Sistema de Pagamentos Brasileiro
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1 Sistema de Pagamentos Brasileiro José Antonio Marciano Telebrasil 2007 Costa do Sauípe 2/6/2007
2 Tópicos Sistema de Pagamentos Brasileiro O papel do Banco Central no SPB O projeto de reestruturação O papel das empresas de telecomunicações Próximos passos
3 Sistema de Pagamentos Definição Infra-estrutura que possibilita aos agentes econômicos a liquidação de suas obrigações financeiras, de maneira tempestiva, segura, eficiente e confiável. Sistema de pagamentos compreende os sistemas, os meios de comunicação, as regras e os operadores.
4 Importância do sistema de pagamentos e interesse dos bancos centrais Importância É a infra-estrutura para que o dinheiro cumpra sua função de intermediário de trocas Possibilita (suporta) o funcionamento da economia real e do sistema financeiro Interesse dos bancos centrais Manter a confiança da população na moeda como meio de troca estabilidade do poder de compra da moeda Promover a segurança e a eficiência do sistema de pagamentos Promover a solidez do sistema financeiro Preservar o canal de transmissão da política monetária Promover a eficiência econômica no uso do dinheiro
5 O Papel do Banco Central do Brasil Vigilante do sistema de pagamentos Ações relacionadas à segurança e à eficiência Avaliação do gerenciamento de risco Classificação quanto à importância sistêmica Monitoramento da liquidez para manter a continuidade no fluxo de pagamentos Provedor de serviços Contas de liquidação Crédito intradia STR Selic
6 Formas de Atuação do Banco Central Indicação de rumos: políticas, diretrizes e objetivos Coordenação de expectativas e decisões de investimento Produção e divulgação de análises e informações Participação no desenvolvimento de padrões Mensageria, transparência, amplo acesso, requerimentos mínimos de segurança, modalidades e grades de liquidação Persuasão moral Agir como catalisador de idéias entre as partes Incentivar soluções privadas e cooperativas Regulação, quando necessário
7 Reforma do Sistema de Pagamentos Brasileiro Objetivos Gerais Promover a estabilidade financeira funcionamento sem sobressaltos da economia real risco sistêmico reduzido Mecanismo de transmissão da Política Monetária eficiente Aperfeiçoar as bases legal e regulamentar Implantar sistema de transferência de fundos com liquidação bruta e em tempo real Garantir que sistemas de liquidação diferida líquida (LDL) estejam aderentes às melhores políticas e práticas Pronta liquidação final e certeza de liquidação Planos de contingência adequados
8 Modelo Vigente Antes da Reestruturação Banco Central assumindo risco do mercado Desenho do sistema não era ótimo Elevado moral hazard Oportunidade Inflação sob controle Sistema financeiro saneado PROER, PROES e bancos federais capitalizados
9 Reações do Mercado Aversão natural a qualquer mudança Preferência pela manutenção do status quo Banco Central assumindo riscos Receio de concorrência Hábitos Novas oportunidades de negócios Novas câmaras Novos produtos para a clientela
10 Envolvimento do Mercado 100% 90% 80% 70% 60% 50% Até 1995: Estudos sobre a conta Reservas Bancárias julho/1995: Seminário de Pagos - CEMLA / WorldBank julho/1996: WorkPaper "Efficient Payment System in Brazil" Depois 1997: Primeiros sinais da reestruturação Nota Técnica da Compe Revisão da Nota Técnica de Política Monetária 40% 30% 20% Anúncio Público Base Legal Normas das Câmaras em Audiência Privada 10% Nota Técnica de Política Monetária 0% jun/99 dez/99 mai/00 ago/00 dez/00 out/01
11 Condução do Processo pelo Banco Central Engajamento da diretoria e apoio do governo Ampla divulgação de objetivos Intensa discussão com o mercado parceria Rigor no cumprimento das etapas do projeto Postura ética
12 Postura do Banco Central Observância das melhores práticas internacionais Regulamentação do mercado Orientação Vigilância na sua esfera de competência Maior conservadorismo no estágio inicial Amplo debate com todos os segmentos: Transparência Comunicação: Internet Imprensa Respeito à iniciativa privada Atendimento às necessidades particulares do mercado brasileiro
13 Reforma do Sistema de Pagamentos Mudanças na Infra-estrutura Rede do Sistema Financeiro nacional (RSFN) Mensageria Redundância de Sistema Contingência Criptografia Certificação digital Grupos Técnicos Documentação
14 O Papel das Empresas de Telecomunicações Provedoras de infra-estrutura Suporte a negócios Indutoras de inovações
15 Próximos passos Aperfeiçoamento dos instrumentos de vigilância do BCB Modernização do Sistema de Pagamentos de Varejo Aumentar a participação relativa dos instrumentos eletrônicos em relação aos em papel Incentivar a cooperação entre os participantes para melhorar o uso da infra-estrutura Economias de escala e de escopo Externalidades de rede
16 Sistema de Pagamentos Brasileiro José Antonio Marciano Telebrasil 2007 Costa do Sauípe 2/6/2007
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