Análise Multivariada

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise Multivariada"

Transcrição

1 Análise Multivariada Aula 6.2: Análise Comparativa Qualitativa (QCA) Prof. Admir Antonio Betarelli Junior Juiz de Fora

2 QCA É uma abordagem analítica para dados multivariados. Procura tratar qualitativamente as causalidades complexas de um fenômeno (+ ciências sociais). multicausalidade e equifinalidade. Essa abordagem sugere diferentes caminhos teóricos. Detalhada análise de dentro dos casos com as comparações entre os casos. AF e AA.

3 QCA É apropriada para testar modelos que envolvem um grande número de interação dos fatores. Regressão x QCA. Os resultados não "provam" as relações causais. E sim, eles revelam padrões de associações entre os conjuntos, um apoio para a existência de tais relações causais. Avalia se as combinações ou condições são suficientes e necessárias.

4 USO DA QCA Depende dos esforços dos usuários para refletir sobre se os padrões identificados que poderiam descrever um vínculo de causalidade (teoria e trabalhos empíricos).

5 OBJETIVOS DA QCA Resumir os dados. Checar se os dados são coerentes com as alegadas relações entre os conjuntos. Testar hipóteses. Rápida visão global sobre as suposições básicas da análise. Desenvolver novos argumentos teóricos. Criar tipologias empíricas.

6 USO DA QCA Tamanhos pequenos encontram-se entre 10 e 15 casos. Já uma situação intermediaria situa-se entre 50 e 100 casos. Causalidade complexa O conjunto X é uma condição causal para um determinado fenômeno ou evento Y? Quais são as combinações de condições que produzem um determinado fenômeno ou evento? Os grupos dos casos compartilham uma dada combinação de condições? As comparações sistemáticas e formalizadas entre os casos.

7 CONCEITOS DA QCA Por definição, a QCA trata de objetos que podem ser entendidos a partir da teoria dos conjuntos em que as observações têm natureza qualitativa e podem ser separadas em grupos com características distintivas. Os testes lógicos que seguem os princípios da álgebra booleana. Buscar encontrar condições necessárias e suficientes que produzem o fenômeno de causalidade complexa a partir da teoria dos conjuntos.

8 CONCEITOS DA QCA Para tanto, é preciso apresentar : as noções de conjuntos; as relações de necessidade e suficiência; os parâmetros de ajustes (consistência e cobertura); a Tabela Verdade como ferramenta central de análise dos dados; o processo de minimização; Gráfico xy.

9 CONCEITOS DA QCA Técnicas estatísticas tradicionais Variável dependente Variáveis explicativas Observações Equação Análise dos coeficientes QCA Resultado Conjuntos ou Condições causais Casos Termo de solução ou formula de solução Configurações específicas Os conjuntos são rotulados de acordo com a convenção: em letras maiúsculas e minúsculas.

10 CONCEITOS DA QCA Dois tipos básicos de QCA: Conjuntos crisp (crisp set - csqca): traz consigo uma noção dicotômica, i.e., pertencer (1) ou não pertencer (0). 1 (e.g., plenamente em A => A) e 0 (totalmente fora de A=> a). A*B Y a*b Y

11 CONCEITOS DA QCA Dois tipos básicos de QCA: Conjuntos fuzzy (fuzzy set - fsqca): fornece associações parciais ou completas. A adesão em um conjunto pode assumir qualquer valor entre 0 e 1. Três pontos de ancoragem definem um conjunto: a adesão plena (indicada por um escore de pertencimento 1); nenhuma adesão (escore 0); um ponto de corte (escore 0,5). A atribuição das âncoras qualitativas é denominada de método de calibragem.

12 ÁLGEBRA BOOLEANA NA QCA Interseção de conjuntos (lógica E) refere-se à parte compartilhada de A e B. denotada por A*B ou AB. A*B=min(A;B);i.e., se A=0,33 e B=1, então A*B=min(0,33;1)=0,33. Principal uso em QCA: combinações das condições que formam a condição suficiente para um resultado: A*B Y.

13 ÁLGEBRA BOOLEANA NA QCA União de conjuntos (lógica OU) refere-se à combinação de A e B. denotada por A+B. A+B=max(A,B); i.e., se A=0,33 e B=1, então A+B=max(0,33,1)=1. Principal uso em QCA: alternativos caminhos (i.e., combinações de condições) para um resultado: A+B Y.

14 ÁLGEBRA BOOLEANA NA QCA União de conjuntos (lógica NÃO) refere-se à parte excluída de um conjunto. denotada ~A ou a. ~A=1-A; i.e., se A=0,33, então ~A=1-A =1-0,33 = 0,67. Principal uso em QCA: mostra como a ausência ou oposto de um conjunto funciona como uma condição ou resultado.

15 Relações necessárias e suficientes A condição A é necessária, mas não suficiente, se existir combinações vinculadas com o resultado (Y), que não permite somente a condição A produzi-lo: A*R + A*p = A*(R + p) Y Em cada caso o grau de pertencimento em Y é inferior a ou igual ao grau de adesão em A (Y A).

16 Relações necessárias e suficientes

17 Relações necessárias e suficientes A condição A é suficiente, mas não necessária, se tal condição é capaz de produzir o resultado, mas ao mesmo tempo existem outras combinações também vinculadas com o resultado A + R*p Y Todos os casos o grau de adesão na condição A ou combinação de condições é consistentemente inferior ou igual ao grau de pertencimento no resultado Y (A Y).

18 Relações necessárias e suficientes

19 Relações necessárias e suficientes Se os casos estiverem exatamente sobre a diagonal principal, então a condição A é necessária e suficiente. A Y A condição A não é suficiente e nem necessária para o resultado: A*p + R*P + a*r Y

20 Tabela Verdade Detectar semelhanças analíticas e diferenças entre casos. Revelam linhas contraditórias, isto é, combinações idênticas de condições revelam resultado distinto. O grau de diversidade nos dados, i.e., que possíveis combinações de condições são e não observadas empiricamente. Em suma, serve para identificar padrões causais da suficiência. Sua análise representa, pois, uma forma distinta de representar os casos em um conjunto de configurações de condições de dados.

21 Tabela Verdade Detectar semelhanças analíticas e diferenças entre casos. Revelam linhas contraditórias, isto é, combinações idênticas de condições revelam resultado distinto. O grau de diversidade nos dados, i.e., que possíveis combinações de condições são e não observadas empiricamente. Em suma, serve para identificar padrões causais da suficiência. Sua análise representa, pois, uma forma distinta de representar os casos em um conjunto de configurações de condições de dados. Existem 2 k =4 = 16 (k é número de condições) possíveis de combinações lógicas.

