Estabelecimento de prioridades

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1 Avaliação e Atendimento Iniciais Avaliação e Atendimento Iniciais Prof. Ma. Caroline Neris Prof. Esp. Wellington de Moura Leite Cinemática do trauma Triagem Avaliação primária (ABCDE) Medidas auxiliares à avaliação primária e à reanimação Considerar a necessidade de transferência do doente. Avaliação secundária Medidas auxiliares à avaliação secundária Reavaliação e monitorização contínua Tratamento definitivo Preparação para o atendimento Fase pré-hospitalar Fase hospitalar Estabelecimento de prioridades Avaliação da cena Reconhecer a existência de incidente de múltiplas vítimas e desastres. Avaliar todos os pacientes. Iniciar a avaliação e o atendimento do pacientes considerados mais graves. a) Condições que possam resultar em perda da vida. b) Condições que possam resultar em perda de membros. c) Todas as outras condições que não ameacem a vida ou os membros. Pré-Hospitalar 90% das vítimas têm somente ferimentos simples que envolvem apenas uma sistema - Exame 1º e 2º Vítimas graves Exame 1º + reanimação e transporte ao hospital. Faça-o mais depressa Faça-o o mais eficientemente Faça-o a caminho do hospital (PHTLS, 2007) Impressão geral Iniciar com visão global dos estados respiratórios, circulatório e neurológico para identificar problemas externos significativos óbvios de: oxigenação, circulação, hemorragia e deformidades flagrantes. Posicionar-se ao lado da vítima e perguntar o que aconteceu? 1

2 Vítima responsiva: vias aéreas, função respiratória suficiente para falar e padrão neurológico razoável. Vítima não responsiva: iniciar exame primário para identificar problemas potencialmente fatais. Onde vc machucou? Durante 15 a 30 impressão geral (ABCDE) Preparação Fase hospitalar Área de reanimação. Equipamentos para abordagem de vias aéreas organizados, testados e disponíveis imediatamente. Soluções cristalóides aquecidas. Equipamentos para monitorização. Normas para convocação de médicos. Normas para convocação de laboratório e radiologia. Equipe imunizada em uso de EPI Triagem Número de doentes e a gravidade das lesões Capacidade de atendimento do hospital. Múltiplas vítimas Vítimas em massa Avaliação primária Os doentes são avaliados e as prioridades de tratamento são estabelecidas de acordo com suas lesões, seus sinais vitais e mecanismo da lesão. A B C D - E ABCDE trauma A vias aéreas com proteção de coluna cervical. B ventilação e respiração. C circulação com controle de hemorragia. D disfunção neurológica, estado neurológico. E exposição/ controle do ambiente, despir completamente, mas evitar hipotermia. Manutenção da via aérea com proteção da coluna cervical Abertura das vias aérea com proteção da coluna cervical. Rápida avaliação para identificar sinais de obstrução de via aérea corpos estranho, fraturas. Ao manipular via aérea evitar movimentação excessiva da coluna cervical. Durante o atendimento imobilização manual e alinhamento de cabeça e pescoço Após avaliação e manuseio da via aérea utilizar dispositivos apropriados de imobilização. 2

3 Ventilação e respiração Exposição do tórax inspeção visual e palpação poderão detectar lesões capazes de comprometer a ventilação. Ausculta confirma o fluxo de ar nos pulmões. Percussão é de difícil execução. Identificar imediatamente lesões: pneumotórax hipertensivo, o tórax instável com contusão pulmonar, o hemotórax maciço e o pneumotórax aberto. Circulação com controle de hemorragia Hemorragia é a principal causa de morte pós-traumática evitáveis. Hipotensão no trauma é igual a hipovolemia até prova ao contrário. Alterações imediatas: consciência, pele e pulso. Consciência: se preservado não excluir. Pele: pálida, fria, sudoreica, Pulso: rápido, filiforme, irregular ou ausente. Disfunção neurológica Alteração na consciência representa diminuição da oxigenação e/ ou perfusão cerebral ou ser resultado de trauma direto ao cérebro. Estabelecer nível de consciência ECG Pupila simetria, tamanho e reação. Excluir causas que podem alterar a consciência: hipoglicemia, álcool, narcóticos e medicamentos. ECG < 8 exige uma via aérea avançada/ definitiva. Escala de Coma de Glasgow Avaliação Pontuação 1. Abertura ocular Espontânea 4 pontos Por Estimulo Verbal 3 pontos Por Estimulo A Dor 2 pontos Sem Resposta 1 ponto Avaliação pupilar 2. Resposta verbal Orientado 5 pontos Confuso (Mas ainda responde) 4 pontos Resposta Inapropriada 3 pontos Sons Incompreensíveis 2 pontos Sem Resposta 1 ponto 3. Resposta motora Obedece Ordens 6 pontos Localiza Dor 5 pontos Reage a dor mas não localiza 4 pontos Flexão anormal Decorticação 3 pontos Extensão anormal - Decerebração 2 pontos Interpretação: Sem Resposta 1 ponto Escore 15: sem dano neurológico; Escore 13-15: lesão mínima; Escore 9-12: lesão moderada; Escore < 8: Lesão grave; Escore 3: Lesão cerebral grave, prognóstico ruim. 3

