GESTÃO ESTRATÉGICA APLICADA A ENTIDADES REGULADORAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GESTÃO ESTRATÉGICA APLICADA A ENTIDADES REGULADORAS"

Transcrição

1 GESTÃO ESTRATÉGICA APLICADA A ENTIDADES REGULADORAS Ana Carneiro Pedro Carvalho INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO / LISBOA 1

2 REGULAÇÃO DE SERVIÇOS DE INFRA-ESTRUTURA Para os serviços de infra-estrutura, o formato de regulação depende da análise, entre outras, das seguintes variáveis: falhas de mercado, características do mercado regulado, ambiente político-institucional, propriedade dos ativos, titularidade dos serviços e capacidade administrativa do Estado para regular os serviços. Cada uma dessas variáveis apresenta possibilidades múltiplas, o que torna a definição do formato da regulação uma tarefa complexa (Galvão Júnior e Paganini, 2009), que desafia e põe à prova até mesmo os governos mais competentes e as sociedades mais avançadas em termos de bem-estar geral da população e de respeito aos usuários de serviços públicos (IPEA, 1998). 2

3 Burocracia e outras Agências Ministério Público Judiciário Suprema Corte TCU Executivo Agência Reguladora Firmas e Investidores Eleitores Congresso e Comissões Outros Grupos de Interesse Consumidores Fonte: Mueller, B. (2008). Uma Abordagem Econômica do Modelo Regulatório Brasileiro Imprensa 3

4 Se o objectivo principal de um comandante fosse a preservação do seu navio, mantê-lo-ia sempre no porto. S. Tomás de Aquino (séc. XIII) 4

5 RISCO, SEGUNDO A ISO De acordo com as definições apresentadas pelo ISO/IEC Guide 73, Risk Management - Vocabulary, risco é o efeito da incerteza sobre os objectivos, sendo a incerteza um estado, ainda que parcial, de deficiência da informação relacionada a eventos, conseqüências, ou probabilidades futuras. Organizações de todos os tipos e tamanhos estão sujeitas a uma série de riscos que podem afetar a realização dos seus objectivos. Estes objectivos podem estar relacionados a diversas atividades, como iniciativas estratégicas para as suas operações, processos e projetos, e podem reflectir-se em termos ambientais de segurança, comerciais, financeiros e econômicos, assim como impactos sociais, culturais, políticos e em sua reputação. Todas as actividades de uma organização envolvem riscos que devem ser geridos (ISO/DC 31000, 2007). Estes riscos, entretanto, podem ser geridos com uma abordagem pró-activa, alinhada com os processos de planejamento e gestão estratégica, conforme proposto pelo projecto de norma ISO Risk management Guidelines on principles and implementation of risk management. 5

6 Assimetria de informação entre a entidade reguladora e o ente regulado Risco de captura por setores do mercado ou pelo governo Constrangimentos à atuação por dispositivos legais e/ou contratuais preexistentes Fatores exógenos 6

7 O Risco é determinado por duas componentes essenciais: Perigo (Hazard) : propriedade de uma situação para causar danos; evento / ameaça, incluindo a sua plausibilidade de ocorrência. Exposição (Exposure): suscetibilidade a ganhos ou perdas, normalmente quantificado em termos de impactos potenciais. Resumidamente: R = P x C Sendo: R = Risco P = Probabilidade C = Consequência (inclui Exposição) 7

8 (adaptado de ISO/CD 31000) 8

9 9

10 TRÊS QUESTÕES BÁSICAS EFICIÊNCIA: medida normativa do alcance dos objetivos estabelecidos. É a capacidade de fazer as coisas certas. EFICÁCIA: medida normativa da utilização dos recursos na execução do plano. É a capacidade de fazer certo as coisas. EFETIVIDADE: mostra se o objetivo atingido trouxe, de fato, melhorias para o público-alvo. Aqui, a preocupação central é averiguar a real necessidade e oportunidade de determinadas ações, deixando claro quem são os beneficiados por estas ações e em detrimento de que outros atores do processo. 10

11 Fonte: Crespo de Carvalho (2008). Estratégia. Notas de Aula do Curso DFA-Logística. Instituto Superior Técnico, Lisboa, Portugal. 11

12 MACROAMBIENTE INFLUÊNCIAS SÓCIO- CULTURAIS AMBIENTE POLÍTICO- LEGAL-FISCAL ENTIDADES GESTORAS (OPERADORES) CONSUMIDORES GOVERNO / PODER CONCEDENTE AMBIENTE IMEDIATO RECURSOS MATERIAIS RECURSOS FINANCEIROS AMBIENTE INTERNO RECURSOS HUMANOS COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS CULTURA ECONOMIA OUTRAS ENTIDADES / INSTÂNCIAS DE REGULAÇÃO PROCESSOS, PROCEDIMENTOS, NORMAS VALORES DEMOGRAFIA OUTROS INTERVENIENTES DO SETOR REGULADO ÉTICA TECNOLOGIA ECOLOGIA 12

13 Questões-chave a responder: Qual o ambiente político para a regulação, incluindo o grau de ênfase no atendimento a populações carenciadas? quais as forças e as fraquezas do sistema de regulação (ou normativo) actual, se preexistente? quais são as características fundamentais requeridas para o sistema de regulação e as suas necessidades de tomada de decisão? quais as implicações dessas características na organização e gestão da entidade reguladora? quais os processos de trabalho fundamentais para a obtenção dos resultados desejados para a regulação? quais as competências requeridas para a força de trabalho da entidade reguladora? quais as condicionantes para que seja evitada a captura do regulador? 13

14 Identificação do estágio em que se encontra o processo regulatório quanto a: o grau de independência administrativa; o grau de independência orgânica; accountability transparência e controle social; previsibilidade; clareza de papéis; completude e clareza de leis, normas e regulamentos; proporcionalidade; integridade. 14

15 NÍVEL ESTRATÉGICO Estratégico Missão, Visão Objectivos Estratégicos ( longo prazo ) Politicas básicas NÍVEL TÁTICO OU GERENCIAL Tático Desdobramento dos objetivos estratégicos em programas de médio prazo, objectivos SMART, subpoliticas NÍVEL OPERACIONAL Operacional Procedimentos operacionais e planos de ação ( programas de curto prazo) e procedimentos Fonte: Chiavenato e Sapiro (2003). Estratégico. Fundamentos e Aplicações 15