22 Tabela Verdade Exemplo: Tabela de informação - bem-estar (W) - forte partido de esquerda (P) - sindicatos fortes (U) - sistema corporativista industrial (C) - homogeneidade sócio-cultural (S) cinco casos Áustria, Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia estão dentro de todos os conjuntos. Eles estão mais próximos do tipo ideal de uma sociedade descrita como PUCS

23 Tabela Verdade - bem-estar (W) - forte partido de esquerda (P) - sindicatos fortes (U) - sistema corporativista industrial (C) - homogeneidade sócio-cultural (S) - 3 combinações -> W = combinações -> não ocorrência (W = 0). Nem todas as possíveis combinações entre P, U, C e S são empiricamente observadas. Diversidade limitada (remanescentes lógicos): algumas linhas estão vazias,isto é, não há casos empíricos. Linhas contraditórias (*).

24 Tabela Verdade CUIDADOS Pequenas diferenças nas combinações não podem ser negligenciadas. As diferenças entre as combinações lógicas é uma diferença no tipo, e não no grau. Para mentes estatisticamente treinadas, é difícil aceitar que a pequena frequência de certas combinações seja relevante para a representação de dados, incluindo em formato de tabela verdade. Em QCA não importa se uma linha contém 1 ou 100 casos. Prestar a atenção nas linhas com no. de casos =0.

25 Parâmetros de ajuste Medidas de "consistência" : avalia a participação do número de casos presente simultaneamente entre a combinação x e o resultado y sobre o total de casos em x [0,1]. min( xi, yi ) I XY xi Mais próximo de 1, maior a consistência dos dados com a afirmação de que X é um subconjunto de Y, ou, em termos lógicos, com a declaração "se X, então Y (x y).

26 Parâmetros de ajuste Medidas de cobertura" : cobertura avalia a parcela dos casos presentes simultaneamente em x e y em relação ao total de casos em y [0,1]. min( xi, yi ) C XY yi Uma alta cobertura denota que a configuração específica tem relevância empírica quanto ao resultado (Y). Quando há vários caminhos (maneiras) para um mesmo resultado, a cobertura de uma configuração específica pode ser pequena.

27 Parâmetros de ajuste A cobertura tem um aspecto diferente da consistência. Exemplo: o conjunto de falhas de paraquedismo seria um subconjunto quase perfeito (i.e., alta consistência) do conjunto de mortes. Entretanto, esta combinação pode não ser muito útil (i.e., baixa cobertura) para determinar os caminhos mais comuns ou significativos para a mortalidade em uma determinada população. As duas medidas (consistência e cobertura) frequentemente são forças opostas.

28 Parâmetros de ajuste Tipos de cobertura: cobertura global: todas de ambas as combinações em uma fórmula de solução. cobertura única: é a cobertura de cada combinação suficiente em relação ao resultado, descontadas a parcela de casos coincidentes entre as combinações. cobertura linha: é cobertura de cada combinação no resultado, considerando os caos coincidentes entre as combinações.

29 Parâmetros de ajuste PUC + UCS W cobertura global: 1 PUC + UCS (7 casos) / W=1 (7 casos); Cobertura linha: 6/7 PUC (6 casos) UCS (6 casos) cobertura única: PUC = 1- C UCS = 7/7-6/7 = 1/7

30 Fuzzy: Parâmetros de ajuste

31 Parâmetros de ajuste O termo de solução PUC + UCS é 100% consistente, que abrange cerca de 60% dos escores 50%, mas as suas coberturas únicas são bastante baixas (PUC 7% e UCS 10%)

32 Minimização Procura-se identificar as configurações básicas de condições que são suficientes para o resultado, os chamados "expressões primitivas." a*b*c + A*B*C Y Aplica-se o algoritmo Quine-McCluskey. Dessa forma, pode-se obter uma descrição lógica das condições suficientes para produzir (probabilisticamente) um determinado resultado." B*C Y

33 Gráfico xy

34 Gráfico xy Indica que estes casos não estão bem cobertos pela PUC. Por exemplo, a Itália e a Irlanda são dois casos com escores bastante elevados de adesão em y (0,64 e 0,67, respectivamente), mas com escores muito baixos na PUC (0,1 e 0,11, respectivamente). O Japão, com um escore de y = 0,52, não apresenta qualquer filiação parcial na PUC.

35 Gráfico xy Novamente, a consistência é 100% e a cobertura é inferior a 100% (0,53). A Itália e a Irlanda mudaram para a direita e, portanto, muito mais perto da diagonal principal. Isso mostra que a UCS é o caminho para W que os cobre melhor do que PUC. Até mesmo o Japão apresenta algum grau de pertencimento na combinação UCS.

36 Recomendações A QCA deve ser aplicada: a) para propósitos originais; b) em conjunto com outras técnicas de análise de dados; c) com justificativa explícita e detalhada da seleção dos casos; d) com um número moderado de condições; e) com Condições e Resultado conceituados por teoria ou pesquisa empírica; f) com descrição da calibração dos scores de pertencimento aos conjuntos; g) com a utilização apropriada das terminologias; h) as condições necessárias e suficientes em etapas separadas; i) com níveis apropriados de Consistência (>0,75) e Cobertura; j) com Tabelas Verdade minimizadas.

Disciplina: Análise Multivariada I Prof. Dr. Admir Antonio Betarelli Junior AULA 6.2

Disciplina: Análise Multivariada I Prof. Dr. Admir Antonio Betarelli Junior AULA 6.2 Disciplina: Análise Multivariada I Prof. Dr. Admir Antonio Betarelli Junior AULA 6.2 ANÁLISE COMPARATIVA QUALITATIVA (QCA) A Análise Qualitativa Comparativa (Qualitative Comparative Analysis QCA) é uma

Leia mais

Notas de aula: Cálculo e Matemática Aplicados às Notas de aula: Ciências dos Alimentos

Notas de aula: Cálculo e Matemática Aplicados às Notas de aula: Ciências dos Alimentos Notas de aula: Cálculo e Matemática Aplicados às Notas de aula: Ciências dos Alimentos 1 Conjuntos Um conjunto está bem caracterizado quando podemos estabelecer com certeza se um elemento pertence ou não

Leia mais

Teoria de Conjuntos. Matemática Discreta I. Rodrigo Ribeiro. 6 de janeiro de 2013

Teoria de Conjuntos. Matemática Discreta I. Rodrigo Ribeiro. 6 de janeiro de 2013 Teoria de Conjuntos Matemática Discreta I Rodrigo Ribeiro Departamento de Ciências Exatas e Aplicadas Universidade de Federal de Ouro Preto 6 de janeiro de 2013 Motivação (I) Porque estudar Teoria de Conjuntos?

