UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA IMPORTAÇÃO MARÍTIMA DE VEÍCULOS Por: Carla Maciel Dornelles Orientador Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço Rio de Janeiro 2012

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA IMPORTAÇÃO MARÍTIMA DE VEÍCULOS Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Logística Empresarial. Por.: Carla Maciel Dornelles

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço aos meus pais, amigos e parentes, que durante toda a minha vida me apoiaram nas minhas decisões.

4 4 DEDICATÓRIA A presente monografia dedica-se às minhas filhas e companheiras do dia a dia, Jim Morrison e Janis Joplin. Amo vocês!

5 5 RESUMO Com a abertura comercial da economia mundial, a indústria automobilística vem utilizando a interação entre gestão logística e a gestão empresarial para a obtenção de melhores resultados. O trabalho a seguir tem como objetivo identificar os aspectos que envolvem a logística do transporte marítimo internacional de veículos na importação. O estudo foi desenvolvido com base na temática de importação, comércio exterior, logística e transporte internacional. Além do meu conhecimento profissional, para a coleta de dados, utilizei a leitura e pesquisa em livros, revistas e sites.

6 6 METODOLOGIA O presente estudo foi desenvolvido a partir de pesquisa bibliográfica em livros, revistas, artigos científicos e materiais disponíveis na Internet. Fazendo o uso da abordagem teórica e a operacionalidade das empresas atuantes na área de comércio internacional. Por se tratar de um estudo sobre o fluxo de importação de veículos de uma montadora, procedimentos operacionais e material profissional também foram fundamentais na construção da análise do estudo que será apresentado.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - A Indústria Automobilística 09 no Brasil CAPÍTULO II - O Processo de Importação 13 de Veículos CAPÍTULO III - Transporte Marítimo 26 Internacional de Veículos CONCLUSÃO 37 BIBLIOGRAFIA 39 ÍNDICE 42

8 8 INTRODUÇÃO O Brasil atualmente e é um dos países que mais importa no mundo. A atividade de importação tem se mostrado uma atividade relevante e constante em vários segmentos, principalmente na indústria automobilística. Segundo Pires (2004), nos últimos cem anos a indústria automotiva se desenvolveu e tornou-se um dos segmentos industriais mais representativos. Por seu pioneirismo e nível de competitividade, posicionou-se em termos de inovações tecnológicas e gerenciais, tornando-se um verdadeiro referencial para o ambiente industrial. No entanto, o processo de importação apresenta riscos pela sua complexidade, elevada incidência de impostos, regulamentação das atividades no Brasil por meio de leis, decretos, portarias, resoluções, etc., entre outros. A falta de entendimento do conjunto da logística na importação pode comprometer o alcance de resultados satisfatórios, e muitas vezes as empresas que não estão bem preparadas para isso podem sofrer prejuízos no final da cadeia logística. Este trabalho demonstra o cenário da indústria automobilística no Brasil no capítulo I, as etapas de importação de automóveis com as suas especificidades no capítulo II, e procura identificar os aspectos que envolvem a logística do transporte marítimo internacional de veículos nessa operação no 3º capítulo.

9 9 CAPÍTULO I A INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA NO BRASIL...viver o amor completamente. O Brasil viveu uma situação muito especial com o fechamento do mercado para a importação na década de 80, atitude que visava o desenvolvimento autônomo da indústria nacional. Nesse período o setor automobilístico brasileiro ficou estagnado, após a euforia de seu desenvolvimento há duas décadas. As principais indústrias automobilísticas (as americanas General Motors e Ford, a alemã Volkswagen e a italiana Fiat) dominavam o mercado e contavam com apoio do governo com a reserva de mercado, o que afastava qualquer concorrência. Além disso, elas praticavam preços abusivos, oligopolizavam o mercado e não investiam em tecnologia. Depois da abertura do mercado pelo governo Collor em 1991, o Brasil se tornou um dos mais importantes alvos dos investimentos diretos estrangeiros em todo o mundo. No setor automotivo, além da reabertura da importação de automóveis, outras montadoras foram estimuladas a instalar novas fábricas em território nacional. O governo federal nos anos 90, com a elaboração do regime automotivo, contou com mais de 190 empresas (entre montadoras, empresas de autopeças e firmas de outros setores produtivos) para aumentar os investimentos estrangeiros no país. O capital estrangeiro do setor automobilístico buscou o Brasil não para investir em novas fábricas e produtos apenas, mas também comprando as empresas nacionais de autopeças que não conseguiam resistir à reestruturação que se dava naquele momento para o setor.

10 10 Nos últimos dez anos, aproximadamente US$ 30 bilhões foram gastos em investimentos no segmento automobilístico brasileiro, segundo Pires (2004). Além de incentivos fiscais que as empresas ganham para se instalar no país, o câmbio favorável, a estabilização da moeda brasileira, as taxas de juros menores, entre outros, faz com que a demanda do país por veículos novos aumente potencialmente a frota dos mesmos nas ruas. Gráfico 1 - Licenciamento de automóveis novos no Brasil Nacionais e Importados (adaptado de ANFAVEA, 2010, p. 77 e 78) O gráfico acima demonstra o crescimento do licenciamento de automóveis novos no Brasil, e podemos observar um aumento superior a 100% na quantidade de veículos licenciados no período final de 10 anos ( ). Nesse mesmo período, a participação dos veículos importados veio numa crescente, chegando em 2009 ao aumento percentual de 177%, se comparado a quantidade que era importada em O Brasil atualmente e é um dos países que mais importa no mundo. O volume nacional de importação é representativo. No setor automobilístico essa atividade é constante e, portanto, requer um processo ágil e preciso.

11 11 À medida que o nível de atenção dedicado às compras e suprimentos aumenta, o trabalho tende a tornar-se mais estratégico na busca da redução do custo total (BAILY et al., 2000). A comercialização internacional envolve fatores externos não controlados pela empresa que interferem diretamente nesses custos, fazendo com que sejam desenvolvidas novas tecnologias e inovações na busca da otimização dos resultados empresariais. A logística é um assunto vital. É um fato econômico que tanto os recursos quanto os seus consumidores estão espalhados numa ampla área geográfica. Além disso, os consumidores não residem próximos donde os bens ou produtos estão localizados. Este é o problema enfrentado pela logística: diminuir o hiato entre a produção e a demanda, de modo que os consumidores tenham bens e serviços quando e onde quiserem, e na condição física que desejarem. Para Ballou (1993), a logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através do planejamento, organização e controle efetivos para as atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos. Esses autores teorizaram sobre a gestão da cadeia de suprimentos e distribuição, além das estratégias de marketing utilizadas para criar vínculos e agregar valores ao produto final. Segundo Martin Christopher (1999) o processo de criar e levar valor para o cliente através da entrega física eficiente e níveis de serviços adequados aliados a flexibilidade de resposta junto com a ligação da logística devem ser vistos como um poderoso meio de criar vínculos mais fortes entre as cadeias de valor do cliente e do fornecedor. Além disso, na atividade de importação, toda a operação logística deve ser muito bem estudada, pois é essencial na formação do custo total do bem, uma vez que as negociações comerciais e o frete internacional compõem a base de cálculo para os impostos a serem recolhidos na nacionalização da mercadoria.

12 12 As montadoras com fábricas instaladas no Brasil são responsáveis, além da produção, por grande parcela da aquisição de autoveículos importados no país. De acordo com os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), no ano de 2009 o emplacamento de veículos importados obteve a participação de 12,70% dentre o total de licenciamento de automóveis novos no Brasil.

13 13 CAPÍTULO II O PROCESSO DE IMPORTAÇÃO DE VEÍCULOS A importação no Brasil, tanto de produtos quanto de serviços, possui vantagens que são hoje largamente conhecidas e aceitas, distanciando a imagem daquele país de décadas atrás, como vimos no capítulo anterior. Quando pensamos em importação de veículos automotivos, sejam carros, motocicletas, caminhões ou qualquer outro tipo de produto que se encaixe nesta categoria, alguns cuidados devem ser observados sob pena de ocasionar prejuízos para o importador como o recolhimento de multas, tempo perdido, não entrega do produto para o consumidor, ou mesmo a perda da mercadoria, entre outros. A legislação brasileira, em princípio, só permite a importação de veículos novos. Entretanto, excetuam-se dessa regra: veículos antigos, com mais de trinta anos de fabricação, para fins culturais e de coleção; veículos importados por missões diplomáticas, repartições consulares e representações de organismos internacionais; veículos importados sob a forma de doação; veículos havidos por herança aberta no exterior, veículos para testes, feiras ou exposições na modalidade de Admissão Temporária. Qualquer pessoa física ou jurídica pode importar um veículo, sendo que a pessoa física só poderá importar em quantidade que não revele prática de comércio e desde que não se configure habitualidade. É necessário também que o importador, ou seu representante legal, esteja credenciado e habilitado no SISCOMEX (Sistema Integrado de

14 14 Comércio Exterior da Receita Federal do Brasil), nos termos e condições estabelecidas na Instrução Normativa SRF nº 650, de 12 de maio de 2006 e no Ato Declaratório Executivo Coana nº 3, de 1º de junho de Do Pedido de Compra Com base na previsão de vendas e no estoque de veículos por modelos e cores nas concessionárias, o departamento comercial realiza o pedido de compra através de um Sistema de Gestão Empresarial (ERP) e envia por a confirmação de abertura do mesmo para o país de origem. A nossa montadora, em particular, realiza importações de veículos procedentes do MERCOSUL (Argentina) e da Europa (Vigo e Le Havre). Definido o modelo a ser importado, o importador ou seu representante legal, deve solicitar a emissão da LCVM (Licença para Uso da Configuração de Veículo ou Motor) junto ao IBAMA e requerer o CAT (Certificado de Adequação à Legislação Nacional de Trânsito) junto ao Denatran. Do Licenciamento de Importação Em posse dos documentos acima citados (LCVM e CAT), damos início ao registro da LI (Licença de Importação) no SISCOMEX, nos termos da Portaria Secex nº 35, de 24 de novembro de Apesar de a importação estar decidida e mesmo com as licenças e certidões obrigatórias para o veículo transitar em território brasileiro, a mercadoria ainda não pode se embarcada para o Brasil sem que a LI esteja deferida. A nossa legislação prevê o licenciamento das importações como forma de implementar do controle administrativo. Este mecanismo impõe ao importador a obrigatoriedade de solicitar ao Governo brasileiro autorização