16 NÍVEL ESTRATÉGICO Estratégico NÍVEL TÁTICO OU GERENCIAL Tático NÍVEL OPERACIONAL Operacional Fonte: Chiavenato e Sapiro (2003). Estratégico. Fundamentos e Aplicações 16

17 ARCE Servir à sociedade com transparência, mediando os interesses dos usuários, do Poder Concedente e dos prestadores de serviços públicos delegados, a fim de garantir a excelência destes serviços no Estado do Ceará. CRA (Moçambique) Regular o serviço de abastecimento de água integrado no Quadro de Gestão Delegada, e promover a provisão de um serviço justo, eficiente, de elevada qualidade e acessível para todos. 17

18 ARCE Até 2020, a ARCE será uma Agência de referência nacional, através de sua competência técnica e do reconhecimento dos agentes participantes do ambiente regulatório, atuando plenamente em todos os setores passíveis de regulação, contribuindo, inclusive, para a formulação de políticas públicas nas suas áreas de atuação. CRA (Moçambique) Um serviço de abastecimento de água justo, confiável e sustentável para todos. Sugestão Ser e ser reconhecida como a melhor Entidade Reguladora no setor de abastecimento de água. 18

19 ARCE Imparcialidade, transparência, excelência técnica e organizacional, espírito de equipe, compromisso, honestidade, eqüidade nas relações, dinamismo. CRA (Moçambique) Serviço universal, participação, pragmatismo, consistência, confiabilidade, prestação de contas (accountability) e transparência. 19

20 ARCE 1. Desenvolver a ARCE como referência nacional na área tarifária 2. Consolidar a atividade de regulação técnica e tarifária nos setores em que a ARCE atua 3. Ampliar a interlocução com os poderes legislativo e judiciário e órgãos representativos da sociedade civil 4. Fixar, em lei, as competências da ARCE, garantindo a estabilidade de sua atuação 5. Conquistar e manter a autonomia financeira e administrativa 6. Conquistar e manter uma posição de vanguarda e o reconhecimento pela sociedade 7. Influenciar fortemente na definição de marcos regulatórios ou de seus aperfeiçoamentos e em contratos de concessão/delegação. 8. Garantir e/ou aumentar a eficácia das decisões da Agência. 9. Manter um quadro técnico capacitado, motivado e em número suficiente. 10. Buscar novas oportunidades de atuação em outros campos passíveis de Regulação. 20

21 CRA (Moçambique) No Âmbito do Desenvolvimento Sustentável do Serviço: 1. A procura de soluções sustentáveis para a extensão do serviço às periferias das cidades, 2. De forma a resultar num alívio do orçamento familiar dos mais pobres; ( ) No Desenvolvimento das Capacidades de Auto-sustentação: 5. Reforço da sustentação de investimentos por receitas próprias; ( ) Na Consolidação e Desenvolvimento da Regulação e do CRA: ( ) 11. Desenhar opções de desenvolvimento da função regulatória e do CRA, com envolvimento mais activo das Autarquias e autoridades locais e a participação da sociedade civil, como voz do consumidor, e 12. Em sintonia com o processo de municipalização. 21

22 NÍVEL ESTRATÉGICO Estratégico NÍVEL TÁTICO OU GERENCIAL Tático NÍVEL OPERACIONAL Operacional Fonte: Chiavenato e Sapiro (2003). Estratégico. Fundamentos e Aplicações 22

23 Título da Medida Investimento e Sustentabilidade Propósito Alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Millênio Relacionado com A promoção do planejamento da evolução dos sistemas e respectivos investimentos e sustentabilidade Target Alcance da taxa de cobertura em abastecimento de água a 70% da população urbana em 2015 Fórmula (População urbana atendida pelos serviços / População urbana total) / 100 Freqüência Anual Notas e comentários Com base nas informações coletadas periodicamente sobre os sistemas, o CRA deve avaliar a evolução da cobertura, verificando se há a necessidade de se rever / corrigir / complementar as estratégias estabelecidas para o atingimento efetivo da meta, de forma a garantir também a sustentabilidade dos sistemas e a qualidade dos serviços. (SMART: específicos, mensuráveis, alcançáveis, orientados para resultados e balizados no tempo) 23

24 NÍVEL ESTRATÉGICO Estratégico NÍVEL TÁTICO OU GERENCIAL Tático NÍVEL OPERACIONAL Operacional Fonte: Chiavenato e Sapiro (2003). Estratégico. Fundamentos e Aplicações 24

25 Fonte: AGEPAN (2008). Relatório de Atividades

26 Pensamento sistêmico Aprendizado organizacional Cultura de inovação Liderança e constância de propósitos Orientação por processos e informações Visão de futuro Geração de valor Valorização das pessoas Legalidade Impessoalidade (imparcialidade) Moralidade Publicidade (transparência) Eficiência (além de eficácia e efetividade) Conhecimento sobre o cliente e o mercado Desenvolvimento de parcerias 26

27 O desempenho de uma Entidade Reguladora poderá ser avaliado sob um ou mais dos seguintes aspectos (Eldridge, 2004): o grau de sucesso obtido no processo regulatório em relação a considerações políticas e econômicas como julgado pelos formuladores dessas políticas; a extensão dos implementação dos planos que visem a promover a valorizações dos interesses dos consumidores e/ou a viabilidade económico-financeira dos entes regulados; a extensão dos impactos positivos atingidos no setor regulado em questão, sob a perspectiva dos consumidores e do público em geral; a extensão da incorporação dos pontos de vista dos stakeholders no processo decisório da regulação. 27

28 Premissas Implementação e revisão Estudos de planejamento Finalidade da Entidade estratégico tático operacional Valores e princípios da Entidade Avaliação das oportunidades e ameaças externas e dos pontos fortes e fracos da Entidade Missão da empresa Objectivos a longo prazo Politicas básicas Programas de médio prazo Subobjectivos Subpoliticas Programas de curto prazo Metas Procedimentos Implementação dos planos Revisão e avaliação dos planos Testes de viabilidade Fonte: Chiavenato e Sapiro (2003). Estratégico. Fundamentos e Aplicações 28

29 CONTROLE, REVISÃO E MELHORIA CONTÍNUAS (O exemplo da AGEPAN/MS) 29

30 A entidade reguladora deve ser capaz de traduzir de forma racional a intenção de regular em políticas e programas de ação efectivos e eficazes, o que requer ainda habilidades em resolver conflitos decorrentes de interesses distintos e opiniões diversas quanto à filosofia, os meios, os fins e o timing da regulação (Cook e Mosedale, 2007). No âmbito das Entidades Reguladoras, o sistema de gestão estratégica deve considerar uma outra abordagem de agregação de valor. Neste caso, o valor poderá ser entendido como o atendimento total ou parcial das demandas da sociedade traduzidas pelos governos em políticas de regulação (estas indissociáveis das políticas públicas). A geração de valor não deverá, no entanto, somente estar relacionada à eficácia (atingir os resultados) e à eficiência (com a melhor utilização dos recursos disponíveis) da Regulação, mas também à sua efetividade (Castro, 2008), ou seja, à capacidade de produzir mais e melhores resultados para a sociedade como um todo. 30

31 MUITO GRATA PELA VOSSA ATENÇÃO (Contatos: 31

GESTÃO DE RISCOS. A gestão de riscos pode ser aplicada a toda uma organização, em suas várias. bem como a funções, atividades e projetos específicos.

