CARATER E LIBERDADE NO MUNDO COMO VONTADE E REPRESENTAÇÃO

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1 CARATER E LIBERDADE NO MUNDO COMO VONTADE E REPRESENTAÇÃO Rafael dos Santos Monteiro 1 Ms. Marcius Aristóteles Loiola Lopes 2 O presente artigo apresenta-se como um esforço de compreensão da natureza do caráter, e sua ligação com a liberdade, a partir da argumentação desenvolvida por Arthur Schopenhauer no 55 do seu O Mundo como Vontade e Representação. Neste parágrafo, Schopenhauer expõe sua teoria do caráter humano e discorre sobre as possibilidades e limitações da liberdade partindo de dois princípios básicos de sua filosofia de herança kantiana: A liberdade e indeterminação da vontade, pensada enquanto coisa-em-si, e a necessidade e determinação dos fenômenos, enquanto manifestações no espaço e no tempo da coisa-em-si para o sujeito. Do transcendentalismo kantiano, Schopenhauer resguarda em sua filosofia a divisão do mundo em coisa-em-si e fenômeno. Enquanto que para Kant esta coisa-em-si deve permanecer totalmente desconhecida e inacessível ao conhecimento humano, Schopenhauer a pensa como Vontade, e os fenômenos são as objetivações dela determinadas pelo princípio da razão suficiente. Depreende-se daqui que, sendo a Vontade a própria coisa-em-si, só ela pode agir livremente no mundo, sem nenhum constrangimento. Já os fenômenos resultam necessariamente da vontade e estão totalmente submetidos a um princípio que condiciona todo o vir a ser das representações. Assim, tudo o que decorre da natureza da vontade é, por um lado, livre e, por outro, necessário: enquanto coisa-em-si, fora do tempo e do espaço e independente de qualquer relação de causalidade, todos os atos da Vontade serão dotados de tanta liberdade quanto a sua existência absoluta pode lhes conceder; mas enquanto representar-se nos fenômenos, tudo o que se seguir da Vontade será condicionado pelo meio em que estas manifestações se efetivarem no espaço, no tempo e sempre em relações de causa e efeito. É assim que Schopenhauer pretende conciliar liberdade e necessidade: Toda coisa é, por um lado, fenômeno, objeto, e, nesta qualidade, ela é necessidade, por outro, em si, ela é vontade, e, como tal, livre para toda a eternidade. O fenômeno, o objeto é determinado, fixado imutavelmente no seu lugar na cadeia das causas e dos efeitos, e esta cadeia não é das que se quebram. Mas a própria existência deste objeto, tomada em conjunto, e o seu modo de ser, em outras palavras, a ideia que se revela nela, o seu caráter, enfim, é a manifestação direta da vontade (SCHOPENHAUER, 2011, p.302). A existência humana deve ser pensada dentro destas condições. Cada indivíduo singular é, em seu ser, produto de um ato da vontade, que, sendo una e infinita, é mãe de toda a multiplicidade de seres existentes no mundo; em si mesmo, todo ser é livre, pois é o que é unicamente por sua essência. Por outro lado, a realização desta essência no tempo e no espaço só pode ser pensada como a objetivação necessária e determinada da Vontade em sua aparição fenomênica. Em outras palavras, a manifestação fenomênica de um ser humano não pode ser dita livre, pois se dá condicionada pelas relações espaço-temporais e pela causalidade que constituem o plano da existência empírica. Desta forma, somos livres por que cada um de nos é o que é por sua própria essência, mas todas as ações que empreendemos na vida, as quais resultam daquilo que somos, são limitadas pelo principio da razão suficiente que rege todo o 1 Graduando em licenciatura em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará, campus cariri, natural da cidade de Juazeiro do Norte, Ceará. Rafaelrkr@yahoo.com.br. 2 Mestre em Filosofia. Professor do curso de Filosofia da Universidade Federal do Ceará, campus cariri. marcius_re@hotmail.com.

