Segundo Rousseau, o que impediu a permanência do homem no Estado de natureza?

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1 Segundo Rousseau, o que impediu a permanência do homem no Estado de natureza? O princípio básico da soberania popular, segundo Rousseau, é: a) o poder absoluto b) o poder do suserano c) a vontade de todos d) a vontade geral e) a vontade da maioria. 3. Para a voz corrente é muito simples: ser livre é poder fazer tudo o que se quer, como se quer, quando se quer (...). Infelizmente, não existe (...) sociedade humana que permita fazer tudo o que se quer. Existem sempre motivos ( razões ) ou causas (...) que determinam a nossa ação. (...) Refletindo sobre a liberdade Rousseau chegou a seguinte conclusão: A obediência à lei que se estatuiu a si mesmo é liberdade. Ou seja, a liberdade consistiria não em recusar obedecer, negar os constrangimentos e rejeitar as determinações, mas sim em assumi-las plenamente, tentando refletir antes de agir, ajuizar o mais lúcida e racionalmente possível, para não cair em excessos de toda a ordem. HUISMAN, Denis. A Filosofia para principiantes. Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1983, p. 64 a 68, Texto adaptado. Tendo como referência o texto, é correto afirmar que para Huisman a liberdade consiste em: a) recusar obedecer e não aceitar determinações. b) ser autônomo, ou seja, fazer tudo o que se quer sem restrições. c) poder agir sem ser impedido por outro de fazer o que se quer. d) agir segundo determinações, assumindo-as de forma consciente e refletida. e) agir de acordo com as leis que nos são impostas pela sociedade por medo de punição. 4. A obra mais conhecida de Jean-Jacques Rousseau,Do contrato social ou os Princípios do direito político, marca uma mudança radical na concepção de soberania. Sobre isso, leia o trecho abaixo e assinale a alternativa correta. Essa pessoa pública, que se forma, desse modo, pela união de todas as outras, tomava antigamente o nome de cidade e, hoje, o de república ou de corpo político, (...). Quanto aos associados, recebem eles, coletivamente, o nome de povo e se chamam, em particular, cidadãos, enquanto partícipes da autoridade soberana, e súditos enquanto submetidos às leis do Estado. ROUSSEAU, J. J. Do contrato social. Coleção Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, a) O povo é, ao mesmo tempo, cidadão e súdito; o primeiro quando é ativo, o segundo quando é passivo. b) Pelo texto acima, fica claro que, para Rousseau, a autoridade soberana pertence ao Estado e não ao povo. c) O povo obedecerá às leis feitas pelo Governo, pois ao Governo pertence a autoridade soberana. d) Para Rousseau, o corpo político é formado pelos cidadãos, e exclui os súditos.

2 5. Um povo, portanto, só será livre quando tiver todas as condições de elaborar suas leis num clima de igualdade, de tal modo que a obediência a essas mesmas leis signifique, na verdade, uma submissão à deliberação de si mesmo e de cada cidadão, como partes do poder soberano. Isto é, uma submissão à vontade geral e não à vontade de um indivíduo em particular ou de um grupo de indivíduos. NASCIMENTO, Milton Meira. Rousseau: da servidão à liberdade. In: WEFFORT, Francisco. Os clássicos da política. São Paulo: Ática, 2000, p Com base no texto e nos conhecimentos sobre a legitimidade do poder do Estado em Rousseau, é correto afirmar: a) A legislação que rege o Estado deve ser elaborada por um indivíduo escolhido para tal e que se tornará o soberano desse Estado. b) A liberdade de uma nação é ameaçada quando se confere ao povo o direito de discutir a legitimidade das leis às quais está submetido. c) Devido à ignorância e ao atraso do povo, deve-se atribuir a especialistas competentes o papel de legisladores. d) A legitimidade das leis depende de que as mesmas sejam elaboradas pelo conjunto dos cidadãos, expressão da liberdade do povo. e) A vontade do monarca, cujo poder é assegurado pela hereditariedade, deve prevalecer na elaboração das leis às quais se submetem os cidadãos. 6. Jean-Jacques Rousseau ( ) escreveu a obra Do contrato social, na qual analisa os fundamentos do direito político e não o surgimento histórico das sociedades políticas. Nessa obra, esse autor afirma que o pacto social ocorre quando cada um concorda em ceder todos os seus direitos à comunidade, saindo, portanto, do estado de natureza e adentrando no estado civil. Com isso, cada um dos participantes só tem a ganhar, pois antes deveria proteger-se somente com as próprias forças, mas a comunidade formada pelo pacto garantirá a vida e os bens de cada associado ampliando suas forças. Com base nessas idéias, marque a alternativa correta. a) O texto acima sustenta que os participantes do pacto adquirem o direito de defender, com suas próprias forças, seus bens e suas vidas. b) O texto acima descreve a fundação do corpo político para Rousseau. c) O texto acima descreve a passagem do estado civil ao estado de natureza. d) O texto acima descreve um momento histórico vivido por toda a humanidade. 7. A passagem do estado de natureza para o estado civil determina no homem uma mudança muito notável, substituindo na sua conduta o instinto pela justiça e dando às suas ações a moralidade que antes lhe faltava. E só então que, tomando a voz do dever o lugar do impulso físico, e o direito o lugar do apetite, o homem, até aí levando em consideração apenas sua pessoa, vê-se forçado a agir, baseando-se em outros princípios e a consultar a razão antes de ouvir suas inclinações. ROUSSEAU, J. Do contrato social. Tradução de Lourdes Santos Machado. São Paulo: Nova Cultural, 1999, p. 77. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o contratualismo de Rousseau, assinale a alternativa correta:

3 a) Por meio do contrato social, o homem adquire uma liberdade natural e um direito ilimitado. b) O homem no estado de natureza é verdadeiramente senhor de si mesmo. c) A obediência à lei que se estatui a si mesmo é liberdade. d) A liberdade natural é limitada pela vontade geral. e) Os princípios, que dirigem a conduta dos homens no estado civil, são os impulsos e apetites. A relação homem-natureza consome a maior parte das obras de Rousseau, que seguiu uma direção peculiar assentada na crítica ao progresso das ciências e das artes. A este respeito, pode-se afirmar que: I. prevalecem, nos escritos de Rousseau, a moral fundada na liberdade, a primazia do sentimento sobre a razão, e, principalmente, a teoria da bondade natural do homem. II. o bom selvagem ou o homem natural é dotado de livre arbítrio e sentido de perfeição, sentimentos esses corrompidoscom o surgimento da propriedade privada. III. o bom selvagem, descrito por Rousseau, possui uma sabedoria mais refinada que o conhecimento científico, o que confirma a completa ignorância da cultura letrada. IV.rousseau não defende o retorno do homem à animalidade, ao contrário, é preciso conservar a pureza da consciência natural, isto é, alcançar a verdadeira liberdade. Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas. a) I, III e IV b) II, III e IV c) I, II e IV d) I, II e III 9. Preocupado com o atraso do conhecimento a respeito do homem em relação ao da natureza, Rousseau lamentava esse fato por se preocupar com a questão acerca da origem da desigualdade entre os homens. Por que o referido filósofo insistiu na distinção entre diferença natural e desigualdade social? I. Para impedir a tentativa de se justificar as desigualdades sociais pelas diferenças naturais. II. Para impedir que a tentativa de naturalização das normas sociais possa dificultar o reconhecimento do problema da desigualdade. III. Porque considerava que as leis que regem a natureza não são suscetíveis de serem aplicadas às ações e aos comportamentos humanos. IV. Para poder explicar melhor porque as diferenças físicas são responsáveis pelas desigualdades sociais, uma vez que o homem também pertence à natureza. V. Para estabelecer um vínculo entre o modelo das ciências naturais e o modelo das ciências humanas. De acordo com o texto, as respostas corretas são as referidas na alternativa: a) I, II e III b) IV e V c) II, III e IV d) III e IV

4 e) II e IV 10. (UFU-MG) Podemos afirmar que: I. segundo Rousseau, os indivíduos aceitam perder a liberdade civil: aceitam perder a posse natural para ganhar a individualidade civil, isto é, a cidadania. II. para Hobbes, o soberano é o povo, entendido como vontade geral, pessoa moral coletiva livre e corpo político de cidadãos. III. para Locke, o poder está fundamentado nas instituições políticas e não no arbítrio dos indivíduos. Assinale: a) se apenas II e III estiverem corretas. b) se apenas I e II estiverem corretas. c) se apenas I e III estiverem corretas. d) se I, II e III estiverem corretas.

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