GESTÃO DE RISCOS. A gestão de riscos pode ser aplicada a toda uma organização, em suas várias. bem como a funções, atividades e projetos específicos. GESTÃO DE RISCOS A gestão de riscos pode ser aplicada a toda uma organização, em suas várias áreas e níveis, a qualquer momento, bem como a funções, atividades e projetos específicos. NECESSIDADE DAS OPERADORAS

Leia mais

Visão. Ser uma Entidade Reguladora de Referência

Visão. Ser uma Entidade Reguladora de Referência 02 de Setembro 2015 Missão Assegurar adequada prestação de serviços aos consumidores e a sustentabilidade dos operadores nos sectores de energia, água, transportes colectivos urbanos e marítimos de passageiros,

Leia mais

Desafios para a manutenção da qualidade e independência regulatória

Desafios para a manutenção da qualidade e independência regulatória Desafios para a manutenção da qualidade e independência regulatória Dra. Maria Cristina Portugal Presidente da ERSE, Portugal 21 de maio de 2018 ERSE Quem somos Entidade responsável pela regulação dos

Leia mais

O Papel do TCU na segurança jurídica dos contratos de concessão

O Papel do TCU na segurança jurídica dos contratos de concessão O Papel do TCU na segurança jurídica dos contratos de concessão Especialização e diferentes abordagens A atuação do TCU tem sido cada vez mais especializada por setores, realizando fiscalizações a partir

Leia mais

Regulação no setor de saneamento: a busca pela eficiência e universalização

Regulação no setor de saneamento: a busca pela eficiência e universalização 1º Encontro Nacional de Agências Reguladoras Municipais e Intermunicipais de Saneamento ENARMIS/ Novembro de 2015 Regulação no setor de saneamento: a busca pela eficiência e universalização Prof. Dr. Ivo

Leia mais

Autonomia, Transparência e Eficiência na Regulação do Setor de Energia Elétrica

Autonomia, Transparência e Eficiência na Regulação do Setor de Energia Elétrica Salvador-BA Abril de 2010 José Mário Abdo Sócio XIV Reunião Anual Iberoamericana de Reguladores de Energia Autonomia, Transparência e Eficiência na Regulação do Setor de Energia Elétrica Sumário I. Objetivo

Leia mais

Governança aplicada à Gestão de Pessoas

Governança aplicada à Gestão de Pessoas Governança de pessoal: aperfeiçoando o desempenho da administração pública Governança aplicada à Gestão de Pessoas Ministro substituto Marcos Bemquerer Brasília DF, 15 de maio de 2013 TCU Diálogo Público

Leia mais

Ética, Transparência e Independência

Ética, Transparência e Independência IV Conferência Anual da RELOP Ética, Transparência e Independência Dr. Romeu Donizete Rufino Diretor da ANEEL Brasília DF Junho de 2011 A Comissão de Ética da ANEEL Evolução Histórica Constituição Federal

Leia mais

IRAR. Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º LISBOA - PORTUGAL

IRAR. Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º LISBOA - PORTUGAL Audição da ERSAR na Assembleia da República (Comissão Parlamentar de Assuntos Económicos, Inovação e Energia - Grupo de Trabalho sobre Regulação da Concorrência e Defesa do Consumidor) Centro Empresarial

Leia mais

DOCUMENTO DE USO INTERNO 1

DOCUMENTO DE USO INTERNO 1 Política Data da última atualização Controles Internos 30.11.2017 Área Responsável Versão Compliance 07 1. Objetivo Estabelecer as diretrizes relacionadas aos controles internos, bem como a estrutura de

Leia mais

Governança Pública e o Papel do TCU

Governança Pública e o Papel do TCU Governança Pública e o Papel do TCU Marcelo Eira Secretário de Fiscalização de TI Belém/PA, 26 de setembro de 2013 Melhorar a governança, com efeito, significa ouvir a sociedade, planejar melhor, coordenar

Leia mais

INSTRUMENTO NORMATIVO

INSTRUMENTO NORMATIVO DESTINATÁRIO Todas as Unidades Organizacionais incluindo membros do Conselho de Administração, Comitê de Auditoria Estatutário, Conselho Fiscal, Diretoria Executiva e todos os empregados da Companhia do

Leia mais

Avaliação e Controlo dos Efeitos. decorrentes da Aplicação dos. Paulo Areosa Feio

Avaliação e Controlo dos Efeitos. decorrentes da Aplicação dos. Paulo Areosa Feio Avaliação e Controlo dos Efeitos Significativos ifi no Ambiente decorrentes da Aplicação dos Apoios do QREN Paulo Areosa Feio Directiva 2001/42/CE relativa aos efeitos de certos planos e programas no ambiente

Leia mais

As Agências Reguladoras: seu papel entre o cliente e o prestador dos serviços

As Agências Reguladoras: seu papel entre o cliente e o prestador dos serviços As Agências Reguladoras: seu papel entre o cliente e o prestador dos serviços Mario Augusto Parente Monteiro Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará - ARCE Natal, 20 DE MAIO

Leia mais

AUDIÇÃO PARLAMENTAR SOBRE A LEI ORGÂNICA DA ERSAR

AUDIÇÃO PARLAMENTAR SOBRE A LEI ORGÂNICA DA ERSAR AUDIÇÃO PARLAMENTAR SOBRE A LEI ORGÂNICA DA ERSAR Comissão Parlamentar do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local Assembleia da República 26 de março de 2013 Centro Empresarial Torres de Lisboa

Leia mais

Gestão Pública Orientada para Resultados

Gestão Pública Orientada para Resultados Gestão Pública Orientada para Brasília, 24 de novembro de 2009. Paulo Daniel Barreto Lima Consultor em desenvolvimento gerencial p Estado: Estado: Estado: o o o campo campo campo da da da gestão gestão

Leia mais

GESPÚBLICA - FMVZ/USP

GESPÚBLICA - FMVZ/USP Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia GESPÚBLICA - FMVZ/USP Desburocratização & Excelência 2008 O que é GESPÚBLICA? É o programa do Ministério do Planejamento, Orçamento

Leia mais

POLÍTICA DE REGULAÇÃO DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Regulação das Empresas Eletrobras

POLÍTICA DE REGULAÇÃO DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Regulação das Empresas Eletrobras Política de Regulação das Empresas Eletrobras Versão 1.0 08/12/2014 1 Sumário 1. Objetivo... 3 2. Conceitos... 3 3. Princípios... 3 4. Diretrizes... 4 5. Responsabilidades... 5 6. Disposições Gerais...