15 15 prévia para importar. Devemos ressaltar que em geral, está dispensada desta autorização prévia grande parte das importações brasileiras. Em se tratando de importação de veículos, o licenciamento de importação não é automático. O importador solicita ao órgão responsável pelo controle da entrada e saída dos veículos no Brasil e, fica a critério deste órgão o deferimento ou não do licenciamento. Os órgãos anuentes são responsáveis pelo controle administrativo do que pode e o que não pode entrar no país. Podemos citar: DECEX (Departamento de Operações de Comércio Exterior), Ministério da Saúde, IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Ministério do Exército, etc. Na importação de veículos, os órgãos anuentes são DECEX e IBAMA. Do Embarque O importador comunica ao exportador estrangeiro que a mercadoria pode ser embarcada para o Brasil somente após o deferimento da LI pelos órgãos anuentes. Caso o embarque aconteça antes desse deferimento, o importador está sujeito ao pagamento de multa. A partir desse momento, o exportador inicia a cadeia logística para a entrega dos veículos solicitados no Brasil. O exportador envia previamente os lotes a serem embarcados com os números dos chassis para controle logístico da operação e prepara toda a documentação comercial: fatura comercial, packing list e certificado de origem

16 16 (para as importações da Argentina) e cambial de acordo com as normas e leis brasileiras. Em seguida, os automóveis são encaminhados de sua área de produção até o local de início do transporte internacional, que no caso da nossa montadora, é realizado em dois modais: Marítimo (Europa e Argentina) Rodoviário (Argentina) OBS: Para as importações da Argentina a escolha pelo modal rodoviário depende do fluxo de exportação, para uma melhor otimização do frete e redução dos custos de transporte. No Transporte Marítimo, o documento emitido é denominado de Conhecimento de Embarque Marítimo (Bill of Lading ou BL como é mais conhecido) e funciona como título de crédito. Os veículos são transportados em navios do tipo Roll-on / roll-off, através de embarque e desembarque em rampas e acondicionados no porão da embarcação. No Transporte Rodoviário, o documento obrigatoriamente emitido é o Conhecimento de Transporte Rodoviário (CRT). O CRT funciona como contato de transporte rodoviário, como recibo de entrega da carga e como título de crédito. Os automóveis são transportados em caminhões cegonhas, em quantidade de oito ou nove unidades, dependendo do tamanho da carroceria. A contratação de um seguro na cadeia logística se faz necessária devido ao valor envolvido em toda operação. Um contrato de seguro deve ser consensual e bilateral, na medida em que se geram direitos e obrigações para as duas partes (quem contrata e a empresa contratante) e deve possuir dois instrumentos: a proposta e a apólice.

17 17 São utilizadas as seguintes modalidades de seguro internacional na importação de veículos: Seguro do transporte; Seguro do transportador; Seguro de Responsabilidade Civil; Seguro de crédito à Exportação/Importação; Seguro Aduaneiro A escolha do Incoterm define as mútuas obrigações entre vendedor e comprador para movimentação de mercadorias sob contrato internacional, como por exemplo: os riscos, os custos, a contratação do seguro internacional, entre outras. Uma vez definido o incoterm, vendedor e comprador têm total consciência de onde começa e termina a responsabilidade de cada parte envolvida. Modalidades de Incoterms praticadas no Comércio Internacional: EXW (Ex Works) O exportador encerra sua participação no negócio quando acondiciona a mercadoria na embalagem de transporte (containers, caixas, sacos, entre outros). Ou seja, a entrega da mercadoria se dá na porta da fábrica ou depósito, não se responsabilizando o vendedor sequer pelo seu carregamento no meio de transporte utilizado. A negociação se realiza no próprio estabelecimento do exportador. Assim, cabe ao importador estrangeiro adotar todas as providências para retirada da mercadoria do país do vendedor, tais como embarque para o exterior, contratar frete e seguro internacionais etc. Como se pode observar, o comprador assume todos os custos e riscos envolvidos no transporte da mercadoria do local de origem até o de destino.

18 18 FCA (Free Carrier Named Point) O vendedor cumpre sua obrigação quando entrega a mercadoria, pronta para exportação (desembaraçada), aos cuidados do transportador, no local por ele designado. Cabe ao comprador contratar frete e seguro internacionais. O local escolhido para entrega é importante para definir a responsabilidade quanto à carga e descarga da mercadoria: ser a entrega acontecer nas dependências do vendedor, este será responsável pelo carregamento no veículo coletor do comprador; se a entrega for combinada em qualquer outro local, o vendedor não se responsabiliza pelo descarregamento de seu veículo. Pode ser utilizado em qualquer modalidade de transporte, mas é mais empregado no transporte multimodal de containers ou Rol-On / Roll-Off. FAS (Free Alongside Ship) O vendedor tem a obrigação de colocar a mercadoria ao longo do navio, no porto de carga, já liberada para exportação. A contratação do frete e do seguro internacionais fica por conta do comprador ou importador. A mercadoria somente é considerada entregue quando estiver suspensa no guindaste que a está removendo ou quando ultrapassar a balaustrada, se guindaste de terra. Somente utilizado no transporte aquaviário (marítimo, fluvial e lacustre). FOB (Free on Board) O vendedor tem a obrigação de colocar a mercadoria vendida a bordo do navio, no porto designado no contrato. Considera-se entregue a mercadoria quando elas transpõem a amurada do navio (ship s rail) no porto de embarque. Todo o custo e o risco de estivagem ficam a cargo do vendedor, como também o desembaraço da mercadoria. O importador pode escolher o navio que transportará a carga, inclusive um de sua nacionalidade.

19 19 CFR (Cost and Freight) O vendedor assume todos os custos, inclusive a contratação do frete internacional para transportar a mercadoria até o porto de destino indicado. Também fica responsável pelo desembaraço da exportação. Destaque-se que os riscos por perdas e danos e/ou quaisquer outros custos adicionais são transferidos do vendedor para o comprador no momento em que a mercadoria cruze a amurada do navio, no porto de carga. Assim, a negociação (venda) ocorre ainda no país do vendedor. Cabe ao comprador, porém, contratar e pagar seguro da mercadoria, caso queira se resguardar. CPT (Carriage Paid to) O vendedor contrata e paga o frete de transporte da mercadoria até o porto designado. Os riscos de avarias, perdas e danos, bem como quaisquer custos adicionais em razão de fatos ocorridos após sua entrega ao transportador, são transferidos ao comprador quando a mercadoria é entregue à custódia do primeiro transportador. O vendedor é responsável pelo desembaraço das mercadorias. Esse termo pode ser usado em qualquer modalidade de transporte, inclusive o multimodal. CIF (Cost, Insurance and Freight) O vendedor transfere a responsabilidade sobre a mercadoria, já desembaraçada, ao comprador, no momento da transposição da amurada do navio no porto de embarque. No entanto, o vendedor fica responsável pelo pagamento dos custos relativos ao embarque, frete e descarga, até o porto de destino indicado no contrato. Também obriga-se a contratar e pagar prêmio de seguro do transporte principal. No entanto, o seguro pago pelo vendedor tem cobertura mínima, cabendo ao comprador avaliar a necessidade de efetuar seguro complementar. Cabe ao vendedor escolher a embarcação que levará a mercadoria.

20 20 CIP (Carriage and Insurance Paid to) Nesse termo o vendedor tem as mesmas obrigações definidas no Carriage Paid to e, além disso, arca com o pagamento dos prêmios dos seguros contra riscos de perdas e danos da mercadoria durante todo o percurso do transporte. Quando as mercadorias são entregues à custódia do transportador, os riscos por perdas e danos se transferem do vendedor ao comprador, assim como eventuais custos adicionais. O prêmio do seguro pago pelo vendedor tem cobertura mínima, competindo ao comprador avaliar a necessidade de realizar seguro complementar. DAF (Delivered at Frontier) O vendedor deve entregar a mercadoria, pronta para a exportação, em local previamente designado na fronteira, antes, porém, da divisa alfandegária, arcando com todos os custos e riscos até esse momento. A entrega ocorre ainda no veículo do transportador, sem descarregar. O vendedor responsabiliza-se pelo desembaraço da exportação, mas fica com o comprador a responsabilidade pelo desembaraço da importação. Geralmente o DAF é empregado na modalidade de transporte rodoviário ou ferroviário. DES (Delivered Ex Ship) O vendedor fica responsável pela entrega da mercadoria, a bordo do navio, no porto de destino, cabendo a ele todos os custos e riscos de embarque, seguros e transporte. A retirada da mercadoria do navio com os custos daí decorrentes são de responsabilidade do comprador, como também o desembaraço da mercadoria para efetivar a importação. DEQ (Delivered Ex Quay) O vendedor fica responsável e se obriga a colocar a mercadoria disponível ao comprador no porto de descarga. O vendedor assume todos custos e riscos durante o transporte, além de se responsabilizar pela descarga

21 21 da mercadoria no cais. O desembaraço e encargos no país do comprador ficam por conta deste. DDU (Delivered Duty Unpaid) O vendedor se obriga a entregar as mercadorias, com todos os custos e riscos de transporte, no local designado pelo comprador, mas sem a responsabilidade de descarregar o veículo transportador. Os gastos com impostos e demais encargos oficiais porventura devidos em razão da importação ficam com o comprador. Ressalta-se que o comprador deve arcar com quaisquer custos adicionais e assumir eventuais conseqüências geradas por sua omissão em desembaraçar no prazo as mercadorias. DDP (Delivered Duty Paid) Contrariamente ao ex works, onde praticamente não existem responsabilidades ou riscos para o vendedor, no DDP todas as responsabilidades e custos, inclusive tributários, além de quaisquer outros encargos no país do comprador ficam a cargo do vendedor. É o incoterm que estabelece a maior responsabilidade ao vendedor. Da Chegada No modal marítimo, a confirmação da chegada e atracação do navio é feita no sistema Siscarga (Siscomex Carga), pelos armadores nos terminais do Porto do Rio. Já no modal rodoviário, a confirmação da chegada e atracação da carga é realizada no Ambiente Siscomex de Presença de Carga, diretamente pelo EADI (Estação Aduaneira do Interior). A função do Despachante Aduaneiro é efetuar o acompanhamento, informando qualquer anomalia ou indisponibilidade ao importador.

