FGCoop Assistência financeira
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- Benedicta Fialho Bacelar
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1 FGCoop Assistência financeira
2 QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1) Considerando os limites individual, sistêmicos e total, havendo necessidade de priorização para acesso aos recursos, que fatores deveriam ser considerados? 2) Que pontos deveriam diferenciar as operações de assistência financeira para cooperativas filiadas e não filiadas? 3) Quais condições exigidas no contrato deveriam ser adicionadas além das mencionadas na apresentação?
3 PROJETO SANEAMENTO - ETAPAS 1. Aprovação da alteração do Estatuto pelo CA; 2. Encaminhamento da alteração para aprovação do BC e CMN; 3. Visitas Técnicas; 4. Construção de regras internas (Política e Normas); 5. Aprovação no CA das regras internas.
4 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO As operações não objetivam prover funding para operações de crédito ou de outra natureza negocial; Destinam-se às associadas do FGCoop; Ligadas à necessidade de solução de risco de descontinuidade; Busca de melhores práticas dentro e fora do segmento.
5 ESTATUTO DO FGCoop As operações de assistência ou de suporte financeiro observarão os seguintes limites em relação ao patrimônio líquido acrescido das obrigações decorrentes da antecipação de contribuições ordinárias pelas instituições associadas constantes do balancete mensal ou do balanço do exercício do FGCoop: I - até 5% (cinco por cento): para o conjunto das operações realizadas com cada instituição associada; II - até 15% (quinze por cento): para o conjunto das operações realizadas com instituições associadas vinculadas a um mesmo sistema cooperativo organizado em 2 (dois) níveis; III - até 25% (vinte e cinco por cento): para o conjunto das operações realizadas com instituições associadas vinculadas a um mesmo sistema cooperativo organizado em 3 (três) níveis, inclusive o banco cooperativo, se houver; e IV - até 50% (cinquenta por cento): para o conjunto das operações de que trata este artigo.
6 ESTATUTO alteração em análise pelo BC e CMN O conjunto das operações observará o seguinte limite global: I quando o patrimônio do FGCoop for suficiente para garantir, no mínimo 0,4% (quatro décimos por cento) e até 1% (um por cento), dos saldos das contas utilizadas para registro dos instrumentos financeiros objeto da garantia de que trata o art. 2º do seu Regulamento, no conjunto das cooperativas singulares e dos bancos cooperativos que integram o SNCC: o montante do patrimônio equivalente ao percentual que exceder a 0,4% dessa relação; II quando a relação de que trata o inciso anterior superar a 1% (um por cento): 50% (cinquenta por cento) do patrimônio líquido acrescido das contribuições decorrentes da antecipação de contribuições ordinárias pelas instituições associadas constantes do balancete mensal ou do balanço do exercício do FGCoop. Se a relação reduzir-se a menos de 0,4% (quatro décimos por cento), será suspensa a contratação de novas operações até que essa relação seja reestabelecida.
7 EXEMPLO POSIÇÃO AGOSTO/2017 Exemplo com 1,00% Volume de contas garantidas (VCG) , ,05 Patrimônio Líquido (PL) , ,10 VCG/PL 0,6107% 1,00% Garantia de depósitos mínima , ,44 40% Disponível para Assistência Financeira e Aquisição de Direitos Creditórios ,77 0,21% ,66 60% , ,10 ASSISTÊNCIA FINANCEIRA Limite por instituição (5%) , ,06 Limite para sistema de 2 níveis (15%) , ,17 Limite para sistema de 3 níveis (25%) , ,28 Disponibilidade p/ Assistência = Limite Global , ,55 50% Aquisição de Direitos Creditórios ,22 10% ,11 10%
8 VISITAS TÉCNICAS As visitas técnicas tiveram por fundamento conhecer as práticas de saneamento nos fundos garantidores do SNCC, pré e pós FGCoop, com vistas a estabelecer uma ligação mais real à prática dentro do setor cooperativista nacional. Aproveitando a inserção do FGCoop no cenário internacional, com a filiação à IADI (Associação Internacional de Garantidores de Depósito), além da assinatura de memorando de entendimento com o FGC, estamos buscando verificar em outros fundos garantidores a prática de assistência financeira e de liquidez.