Leia mais

Aula 2 Uma breve revisão sobre modelos lineares

Aula 2 Uma breve revisão sobre modelos lineares Aula Uma breve revisão sobre modelos lineares Processo de ajuste de um modelo de regressão O ajuste de modelos de regressão tem como principais objetivos descrever relações entre variáveis, estimar e testar

Leia mais

Modelos Evolucionários e Tratamento de Incertezas

Modelos Evolucionários e Tratamento de Incertezas Ciência da Computação Modelos Evolucionários e Tratamento de Incertezas Aula 05 Teoria dos Conjuntos Difusos Max Pereira CONJUNTOS CLÁSSICOS Teoria dos Conjuntos é o estudo da associação entre objetos

Leia mais

variável dependente natureza dicotômica ou binária independentes, tanto podem ser categóricas ou não estimar a probabilidade associada à ocorrência

variável dependente natureza dicotômica ou binária independentes, tanto podem ser categóricas ou não estimar a probabilidade associada à ocorrência REGRESSÃO LOGÍSTICA É uma técnica recomendada para situações em que a variável dependente é de natureza dicotômica ou binária. Quanto às independentes, tanto podem ser categóricas ou não. A regressão logística

Leia mais

Metodologia de Investigação Educacional

Metodologia de Investigação Educacional Metodologia de Investigação Educacional Estilos de Investigação Isabel Chagas, DEFCUL Estilos de Investigação Surveys (sondagens) Estudos Experimentais Estudos Interpretativos Estudo de Caso História de

Leia mais

Como primeira e indispensável parte da Lógica Matemática temos o Cálculo Proporcional ou Cálculo Sentencial ou ainda Cálculo das Sentenças.

Como primeira e indispensável parte da Lógica Matemática temos o Cálculo Proporcional ou Cálculo Sentencial ou ainda Cálculo das Sentenças. NE-6710 - SISTEMAS DIGITAIS I LÓGICA PROPOSICIONAL, TEORIA CONJUNTOS. A.0 Noções de Lógica Matemática A,0.1. Cálculo Proposicional Como primeira e indispensável parte da Lógica Matemática temos o Cálculo

Leia mais

. f3 = 4 e 1 3 e 2. f2 = e 1 e 3, g 1 = e 1 + e 2 + e 3, 2 g 2 = e 1 + e 2,

. f3 = 4 e 1 3 e 2. f2 = e 1 e 3, g 1 = e 1 + e 2 + e 3, 2 g 2 = e 1 + e 2, INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO MAT-457 Álgebra Linear para Engenharia I Segunda Lista de Exercícios - Professor: Equipe da Disciplina EXERCÍCIOS 1. Dê a matriz de mudança

Leia mais

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Mestrado e Doutorado em Controladoria e Contabilidade Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Prof. Dr. Marcelo Botelho da Costa Moraes www.marcelobotelho.com mbotelho@usp.br Turma: 2º / 2016 1 Agenda

Leia mais

Conteúdo: Operações Conjuntos Crisp Operações Conjuntos fuzzy. Operadores de Zadeh Operadores Compensatórios Operadores T-norm e T-conorm

Conteúdo: Operações Conjuntos Crisp Operações Conjuntos fuzzy. Operadores de Zadeh Operadores Compensatórios Operadores T-norm e T-conorm Conteúdo: Operações Conjuntos Crisp Operações Conjuntos fuzzy Operadores de Zadeh Operadores Compensatórios Operadores T-norm e T-conorm Operações com Conjuntos Crisp Função característica: determina se

Leia mais

Métodos Quantitativos para Ciência da Computação Experimental. Jussara Almeida DCC-UFMG 2013

Métodos Quantitativos para Ciência da Computação Experimental. Jussara Almeida DCC-UFMG 2013 Métodos Quantitativos para Ciência da Computação Experimental Jussara Almeida DCC-UFMG 2013 Revisão de Probabilidade e Estatística Concentrado em estatística aplicada Estatística apropriada para medições

Leia mais

Análise Estatística de Experimentos

Análise Estatística de Experimentos Agosto, 2013 Sumário 1 Termos e conceitos 2 Experimentos Problema Planejamento Protocolo 3 Conceitos Testes 4 Um Fator Dois Fatores Fatorial Completo 5 Pesquisa Científica Termos e conceitos Processo de

Leia mais

Apostila de Sistemas Digitais e Computadores MÓDULOS I & II: REVISÃO ÁLGEBRA DE BOOLE.

Apostila de Sistemas Digitais e Computadores MÓDULOS I & II: REVISÃO ÁLGEBRA DE BOOLE. INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO METROPOLITANO DE ANGOLA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS E ENGENHARIAS Apostila de Sistemas Digitais e Computadores MÓDULOS I & II: REVISÃO ÁLGEBRA DE BOOLE. SDC LCC1N

Leia mais

3. Portas Lógicas. Objetivos. Objetivos. Introdução. Circuitos Digitais 31/08/2014

3. Portas Lógicas. Objetivos. Objetivos. Introdução. Circuitos Digitais 31/08/2014 Objetivos 3. Portas Lógicas Descrever a operação do inversor, da porta AND e da porta OR Descrever a operação da porta NAND e da porta NOR Expressar a operação da função NOT e das portas AND, OR, NAND

Leia mais

Universidade Federal Fluminense ICEx Volta Redonda Introdução a Matemática Superior Professora: Marina Sequeiros

Universidade Federal Fluminense ICEx Volta Redonda Introdução a Matemática Superior Professora: Marina Sequeiros 1. Conjuntos Objetivo: revisar as principais noções de teoria de conjuntos afim de utilizar tais noções para apresentar os principais conjuntos de números. 1.1 Conjunto, elemento e pertinência Conjunto

Leia mais

Equação fundamental da reta

Equação fundamental da reta GEOMETRIA ANALÍTICA Equação fundamental da reta (Xo, Yo) (X, Y) (Xo, Yo) (X, Y) PARA PRATICAR: 1. Considere o triângulo ABC, cujos vértices são A (3, 4), B (1, 1) e C (2, 4). Determine a equação fundamental

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 9

Sumário. 2 Índice Remissivo 9 i Sumário 1 Teoria dos Conjuntos e Contagem 1 1.1 Teoria dos Conjuntos.................................. 1 1.1.1 Comparação entre conjuntos.......................... 2 1.1.2 União de conjuntos...............................