22 22 Do Desembarque No momento do desembarque, os veículos serão levados para o armazém alfandegado e aguardarão a nacionalização. Na importação marítima, por ocasião do desembarque, algumas despesas são pagas: Capatazias Liberação de BL AFRMM (Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante) * * O Acordo de Complementação Econômica ACE-18 (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), dá o benefício da isenção do pagamento da taxa de AFRMM para as importações de produtos de origem da Argentina Da Conferência Física e Serviços do Armazém No armazém é realizada uma conferência física dos números dos chassis, motores, cor e modelos dos automóveis de acordo com o informado no Packing list. Neste momento, também deverão ser realizados os serviços de verificação de conformidade para a comercialização dos automóveis no Brasil, de acordo com cada origem. Do Pedido de Nacionalização De acordo com a necessidade de distribuição, é solicitada ao despachante a nacionalização dos lotes de automóveis, considerando a data do desembarque e o tempo de armazenagem nos terminais alfandegados.

23 23 O despachante aduaneiro deverá registrar a DI (Declaração de Importação) no SISCOMEX, documento base do despacho de importação que demonstra as informações do importador, da mercadoria e os valores envolvidos na operação para fins de apuração de impostos a serem recolhidos. No momento do registro da DI, é realizado o pagamento dos tributos nacionais: II, IPI, PIS e COFINS, além de uma taxa de utilização do SISCOMEX. Ainda para efeito do despacho aduaneiro de veículos importados, deverão constar na DI alguns dados essenciais à sua identificação. São eles: Marca, tipo e modelo; Ano de fabricação/ano modelo; Potência do motor; Número de chassis; Cilindrada e número de cilindros; Tipo de transmissão (manual ou automática); Cor; Acessórios opcionais; Combustível; N de passageiros; Capacidade de carga (veículo de transporte de mercadorias); Outros dados que permitam a completa individualização do bem, segundo o seu tipo e natureza; Da Liberação Após o registro, a DI é submetida a uma análise fiscal e selecionada para um dos canais de conferência. Essa conferência é feita de maneira

24 24 aleatória, e foi implementada no SISCOMEX. Tal procedimento de seleção recebe o nome de parametrização. Os canais de conferência são: VERDE A DI selecionada para o canal verde é desembaraçada automaticamente sem qualquer verificação. AMARELO O canal amarelo significa conferência dos documentos de instrução da DI e das informações constantes na declaração. VERMELHO No caso de seleção para o canal vermelho, além da conferência documental, há conferência física da mercadoria. CINZA DI selecionada para o canal cinza deve-se: realizar o exame documental, a verificação física da mercadoria e a aplicação de procedimento especial de controle aduaneiro para verificação de elementos indiciários de fraude, inclusive no que se refere ao preço declarado da mercadoria. OBS: Havendo motivos que o justifiquem, pode-se determinar a conferência da mercadoria, mesmo quando o despacho for selecionado para o canal verde Cumprida a etapa de desembaraço aduaneiro, o importador deve gerar uma guia para o pagamento do ICMS (Imposto sobe Circulação de Mercadorias e Serviços), junto à Secretaria Estadual da Fazenda. Da Distribuição Cumprida as fases de liberação da mercadoria pela SRF (Registro e desembaraço da DI), DMM (Departamento da Marinha Mercante) e SEF-RJ (ICMS), é feito o transporte dos automóveis, do Armazém para o pátio de veículos localizado nas próprias instalações da montadora.

25 25 Para o transporte dos veículos, agora já nacionalizados, é necessária a emissão do CTRC (Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas) e a Nota Fiscal de Entrada. O departamento de Logística Automotiva é responsável pela administração do transporte e pelo controle e movimentação no pátio de veículos. De acordo com a solicitação do departamento comercial, os veículos saem do pátio para abastecimento das concessionárias das marcas no Brasil.

26 26 CAPÍTULO III TRANSPORTE MARÍTIMO INTERNACIONAL DE VEÍCULOS De acordo com Ballou (1993, p.113), basta comparar as economias de uma nação desenvolvida e de outra em desenvolvimento para enxergar o papel do transporte na criação de alto nível de atividade na economia. O gerenciamento dos transportes é parte essencial de um sistema logístico. Uma boa gestão da cadeia logística pode garantir melhores margens para a empresa, através de reduções de custos e/ou uso mais racional dos ativos. Além disso, um nível de serviço satisfatório para os clientes, através de um aumento da disponibilidade de produtos, reduções nos tempos de entrega, entre outros benefícios. O transporte tem um peso significativo no custo de distribuição da maioria dos produtos e influencia no resultado final de uma operação de prestação de serviços aos clientes. Todos os avanços que foram feitos em transporte, principalmente no que se refere ao mercado internacional, tem influenciado de forma incisiva nos custos dos produtos exportados e importados. Para termos uma importação que seja eficiente, além de observarmos todos os passos já detalhados no capítulo II, é preciso escolher a melhor forma ou meio de transporte que atenda a real necessidade do produto, considerando o menor custo e o menor tempo para o Importador. A escolha do modal de transporte está ligada ao tipo de carga e a embalagem da mesma, como também está relacionado ao planejamento da operação logística. É necessário que se faça previamente uma análise das diversas variáveis que entram neste processo decisório. Dentre todos os pontos a

27 27 serem verificados, podemos citar a relação peso-volume, valor da carga, distância da movimentação, possibilidade de avarias e o custo do serviço. O transporte marítimo é o transporte de mercadorias e de passageiros realizado em mares e oceanos abertos. Ele pode englobar todo o tipo de carga: produtos químicos, combustíveis, alimentos, areias, cereais, minérios, automóveis entre outras. Estima-se que o transporte marítimo é o modal utilizado em mais de 90% das operações de comércio exterior no mundo (VIEIRA, 2009 p.14). A história do barco é tão antiga como a história do homem. A navegação marítima nas épocas antiga, medieval e moderna, foi o mais importante meio de difusão comercial e cultural no planeta. Um dos meios de embalagem de carga mais utilizados e que mais contribuiu para o desenvolvimento e crescimento do transporte marítimo desde 1960 é o uso de container. Existem tamanhos padronizados que possibilitam o transporte de carga de uma forma eficiente e segura, facilitando o transporte e a arrumação da mercadoria dentro dos navios. No mercado, já temos vários softwares especializados para o carregamento de containers, divulgando informação sobre como e de que forma dispor a carga dentro dos mesmos, otimizando o espaço e cumprindo as regras de transporte, como podemos citar como exemplo, a organização de cargas leves em cima de cargas pesadas. Evolução Histórica A madeira foi o primeiro material utilizado na construção naval, onde a mesma era utilizada de diversas formas, de acordo com os recursos físicos, ferramentas e técnicas existentes em cada região. Utilizado apenas para cobrir os cascos de madeira, o ferro passou a ser utilizado na construção dos navios com cascos de ferro e propulsão à vela e posteriormente, início do século XIX, nas

28 28 embarcações com propulsão a vapor. Já no final deste mesmo século, o aço o substituiu. O avanço da tecnologia também contribuíram para o surgimento das melhorias na qualidade do material que era utilizado na construção naval, evolução das soldas e surgimento de novas técnicas, ocasionou o crescimento, capacidade e especialização das embarcações, constituindo-se, assim, o passo final para a evolução dos cascos dos navios atuais. Na França, se deu o início da mecanização na navegação, e só foi possível após a realização dos primeiros testes de propulsão a vapor, realizadas em A utilização conjunta da vela e do remo proporcionaram o início do transporte de grandes quantidades de mercadorias através de grandes distâncias. Em 1845, outro fator contribuiu para a evolução das grandes embarcações, foi a utilização da hélice. Com isso, ocorreu a decadência da navegação a vela para fins comerciais. A utilização da hélice proporcionou aumentar o comércio marítimo, pois foi possível alcançar distâncias ainda maiores. Seguindo a essa evolução, tivemos a aparição das turbinas a vapor e dos motores de combustão interna, marcando a evolução da propulsão marítima. Tudo isso, só fez com que aumentasse e se desenvolvesse ainda mais o transporte marítimo de carga e de passageiros. Evolução do transporte de veículos Inicialmente, os veículos que eram embarcados como cargas marítimas em navios oceânicos tinham o mesmo tratamento de qualquer outro tipo de carga. Os reservatórios dos automóveis eram esvaziados e eles tinham as baterias desconectadas antes de serem içados no porão do navio. No período da Segunda Guerra Mundial, os militares desenvolveram as primeiras embarcações que transportavam veículos (tanques) diretamente para terra com os seus próprios meios.

