Guilherme Carpintero_ SASP + Conselho das Cidades MELHORIAS HABITACIONAIS PROPOSTA APRESENTADA PARA UMA NOVA MODALIDADE NO PMCMV FASE 3
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- Raphaella Ramalho Amorim
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1 Guilherme Carpintero_ SASP + Conselho das Cidades MELHORIAS HABITACIONAIS PROPOSTA APRESENTADA PARA UMA NOVA MODALIDADE NO PMCMV FASE 3
2 MARCOS INSTITUCIONAIS
3 POLITICA NACIONAL DE HABITAÇÃO * *Conselho Monetário Nacional BANCO CENTRAL
4 O PROBLEMA ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS E INADEQUAÇÃO DE DOMICÍLIOS
5 O PROBLEMA ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS E INADEQUAÇÃO DE DOMICÍLIOS CARÊNCIA DE INFRAESTRUTURA INADEQUAÇÃO FUNDIÁRIA ADENSAMENTO EXCESSIVO INEXISTÊNCIA DE BANHEIRO COBERTURA INADEQUADA UAP/PAC, PAPEL PASSADO DÉFICIT HABITACIONAL HABITAÇÕES PRECÁRIAS (IMPROVISADAS ou RÚSTICAS) COABITAÇÃO INVOLUNTÁRIA ÔNUS EXECESSIVO COM ALUGUEL PMCMV
6 ,00 ATHIS RP O PROBLEMA , , , , , , ,00 0,00 Déficit Habitacional Total Inadequação de domicílios urbanos (pelo menos um componente) Total EXCETO NO DF E EM SP, EM TODAS AS DEMAIS UFs A INADEQUAÇÃO DE DOMICÍLIOS EM PELO MENOS UM COMPONTENTE SUPERA O DÉFICIT HABITACIONAL TOTAL
7 O PROBLEMA ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS E INADEQUAÇÃO DE DOMICÍLIOS CARÊNCIA DE INFRAESTRUTURA INADEQUAÇÃO FUNDIÁRIA ADENSAMENTO EXCESSIVO INEXISTÊNCIA DE BANHEIRO COBERTURA INADEQUADA Melhorias DÉFICIT HABITACIONAL HABITAÇÕES PRECÁRIAS (IMPROVISADAS ou RÚSTICAS) COABITAÇÃO INVOLUNTÁRIA ÔNUS EXECESSIVO COM ALUGUEL Melhorias
8 O PROBLEMA DIMENSÕES QUE O PROGRAMA BUSCA ATACAR: PRECARIDADE CONSTRUÇÕES PARCIAIS OU INTEGRAIS EM MATERIAIS NÃO PERMANENTES, MORADIAS SEM BANHEIRO, ADENSAMENTO EXCESSIVO (MAIS DO QUE 3 PESSOAS POR DORMITÓRIO). INSALUBRIDADE PRESENÇA DE MOFOS E INFILTRAÇÕES, MÁS CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO NATURAIS. INSEGURANÇA INSTABILIDADE ESTRUTURAL E RISCO ESTRUTURAL, INADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E ELÉTRICAS.
