Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical
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- Aurélio Santiago Rios
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1 Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical
2 Principais Doenças de Transmissão Vertical no Brasil Sífilis congênita HIV-AIDS Hepatites B e C Rubéola congênita Toxoplasmose congênita Citomegalia?
3 No Brasil, lembrar também de: HTLV, Tuberculose Malária Chagas
4 Sífilis como DTV Cerca de 2 milhões de gestantes no mundo (anualmente) 50-80% - sífilis congênita Brasil 2013: mulheres com sífilis gestacional Prevalência de 1 a 2% Tendência crescente
5 Sífilis congênita no Brasil
6 Sífilis congênita no Brasil 2013: Incidência= 4, casos notificados internações 160 óbitos infantis 300 óbitos fetais
7 Sífilis congênita no RJ Taxa de incidência: 11,5 por mil nascidos vivos Município do Rio: 16,4 por mil nascidos vivos Hospital Estadual Azevedo Lima - Incidência: 39,4 por mil nascidos vivos (2011) - Fonseca et al., 2013 Meta de eliminação da sífilis congênita: (<0,5/1000 nascidos vivos) até 2015
8 Sífilis na gestante Definição de caso de sífilis em gestantes para fins de vigilância epidemiológica: Gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica e/ou sorologia não treponêmica reagente, com teste treponêmico positivo ou não realizado. Taxa de transmissão vertical no Brasil em torno de 60%
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10 Tratamento da gestante (lembrar de investigar e tratar o parceiro) ESTADIAMENTO PENICILINA G BENZATINA INTERVALO ENTRE AS SÉRIES CONTROLE DE CURA (SOROLOGIA) Sífilis primária 1 série Dose total: UI IM Dose única VDRL mensal Sífilis secundária ou latente com menos de 1 ano de evolução 2 séries Dose total: UI IM 1 semana VDRL mensal Sífilis terciária ou com mais de um ano de evolução ou com duração ignorada 3 séries Dose total: UI IM 1 semana VDRL mensal
11 Tratamento da gestante Tratamento adequado da sífilis na gestante: é todo tratamento completo e adequado ao estágio da doença e feito com penicilina e finalizado pelo menos 30 dias antes do parto e resposta sorológica (queda dos títulos) e parceiro tratado concomitantemente
12 Sífilis congênita
13 Manejo do RN
14 Líquor na Sífilis congênita Leucocitose (mais de 25 leucócitos/mm3) e a elevada concentração de proteínas (mais de 150 mg/dl) VDRL positivo no LCR = neurossífilis, independentemente de haver alterações na celularidade e/ou na concentração de proteínas
15 RX na Sífilis congênita Periostite Osteocondrite metafisária
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17 Sífilis congênita: natimortos
18 Sífilis congênita: quadro típico
19 Transmissão vertical do HIV
20 Prevalência de HIV em gestantes: 0,4%
21 Taxa de detecção em gestantes Brasil
22 Transmissão vertical do HIV no Brasil Meta de eliminação da transmissão vertical do HIV (taxa < 1%) até 2015
23 Gestante HIV +
24
25 Compromisso internacional sífilis e HIV
26 Transmissão vertical da Hepatite B
27 Checar status vacinal:
28 Prevenção de hepatite B nos recém-nascidos Todos os RN devem ser vacinados com a primeira dose da vacina anti-hepatite B nas primeiras 12 h de vida, independentemente do status sorológico da mãe. A segunda e a terceira dose serão, aplicadas respectivamente, com 1 mês de vida e aos seis meses. Mães HBsAg Positivas: além da vacina, o Rn deve receber:
29 Toxoplasmose congênita
30 Estudos sobre Toxoplasmose congênita Brasil (só é notificada em unidades sentinela) 1,25/1.000 NV Minas Gerais (2012) 1/1.000 NV Belém(2012) 1,2/1.000 NV Porto Alegre (2007) 2,5/1000 nascimentos (UFF e FIOCRUZ, 2013) IgM + : 4,2% gestantes/puérperas em Niterói SUS IgM+: 1% Lages (SC); Tocantins 5%
31 Quadro clínico
32 > 50% lesão ocular
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34 Investigação de Toxoplasmose na gravidez
35 Fatores de risco
36 Prevenção da toxoplasmose congênita
37 Síndrome da Rubéola congênita
38 Rubéola
39 Síndrome da Rubéola congênita
40 Lesões oftalmológicas Retinopatia sal e pimenta Cardiopatia: PCA e estenose pulmonar Catarata Deficiência auditiva
41 Prevenção de rubéola congênita Todas as mulheres em idade fértil devem ter, recebido, no mínimo duas doses da vacina. Caso contrário, está indicado completar a vacinação.
42 Avanços Brasil recebe certificado de eliminação da rubéola em território nacional O Brasil está oficialmente livre da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
43 Desafios Citomegalovírus Rastrear ou não na gestante? Infecção primária e não-primária Prevalência pode ser elevada, 5/1000 nos países de alta renda e 10/1000 NV nos países de baixa/média renda Poucos estudos no Brasil Prevalência 10/1000 NV Infecção congênita sintomática: ± 1,0/1000 NV A longo prazo, causa de surdez em crianças
44 Desafios: Zica vírus
45 Caso 1: Microcefalia e calcificações Oliveira Melo et al., 2016
46 Caso 2: microcefalia + catarata + calcificação intraocular
47 Prevenção do Tétano neonatal
48 Prevenção do Tétano neonatal Embora não seja uma doença de transmissão vertical, o tétano neonatal é totalmente evitável por medidas de proteção vertical.
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50 Notificação imediata
51 Plano de eliminação do tétano neonatal no mundo 2009 a 2014 média de 6 casos/ano
52 O que pedir no pré-natal?
53 Referências Bichara et al. Incidence of congenital toxoplasmosis in the city of Belém, state of Pará, northern Brazil, determined by a neonatal screening program: preliminary results.. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2012; 45(1): Moura et al. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2013; 46(2): Serafim AS et al. Incidence of congenital syphilis in the South Region of Brazil. Rev Soc Bras Med Trop. 2014; 47(2):
54 Exercício
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