ARTIGO CIENTÍFICO TRAUMAS, CONTUSÕES E FRATURAS

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1 Disciplina: Produção Acadêmica Resenha e Artigo. Curso: Educação Física Gênero: Artigo Científico Alunos: Wallace Cardoso de Oliveira; Eder Luiz Vicentin; Rodrigo Martins do Nascimento; André Gonçalves de Oliveira. Professora orientadora: Ana Maria Messias Bernardelli. ARTIGO CIENTÍFICO TRAUMAS, CONTUSÕES E FRATURAS Wallace Cardoso de Oliveira Eder Luiz Vicentin Rodrigo Martins do Nascimento Andre Gonçalves de Oliveira 11 Ana Maria Messias Bernardelli 12 RESUMO O presente artigo visa caracterizar os tipos de traumas e formas corretas para um primeiro atendimento à vítima, a qual pelo processo de transferência de energia de um agente externo pode obter como resultado lesões, contusões ou fraturas. O trauma pode ocorrer de várias maneiras, por queda ou pancada, podendo ocasionar, além de dor, o surgimento de edema, o qual poderá adquirir coloração, devido ao extravasamento de sangue entre os tecidos, ou não, dependendo do nível da lesão. O grau do trauma sofrido determinará o tipo de lesão, podendo resultar até mesmo em fratura dependendo da intensidade da energia transferida. As fraturas, diferente das contusões, caracterizam-se pelo rompimento parcial ou total de um ou mais ossos, possuindo diversas classificações e causas, importantes e sem dúvida, indispensáveis ao atendimento inicial em primeiros socorros. As fraturas apresentam-se, principalmente, sendo fechadas ou expostas, cabendo salientar a importância de uma correta aplicação dos métodos de biossegurança, pois os riscos de contaminação eminentes, tanto ao paciente quanto ao profissional em primeiros socorros é grande, devido a hemorragia externa presente no local lesionado. Quanto ao tratamento vale destacar a importância dos primeiros atendimentos, pois, em muitos casos considera-se como o tratamento emergencial, devido à aplicação de imobilização ao local lesionado quando necessário, possibilitando melhor recuperação futura ao paciente. Em todo caso, torna-se de grande importância conhecer e principalmente, saber proceder em um primeiro atendimento à vítima de trauma, pois, seja pela falta, demora ou pela inadequada intervenção, poderá esta ter o quadro de saúde mais agravado. Palavras-chave: Contusões. Fraturas. Tratamento. 11 Alunos do Curso de Educação Física Faculdade Dom Bosco. 12 Orientadora, professora Me do Curso de Educação Física Faculdade Dom Bosco. Vitrine Prod. Acad., Curitiba, v.3 n.2, p.38-47, jul/dez