29 29 Depois da guerra, a mesma idéia foi utilizada para a construção de navios de carga, que eram utilizados em rotas de curta distância. A definição de carga Roll-on / Roll-off (RO-RO) é simples e intuitiva: é qualquer tipo de carga que embarque e desembarque a rolar, seja em cima das suas próprias rodas, seja em cima de equipamento concebido especificamente para o efeito, como é o caso de containers ou carga geral que se utilizam dessa operação. No final da década de 50, o sistema RO-RO começou a ser usado em navios mercantes. Antes disso, as operações de carga e descarga eram demoradas, muito complicadas, e, sobretudo resultavam numa grande incidência de danos. O navio RO-RO revolucionou o transporte marítimo de automóveis, pois além de agilizar a logística da carga e da descarga, vinha equipado com um sistema de peação automático e ventilação para eliminar os gases de escape acumulados durante essas operações. Diferentemente dos navios que se utilizam gruas (de terra ou de bordo) para embarque e desembarque das cargas, os navios RO-RO possuem rampas que permitem o máximo de eficiência nas operações. A carga é rolada para bordo e para terra durante a permanência do navio em porto. As rampas mais comuns nesse tipo de embarcação são as rampas traseiras (paralelas ao navio ou formando um ângulo de 45% com a popa do mesmo), dianteiras e laterais.

30 30 Tipos de navios tipo RO-RO: Ferries Navios para o transporte de passageiros e veículos: Figura 1 Navio Estline (extraída de VENTURA, 2012) Freight Navios para o transporte de Carga Rodada: Figura 2 Navio Finncarriers (extraída de VENTURA, 2012)

31 31 Ro-Pax Navios para o transporte misto de passageiros, veículos e carga rodada: Figura 3 Navio Finnlines (extraída de VENTURA, 2012) Pure Car Carriers (PCC) Navios para o transporte de automóveis: Figura 4 Navio Wallenius Lines (extraída de VENTURA, 2012)

32 32 Pure Car Truck Carrier (PCTC) Navios para o transporte de automóveis e caminhões: Figura 5 Navio Courageous Ace (extraída de VENTURA, 2012) Container Ro/Ro Navio combinado, misto de Porta-Container e RO-RO: Figura 6 Navio See Transit (extraída de VENTURA, 2012)

33 33 RO-RO LO-LO Navio combinado, que pode carregar e armazenar carga rodada, mas que tem meios de elevação próprios para carga/descarga através de escotilha para o transporte de passageiros e veículos: Figura 7 Navio CEC Lines (extraída de VENTURA, 2012) Diferentemente de todo o resto do setor marítimo, onde a carga é normalmente medida usando a tonelada métrica, a carga RO-RO é tipicamente medida com recurso aos metros lineares (LM). O cálculo da capacidade é feito nesse caso multiplicando o cumprimento da carga em metros pelo número de convés e pela largura standard das faixas (normalmente 2,5 m).

34 34 No caso dos navios PCCs, a capacidade de carga toma como base as dimensões de um modelo específico da marca Toyota de No transporte marítimo de linha regular, as companhias marítimas estabelecem as condições de transporte através de aplicação de condições definidas pelas tarifas e pelas cláusulas do Conhecimento de Embarque. Ele também apresenta algumas características específicas: itinerário é predeterminado com portos e escalas fixas, cumpridas com grande aproximação; as cargas são heterogêneas, do grupo carga geral, conteinerizadas ou soltas, obtidas de grande quantidade de embarcadores e expedidas a numerosos destinatários. Documentação e Regulamentação: Conhecimento de Embarque O principal documento utilizado no transporte marítimo é o Conhecimento de Embarque, conhecido internacionalmente como Bill of Lading (B/L). Além de conter todas as informações necessárias à realização do transporte e à delimitação das responsabilidades das partes, o B/L serve como recibo de entrega da carga a ser embarcada, contrato de transporte entre a companhia marítima e o usuário e representa um título de propriedade da mercadoria (transferível e negociável). Informações que devem constar no B/L: dados completos do embarcador (shipper); dados completos do destinatário (consignee); dados completos do transportador (carrier); Porto de Origem; Porto de Destino; Descrição da mercadoria; Peso bruto e metragem cúbica;

35 35 NCM: Nomenclatura Comum do Mercosul; Número de containers ou quantidade de mercadorias embarcadas e o tipo de embalagem; Marcas necessárias para identificação da carga; Local e data de emissão do Conhecimento de Embarque; Frete, moeda e local de pagamento; Agentes que Intervêm nos Transportes de Linha Regular Agente Marítimo: Os agentes marítimos são representantes das companhias de navegação e respondem pelas condições do navio, problemas com a tripulação, acidentes, embarque e desembarque das cargas e emite à Alfândega todas as informações sobre a embarcação, como por exemplo, a assinatura de termos de responsabilidade e a regulamentação dos registros necessários antes mesmo da embarcação atracar no cais do porto. Agente de transportes internacionais ou International Freight Forwarder: Os agentes internacionais de carga são intermediários entre os exportadores, importadores e companhias de transporte internacionais e atuam como mediadores nas operações de transporte internacional. Entre outras funções, os freight forwarders são responsáveis pela contratação do transporte, atuando como intermediário entre o usuário e a empresa transportadora; recepção das mercadorias no porto e sua entrega ao transportador terrestre; cumprimento de formalidades administrativas e consolidação e desconsolidação de cargas.

36 36 NVOCCs Non Vessel Owner Common Carriers São as companhias de navegação que não possuem navios próprios e utilizam espaços em navios de terceiros, comercializando estes espaços e emitindo seus próprios Conhecimento de Embarque. Atuam como consolidadores de cargas, isto é, recebem diversas cargas de inúmeros clientes do mesmo porto de origem, que são consolidadas e embarcadas para o mesmo destino final. No porto de destino, também podem realizar o processo de desconsolidação marítima.

37 37 CONCLUSÃO Depois da globalização, clientes mais exigentes, produtos com menores ciclos de vida e o aumento da competitividade são desafios que não podem mais ser postergados. Ao invés disso, exigem que as empresas sejam mais criativas e se diferenciem de seus concorrentes para que possam ser lucrativas e competitivas a curto e a longo prazos. O comércio internacional está fundamentado nos desejos e nas necessidades humanas. As importações exercem papel importante na vida econômica de qualquer país, pois nenhum país é auto suficiente. Por décadas, o Brasil sustentou uma economia fechada para o comércio internacional. Adotou, de propósito, uma política paternalista destinada a beneficiar a exportação, mirando à manutenção superavitária da balança comercial, o que acabou por distanciá-lo dos outros. Ultimamente, o país alterou esta postura, com a adoção de uma política de abertura à economia e de integração ao contexto internacional para poder participar do processo de globalização. A logística pode ser um dos caminhos para se atingir estes objetivos. Sua evolução expandiu sua área de atuação e a tornou mais complexa. Agora, o seu horizonte não está restrito só a empresa. Abrange toda a cadeia produtiva e os canais de distribuição. A pesquisa e a construção desse trabalho visou demonstrar a evolução do setor automobilístico no Brasil, além de retratar todas as informações básicas para uma visão ampla dos principais aspectos fiscais e administrativos do processo de importação de veículos, além de elencar aspectos da logística do transporte internacional de cargas por via marítima.

38 38 No setor automobilístico a logística é integradora e harmonizadora de diversos interesses, dentro e fora da organização, e juntamente com o aumento da eficiência operacional exige a integração dos esforços de todos os elos para eliminar custos e agregar valor, duas condições para aumentar a lucratividade. A tomada de decisões dos profissionais desta área deve buscar melhorar o desempenho global do sistema. Isto os força a se preocupar com a utilização racional dos recursos disponíveis e faz com que suas escolhas se traduzam no aumento dos índices de liquidez, atividade e lucratividade. No transporte, cada modal possui diferentes características que deverão ser levadas em conta para a adequação ao transporte das cargas. Na importação de veículos, o transporte marítimo internacional consegue ser a escolha mais acertada, pois permite deslocar cargas de maior tamanho e em maior quantidade com menores custos associados em comparação com o transporte aéreo ou terrestre para deslocações intercontinentais. Portanto, concluímos que pode ser estabelecida uma relação entre a logística e a administração, demonstrando assim que a excelência na primeira irá favorecer sensivelmente a outra. Muitas empresas estão buscando a excelência em logística para vencer estes desafios.