4 Exposição controle do ambiente Despir o doente para o exame físico. Controlar a temperatura do ambiente. Aquecer o doente com cobertores após exame físico. Aquecer fluidos intravenosos. Garantir a temperatura corporal do doente e não o conforto da equipe. Reanimação A adoção de medidas agressivas de reanimação e o tratamento de todas as lesões potencialmente fatais, à medida que são identificadas, são essenciais para maximizar a sobrevivência do doente. Sequência ABC. Reanimação A considerar cânula orofaríngea e via aérea avançada. B oxigenação suplementar e tratar lesões que colocam a vida em risco. C controle da hemorragia (compressão) e punção venosa periférica e volume. Medidas auxiliares à avaliação primária e à reaminação Monitorização eletrocardiográfica Cateteres urinários e gástricos Monitorização dos sinais fisiológicos: Sinais vitais + débito urinário + Spo2 Gasometria arterial Radiografia (Radiografia tórax, abdome, cervical* e TC) e procedimentos diagnósticos (LPD e FAST). Considerar necessidade de transferência do doente Transferência interna Transferência externa Continuar atendimento secundário até a transferência do doente. 4

5 Avaliação secundária Deve ser iniciada depois de completar a avaliação primária (ABCDE) e quando as medidas indicadas para a reanimação tiverem sido adotadas e o doente demonstrar tendência para normalização de suas funções vitais. História clínica + exame físico completo + reavaliação dos sinais vitais A alergias História - AMPLA M medicamento de uso habitual P passado médico/ prenhez L líquidos e alimentos ingeridos recentemente A ambiente e eventos relacionados ao trauma História - AMPLA A ambiente e eventos relacionados ao trauma: íntima relação entre as condições do doente e o mecanismo do trauma. trauma fechado trauma penetrante lesões devidas a queimadura e ao frio ambiente de risco Exame físico Cabeça: toda a cabeça e o couro cabeludo devem ser examinados à procura de lacerações, contusões ou evidências de fraturas Estruturas maxilofaciais Coluna cervical e pescoço: doentes com trauma craniano e maxilofacial devem ser considerados portadores de lesão cervical até realizar estudo de imagem. Ausência de déficit neurológico não exclui lesão de coluna cervical. Períneo/ reto/ vagina Exame físico O períneo deve ser examinado à procura de contusões, hematomas, lacerações e sangramento uretral. Toque retal antes da inserção do CVD: avaliar presença de sangue, alteração em próstata, fratura pélvica, integridade da parede do reto e tonicidade do esfíncter. Exame vaginal se risco de lesão vaginal. Teste de gravidez para todas as mulheres em idade fértil. Exame físico Tórax Abdome Sistema musculoesquelético Sistema nervoso 5

6 Medidas auxiliares à avaliação secundária Testes diagnósticos especializados para identificar lesões específicas. Transportar se o estado hemodinâmico estiver normalizado e o doente tenha sido examinado cuidadosamente. Radiografias de coluna e extremidades Tomografia de cabeça, tórax, abdome e coluna. Ultrassonografia, arteriografia, broncoscopia, entre outros. Reavaliação Reavaliar constantemente para assegurar que fatos novos não passem despercebidos e para identificar o agravamento de anormalidades já conhecidas. À medida que as lesões com risco de morte são tratadas, outras lesões igualmente graves, ainda que menos críticas, podem tornar-se aparente. Controle da dor. Tratamento definitivo Os critérios de triagem inter-hospitalar são considerados conforme o estado fisiológico do doente, presença de lesão evidente, mecanismo de trauma, doenças associadas e outros fatores que podem alterar o prognóstico do doente. Atividade Avaliativa Estudo de caso real 10 pontos Entregar dia 14 de maio manhã Nas normas da ABNT Individual Pesquisar na internet casos reais de acidentes (jornais, revistas de grande circulação) Atividade Avaliativa Anexar a imagem com referência Descrever as condições pré-colisão, colisão e pós-colisão. Tipo de impacto Possíveis lesões relacionadas ao tipo de impacto Descrever a cena Descrição do atendimento inicial no local. 6

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