Estado: conceito e evolução do Estado moderno. Santana do Livramento

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1 Estado: conceito e evolução do Estado moderno Santana do Livramento

2 Objetivos da Aula Objetivo Geral Estudar o significado do Estado, sua concepção e evolução para os modelos do Estado Moderno, para a formação crítico-reflexiva dos estudantes. Objetivos Específicos Conhecer a origem do Estado e seus elementos essenciais; Entender os fatores históricos que influenciaram a evolução do Estado; Identificar os principais Pensadores do Estado Moderno.

3 Justificativa Esse conteúdo ganha relevância haja visto que a Administração Pública é a forma concreta e imediata que o Estado desenvolve para assegurar o interesse coletivo, portanto, conhecer o conteúdo e o significado do ente Estado é de fundamental importância para compreender a organização da Sociedade.

4 Do que iremos tratar Abordar os diversos conceitos de Estado e os fatores que influenciaram a sua evolução histórica.

5 O que é o Estado? É uma entidade com poder soberano para governar um povo dentro de uma área territorial delimitada. Costin (2010, p.1) Corresponde a uma COMUNIDADE HUMANA fixada num TERRITÓRIO, e que dentro das fronteiras desse território, institui uma forma de organização do PODER POLÍTICO SOBERANO com o fim de garantir a SEGURANÇA, a JUSTIÇA e o BEM-ESTAR ECONÔMICO e SOCIAL. Dias (2011)

6 Teorias sobre a origem do estado Duas explicações clássicas sobre o tema: Teorias naturalistas ou da origem natural do Estado Aristóteles, Cícero, Santo Tomás de Aquino. O homem enquanto ser social, por sua própria natureza, necessita, para se realizar, viver em sociedade. Assim, o Estado, aparece como uma necessidade humana fundamental; Teorias Voluntaristas, contratualista ou da origem voluntária do Estado: o Estado não se forma de uma maneira natural, mas porque os indivíduos voluntariamente o desejam, É portanto, produto de um acordo entre os indivíduos.

7 Matias-Pereira (2010, p.17) Origem do Estado Duas correntes Clássicas O homem enquanto ser social precisa viver em sociedade O Estado é fruto de um acordo de vontades entre os indivíduos Aristóteles, Cícero, Santo Tomás de Aquino Thomas Hobbes, John Locke, Jean-Jacques Rousseau

8 Finalidade O Estado existe fundamentalmente para realizar o bem-comum. O Estado enquanto forma de organização política por excelência da sociedade, poder ser aceito como o espaço natural para o desenvolvimento do poder político.

9 Objetivo Empresa EMPRESA ESTADO Lucro Bem comum

10 Elementos essenciais de um Estado Povo Território Poder Político Finalidade ESTADO = POVO + TERRITÓRIO + GOVERNO + BEM COMUM Costin (2010, p.1) Matias-Pereira (2009, p.33) Nogueira (2006, p.344)

11 O povo O povo é a essência do Estado, visto que este é produzido pelo primeiro o povo. Ao se organizar politicamente, o povo estabelece o seu instrumento de poder que é o Estado (HOBSBAWN, 1998).

12 O território Território é a base territorial física onde está situado o Estado; O espaço territorial é o definidor de competências dos órgãos do Estado; Na idéia de invulnerabilidade ao poder de órgãos de outros Estados reside parte significativa da essência do conceito de soberania dos Estados.

13 Poder político Poder político (governo): é o elemento condutor do Estado; É uno o poder do Estado; No âmbito do respectivo território, o poder soberano é conferido a ele, e não existe qualquer outras competências autoritárias que não provenham dos seus órgãos, detentores do poder político, ou que não derivam desse poder. Finalidade: bem comum o ideal a ser alcançado.