9 O PROBLEMA Projeto de Urbanização Núcleo Batistini São Bernardo do Campo, Peabiru, 2012 total de famílias remove 25% consolida 75% Projeto de Urbanização Núcleo Capelinha São Bernardo do Campo, Peabiru, 2011 total de famílias 892 remove 33% consolida 67% NAS URBANIZAÇÕES DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS, EM GERAL, O PERCENTUAL DE DOMICÍLIOS A SEREM CONSOLIDADOS SUPERA O DE REMOVIDOS/REASSENTADOS
10 O PROBLEMA PRECARIEDADE (EXEMPLO): Cobertura inadequada, alvenaria precária, ausência de revestimentos, construções parciais em madeira
11 O PROBLEMA 1 2 INSALUBRIDADE (EXEMPLO): Ausência de revestimentos em área molhada, umidade, mofo
12 O PROBLEMA INSEGURANÇA (EXEMPLO): Instabilidade estrutural
13 Custo das melhorias ATHIS RP O PROBLEMA Unidades habitacionais a serem melhoradas, com diferentes tipos de melhorias Consolidação Parcial Inst. Elétricas Mofo Umidade Cobertura Piso interno em áreas molhadas Revest. Interno de áreas molhadas Fonte: Projeto de Urbanização Integrado Batistini, São Bernardo do Campo-SP. Elaboração: Peabiru TCA, 2012 PRECARIEDADE, INSALUBRIDADE E INSEGURANÇA: atendimentos a necessidades habitacionais específicas
14 JUSTIFICATIVA MERCADO DA REFORMA DINHEIRO NA COMUNIDADE; FOMENTO À ECONOMIA LOCAL, PEQUENOS EMPREITEIROS DE OBRA, PEQUENOS ESCRITÓRIOS E PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS DE ARQUITETURA, ENGENHARIA, TRABALHO SOCIAL. MAIOR QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS COM MENOS RECURSOS (aprox. 1/2) ADERÊNCIA ÀS NECESSIDADES HABITACIONAIS FOMENTO A ENTIDADES / ASSOCIAÇÕES DE MORADORES LOCAIS: UM TECIDO ASSOCIATIVO DIFERENTE E COMPLEMENTAR AO EXISTENTE NA PRODUÇÃO EM AUTOGESTÃO SUPERAR ENTRAVES IDENTIFICADOS NA OPERALIZAÇÃO DAS MODALIDADES DE AT/ MELHORIA (FNHIS; PAC-UAP): Criação de modelo específico para acompanhamento da obra, liberação de recursos e prestação de contas ATUAR NA DEMANDA POTENCIAL DO PAC: Das 2 milhões de famílias beneficiadas considerase que 70% foi consolidada e, entre essas, metade precisaria de melhoria habitacional: 700 mil famílias. CONSONÂNCIA COM AS EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS RECENTES MÉXICO: V.I. Méd. U$ 8 mil, RETORNO DE 5%, 250 mil reformas em 2015
15 ASPECTOS GERAIS DA PROPOSTA OPERACIONALIZAÇÃO SEMELHANTE AO PMCMV-ENTIDADES HABILITAÇÃO DAS EOs específica e complementar à habilitação atual do PMCMV-E Propostas coletivas em perímetro/poligonal pré-definida (ENTRE 20 A 200 UH) 2 FASES de execução (AT/Projetos e Obra) Obras e intervenções específicas às NECESSIDADES HABITACIONAIS DE CADA UH VALOR DE INVESTIMENTO da intervenção calculado pelo médio (50% da UH Nova do PMCMV Faixa 1) RETORNO do beneficiário no tempo compatível com o VI da sua UH e com a renda familiar ASSISTÊNCIA TÉCNICA (Levantamentos, Projetos e Acompanhamento de Obra), TRABALHO SOCIAL (Sensibilização, Mobilização, Organização, Acompanhamento, Pósobra) e ADMINISTRAÇÃO DA EO com maior participação no Valor Intervenção em ÁREAS REGULARIZADAS OU REGULARIZÁVEIS (com infraestrutura básica implantada ou com previsão), em UHS CONSOLIDADAS OU CONSOLIDÁVEIS
16 OPERACIONALIZAÇÃO PÚBLICO ALVO Famílias da Faixa 1 de renda (R$ 1.600,00 em valores do PMCMV-2) Mescla de até 30% de famílias com renda entre R$1.600,00 e R$2.500,00 ORIGEM DOS RECURSOS Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) Motivos: Dotação do OGU, contratação com EOs, acúmulos de experiências operacionais, alto nível de subsídios Desafio: refletir sobre os modelos de garantias solidárias no lugar dos imóveis (terreno ou unidade) que podem não ter regularidade na propriedade. LIMITE DO INVESTIMENTO Média de 50% do PMCMV-Faixa 1 por UH nova (custos variáveis em cada localidade) Admitem-se valores distintos por UH, limitados a 85% do valor da UH nova (projeto, assessoria e construção, exceto terreno, que representa 15%). Custo mínimo de 5% do PMCMV-Faixa 1 por UH nova, em função do pequeno montante a ser acessado pela família beneficiária.
