Exercícios Resolvidos Integrais de Linha. Teorema de Green

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Exercícios Resolvidos Integrais de Linha. Teorema de Green"

Transcrição

1 Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Exercícios Resolvidos Integrais de Linha. Teorema de Green Exercício 1 Um aro circular de raio 1 rola sem deslizar ao longo de uma linha recta. Qual é o comprimento da trajectória descrita por um ponto do aro entre um contacto com o solo e a próxima vez que se encontra á mesma altura que o centro? A curva descrita por um ponto do aro chama-se ciclóide Resolução: Podemos colocar o aro no plano xoy a rolar ao longo do eixo Ox de tal forma que, no início do movimento, o centro se encontra no ponto, 1) e o ponto do aro em questão se encontra na origem. O facto de o aro rolar sem deslizar significa que quando o centro se desloca uma distãncia s ao longo do eixo Ox, o ponto no aro descreve, em relação ao centro do aro, um arco de circunferência de comprimento s. Em particular, num quarto de volta do aro, o centro deslocar-se-á um comprimento total de π. y PSfrag replacements 1 s s π x Figura 1: Esboço da ciclóide O movimento do ponto do aro pode-se decompôr em dois: o movimento do centro do aro e o movimento do ponto em relação ao centro. Se usarmos a distância percorrida pelo aro como parâmetro, a trajectória do centro é descrita pelo caminho g 1 : [, π ] R definido por g 1 s) s, 1) Por outro lado, a trajectória do ponto no aro em relação ao centro é descrita pelo caminho g : [, π ] R definido por g s) cos π s), sen π s)) sen s, cos s) já que o vector que une o centro ao ponto do aro começa por fazer um ângulo de π Ox e roda no sentido dos ponteiros do relógio. com o eixo 1

2 Portanto, a trajectória descrita pelo ponto no aro é dada pela soma destes dois caminhos: g : [, π ] R definido por omo temos gs) g 1 s) + g s) s sen s, 1 cos s) O comprimento deste caminho é dado pela expressão onde g[, π ])) 1 π g s) ds g s) 1 cos s, sen s) g s) 1 cos s + cos s + sen s 1 cos s) e portanto 1 π 1 1 cos s)ds du 1 u) 1 u 1 du 1 + u 1) onde na passagem da primeira para a segunda linha se fez a mudança de variável u cos s.

3 Exercício Um avião a hélice desloca-se em linha recta a uma velocidade constante igual a 1. Se a hélice do avião tem raio r e roda a velocidade constante, ω vezes por unidade de tempo, qual é o comprimento da trajectória descrita por um extremo da hélice quando o avião se desloca L unidades de comprimento? Resolução: Podemos colocar o avião a deslocar-se ao longo do eixo Ox e de tal forma que no instante inicial o centro da hélice se encontra na origem. Então uma parametrização da trajectória percorrida pelo centro da hélice é dada pelo caminho g 1 : [, L] R 3, definido por g 1 t) t,, ) Por outro lado, a hélice roda a uma velocidade constante em relação ao centro, num plano perpendicular ao eixo Ox. Na figura apresenta-se a trajectória do extremo da hélice e a respectiva projecção no plano x. z z x y y PSfrag replacements π x Figura : Trajectória do extremo da hélice Assim, uma parametrização da trajectória do extremo da hélice em relação ao centro é dada pelo caminho g : [, L] R 3, definido por g t), r cosπωt), r senπωt)) A trajectória do extremo da hélice é descrita pela soma dos dois caminhos em R 3. Isto é, por g : [, L] R 3, definido por gt) t, r cosπωt), r senπωt)) O comprimento deste caminho é dado pela expressão onde g[, L])) 1 L g t) dt omo g t) 1, πωr senπωt), πωr cosπωt)) temos g t) 1 + 4π r ω sen πωt) + 4π r ω cos πωt) 1 + 4π r ω 3

