Prof. Raquel Peverari de Campos
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- Maria de Belem Alencastre Carreira
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2 Luxação Deve ser feito de imediato: Compressas frias Repouso imobilização Ocorre quando as extremidades ósseas da articulação deixam de se encontrar
3 Entorse Provocada por um movimento violento que leva a articulação além de sua capacidade, rompendo ligamentos e tecidos adjacentes. Manifesta-se por dor de grande intensidade, edema e equimose localizada na região articular. Ocorre com mais frequência nos joelhos, tornozelos e punhos. O tratamento consiste em: imobilização, após orientação médica.
4 Distensão Contusão Músculo realiza trabalho além de sua capacidade, provocando ruptura das fibras O tratamento: Repouso do membro afetado Medicamentos anti-inflamatórios Gelo Fisioterapia
5 Fraturas CLASSIFICAÇÃO Significa osso quebrado Fechada: pele intacta sem ferimento próximo Aberta: pele rompida próximo ao local da fratura
6 TIPOS DE FRATURA Fratura exposta Fratura simples Existe apenas um traço de fratura, separando o osso em 2 pedaços Fratura cominutiva São varios traços de fratura,separando o osso em vários pedaços Pontas fraturadas podem perfurar a pele expondo o osso ao ambiente.
7 Como identificar Deformidade: pode não estar óbvia Ferimento aberto: evidencia uma fratura adjacente
8 Fratura fechada: não evidencia uma fratura Aspecto e posição anormal Muita dor no local Alterações de cor Articulações inchadas ou deformada Impossibilidade de movimento
9 Fratura aberta: evidencia uma fratura adjacente
10 Como identificar Deformações (angulações, encurtamento); Inchaço, contusões, hematomas; Espasmo da musculatura; Feridas; Palidez ou cianose da extremidade. Dor à manipulação delicada; Crepitação; Enchimento capilar lento; Comprometimento da sensibilidade; Redução da temperatura do membro fraturado.
11 Procedimento Determine o local da lesão e como foi Com cuidado remova ou corte as roupas que estão cobrindo o local da lesão Avalie o local em busca de hematoma deformidade, crepitação, inchaço, flacidez ou ferimento Avalie o local da lesão:circulação, movimento e sensibilidade - PULSO Quando a circulação estiver prejudicada, atendimento médico imediato
12 Algumas fraturas de extremidade são consideradas de risco imediato de vida por causa de complicações associadas. Exemplos: Esmagamento com fratura e contaminação (terra, graxa,...); Fratura de fêmur bilateral; Fratura próxima ao joelho ou cotovelo resulta em trauma vascular associado; Amputação traumática do braço ou perna.
13 NA DÚVIDA TRATE COMO FRATURA
14 Fratura de crânio (Traumatismo Crânio Encefálico) Batidas na cabeça fazem suspeitar de uma condição neurológica de urgência. Geralmente são acompanhadas de sangramento no cérebro que, se não corrigido de imediato, pode causar a morte do paciente. Devemos, ao exame, observar se há contusões ou hematomas na calota craniana, que fazem suspeitar de trauma de cabeça.
15 Fratura de crânio (Traumatismo Crânio Encefálico) Podem ser sinais presentes nos traumatismos de crânio: Alteração no comportamento, coordenação e habilidades; Tontura persistente; Sonolência extrema no horário em que estaria acordado; Não conseguir acordar do sono; Irritação persistente; Perda de sentido horas após o trauma; Dor de cabeça intensa e/ou permanente;
16 Fratura de crânio (Traumatismo Crânio Encefálico) Vômitos repetitivos; Fluidos em narinas ou ouvidos; Pupilas de diferentes tamanhos; Palidez persistente; Parada respiratória. Estes sinais de alerta duram de 24 a 48 horas após o TCE. Havendo queda de local muito alto ou batidas muito intensas, levar a vítima imediatamente ao Pronto Socorro.
17 Fratura de crânio (Traumatismo Crânio Encefálico) Mantenha a cabeça levantada Afrouxe as roupas no pescoço Apoie a cabeça em local macio Se houver ferimento, cubra com gaze sem pressionar Enfaixe a cabeça sem comprimir áreas moles ou deprimidas Não dê nada para a vítima beber ou comer
18 Fratura de coluna: Todas as vítimas de traumas violentos, deverão ser considerados como portadores de fratura de coluna até se provar o contrário. Tal afirmativa é particularmente importante para todos os doentes que estejam inconscientes. As fraturas de coluna mal conduzidas podem produzir lesões graves e irreversíveis da medula com comprometimento neurológico definitivo da região atingida. Todo o cuidado deverá ser tomado nestes pacientes para não produzirmos lesões adicionais à vítima.