2 nosso universo fenomênico. Tomando uma distinção também de origem kantiana, Schopenhauer tratará, inicialmente, desta dupla face do caráter individual a partir das noções de caráter inteligível e caráter empírico, para, por fim, acrescentar em sua argumentação o conceito de caráter adquirido, este de sua paternidade. O caráter inteligível é um produto da atividade pura da Vontade, sucede-se de sua liberdade e é fora do tempo e do espaço. De tal forma, ele é totalmente incognoscível pela natureza de nosso conhecimento limitado aos fenômenos. Sendo possível conhecê-lo unicamente através de sua manifestação na conduta individual, o caráter inteligível deve ser único e constante em cada pessoa, acompanhando-a desde o seu nascimento até o fim de sua vida e determinando todas as suas ações. Em nosso interior, somos essa vontade que nos dá ser como um principio de força que nos matem vivos até que cesse-se o movimento de nossos corpos. À manifestação desta essência que para nos conserva-se na penumbra da incompreensão, dá-se o nome de caráter empírico. Se não somos capazes de nos virarmos e descobrirmos o que somos a priori, por outro lado, na experiência, a porteriori e em cada ação, pomos o nosso ser à vista e, assim, podemos nos particularizar e contemplarmos tal particularidade em cada ato. Contudo, esta atividade, diferentemente da que a Vontade realiza por sua própria natureza, não ocorre sem constrangimentos. Todas as ações humanas são limitadas e predeterminadas pela causalidade, além das condições do espaço e do tempo. Ademais, claro está que esta ausência de liberdade decorre também de uma inalienável sujeição do indivíduo a si mesmo: tudo o que faço resulta do que sou; não posso deixar de ser o que sou e minha essência esta contida e efetivada em cada atividade que realizo. Assim como a vontade é livre para realizar seus atos e ao mesmo tempo cada ato desta manifesta-se de forma determinada e submetida a um principio único e incontestável, também somos em uma parte livres e em outra não. Sobre isso, escreve Shopenhauer no 55 do MVR: Se a natureza é consequente, o caráter também o é: nenhuma ação deve acontecer senão de acordo com o que o caráter exige, do mesmo modo que todo fenômeno está de acordo com uma lei da natureza; a causa, aqui, e o motivo, ali, são apenas as causas ocasionais. A vontade, de que todo ser e a vida do homem são apenas uma manifestação, não pode desmentir-se num caso particular; e o que o homem quer uma vez por todas querê-lo-á também em cada caso particular (SCHOPENHAUER, 2011, p. 307) É assim que os atos de um homem são pensados como sendo apenas a tradução repetida, variada somente quanto à forma, do seu caráter inteligível e é pela observação do conjunto dos seus atos, seguida de indução, que se chega a determinar o seu caráter empírico (MVR 55, p.305). Se o caráter empírico é a expressão do inteligível, mas o segundo se mantém oculto para o sujeito e o primeiro se manifesta em cada ação, é só através da observação de sua conduta que o indivíduo poderá se conhecer, revelar para si o seu caráter empírico. Para Schopenhauer, o intelecto em nada pode determinar uma ação, pois esta, no homem, é o resultado do encontro da vontade com os motivos. O conhecimento pode unicamente esclarecer os motivos da vontade, não sendo capaz, de maneira alguma, de determiná-la. Com isto, se opondo a antiga doutrina, que via na vontade um efeito do conhecimento, escreve Schopenhauer: Segundo ela [a antiga doutrina ], ele teria apenas que deliberar sobre o modo de ser que lhe agradasse mais, e este tornar-se-ia o seu: nisto consistiria a sua liberdade. O homem, graças a esta liberdade, seria a sua própria obra, feito pelas suas mãos, a luz do conhecimento. E eu digo: ele é a sua obra, antes de todo conhecimento; o conhecimento vem depois iluminar

