidas 535 Quadro 3. Ligações de água na expansão Feira IX (2009).

37 36 Observa-se a seguir um mapa esquemático de Feira de Santana e em destaque a expansão do Feira IX. Figura 7. Mapa esquemático de Feira de Santana. Figura 8. Detalhe do Feira IX e sua expansão.

38 37 4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Segundo Coelho (2002) atualmente o índice de perdas nas redes distribuidoras de água das empresas de saneamento básico do Brasil e da América Latina alcança valores, em média, superiores a 40% do volume produzido. Está realidade é perfeitamente aplicável nesta discussão das perdas de água na expansão do Feira IX. A localidade em estudo apresentou elevadas perdas de água, mensuradas pelo indicador de Água Não Contabilizada (ANC) ou Índice de Perdas na Distribuição (IPD). As perdas tanto física como aparente (visto que o indicador ANC não distingue os tipos de perdas quantificando um valor de perda onde estão embutidas as perdas físicas e aparentes) variando entre 31,46% a 67,29% (ver Figura 9). De acordo com o levantamento realizado em 2005 pelo SNIS Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, o Brasil perde, em média, 44,81% da água distribuída em relação à água captada. Isso quer dizer que quase a metade da água que é tratada é desperdiçada antes de chegar ao consumidor. Essa quantidade de água seria suficiente para abastecer, simultaneamente, países como a França, a Suíça, a Bélgica e o norte da Itália. Dados mais recentes têm mostrado índices de perdas (incluindo o ANC) preocupantes que variam entre 18% e 77%. Fazendo uma comparação bem simples desses sistemas com mais de 70% de perdas, é o mesmo que uma indústria automobilística fabricar dez carros e só disponibilizar três deles para a venda. Os melhores sistemas brasileiros, neste quesito, têm perdas de cerca de 18%, valor ainda alto para os padrões europeus, onde há índices de perdas menores que 5%, (CHEUNG, 2009 apud LEAL;MERTENS, 2009). Centralizando as atenções no ANC, base numérica desta pesquisa, podemos fazer uma comparação deste indicador em outras localidades e encontramos valores também elevados como o da COPASA em 2002 variando de 36,4% a 62,5%, segundo WERDINE (2002) e de dados da própria EMBASA (Núcleo de Combate as Perdas-NUCOP) em locais de Feira de Santana como Três Riachos e Viveiros com valores de ANC acima de 50%. Não é possível uma comparação quantitativa e direta do indicador de perda ANC com os outros indicadores, visto que as formulações de cada indicador remetem a dados particulares como extensão de rede, volume macro e micromedido e dados que não se repetem entre os indicadores. WERDINE (2002) apresenta valores altos para os outros indicadores como, por exemplo, em relação ao índice de perdas de faturamento tem-se que as que mais

39 38 perdem no país são CAESA (Companhia de Águas e Esgotos do Amapá) com (68,7%), DEAS, do Acre com (68,1%), CAEMA (Companhia de Água e Esgoto do Maranhão) com (66,5%) e SANEMAT, do Mato Grosso com (61,1%) de perdas. E o mesmo indicador segundo SILVA (2005) alcançou valores em 2004 de 63% em São Luiz-MA, 52,9% em Salvador-BA e 46,7 % em João Pessoa na Paraíba. Em relação ao indicador Água Não Faturada os valores no país oscilam entre 25% e 65%, ficando com uma media de 35% enquanto que a média foi em torno de 17% em outros países como a Grã-Bretanha, Taiwan e Hong Kong (SILVA 2005). Observa-se que independente do indicador as perdas de água são elevadas, diariamente nas capitais brasileiras as perdas de água potável equivale a piscinas olímpicas (em média 2,5 milhões de litros de água), refletindo e comprovando um dos maiores problemas no abastecimento de água hoje no Brasil, as perdas. A seguir é apresentado o histórico de perdas de água no ano de 2009 na expansão do bairro Feira IX. No gráfico os meses de Novembro e Dezembro ficaram sem os valores do ANC porque o macromedidor da concessionária de água no local estava parado impossibilitando assim a leitura. Figura 9. Perdas de Água na expansão do Feira IX em 2009.