Leia mais

Definição de circuitos melhores: São circuitos menores, mais rápidos, consomem menos energia.

Definição de circuitos melhores: São circuitos menores, mais rápidos, consomem menos energia. 6. Otimizações e Tradeoffs - págs. 313 a 335. Definição de circuitos melhores: São circuitos menores, mais rápidos, consomem menos energia. Otimização: É a melhoria de critérios escolhidos que podem ser:

Leia mais

MAT2457 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA I Gabarito da 2 a Prova - 1 o semestre de 2015

MAT2457 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA I Gabarito da 2 a Prova - 1 o semestre de 2015 MAT27 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA I Gabarito da 2 a Prova - 1 o semestre de 201 Nesta prova considera-se fixada uma orientação do espaço e um sistema de coordenadas Σ (O, E) em E 3, em que E é uma base

Leia mais

Métodos Quantitativos para Ciência da Computação Experimental. Jussara Almeida DCC-UFMG 2016

Métodos Quantitativos para Ciência da Computação Experimental. Jussara Almeida DCC-UFMG 2016 Métodos Quantitativos para Ciência da Computação Experimental Jussara Almeida DCC-UFMG 2016 Revisão de Probabilidade e Estatística Concentrado em estatística aplicada Estatística apropriada para medições

Leia mais

PERFIL DOS AUTORES... XVII PREFÁCIO... XIX INTRODUÇÃO... XXI

PERFIL DOS AUTORES... XVII PREFÁCIO... XIX INTRODUÇÃO... XXI Sumário PERFIL DOS AUTORES... XVII PREFÁCIO... XIX INTRODUÇÃO... XXI CAPÍTULO 1 O processo de pesquisa e os enfoques quantitativo e qualitativo rumo a um modelo integral... 2 Que enfoques foram apresentados

Leia mais

Abordagem "quantitativa" Utilização de grandes amostras Seleção aleatória das unidades de análise Preferência por teorias parcimoniosas e dotadas de alto grau de generalidade Redução da complexidade social

Leia mais

Métodos de Pesquisa Operacional

Métodos de Pesquisa Operacional Métodos de Pesquisa Operacional Programação Linear é a parte da Pesquisa Operacional que trata da modelagem e resolução de problemas formulados com funções lineares. Programação Linear } Métodos de Resolução

Leia mais

OPERAÇÕES - LEIS DE COMPOSIÇÃO INTERNA

OPERAÇÕES - LEIS DE COMPOSIÇÃO INTERNA Professora: Elisandra Figueiredo OPERAÇÕES - LEIS DE COMPOSIÇÃO INTERNA DEFINIÇÃO 1 Sendo E um conjunto não vazio, toda aplicação f : E E E recebe o nome de operação sobre E (ou em E) ou lei de composição

Leia mais

Estudo de Validade feito por Spectrum Assessments Avaliação de Índice Comportamental

Estudo de Validade feito por Spectrum Assessments Avaliação de Índice Comportamental Estudo de Validade feito por Spectrum Assessments Avaliação de Índice Comportamental Insight.lideracoaching.com.br 1 Introdução A Avaliação O Índice Comportamental Spectrum Assessments foi desenvolvido

Leia mais

Pesquisa Científica. Atividade da Aula Passada... Pesquisa Científica. Pesquisa Científica...

Pesquisa Científica. Atividade da Aula Passada... Pesquisa Científica. Pesquisa Científica... Atividade da Aula Passada... Qual a relação entre Conhecimento, Ciência e Metodologia? Qual a relação do Conhecimento Empírico com a Ciência? Com base na sua experiência de vida, seu empirismo, existe

Leia mais

Conceitos básicos de Geometria:

Conceitos básicos de Geometria: Conceitos básicos de Geometria: Os conceitos de ponto, reta e plano não são definidos. Compreendemos estes conceitos a partir de um entendimento comum utilizado cotidianamente dentro e fora do ambiente

Leia mais

Conjuntos Fuzzy. Prof. Paulo Cesar F. De Oliveira, BSc, PhD. 10/10/14 Paulo C F de Oliveira

Conjuntos Fuzzy. Prof. Paulo Cesar F. De Oliveira, BSc, PhD. 10/10/14 Paulo C F de Oliveira Prof. Paulo Cesar F. De Oliveira, BSc, PhD 10/10/14 Paulo C F de Oliveira 2007 1 Seção 1.1 Características dos Conjuntos Fuzzy 10/10/14 Paulo C F de Oliveira 2007 2 Teoria clássica dos conjuntos desenvolvida

Leia mais

Princípios de Modelagem Matemática Aula 08

Princípios de Modelagem Matemática Aula 08 Princípios de Modelagem Matemática Aula 08 Prof. José Geraldo DFM CEFET/MG 06 de maio de 2014 1 A validação de um modelo matemático não se resume apenas em verificar suas predições com o comportamento

Leia mais

Algoritmos geométricos

Algoritmos geométricos Algoritmos geométricos introdução a conceitos básicos de geometria computacional que serão abordados de forma mais avançada na disciplina Computação Gráfica disciplina de computação gráfica arquitetura

Leia mais

3) O ponto P(a, 2) é equidistante dos pontos A(3, 1) e B(2, 4). Calcular a abscissa a do ponto P.