3 o trabalho feito. [ ] ele é o que é, uma vez por todas; só que ele conhece, e depois conhece apenas pouco a pouco o que é. Segundo os outros, ele conhece, e depois quer o que conhece; segundo a minha opinião, ele quer, e depois conhece o que quer (SCHOPENHAUER, 2011, p Grifos meus). Os motivos são como que representações que o intelecto forma para justificar os atos de vontade na conduta: Os motivos determinam a forma sob a qual se manifesta o caráter, isto é, a conduta, e isso por intermédio do conhecimento (SCHOPENHAUER, 2011, p. 309). Mas se o caráter permanece o mesmo, a conduta pode mudar. Isso porque o conhecimento não é constante, varia e muitas vezes oscila entre a verdade e o erro (idem). As variações no autoconhecimento o homem não compreende sempre bem a sua natureza, acontece-lhe desconhecer-se (SCHOPENHAUER, 2011, p.318), interferindo na forma como o caráter se expressa na conduta, podem produzir uma modificação nesta. É desta modificação que surge o que Schopenhauer chama de caráter adquirido. Vê-se aqui que o intelecto, para este pensador, é só um instrumento que a vontade utiliza para produzir as variações de tons e cores com que o caráter aparece. Os motivos são as cores com que o caráter desenha a conduta de uma pessoa. Desta forma, o caráter empírico pode forjar infinitas imagens nos mais diversos quadros, permanecendo o artista o mesmo. O caráter adquirido pode ser pensado como estas projeções que um sujeito pode fazer de si mesmo a partir do que lhe é imposto pela sua natureza necessária e imutável, basta que ele se aproprie do seu autoconhecimento, o qual só ocorre na vida prática e ao longo de muito tempo. O que deve ficar claro aqui é que o caráter adquirido não é um outro caráter que um homem pode formar pela influencia do conhecimento. O intelecto age apenas sobre os motivos, a vontade permanece imutável e determinando as ações com a mesma força e intensidade. A única influência que os motivos exercem sobre a vontade é a de modificar a direção do seu esforço, conduzi-lo, sem mudar o objeto da sua procura, procurá-lo por outras vias (MVR 55, p.309). O conhecimento não pode transformar o caráter porque não pode agir sobre a vontade; para querermos outras coisas e, assim, agirmos de outras formas, não basta que conheçamos o que é melhor, seria preciso um outro ser, uma outra vontade a nos constituir para que se desse uma tal mudança. Está assim demonstrado e limitado o poder da educação, do conhecimento adquirido: mostrar à vontade que ele usa mal os seus meios; ela faz-lhes assim perseguir a mesma finalidade, sem dúvida [ ], mas segundo vias diferentes num objeto completamente diferente [ ] (SCHOPENHAUER, 2011, p. 310). Mas que novas vias e caminhos são estes que o autoconhecimento propõe a vontade? As inclinações do caráter empírico representam apenas O que convém ao homem em geral, ao caráter da espécie, o que lhe é possível querer e executar (SCHOPENHAUER, 2011, p. 318), permanece confuso e obscurecido o que quer e pode o indivíduo em particular. Só no decorrer da vida e por meio da auto-observação será possível alcançar o conhecimento destes: Ele encontra em si os germes de todos os desejos e de todas as faculdades humanas, mas qual a dose de cada elemento que entra na sua individualidade, só a experiência lha fixará (idem). Para Schopenhauer, um homem que vive sem o conhecimento de suas próprias tendências e capacidades é um homem sem caráter, vive a esmo e como que conduzido por qualquer força externa que o desvie de suas aspirações e metas: (...) é preciso ainda saber o que se quer, e perceber também o que se pode; é o único meio para fazer prova de caráter e levar a bom termo um empreendimento. Enquanto não se chega a isso ( ) é-se um homem sem caráter; em vão se permanece fiel a si mesmo, e necessariamente se faz o caminho, arrastado que se é pelo seu demônio, não se é menos incapaz de seguir uma reta; a que se descreve é tremula, indecisa, com vacilações, desvios, retornos que nos mostram arrependimentos e mágoas (...) (SCHOPENHAUER, 2011, p. 319).