39 39 BIBLIOGRAFIA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE VEÍCULOS AUTOMOTORES - ANFAVEA. Anuário da Indústria Automotiva Brasileira São Paulo, BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, BAILY, P; FARMER, D; JESSOP, D e JONES, D. Compras: princípios e administração. São Paulo, Atlas, BRASIL. Coordenação de Administração Aduaneira. Ato Declaratório Executivo Coana nº3, de 1º de junho de Estabelece documentos e normas complementares para a habilitação de importadores, exportadores e internadores da Zona Franca de Manaus para operação no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) e credenciamento de seus representantes para a prática de atividades relacionadas ao despacho aduaneiro. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 2 jun Disponível em: na003.htm. Acesso em: 04 de abril de BRASIL. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA. Portaria Ibama nº 86, de 17 de outubro de Dispõe sobre emissão de poluentes e níveis de ruído produzidos por automóveis. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 21 out Disponível em: Acesso em: 04 de abril de BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria E Comércio Exterior - Secretaria De Comércio Exterior. Portaria Secex nº 35, de 24 de novembro de

40 Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 28 nov Disponível em: 6.pdf. Acesso em: 04 de abril de BRASIL. Presidência da República - Casa Civil - Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de Regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 6 fev Disponível em: Acesso em: 04 de abril de BRASIL. Receita Federal do Brasil. Instrução Normativa SRF nº 338, de 7 de julho de Dispõe sobre o controle aduaneiro de mala diplomática ou consular e sobre o despacho aduaneiro de bens importados ou exportados por Missões diplomáticas, Repartições consulares e Representações de Organismos Internacionais, inclusive automóveis e bagagem, com isenção de impostos, e disciplina a transferência da propriedade de tais bens. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 9 jul Disponível em: Acesso em: 04 de abril de BRASIL. Receita Federal do Brasil. Instrução Normativa SRF nº 285, de 14 de janeiro de Dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de admissão temporária. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 17 jan Disponível em: Acesso em: 04 de abril de BRASIL. Receita Federal do Brasil. Instrução Normativa SRF nº 650, de 12 de maio de Estabelece procedimentos de habilitação de importadores, exportadores e internadores da Zona Franca de Manaus para operação no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) e credenciamento de seus representantes para a prática de atividades relacionadas ao despacho aduaneiro. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 19 mai Disponível em:

41 41 Acesso em: 04 de abril de BRASIL. Receita Federal do Brasil. Instrução Normativa SRF nº 680, de 2 de outubro de Disciplina o despacho aduaneiro de importação. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 05 out Disponível em: Acesso em: 04 de abril de CHRISTOPHER, Martin. A Logística do marketing. São Paulo: Futura, PIRES, Silvio R. I. Gestão da cadeia de suprimentos: conceitos, estratégias, práticas e casos. São Paulo: Atlas, VENTURA, Manuel. Navios RO/RO. Disponível em: RO.pdf. Acesso em: 15 de janeiro de VIE IRA, Guilherme Bergmann Borges. Transporte Internacional de Cargas. São Paulo: Aduaneiras, 2009.

42 42 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I A INDÚSTRIA AUTOMOBILISTICA NO BRASIL 9 CAPÍTULO II O PROCESSO DE IMPORTAÇÃO DE VEÍCULOS 13 CAPÍTULO II TRANSPORTE MARÍTIMO INTERNACIONAL DE VEÍCULOS 26 CONCLUSÃO 37 BIBLIOGRAFIA 39 ÍNDICE 42

International Commercial Terms. Incoterms e Procedimentos Para o Comércio Exterior Conceitos Básicos. Eduardo Leoni Machado Junho/2012

International Commercial Terms. Incoterms e Procedimentos Para o Comércio Exterior Conceitos Básicos. Eduardo Leoni Machado Junho/2012 International Commercial Terms Incoterms e Procedimentos Para o Comércio Exterior Conceitos Básicos Eduardo Leoni Machado Junho/2012 Incoterms Definição e Conceito International Commercial Terms (Termos

Leia mais

Faculdade Salesiana Dom Bosco de Piracicaba

Faculdade Salesiana Dom Bosco de Piracicaba Faculdade Salesiana Dom Bosco de Piracicaba Ana Paula Haypas Olvera Gabriela Itália Sartori Lucas Selles Marina Feo Luís Henrique João Comércio Exterior Contrato de Compra e Venda Internacional Piracicaba

Leia mais

Contratos Internacionais de Compra e Venda & Incoterms

Contratos Internacionais de Compra e Venda & Incoterms Contratos Internacionais de Compra e Venda & Incoterms O contrato internacional é formal, bilateral, consensual, oneroso e comutativo, o que pressupõe agentes autônomos, livre formação de suas vontades

Leia mais

Termos Internacionais de Comércio EXW FCA FAS FOB CFR CIF CPT CIP DAP DAT DDP

Termos Internacionais de Comércio EXW FCA FAS FOB CFR CIF CPT CIP DAP DAT DDP Termos Internacionais de Comércio EXW FCA FAS FOB CFR CIF CPT CIP DAP DAT DDP Aspectos Gerais Cada vez mais as empresas recorrem às potencialidades do mercado global. Neste contexto é necessária a perfeita

Leia mais

O Uso dos Incoterms na Exportação

O Uso dos Incoterms na Exportação O Uso dos Incoterms na Exportação Por JOSÉ ELIAS ASBEG Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil Belém - Pará Nas exportações brasileiras, são aceitas quaisquer condições de venda praticadas no comércio

Leia mais

Serviços em Comércio Exterior

Serviços em Comércio Exterior INCOTERMS Os Incoterms (International Commercial Terms / Termos Internacionais de Comércio) foram instituídos em 1936 pela Câmara Internacional do Comércio com o intuito de fornecer regras internacionais

Leia mais

Termos Internacionais de Comércio (INCOTERMS 2010)

Termos Internacionais de Comércio (INCOTERMS 2010) PUCGO 2014 Termos Internacionais de Comércio (INCOTERMS 2010) Convenção das Nações Unidas sobre Contratos de Compra e Venda Internacional de Mercadorias (Convenção de Viena) Regras estándar internacionalmente

Leia mais

MÓDULO 5 Termos Internacionais de Comércio (INCOTERMS)

MÓDULO 5 Termos Internacionais de Comércio (INCOTERMS) MÓDULO 5 Termos Internacionais de Comércio (INCOTERMS) Os INCOTERMS são regras criadas pela Câmara de Comércio Internacional (CCI) para administrar conflitos que possam existir através da interpretação

Leia mais

Agenciamento de Cargas Importação Marítima

Agenciamento de Cargas Importação Marítima Agenciamento de Cargas Importação Marítima Jailson de Souza Agenciamento de Cargas Definição Sistemática, como trabalha, intermediários, contratação de serviços Vantagens do Agenciamento de Cargas O que

Leia mais

Aula 11 TERMOS INTERNACIONAIS DE COMÉRCIO - (INTERNATIONAL COMMERCIAL TERMS - INCO- TERMS). MAIA (2007) apresenta a Convenção de Genebra

Aula 11 TERMOS INTERNACIONAIS DE COMÉRCIO - (INTERNATIONAL COMMERCIAL TERMS - INCO- TERMS). MAIA (2007) apresenta a Convenção de Genebra Aula 11 TERMOS INTERNACIONAIS DE COMÉRCIO - (INTERNATIONAL COMMERCIAL TERMS - INCO- TERMS). MAIA (2007) apresenta a Convenção de Genebra Em 1931, os países membros da Liga das Nações (Órgão, naquela época,

Leia mais

3.3 - O Processo de Importação e Suas Etapas

3.3 - O Processo de Importação e Suas Etapas 3.3 - O Processo de Importação e Suas Etapas DISCIPLINA: Negócios Internacionais FONTES: DIAS, Reinaldo; RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. São Paulo: Atlas, 2004. SILVA, Luiz Augusto

Leia mais

CONTRATOS E INCOTERMS. Sobre contratos que regulamentam as importações e as exportações, é possível afirmar que

CONTRATOS E INCOTERMS. Sobre contratos que regulamentam as importações e as exportações, é possível afirmar que CONTRATOS E INCOTERMS 01 - (CODESP/2011) Um contrato internacional de compra e venda de mercadorias é um instrumento complexo, pois inclui não somente as condições de compra e venda, mas também acordos

Leia mais

SEMINÁRIO TEMÁTICO VII: COMÉRCIO EXTERIOR EXEMPLO 1 EXEMPLO 2 AULA 02: OS FLUXOS COMERCIAIS BRASILEIROS

SEMINÁRIO TEMÁTICO VII: COMÉRCIO EXTERIOR EXEMPLO 1 EXEMPLO 2 AULA 02: OS FLUXOS COMERCIAIS BRASILEIROS SEMINÁRIO TEMÁTICO VII: COMÉRCIO EXTERIOR AULA 02: OS FLUXOS COMERCIAIS BRASILEIROS TÓPICO 04: TERMOS INTERNACIONAIS DE COMÉRCIO No tópico anterior você teve a oportunidade de conhecer os órgãos responsáveis

Leia mais

9. INCOTERMS. CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio FONTES: Exterior. São Paulo: Aduaneiras, 2010.

9. INCOTERMS. CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio FONTES: Exterior. São Paulo: Aduaneiras, 2010. 9. INCOTERMS CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio FONTES: SILVA, Luiz Augusto Tagliacollo. Logística no Comércio Exterior. São Paulo: Aduaneiras, 2010. SOUZA, José Meireles de Sousa. Gestão do Comércio

Leia mais

INCONTERMS 2010. Grupo E (Partida) EXW EX Works A partir do local de produção ( local designado: fábrica, armazém, etc.)

INCONTERMS 2010. Grupo E (Partida) EXW EX Works A partir do local de produção ( local designado: fábrica, armazém, etc.) Numa negociação internacional, é muito importante que o gestor comercial esclareça com o seu cliente quais serão as condições de entrega a praticar para a mercadoria que vai ser transacionada, ou seja,

Leia mais

O Processo de Importação e Suas Etapas

O Processo de Importação e Suas Etapas O Processo de Importação e Suas Etapas CURSO: Administração / DISCIPLINA: Logística Internacional FONTES: DIAS, Reinaldo; RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. São Paulo: Atlas, 2004.

