SISTEMA INFORMATIZADO DE REGULAÇÃO E AVALIAÇÃO DO SAMU NO ESTADO DE SANTA CATARINA
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1 Centro de Ciências da Saúde Departamento de Enfermagem GIATE Grupo de Pesquisa em Tecnologias, Informações e Informática em Saúde SISTEMA INFORMATIZADO DE REGULAÇÃO E AVALIAÇÃO DO SAMU NO ESTADO DE SANTA CATARINA Alexandre Mattje Fernanda Paese Jades Fernando Hammes Marcellus Lopes Morini Sonia Maria Machado de Souza Coord. Profa. Dra. Grace T. M. Dal Sasso
2 AGENDA INTRODUÇÃO OBJETIVOS METODOLOGIA RESULTADOS DISCUSSÃO E CONCLUSÕES
3 INTRODUÇÃO
4 INTRODUÇÃO Pesquisa do Conselho Nacional de Secretários de Saúde do Ministério da Saúde, revelou: Queixas freqüentes entre os usuários do SUS: as filas nas emergências dos hospitais; o longo tempo de espera para a realização de exames e cirurgias,e a incapacidade das unidades de saúde de acolherem os pacientes 90% da população brasileira é usuária de alguma forma do SUS (CONASS, 2003).
5 JUSTIFICATIVAS
6 JUSTIFICATIVAS QUALISUS visa estabelecer um conjunto de mudanças para: proporcionar maior conforto ao usuário, promover o atendimento de acordo com o seu grau de risco, fornecer atenção efetiva pelos profissionais de saúde e menor tempo de permanência no hospital. O Serviço de Atendimento Móvel às Urgências (SAMU/192) é parte integrante do QUALISUS.
7 JUSTIFICATIVAS O nível de resposta aos quadros críticos de vida das vítimas de acidentes, traumas, violência ainda é insuficiente Provoca e perpetua demandas espontâneas de pacientes em situação de urgência e emergência
8 JUSTIFICATIVAS Prioridade do Sistema de Saúde: sistematizar uma rede de atenção integral para atendimento às urgências, organizando o fluxo dos pacientes da atenção básica até a alta complexidade e prestando o atendimento de qualidade.
9 SAMU 192
10 SAMU 192 Permite a organização e racionalização da rede pública Na central, o médico atende a chamada de urgência e tem autonomia para fazer a triagem do atendimento Foi desenvolvido para implementar a assitência hospitalar no âmbito do SUS Assistência prestada em um primeiro nível de atenção
11 SAMU 192 O SAMU foi implantado em SC em Centrais de Regulação de Urgências 18 UTI Móveis 56 Unidades de Suporte Básico de Vida
12 SAMU 192 É fundamental o acompanhamento contínuo e sistemático das situações de urgência/emergência Desenvolvimento de um sistema informatizado de regulação e de atendimento de urgência Avaliar a adequação desse serviço no que diz respeito ao controle de indicadores de demanda e de qualidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde
13 OBJETIVOS
14 OBJETIVOS Desenvolver e implantar um sistema informatizado de regulação de urgência do SAMU no Estado de Santa Catarina Estabelecer os dados que devem integrar o sistema de informação da regulação da urgência para avaliar a qualidade do SAMU no Estado de Santa Catarina
15 METODOLOGIA
16 METODOLOGIA Estudo: produção tecnológica e pesquisa metodológica. Amostra: seleção intencional de 06 participantes Considerações éticas: seguiu os preceitos éticos determinados pelo Decreto 196/96 que determina as Diretrizes e Normas Regulamentadoras da Pesquisa envolvendo Seres Humanos e recebeu aprovação do Comitê de ética em pesquisa da UFSC de acordo com o Protocolo n 212/2005.
17 METODOLOGIA Organização: Solicitantes (usuários, gestores e serviços) Centrais de Regulação de Urgência Assistência de Urgência Sistema informatizado de Regulação de Urgência Sistema de Avaliação da Qualidade MS (QUALISUS) Interface de comunicação Figura 1: Diagrama de Fluxo
18 METODOLOGIA Coleta e análise dos Dados: O próprio sistema informatizado de regulação e de avaliação das urgências de modo que contemplasse indicadores do Ministério da Saúde; um instrumento específico de avaliação de sistemas contemplando os critérios de conteúdo, usabilidade e ergonomia Análise: Estatística descritiva e análise qualitativa.
19 RESULTADOS
20 RESULTADOS 1. Levantamento de requisitos: relacionados a problemática do serviço de urgência e as limitações ao desenvolvimento tais como tempo, recursos físicos e econômicos; - Composto de 3 Módulos: 1. Regulação 2. Avaliação Via Web 3. Avaliação Móvel
21 RESULTADOS TARM / MR SAMU Módulo Regulação SAMU Módulo Avaliação Internet Módulo Móvel Médico Enfermeira Estrutura de Módulos do SAMU
22 RESULTADOS 2. Análise: definição da ferramenta de informática a ser utilizada e do design do sistema. 1. Módulo Regulação Médica foi desenvolvido em linguagem Object Pascal (ambiente Delphi) 2. Linguagem JAVA para o atendimento médico e de enfermagem via Web e sistema Móvel 3. Banco de dados MS-SQLSERVER. Foi escolhido Delphi no Módulo Regulação Médica pela experiência no desenvolvimento dessa linguagem, pelo suporte disponibilizado pela SES-SC e pela facilidade de comunicação de outros equipamentos (p.ex.: central telfônica). No módulo de avaliação web, optou-se por JAVA por ser uma linguagem de código aberto, pela framework disponibilizada pela SES-SC, pela sua segurança e robustez. Sistema móvel foi desenvolvido com a tecnologia Java (J2ME) devido, entre outras características, a sua portabilidade entre os diferentes tipos de dispositivos móveis existentes no mercado.