14 A evolução da concepção de Estado Grécia As polis eram cidades estados cuja ideia de governo e soberania não estava vinculada ao território que ocupavam, a preocupação maior era centrada no comportamento político, econômico, religioso e cultural dos indivíduos, pois esses fundamentavam as leis e costumes, através da prática da política. Roma Na cultura romana, o Estado era a civitas ou a comunidade dos cidadãos. Tinha em sua constituição a assembléia, o senado e o povo. Dias (2011)

15 A evolução da concepção de Estado Matias-Pereira (2009, p.18) Feudalismo (Fim do Império Romano) Caracteriza-se pela fragmentação do estado imperial para as mãos de privados e os chamados feudos descentralizados cujo papel político, jurídico e militar corresponde à organização da produção econômica. Com a crise do feudalismo surge as Monarquias, cai a suserania e surge a soberania; é criada uma estrutura burocrática administrativa; leis gerais; é criado um sistema tributário; idioma nacional; moeda unificada; força militar para proteger e manter a soberania nacional e a ordem. Formação das Monarquias Nacionais

16 O Estado Moderno Estado Absolutista Séc. XV Estado Liberal Séc. XVIII Estado Democrático Liberal - Séc. XX poder absoluto e ilimitado nas mãos do rei, poder esse advindo de Deus liberdade de mercado e atuação estatal apenas em poucos setores da vida social aumento da democracia e forte intervenção estatal na economia e em áreas sociais Revoluções liberais Aumento das desigualdades sociais, crises econômicas e segunda guerra Dias (2011, p.45) Costin (2010, p.01) Atual Matias-Pereira (2009, p.13)

17 Estado Moderno e o Absolutismo O Estado Absolutista sobrevive enquanto há apoio político para isso, enquanto as forças que estavam se beneficiando daquele arranjo político, principalmente as econômicas, estavam satisfeitas. Final do Absolutismo: consequência direta das Revoluções Liberais (França e Inglaterra). Revolução Francesa (1789) rejeição da confusão do soberano com o Estado.

18 Instrumentos utilizados para facilitar o controle político da monarquia Burocracia administrativa Força Militar Leis e Justiça unificadas Sistema tributário Idioma nacional

19 O Estado Moderno Estado Absolutista Séc. XV Estado Liberal Séc. XVIII Estado Democrático Liberal - Séc. XX poder absoluto e ilimitado nas mãos do rei, poder esse advindo de Deus liberdade de mercado e atuação estatal apenas em poucos setores da vida social aumento da democracia e forte intervenção estatal na economia e em áreas sociais Revoluções liberais Aumento das desigualdades sociais, crises econômicas e segunda guerra Dias (2011, p.45) Costin (2010, p.01) Atual Matias-Pereira (2009, p.13)

20 Estado liberal Estado menos intervencionista; Separação de poderes como forma de evitar a concentração de poderes absolutismo (Locke e Maquiavel). Não há direito, nem justiça onde não se estabeleçam limites a autoridade de quem governa. Estado constitucional. A leis estão acima de todos. Defesa da liberdade (sobretudo a individual) e, por consequência dos direitos civis e políticas (Estado Liberal). Influência do pensamento de Adam Smith - da mão invisível;

21 O Estado Moderno Estado Absolutista Séc. XV Estado Liberal Séc. XVIII Estado Democrático Liberal - Séc. XX poder absoluto e ilimitado nas mãos do rei, poder esse advindo de Deus liberdade de mercado e atuação estatal apenas em poucos setores da vida social aumento da democracia e forte intervenção estatal na economia e em áreas sociais Revoluções liberais Aumento das desigualdades sociais, crises econômicas e segunda guerra Dias (2011, p.45) Costin (2010, p.01) Atual Matias-Pereira (2009, p.13)

22 Estado do Bemestar Social Marcado pelo preocupação com o bem-estar social; O Estado como responsável pela provisão de bens sociais; A legitimidade, e não a lei, torna-se paradigma dos Estatutos fundamentais. A legitimidade é o direito fundamental. O direito fundamental é o princípio, o princípio é a Constituição na essência. Influencia do pensamento de John Keynes Prevê ampliação das funções ao Estado, principalmente na economia

