ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA MESTRADO EM DIREITO À ALIMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO RURAL. Apontamentos de Economia e Gestão dos Recursos Naturais

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1 ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA MESTRADO EM DIREITO À ALIMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO RURAL Apontamentos de Economia e Gestão dos Recursos Naturais Critérios de afectação eficiente dos recursos Maria Isabel Ribeiro Dinis Ano Lectivo

2 Critérios de afectação eficiente dos recursos Eficiência estática Eficiência dinâmica... 4 Valor actualizado... 4 Noção de eficiência dinâmica

3 Critérios de afectação eficiente dos recursos 1. Eficiência estática A afectação de um recurso satisfaz os critérios de eficiência estática se o benefício líquido resultante do uso desse recurso for maximizado por essa afectação. O benefício líquido corresponde à diferença entre benefícios e custos. Os benefícios podem ser obtidos a partir da curva da procura do recurso em questão. A curva da procura individual diz-nos a quantidade de um bem que um indivíduo está disposto a comprar a diferentes preços. Para cada quantidade procurada, o preço correspondente na curva da procura de mercado representa a quantia que os indivíduos estão dispostos a pagar pela última unidade do bem. A disposição total a pagar para uma dada quantidade de um bem (digamos 9), é a soma da disposição a pagar por cada uma das 9 unidades. A disposição total a pagar é medida pela área abaixo da curva da procura à esquerda da quantidade procurada (figura 1). Esta área representa os benefícios totais (ABCDE). A medição dos custos é feita de forma similar. Se desprezarmos os custos fixos, o custo total será a soma dos custos marginais. Ou seja, o custo total de produzir 9 unidades será igual ao somatório dos custos de produzir cada uma das nove unidadesunidades. Tal como nos benefícios, o custo total será representado pela área abaixo da curva dos custos marginais à esquerda da quantidade oferecida deste recurso (FGIJK) figura 2. O custo dos bens ambientais é normalmente medido com base no custo de oportunidade, já que estes bens são produzidos sem a intervenção humana. O custo de oportunidade é o benefício líquido que se deixa de obter por o recurso deixar de estar disponível para outras afectações, em particular para a afectação que dá o segundo melhor benefício líquido. Por exemplo se um determinado troço de rio puder ser utilizado alternativamente para rafting ou para a produção de energia eléctrica (usos incompatíveis já que uma barragem elimina a corrente necessária à prática do rafting) se for decidido utilizá-lo na prática do rafting, o custo de oportunidade desta afectação é o benefício líquido gerado pela produção de electricidade que, assim, deixa de ser obtido. 2

4 Preço Custo C S ou Cm H I G J Custo total F K Figura 2 - Custo marginal e custo total Quantidade Uma vez que o benefício líquido se define como a diferença entre benefícios e custos, este será igual à área abaixo da curva da procura que se situa acima da curva da oferta [GCI], conforme mostra a figura 3. Custo Benefício C Cm H Benefício Líquido I G J F K Figura 3 - Benefício Líquido Bm Quantidade 3