40 39 Como se pode observar, os valores encontrados apresentaram-se muito elevados e comparando o ANC com outras regiões temos: Fortaleza, com ANC variando de 23,2% a 46.7% em 2005 e onde se encontrou o menor indicador ANC do Brasil de 28,4% e em países desenvolvidos este índice oscila de 15 a 20%. Feira de Santana, cidade na qual a expansão está inserida, apresentou as seguintes perdas Mês de 2009 Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez ANC (%) 31,1 29,3 33,7 36,3 39, ,1 45,7 42,3 41,8 Quadro 4. ANC no município de Feira de Santana em 2009 Para especialistas na área o problema se resume numa palavra: gestão. Plínio Tomaz (TOMAZ 2002) defende o seguinte ponto de vista: Poucos ligam para o saneamento no Brasil. Lembro que quando o Fernando Henrique assumiu tinha feito um projeto no senado para o setor de saneamento básico e tinha dado uma entrevista animadora na revista da ABES.FHC assumiu em primeiro de janeiro e no dia 3 de janeiro revogou a lei que era dele e tinha sido aprovada no Congresso Nacional, pois já estava eleito.espero que o governo Lula trate a área de saneamento como problema de saúde pública e não como problema econômico. Outra explicação bastante simples para os altos índices de perdas encontrados no estudo na expansão do Feira IX, é a falta de planejamento na organização dos bairros, ou seja, expansões desenfreadas de conjuntos habitacionais sem o devido planejamento. Isso faz com que o número de ligações clandestinas ( os gatos ) aumente e por conseqüência cresça a parcela das perdas aparentes e também aumenta a possibilidade de se ter vazamento e defeitos nas tubulações e conexões devido à falta de projetos e planejamento para a área (com isso a parcela das perdas reais cresce). Lembrando que tanto as perdas reais como as perdas aparentes compõe o ANC. Evidente que perdas tão elevadas como no estudo apresentado também causam perdas em capital (dinheiro) como mostram dados do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) em 2005 afirmando que um valor de R$ 1,3 bilhão por ano estaria sendo simplesmente jogado fora devido às perdas de água. O dinheiro perdido é prejuízo para a concessionária de água (neste caso a EMBASA), que tem um alto custo no tratamento de água e percebe que esta água simplesmente desaparece e evidente é prejudicial ao consumidor da

41 40 expansão do Feira IX ou em qualquer outra localidade nacional, que terá que arcar com alguns percentuais a mais em sua conta de água fruto de perdas que o mesmo muitas vezes não sabe a existência e/ou a magnitude.

42 41 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÃO 5.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS As perdas de água ainda é um dos principais problemas no sistema de abastecimento de água no país. Aqui neste estudo detectamos o que já era esperado, elevadas perdas de água na expansão do bairro Feira IX e certamente por todo o Brasil a situação não é diferente. Na expansão do bairro do Feira IX observar-se que as perdas ANC oscilaram entre 31,46% e 67,29%, valores elevados quando comparados a média do ANC nacional que varia em torno de 30% a 45% e mesmo quando comparado com a cidade na qual a expansão está inserida, Feira de Santana, onde detectou-se de março a dezembro de 2009 um ANC mínino de 29,3% e máximo de 45,7%. Ações técnicas como estabelecer plano de macromedição e micromedição, bem como ações de caráter social alertando a população são atitudes essenciais. Entretanto o gerenciamento do sistema de abastecimento de água é um fator crucial no combate das perdas de água, sendo que o Brasil ainda carece de um gerenciamento racional e eficiente. Dado o exposto é claramente possível reduzir às perdas com ações técnicas, sociais e gerenciais, não anular, pois, mesmo no melhor gerenciamento ainda temos perdas de água. 5.2 RECOMENDAÇÃO Quando as operadoras de saneamento em todo o país desenvolvem planos de combate às perdas de água, raramente ultrapassam o campo da engenharia. As ações adotadas estão sempre na área técnica-operacional, com medidas de caça-vazamentos, troca de hidrômetros, medição da pressão, entre outras. Em geral, as poucas vezes em que campanhas educativas fazem parte dos planos, estão dirigidas somente à população. Precisamos entender que redução de perdas é um processo de mudança cultural, afirma Rodolfo Alexandre Cascão Inácio, coordenador da equipe de Mobilização Social do PMSS Programa de Modernização do Setor Saneamento - na área de Mobilização Social. E esse processo de mudança

