Os Lusíadas Luís Vaz de Camões /1580

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1 Os Lusíadas 1572 Luís Vaz de Camões /1580

2 Influências Grandes navegações: período dos descobrimentos (séc. XV ao XVII): financiadas pela Igreja Católica, que buscava domínio em terras distantes para construir seu novo reinado de cristãos novos Império português Renascimento/classicismo Estilo épico Poemas longos e narrativos Viagem de Vasco da Gama Gregos Homero Ilíada e Odisséia Romanos Virgilio Eneida Mitologia: compõe a beleza estética do poema Brasão do Império Português Cruz De Malta: símbolo do Império Luso

3

4 A mitologia beleza estética do poema Júpiter: - deus dos deuses - concílio dos deuses Vênus: - vaidade - os lusos descendem dos romanos (cristãos) - apoia os lusos Marte: - apaixonado por Vênus - deus da guerra (cristãos vs muçulmanos) - apoia Baco: - deus do vinho e das orgias (bacanal) - Deus do oriente - inveja (não queria perder o seu poder e reinado) - contra os portugueses

5 Estrutura Dez cantos (glorificação e exaltação) Medida nova: - oito versos Rimas em Oitavas: - versos decassílabos A - As armas e os Barões assinalados B - Que da Ocidental praia Lusitana A - Por mares nunca de antes navegados B - Passaram ainda além da Taprobana, A - Em perigos e guerras esforçados B - Mais do que prometia a força humana, C - E entre gente remota edificaram C - Novo Reino, que tanto sublimaram;

6 Divisão do poema Proposição: as navegações reis do passado luso heróis da navegação Invocação às musas (Tájides): inspiração Proteção Dedicatória: Rei D. Sebastião (menino de 8 anos) Narração: episódios da viagem Epílogo: comentário final; a crítica de Camões D. Sebastião.

7 Narradores Canto I: Camões Canto II: Camões Canto III: Vasco da Gama Canto IV: Vasco da Gama Canto V: Vasco/Camões Canto VI: Camões Canto VII: Camões Canto VIII: Vasco da Gama Canto IX: Camões Canto X: Camões

8 Proposição Canto I Invocação às musas Meio da viagem Concílio dos Deuses Dedicatória Navegação à Moçambique Concílio dos Deuses Cristãos X Árabes (guerra) Baco: falso piloto (velho muçulmano) Vênus salva os lusos

9 Canto II Os lusos chegam a Melinde Vasco conta a história de Portugal ao Rei de Melinde Baco: falso sacerdote, o deus falso

10 Canto III Vasco narra Invocações às Calíopes Portugal: origens (Ulisséia) formação do reino reis e heróis Episódio Inês de Castro: cortesã linda amante do príncipe luso D. Pedro fica viúvo é assassinada a mando dos pais do príncipe é proclamada pelo povo Eterna Rainha de Portugal

11 Canto IV Unificação de Portugal Primórdios das grandes navegações Final do canto, início da viagem Partida da frota de Vasco do porto de Belém Episódio Velho do Restelo: voz popular dores dos familiares correspondência com F. Pessoa crítica aos Reis que ficam com toda a Glória e Fama sem movimentarem-se do trono Os marinheiros: os verdadeiros heróis sem reconhecimento

12 Canto V Velho do Restelo (continuação): amaldiçoa as embarcações Viagem pela costa ocidental da África Início da viagem de Vasco Fernão Veloso: marinheiro/cômico Episódio Gigante Adamastor: o grande desafio dos mares Cabo das Tormentas

13 Adamastor: era um Deus Titã paixão proibida pela ninfa Thetis cai numa armadilha dos Deuses é transformado em penedo: Cabo das Tormentas Fala à frota de Vasco e conta sua história Camões retoma a narrativa: elogia Vasco por que Portugal não tem grandes heróis? desvalorização dos poetas

14 Canto IX Episódio da Ilha dos Amores Depois de tantas conquistas lusas, Vênus decide dar descanso e deleite à frota de Vasco Seu filho, o cupido, flecha as Nereidas (ninfas de Tétis) para que atraiam os lusos A ilha é o locus amoenus: paraíso idílico, amoroso Vasco recebe a cortesia de amor da própria Tétis em seu palácio de ouro e cristal

15 Banquete oferecido por Thetis à frota de Vasco. Pintura de 1580.

16 Sobre o poema épico Os Lusíadas, de Luís de Camões, marque a afirmação INCORRETA. (A) A mitologia utilizada na obra serve para beleza estética do poema, tornando os feitos mais heróicos. (B) O episódio do Gigante Adamastor, representa os desafios encarados e vencidos pelos lusos no mar, como o Cabo das Tormentas. (C) O poema é todo narrado por Luís de Camões porque só um poeta poderia, com destreza e perfeição, contar a formação de uma nação tão poderosa como Portugal. (D) A obra representa o período em que Portugal se tornou Império, durante as grandes navegações, quando teve suas maiores conquistas e consagrou-se rei dos mares, das rotas comerciais. (E) A mitologia empregada na obra revela deuses com características humanas, por isso, não podem ser comparados ao Deus Cristão.

17 RESPOSTA: C

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