PORTA DE ENTRADA DOS CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

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1 PORTA DE ENTRADA DOS CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE - 16 Laís Haase Lanziotti Letícia Possebon Müller Enfª da Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Patrícia Zancan Lopes Simone Sá Britto Garcia Aux. de Enf. da Equipe da Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Angélica Furquim dos Santos Caroline Scola da Silva Cynthia Antunes Moresco Elisandra da Silva Mendes Madine Viafore da Silva Tainã Flores Telles Andiel Ramos Kruger Estagiárias de Enf. da Equipe da Vigilância Epidemiológica Tuberculose A Tuberculose no mundo atingiu 9 milhões de casos novos em 13. No Brasil foram 63 mil casos novos diagnosticados, colocando o país no 22º em taxa de incidência, prevalência e mortalidade entre os 22 países de alta carga bacilar. Porto Alegre apresenta uma alta endemicidade de tuberculose, tendo 1315 casos novos/ano no ano 16, sob todas as formas clínicas. Já a forma pulmonar com confirmação laboratorial, que é a forma transmissível da doença, teve no mesmo ano, 888 casos novos. Estes números colocam a cidade como a quarta capital brasileira em incidência (87 casos/1hab) desta doença.a taxa de incidência

2 no Brasil foi de 31 casos/1 hab. No ano de 16 houve uma queda na incidência dos casos em Porto Alegre em relação aos anos anteriores, conforme o gráfico abaixo. Gráfico A Série histórica da incidência da Tuberculose, por forma clínica, em residentes de Porto Alegre, de 1 à ,92 22,78 23,81 23,23 21,46 21,24 18,45 21,31,6 19,44 19,65 17,74 19,73 15,68 15,11 12,49 8,31 9,19 8,1 9,7 8,82 7,42 9,48 8,82 1,95 1,22 9,3 8,73 8,87 8,87 7,88 7, Inc_Pul_com confirmação laboratorial_ Inc_Pulmonar_ Inc_Extrapulmonar_ Inc_Pulm+Extrapulmonar_ Inc_todas formas A diminuição da incidência poder ser reflexo da descentralização para a atenção primária do diagnóstico e tratamento da tuberculose que inicia em Porto Alegre no ano de 12. Segundo o livro Controle da tuberculose Um trabalho integrado das equipes no serviço ano 8, A descentralização está entre as diretrizes do PNCT que diz que o diagnóstico e o tratamento da maioria dos casos de TB devam ser de responsabilidade de ambulatório, com profissionais generalistas em unidade de baixa complexidade, incluindo-se as equipes de saúde de família. Tendo em vista que, a maioria dos casos de TB exige ações de baixa complexidade permitindo o combate à doença, se tem um grande número de casos em Porto Alegre diagnosticados na atenção terciária: hospitais e/ou UPAS( Unidade de Pronto Atendimento). Comparando-se os anos de 13 e 16, conforme o gráfico 2 abaixo, houve aumento dos casos novos diagnosticados na atenção primária. Mas apesar

3 do progresso no diagnóstico pela atenção primária ainda é preciso reduzir o diagnóstico na atenção terciária. Gráfico B Porta de entrada dos casos novos de TB, em residentes de Porto Alegre, no ano de 13 e % 8% ATENÇÃO PRIMÁRIA 7% 16% 42% 41% ATENÇÃO SECUNDÁRIA ATENÇÃO TERCIÁRIA PCPA 51% 26% ATENÇÃO PRIMÁRIA ATENÇÃO SECUNDÁRIA ATENÇÃO TERCIÁRIA PCPA PCPA Presídio Central O presente artigo tem como finalidade analisar a porta de entrada do paciente com TB através da atenção terciária e seu desfecho. O gráfico 3, mostra que no ano de 15, dos casos de TB diagnosticados em hospitais, % não vincularam com serviços de saúde para continuar o tratamento, correspondendo a alto percentual de abandono. Gráfico 3 - Percentual de casos novos de TB que realizaram diagnósticos na atenção terciária, por local de vinculação, em residentes de Porto Alegre no ano de % VINCULAÇÃO 1 15 ATENÇÃO PRIMÁRIA ATENÇÃO SECUNDÁRIA ATENÇÃO TERCIÁRIA NÃO VINCULARAM 2

4 Conforme o gráfico 4, a coorte de tratamento do ano de 15 mostra que o abandono dos casos novos de tuberculose pulmonar foi de 28%, quando a meta do PNCT MS (Programa Nacional de Controle da Tuberculose Ministério da Saúde) é de que a taxa de abandono não supere 5%. Segundo o PECT- RS ( Programa Estadual de Controle da Tuberculose RS) a meta pactuada para a cura da TB estabelece 75%. Ao observarmos o gráfico abaixo os casos de TB diagnosticados na atenção terciária estão longe de atingir as metas preconizadas. O percentual de cura para os casos diagnosticados em hospitais que vincularam em unidades para tratamento é de 37% e o percentual de abandono é de %. Esses percentuais de cura e abandono propiciam a transmissão da doença. A tuberculose é uma doença transmissível que tem cura, porém ainda tem casos que além de ser diagnosticados na atenção terciária, são doentes em estado avançado da doença que acabam morrendo, como pode ser visto no gráfico abaixo. Gráfico 4 Percentual de casos novos de tuberculose que foram diagnosticados por hospitais e prontos atendimentos, por tipo de encerramento, em residentes de Porto Alegre, no ano de CURA ABANDONO OBITO TRANSFERÊNCIA MUDANÇA ESQUEMA

5 Concluímos que a rede de atenção primária em Porto Alegre, ainda necessita fortalecer e implantar ações eficazes que possibilitem maior vinculação dos doentes de TB para diagnóstico precoce e adesão ao tratamento reduzindo o abandono. Diagnosticar e tratar correta e prontamente os casos de TB pulmonar são as principais medidas para o controle da doença, bem como avaliar contatos e tratar ILTB (Infecção Latente da Tuberculose). Desta forma, os casos não serão diagnosticados tardiamente e em ambiente hospitalar, pois a TB é uma doença de fácil diagnóstico e podendo ser realizado pelos serviços da atenção primária em saúde. REFERÊNCIAS FIOCRUZ. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca Educação à Distância. Controle da tuberculose: um trabalho integrado das equipes no serviço. Rio de Janeiro:EAD/ENSP,8.288 p. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de Recomendações para o controle da tuberculose no Brasil/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília: Ministério da Saúde, p.

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