43 42 cultural deve ser internalizado por todos os funcionários da operadora e, da mesma forma, disseminado na sociedade, complementa. Este trabalho tentou faz a ponte engenharia-ação social na área estudada, a expansão do bairro Feira IX, que se apresenta com carência sócio-econômica, mas também com carência de saber da existência das perdas de água, o quanto de água era desperdiçada na sua comunidade, quais as conseqüências das perdas e como agir para evitar este problema. Na expansão identificou-se e quantificou-se perdas muito acima da média nacional (ANC de 30 a 45%) e essa monografia recomenda que não seja feito apenas análises numéricas, que por sinal são fundamentais, mas também um trabalho de alerta social sobre perdas de água com os moradores dos locais das áreas estudadas assim como foi feito na expansão do Feira IX, ainda que este alerta seja apenas a entrega de um simples folder, informando a população sobre as perdas em sua localidade. Por exemplo, no histórico de 2009 foi detectado um valor de perda ANC de 93,42% no mês de Junho e o que fazer para evitar ou minimizar este grave problema? Para isso foi criado um folder apresentado no Apêndice C. Este alerta, que na verdade é protótipo de uma ação social, se desenvolveu nas ruas do bairro em análise. Os folders eram distribuídos e explicados a moradores, afirmando que no bairro estudos indicavam grandes perdas de água e que o folder era uma explicação que como minimizar as perdas de água e ao mesmo tempo alertando a população para tal problema. Além disto, sempre que se chegava aos bairros se procurava no primeiro momento o líder comunitário local, pois, o mesmo tem conhecimentos dos problemas locais e é uma importante ferramenta para disseminação no combate às perdas. Ação social deste gênero foi feita, por exemplo, no município de Cachoeira Dourada- MG, onde se desenvolveu campanhas educativas sobre o tema desperdício e redução de perdas e houve o envolvimento entre a administração pública municipal e a comunidade para cooperarem conjuntamente para evitarem o desperdício e as perdas da água promovendo a educação ambiental. Além disto, podemos citar também a Companhia de Saneamento do Pará (COSANPA), que tem perdas em torno de 42% e começou a desenvolver campanha educativa com a comunidade local, voltada para o uso racional da água.

44 43 REFERÊNCIAS BASTOS Carlos Pedro; CHICCHI Clemente Antonio. REDUÇÃO E CONTROLE DE PERDAS DE ÁGUA EM FAVELAS DE REGIÕES METROPOLITANAS In: 24º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, Belo Horizonte- MG. Disponível em:< 6>. Acesso em: 23 jan COELHO Adalberto Cavalcanti. METODOLOGIA PARA ESTUDO DE PERDAS EM SETOR DE ABASTECIENTO DE ÁGUA Disponível em: < t.ufpb.br/html/downloads/serea/trabalhos/a18_34.pdf>. Acesso em 20 nov GOMES Airton Sampaio; MORAES Hugo Tomaz Neto; JEROZOLIMSKI Tobias. PERDAS REAIS EM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA: AVANÇOS NECESSÁRIOS NO CASO BRASILEIRO In: 24º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, Belo Horizonte- MG. Disponível em:< PortalPaginaShow.php?id=376>. Acesso em: 23 jan HELLER, Léo; DE PÁDUA Valter Lucio. Abastecimento de água para consumo humano. Belo horizonte, UFMG, LEAL, Caroline; MERTENS Graziela. Preocupação Ambiental e novas tecnologias: tudo em prol do desenvolvimento sustentável. Jornalismo Científico, 23 nov Disponível em: < Acesso em: 10 dez MACHADO José Nelson de Almeida. METODOLOGIA PARA CONTROLE DE PERDAS EM SISTEMAS PÚBLICOS DE ÁGUA. Seminário ABAE. Aracaju-SE, 16 set MEDEIROS João Bosco. Redação Científica, 11ª edição, Ed. Atlas, São Paulo, MOTA Suetônio. Medição de água e controle de perdas. Rio de Janeiro. Editora ABES, 1983.