4 e portanto 1 L 1 + 4π r ω 4

5 Exercício 3 Um fio, com densidade de massa ρx, y, z) xy + 1), tem a configuração da intersecção das superfícies alcule a massa de. S {x, y, z) R 3 : z x + y } P {x, y, z) R 3 : y + z 1} Resolução: A massa do fio é dada pelo integral de linha m ρ. Para calcular este integral de linha precisamos de determinar uma parametrização para a curva. omecemos por determinar a equação da projecção,, de no plano xoy: { z x + y z 1 x + y 1 1 y) y + y x + y+1) 1. Portanto a projecção é uma elipse centrada no ponto, 1, ) com eixo maior de comprimento e eixo menor de comprimento 1. Uma parametrização para pode ser definida por gt) cost), sent) 1, sent)), t [, π], onde se usou o facto de que, quando t percorre o intervalo [, π], a função cost), sent) 1, ) percorre a projecção e que o único ponto de por cima de cost), sent) 1, ) tem coordenada z dada por logo Temos z 1 1 ygt))) m g t) sent), cost), cost)) 1 1 sent) 1)) sent). g t) sen t) + cos t) + cos t) 1 + cos t) ρgt)) cost) sent) 1 + 1) 1 sent), π ρgt)) g t) dt 1 π sent) 1 + cos t)dt 4 π 4 3 sent) 1 + cos t)dt [ 1 + cos t)) ). ] π 5

6 Exercício 4 Um filamento eléctrico, com densidade de carga eléctrica σx, y, z) 5 8x + 1)y + 1) tem a configuração da intersecção das superfícies S {x, y, z) R 3 : x + y z} P {x, y, z) R 3 : x + y + z 1} alcule a carga eléctrica de. Resolução: A carga eléctrica do filamento é dada pelo integral de linha q σ. Para calcular este integral de linha precisamos de determinar uma parametrização para a curva. omecemos por determinar a equação da projecção,, de no plano xoy: { z x + y 1 y x x + y z 1 y x x + 1) + y + 1) 1. Portanto a projecção é uma circunferência de raio 1 centrada no ponto 1, 1, ). parametrização para pode ser definida por Uma gt) cost) 1, sent) 1, 3 cost) sent)), t [, π] onde se usou o facto de que, quando t percorre o intervalo [, π], cost) 1, sent) 1, ) percorre a projecção. Para além disso, o único ponto de por cima de cost) 1, sent) 1, ) tem coordenada z dada por logo Temos z 1 sent) 1) cost) 1) 3 cost) sent). g t) sent), cost), sent) cost)) g t) sen t) + cos t) + sent) cost)) 5 8 sent) cost) σgt)) 5 8xgt) + 1)ygt) + 1) 5 8 cost) sent) q π σgt)) g t) dt π 5 8 cost) sent))dt [5t + cost)] π 1π. 6

7 Exercício 5 Resolva as seguintes questões. 1. Parametrize as curvas: a) Um segmento de recta percorrido desde o ponto 1,, 1) até ao ponto,, 1), b) O arco da circunferência de raio 1 centrada no ponto,, 1) e contida no plano z 1, percorrida no sentido que visto da origem é o dos ponteiros do relógio, desde o ponto 1,, 1) até ao ponto 1,, 1), c) A porção da curva de intersecção das superfícies x y e x + y + z 1 contida na região z, percorrida da esquerda para a direita quando vista da origem.. a) alcule as coordenadas do centro de massa de um filamento com a forma da curva da alínea 1.b), se a função densidade de massa for dada por fx, y, z) x + z. b) onsidere o campo vectorial F : R 3 \ {,, )} R 3 definido por Determine o valor do integral F x, y, z) 1 x + y x, y, z). + z α F dg para as curvas α das alíneas 1.a) e 1.b) percorridas no sentido indicado. Resolução: 1. a) Para o caso deste segmento de recta, obtemos com t [, 1]. Ou seja, g 1 t) 1,, 1) + t[,, 1) 1,, 1)] g 1 t) 1 t,, 1 t) b) Dado que o arco de circunferência está contido no plano z 1, esta última coordenada aparecerá constante na parametrização. omo a curva é percorrida no sentido dos ponteiros do relógio vista da origem, obtemos: g t) cos t, sin t, 1) A variação do parâmetro t deduz-se dos pontos inicial 1,, 1) e final 1,, 1) e, portanto, t [ π, ]. c) Para esta curva podemos tomar y como variável independente, ou seja, como parâmetro. omo a curva é percorrida da esquerda para a direita quando vista da origem, y deve decrescer ao longo dessa curva. Assim, obtemos: y t x y t z 1 x y 1 t 4 t Note-se que, de acordo com o enunciado, z deve ser sempre positivo. Para descobrir os limites do intervalo da parametrização, resolvemos, para z, o sistema { x + y + z 1 x y 7