Leia mais

Os INCOTERM s ou International Comercial Terms são nomenclaturas representativas de cláusulas contratuais padronizadas internacionalmente para

Os INCOTERM s ou International Comercial Terms são nomenclaturas representativas de cláusulas contratuais padronizadas internacionalmente para Os INCOTERM s ou International Comercial Terms são nomenclaturas representativas de cláusulas contratuais padronizadas internacionalmente para facilitar o comércio. Elas tratam das condições e responsabilidades

Leia mais

Regimes Aduaneiros Especiais. Regimes Aduaneiros Especiais. Trânsito aduaneiro. Trânsito aduaneiro. Trânsito aduaneiro. Trânsito aduaneiro

Regimes Aduaneiros Especiais. Regimes Aduaneiros Especiais. Trânsito aduaneiro. Trânsito aduaneiro. Trânsito aduaneiro. Trânsito aduaneiro Regimes Aduaneiros Especiais Regimes Aduaneiros Especiais As características básicas dos regimes especiais são: Regra geral, os prazos na importação são de um ano, prorrogável, por período não superior,

Leia mais

GRUPO C Transporte principal pago pelo exportador (riscos do importador)

GRUPO C Transporte principal pago pelo exportador (riscos do importador) Na última aula, estudamos os INCOTERMS dos grupos E e F. Agora, discutiremos os INCOTERMS dos grupos C e D. Claro que nosso objetivo é identificar quais despesas (custos) e quais riscos (responsabilidade

Leia mais

Lex Garcia Advogados http://lexlab.esy.es. Dr. Alex Garcia Silveira OABSP 285373

Lex Garcia Advogados http://lexlab.esy.es. Dr. Alex Garcia Silveira OABSP 285373 Alex Garcia Silveira Cartilha: Direito do Comercio Internacional São Paulo Junho de 2015 SUMÁRIO RESUMO... 5 ABSTRACT... 5 PARTES E AUXILIARES DO COMÉRCIO... 6 EXPORTADOR E IMPORTADOR... 6 SELEÇÃO DE MERCADO...

Leia mais

Desembarque no local de entrega no destino Marco da transferência de risco da mercadoria negociada

Desembarque no local de entrega no destino Marco da transferência de risco da mercadoria negociada INCOTERMS Definições para interpretar as fórmulas contratuais Elaboradas pelas Câmara de Comércio Internacional (CCI) São termos facilitadores na redação do contrato de compra e venda, mas não são obrigatórios

Leia mais

Departamento de Operações de Comércio Exterior DECEX. Tratamento Administrativo na Importação e atuação do DECEX

Departamento de Operações de Comércio Exterior DECEX. Tratamento Administrativo na Importação e atuação do DECEX Departamento de Operações de Comércio Exterior DECEX Tratamento Administrativo na Importação e atuação do DECEX Controle Administrativo - Definição Controle exercido por órgãos da Administração Federal

Leia mais

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO : COMPETITIVIDADE PERENIDADE SOBREVIVÊNCIA EVOLUÇÃO

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO : COMPETITIVIDADE PERENIDADE SOBREVIVÊNCIA EVOLUÇÃO O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO : COMPETITIVIDADE PERENIDADE SOBREVIVÊNCIA EVOLUÇÃO orienta na implantação e desenvolvimento do seu negócio de forma estratégica e inovadora O QUE SÃO PALESTRAS

Leia mais

INCOTERMS A importância da ferramenta no comércio internacional (revisão de 2010)

INCOTERMS A importância da ferramenta no comércio internacional (revisão de 2010) Universidade Tuiuti do Paraná Artigo de conclusão de curso MBA em Relações internacionais, negociação e comércio exterior INCOTERMS A importância da ferramenta no comércio internacional (revisão de 2010)

Leia mais

www.commex.com.br cursos@commex.com.br

www.commex.com.br cursos@commex.com.br CURSO DE INICIAÇÃO À EXPORTAÇÃO Módulo I www.commex.com.br cursos@commex.com.br 1 SUMÁRIO 1 DRAWBACK... 03 1.1 Formas de Classificação... 03 1.2 Mercadorias Admitidas no Regime... 04 1.3 Modalidades de

Leia mais

ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 46/2015

ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 46/2015 ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 46/2015 IPI O FRETE NA BASE DE CÁLCULO DO IPI... Pág. 422 ICMS RJ DRAWBACK... Pág. 423 IPI O FRETE NA BASE DE CÁLCULO DO IPI Sumário 1.

Leia mais

CURSO DE COMÉRCIO EXTERIOR : LEGISLAÇÃO ADUANEIRA REGIMES ADUANEIROS

CURSO DE COMÉRCIO EXTERIOR : LEGISLAÇÃO ADUANEIRA REGIMES ADUANEIROS 1. CONCEITOS Regime é um conjunto de regras que estabelecem certa conduta obrigatória. É método, sistema ou forma de governo. Logo, chamamos de regime aduaneiro ao tratamento tributário e administrativo

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

VISÃO GERAL - INCOTERMS COMÉRCIO INTERNACIONAL. Contratos e Termos Internacionais de Comércio: INCOTERMS 2000

VISÃO GERAL - INCOTERMS COMÉRCIO INTERNACIONAL. Contratos e Termos Internacionais de Comércio: INCOTERMS 2000 COMÉRCIO INTERNACIONAL VISÃO GERAL - INCOTERMS Contratos e Termos Internacionais de Comércio: INCOTERMS 2000 Prof.Nelson Guerra Concurso Receita Federal EXW Ex Works Tradução: Na Origem Exemplo: EXW-Curitiba

Leia mais

DRAWBACK INTEGRADO FIRJAN 14/06/2016

DRAWBACK INTEGRADO FIRJAN 14/06/2016 DRAWBACK INTEGRADO Secretaria de Comércio Exterior - SECEX Departamento de Operações de Comércio Exterior DECEX DRAWBACK INTEGRADO FIRJAN 14/06/2016 Uma ferramenta poderosa na competitividade das empresas

Leia mais

Como utilizar o cadastro de Tributos de Mercadorias (NCM) Sumário

Como utilizar o cadastro de Tributos de Mercadorias (NCM) Sumário Como utilizar o cadastro de Tributos de Mercadorias (NCM) Sumário Como utilizar o cadastro de Tributos de Mercadorias (NCM)... 1 O que é o cadastro de Tributos de Mercadorias?... 2 O que é Tributação Padrão?...

Leia mais

SEGUROS E RISCOS EM TRANSPORTE INTERNACIONAL. Profª MSc Cristiana Rennó D Oliveira Andrade

SEGUROS E RISCOS EM TRANSPORTE INTERNACIONAL. Profª MSc Cristiana Rennó D Oliveira Andrade SEGUROS E RISCOS EM TRANSPORTE INTERNACIONAL Profª MSc Cristiana Rennó D Oliveira Andrade TRANSPORTE INTERNACIONAL Transporte Internacional: comercial e global progresso e desenvolvimento troca e circulação

Leia mais

Resultados Consolidados

Resultados Consolidados 1ª Consulta aos associados para identificar as dificuldades enfrentadas para exportar e sobre temas de comércio exterior Resultados Consolidados Equipe de Assuntos de Comércio Exterior Maio de 2012 Total

Leia mais

IMPORTAÇÃO FÁCIL: CÂMBIO PASSO A PASSO SAIBA COMO SER UM IMPORTADOR

IMPORTAÇÃO FÁCIL: CÂMBIO PASSO A PASSO SAIBA COMO SER UM IMPORTADOR IMPORTAÇÃO FÁCIL: CÂMBIO PASSO A PASSO SAIBA COMO SER UM IMPORTADOR 1º Passo: Registro da empresa Atualizar o objeto social da empresa incluindo a atividade de importação e os tipos de produtos que serão

Leia mais

Glossário Alfandega. Apólice. Balança comercial. Cobrança documentaria

Glossário Alfandega. Apólice. Balança comercial. Cobrança documentaria Glossário Alfandega Alfândega (do árabe al-fundaq, "hospedaria", "estalagem") ou aduana (do árabe addīwān, "registro", "escritório") é uma repartição governamental oficial de controlo do movimento de entradas

Leia mais

SPED Contribuições Pis, Cofins e INSS

SPED Contribuições Pis, Cofins e INSS Versão 6.04.00 Abril/2015 SPED Contribuições Pis, Cofins e INSS Passo a Passo: Cadastros, Configurações e Operações SPED Contribuições O SPED Contribuições é um arquivo digital instituído no Sistema Publico

Leia mais

Intermodalidade e Multimodalidade? Existem diferenças entre. Então qual a diferença?

Intermodalidade e Multimodalidade? Existem diferenças entre. Então qual a diferença? Intermodalidade e Multimodalidade Existem diferenças entre Intermodalidade e Multimodalidade? As duas não são irmãs como muitos acreditam, sendo apenas primas, pois embora partam de uma mesma matriz, tomam

Leia mais

1) O que é o RTU? 2) O RTU já foi regulamentado?

1) O que é o RTU? 2) O RTU já foi regulamentado? 1) O que é o RTU? O Regime de Tributação Unificada (RTU) é o regime instituído pela Lei nº 11.898, de 8/1/2009, que permite a importação, por microempresa importadora varejista habilitada, de determinadas

Leia mais

FACÇÃO TECIDO PLANO. 1 - Introdução. 2- Mercado

FACÇÃO TECIDO PLANO. 1 - Introdução. 2- Mercado FACÇÃO TECIDO PLANO 1 - Introdução Nesta apresentação o empreendedor encontra indicações dos conhecimentos que aumentam e melhoram suas chances de sucesso, desde a identificação da oportunidade, riscos

Leia mais

COMÉRCIO EXTERIOR. Incoterms 2000 PROF. NORBERTO RODRIGUES

COMÉRCIO EXTERIOR. Incoterms 2000 PROF. NORBERTO RODRIGUES COMÉRCIO EXTERIOR Incoterms 2000 PROF. NORBERTO RODRIGUES Histórico 1936 - Câmara de Comércio Internacional - CCI, publicou série de normas para interpretação dos mais importantes termos utilizados no

Leia mais

E XPORTAÇÃO. Dica: o dossiê com as informações sobre o produto deve ser preparado antes do contato com o importador.

E XPORTAÇÃO. Dica: o dossiê com as informações sobre o produto deve ser preparado antes do contato com o importador. EXPORTAÇÃO E XPORTAÇÃO Antes de fornecer o preço, é importante analisar os preços de produtos similares praticados no mercado onde está o potencial cliente, exigências técnicas, barreiras tarifárias e

Leia mais

A Multimex é mais do que uma Empresa de Comércio Exterior, é um portal de negócios internacionais.