Leia mais

Avaliação Externa das Escolas

Avaliação Externa das Escolas INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO Avaliação Externa das Escolas 2006-2009 Seminário Avaliação e Boa Governação Modelos e Práticas Lisboa - 12 de Março de 2010 Avaliar as escolas razões e percursos (1) A descentralização

Leia mais

Sistema CFQ/CRQ Planejamento Estratégico INOVAÇÃO & INTEGRAÇÃO

Sistema CFQ/CRQ Planejamento Estratégico INOVAÇÃO & INTEGRAÇÃO Sistema CFQ/CRQ Planejamento Estratégico 2018-2028 INOVAÇÃO & INTEGRAÇÃO A importância do pensar e agir estrategicamente nos dias atuais 1. Ter uma unica gestão estratégica 2. Ter um direcionamento estratégico

Leia mais

Os projetos são frequentemente utilizados como meio de atingir o plano estratégico de uma organização.

Os projetos são frequentemente utilizados como meio de atingir o plano estratégico de uma organização. Disciplina: Gestão de Projetos Prof. Luis Fernando Marques 1 Projetos e planejamento estratégico Os projetos são frequentemente utilizados como meio de atingir o plano estratégico de uma organização. 2

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Construindo pontes para o futuro

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Construindo pontes para o futuro RESUMO O desenvolvimento da prática do Planejamento Estratégico em organizações públicas representa o comportamento estratégico que cria valor público, é o processo de responsabilidade coletiva de dispor

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA JUSTIÇA DO TRABALHO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA JUSTIÇA DO TRABALHO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA JUSTIÇA DO TRABALHO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Processo gerencial, contínuo e dinâmico, que envolve toda estrutura organizacional, tendo em vista o planejamento do futuro mediante

Leia mais

ENCONTRO LUSO-BRASILEIRO SOBRE REGULAÇÃO DO SANEAMENTO DE SANEAMENTO. Professor Catedrático, Universidade de Lisboa

ENCONTRO LUSO-BRASILEIRO SOBRE REGULAÇÃO DO SANEAMENTO DE SANEAMENTO. Professor Catedrático, Universidade de Lisboa ENCONTRO LUSO-BRASILEIRO SOBRE REGULAÇÃO DO SANEAMENTO DESAFIOS E OPORTUNIDADES DA REGULAÇÃO DO SETOR 1 DE SANEAMENTO Professor Catedrático, Universidade de Lisboa www.ruicunhamarques.com rui.marques@técnico.ulisboa.pt

Leia mais

1

1 Unidade 01 Conceitos: Planejamento - Estratégia é uma técnica administrativa que, através da análise do ambiente de uma organização, cria a consciência das suas oportunidades e ameaças, dos seus pontos

Leia mais

ÍNDICE 1. OBJETIVO ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES GESTÃO DE RISCOS ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS...

ÍNDICE 1. OBJETIVO ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES GESTÃO DE RISCOS ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS... GESTÃO DE RISCOS Folha 1/10 ÍNDICE 1. OBJETIVO... 2 2. ABRANGÊNCIA... 2 3. DEFINIÇÕES... 2 4. GESTÃO DE RISCOS... 3 5. ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS... 4 5.1. Identificação dos Riscos:...

Leia mais

I-11 Desenho de mecanismos de Ouvidoria

I-11 Desenho de mecanismos de Ouvidoria I-11 Desenho de mecanismos de Ouvidoria 1 SUMÁRIO 1 ASPECTOS CONCEITUAIS E INTRODUTÓRIOS... 4 2 MANUAIS E GUIAS DE OUVIDORIAS... 4 2.1 Manual de Ouvidoria Pública... 4 2.2 Manual de Boas Práticas Ouvidoria

Leia mais

II Encontro Paulista de Escolas de Governos Municipais. Palestra. Gestão Pública Contemporânea e o caso Brasileiro. Prof. Dr. Fernando S.

II Encontro Paulista de Escolas de Governos Municipais. Palestra. Gestão Pública Contemporânea e o caso Brasileiro. Prof. Dr. Fernando S. II Encontro Paulista de Escolas de Governos Municipais Palestra Gestão Pública Contemporânea e o caso Brasileiro Prof. Dr. Fernando S. COELHO Jundiaí, 27 de novembro de 2014 1 O que abordarei nesta exposição?

Leia mais

Institui a Política de Gestão de Riscos do Ministério do Meio Ambiente.

Institui a Política de Gestão de Riscos do Ministério do Meio Ambiente. PORTARIA MMA Nº 126, DE 26 DE ABRIL DE 2018 Institui a Política de Gestão de Riscos do Ministério do Meio Ambiente. O Ministro de Estado do Meio Ambiente, Substituto, no uso das atribuições que lhe conferem

Leia mais

Escopo: Prática da Revisão Tarifária Versão: Data: Objetivos: Principais usos: Conceitos: Principais vantagens e desvantagens: Premissas:

Escopo: Prática da Revisão Tarifária Versão: Data: Objetivos: Principais usos: Conceitos: Principais vantagens e desvantagens: Premissas: 1 RECOMENDAÇÕES Escopo: Prática da Revisão Tarifária Objetivos: Apresentar as principais diretrizes para a prática da revisão tarifária. Principais usos: Diretrizes aplicáveis à prática da revisão tarifária.

