DETERMINISMO E LIBERDADE NA AÇÃO HUMANA capítulo 5

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1 DETERMINISMO E LIBERDADE NA AÇÃO HUMANA capítulo 5 O Problema do livre-arbítrio Professora Clara Gomes

2 1. A professora levanta o braço para indicar aos alunos que falem um de cada vez. 2. A professora levanta o braço porque sente uma picada. 3. As folhas de algumas árvores caem no Outono. 4. O vulcão x entrou em erupção. Distinguir acontecimentos que são ações 1

3 1. A professora levantou o braço mas podia ter dito aos alunos que falassem um de cada vez; ou podia não ter feito nada e deixar que a confusão se instalasse na aula. O agente (a professora) é livre porque escolheu entre várias alternativas possíveis. As ciências dizem que todos os acontecimentos estão determinados. O Universo forma uma imensa cadeia causal na qual cada efeito está determinado pelas causas que o antecedem. Conflito entre a nossa crença na liberdade e o que as ciências nos dizem sobre o universo (pag.76) 2

4 Aceitamos com naturalidade que a nossa personalidade é influenciada por: condicionantes histórico-culturais; condicionantes físico biológicas. Ex: A Joana cresceu numa cultura racista e isso pode influenciála a aceitar o racismo, mas nada a impede de rejeitar essa posição se se informar sobre as razões que levam outras pessoas a fazê-lo. Ela não está determinada a ser racista. É racista porque quer. Condicionantes da ação 3

5 O Determinismo é a tese de que todos os acontecimentos estão causalmente determinados pelos acontecimentos anteriores e pelas leis da natureza. Explicação: Quando um vulcão entra em erupção, dá-se um acontecimento que não poderia deixar de ocorrer sem violar as leis da natureza e sem ter origem nos acontecimentos que o antecederam (causas). Estas afirmações são feitas pela ciência. Se as aplicarmos às ações obtemos o seguinte argumento: Todos os acontecimentos estão determinados. As ações são acontecimentos. Logo, as ações estão determinadas. O que é o Determinismo? 4

6 Problema do Livre - arbítrio Como compatibilizar a crença de que todos os acontecimentos, incluindo as ações, são causalmente determinados, segundo as leis da natureza, com a crença de que o homem é livre e responsável pelas suas ações? Este problema levanta algumas questões: - Poderemos ser realmente livres num universo determinista? - Ou será que temos de aceitar que a liberdade é uma ilusão porque tudo está determinado? - E se o universo não estiver inteiramente determinado? 5

7 Respostas ao problema: Teorias Há livrearbítrio? Tudo está determina do? Incompatibilismo Compatibilismo (determinismo moderado) Determinismo radical Não Sim Libertismo Sim Não Sim Sim 6

8 A - Determinismo radical - não temos livrearbítrio e todos os acontecimentos estão determinados. O livre-arbítrio é incompatível com um mundo regido por leis. A liberdade é uma ilusão. Esta posição é incompatibilista. Argumento dos deterministas radicais: Premissa 1: Se o determinismo é verdadeiro, não há livre-arbítrio. Premissa 2: O determinismo é verdadeiro. Conclusão: Logo, não há livre-arbítrio. 7

9 Defesa da premissa 1 O determinista pensa que a causa de uma ação, à semelhança dos acontecimentos naturais, está fora do controlo do agente. Estar causalmente determinado é não poder decidir nem poder querer outra coisa além do que efetivamente decidimos ou queremos logo não somos livres. Temos a falsa impressão de liberdade porque desconhecemos as causas que determinam as nossas ações. (Compreender a analogia da água do texto de Shopenhauer pag. 81) Se o determinismo é verdadeiro, então não temos livre-arbítrio 8

10 Defesa da premissa 2 Só o determinismo nos permite compreender o mundo: dadas as mesmas causas seguem-se os mesmos efeitos. Isto é-nos dito pelas ciências como a biologia, a física e a química O Determinismo é verdadeiro. 9