9 VISITAS TÉCNICAS - Escopo Foram analisados os seguintes tópicos: Tipos de Operações; Forma de Demanda; Remuneração e Prazos; Processo Decisório e Alçadas; Garantias exigidas; Critérios de Exigibilidade; Controle das Operações e Provisionamento; Outras Regras.
10 VISITAS TÉCNICAS - Realizadas FGC (Brasil) Fundo Garantidor de Crédito dos Bancos; FGD (Itália) - Fundo Garantidor das Cooperativas, aproveitando Workshop promovido pela IADI; FGS (Brasil) Fundo Garantidor do Sicoob (extinto com a criação do FGCoop) BVR (Alemanha) - (Fundo Garantidor das Cooperativas, aproveitando o congresso da WOCCU); SFG (Brasil) - Sicredi Fundos Garantidores ; Sicoob FGD (Brasil) - Fundo Garantidor da Sicoob Central Crediminas.
11 PRÁTICAS OBSERVADAS: TIPO DE OPERAÇÕES Estruturais - em regra as operações de saneamento objetivam estabelecer condições de manutenção no mercado da singular demandante ou permitem a união com outra cooperativa. Assistência a liquidez visam auxiliar emergencialmente as cooperativas com dificuldades na honra de obrigações de curto prazo, principalmente nos saques e transferências de recursos do caixa da cooperativa, sendo que alguns fundos praticam esse tipo de operações.
12 PRÁTICAS OBSERVADAS: REQUISITOS PARA ACESSO Casos de desequilíbrio econômico-financeiro (real ou projetado); Falta de recursos para provisão de crédito e ou para cumprir as exigências mínimas de exigência de capital. Elaboração de Plano de Negócios de Saneamento, abrangendo estudo de viabilidade econômico-financeira, bem como as alternativas de enquadramento e as ações a serem implementadas, contemplando um horizonte entre 3 a 5 anos.
13 PRÁTICAS OBSERVADAS: PROCESSO DECISÓRIO E ALÇADAS O Conselho de Administração aprova a operação demandada e suas condições. Não existem alçadas delegadas à Diretoria Executiva; Existe análise técnica prévia no Fundo ou em entidade prestadora de serviços por meio de contrato ou convênio (Central, Confederação).
14 PRÁTICAS OBSERVADAS: MODALIDADES DE APORTE Compra ou Cessão de carteira de créditos com foco nas operações de liquidez; Compra ou Cessão de carteira de créditos problemáticos ( H e HH ) com transferência da cobrança para o Fundo ou entidade contrata para tanto (escritório de cobrança); Contrato de Mútuo empréstimo com impacto em liquidez; Letra Financeira Subordinada o Fundo adquire uma LFS emitida pela singular; Doação com retorno das sobras futuras.
15 PRÁTICAS OBSERVADAS: RETORNO DE RECURSOS AO FUNDO Nas operações de mútuo e Letra Financeira Subordinada são aplicados encargos ao longo do período, no primeiro caso, e encargos semestrais ou anuais no segundo. Ao final da operação os recursos são devolvidos ao Fundo. Nas operações de doação a Assembleia da Cooperativa define um percentual fixo de suas sobras que será destinado ao Fundo Garantidor durante um período determinado. Nas cessões de carteiras de crédito problemáticas ( H e HH ) o retorno dos recursos é promovido por meio da cobrança. Quando o valor cedido exceder ao valor aportado, o Fundo devolve para a cooperativa o excedente.