3) O ponto P(a, 2) é equidistante dos pontos A(3, 1) e B(2, 4). Calcular a abscissa a do ponto P. Universidade Federal de Pelotas Cálculo com Geometria Analítica I Prof a : Msc. Merhy Heli Rodrigues Lista 2: Plano cartesiano, sistema de coordenadas: pontos e retas. 1) Represente no plano cartesiano

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Medidas de grandezas físicas Valor numérico e sua incerteza, unidades apropriadas Exemplos: - Velocidade (10,02 0,04) m/s - Tempo (2,003 0,001) µs - Temperatura (273,3

Leia mais

Teoria Elementar dos Conjuntos

Teoria Elementar dos Conjuntos Teoria Elementar dos Conjuntos Última revisão em 27 de fevereiro de 2009 Este texto é uma breve revisão sobre teoria elementar dos conjuntos. Em particular, importam-nos os aspectos algébricos no estudo

Leia mais

Estatística. Correlação e Regressão

Estatística. Correlação e Regressão Estatística Correlação e Regressão Noções sobre correlação Existem relações entre variáveis. Responder às questões: Existe relação entre as variáveis X e Y? Que tipo de relação existe entre elas? Qual

Leia mais

Revisões de Matemática e Estatística

Revisões de Matemática e Estatística Revisões de Matemática e Estatística Joaquim J.S. Ramalho Contents 1 Operadores matemáticos 2 1.1 Somatório........................................ 2 1.2 Duplo somatório....................................

Leia mais

Definições de Algoritmos. Algoritmos e Programação I. Conceitos Básicos de Algoritmos. Relação entre Algoritmos e Programação

Definições de Algoritmos. Algoritmos e Programação I. Conceitos Básicos de Algoritmos. Relação entre Algoritmos e Programação Definições de Algoritmos Algoritmos e Programação I Aula 2 Prof a. Márcia Cristina Moraes mmoraes@inf.pucrs.br Prof a. Sílvia M.W. Moraes silvia@inf.pucrs.br Algoritmo é um conjunto finito de regras, bem

Leia mais

Conceitos Básicos. Vocabulário Cadeias Linguagens Expressões Regulares Problema X Linguagem

Conceitos Básicos. Vocabulário Cadeias Linguagens Expressões Regulares Problema X Linguagem Conceitos Básicos Vocabulário Cadeias Linguagens Expressões Regulares Problema X Linguagem Alfabeto ou Vocabulário: Conjunto finito não vazio de símbolos. Símbolo é um elemento qualquer de um alfabeto.

Leia mais

Álgebra de Boole. Este material é uma adaptação das notas de aula dos professores Edino Fernandes, Juliano Maia, Ricardo Martins e Luciana Guedes

Álgebra de Boole. Este material é uma adaptação das notas de aula dos professores Edino Fernandes, Juliano Maia, Ricardo Martins e Luciana Guedes Álgebra de Boole Este material é uma adaptação das notas de aula dos professores Edino Fernandes, Juliano Maia, Ricardo Martins e Luciana Guedes Álgebra de Boole Álgebra Booleana ou Álgebra de Boole Conjunto

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples parte I

Modelos de Regressão Linear Simples parte I Modelos de Regressão Linear Simples parte I Erica Castilho Rodrigues 27 de Setembro de 2017 1 2 Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Usar modelos de regressão para construir modelos

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR. Subespaços Vetoriais. Prof. Susie C. Keller

ÁLGEBRA LINEAR. Subespaços Vetoriais. Prof. Susie C. Keller ÁLGEBRA LINEAR Subespaços Vetoriais Prof. Susie C. Keller Às vezes, é necessário detectar, dentro de um espaço vetorial V, subconjuntos S que sejam espaços vetoriais menores. Tais conjuntos S são chamados

Leia mais

Aula 4: Álgebra booleana

Aula 4: Álgebra booleana Aula 4: Álgebra booleana Circuitos Digitais Rodrigo Hausen CMCC UFABC 01 de fevereiro de 2013 http://compscinet.org/circuitos Rodrigo Hausen (CMCC UFABC) Aula 4: Álgebra booleana 01 de fevereiro de 2013

Leia mais

PESQUISA CAUSAL: Experimentação

PESQUISA CAUSAL: Experimentação RAD 1404 Pesquisa de Marketing PESQUISA CAUSAL: Experimentação Cap. 7 Pesquisa de Marketing Naresh K. Malhotra Prof. Dirceu Tornavoi de Carvalho Qual o Conceito de Causalidade? Pesquisa Causal Quando a

Leia mais

Valores e vectores próprios

Valores e vectores próprios Valores e vectores próprios Álgebra Linear C (Engenharia Biológica) 0 de Dezembro de 006 Conteúdo Motivação e definições Propriedades 4 3 Matrizes diagonalizáveis 5 Motivação e definições Considere a matriz

Leia mais

Elementos de Matemática Finita

Elementos de Matemática Finita Elementos de Matemática Finita Exercícios Resolvidos - Princípio de Indução; Algoritmo de Euclides 1. Seja ( n) k n! k!(n k)! o coeficiente binomial, para n k 0. Por convenção, assumimos que, para outros

Leia mais

Universidade Federal do Paraná (UFPR) Bacharelado em Informática Biomédica. Regressão. David Menotti.

Universidade Federal do Paraná (UFPR) Bacharelado em Informática Biomédica. Regressão. David Menotti. Universidade Federal do Paraná (UFPR) Bacharelado em Informática Biomédica Regressão David Menotti www.inf.ufpr.br/menotti/ci171-182 Hoje Regressão Linear ( e Múltipla ) Não-Linear ( Exponencial / Logística

Leia mais

Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica. Espaços Vetoriais Reais

Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica. Espaços Vetoriais Reais universidade de aveiro departamento de matemática Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica Agrupamento IV (ECT, EET, EI) Capítulo 4 Espaços Vetoriais Reais Definição de espaço vetorial real [4 01] O conjunto

Leia mais

Teoria dos conjuntos difusos

Teoria dos conjuntos difusos Teoria dos conjuntos difusos Documento complementar à dissertação José Iria ee06210@fe.up.pt - 10-03-2011. A teoria dos conjuntos difusos foi proposta por Lotfi Zadeh num artigo publicado em 1965 na revista

Leia mais

4 Implementação Computacional

4 Implementação Computacional 4 Implementação Computacional 4.1. Introdução Neste capítulo é apresentada a formulação matemática do problema de otimização da disposição das linhas de ancoragem para minimizar os deslocamentos (offsets)

Leia mais

Aula 2 Regressão e Correlação Linear

Aula 2 Regressão e Correlação Linear 1 ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE Aula Regressão e Correlação Linear Professor Luciano Nóbrega Regressão e Correlação Quando consideramos a observação de duas ou mais variáveis, surge um novo problema: -as

Leia mais

Planificação anual 2018/19

Planificação anual 2018/19 Planificação anual Propõe-se a seguinte distribuição dos conteúdos pelos diferentes períodos: 1. Período 2. Período 3. Período Números racionais Expressões algébricas. Potenciação. Raízes quadradas e cúbicas