45 44 MOTA, Suetônio. Introdução à engenharia ambiental. Rio de Janeiro : ABES, p. PEREIRA José Almir F. et al. PERDAS DE ÁGUA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DO CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ UFPA. Belém, v.5, nº 10, p Dez PMSS. Mobilização Social e Engenharia atuam juntas no combate às perdas. Boletim Eletrônico, 27 abr Disponível em:< pss/paginacarrega.php?ewrerterterterter=155>. Acesso em: 30 abr PNCDA, DTA A2 - Indicadores de Perdas nos Sistemas de Abastecimento de Água. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, (revisão) PNCDA, DTA A5 - Diretrizes e procedimentos para desenvolvimento dos Planos [regionais e locais] de Combate ao Desperdício de Água (elaboração). Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, PNCDA, DTA B4 - Prospecção das necessidades de Capacitação Técnica dos Prestadores do Serviço de Abastecimento de Água no Brasil (elaboração). Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, PNCDA, DTA B6 - Estratégias de educação e comunicação (elaboração). Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, PNCDA, DTA C2 - Panorama dos Sistemas Públicos de Abastecimento no País. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, (revisão) PNCDA, DTA D2 - Macromedição. Ministério das Cidades.Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, (revisão) PNCDA, DTA D3 - Micromedição. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, (revisão) 2004.

46 45 RODRIGUES, Alean. Chuva destrói imóveis e deixa 40 desabrigados em Feira de Santana. A tarde On-Line, Salvador, 9 abr Disponível em: /cidad es /noticia.jsf?id= Acesso em: 21 abr SANTO Sandra Medeiros. O desenvolvimento urbano em Feira de Santana (BA). Sitientibus, Feira de Santana. n.28, p.9.20, jan/jun SILVA Fernando José Araújo da. PERDA DE ÁGUA EM SISTEMAS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO NO CEARÁ. Rev. Tecnol., Fortaleza, v. 26, n. 1, p. 1-11, jun Disponível em: < Acesso em: 23 nov TOMAZ, Plinio. O problema é gerenciamento. Revista Aqua, aqua.eng.br, São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 07 jan UNESCO. Origem, Distribuição e Preservação da Água no Planeta Terra Disponível em: < erias/origem-distribuicao-e-preservacao-da-agua-no-planeta-terra>. Acesso em 13 maio WERDINE Demarcus. PERDAS DE ÁGUA EM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO f. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Energia) - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ, Minas Gerais.

47 46 APÊNDICE A - Termo de Solicitação UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL SOLICITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO BANCO DE DADOS De: Thiago Messias Carvalho Soares Graduando de Engenharia Civil Para: EMBASA (UNF) Data: / / TERMO DE SOLICITAÇÃO Eu, Thiago Messias Carvalho Soares, graduando do curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS, venho através deste, solicitar à EMBASA (UNF) a utilização do banco de dados do NUCOP, como atividade da disciplina Projeto Final II do trabalho que tem como tema: AVALIAÇÃO DAS PERDAS DE ÁGUA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO NO BAIRRO DO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA (Estudo de Caso: expansão do bairro Feira IX), do curso de graduação em Engenharia Civil desta Universidade Estadual de Feira de Santana. Certo de contar com a compreensão e atendimento à solicitação, desde já agradeço. Thiago Messias Carvalho Soares Aluno da Graduação do curso de Engenharia Civil

48 APÊNDICE B FOLDER 47

49 48

50 49 APÊNDICE C FOTOS TÉCNICAS NA EXPANSÃO FEIRA IX Figura 10. Micromedição nas casas. Figura 11. Tubulação de água vazando em cavalete há duas semanas.

51 50 Figura 12. Vazamento de água (perda real) próximo ao hidrômetro. Figura 13. Péssimo estado de conservação do cavalete..

52 Figura 14. By-pass (perdas aparentes). 51

53 52 APÊNDICE D FOTOS DA AÇÃO SOCIAL Figura 15. Distribuição de Folder nas ruas da expansão do Feira IX. Figura 16. Leitura do Folder por habitantes do conjunto.

54 Figura 17. Distribuição do folder nas casas. 53

55 ANEXO Tabelas da EMBASA 54

56 55

57 56

58 ANEXO- TABELA DOS DADOS TÉCNICOS ESTUDO DA EXPANSÃO DO BAIRRO FEIRA IX (2009) Dados Feira IX Feira IX Feira IX Feira IX Feira IX Total de Ligações Número de ligações cortadas Número de ligações factíveis Número de ligações inativas Número de ligações ligadas Número de ligações potenciais Número de ligações suprimidas Total de ligações existentes medidas Total de economias existentes medidas Total de ligações existentes não medidas Total de economias existentes não medidas Volume efetivo (micromedido) m³ Volume Estimado m³ Volume Disponibilizado M³ Mês do ano Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Período da Medição (dias) Tabela 3. Estudo da expansão do bairro Feira IX