4 Por não ter o conhecimento dos desejos que convém com a sua própria natureza em si, enquanto ato da vontade, o sujeito se encontra perdido como as crianças, na feira, pois enquanto permanece realizando apenas as inclinações do seu caráter empírico, tende a querer tudo o que o homem em geral pode desejar, mas não percebe qual deles de fato realiza as suas tendências particulares. Assim descreve Shopenhauer o conhecimento que se obtém com o caráter adquirido: Aí existe, portanto, apenas um conhecimento, o mais perfeito possível da nossa própria individualidade: é uma noção abstrata, e por consequência clara das qualidades imutáveis do nosso caráter empírico, do grau e da direção das nossas forças, tanto espirituais como corporais, em suma, do forte e do fraco em toda a nossa individualidade (SCHOPENHAUER, 2011, p. 320) O maior beneficio que este conhecimento pode trazer a conduta de um homem é a aceitação de sua natureza. Ao compreender de que forma os seus atos decorrem necessariamente do que ele é, e que só este ser é livre, o individuo pode não mais se angustiar ou perder-se em magoas consigo mesmo. Anteriormente, no mesmo parágrafo, Schopenhauer afirma que é preciso lutar para fazer com que este quadro onde por cada um dos nossos atos acrescentamos uma pincelada seja feito para nos serenar, não para nos atormentar (MVR 55, p. 318). Apenas por meio da compreensão e aceitação dos seus quereres próprios um homem poderá livrar-se das decepções, ou anseios inúteis por objetos inalcançáveis, os quais surgem apenas do desconhecimento de suas inclinações e capacidades particulares. Já no fim de seu texto e para encerrar a exposição Schopenhauer afirma: Quem quer que se tenha dado bem das suas qualidades como dos seus recursos, como dos seus defeitos e das suas fraquezas, quem quer que a este respeito fixou o seu objetivo e decidiu não poder alcançar o resto colocou-se assim ao abrigo do mais cruel dos males, tanto quanto a sua natureza pessoal o permite: o desgosto de si mesmo, consequência inevitável de todo erro que se comete no juízo da sua própria natureza de toda vaidade deslocada, da presunção, filha da vaidade (SCHOPENHAUER, 2011, p Grifos meus). Se a liberdade não nos é concedida, então livremo-nos de vez desta sombra que nos pesa e nos amordaça: o remorso. Em um mundo onde só o que e em si é livre, a liberdade empírica do querer, liberdade das ações humanas, se afigura como um ilusão de um entendimento incapaz de perceber, a posteriori, a necessidade dos atos individuais. Todas as ações que formam o caráter empírico são expressões do caráter inteligível, o ser-em-si de um individuo. Não sendo o caráter inteligível acessível ao conhecimento, os atos executados por um homem aparecem como indeterminados na experiência: O caráter inteligível que faz com que, sendo dado os motivos uma só determinação seja possível, em uma palavra, o que torna esta determinação necessária, não cai sob o olhar do intelecto: é só o caráter empírico que lhe é conhecido, e de um modo sucessivo, ato por ato (SCHOPENHAUER, 2011, p. 315) A ilusão da liberdade funda-se na indeterminação que o entendimento encontra nos atos a posteriore. Assim, os fatos que se seguem a uma ação que se refere ao individuo são imaginados por ele como resultados de sua deliberação, mas isso só porque, antes, a consciência imaginou duas possibilidades de escolha para a vontade.

5 CONCLUSÕES Universidade Federal do Ceará - Campus Cariri Aparentemente, a liberdade que se pode depreender do caráter adquirido parece ser apenas a liberdade de compreender e conformar-se com o que se é. Apenas este ser, que é em si, é livre, porque é a própria vontade. O conhecimento contido no caráter adquirido devendo mostrar a um individuo que há tanta liberdade em sua essência (caráter inteligível) quanto há na vontade, e há tanta determinação e necessidade em cada ação (caráter empírico) quanto há em todos os fenômenos da vontade. Contudo, Shopenhauer acrescenta em suas reflexões acerca do caráter adquirido uma possibilidade do conhecimento interferir, não sobre a vontade, que permanece imutável, mas sobre os motivos que esta utiliza. Como vimos, propõe-se que o individuo, munido do conhecimento de suas tendências e capacidades particulares, esforce-se por saltar as inclinações e influências de sua espécie e engendrar em sua existência particular uma conduta, esta verdadeiramente sua, composta dos elementos que lhe são singulares, legados por sua própria natureza. Estando esta ligada aquele ato primeiro da vontade, pelo qual ela realizou a sua liberdade, ao agir de acordo com o que lhe pertence de mais singular, o individuo assim determinado estará agindo por uma escolha feita não por ele, claro está, mas conforme a única coisa que ele de fato possui. REFERENCIAS SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e representação. Trad. M. F. Sá Correia. Rio de Janeiro: Contraponto, 2001.

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