17 OPERACIONALIZAÇÃO PRIORIZAÇÃO DAS INTERVENÇÕES ASSENTAMENTOS OU ÁREAS DE INTERVENÇÃO Municípios com população acima de habitantes Assentamentos precários regularizados ou regularizáveis. Unidades habitacionais consolidadas ou consolidáveis Admite-se atendimento em unidades habitacionais em áreas em processo de urbanização ou regularização fundiária, desde que não estejam caracterizadas como áreas de risco ou que não interfiram com as obras de infraestrutura/provisão habitacional. ASSENTAMENTOS PRIORITÁRIOS Localizados em municípios pertencentes a Regiões Metropolitanas Complementação de obras em assentamentos precários já atendidos pelo PAC ou pelo Programa Papel Passado Complementação de obras em assentamentos já urbanizados ou regularizados por programas municipais ou estaduais Unidades habitacionais em assentamentos localizados em ZEIS
18 Habilitação da EO no MCidades 1 Específica para PMCMV-M Estudo de viabilidade integrado 1 Identificação geral do assentamento precário (física, fundiária, social); Indicação preliminar das UH a serem melhoradas e das famílias a serem beneficiadas; orçamento estimativo das obras de melhorias OPERACIONALIZAÇÃO Anuência da Prefeitura 1,2 FASE 2 FASE 1 Execução das OBRAS 4 Desenvolvimento dos Levantamentos específicos, Projetos, PTS, remanejamento dos recursos Aprovação do MCidades / CAIXA CADÚNICO 3 (após 60 dias) 1. Especificações a serem definidas em Manual Técnico das 2. Garantia de que o investimento não ocorrerá em assentamentos ou UHs que venham a ser removidos. 3. Garantia de que o investimento não será destinado a famílias que não podem recebê-lo 4. Deve-se prever a liberação da obra por lotes (de 5 UHs, p.ex), de modo que se possam desenvolver os levantamentos e projetos específicos por UH e se iniciar as obras em fluxo contínuo.
19 OPERACIONALIZAÇÃO ORIGEM DOS RECURSOS Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) LIMITE DO INVESTIMENTO Médio de 50% do PMCMV-Faixa 1 por UH (em cada localidade) Admitem-se valores distintos por UH, limitados a 85% do valor da UH nova (projeto e construção, exceto terreno 15%). COMPOSIÇÃO DO INVESTIMENTO (PRELIMINAR) Até 20% SOFT : Administração da Entidade Organizadora; Assistência Técnica (levantamentos, projetos, acompanhamento de obra); Trabalho Social (pré-obra, obra, pós-obra); Mín. 80% HARD : materiais, mão-de-obra e serviços. Custos Indiretos (Soft) Podendo ser modulados por faixa de quantidade de UH de cada intervenção: 30% para 20-80uh, 25% para uh, 20% para uh RETORNO DOS INVESTIMENTOS Tempo de retorno compatível com o percentual da obra de cada UH Retorno total compatível com a renda familiar
20 Custo das melhorias ATHIS RP OPERACIONALIZAÇÃO CUSTO LIMITE ~ 85% PMCMV Fx1 CUSTO MÉDIO DAS INTERVENÇÕES ~50% PMCMV Fx1 Melhorias com custos acima da media Melhorias com custos abaixo da media CUSTO MÍNIMO ~ 5% PMCMV Fx1 Unidades habitacionais a serem melhoradas
21 OPERACIONALIZAÇÃO COMPOSIÇÃO DO INVESTIMENTO (CÁLCULOS PRELIMINARES) Até 20% SOFT, inclui: Administração da Entidade Organizadora; Assistência Técnica (Levantamentos, Projetos, Acompanhamento de obra); Trabalho Social (Sensibilização, Mobilização, Organização, Acompanhamento, Pós-obra); Mín. 80% HARD, inclui: materiais, mão-de-obra e serviços. Custos Indiretos (Soft) devem ser modulados por faixa de quantidade de UH de cada intervenção, por exemplo: 20% para 20-80uh 18% para uh 15% para uh RETORNO DO INVESTIMENTO Valor da parcela compatível com a renda familiar, mínimo de R$25,00 (mesmos critérios do PMCMV-Faixa 1 Prazo de pagamento compatível com o percentual da obra de cada UH, exemplos: para obras com custo de 85% do PMCMV, prazo de pagamento de 102 meses; para obras com custo de 50% do PMCMV, prazo de pagamento de 60 meses; para obras com custo de 30% do PMCMV, prazo de pagamento de 36 meses.