11 Duas críticas ao Determinismo radical: Se o determinismo radical tiver razão, não temos livrearbítrio. Se não tivermos livre-arbítrio, não poderemos ser moralmente responsáveis. Se não formos moralmente responsáveis, não podemos ser castigados. É absurdo defender que não podemos ser castigados. Logo, o determinismo radical é falso. Os críticos defendem que o determinismo é falso porque a responsabilidade moral não pode existir sem a liberdade e, por isso, não podemos ser castigados, o que é absurdo. A objeção da responsabilidade moral 10

12 A experiência de que somos livres é muito forte. Esta crença faz parte do próprio processo de agir. Quando agimos não podemos deixar de sentir que somos livres. A objeção fenomenológica 11

13 B- Libertismo: temos livre-arbítrio e nem todos os acontecimentos estão determinados. As nossas ações não são causalmente determinadas, resultam das nossas deliberações. Tal como o determinismo radical é uma posição incompatibilista. Se temos livre-arbítrio, o determinismo é falso. Temos livre-arbítrio. Logo, o determinismo é falso. 12

14 Defesa da premissa 1: Não estamos determinados a escolher de uma certa maneira. Escolhemos praticar uma ação mas podíamos ter escolhido e agido de forma diferente, por isso o determinismo é falso. Defesa da premissa 2: Não é possível aceitar que as nossas decisões estão todas determinadas por acontecimentos anteriores. Se decidimos é porque temos livre-arbítrio. O determinismo radical diz o contrário, logo é falso. Ex. A escolha do João pag.87 Defesa das premissas 13

15 Críticas ao libertismo O Determinismo diz que as deliberações do agente, tal como as suas crenças e desejos são determinadas por acontecimentos anteriores. Mas o libertista não pode aceitar isso, pois defende que o livrearbítrio é incompatível com o determinismo. Ex. do João pag O problema dos libertistas é, então, explicar como é que um ato é realmente livre sem ser determinado por acontecimentos anteriores mas que também não é aleatório, quer dizer, ao acaso. 14

16 C - Posição compatibilista (determinismo moderado) O determinismo pode coexistir com o livrearbítrio. Quer o livre-arbítrio, quer o determinismo são verdadeiros. O mundo é regido por relações causais, mas mesmo assim somos livres quando fazemos o que queremos fazer. O compatibilista defende que somos livres quando o que escolhemos e o modo como agimos resulta causalmente do que queremos, e o que queremos não resulta de qualquer coação, doença ou controlo artificial. 15

17 Nem todas as causas são impedimentos à liberdade. É um erro pensar que as ações não são livres simplesmente porque são causadas. As causas que nos levam a fazer o que queremos potenciam a nossa liberdade, enquanto que outras (constrangimentos, por exemplo) impedem a nossa liberdade. As nossas ações livres são causadas pela nossa personalidade, inclinações e desejos ainda que estes sejam determinados por acontecimentos anteriores. Se as ações não fossem causadas pelo nosso caráter e pelos nossos motivos, não poderíamos ser responsabilizados pelas nossas ações. Não seriam as nossas ações. Compatibilismo 16

18 Os compatibilistas argumentam que somos livres se agirmos sem constrangimentos ou obstáculos, internos ou externos, que nos impeçam de fazer o que desejamos. Mas, se aquilo que desejamos fazer se encontra determinado por acontecimentos anteriores (determinismo) então as nossas ações estão constrangidas por acontecimentos anteriores - não temos é consciência de que estamos a ser constrangidos. O compatibilismo não explica por que é que ser constrangido por acontecimentos anteriores é um ato livre e ser constrangido por alguém já não é um ato livre. Críticas ao compatibilismo 17

19 Como vimos não há, sobre o problema do livrearbítrio uma teoria consensual. Há filósofos que acham que nenhuma destas teorias é plausível. É o caso dos filósofos Searle e Nagel que consideram que não há boas razões para negar o determinismo que encontramos na natureza pois sem ele as ciências da natureza seriam impossíveis. Por outro lado não podemos negar o livre-arbítrio, como faz o Determinismo radical porque a experiência da liberdade faz parte da experiência de agir. O compatibilismo não explica de forma plausível a diferença entre ser constrangido e ser causado a agir de determinada maneira. Um problema em aberto 18

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