2 1 INTRODUÇÃO Os primeiros socorros ou atendimentos pré-hospitalares visam prestar o atendimento logo nos primeiros momentos à vítima com agravo a saúde, seja ele de caráter clínico, traumático, pediátrico, entre outros. A demora na prestação de primeiros socorros à vítima com agravo a saúde, ou seu atendimento inadequado, pode acarretar em piora do quadro atual, assim como deficiência física e até mesmo a morte. O trauma é caracterizado pela transferência de energia de um agente externo para o corpo a qual é responsável pela incidência de lesões, contusões e fraturas. Contudo, todo ferimento é uma forma de lesão que tende a afetar os tecidos moles (todo tecido exceto ossos e dentes) do corpo. As contusões são resultados de traumas que ocasionam a lesão dos tecidos moles sem o rompimento da pele. O hematoma ocasionado pela lesão do tecido pode ser dividido em intermuscular (o qual resulta em contato do sangue com a fáscia muscular e septos intermusculares) e intramuscular (o sangue não extravasa a substância muscular). Já a fratura é consequência de um trauma mais intenso ocorrido com o indivíduo, ocasionado por pancada ou queda, a qual tem como resultado o surgimento de uma lesão envolvendo a ruptura total ou parcial de um ou mais ossos. Possui como característica sua cicatrização utilizando-se do mesmo tecido anterior à lesão ocorrida, denominada consolidação. Em relação a sua classificação, as fraturas apresentam-se quanto ao traço da fratura, sendo esta, a lesão óssea quando não ocorre o rompimento dos ossos e, geralmente, sofrida por crianças. Ainda, quanto à sua exposição, onde as fraturas manifestam-se como fechadas ou expostas. No que diz respeito às fraturas fechadas, o trauma sofrido pelo indivíduo não causa lesões na pele, deixando-a intacta e permanecendo o osso no interior do corpo. As fraturas expostas possuem como características o rompimento da pele ocasionando em hemorragia externa. Deste modo, demandam uma maior atenção e correta aplicação dos métodos de biossegurança, devido aos diversos riscos, tanto ao paciente quanto ao profissional em primeiros socorros, já que há um grande risco de contaminação. As chamadas fraturas em galho verde, que ocorrem comumente em ossos longos de crianças, caracterizam-se pela ruptura cortical no lado convexo e angulação da cortical no lado côncavo. (YAZAKI, 2007). No presente artigo serão abordados os tipos mais comuns de contusões e fraturas no cotidiano. 1.1 OBJETIVO GERAL Conceituar e classificar os tipos de traumas e contusões abordando as formas corretas para um primeiro atendimento coerente e as formas de tratá-las. 46 Vitrine Prod. Acad., Curitiba, v.3, n.2, p.38-47, jul/dez

3 1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO Analisar as fraturas e contusões mais comuns e os procedimentos corretos para uma primeira intervenção. 1.3 METODOLOGIA Este artigo tem como objetivo conceituar e classificar os tipos de contusões e fraturas e abordar as formas de atendimento inicial às vítimas, através de uma revisão na literatura. 2 CONTUSÕES As contusões são resultados dos traumas que geram lesões em tecidos moles ocasionando dores e edemas. As lesões musculares, decorrentes de contusões, acarretam em desorganização das miofibrilas, ruptura de mitocôndria e reticulo sarcoplasmático, interrupção da continuidade do sarcolema, autodigestão e necrose celular, além de disfunção microvascular progressiva e inflamação local. (MATHEUS, 2008). De acordo com o Cardoso (2003), nas contusões ocorrem apenas o derramamento de sangue subcutâneo ou em camadas mais profundas. Quando há hemorragia de pequeno porte, o local adquire uma coloração escurecida, a qual se denomina contusão de equimose. Quando ocorre de vasos sanguíneos maiores serem danificados, o sangramento produz o hematoma formado pelo sangue extravasado. Segundo Fernandes (2011) as contusões musculares são classificadas como: Leve (grau I): representam uma lesão de apenas algumas fibras musculares com pequeno edema e desconforto, acompanhadas de nenhuma ou mínima perda de força e restrição de movimentos. Moderada (grau II): provocam um dano maior ao músculo com evidente perda de função (habilidade para contrair). Grave (grau III): lesão que se estende por toda a sessão transversa do músculo e resulta completa perda de função muscular e dor intensa. 2.1 TRATAMENTO DE CONTUSÕES Os tecidos musculoesqueléticos são os mais afetados em casos de traumas gerando as lesões musculares. Matheus et. al. (2008) afirmam que, os níveis de lesões podem ser acentuados quando há intervenção como o frio no local, imobilização temporária, administração de analgésicos e anti-inflamatórios. Os Vitrine Prod. Acad., Curitiba, v.3 n.2, p.44-47, jul/dez

