Segmentação e gestão integrada de riscos para S3, S4 e S5: supervisão e visão da indústria
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1 Segmentação e gestão integrada de riscos para S3, S4 e S5: supervisão e visão da indústria Workshop Gestão Integrada de Riscos para cooperativas de crédito Brasília (DF), 6 de junho de 2017
2 AGENDA 1. Contexto da legislação 2. A classificação do SNCC (Resolução CMN 4.553/17) 3. Expectativas de requerimentos para as cooperativas S5 4. Dispensas para as cooperativas S4 5. Expectativas dos impactos e reflexos para as cooperativas de crédito
3 1. Contexto da Legislação Resolução CMN 4.553/17 - Segmentação do conjunto das instituições financeiras para fins de aplicação proporcional da regulação prudencial. Resolução CMN 4.557/17 - Estrutura de gerenciamento de riscos e a estrutura de gerenciamento de capital. Princípios 6, 7 e 8: IDENTIFICAÇÃO, MONITORAMENTO E CONTROLE DE RISCOS, COMUNICAÇÃO DE RISCO E CONFORMIDADE Princípio Princípio 4: RECONHECIMENTO 15: PROCESSO DE E AVALIAÇÃO GESTÃO DE RISCO DE RISCOS - Gestão - Riscos de - risco Processo reconhecidos independente, abrangente e continuamente sob de a gestão direção risco avaliados de CRO e com acesso - Avaliação ao - CA Avaliação abrangente da adequação todos do os capital riscos (crédito, e liquidez mercado, em relação ao - Riscos taxa gerenciados de perfil juro, de liquidez, numa risco base operacional, contínua legal consolidada e reputacional) e individual - Revisão de medidas de contingência e a consideração da - Comunicação importância ostensiva sistêmica sobre riscos do na banco organização e com CA e Diretoria
4 2. A classificação do SNCC (Resolução CMN 4.553/17) Percentual de Ativos e Cooperativas por Segmento Data: 30/05/2017 R$ MIL Quantidade de Ativo e Cooperativas / Segmento Sistema S3 S4 S5 TOTAL Ativos Quantidade Ativos Quantidade Ativos Quantidade Ativos Quantidade SICOOB R$ R$ R$ SICREDI R$ R$ R$ R$ UNICRED R$ R$ R$ CONFESOL R$ R$ R$ CECRED R$ R$ R$ UNIPRIME R$ R$ R$ CECRERS R$ R$ R$ CREDISIS R$ R$ R$ CECOOPES R$ R$ NÃO FILIADAS R$ R$ R$ TOTAL R$ R$ R$ R$ % Ativos/Nº de cooperativas segmento 7,9% 0,2% 50,5% 10,1% 41,5% 89,7% Obs: Saldos de Ativo estão incluindo centrais, singulares e confederação. Fonte: Assessoria de Planejamento SICOOB
5 2. A classificação do SNCC (Resolução CMN 4.553/17) Resolução CMN 4.434/15 x Resolução CMN 4.553/17 SICOOB SICREDI UNICRED CONFESOL CECRED NÃO FILIADAS UNIPRIME CECRERS CREDISIS CECOOPES CATEGORIA S4 S5 S3 S4 S5 S4 S5 S4 S5 S4 S5 S4 S5 S4 S5 S4 S5 S4 S5 S4 S5 Central Clássica Plena C & E Confederação CATEGORIA/SEG S3 S4 %V S5 %V TOTAL Central ,1% 4 0,4% 35 Clássica 39 36,4% ,4% 791 Plena 37 34,6% 1 0,1% 38 C & E 0 0,0% ,1% 190 Confederação 2 1,9% 2 TOTAL
6 3. Expectativas para as cooperativas S5 a) Possibilidade de utilização de modelos de gestão de risco simplificados; b) Menor complexidade para testes de estresse e requisitos de monitoramento; c) Visão mais objetiva e prática quantos aos riscos os quais as cooperativas estão expostas e quanto a possibilidade de sua ocorrência permitindo um acompanhamento mais preciso por parte dos órgãos de governança; d) Racionalização no uso das estruturas instaladas adequando o tamanho e complexidade das estruturas mantidas e informações a serem geradas para uso interno e externo; e) Indicação de modelos, informações mínimas e responsabilidades reduzindo a subjetividade na gestão de riscos dessas entidades.