23 RESULTADOS 3. Projeto: definição, modelagem dos dados implementação na plataforma computadorizada. e 1. Padrão IDEF1X para o Banco de Dados dos Módulos Regulação e Avaliação do paciente via Web) 2. Ferramenta para modelagem dos dados em ER- WIN. 3. Abordagem da Programação Orientada o Objetos para o Sistema Móvel de Avaliação do Paciente
24 RESULTADOS 3. Implementação: 1. Desenvolvimento do sistema para a realidade das urgências 2. Teste piloto do sistema implementado e análise das funções de ergonomia e usabilidade. Nesta etapa, estruturou-se o sistema propriamente dito na plataforma computadorizada ficando assim estabelecido:
25 O SISTEMA
26 REGULAÇÃO Módulo de Regulação do SAMU Contém a identificação do chamado, localização, tipo de ocorrência, prévia da situação da vítima, situação da ambulância Sistema de avaliação relatórios
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30 ATENDIMENTO MÉDICO (WEB) Composto por itens que identificam a situação do paciente Identificação do local, Paciente, Equipe Médica. Estado Inicial, Controle de Sinais Vitais e Exames Básicos, Avaliação respiratória, cardiovascular, neurológica, Abdominal, Ginecológica, Trauma, Queimadura, Hipóteses Diagnósticas, Estado Atual, Prescrição Médica, Escala de Glasgow, escala de queimadura e avaliação progressiva do trauma
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32 ATENDIMENTO ENFERMAGEM (WEB) Composto por itens que avaliam a condição do paciente. Organiza-se na avaliação dos sistemas humanos, nas intervenções de Enfermagem de acordo com a CIPE 1.0.
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34 ATENDIMENTO MÉDICO E DE ENFERMAGEM (PDA) Ambiente mínimo necessário dispositivo móvel (PDA) implementação da Máquina Virtual Java (JVM) acesso à rede GPRS através de operadora de telefonia habilitada.
35 ATENDIMENTO MÉDICO E DE ENFERMAGEM (PDA) As leituras realizadas na avaliação do paciente podem ser, quando necessário, digitadas, e em outros casos selecionadas pelo usuário. O sistema apresenta menus para envio e recebimento de dados e também para navegação entre os módulos da avaliação. Todo acesso ao sistema é obrigatoriamente autenticado através de login e senha previamente cadastrado no Sistema Web.
36 Avaliação Médica Móvel
37 Avaliação de Enfermagem Móvel
38 AVALIAÇÃO DO SISTEMA
39 Progressivas Simulado duas situações de urgência Síndrome meníngea Choque hipovolêmico por fratura exposta - Participaram 04 avaliadores da área de saúde e informática: - Avaliação Ergonomia - Avaliação Usabilidade
40 ERGONOMIA E USABILIDADE Avaliação dos critérios de: Organização Interface Conteúdo e Técnico
41 ERGONOMIA E USABILIDADE Para cada item foi estabelecido escores de 1 a 5: (5) excelente, (4) muito bom, (3) Bom, (2) regular, (1) ruim. Os dados são apresentados na forma de estatística descritiva. Nos critérios de usabilidade foram avaliados 24 itens determinados por escores de 1 a 5, sendo (5) concordo totalmente, (4) concordo, (3) não concordo, (2) discordo totalmente e (1) não aplicável de acordo com análises qualitativas.
42 AVALIAÇÃO DE ERGONOMIA
43 AVALIAÇÃO DE ERGONOMIA Sistema recebeu escore Muito Bom com uma variação média de 4,0 a 4,4. Receberam as melhores avaliações os itens conteúdo e interface dentro do critério de ergonomia com média variando de 4,3 a 5,0. O item técnico dentro do critério ergonomia recebeu a menor pontuação, variando a média de 3,3 a 4,0, especialmente porque o sistema está em construção e a conexão e comunicação entre os módulos (sincronização do ambiente móvel para o fixo) não está finalizada. O desvio médio entre as variáveis da avaliação ergonômica ficou entre 0,4 para o Módulo Regulação, e 0,3 para o Módulo avaliação do paciente ambiente fixo e móvel.
44 AVALIAÇÃO DE USABILIDADE Pontos positivos do sistema agilidade, clareza, fácil utilização permite a emissão de relatórios que contribuem para o controle e acompanhamento da qualidade do atendimento no SAMU a partir dos indicadores estabelecidos pelo Ministério da Saúde Pontos negativos do sistema ausência do item ajuda ao usuário falta de um banco de dados completo dos logradouros do Estado
45 CONSIDERAÇÕES FINAIS
46 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os primeiros testes indicaram que o sistema possui critérios de ergonomia, conteúdo e usabilidade adequados para as situações de urgência permitindo a alimentação do sistema diretamente na cena do acidente. Sistema pioneiro no Brasil por incluir uma estrutura completa de regulação, avaliação via Web e Móvel de situações de urgência abrangendo o atendimento médico e enfermagem
47 CONSIDERAÇÕES FINAIS O desenvolvimento de um sistema informatizado de regulação de urgência e de avaliação da qualidade do atendimento, a partir do estabelecimento de indicadores de qualidade definidos que sirvam de padrão de medida comum e homogêneo, se constitui em uma estratégia permanente de melhoria de qualidade, ao mesmo tempo em que serve de instrumento para a geração de novos estudos na área.
48 CONTATOS Alexandre Mattje Jades Fernando Hammes Fernanda Paese Marcellus Lopes Morini Grace T. M. Dal Sasso Sonia Maria Machado de Souza
49 OBRIGADO! Questões?
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