59 ESTUDO DA EXPANSÃO DO BAIRRO FEIRA IX (2009) Dados Feira IX Feira IX Feira IX Feira IX Feira IX Total de Ligações Número de ligações cortadas Número de ligações factíveis Número de ligações inativas Número de ligações ligadas Número de ligações potenciais Número de ligações suprimidas Total de ligações existentes medidas Total de economias existentes medidas Total de ligações existentes não medidas Total de economias existentes não medidas Volume efetivo (micromedido) m³ Volume Estimado m³ caixa c/água caixa c/água Volume Disponibilizado M³ caixa c/água caixa c/água Mês do ano Junho Julho Agosto Setembro Outubro Período da Medição (dias) Tabela 4. Estudo da expansão do bairro Feira IX

60 ESTUDO DA EXPANSÃO DO BAIRRO FEIRA IX (2009) Dados Feira IX Feira IX Feira IX Total de Ligações Número de ligações cortadas Número de ligações factíveis Número de ligações inativas Número de ligações ligadas Número de ligações potenciais Número de ligações suprimidas Total de ligações existentes medidas Total de economias existentes medidas Total de ligações existentes não medidas Total de economias existentes não medidas Volume efetivo (micromedido) m³ Volume Estimado m³ caixa c/água Parado Parado Volume Disponibilizado M³ caixa c/água Parado Parado Mês do ano Novembro Dezembro Janeiro (2010) Período da Medição (dias) Tabela 5. Estudo da expansão do bairro Feira IX

61 APÊNDICE B Folder COMO VOCÊ PODE ECONOMIZAR ÁGUA? REALIZAÇÃO Não deixe a torneira aberta enquanto se THIAGO MESSIAS CARVALHO SOARES UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA ensaboa no banho, escova os dentes ou faz a DISCENTE DE ENGENHARIA CIVIL DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA barba; COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL Evite banhos demorados; Para lavar os pratos, abra a torneira só para enxaguar; DIOGENES O. SENNA ENGENHEIRO CIVIL DISCIPLINA: PROJETO FINAL II MONOGRAFIA Lave de uma só vez toda a roupa acumulada. Evite lavar a calçada e não use mangueira; use a vassoura; Conserte os vazamentos o quanto antes; Mantenha a válvula de descarga do vaso sanitário sempre regulada; Não deixe a torneira pingando. UMA TORNEIRA MAL FECHADA PODE DESPERDIÇAR 46 litros DE ÁGUA POR DIA! PRESERVE A ÁGUA: VOCÊ É PARTE DO MEIO AMBIENTE! CONSERVE A VIDA: É SUA RESPONSABILIDADE! COLABORADORES: Eva Carneiro Silva Passos Patrícia Carvalho Soares Pedro Raimundo Soares da Conceição Silvano Rodrigues Oliveira Tânia Maria Carvalho Soares Thaise Carvalho Soares APOIO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA UEFS EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO- EMBASA PERDAS DE ÁGUA COMO EVITAR ESSE PROBLEMA? Feira de Santana Novembro, 2009.

62 INTRODUÇÃO O QUE É PERDA DE ÁGUA? PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS A água é fundamental para a vida no planeta, e não é um bem infinito! De toda a água que existe no mundo, apenas 3% é água doce, de onde retiramos água potável, própria para consumo. Além da quantidade ser reduzida, enfrentamos outro grave problema: AS PERDAS DE ÁGUA! É todo consumo não autorizado, que põe em risco o devido abastecimento de água da população, e encarece o fornecimento e a manutenção da rede hidráulica. Atualmente, representa o maior problema de abastecimento de água no Brasil e quem mais sofre com isso é o meio ambiente e você! Aumento do custo do tratamento de água; Desperdício de um bem tão precioso; Geração de custo causado pelo desperdício; Ameaça ao meio ambiente. COMO EVITAR A PERDA DE ÁGUA? Avalie periodicamente as instalações hidráulicas de sua residência; Sinalize aos responsáveis os vazamentos de água em sua casa ou na vizinhança; No caso de vazamento nas ruas, entre em contato com a EMBASA; Evite gatos e roubos de água.

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