19 Fratura de coluna: São sinais de suspeita de fratura de coluna: Dor regional; Incapacidade de movimentar-se; Sensação de formigamento dos membros; Perda da sensibilidade tátil nos braços e/ou nas pernas. O transporte destes pacientes deverá ser feito sem mobilizar a coluna traumatizada (em plano duro como: maca, folha de porta, prancha etc.) e em bloco.
20 Fratura de coluna: Não mexa e não deixe ninguém tocar na vítima até a chegada do socorro Mantenha a vítima agasalhada e imóvel Observe a respiração, existe risco de parada respiratória Antes de mover a vítima, imobilize-a completamente
21 Fratura de costela: Os arcos costais fraturados podem produzir lesão interna no parênquima pulmonar levando ao peneumotórax (ar dentro da caixa torácica mas fora dos pulmões) comprometendo desta forma a dinâmica respiratória. O paciente que apresenta respiração difícil e dores aos movimentos respiratórios é suspeito de ter fratura de costela. No local do acidente nada ou muito pouco podemos fazer por estes pacientes. Devemos, então, levá-los ao hospital.
22 Fratura de costela: Movimente a vítima o mínimo possível Enfaixe o tórax com ataduras largas Mantenha as vias aéreas desobstruídas Atenção aos sinais vitais
23 Fratura de quadril: As fraturas de quadril denotam gravidade do acidente. Neste tipo de fratura existe um sangramento intenso importante e, também, nada podemos fazer no local do acidente no sentido de interrompê-lo. O paciente que apresenta dor no quadril, dificuldade de mobilizar-se e hematomas localizados é suspeito de fratura de quadril.
24 Fratura de quadril:. Não mova a vítima e nem deixe que ela se mova Imobilize completamente a vítima
25 Mecanismos de Imobilização Quase todas as lesões em articulações e ossos possuem como conduta a imobilização da estrutura para a diminuição da dor da vítima, estabilização da ferida e para não aumentar o problema. Esta imobilização deve ser feita principalmente com estruturas rígidas como tábuas, canos, galhos, palitos, papelão ou mesmo com a parte íntegra do corpo da vítima, como usar uma perna para imobilizar a outra.
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27 Imobilização de MMSS
28 Um jornal dobrado, um pedaço de papelão ou uma tala de madeira podem ser utilizadas. Este suporte deve ser colocado debaixo do antebraço e fixado com tiras de pano ou material similar Tomando cuidado para não apertar muito a estrutura. Estas tiras de pano podem ser conseguidas se rasgando peças de roupa.
29 Em seguida coloque um pedaço de pano dobrado de forma triangular debaixo do braço machucado para simular uma tipóia. Levante o antebraço até a altura da mama e amarre a tipóia ao lado do pescoço para não machucar a vítima. Caso tenha um alfinete, use-o para fechar a tipóia perto do cotovelo ou apenas dê um nó neste local.
30 Existindo também uma lesão no ombro pode-se conseguir uma boa imobilização do mesmo passando-se uma tira larga de pano em torno da tipóia, prendendo o braço junto ao tórax e assim limitando os movimentos do ombro. Agora a vítima pode ser transportada com segurança até o serviço médico onde terá os cuidados definitivos
31 Imobilização do braço esticado com uma tala e quatro bandagens. Imobilização do braço flexionado com uma tala e quatro bandagens e uma bandagem de apoio.
32 imobilização de dedo com apoio de uma tipóia imobilização da mão com apoio de uma tipóia
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34 Imobilização de MMII
35 Imobilização de uma perna ou coxa No caso de lesões nas pernas, se não tiver uma tábua comprida que sirva de tala ou algo semelhante pode-se conseguir uma boa imobilização com a utilização do outro membro.
36 Inicie colocando 5 tiras de pano por baixo do joelho da vítima para posteriormente as distribuir pela perna da vítima. Deve-se tomar cuidado para deixar o local da possível lesão livre das tiras. Existindo uma toalha ou um cobertor no local, faça um rolo com ele e o coloque entre as pernas do acidentado. Por fim amarre as tiras entre a pernas da vítima, distribuindo-as 2 delimitando a lesão, uma próxima ao tornozelo, uma acima ou abaixo do joelho e a última superiormente na perna
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40 Transporte de Vítima
41 Transporte de Vítima
42 Transporte de Vítima
43 Transporte de Vítima
44 Transporte de Vítima
45 Transporte de Vítima Arrastamento
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