Leia mais

Prof. Leonardo Augusto Casillo

Prof. Leonardo Augusto Casillo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Aula 6 Álgebra de Boole Prof. Leonardo Augusto Casillo Álgebra de Boole (ou Boleana) Desenvolvida pelo matemático britânico George

Leia mais

Teoria Elementar dos Conjuntos

Teoria Elementar dos Conjuntos Teoria Elementar dos Conjuntos Este capítulo visa oferecer uma breve revisão sobre teoria elementar dos conjuntos. Além de conceitos básicos importantes em matemática, a sua imprtância reside no fato da

Leia mais

Slides de apoio: Fundamentos

Slides de apoio: Fundamentos Pré-Cálculo ECT2101 Slides de apoio: Fundamentos Prof. Ronaldo Carlotto Batista 23 de fevereiro de 2017 Conjuntos Um conjunto é coleção de objetos, chamados de elememtos do conjunto. Nomeraremos conjuntos

Leia mais

(x 1, y 1 ) (x 2, y 2 ) = (x 1 x 2, y 1 y 2 ); e α (x, y) = (x α, y α ), α R.

(x 1, y 1 ) (x 2, y 2 ) = (x 1 x 2, y 1 y 2 ); e α (x, y) = (x α, y α ), α R. INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO MAT-2457 Álgebra Linear para Engenharia I Terceira Lista de Exercícios - Professor: Equipe da Disciplina EXERCÍCIOS 1. Considere as retas

Leia mais

Professora: Cira Souza Pitombo. Disciplina: Aplicações de técnicas de análise de dados

Professora: Cira Souza Pitombo. Disciplina: Aplicações de técnicas de análise de dados UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA MESTRADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E URBANA Apresentação do Curso Introdução Professora: Cira Souza Pitombo Disciplina: Aplicações de técnicas de análise

Leia mais

Sistemas Digitais Módulo 4 Álgebra Booleana e Circuitos Lógicos

Sistemas Digitais Módulo 4 Álgebra Booleana e Circuitos Lógicos Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação Sistemas Digitais Módulo 4 Álgebra Booleana e Circuitos Lógicos Graduação em Sistemas de Informação Prof. Dr. Daniel A. Furtado Conteúdo Introdução

Leia mais

Tecnologia dos Computadores 2002/2003. Exercícios

Tecnologia dos Computadores 2002/2003. Exercícios Introdução à Álgebra de Boole 1 Introdução Em 1854, George Boole, um matemático inglês, inventou um sistema algébrico de dois valores, cujo resultado da sua evolução até aos dias de hoje se dá o nome de

Leia mais

Planejamento de Experimentos. 7 Blocagem e Confundimento(Superposição) nos Planos 2 k

Planejamento de Experimentos. 7 Blocagem e Confundimento(Superposição) nos Planos 2 k Planejamento de Experimentos 7 Blocagem e Confundimento(Superposição) nos Planos 2 k 7.1 Introdução Em muitas situações é impossível rodar todas as combinações de tratamento num plano 2 k sob condições

Leia mais

PORTUGUÊS ESTRUTURADO: INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO PROF. ALEXANDRO DOS SANTOS SILVA

PORTUGUÊS ESTRUTURADO: INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO PROF. ALEXANDRO DOS SANTOS SILVA PORTUGUÊS ESTRUTURADO: INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO PROF. ALEXANDRO DOS SANTOS SILVA SUMÁRIO Introdução Conceitos básicos Formato básico Tipos primitivos Variáveis Constantes Operadores Operações

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO. Modelos Probabilísticos para a Computação Professora: Andréa Rocha. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Dezembro, 2011

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO. Modelos Probabilísticos para a Computação Professora: Andréa Rocha. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Dezembro, 2011 CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Modelos Probabilísticos para a Computação Professora: Andréa Rocha UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Dezembro, 2011 CORRELAÇÃO Introdução Quando consideramos

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Número Reais. Objetivos da Aula

CÁLCULO I. 1 Número Reais. Objetivos da Aula CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida EMENTA: Conceitos introdutórios de limite, limites trigonométricos, funções contínuas, derivada e aplicações. Noções introdutórias sobre a integral

Leia mais

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas ACH3657 Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas Aula 11 Análise de Resíduos Alexandre Ribeiro Leichsenring alexandre.leichsenring@usp.br Alexandre Leichsenring ACH3657 Aula 11 1 / 26

Leia mais

Laboratório 4. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Dr. Antonio Miguel Vieira Monteiro

Laboratório 4. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Dr. Antonio Miguel Vieira Monteiro Laboratório 4 Disciplina Introdução ao Geoprocessamento SER 300 Prof. Dr. Antonio Miguel Vieira Monteiro Aluno: Isaque Daniel Rocha Eberhardt INPE, São José dos Campos. Maio, 2013. Introdução Entre as

Leia mais

Estatística Descritiva

Estatística Descritiva Estatística Descritiva 1 O que é Estatística A Estatística originou-se com a coleta e construção de tabelas de dados para o governo. A situação evoluiu e esta coleta de dados representa somente um dos

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Lógica Computacional Lógica de Operadores Booleanos Interpretações Tautológicas, Lógicas e Analíticas Funcionalidade / Tabelas de Verdade dos Operadores Booleanos Consequências Tautológica, Lógica e Analítica

Leia mais

Conceitos Básicos. Vocabulário Cadeias Linguagens Problema

Conceitos Básicos. Vocabulário Cadeias Linguagens Problema Conceitos Básicos Vocabulário Cadeias Linguagens Problema Alfabeto ou Vocabulário: Conjunto finito não vazio de símbolos. Símbolo é um elemento qualquer de um alfabeto. Ex: {A,B,C,.Z} alfabeto latino (maiúsculas)

Leia mais

Lista de Exercícios I. abril de 2005

Lista de Exercícios I. abril de 2005 ÁLGEBRA LINEAR II Prof. Amit Bhaya Lista de Exercícios I abril de 25. Três lados do cubo unitário (i.e., lados de comprimento ) são denominados vetores i = (,, ), j = (,, ) e k = (,, ). Três quinas são

Leia mais

Carga Horária: 80 horas (correspondem a aulas e atividades extra-classe)

Carga Horária: 80 horas (correspondem a aulas e atividades extra-classe) Curso: Economia Disciplina: ECONOMETRIA Turma 4ECO Carga Horária: 80 horas (correspondem a aulas e atividades extra-classe) Período Letivo: 2014/1 Professor: Hedibert Freitas Lopes (www.hedibert.org) OBJETIVO:

Leia mais

étodos uméricos AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos AJUSTE DE FUNÇÕES Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

Leia mais

Planejamento de Experimentos

Planejamento de Experimentos Planejamento de Experimentos 8. Planos Fatoriais Fracionários 2 k 8.1 Introdução A medida que o número de fatores k cresce, o número de combinações de tratamento em cada replicação cresce exponencialmente

Leia mais

Teoria de Linguagens 1 o semestre de 2018 Professor: Newton José Vieira Primeira Lista de Exercícios Data de entrega: 17/4/2018 Valor: 10 pontos

Teoria de Linguagens 1 o semestre de 2018 Professor: Newton José Vieira Primeira Lista de Exercícios Data de entrega: 17/4/2018 Valor: 10 pontos Departamento de Ciência da Computação ICEx/UFMG Teoria de Linguagens o semestre de 8 Professor: Newton José Vieira Primeira Lista de Exercícios Data de entrega: 7/4/8 Valor: pontos. Uma versão do problema

Leia mais

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Edital nº 027/2015 PROVA: INFORMÁTICA/SISTEMAS DIGITAIS E COMPILADORES RECURSOS DA VAGA 6 ## PROTOCOLO: 2 (INFORMÁTICA/SISTEMAS DIGITAIS E COMPILADORES) Inscrição: 0600280 Candidato: ANDRESSA VERGUTZ Campus:

Leia mais

Renato Martins Assunção

Renato Martins Assunção Análise Numérica Renato Martins Assunção DCC - UFMG 2012 Renato Martins Assunção (DCC - UFMG) Análise Numérica 2012 1 / 84 Equação linear Sistemas de equações lineares A equação 2x + 3y = 6 é chamada linear

Leia mais

4 Resultados. 4.1 Resultados das Regressões Estruturais

4 Resultados. 4.1 Resultados das Regressões Estruturais 37 4 Resultados 4.1 Resultados das Regressões Estruturais A tabela 4.1.1 apresenta os resultados das regressões estruturais realizadas de acordo com as equações (1) e (2). As variáveis dependentes são

Leia mais

Álgebra Linear 1 ō Teste - 16/ 11/ 02 Cursos: Eng. Ambiente, Eng. Biológica, Eng. Química, Lic. Química

Álgebra Linear 1 ō Teste - 16/ 11/ 02 Cursos: Eng. Ambiente, Eng. Biológica, Eng. Química, Lic. Química Código do Teste: 105 Álgebra Linear 1 ō Teste - 16/ 11/ 02 Cursos: Eng. Ambiente, Eng. Biológica, Eng. Química, Lic. Química 1. Para as matrizes A = ( 1 0 3 1 ) B = ( 5 4 1 0 2 1 3 1 ) C = 1 1 1 0 5 1

Leia mais

M l u t l i t c i oli l n i e n arid i a d de

M l u t l i t c i oli l n i e n arid i a d de Multicolinearidade 1 Multicolinearidade Quando existem relação linear exata entre as variáveis independentes será impossível calcular os estimadores de MQO. O procedimento MQO utilizado para estimação

Leia mais

2 Medida de Incertezas: Fundamentos

2 Medida de Incertezas: Fundamentos 2 Medida de Incertezas: Fundamentos 2. Introdução O resultado de um processo de medição fornece uma determinada informação que usualmente é chamada de conhecimento. A fim de quantificar quão completo é

Leia mais

Probabilidade. É o conjunto de todos os possíveis resultados de um experimento aleatório.

Probabilidade. É o conjunto de todos os possíveis resultados de um experimento aleatório. Probabilidade Introdução O trabalho estatístico se desenvolve a partir da observação de determinados fenômenos e emprega dados numéricos relacionados aos mesmos, para tirar conclusões que permitam conhecê-los

Leia mais

Prova tipo A. Gabarito. Data: 8 de outubro de ) Decida se cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa. 1.a) Considere os vetores de R 3

Prova tipo A. Gabarito. Data: 8 de outubro de ) Decida se cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa. 1.a) Considere os vetores de R 3 Prova tipo A P2 de Álgebra Linear I 2004.2 Data: 8 de outubro de 2004. Gabarito Decida se cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa..a Considere os vetores de R 3 v = (, 0,, v 2 = (2,, a, v 3 = (3,,

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Organização de dados experimentais Em engenharia, ciências exatas em geral, os resultados de testes, análises ou experimentos fornecem conjuntos de resultados numéricos

Leia mais

Capítulo 2. Distribuições de Probabilidade Estimativas de parâmetros e tempos-atéfalha. Flávio Fogliatto

Capítulo 2. Distribuições de Probabilidade Estimativas de parâmetros e tempos-atéfalha. Flávio Fogliatto Capítulo 2 Distribuições de Probabilidade Estimativas de parâmetros e tempos-atéfalha Flávio Fogliatto 1 Ajustes de distribuições Em estudos de confiabilidade, dados são amostrados a partir de uma população

Leia mais

Processamento de sinais digitais

Processamento de sinais digitais Processamento de sinais digitais Aula 2: Descrição discreta no tempo de sinais e sistemas silviavicter@iprj.uerj.br Tópicos Sequências discretas no tempo. Princípio da superposição para sistemas lineares.

Leia mais

1). Tipos de equações. 3). Etapas na resolução algébrica de equações numéricas. 4). Os dois grandes cuidados na resolução de equações

1). Tipos de equações. 3). Etapas na resolução algébrica de equações numéricas. 4). Os dois grandes cuidados na resolução de equações 1). Tipos de equações LIÇÃO 7 Introdução à resolução das equações numéricas Na Matemática, nas Ciências e em olimpíadas, encontramos equações onde a incógnita pode ser número, função, matriz ou outros

Leia mais

MINICURSO. Uso da Calculadora Científica Casio Fx. Prof. Ms. Renato Francisco Merli

MINICURSO. Uso da Calculadora Científica Casio Fx. Prof. Ms. Renato Francisco Merli MINICURSO Uso da Calculadora Científica Casio Fx Prof. Ms. Renato Francisco Merli Sumário Antes de Começar Algumas Configurações Cálculos Básicos Cálculos com Memória Cálculos com Funções Cálculos Estatísticos

Leia mais

GEOMETRIA ANALÍTICA. 2) Obtenha o ponto P do eixo das ordenadas que dista 10 unidades do ponto Q (6, -5).

