O interesse do rastreio da tuberculose em Portugal. Lisboa, 8 de Maio de 2009

Transcrição

1 O interesse do rastreio da tuberculose em Portugal Lisboa, 8 de Maio de 2009

2 Tuberculose do diagnóstico ao tratamento

3 Qual é o papel da detecção na luta contra a tuberculose? A detecção é um elemento essencial da luta contra a tuberculose ou contra a maior parte das doenças transmissíveis. O seu objectivo é identificar as fontes de contágio numa colectividade, isto é, no caso da tuberculose, encontrar os indivíduos que expelem bacilos tuberculosos. Tornando estes indivíduos não contagiosos com a quimioterapia, interromper-se-á a transmissão da infecção tuberculosa de homem a homem., é sempre mais fácil encontrar os casos do que os tratar com sucesso. K. Toman, Dépistage et chimiothérapie de la tuberculose, 1979

4 Edimburgo, 1958

5 O tempo dos sanatórios Caramulo Davos

6 Confusões Rastreio = radiorrastreio? Rastreio activo Rastreio passivo ( passive case finding )

7 Qual o papel da radiologia de massa? Provou-se que a detecção precoce de todos os casos de tuberculose com baciloscopias positivas que são as fontes... de infecção por radiografia periódica de massa, mesmo se repetida com intervalos curtos, não pode ser realizada.

8 Qual o papel da radiologia de massa? Provou-se que a detecção precoce de todos os casos de tuberculose com baciloscopias positivas que são as fontes de infecção por radiografia periódica de massa, mesmo se repetida com intervalos curtos, não pode ser realizada. A grande maioria dos casos D+ surgem num espaço de tempo muito mais curto do que o que medeia entre dois exames, por muito curto que seja.

9 Intervalo entre o último Rx normal e o diagnóstico de TB D+ D- C+ D- C-

10 Qual o papel da radiologia de massa? Provou-se que a detecção precoce de todos os casos de tuberculose com baciloscopias positivas que são as fontes de infecção por radiografia periódica de massa, mesmo se repetida com intervalos curtos, não pode ser realizada. A grande maioria dos casos D+ surgem num espaço de tempo muito mais curto do que o que medeia entre dois exames, por muito curto que seja. Além disso, 90% dos doentes com uma tuberculose de evolução rápida apresentam sintomas objectivos, como tosse, febre, perda de peso, expectoração, hemoptise.

11 Qual o papel da radiologia de massa? Provou-se que a detecção precoce de todos os casos de tuberculose com baciloscopias positivas que são as fontes de infecção por radiografia periódica de massa, mesmo se repetida com intervalos curtos, não pode ser realizada. A grande maioria dos casos D+ surgem num espaço de tempo muito mais curto do que o que medeia entre dois exames, por muito curto que seja. Além disso, 90% dos doentes com uma tuberculose de evolução rápida apresentam sintomas objectivos, como tosse, febre, perda de peso, expectoração, hemoptise. Estes sintomas aparecem pouco depois do início da doença, levando o doente a consultar o médico

12 Detecção dos casos novos D+ D-C- Total

13 Movimento de Microrradiografias

14 Confusões Rastreio = radiorrastreio? Rastreio activo Rastreio passivo ( passive case finding )

15 Confusões Rastreio = radiorrastreio? Rastreio activo Rastreio passivo ( passive case finding )

16 A tuberculose no início do século XX Mortalidade: Lisboa 158/ hab. Santarém 50/ hab.

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18 Tuberculose em Portugal Início do IANT --» SLAT --» PNT Incidência da tuberculose de 1951 a 97 - fonte: DGS/NTDR, 1998 (Antunes & Antunes, 1998)

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21 TB Portugal incidência

22 TB Portugal incidência/gr. etários

23 Paredes que matam

24 As condições de habitação Londres séc. XIX Porto - anos 60

25 Família de um doente com tuberculose Porto - anos 60

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33 Distribuição geográfica da incidência média anual 1999 a 2003

34 Porto (freguesias com elevada incidência) Nºx5 incidência média

35 A intervenção em grupos de risco tem dificuldades particulares Um aspecto, positivo dentro das inúmeras dificuldades, é a relativa concentração dos seus elementos

36 Confusões Rastreio = radiorrastreio? Rastreio activo Rastreio passivo ( passive case finding )

37 Tuberculose: como alterar a cadeia epidemiológica da doença?

38 Tuberculose do sintoma ao tratamento A. Leal Gonsalves

39 Tempo diagnóstico-negativação

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43 Saúde ocupacional? Médica, 26 anos, início de internato de especialidade

44 Saúde ocupacional? Médica, 26 anos, início de internato de especialidade

45 Trabalho de enfermagem Acessibilidade Triagem Prova tuberculínica Ensino (do doente) Educação para a saúde Tratamento TOD Controle de contactos Rastreios Formação

46 Outros grupos profissionais Administrativos Técnicos de radiologia...

47 Outros grupos profissionais

48 Educação para a saúde

49 Sessão na Carregueira - Chamusca

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54 O peso da tuberculose