4 autores também defendem a ideia de que a crioterapia pode viabilizar a recuperação, pois a vasoconstrição induzida pelo frio reduz a formação de edemas, bem como a intensidade do dano celular local, por meio da redução do quadro hemorrágico e das demandas metabólicas no tecido lesado. Outro método muito utilizado é o ultrassom terapêutico devido sua ação de aceleração de reparação tecidual. Matheus et. al. (2008) alegam que, no tratamento com ultrassom terapêutico, a utilização da frequência de 3MHz é absorvida mais intensamente, sendo mais específica para o tratamento de tecidos superficiais, enquanto que a frequência de 1MHz penetra mais profundamente, devendo ser usadas para os tecidos mais profundos. 3 FRATURAS As fraturas são provenientes de trauma direto ou indireto cuja transferência de energia pode ser de alta ou baixa intensidade. (FALAVINHA, 2007). Falavinha (2007) classifica as fraturas quanto ao traço e à exposição. De acordo com o autor, as fraturas, quanto ao traço, dividem-se em incompleta, caracterizada por um rompimento ósseo parcial que ocorre comumente em crianças (mais conhecida como fratura em galho verde), quando ocorre a perda da continuidade óssea. Quanto à exposição, ela pode ser fechada, a parte óssea permanece dentro do corpo, ou aberto-exposta, a parte óssea entra em contato com a parte externa ao corpo. As fraturas externas são consideradas emergências ortopédicas, pois ocorre a exposição da parte óssea com o meio externo ao corpo devido à ruptura das partes moles que o englobam. (GIGLIO et. al., 2014). 3.1FRATURAS POR ESTRESSE OU POR FADIGA São fraturas completas ou incompletas que ocorrem devido ao esforço repetitivo e um nível muito grande de estresse ao osso não permitindo sua recuperação. É um processo crônico, diferente de uma fratura por trauma direto. Esse tipo de fratura acomete comumente atletas, correspondente à grande carga de treinos e soldados militares, devido aos esforços repetitivos contínuos. (AWEID et. al., 2013). 3.2 FRATURAS PATOLÓGICAS São fraturas que ocorrem por enfraquecimento ósseo proveniente de patologias, geralmente, preexistente como osteoporose e osteomielite (DEFINO et. al., 1996). Acomete comumente idosos devido à 48 Vitrine Prod. Acad., Curitiba, v.3, n.2, p.44-48, jul/dez

5 desmineralização óssea. 3.3 FRATURAS POR TRAUMATISMO DIRETO Fraturas por traumatismo direto são, segundo Rockwood (1993), consequências da ação de uma força pequena atuando sobre uma área pequena, uma força grande atuando sobre uma área grande e uma força grande atuando sobre uma pequena área Tipos de fraturas por traumatismo direto Fraturas por impacto: resultam de uma força de impacto mais forte que a resistência do osso no local. Apresentam baixo nível de lesão de tecidos moles, podendo romper ou contundir uma pequena área da pele. Sua incidência é no antebraço ou na perna. Fraturas por esmagamento: há grande lesão em tecidos moles e o osso quebra-se ou fragmenta-se. Fraturas por penetrantes (projéteis perfurantes tiros): ocorrem devido à ação de projeteis de baixa velocidade ou de alta velocidade. Os de baixa velocidade ocasionam poucos danos em tecidos moles, podendo fixar-se nas extremidades ósseas esponjosas ou fragmentar a diáfise do osso. Os de alta velocidade ocasionam enormes lesões nos tecidos moles e despedaçam o osso. 3.4 FRATURAS POR TRAUMATISMO INDIRETO São ocasionadas por uma força atuando a distância do local da fratura Tipos de fraturas por traumatismo indireto (ROCKWOOD, 1993): Fraturas de tração ou tensão: são fraturas transversais que ocorrem perpendicularmente em direção da tração onde a fibra óssea pode falhar. Fraturas de angulação: resultam de uma ação de alavanca angular, fragmentando o osso de forma triangular e de tamanhos variados. Fraturas rotacionais: ocorrem quando uma força rotacional é aplicada no osso, resultando em cisalhamentos horizontais e verticais. Fraturas de compressão: surgem de uma combinação de forças, resultando em duas linhas da fratura, uma obliqua causada por compressão e outra transversa causada por angulação. Fraturas devido à angulação, rotação e compressão axial: são fraturas de angulação em torno de um eixo oblíquo. Geralmente são confundidas com uma fratura espiral. As fraturas oblíquas são curtas, rombas e arredondadas. Já as fraturas espirais são Vitrine Prod. Acad., Curitiba, v.3 n.2, p.46-49, jul/dez