A Multimex é mais do que uma Empresa de Comércio Exterior, é um portal de negócios internacionais. A Multimex é mais do que uma Empresa de Comércio Exterior, é um portal de negócios internacionais. Entre outras vantagens, oferece importantes benefícios fiscais que visam diminuir o custo de seus clientes.

Leia mais

PORTARIA MDIC Nº 251, DE 22 DE OUTUBRO 2001. Art. 2º Para os efeitos do Acordo Bilateral, e desta Portaria definir:

PORTARIA MDIC Nº 251, DE 22 DE OUTUBRO 2001. Art. 2º Para os efeitos do Acordo Bilateral, e desta Portaria definir: PORTARIA MDIC Nº 251, DE 22 DE OUTUBRO 2001. Regulamenta a execução do Trigésimo Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 14, entre os Governos da República Federativa do Brasil e da

Leia mais

Importação por Conta e Ordem e Importação por Encomenda (LUCIANO - 15/05/2006)

Importação por Conta e Ordem e Importação por Encomenda (LUCIANO - 15/05/2006) Importação por Conta e Ordem e Importação por Encomenda (LUCIANO - 15/05/2006) Cada vez mais e por diversos motivos, as organizações vêm optando por focar-se no objeto principal do seu próprio negócio

Leia mais

O Processo de Exportação e Suas Etapas (até Contrato de Câmbio)

O Processo de Exportação e Suas Etapas (até Contrato de Câmbio) O Processo de Exportação e Suas Etapas (até Contrato de CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTES: DIAS, Reinaldo; RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. São Paulo, Atlas,

Leia mais

GUIA PRÁTICO DE APOIO ÀS EXPORTAÇÕES

GUIA PRÁTICO DE APOIO ÀS EXPORTAÇÕES GUIA PRÁTICO DE APOIO ÀS EXPORTAÇÕES 1. Aspectos operacionais 1.1 Roteiro para exportação 1º Passo Efetuar o registro de exportador na Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento,

Leia mais

Manual do. Almoxarifado

Manual do. Almoxarifado Manual do Almoxarifado Parnaíba 2013 APRESENTAÇÃO O Almoxarifado é o local destinado à guarda, localização, segurança e preservação do material adquirido, adequado à sua natureza, a fim de suprir as necessidades

Leia mais

Ministério da Fazenda - Secretaria da Receita Federal. Ministério da Fazenda/ Secretaria da Receita Federal

Ministério da Fazenda - Secretaria da Receita Federal. Ministério da Fazenda/ Secretaria da Receita Federal REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS E ATÍPICOS REEGIMEE I DEESSCRIÇÃO I 1 Admissão Temporária Permite a permanência no País de bens procedentes do exterior, por prazo e para finalidade determinados, com suspensão

Leia mais

1. O que é a Nota Fiscal Eletrônica - NF-e?

1. O que é a Nota Fiscal Eletrônica - NF-e? 1. O que é a Nota Fiscal Eletrônica - NF-e? Podemos conceituar a Nota Fiscal Eletrônica como sendo um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar,

Leia mais

INCOTERMS 2000-2010. samir keedi. samir@aduaneiras.com.br

INCOTERMS 2000-2010. samir keedi. samir@aduaneiras.com.br INCOTERMS 2000-2010 samir keedi samir@aduaneiras.com.br INCOTERMS 2000-2010 PUBLICAÇÃO Nº 560 / 715E VIGOR A PARTIR DE 01.01.2000 / 2011 CÂMARA DE COMÉRCIO INTERNACIONAL CCI - PARIS O QUE É E O OBJETIVO

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SOROCABA PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO CURSO DE GESTÃO FINANCEIRA

UNIVERSIDADE DE SOROCABA PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO CURSO DE GESTÃO FINANCEIRA UNIVERSIDADE DE SOROCABA PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO CURSO DE GESTÃO FINANCEIRA Roseli de Fátima Nogueira Tatiane Santiago Cerqueira Barbosa Jefferson da Silva Pinheiro Gonçalves Alex Couto Carlos Eduardo

Leia mais

5 EDI - As montadores e suas distribuidoras

5 EDI - As montadores e suas distribuidoras 77 5 EDI - As montadores e suas distribuidoras No mundo, o setor automobilístico passa por uma forte transformação decorrente do processo de globalização associado à revolução tecnológica, que vem alterando

Leia mais

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise -

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise - RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - Janeiro de 1998 RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - As empresas, principalmente

Leia mais

REGULAMENTO DA CÂMARA DE REGISTRO, COMPENSAÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CÂMBIO BM&FBOVESPA

REGULAMENTO DA CÂMARA DE REGISTRO, COMPENSAÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CÂMBIO BM&FBOVESPA REGULAMENTO DA CÂMARA DE REGISTRO, COMPENSAÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CÂMBIO BM&FBOVESPA CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES CAPÍTULO II DAS ATIVIDADES DA CÂMARA CAPÍTULO III DOS PARTICIPANTES CAPÍTULO IV

Leia mais

Roteiro Básico para Exportação

Roteiro Básico para Exportação Roteiro Básico para Exportação As empresas interessadas em efetuar exportações deverão, em primeiro lugar, inscrever-se no RADAR, que corresponde ao Registro de Exportadores e Importadores da Inspetoria

Leia mais

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos,

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Economia Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Comércio Internacional Objetivos Apresentar o papel da taxa de câmbio na alteração da economia. Iniciar nas noções

Leia mais

ANO XXVI - 2015 4ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 48/2015

ANO XXVI - 2015 4ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 48/2015 ANO XXVI - 2015 4ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 48/2015 IPI ZONA FRANCA DE MANAUS OPERAÇÕES GERAIS... Pág. 431 ICMS RJ FRETE PAGO (CIF) OU A PAGAR (FOB)... Pág. 432 IPI ZONA FRANCA DE

Leia mais

MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO

MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO 1. INTRODUÇÃO 2. DEFINIÇÃO 3. OBJETO DE NEGOCIAÇÃO 4. PARTICIPANTES 4.1 Participantes Intermediadores 4.2 Participantes Compradores e Vendedores Bancos 5. OPERAÇÕES

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

ANEXO (Portaria Interministerial MCT/MDIC nº 291, de 07.05.2008)

ANEXO (Portaria Interministerial MCT/MDIC nº 291, de 07.05.2008) ANEXO (Portaria Interministerial MCT/MDIC nº 291, de 07.05.2008) ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS DE PROJETO LEI Nº 11.484/2007 CAPÍTULO II PATVD I INTRODUÇÃO O presente roteiro orienta a elaboração

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

DECRETO Nº 31.246, DE 12 DE JANEIRO DE 2010 DODF de 13.01.2010

DECRETO Nº 31.246, DE 12 DE JANEIRO DE 2010 DODF de 13.01.2010 DECRETO Nº 31.246, DE 12 DE JANEIRO DE 2010 DODF de 13.01.2010 Altera o Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997, que regulamenta o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre

Leia mais

Importação I. Prof. Richard Allen de Alvarenga. Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo Comércio Exterior Prof. Me. Richard Allen de Alvarenga.

Importação I. Prof. Richard Allen de Alvarenga. Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo Comércio Exterior Prof. Me. Richard Allen de Alvarenga. Importação I Prof. Richard Allen de Alvarenga Histórico Destaque no início dos anos 1990 (Era Collor) Normas específicas de controle da inflação; Criação de instrumentos de importação; Abastecimento e

Leia mais

FORMAÇÃO DE TRADERS E NEGOCIADORES INTERNACIONAIS

FORMAÇÃO DE TRADERS E NEGOCIADORES INTERNACIONAIS FORMAÇÃO DE TRADERS E NEGOCIADORES INTERNACIONAIS Objetivo O objetivo deste curso é dotar o participante das competências necessárias para atuar com sucesso no competitivo mercado global, desenvolvendo

Leia mais

Ciesp Sorocaba. 16de março de 2010. Importação de Máquinas e Equipamentos Industriais

Ciesp Sorocaba. 16de março de 2010. Importação de Máquinas e Equipamentos Industriais Departamento de Comércio Exterior Ciesp Sorocaba 16de março de 2010 Importação de Máquinas e Equipamentos Industriais Máquinas Novas Importação de Bens de Capital Cuidados e Precauções Na condição de usadas

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO CÓDIGO DE ÉTICA DA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO 0 ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO... 2 2 - ABRANGÊNCIA... 2 3 - PRINCÍPIOS GERAIS... 2 4 - INTEGRIDADE PROFISSIONAL E PESSOAL... 3 5 - RELAÇÕES COM

Leia mais

GUERRA FISCAL: SÃO PAULO E ESPÍRITO SANTO ICMS - IMPORTAÇÃO

GUERRA FISCAL: SÃO PAULO E ESPÍRITO SANTO ICMS - IMPORTAÇÃO GUERRA FISCAL: SÃO PAULO E ESPÍRITO SANTO ICMS - IMPORTAÇÃO Fábio Tadeu Ramos Fernandes ftramos@almeidalaw.com.br Ana Cândida Piccino Sgavioli acsgavioli@almeidalaw.com.br I INTRODUÇÃO Desde a década de

Leia mais

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

PROJETO DE LEI CAPÍTULO I DO REGIME DE TRIBUTAÇÃO UNIFICADA

PROJETO DE LEI CAPÍTULO I DO REGIME DE TRIBUTAÇÃO UNIFICADA PROJETO DE LEI Institui o Regime de Tributação Unificada - RTU na importação, por via terrestre, de mercadorias procedentes do Paraguai. O CONGRESSO NACIONAL decreta: CAPÍTULO I DO REGIME DE TRIBUTAÇÃO

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens que se seguem. 51 Auxiliar um governo no processo de fiscalização tributária é uma das finalidades

Leia mais

CIRCULAR N 3015. Art. 6º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Daniel Luiz Gleizer Diretor

CIRCULAR N 3015. Art. 6º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Daniel Luiz Gleizer Diretor CIRCULAR N 3015 Altera o Regulamento do Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes para incluir título relativo a Transferências Postais. A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão realizada

Leia mais

Instruções para o cadastramento da Operação de Transporte e geração do Código Identificador da Operação de Transporte CIOT.