Leia mais

GOVERNANÇA COMO EIXO CENTRAL DA CREDIBILIDADE

GOVERNANÇA COMO EIXO CENTRAL DA CREDIBILIDADE GOVERNANÇA COMO EIXO CENTRAL DA CREDIBILIDADE Prof. José Paschoal Rossetti 5 Outubro 2017 OS CUSTOS DE INADEQUAÇÕES Uma listagem não exaustiva de desconsiderações por boas práticas (I) Desvios em relação

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A. POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A. 1 SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 4 3. DEFINIÇÕES... 4 4. FUNDAMENTAÇÃO... 5 5. REVISÃO DESTA

Leia mais

WORKSHOP SOBRE CONTROLOS INTERNOS Abril/2016

WORKSHOP SOBRE CONTROLOS INTERNOS Abril/2016 WORKSHOP SOBRE CONTROLOS INTERNOS Abril/2016 Organizações de todos os tipos e tamanhos enfrentam influências e fatores internos e externos que tornam incerto se e quando elas atingirão seus objetivos.

Leia mais

Regime jurídico dos serviços municipais e intermunicipais

Regime jurídico dos serviços municipais e intermunicipais A regulação como instrumento para a melhoria da eficiência e da eficácia nos serviços públicos de águas e resíduos Regime jurídico dos serviços municipais e intermunicipais de águas e resíduos Centro Empresarial

Leia mais

LEI nº 587 de 30 de julho de 2018

LEI nº 587 de 30 de julho de 2018 LEI nº 587 de 30 de julho de 2018 Institui o Plano Municipal de Saneamento Básico no Município de Uruçuca e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE URUÇUCA, ESTADO DA BAHIA, faço saber que a Câmara

Leia mais

DESENVOLVIMENTOS NO QUADRO INSTITUCIONAL DO SECTOR DA ÁGUA EM MOÇAMBIQUE

DESENVOLVIMENTOS NO QUADRO INSTITUCIONAL DO SECTOR DA ÁGUA EM MOÇAMBIQUE DESENVOLVIMENTOS NO QUADRO INSTITUCIONAL DO SECTOR DA ÁGUA EM MOÇAMBIQUE Pontes e Parcerias nos Países de Língua Portuguesa Figueira da Foz, 24 de Outubro de 2017 Agenda 1 O Sector em Moçambique 2 Nível

Leia mais

GOVERNANÇA CORPORATIVA E EDUCAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

GOVERNANÇA CORPORATIVA E EDUCAÇÃO PREVIDENCIÁRIA SUBSECRETARIA DOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL GOVERNANÇA CORPORATIVA E EDUCAÇÃO PREVIDENCIÁRIA 5º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONSELHEIROS DE RPPS - ABIPEM BRASÍLIA - DF - 09 DE NOVEMBRO DE 2017

Leia mais

Liberalização das utilities e reguladores sectoriais A liberalização dos antigos serviços públicos prestacionais factores político-ideológicos ideológ

Liberalização das utilities e reguladores sectoriais A liberalização dos antigos serviços públicos prestacionais factores político-ideológicos ideológ O regulador História, regime e perspectivas da ERSE Vital Moreira Professor da FDUC Presidente do CEDIPRE Membro (independente) do CGS da EDP Liberalização das utilities e reguladores sectoriais A liberalização

Leia mais

Missão. Visão. Objetivos Estratégicos (OE)

Missão. Visão. Objetivos Estratégicos (OE) Identidade Organizacional - Acesso à informação - IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos R O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) é uma autarquia

Leia mais

Organização: O MODELO PORTUGUÊS. Afonso Lobato de Faria Porto, 7 de maio de 2015

Organização: O MODELO PORTUGUÊS. Afonso Lobato de Faria Porto, 7 de maio de 2015 Organização: O MODELO PORTUGUÊS Afonso Lobato de Faria Porto, 7 de maio de 2015 ÍNDICE 1. Modelo Institucional 2. Resultados 3. Desafios Atuais 4. Solução em Curso 5. Tendências Futuras MODELO INSTITUCIONAL

Leia mais

Concessões e PPPs Governança e Controle. Marcelo Spilki Secretaria da Fazenda/RS Unidade de PPP/RS

Concessões e PPPs Governança e Controle. Marcelo Spilki Secretaria da Fazenda/RS Unidade de PPP/RS Concessões e PPPs Governança e Controle Marcelo Spilki Secretaria da Fazenda/RS Unidade de PPP/RS Controle Evolução Controle Clássico: Legalidade, legitimidade, moralidade, publicidade, finalidade, motivação,

Leia mais

2. MODELO EVOLUCIONÁRIO Incerteza Adaptação aos ambientes interno e externo

2. MODELO EVOLUCIONÁRIO Incerteza Adaptação aos ambientes interno e externo 3 PARADIGMAS DE GESTÃO 1. MODELO RACIONAL Passos no desenvolvimento da estratégia 1. Definição da missão - Definir utilidade - Definir objetivos estratégicos 2. Análise SWOT - Análise interna - Previsão

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

IV CONGRESSO MINEIRO DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO

IV CONGRESSO MINEIRO DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO IV CONGRESSO MINEIRO DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO REGULAÇÃO NO SETOR DE SANEAMENTO: A BUSCA PELA EFICIÊNCIA E UNIVERSALIZAÇÃO Edilson Eduardo Werneck Machado Engenheiro Divisão de Engenharia

Leia mais

O que é Planejamento Estratégico?

O que é Planejamento Estratégico? O que é Planejamento Estratégico? Conforme Oliveira (2003, p. 47) planejamento estratégico é o processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser

Leia mais

Audiência Pública de Fiscalização ENERGIPE. O Papel da ANEEL. 6 de outubro de 2004 Aracaju-SE. Eduardo Ellery Diretor

Audiência Pública de Fiscalização ENERGIPE. O Papel da ANEEL. 6 de outubro de 2004 Aracaju-SE. Eduardo Ellery Diretor Audiência Pública de Fiscalização ENERGIPE O Papel da ANEEL 6 de outubro de 2004 Aracaju-SE Eduardo Ellery Diretor Sumário O Papel da ANEEL I. Competências II. Características III. Relacionamento e participação

Leia mais

REGULAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL A visão do segmento privado

REGULAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL A visão do segmento privado REGULAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL A visão do segmento privado 16 de setembro de 2015 Fundada em 1996 Com objetivo inicial de promover a participação das empresas privadas no setor de água e esgoto

Leia mais

Perspetivas de futuro do setor dos resíduos em Portugal

Perspetivas de futuro do setor dos resíduos em Portugal IRAR Perspetivas de futuro do setor dos resíduos em Portugal Curso de Pós-graduação de Direito dos Resíduos Instituto de Ciências Jurídico-Políticas Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa Lisboa,