23 Estado Neoliberal Retorno da concepção de Estado Mínimo; Desestatização/Privatização; Um Estado mais regulador que interventor; Não houve o pleno Estado Neoliberal

24 Principais Pensadores do Estado Moderno Maquiavel Hobbes Locke Rousseau Marx Matias-Pereira (2009, p.19)

25 Principais Pensadores do Estado Moderno Maquiavel É o primeiro a utilizar o termo Estado da forma como conhecemos hoje, descrever a forma como os governantes realmente agem para se perpetuar no poder indo contra a lógica antiga e medieval que descrevia o bom governo ou o governo ideal. Os fins justificam os meios O Príncipe MAQUIAVEL NÃO APRESENTA O CONCEITO DE ESTADO IDEAL ELE TRÁS O QUE O PRÍNCIPE DEVE FAZER PARA SE MANTER NO PODER DO ESTADO Matias-Pereira (2009, p.19)

26 Principais Pensadores do Estado Moderno Hobbes O estado da natureza se caracteriza pelo pela desordem e injustiça que só poderia ser ultrapassada quando a sociedade criasse um mínimo de organização do ponto de vista político. O Leviatã PARA HOBBES O INDIVÍDUO É NATURAMENTE MAL E INDIVIDUALISTA, É PRECISO A EXISTÊNCIA DE UMA ORDEM ABSOLUTA E CONTROLADORA" Matias-Pereira (2009, p.20)

27 Principais Pensadores do Estado Moderno Locke O Estado resulta também de um contrato que permitiria superar o estado de natureza que se caracterizava por uma completa liberdade de igualdade entre todos os homens, fonte de conflitos quando tivessem que cumprir a lei natural. TODOS OS DIREITOS DE PROPRIEDADE SÃO EXERCIDOS NA SOCIEDADE CIVIL E O ESTADO NÃO DEVE INTERFERIR, MAS GARANTIR O LIVRE EXERCÍCIO DA PROPRIEDADE. Matias-Pereira (2009, p.22)

28 Principais Pensadores do Estado Moderno Rousseau O homem é naturalmente bom, a responsabilidade pelo que de mal existe ao homem é culpa da sociedade. O Estado nasce para amenizar os conflitos sociais, através de um contrato onde o indivíduo alienava seus direitos e liberdades em favor do Estado. Do Contrato Social O CONTRATO É LIVREMENTE ESTABELECIDO E A VONTADE DO ESTADO EQUIVALERIA SEMPRE À VONTADE DO INDIVÍDUO Matias-Pereira (2009, p.24)

29 Principais Pensadores do Estado Moderno Marx A teoria científica do Estado é o conjunto das relações de produção que constitui a estrutura econômica da sociedade, isto é, a base jurídica e política que determina a consciência social. É A ESTRUTURA ECONÔMICA QUE DETERMINA A ESTRUTURA DO ESTADO Matias-Pereira (2009, p.26)

30 Trabalhar na Aula Trabalho em grupo Cinco grupos (5 ou 6 componentes) Leitura do texto complementar Cada grupo trabalha um pensador e elabora um quadro com as suas ideias chaves considerando: Conceito Grupo 1 Maquiavel Grupo 2 Hobbes Grupo 3 Locke Grupo 4 Rousseau Grupo 5 Marx Estado Povo Território Poder

31 Próximas Aulas Governo e Administração Pública - Conceitos - Abrangência - Princípios Constitucionais - Adm. Direta e Indireta - Legislação pertinente

32 Referências DIAS, R.. Ciência Política. 1ª ed. São Paulo: Editora Atlas, COSTIN, C. Administração Pública. Rio de Janeiro: Elsevier, NOGUEIRA, C. A. Administração Pública. 3ªed. Rio de Janeiro: Elsevier, MATIAS-PEREIRA, José. Curso de Administração Pública: Foco nas Instituições e Ações Governamentais. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.

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