7 4. Dispensas para cooperativas S4 Dispensas específicas por segmento (art ) Requisitos de GIR por segmento no SNCC S1 S2 S3 S4 Estrutura de gerenciamento de riscos Inclusão do grau da cultura de riscos em relatórios Sim Sim Não Não Processo estruturado de comunicação Sim Sim Sim Não Avaliação independente dos modelos Sim Sim Não Não Programa de testes de estresse Uso da metodologia de análise de cenários Sim Sim Não Não Uso da metodologia de teste de estresse reverso Sim Não Não Não Documentação das ações para corrigir fragilidades Sim Sim Não Não Documentação das metodologias dos cenários Sim Sim Não Não Documentação do papel dos especialistas Sim Sim Sim Não Documentação das limitações metodológicas Sim Sim Sim Não Consideração da contribuição de especialistas Sim Sim Sim Não Utilização dos testes na avaliação dos modelos Sim Sim Sim Não Realização de testes de estresse integrados Sim Sim Sim Não Elaboração de cenários Sim Sim Não Não Implementação de sistemas flexíveis Sim Sim Não Não Resultados incluídos no processo de comunicação Sim Sim Não Não Gerenciamento do risco de mercado e do IRRBB Documentação de reclassificações entre carteiras negociação e banking Sim Sim Sim Não Documentação das transferências internas de riscos Sim Sim Sim Não Definição de níveis de apetite para cada abordagem Sim Sim Sim Não Informações de IRRBB incluídas nos relatórios Sim Sim Sim Não Gerenciamento de risco operacional Análise de perdas operacionais Sim Sim Sim Não Realização de análises de cenários de RO Sim Sim Não Não Constituição de base de dados de risco operacional Sim Sim Sim Não Gerenciamento de capital Elaboração do plano de contingência de capital Sim Sim Sim Não Metodologia definida pelo BCB para avaliar a adequação de capital Sim Icaap Sim Icaap Não Não Governança do gerenciamento de riscos Constituição do comitê de riscos Sim Sim Sim Não Independência de comitê de riscos Sim Sim Não Não Prazos de implementação Implementação plena dos dispositivos 180d 360d 360d 360d Elaboração de plano para implementação - 180d 180d Não
8 5. Expectativas dos impactos e reflexos para as cooperativas de crédito a) A segmentação permitirá o direcionamento dos esforços a serem empregados na gestão de riscos das cooperativas (proporcionalidade); b) A gestão integrada possibilitará uma maior padronização das políticas, parâmetros e relatórios referentes a gestão de riscos; c) Consolidação de diversas regulamentações relacionadas a gestão de riscos (Resolução CMN 3.721/09, Resolução CMN 4.090/12, Resolução CMN 3.464/07, Resolução CMN 3.380/06 e outras) em uma só resolução facilitando seu entendimento e acompanhamento; d) Possibilidade de integração da gestão de riscos em uma estrutura única com especialização e responsabilidades definidas de forma mais objetiva; e) Possibilidade de uma visão sistêmica e integrada dos riscos por parte de Diretorias e Conselhos; f) Maior segurança no resultado de auditorias, em razão da responsabilidade das empresas credenciadas se especializarem em gestão de riscos (Auditoria Cooperativa).
9 5. Expectativas dos impactos e reflexos para as cooperativas de crédito Fonte: elaborado pela Área de Controles Internos do Sicoob
10 5. Expectativas dos impactos e reflexos para as cooperativas de crédito AS EXPECTATIVAS SÃO POSITIVAS MAS HÁ MUITA COISA A SER DEBATIDA!!!! a) Quais serão as responsabilidades dos diretores das cooperativas quando a estrutura for centralizada em entidades de 2º e 3º níveis? ($5º do Art. 4º) b) Quais serão as responsabilidades da GIR quanto a estrutura de governança, sistemas, processos e infraestrutura de TI? (III, IV, $1º do Art RO) c) Será feito o alinhamento de conceitos da Resolução CMN com as demais regulamentações vigentes, tais como parte conectada x grupo econômico?
11 5. Expectativas dos impactos e reflexos para as cooperativas de crédito AS EXPECTATIVAS SÃO POSITIVAS MAS HÁ MUITA COISA A SER DEBATIDA!!!! (cont.) d) Haverá regulamentação quanto aos requerimentos para a estrutura simplificada prevista para as S5? Quando? O prazo de implementação de 360 dias se aplica às S5. (II do Art. 67) e) Será necessário RAS para cooperativas S5? ($2º do Art. 5º) f) A estrutura simplificada para S5 deverá ser avaliada por Auditoria Interna e Auditoria Cooperativa? (Parágrafo único do Art. 61)
12 Gerência de Auditoria Interna
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