22 OPERACIONALIZAÇÃO MEMÓRIA DE CÁLCULO DA COMPOSIÇÃO DO INVESTIMENTO (PRELIMINAR) INTERVENÇÃO PADRÃO (VALORES PMCMV 2) 50 unidades habitacionais a serem melhoradas VI: R$ ,00 (50% Fx1) * 50 = R$ ,00 Equipe técnica integrada (física e social) por 1 ano 1 Coordenador(a) R$ 3.600,00 * 12 = R$ ,00 2 Técnicos(as) plenos (fís/soc) R$ 7.200,00 * 12 = R$ ,00 4 Estagiários(as) (fís/soc) R$ 3.000,00 * 12 = R$ ,00 1 Mestre de obras R$ 3.600,00 * 12 = R$ ,00 Consultores(as) R$ 3.000,00 * 06 = R$ ,00 Subtotal Equipe Subtotal Despesas, impostos, risco (tempo) Subtotal Administração da EO R$ ,00 (~ 12% VI) R$ ,00 (~ 6% VI) R$ (~ 1,5% VI) ~ 20% SOFT (PROJ + AT + ADM); ~ 80% HARD (MAT + MO)
23 IMPACTOS ECONÔMICOS LEVANTAMENTO SOBRE O MERCADO DE REFORMAS/MELHORIAS, REALIZADO PELA LCA CONSULTORIA GASTOS COM NOVAS UNIDADES (AUTOPRODUZIDA), AMPLIAÇÃO E MELHORIAS, GASTOS DE EMPRESAS NO VAREJO DA CONSTRUÇÃO CIVIL, ALÉM DE REFORMAS PARA REPOR DEPRECIAÇÃO REPRESENTAVA 35% DO PIB DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM [Fonte: LCA. Estruturação do mercado de reformas no Brasil Diagnóstico e Diretrizes. São Paulo, junho de 2012] 82% DA POPULAÇÃO DAS CLASSES D/E DECLARAM NECESSIDADE DE REFORMA NO DOMICÍLIO E MENOS DA METADE GASTOU COM MATERIAL DE CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS DE REFORMA [Fonte: LatinPanel, dados de 2008 e POF 2008/2009 apud LCA. Estruturação do mercado de reformas no Brasil Diagnóstico e Diretrizes. São Paulo, junho de 2012]
24 DESAFIOS O MUNICIPIO, E O ESTADO, CONTINUARÃO A ESPERA DO GOVERNO FEDERAL? A INTERVENÇÃO NÃO GARANTE A REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA NEM EDILÍCIA. QUAIS SÃO AS GARANTIAS PARA FINANCIAMENTO FDS (IMÓVEL NÃO REGULARIZADO): GARANTIA SOLIDÁRIA? POUPANÇA PRÉVIA? PESQUISA CADÚNICO: COMPATIBILIDADE DE DADOS SOBRE A SITUAÇÃO DE MORADIA? INSERÇÃO DAS FAMÍLIAS NO CADMUT?: REGISTRO DO BENEFÍCIO A FAMÍLIA NÃO PODERÁ RECEBER UH NOVA? (CONSIDERANDO QUE TRATA-SE DE UMA MELHORIA NÃO DE UMA AQUISIÇÃO) QUAL É O KIT OU VALOR MÍNIMO PARA CADA UH, EM FUNÇÃO DO IMPACTO DA AT, TS, ADM NO VALOR DO INVESTIMENTO DA INTERVENÇÃO? GARANTIR QUE A RESPONSABILIDADE TÉCNICA DO PROFISSIONAL SEJA LIMITADA A INTERVENÇÃO CAPACIDADE DE APROVAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DOS OPERADORES FINANCEIROS
25 OBRIGADO Guilherme Carpintero
MELHORIAS HABITACIONAIS
Cláudia Bastos Coelho [PM Diadema, FAUUSP], Guilherme Carpintero [SASP, UFABC], Heloísa Rezende [PM Osasco], Milton Nakamura [PM Mauá], Renata Moreira [FAUUSP], Taís Tsukumo [PM São Paulo] MELHORIAS HABITACIONAIS
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