16 PRÁTICAS OBSERVADAS: CRITÉRIOS DE EXIGIBILIDADE (Garantias) Quando são realizadas operações de cessão de carteira para os créditos dados em garantia: Deverão ter classificação de risco de crédito até determinado risco, como por exemplo B, segundo a Res /99; Não podem estar em atraso e nem ser objeto de renegociação ou composição de dívida; São aceitas alguns tipos/modalidades de operações de crédito (Consignado, Financiamento de Veículos, etc.).
17 PRÁTICAS OBSERVADAS: CONVÊNIOS E CONTRATOS Estruturas: Física, Administrativa, Financeira, Contábil, Tributária e de TI são compartilhadas com o Fundo (Central ou Confederação, conforme o caso). Os sistemas de controle e acompanhamento dos planos são comprados de provedores de software terceiros. Internalização do processo de gestão dos ativos de crédito cedidos, tanto na fase administrativa, quanto na fase judicial, sendo responsável pela recuperação dos ativos cedidos e o acompanhamento processual terceirizado. Regra geral é contratação de empresas para efetuar a gestão e cobranças dos créditos adquiridos ou dados em garantia.
18 PRÁTICAS OBSERVADAS: PROVISIONAMENTO As operações de crédito registradas no ativo do Fundo não são objeto de cálculo de provisão nos moldes da Res /99, exceto quando elas apresentarem inadimplência superior a 90 dias e neste caso a provisão será de 100% do saldo da operação.
19 PRÁTICAS OBSERVADAS: OUTRAS EXIGÊNCIAS O Fundo pode requisitar, a qualquer tempo e no escopo que desejar, auditoria das garantias prestadas ou da instituição financeira contemplada, à custa dessa; Afastamento, se solicitado pelo CA do Fundo, dos gestores responsáveis pela situação de desenquadramento nos limites operacionais estabelecidos pelo BC ou por normas internas, respeitada a competência da sua assembleia geral; O contrato de crédito deverá conter cláusulas de falta de pagamento, de vencimento antecipado decorrente de atrasos, garantias depreciadas ou desvalorizadas.
20 SÍNTESE DAS OBSERVAÇÕES O recurso se destina às entidades que apresentam deficiências que impedem ou impedirão sua continuidade e não funding; São estabelecidas condições, contratuais ou não, para ter acesso aos recursos, como por exemplo: Destituição/afastamento do corpo dirigente; Busca de solução com incorporação; Análise do Plano de Saneamento por área técnica interna ou contratada pelo Fundo; Responsabilidade compartilhada em sistemas de 2 e 3 níveis. Aprovação pelo Conselho de Administração do Fundo; Necessidade de apresentação de Projeto de Saneamento e seu acompanhamento periódico. Retorno dos recursos aportados ao Fundo.
21 ORIENTAÇÕES PARA OS GRUPOS Grupos de 8 pessoas As mesas dos grupos estão numeradas Após o intervalo, dirija-se à mesa com o número que consta no seu crachá Em cada mesa, estará disponível a apresentação impressa sobre a assistência financeira
22 TAREFA DE CADA GRUPO: RESPONDER A 3 PERGUNTAS 1) Considerando os limites individual, sistêmicos e total, havendo necessidade de priorização para acesso aos recursos, que fatores deveriam ser considerados? 2) Que pontos deveriam diferenciar as operações de assistência financeira para cooperativas filiadas e não filiadas? 3) Quais condições exigidas no contrato deveriam ser adicionadas além das mencionadas na apresentação?
23 ORIENTAÇÕES PARA OS GRUPOS Cada grupo deverá eleger um relator A função do relator é redigir as sugestões finais do grupo e entregá-las ao final para a consultoria As sugestões devem ser redigidas em material apropriado (uma folha para cada pergunta), disponível em cada mesa As sugestões dos grupos serão consolidadas e apresentadas ao final do dia IMPORTANTE A consolidação não mostrará quem ou qual grupo sugeriu qual conteúdo
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