Leia mais

Aparecido Hojaij Presidente Nacional da Assemae

Aparecido Hojaij Presidente Nacional da Assemae Aparecido Hojaij Presidente Nacional da Assemae Sobre a Assemae A Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento Assemae é uma organização não governamental criada em 1984, com o objetivo de

Leia mais

Governança Pública O papel do gestor e do auditor

Governança Pública O papel do gestor e do auditor Diálogo público para melhoria da governança pública Governança Pública O papel do gestor e do auditor Cláudio Silva da Cruz, MSc, CGEIT Assessor COESTADO/TCU Brasília-DF, 28 de maio de 2013 TCU Diálogo

Leia mais

AGENDA DE DESAFIOS ESTRATÉGICOS GOVERNANÇA REGULATÓRIA DO SETOR ELÉTRICO

AGENDA DE DESAFIOS ESTRATÉGICOS GOVERNANÇA REGULATÓRIA DO SETOR ELÉTRICO AGENDA DE DESAFIOS ESTRATÉGICOS 2009-2012 GOVERNANÇA REGULATÓRIA DO SETOR ELÉTRICO Agêncial Nacional de Energia Elétrica - ANEEL DIRETORIA Nelson José Hübner Moreira diretor-geral Edvaldo Alves de Santana

Leia mais

Política de Gestão do Risco na EP-SA

Política de Gestão do Risco na EP-SA Política de Gestão do Risco na EP-SA SERVIÇOS STAKEHOLDERS SUSTENTABILIDADE SGC - DGRC Para a EP-Estradas de Portugal, S.A., a Gestão do Risco, é uma responsabilidade da Gestão de Topo e de todos os seus

Leia mais

POLÍTICA DE CONFORMIDADE CORPORATIVA DA TRANSPETRO

POLÍTICA DE CONFORMIDADE CORPORATIVA DA TRANSPETRO POLÍTICA DE CONFORMIDADE CORPORATIVA DA TRANSPETRO SUMÁRIO 1. OBJETIVO 2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES 3.1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3.2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Leia mais

Projeto Regulasan: resultados e desafios

Projeto Regulasan: resultados e desafios Palestra 2M1A SESSÃO: RESULTADOS DO PROJETO REGULASAN Projeto Regulasan: resultados e desafios Frederico A. Turolla coordenador do Projeto Regulasan Motivação Este projeto, no componente Saneamento Básico

Leia mais

Seminário A Gestão da Água no Setor Público e Residencial Qualidade e Regulação dos Serviços de Águas

Seminário A Gestão da Água no Setor Público e Residencial Qualidade e Regulação dos Serviços de Águas Seminário A Gestão da Água no Setor Público e Residencial Qualidade e Regulação dos Serviços de Águas Coruche, 21 de março de 2014 Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º 1600-209

Leia mais

GRUPO 4 MARIA DINO MARIA Dir. Geral das Alfândegas e dos Direcção-Geral do Tesouro Instituto Superior Técnico Impostos Especiais sobre o Consumo

GRUPO 4 MARIA DINO MARIA Dir. Geral das Alfândegas e dos Direcção-Geral do Tesouro Instituto Superior Técnico Impostos Especiais sobre o Consumo FORGEP OEIRAS 1ª Ed. Suplementar 2007 GRUPO 4 Estratégico/Scorecard MARIA Helena Ventura Dir. Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo DINO Jorge dos Santos Direcção-Geral do Tesouro

Leia mais

Desenvolvimentos no Quadro Institucional do Sector de Águas em Mocambique Perspectiva de Regulação

Desenvolvimentos no Quadro Institucional do Sector de Águas em Mocambique Perspectiva de Regulação Desenvolvimentos no Quadro Institucional do Sector de Águas em Mocambique Perspectiva de Regulação Pontes e Parcerias nos Países de Língua Portuguesa FIGUEIRA DA FOZ, 24 DE OUTUBRO DE 2017 Por: EMÍLIO

Leia mais

TEMA Nº 3: AGÊNCIAS REGULADORAS NO DIREITO BRASILEIRO

TEMA Nº 3: AGÊNCIAS REGULADORAS NO DIREITO BRASILEIRO TEMA Nº 3: AGÊNCIAS REGULADORAS NO DIREITO BRASILEIRO Modelo brasileiro A REGULAÇÃO NO BRASIL Compreende uma pluralidade de entes com função regulatória Entes reguladores em geral -> Autarquias comuns

Leia mais

Formas institucionais da regulação Instrumentos regulatórios

Formas institucionais da regulação Instrumentos regulatórios Formas institucionais da regulação Instrumentos regulatórios Prof. Marcos Vinicius Pó Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro Características das ações regulatórias Independente do setor,

Leia mais

Plano de Desenvolvimento Institucional

Plano de Desenvolvimento Institucional Plano de Desenvolvimento Institucional Âmbito de atuação Missão Visão Elementos Duráveis Princípios Elementos Mutáveis (periodicamente) Análise Ambiental Objetivos Estratégicos Metas Planos de Ação PDI

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA APLICADA A ENTIDADES REGULADORAS

GESTÃO ESTRATÉGICA APLICADA A ENTIDADES REGULADORAS GESTÃO ESTRATÉGICA APLICADA A ENTIDADES REGULADORAS Eng. Ana Cristina Rosado Carneiro Centro de Sistemas Urbanos e Regionais, Universidade Técnica de Lisboa ana.carneiro@ist.utl.pt Eng. Téc. Pedro Carvalho

Leia mais

DESCRIÇÃO DE CARGO CBO:

DESCRIÇÃO DE CARGO CBO: MISSÃO DO CARGO Responder pelas estratégias de campanhas, liderando as ações utilizando e desenvolvendo conhecimento específico sobre os temas ou casos bem como articulando parceiros, organizações da sociedade

Leia mais

IRAR. Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º LISBOA - PORTUGAL

IRAR. Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º LISBOA - PORTUGAL A reforma dos serviços de águas em Portugal Seminário - Política da Água: da progressiva harmonização do quadro legal e institucional à operacionalização das estratégias de intervenção Abril 2011, FEUC,

Leia mais

I 03 Análise comparativa de tipos: municipal, intermunicipal e estadual

I 03 Análise comparativa de tipos: municipal, intermunicipal e estadual I 03 Análise comparativa de tipos: municipal, intermunicipal e estadual 1 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 2. ESTADO, ECONOMIA E REGULAÇÃO... 2.1. Economia e as formas de intervenção do Estado... 2.2. Estado e