Instruções para o cadastramento da Operação de Transporte e geração do Código Identificador da Operação de Transporte CIOT. Instruções para o cadastramento da Operação de Transporte e geração do Código Identificador da Operação de Transporte CIOT. Versão: 01/2013 As presentes instruções aplicam-se a todas as Operações de Transportes

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA ESPECIAL DE ESTADO DE GESTÃO SECRETARIA EXECUTIVA DA FAZENDA CECOMT DE PORTOS E AEROPORTOS

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA ESPECIAL DE ESTADO DE GESTÃO SECRETARIA EXECUTIVA DA FAZENDA CECOMT DE PORTOS E AEROPORTOS GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA ESPECIAL DE ESTADO DE GESTÃO SECRETARIA EXECUTIVA DA FAZENDA CECOMT DE PORTOS E AEROPORTOS DIEF Comércio Exterior 1 - Comércio Exterior ICMS Importação 1.1 - Impostos

Leia mais

A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas.

A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas. Módulo 14 O Mercado Monetário 14.1. A Moeda A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas. Moeda é um ativo com o qual as pessoas compram e vendem

Leia mais

EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO INFORMAÇÕES E PROCEDIMENTOS BÁSICOS. CM Claudia Mainardi ccmainardi@cmcomex.com.br ccmainardi@gmail.com

EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO INFORMAÇÕES E PROCEDIMENTOS BÁSICOS. CM Claudia Mainardi ccmainardi@cmcomex.com.br ccmainardi@gmail.com EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO INFORMAÇÕES E PROCEDIMENTOS BÁSICOS Providências básicas para iniciar atividades no comércio exterior Ser registrado no RADAR Registro de Exportadores e importadores na Receita Federal;

Leia mais

CAPÍTULO 3 SISCOMEX SISTEMA INTEGRADO DE COMÉRCIO EXTERIOR... 29...32 Questões de Provas...34

CAPÍTULO 3 SISCOMEX SISTEMA INTEGRADO DE COMÉRCIO EXTERIOR... 29...32 Questões de Provas...34 Sumário CAPÍTULO 1 VISÃO GERAL DE UMA IMPORTAÇÃO BRASILEIRA... 1 1.1. Escolha da Mercadoria...1 1.2. Licenciamento das Importações...1 1.3. Siscomex e Habilitação...2 1.4. Deferimento da Licença de Importação

Leia mais

GT3: Visão do setor de iluminação sobre a necessidade de incentivos Econômico e Financeiros para a implantação e gestão da PNRS.

GT3: Visão do setor de iluminação sobre a necessidade de incentivos Econômico e Financeiros para a implantação e gestão da PNRS. Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica para logística reversa de lâmpadas mercuriais GT3: Visão do setor de iluminação sobre a necessidade de incentivos Econômico e Financeiros para a implantação e

Leia mais

Exportar e Internacionalizar, Como?

Exportar e Internacionalizar, Como? Exportar e Internacionalizar, Como? WORKSHOP Ferramentas de Apoio à Internacionalização de Empresas 13 de Junho 2012 1 António Trigueiros de Aragão Uma moda? Uma tendência? Uma estratégia? Um novo mundo?

Leia mais

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS ANACLETO G. 1 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem a finalidade de apuração dos resultados aplicados pelos

Leia mais

DOCUMENTAÇÃO PARA EXPORTAÇÃO COMERCIO EXTERIOR FATEC FRANCA PROF. DR. DALTRO OLIVEIRA DE CARVALHO

DOCUMENTAÇÃO PARA EXPORTAÇÃO COMERCIO EXTERIOR FATEC FRANCA PROF. DR. DALTRO OLIVEIRA DE CARVALHO DOCUMENTOS EXIGIDOS NAS OPERAÇÕES DE EXPORTAÇÃO DISPONIVEL EM: HTTP://WWW.APRENDENDOAEXPORTAR.GOV.BR/SITIO/PAGINAS/COMEXPORTAR/CONTRATOS.HTML No comércio internacional, os documentos desempenham importante

Leia mais

AGORA VOCÊ PODE: IMPORTAR FALANDO PORTUGUÊS, E COM A VANTAGEM DE QUEM É ESPECIALISTA NO QUE FAZ!

AGORA VOCÊ PODE: IMPORTAR FALANDO PORTUGUÊS, E COM A VANTAGEM DE QUEM É ESPECIALISTA NO QUE FAZ! AGORA VOCÊ PODE: IMPORTAR FALANDO PORTUGUÊS, E COM A VANTAGEM DE QUEM É ESPECIALISTA NO QUE FAZ! ZM TRADE A ZM pensou nisso para você, e agora pode lhe oferecer os serviços da ZM TRADE. Qualidade, preço

Leia mais

RESPONSÁVEL PELA APRESENTAÇÃO ORAL: Lourival Rodrigues dos Santos

RESPONSÁVEL PELA APRESENTAÇÃO ORAL: Lourival Rodrigues dos Santos TÍTULO DO TRABALHO: Sustentabilidade e Viabilidade do Tratamento de Resíduos de Serviço de Saúde pelo sistema de autoclavagem a experiência do município de Penápolis (SP ) TEMA : III Resíduos Sólidos NOME

Leia mais

Notas de versão. Versão 3.16.1.0

Notas de versão. Versão 3.16.1.0 Notas de versão Sistema Gescor Versão 3.16.1.0 Lançamento Abril/2016 Interface - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3 1. Nova interface e usabilidade do sistema.

Leia mais

Aula Nº 15 Contratos Mercantis

Aula Nº 15 Contratos Mercantis Aula Nº 15 Contratos Mercantis Objetivos da aula: Nesta aula, vamos conhecer os contratos mercantis mais usuais, suas características e as normas que os disciplinam. 1. NOÇÕES GERAIS Contrato é um negócio

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 114 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2002

LEI COMPLEMENTAR Nº 114 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2002 LEI COMPLEMENTAR Nº 114 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2002 Dispõe acerca do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA. O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE: FAÇO SABER que a Assembléia Legislativa do

Leia mais

ADUANA FRAUDE EM IMPORTAÇÃO 1 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

ADUANA FRAUDE EM IMPORTAÇÃO 1 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL ADUANA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL APRESENTAÇÃO: DANIEL BEZERRA DOS SANTOS AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL FRAUDE EM IMPORTAÇÃO 1 OBJETIVO Abordar, de forma sucinta, as atividades

Leia mais

2. Revisão bibliográfica

2. Revisão bibliográfica 17 2. Revisão bibliográfica 2.1. Logística de transportes A Logística recebeu diversas denominações ao longo dos anos: distribuição física, distribuição, engenharia de distribuição, logística empresarial,

Leia mais

Meios de Pagamento. Leandro Vilain

Meios de Pagamento. Leandro Vilain Meios de Pagamento Leandro Vilain Principais Conceitos Funções da Moeda Unidade de Troca: a moeda funciona como meio intermediário de todas as transações econômicas, tanto de bens e serviços, quanto de

Leia mais

PROCESSO DE EXPORTAÇÃO DE EXPORTAÇÃO FLUXOGRAMA. Planejamento. Pesquisa de Mercado. Cadastramento REI

PROCESSO DE EXPORTAÇÃO DE EXPORTAÇÃO FLUXOGRAMA. Planejamento. Pesquisa de Mercado. Cadastramento REI PROCESSO DE FLUXOGRAMA DE Planejamento Pesquisa de Mercado Cadastramento REI 1 Cadastramento do REI O registro é feito automaticamente no sistema, quando da primeira importação e exportação (Portaria SECEX

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Variável: Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Participantes do Aprofundamento da Variável: Coordenador: Mário Vinícius Bueno Cerâmica Betel - Uruaçu-Go Colaboradores: Juarez Rodrigues dos

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012):

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): O mercado monetário Prof. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br Blog: www.marcoarbex.wordpress.com Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): Mercado Atuação

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 1 PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Carlos Eduardo Cadoca) Altera a Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, Estatuto do Estrangeiro, visando à criação de procedimento alternativo para a obtenção de visto

Leia mais

TRIBUTÁRIO. pela Presidência do Senado Federal

TRIBUTÁRIO. pela Presidência do Senado Federal TRIBUTÁRIO 06/03/2015 Devolução da Medida Provisória nº 669 de 2015 pela Presidência do Senado Federal Na última sexta-feira, foi publicada a Medida Provisória nº 669 de 26 de fevereiro de 2015 ( MP nº

Leia mais

CIA. INDUSTRIAL VALE DO PARAÍBA S/A. UM CASO DE SUCESSO?

CIA. INDUSTRIAL VALE DO PARAÍBA S/A. UM CASO DE SUCESSO? CIA. INDUSTRIAL VALE DO PARAÍBA S/A. UM CASO DE SUCESSO? Autoria: Amadeu Nosé Junior Mestre em Administração de Empresas Universidade Presbiteriana Mackenzie A Cia. Industrial Vale do Paraíba S/A., é uma

Leia mais

2º O regime de drawback integrado isenção aplica-se também à aquisição no mercado interno ou à importação de mercadoria equivalente à empregada:

2º O regime de drawback integrado isenção aplica-se também à aquisição no mercado interno ou à importação de mercadoria equivalente à empregada: Portaria SECEX s/nº, de 15.02.2010 - DOU 1 de 16.02.2011 Dispõe sobre drawback integrado isenção. A Secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no uso

Leia mais