GEOMETRIA ANALÍTICA. 2) Obtenha o ponto P do eixo das ordenadas que dista 10 unidades do ponto Q (6, -5). GEOMETRIA ANALÍTICA Distância entre Dois Pontos Sejam os pontos A(xA, ya) e B(xB, yb) e sendo d(a, B) a distância entre eles, temos: Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo retângulo ABC, vem: [d

Leia mais

Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 9 -Métodos estatísticos aplicados à hidrologia ANO 2016

Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 9 -Métodos estatísticos aplicados à hidrologia ANO 2016 Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456 Tema 9 -Métodos estatísticos aplicados à hidrologia ANO 2016 Camilo Daleles Rennó Laura De Simone Borma http://www.dpi.inpe.br/~camilo/prochidr/ Caracterização

Leia mais

Metodologia da Pesquisa Científica Profa. Elizabeth Abrantes

Metodologia da Pesquisa Científica Profa. Elizabeth Abrantes Metodologia da Pesquisa Científica Profa. Elizabeth Abrantes Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. Pesquisa é um conjunto de ações, propostas para encontrar

Leia mais

Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3. Módulo e Produto Escalar - Parte 2. Terceiro Ano - Médio

Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3. Módulo e Produto Escalar - Parte 2. Terceiro Ano - Médio Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3 Módulo e Produto Escalar - Parte 2 Terceiro Ano - Médio Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto Nesta segunda parte, veremos

Leia mais

Verificação e Validação. Ian Sommerville 2006 Engenharia de Software, 8ª. edição. Capítulo 22 Slide 1

Verificação e Validação. Ian Sommerville 2006 Engenharia de Software, 8ª. edição. Capítulo 22 Slide 1 Verificação e Validação Ian Sommerville 2006 Engenharia de Software, 8ª. edição. Capítulo 22 Slide 1 Objetivos Apresentar a verificação e validação de software e discutir a distinção entre elas Descrever

Leia mais

Aulas práticas de Álgebra Linear

Aulas práticas de Álgebra Linear Ficha 3 Aulas práticas de Álgebra Linear Licenciatura em Engenharia Naval e Oceânica Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica 1 o semestre 2018/19 Jorge Almeida e Lina Oliveira Departamento de Matemática,

Leia mais

Agrupamento de Escolas António Correia de Oliveira PLANIFICAÇÃO ANUAL DE MATEMÁTICA 7.º ANO ANO LETIVO 2018/19

Agrupamento de Escolas António Correia de Oliveira PLANIFICAÇÃO ANUAL DE MATEMÁTICA 7.º ANO ANO LETIVO 2018/19 Agrupamento de Escolas António Correia de Oliveira PLANIFICAÇÃO ANUAL DE MATEMÁTICA 7.º ANO ANO LETIVO 2018/19 1.º PERÍODO Tema/Subtema Objetivos Essenciais de Aprendizegem Aulas previstas (45 min) Aprendizagens

Leia mais

ÁLGEBRA. AULA 1 _ Conjuntos Professor Luciano Nóbrega. Maria Auxiliadora

ÁLGEBRA. AULA 1 _ Conjuntos Professor Luciano Nóbrega. Maria Auxiliadora 1 ÁLGEBRA AULA 1 _ Conjuntos Professor Luciano Nóbrega Maria Auxiliadora 2 Pode-se dizer que a é, em grande parte, trabalho de um único matemático: Georg Cantor (1845-1918). A noção de conjunto não é suscetível

Leia mais

MAT Resumo Teórico e Lista de

MAT Resumo Teórico e Lista de MAT 0132 - Resumo Teórico e Lista de Exercícios April 10, 2005 1 Vetores Geométricos Livres 1.1 Construção dos Vetores 1.2 Adição de Vetores 1.3 Multiplicação de um Vetor por um Número Real 2 Espaços Vetoriais

Leia mais

Correlação e Regressão Linear

Correlação e Regressão Linear Correlação e Regressão Linear Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais CORRELAÇÃO LINEAR Coeficiente de correlação linear r Mede o grau de relacionamento linear entre valores

Leia mais

Estatística Básica. Probabilidade. Renato Dourado Maia. Instituto de Ciências Agrárias. Universidade Federal de Minas Gerais

Estatística Básica. Probabilidade. Renato Dourado Maia. Instituto de Ciências Agrárias. Universidade Federal de Minas Gerais Estatística Básica Probabilidade Renato Dourado Maia Instituto de Ciências Agrárias Universidade Federal de Minas Gerais Lembrando... O que é Probabilidade? 2/29 Leitura Recomendada Na página da disciplina

Leia mais

Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de Ciência Política

Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de Ciência Política Universidade de ão Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de Ciência Política FL 5028- Métodos Quantitativos e Técnicas de Pesquisa em Ciência Política FLP 0406 - Métodos

Leia mais

CONTEÚDO LÓGICA FUZZY LÓGICA FUZZY LÓGICA FUZZY. Um dos componentes mais importantes de um sistema fuzzy é o Módulo de Regras.

CONTEÚDO LÓGICA FUZZY LÓGICA FUZZY LÓGICA FUZZY. Um dos componentes mais importantes de um sistema fuzzy é o Módulo de Regras. CONTEÚDO Introdução Introdução, Objetivo e Histórico Conceitos ásicos Definição, Características e Formas de Imprecisão Conjuntos Fuzzy Propriedades, Formas de Representação e Operações Lógica Fuzzy Relações,

Leia mais

Já falamos que, na Matemática, tudo se baseia em axiomas. Já estudamos os números inteiros partindo dos seus axiomas.

Já falamos que, na Matemática, tudo se baseia em axiomas. Já estudamos os números inteiros partindo dos seus axiomas. Teoria dos Conjuntos Já falamos que, na Matemática, tudo se baseia em axiomas. Já estudamos os números inteiros partindo dos seus axiomas. Porém, não é nosso objetivo ver uma teoria axiomática dos conjuntos.

Leia mais

Resolução Exe 2.12 Monolítico Recursivo

Resolução Exe 2.12 Monolítico Recursivo Resolução Exe 2.12 Monolítico Recursivo Recursivo P R é R 1 onde R 1 def (se T1 então R 2 senão R 3 ) R 2 def F; R 3 R 3 def (se T2 então R 4 senão R 7 ) R 4 def G; R 5 R 5 def (se T1 então R 7 senão R

Leia mais