Leia mais

II Fórum de Governança Corporativa eping

II Fórum de Governança Corporativa eping II Fórum de Governança Corporativa eping Princípios para a Boa Governança Pública Geraldo Loureiro Diretor do IBGP Dr. Souza Neto 1 Governança Pública Governança Pública é o sistema que compreende os mecanismos

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2 1. Introdução A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos dos Municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória COOPMETRO é uma entidade

Leia mais

A P R E S E N T A Ç Ã O MARÇO 09

A P R E S E N T A Ç Ã O MARÇO 09 A P R E S E N T A Ç Ã O MARÇO 09 Sumário : 1 Entidade Reguladora do Sector Eléctrico em Angola 2 Missão do IRSE 3 Reflexos da Entidade Reguladora no Sector 4 Desafios do Regulador 5 Indicadores 6 Legislação

Leia mais

Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia nacional

Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia nacional Excelência na Gestão Desafio dos Pequenos Negócios INSTITUCIONAL SEBRAE MISSÃO Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia

Leia mais

A Regulação: História e Contribuição para Construção de uma outra Concepção de Estado

A Regulação: História e Contribuição para Construção de uma outra Concepção de Estado A Regulação: História e Contribuição para Construção de uma outra Concepção de Estado Fundação - Associação Brasileira de Agências de Regulação - ABAR - 8 de abril de 1999. Entidade - Direito Privado -

Leia mais

Sessão de esclarecimentos

Sessão de esclarecimentos Sessão de esclarecimentos Anexo IV - Critério de elegibilidade Estrutura tarifária e Cobertura de gastos Rita Silva 29 de julho de 2019 Lisboa A ERSAR A ERSAR Porquê regular os serviços de águas e resíduos?

Leia mais

Favor indicar o departamento no qual opera: 19% Relações externas, Comunicação Estratégia e inovação Gestão de Risco Meio Ambiente, saúde e segurança

Favor indicar o departamento no qual opera: 19% Relações externas, Comunicação Estratégia e inovação Gestão de Risco Meio Ambiente, saúde e segurança Favor indicar o departamento no qual opera: 19% 6% Relações externas, Comunicação Estratégia e inovação Gestão de Risco Meio Ambiente, saúde e segurança N=16 75% Outros Outros: Recursos Humanos Área Administrativa

Leia mais

Funções da Administração

Funções da Administração Professor Bruno Eduardo www.brunoeduardo.com professor@brunoeduardo.com www.facebook.com/professorbrunoeduardo Conteúdo: Planejamento Estratégico. Processo Administrativo Planejamento; Organização; Direção;

Leia mais

Plataforma dos Consumidores

Plataforma dos Consumidores Plataforma dos Consumidores REDUÇÃO DOS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS MELHORIA NAS AGÊNCIAS REGULADORAS MUDANÇAS NOS PADRÕES DE PRODUÇÃO CDC NAS ESCOLAS O candidato à Presidência da República escolhido nas

Leia mais

AULA 02 Qualidade em TI

AULA 02 Qualidade em TI Bacharelado em Sistema de Informação Qualidade em TI Prof. Aderson Castro, Me. AULA 02 Qualidade em TI Prof. Adm. Aderson Castro, Me. Contatos: adersoneto@yahoo.com.br 1 Qualidade de Processo A Série ISO

Leia mais

Gestão da Qualidade. Aula 19. Prof. Pablo

Gestão da Qualidade. Aula 19. Prof. Pablo Gestão da Qualidade Aula 19 Prof. Pablo Proposito da Aula 1. Gestão da Qualidade no Serviço Público Fontes utilizadas: Livro Gestão da Qualidade, Teoria e Prática Edson Paladini. Livro Gestão da Qualidade,

Leia mais

Sistemas de. Informações Gerenciais

Sistemas de. Informações Gerenciais Sistemas de Informações Gerenciais 2 www.nbs.com.br Soluções eficazes em Gestão de Negócios. Nossa Visão Ser referência em consultoria de desenvolvimento e implementação de estratégias, governança, melhoria

Leia mais

Planeamento Estratégico

Planeamento Estratégico GPI Planeamento Estratégico 2012-03-15 A GPI como um cubo Estratégico Tático Operacional Níveis de planeamento e decisão Gestão Informação Engenharia Dimensões de análise Estrutura do módulo Objetivo e

Leia mais

Liderança da segurança nacional em África:

Liderança da segurança nacional em África: Liderança da segurança nacional em África: Apresentado por: Brownie J. Samukai Jr. Ex-ministro de Defesa Nacional da Libéria 8 de abril de 2019 Gaborone, Botswana Ameaças à segurança nacional em África

Leia mais

Centralizada gerenciamento corporativo tem autoridade de tomada de decisão de TI para a organização toda

Centralizada gerenciamento corporativo tem autoridade de tomada de decisão de TI para a organização toda AULA 3 CENTRALIZAÇÃO OU DESCENTRALIZAÇÃO DA TI Centralizada gerenciamento corporativo tem autoridade de tomada de decisão de TI para a organização toda Descentralizada gerenciamento divisional tem autoridade

Leia mais

Concurso: EPPGG MPOG Aula 4. Turmas 08 e 09 LEONARDO FERREIRA

Concurso: EPPGG MPOG Aula 4. Turmas 08 e 09 LEONARDO FERREIRA Concurso: EPPGG MPOG Aula 4 Turmas 08 e 09 LEONARDO FERREIRA Conteúdo Programático Evolução dos modelos/paradigmas de gestão a nova gestão pública. Teoria das organizações aplicadas à Administração Pública.

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL CONCEITOS BÁSICOS

ADMINISTRAÇÃO GERAL CONCEITOS BÁSICOS ADMINISTRAÇÃO GERAL CONCEITOS BÁSICOS Atualizado em 27/10/2015 CONCEITOS BÁSICOS Administração, em seu conceito tradicional, é definida como um conjunto de atividades, princípios, regras, normas que têm

Leia mais

2.3 Eficiência do Estado

2.3 Eficiência do Estado Por que Eficiência do Estado? A ineficiência do Estado gera dois efeitos principais sobre a competitividade: extrai recursos das empresas superiores ao necessário, reduzindo a sua eficiência, e provê,

Leia mais

A relevação de riscos e a informação financeira

A relevação de riscos e a informação financeira A relevação de riscos e a informação financeira Vitor Ribeirinho Head of Audit 29 de Maio de 2012 Disclaimer A informação contida neste documento é de natureza geral e não se aplica a nenhuma entidade