6 longas, afiadas e pontudas. 3.5 FORMAS DE IDENTIFICAR UMA FRATURA Os exames físicos são utilizados para identificar o quadro geral do traumatizado e específico. O exame físico é constituído por inspeção, palpação, mobilidade, mensuração, marcha, manobras especiais, avaliação neuromuscular, exame vascular e exame radiológico. Porém, na abordagem primária do traumatizado, os mecanismos mais utilizados são: inspeção, que proporciona visualizar o paciente como um todo, verificar a região onde houve o trauma e análise dos membros afetados; palpação, que possibilita inspecionar a temperatura da pele, a localização da região dolorosa e alterações dos contornos ósseos; mobilidade permite averiguar a mobilidade articular e a amplitude de movimento. (HENNING e ÁVILA, 2007). 3.6 TRATAMENTO DE FRATURAS A intervenção em um indivíduo que apresenta um quadro de fratura deve ser atendida prontamente. Conforme Rockwood (1993), o tratamento de fraturas pode ser dividido em três fases: Tratamento de emergência recomenda-se imobilizar o membro fraturado no momento em que for identificada a fratura, pois isso evita lesões adicionais em tecidos moles, alivia a dor e facilita o transporte e exames no paciente. Devem ser utilizadas talas para as imobilizações, de madeira, arame, insufláveis, alumínio, entre outras. As talas podem ser improvisadas, basta ter um material rígido e algo macio para alojar entre o material rígido e a pele. Por exemplo, pode-se utilizar uma ripa de madeira e a revestir com jornais para imobilizar o membro lesado. A imobilização de fraturas expostas ocorre da mesma forma que as fechadas, mas necessitam de um cuidado maior, devendo cobrir o ferimento tão logo quanto possível. Tratamento definitivo deve acontecer quando houver uma estabilização no quadro do paciente. Os tipos de tratamento definitivo são denominados abertos ou fechados. Caracterizam-se como abertos os métodos de tratamentos cirúrgicos. Já os métodos fechados são aqueles em que há uma redução ou manipulação da fratura até a finalização da consolidação óssea. Contudo, o método de fechado ou redução, é contraindicado quando não há grande desvio ou causa pouca preocupação, quando a fratura é de caráter cominutiva, ou seja, há várias fragmentações ósseas (três ou mais). O processo de redução ocorre em três etapas: (1) aplicação de tração no eixo longitudinal do membro que só é permitida se os fragmentos estiverem conectados por um tecido mole; (2) inversão do mecanismo de produção da fratura torcem-se os fragmentos para que retorne a sua posição de origem, mas necessita, também, de uma conexão entre os fragmentos por meio de tecidos moles; (3) alinhamento dos 50 Vitrine Prod. Acad., Curitiba, v.3, n.2, p.45-51, jul/dez

