UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE FAC CG CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM HEMORRAGIA

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1 UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE FAC CG CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM HEMORRAGIA Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Prof. Esp. Davydson Gouveia Santos davydson_gs@hotmail.com Campina Grande 2016

2 Conceito Hemorragia: é a perda de sangue provocada pelo rompimento de uma artéria ou veia. (BRUNNER, 2005) A gravidade da hemorragia se mede pela quantidade e rapidez de sangue extravasado. A perda de sangue pode ocasionar o estado de choque e levar a vítima à morte. A hemorragia divide-se em interna e externa.

3 Causas da Hemorragia Ruptura ou lacerações dos vasos sanguíneos.

4 Sintomas Palidez Sudorese Agitação Pele fria Pulso fraco e rápido Hipotensão Sede

5 Gravidade Rapidez com que o sangue flui; Tamanho do vaso; Se é artéria ou veia; Sangue flui pra cavidade ou livremente; Origem do sangramento; Idade e peso da vítima; Condição física geral da vítima e; Se o sangramento ameaça a respiração.

6 Controle do sangramento Determine a causa fonte; Determine a condição da vítima; Posicione a vítima na posição de menor perda sanguínea; Mantenha vias aéreas livres.

7 Classificação Hemorragia interna: não há solução de continuidade da pele. Hemorragia externa: há solução de continuidade da pele. Hemorragia arterial: ocorre lesão de uma artéria. Hemorragia venosa: ocorre lesão de uma veia.

8 Hemorragia Interna É Resultante de um ferimento profundo com lesão de órgão interno, onde o sangue extravasa para o interior do próprio corpo, dentro dos tecidos ou cavidades. (ALFARO e MATTOS FILHO, 2007)

9 Causas comuns TRAUMA FECHADO: Hematoma, dor, sensibilidade, inchaço ou descoloração no local da lesão; Na cabeça, sangramento da boca e sangue ou fluido sanguinolento no nariz e ouvidos; No abdome, sangramento do reto ou sangramento não-menstrual da vagina. COSTELA OU ESTERNO FRATURADO: Tosse com sangue vermelho vivo, espumoso, respiração rápida e superficial.

10 Causas comuns SANGRAMENTO DE ÚLCERA OU INGESTÃO DE OBJETO PONTIAGUDO: Vômito tendo sangue vermelho vivo. DOENÇA INTESTINAL, PARASITAS, TRAUMA FECHADO NO ABDOME: Fezes escuras, rigidez no abdome, espasmos dos músculos do abdome. BLOQUEIO DA URETRA OU FRATURA PELVICA: Sangue na urina ou urina escura.

11 Tipos de Hemorragia Interna Estomatorragia hemorragia bucal Hemoptise eliminação de sangue pela tosse Hematêmese vômito com sangue Otorragia hemorragia pelo ouvido Epistaxe sangramento nasal

12 Sintomas Sede Tontura Fraqueza Frio Ansiedade ou indiferença

13 Sinais Alterações do nível de consciência Agressividade ou passividade Tremores e arrepios do corpo Respiração rápida e artificial Pele pálida, fria e pegajosa Pulso rápido e fraco Sudorese intensa

14 IDENTIFICAÇÃO Além dos sinais e sintomas clínicos, suspeita-se que haja hemorragia interna quando houver: Acidente por desaceleração (acidente automobilístico); Ferimento por projétil de arma de fogo, faca ou estilete, principalmente no tórax ou abdome; e Acidente em que o corpo suportou grande pressão (soterramento, queda). Se houver perda de sangue pela boca, nariz e ouvido, existe suspeita de uma hemorragia no cérebro. Se a vítima apresentar escarros sanguinolentos, provavelmente a hemorragia será no pulmão; se vomitar sangue será no estômago; se evacuar sangue, será nos intestinos (úlceras profundas); e se houver perda de sangue pela vagina, poderá estar ocorrendo um processo abortivo.

15 Cuidados de Enfermagem Estomatorragia: observar a origem do sangramento, manter a vítima em repouso. Hemoptise: bolsa de gelo no tórax, deitar a vítima de forma que a cabeça fique mais baixa que o corpo, garrote em três membros em rodízio no intervalo de 2 minutos. Hematêmese: deitar o paciente confortavelmente, evitar a broncoaspiração. Otorragia: lateralizar a cabeça de forma que o sangue saia. Epistaxe: levantar um pouco a cabeça, colocar compressa fria no nariz, tapar com algodão ou gaze seco, comprimir a narina.

16 Hemorragia Externa É a perda de sangue ao rompimento de um vaso sanguíneo Tipos (veia, artéria ou capilar).

17 Hemorragia x hemostasia

18 Pressão direta Coloque um curativo estéril sobre o ferimento (material mais limpo disponível); Pressione firme utilizando os dedos ou parte posterior da mão, mantendo a pressão constante por 10 min; Eleve a região do sangramento de modo que fique acima do coração; Compressa fria pode ser usada; Verifique o curativo em intervalos de tempo. Se estiver ensopado não remova, apenas aplique outro curativo sobre o primeiro e aplique pressão.

19 Bandagem de Pressão

20 Bandagem de Pressão Cubra o ferimento com curativo grosso em todo o ferimento; Segurando o curativo, passe a bandagem de pressão o redor do curativo com firmeza para exercer pressão moderada; Verifique os pulsos distais, pele e unhas, se apresentar alterações, diminua a pressão.

21 Compressão do Pulso

22 Pressão Indireta Se a pressão direta e a elevação não forem suficientes, o sangramento pode ser controlado comprimindo um ponto de pressão.

23 Torniquete

24 Cuidados da Hemorragia Externa Realizar contenção das hemorragias. Pressão direta. Curativo compressivo (tamponamento). Elevação do membro. Compressão do pulso. Pressão indireta. Curativo oclusivo. Torniquete.

25 Hemostasia Ação de contenção das hemorragias Métodos Compressão direta também chamada de compressão local. Elevação do segmento usa-se da gravidade ao nosso favor.

26 Amputação

27 Evisceração

28 Objeto Impactado ou Empalado

29 Ferida Aspirante

30 Referências ALFARO, D.; MATTOS FILHO, H. (tradução). Atendimento préhospitalar ao traumatizado. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, SANTOS, N. C. M. Urgência e emergência para a enfermagem: do atendimento pré-hospitalar APH à sala de emergência. São Paulo: Iátria, SMELTER, S.C.; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica.10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, SWEARINGEN P.L.; KEEN J.H. Manual de Enfermagem no cuidado crítico: intervenções em Enfermagem e problemas colaborativos.4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

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