5 2. Eficiência dinâmica O critério de eficiência estática é muito útil para comparar diferentes afectações de um recurso quando o tempo não é um factor importante. Contudo, muitas das decisões tomadas no momento presente afectam o valor dos bens disponíveis para as futuras gerações. Por exemplo, alguns recursos, uma vez utilizados, desaparecem. Também os poluentes se podem acumular no ambiente ao longo do tempo. A questão é saber como se há-de decidir quando os benefícios e os custos resultantes dessa decisão podem ocorrer em diferentes momentos. O critério geralmente utilizado para resolver esta questão é chamado critério de eficiência dinâmica e consiste numa generalização do conceito de eficiência estática. Valor actualizado De forma a incorporar o factor tempo, este critério tem de permitir comparar o benefício líquido obtido num determinado momento com outro, obtido num momento diferente. O conceito que permite esta comparação é o valor actualizado, o qual incorpora o valor temporal do dinheiro. O valor actualizado (B 0 ) de um benefício obtido no momento t com o valor B t será igual a B 0 = B t / (1+r) t, em que r representa uma taxa de actualização apropriada. Este processo de cálculo é denominado desconto ou actualização e a taxa r é a taxa de desconto ou de actualização. Noção de eficiência dinâmica Uma afectação de recursos ao longo de n períodos diz-se eficiente em termos dinâmicos se maximizar o valor actualizado dos benefícios líquidos que podem ser obtidos em todas as aplicações alternativas do recurso ao longo desses n períodos. A eficiência dinâmica assume que o objectivo da sociedade é equilibrar o uso actual e futuro do recurso, de forma a maximizar o valor actualizado dos benefícios líquidos obtidos com a sua utilização. Analisemos o caso no qual o custo marginal de extrair o recurso é constante e existe uma determinada quantidade de recurso para distribuir por dois períodos de tempo. Assumamos que a procura é igual nos dois períodos, que a disposição marginal para pagar é dada pela fórmula P = 8 0,4 q e que o custo marginal é constante e igual a 2. Se a oferta total do recurso for maior ou igual a 30 e a distribuição tiver que ser feita apenas pelos dois períodos, a afectação mais eficiente seria de 15 unidades no período 0 (a) e de 15 unidades no período 1 (b). A oferta é suficiente para cobrir a 4

6 procura nos dois períodos, ou seja a produção no período 0 não afecta a produção no período 1. Neste caso o critério de eficiência estática é suficiente, uma vez que o tempo não é um factor importante neste problema (figura 4). Contudo, se a oferta for inferior a 30, por exemplo 20, a situação transforma-se. Uma das formas de determinar a afectação mais eficiente é por tentativas, combinando as quantidades de q 1 e q 2 que somam 20. No entanto a resolução pode ser mais expedita. A afectação dinâmica mais eficiente do recurso será aquela que satisfaz a condição de o valor actualizado do benefício líquido da última unidade utilizada no período 0 igualar o valor actualizado do benefício líquido da última unidade utilizada no período 1. Preço Preço Cm 2 Cm (a) Quantidade (b) Quantidade Figura 4 - A afectação de um recurso não renovável abundante A figura 5 representa o valor do benefício líquido marginal para cada um dos dois períodos. A curva do benefício líquido no período 0 lê-se da esquerda para a direita e a do benefício líquido no período 1 lê-se da direita para a esquerda. A curva do benefício líquido no período 0 intersecta o eixo vertical no valor 6: a procura será zero para o preço 8 e o custo marginal é 2, portanto a diferença terá de ser 2. No eixo das quantidades a variação vai de zero até 15 unidades. A curva do benefício líquido marginal no período 1 intersecta o eixo vertical noutro ponto porque os benefícios líquidos marginais no segundo período têm que ser descontados (assumiu-se uma taxa de desconto de 10% 6/1,05 = 5,45). A afectação eficiente do recurso encontrase no ponto onde as duas curvas do benefício líquido marginal se cruzam (q 1 = 10,238 e q 2 = 9,762). 5

7 Algebricamente o problema pode também resolver-se. Considere a curva da procura no ano t dada por P t = a bq t, em que q t representa a quantidade de recurso extraída no ano t. O benefício líquido no ano t será dada por a bq t c, em que c representa o custo marginal. Quando transposto para o momento actual, isto é depois de actualizado com uma taxa de actualização r, o benefício líquido será dado por: (a bq t c)/ (1+r) t. Para que exista uma afectação eficiente dos recursos é necessário que os benefícios líquidos actualizados sejam iguais em todos os períodos, sendo que, o somatório das quantidades utilizadas nos diferentes períodos não poderá exceder a quantidade disponível do recurso (Q), ou seja Q q i = 0. No exemplo anterior, assumindo uma taxa de actualização de 10% viria: 8-0,4q 1 2 = (8-0,4q 2 2)/1,1 e q1 + q2 = 20. Destas duas condições retira-se que q 1 = 10,238 e q 2 = 9,762. Período 0 Período , Período Período 1 Figura 5 - A afectação dinâmica eficiente Este texto foi traduzido e adaptado de: TIETENBERG, T. Environmental and Natural Resources Economics. Colby College, Harper Collins Publishers Inc., p

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