7 fragmentos que podem ser controlados com os que não podem geralmente, esse alinhamento só pode ser feito em ossos longos, em que o fragmento distal é alinhado ao fragmento proximal. Logo, quando há estabilização do quadro do paciente por meio de tratamento definitivo, seja aberto ou fechado, segue-se um período de imobilização até a consolidação total da fratura, cujo principal acessório para imobilização é o gesso. Reabilitação os principais objetivos da reabilitação consistem na manutenção do movimento articular, preservação da força e resistência muscular, aumento da velocidade de recuperação e retorno do paciente às suas atividades cotidianas. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Todo tipo de traumatismo gera algum tipo de lesão. Entretanto, há lesões leves e outras mais graves as quais merecem maior atenção e uma intervenção precoce. Contusões, independente do grau, devem ser tratadas no ato. A literatura sugere que seja realizada uma imobilização temporária, ministrado analgésicos e anti-inflamatórios e aplicado gelo devido à sua capacidade de retardar o grau da lesão. Já as fraturas necessitam de uma intervenção imediata devido à intensidade da dor que infringe a vítima. Portanto, sugere-se que imobilize o membro fraturado para minimizar a dor e o agravo da situação, facilitar o transporte da vítima até um ponto de atendimento especializado e viabilizar a realização de exames específicos. As fraturas expostas necessitam ser tratadas com urgência, pois há grande risco de agravo à saúde da vítima por meio de possíveis infecções que podem ocorrer em função da exposição ocorrida. Para minimizar esse risco, sugere-se que o membro fraturado seja imobilizado e coberto tão logo quanto possível. REFERÊNCIAS AWEID, Bashaar; AWEID, Osama; TALIBI, Samed; PORTER, Keith. Stress fractures CARDOSO, O. A. Telma. Manual de primeiros socorros COHEN, Moisés; ABDALLA, J. Rene. Lesões nos esportes. São Paulo: Revinter, DEFINO, A. L. Helton; PICADO, F. H. Celso; COUTINHO, P. Silvana; PACCOLA, J. A. Cleber. Tratamento das fraturas patológicas. Revista Brasileira de Ortopedia FALAVINHA, S. Ricardo (coautor). Trauma: atendimento pré-hospitalar. 2ª ed. São Paulo : Atheneu, Vitrine Prod. Acad., Curitiba, v.3 n.2, p.48-51, jul/dez

8 FERNANDES, L. Tiago; PEDRINELLI, André; HERNANDEZ, J. Arnaldo. Lesão muscular fisiopatologia, diagnóstico, tratamento e apresentação clínica GIGLIO, N. Pedro; CRISTANTE, F. Alexandre; PÉCORA, R. José; HELITO, P. Camilo; LIMA, M. L. L. Ana; SILVA, S. Jorge. Avanços no tratamento das fraturas expostas HENNING, E. Egon; ÁVILA, A. Gerson (coautores). Trauma: atendimento pré-hospitalar. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, MATHEUS, C. P. João; MILANI, O. P. G. Juliana; GOMIDE, B. Liana; VOLPON, B. José; SHIMANO, C. Antônio. Análise biomecânica dos efeitos da crioterápica no tratamento da lesão muscular aguda. Revista Brasileira de Medicina do Esporte MATHEUS, J.P.C; OLIVEIRA, F.B; GOMIDE, L.B; MILANI, J.G.P.O; VOLPON, J.B; SHIMANO, A.C. Efeitos do ultrassom terapêutico nas propriedades mecânicas do músculo esquelético após contusão. Revista Brasileira de Fisioterapia NASI, A. Luiz. Rotinas em pronto-socorro. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, OLIVEIRA, M. F. Beatriz; PAROLIN, F. K. Mônica; TEIXEIRA, Jr. V. Edison. Trauma: atendimento pré-hospitalar. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, ROCKWOOD, Jr. A. Charles; GREEN, P. David; BUCHOLZ, W. Robert. Fraturas em adultos. 3ª ed. São Paulo: Manole YAZAKI C.M.; KRIGER J.L.; SKAF A.Y. Fraturas do terço distal do antebraço na criança. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Colégio Brasileiro de Radiologia OLIVEIRA, M. F. Beatriz; PAROLIN, F. K. Mônica; TEIXEIRA, Jr. V. Edison. Trauma: atendimento pré-hospitalar. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, Vitrine Prod. Acad., Curitiba, v.3, n.2, p.48-52, jul/dez

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