TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO. Prof.ª Leticia Pedroso
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- Rubens Furtado Felgueiras
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1 TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Prof.ª Leticia Pedroso
2 Lesões do Sistema Músculo Esquelético Ocorrem em 85% dos doentes que sofrem trauma fechado. Devem ser avaliadas e tratadas corretamente de tal maneira que a vida e o membro não corram perigo.
3 Tipos de lesões músculo esqueléticos Fraturas Luxação Entorse Lesões musculares Esmagamento Amputações
4 Fratura Lesão óssea de origem traumática, produzida por trauma direto ou indireto, de alta ou baixa energia. Pode ser fechadas ou expostas. Desconfiar de fratura: aparência ou função anormal, dor local, incapacidade de movimento, posição anormal.
5
6 Classificação das Fraturas Incompleta fratura parcial do segmento ósseo. Completa fratura total do segmento ósseo. Fechada- não há comunicação do foco de fratura com o meio externo. Aberta ou exposta quando há lesão da pele e partes moles e com isto o foco de fratura fica em contato com o meio ambiente possibilitando a contaminação e infecção. Desvio pode ser com desvio do alinhamento ósseo e sem desvio.
7 Exame primário e reanimação Controle de hemorragia compressão direta no local. Imobilização da fratura diminui o sangramento. Reanimação agressiva com líquidos. RX. Avaliação visual das extremidades quanto a: cor e perfusão, presença de ferimentos, existência de deformações (angulação e encurtamento), presença de edema e de manchas, hematomas ou abrasões. Observar a capacidade do doente de mover todas as principais articulações.
8 Fraturas expostas Esta lesão juntamente com a contaminação bacteriana, torna as fraturas expostas propensas a desenvolver infecções e problemas de cicatrização e de função. Fratura exposta aplicação de um curativo estéril compressivo embebido em solução isotônica (Ringer lactato e SF 0,9%). Avaliação urgente de um cirurgião.
9 Luxação Separação de dois ossos no ponto de articulação. Produz uma área de instabilidade Lesão muito dolorosa Difícil distingui-la de fratura fechada
10 Entorse Lesão nos ligamentos que estão em volta das articulações, fazendo com que a estabilização seja perdida. Vasos sanguíneos se rompem causando o edema, a articulação fica sensível e a pessoa sente dor ao movimentar-se. Classificação: Grau I dor, com dano mínimo ao ligamento Grau II gera um leve frouxidão da articulação Grau III articulação instável, ruptura total ligamento.
11 Tratamento Repouso Elevar membro para controle do edema Primeiras 24-18h: aplicar frio, por 20-30min, produz vasoconstrição diminui sangramento, edema e desconforto Após 48h: aplicar 15 a 30 min 4x/dia= alivia espasmo musculares, vasodilatação ajuda absorção e reparação.
12 Distensão e Contusão Distensão estiramento, ruptura parcial ou total destes músculos. Contusão - trauma das partes moles do aparelho locomotor,decorrente de uma agressão, batida ou queda.
13 Lesões de extremidades que podem por a vida em risco Fraturas pélvicas graves com hemorragia Observar hipotensão sem explicação, edema progressivo, escoriações e hematomas de flancos, escroto ou região perianal. IMOBILIZAR!!!!!
14 Hemorragia arterial grave Observar se a extremidade fica fria, pálida, sem pulso reflete a interrupção de suprimento de sanguíneo arterial. Compressão direta do ferimento e reanimação agressiva com soluções salinas. Uso criterioso de torniquete pneumático pode ser útil e salvar a vida do paciente.
15 Esmagamento = síndrome do esmagamento Resulta dos efeitos clínicos causados pela liberação de produtos nocivos de músculos lesados, mioglobina alterações eletrolíticas: aumento K e diminuição de Na- IRA necrose tubular - urina escura. Geralmente ocorre nos músculos da coxa e panturrilha. Sinais e sintomas: cianose, sonolência, agitação, petéquias na pele e mucosa, aumento FC, FR e Tº.
16 Amputação traumática Representa risco de vida por hemorragia, perda definitiva do membro. O músculo não tolera a interrupção do fluxo sanguíneo arterial por um período maior que 6 horas (necrose). Os nervos são muito sensíveis a anóxia. Conduta CC o mais rápido possível.
17 Amputação Fazer torniquete o mais próximo possível do coto (pode deixar o torniquete mais ou menos 1h 30 min); lavar a parte amputada com solução isotônica (Ringer lactato) e envolta em gaze estéril embebida com essa solução. Envolve a parte amputada em compressa estéril, umedecida com solução isotônica, coloca em saco plástico e transportada com o doente em um isopor com gelo picado. Obs. importante não se eleva e nem pressiona a artéria logo acima do membro amputado.
18 Complicações Choque hipovolêmico Síndrome compartimental Embolia gordurosa aparece após 24-48h Infecção Lesões de vasos e nervos
19 Síndrome Compartimental Ocorre quando a pressão no compartimento ósteo-fascial do músculo é suficiente para produzir isquemia e necrose. Pode ocorrer em qualquer lugar onde o músculo esteja contido dentro de um espaço fechado delimitado pela fáscia. Ex: perna, antebraço, pé, mão, região glútea e a coxa.
20 Sinais e sintomas 4 Ps: Pain - dor, Parestesia - dormência, paralysis, pallor palidez. Inspecionar: pele tensa, edemaciada e fina. Mensurar pressão comparando com membro sadio transdutores de pressão. Centro Cirúrgico- fasciotomia. Oxigênio hiperbárico útil para esmagamento, SCA, outras lesões isquêmicas.
21 Modalidade terapêutica na qual um paciente é submetido à inalação de oxigênio puro em uma pressão maior que a pressão atmosférica, dentro de uma câmara hiperbárica. Sessões com duração de 90 a 120 minutos, dependendo do tamanho do paciente, da idade, do tipo de lesão e da fase do tratamento.
22 Procedimentos gerais 1º tratar condições de risco de morte 2º tratar condições de risco de perda de membro 3º tratar as demais condições de trauma de extremidade Estancar hemorragia, proteger área lesada, imobilizar: uma articulação acima e uma abaixo (manual e com talas) Reavaliar: perfusão, pulso, Tª.
23 Dúvidas???
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