Leia mais

O Estado regulador. Prof. Marcos Vinicius Pó. Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro

O Estado regulador. Prof. Marcos Vinicius Pó. Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro O Estado regulador Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro Estado positivo Grande crescimento da atividade estatal após as décadas de 1930 e 1950 Crise econômica II Guerra Mundial Estado

Leia mais

PALESTRA 2: Como elaborar um Plano Diretor de Gestão de Pessoas. PALESTRANTE: Prof. Weskley Rodrigues - IBGP. Palestrante:

PALESTRA 2: Como elaborar um Plano Diretor de Gestão de Pessoas. PALESTRANTE: Prof. Weskley Rodrigues - IBGP. Palestrante: PALESTRA 2: Como elaborar um Plano Diretor de Gestão de Pessoas PALESTRANTE: Prof. Weskley Rodrigues - IBGP Palestrante: 2 Governança Planejamento Monitoramento Indicadores Resultados Valor público Governança

Leia mais

Sistema de Gestão do Negócio

Sistema de Gestão do Negócio 1. Objetivo Descrever as atividades do processo P01 de modo a: Determinar o contexto interno e externo em que opera a Organização e estabelecer a missão, visão, valores, estratégia, política, objetivos

Leia mais

Portfólio de Produtos...better companies for a better world

Portfólio de Produtos...better companies for a better world GESTÃO FINANCEIRA REDUÇÃO DE CUSTOS Identificar as lacunas de custos, priorizá-las e atacá-las com metas e planos de ação específicos. Identificar e disseminar as melhores práticas e o controle efetivo

Leia mais

Planeamento Estratégico

Planeamento Estratégico GPI Planeamento Estratégico 2012-08-27 A GPI como um cubo Estratégico Tático Operacional Níveis de planeamento e decisão Gestão Informação Engenharia Dimensões de análise Estrutura do módulo Objetivo e

Leia mais

Planeamento Estratégico

Planeamento Estratégico Planeamento Estratégico 2012-03-07 GPI Abordagem AWARE-P Nível estratégico Nível tático Nível operacional Gestão Informação Engenharia Estrutura do módulo Objetivo e relevância do planeamento estratégico

Leia mais

Floriano de Azevedo Marques Neto 1

Floriano de Azevedo Marques Neto 1 Floriano de Azevedo Marques Neto 1 PASSADO E PRESENTE DA REGULAÇÃO O PROBLEMA TERMINOLÓGICO: DELIMITAÇÃO DO CONCEITO DE REGULAÇÃO REGULAÇÃO COMO NORMATIZAÇÃO REGULAÇÃO COMO INTERVENÇÃO REGULAÇÃO COMO EQUILÍBRIO

Leia mais

EIXO 1 ESTADO, SOCIEDADE E DEMOCRACIA. Disciplina: D 1.1 O Estado Contemporâneo e suas Transformações (16h) Professor: Wagner Pralon Mancuso

EIXO 1 ESTADO, SOCIEDADE E DEMOCRACIA. Disciplina: D 1.1 O Estado Contemporâneo e suas Transformações (16h) Professor: Wagner Pralon Mancuso EIXO 1 ESTADO, SOCIEDADE E DEMOCRACIA Disciplina: D 1.1 O Estado Contemporâneo e suas Transformações (16h) Professor: Wagner Pralon Mancuso Aulas 3 e 4 07 a 10 de setembro de 2011 Com base nos textos de

Leia mais

SUMÁRIO. Língua Portuguesa

SUMÁRIO. Língua Portuguesa Língua Portuguesa Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados... 3 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais... 6 Domínio da ortografia oficial... 21 Domínio dos mecanismos de coesão textual.

Leia mais

PROGRAMA SEMINÁRIO DE SAÚDE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

PROGRAMA SEMINÁRIO DE SAÚDE VIGILÂNCIA SANITÁRIA PROGRAMA SEMINÁRIO DE SAÚDE VIGILÂNCIA SANITÁRIA Q UA LIDA DE REG ULATÓ R I A R E G U L A Ç Ã O E V I G I L Â N C I A S A N I TÁ R I A : O P R O G R A M A D E M E L H O R I A D O P R O C E S S O D E R

Leia mais

INSTITUTO REGULADOR DE ÁGUAS E RESÍDUOS

INSTITUTO REGULADOR DE ÁGUAS E RESÍDUOS INSTITUTO REGULADOR DE ÁGUAS E RESÍDUOS INSTITUTO REGULADOR DE ÁGUAS E RESÍDUOS A regulação como instrumento para aamelhoria da dos regulação eficiência e daáguas e serviços de eficácia nos resíduos em

Leia mais

EGTI Aprovada por Resolução SISP n o 7, de 22/12/2010. Apresentação para o CTIC UNIRIO 14/02/2011

EGTI Aprovada por Resolução SISP n o 7, de 22/12/2010. Apresentação para o CTIC UNIRIO 14/02/2011 EGTI 2011-2012 Aprovada por Resolução SISP n o 7, de 22/12/2010 Apresentação para o CTIC UNIRIO 14/02/2011 EGTI 2011-2012 A Estratégia Geral de Tecnologia da Informação (EGTI) é o instrumento base para

Leia mais

PLANEJAMENTO X EXECUÇÃO

PLANEJAMENTO X EXECUÇÃO PLANEJAMENTO X EXECUÇÃO Menos de 10% das estratégias efetivamente formuladas são eficientemente executadas Revista Fortune Na maioria das falhas - em torno de 70% - o problema real não é estratégia ruim...

Leia mais

Humberto de Sá Garay

Humberto de Sá Garay Humberto de Sá Garay Representantes Brasília- DF 15 Empresas Aproximadamente 100 consultores Planejamento e Gestão Estratégica Prospectiva Estratégica Inteligência Estratégica Projetos Internacionais Análise

Leia mais

Saneamento Básico: Recuperar o Tempo Perdido

Saneamento Básico: Recuperar o Tempo Perdido 3º Encontro de Saneamento Básico da FIESP Saneamento Básico: Recuperar o Tempo Perdido Politica Tarifaria do Setor de Saneamento Hugo de Oliveira -Outubro de 2013 Contexto Características Gerais do Setor

Leia mais

Processo de Planejamento Estratégico: Maximiano

Processo de Planejamento Estratégico: Maximiano Processo de Planejamento Estratégico: Maximiano Processo de estruturar e esclarecer caminhos e objetivos. Análise da situação estratégica. Onde estamos? Análise do ambiente externo/ interno. SWOT Definição

Leia mais