8 Tirando o valor de y, obtemos donde concluimos que 5 1 y 4 + y 1 y ou seja, y ou y. Portanto, g 3 t) t, t, 1 t 4 t ) com t [, ].. a) Escrevendo x M, y M, z M ) para as coordenadas do centro de massa, podemos concluir imediatamente por simetria que z M 1 e, uma vez que a função de densidade de massa e o filamento são simétricos em relação ao plano yz, que x M. A coordenada y M é dada pela fórmula: α y M yfx, y, z)ds α fx, y, z)ds Tem-se Então, e ou seja, α yx + z )ds g t) sin t, cos t, ) g t) 1, α x + z )ds π sin t1 + cos t)dt cos t 1 3 cos3 t) π 1 + cos t)dt π + π y M 16 9π, e, portanto, as coordenadas do centro de massa são b) Por definição, temos α 1 F dg F g 1 t)) g 1 t)dt, 16 9π, 1). F 1 t,, 1 t) 1,, )dt π 1 + cos t dt 3π 8 3, 1 1 t) 1 t,, 1 t) 1,, )dt + 1 t) 5t 3 5t 6t + dt 1 log 5t 6t + t1 t 1 log [log 1 log ]. 8

9 Para a segunda curva, obtemos α F dg π π π π F g t)) g t)dt F cos t, sin t, 1) sin t, cos t, )dt 1 cos t, sin t, 1) sin t, cos t, )dt dt. 9

10 Exercício 6 onsidere o caminho g : [, 1] R definido por gt) e t cosπt), e t senπt)). a) alcule o comprimento Lg) do caminho g. b) alcule a coordenada x do centróide da curva representada por g. c) alcule o trabalho da força fx, y) x, y) ao longo de g. Resolução: a) Para calcular o comprimento precisamos de calcular a derivada de g: g t) e t cosπt) πe t senπt), e t senπt) + πe t cosπt)) e a respectiva norma g t) 1 + 4π e t Portanto, Lg) 1 g t) dt π e t dt 1 + 4π e 1) b) Por definição de centróide temos: x 1 Lg) 1 xgt)) g t) dt Integrando por partes duas vezes obtemos c) O trabalho é dado por W 1 fgt)) g t)dt 1 x 1 e 1) e 1 e 1)1 + π ) 1 e t cosπt)dt e t cosπt), e t senπt)) g t)dt 1 e t dt e 1 1

11 Exercício 7 onsidere a curva R 3 parametrizada pelo caminho g : [, π] R 3 definido por gθ) 3θ cosθ), 3θ senθ), θ 3/). a) alcule o comprimento do caminho g. b) Seja a densidade de massa de dada por αx, y, z) α, constante. alcule o momento de inércia de em relação ao eixo z. c) onsidere que está mergulhada num campo eléctrico dado pela expressão fx, y, z) y, x, z) Se fôr a trajéctoria de uma partícula pontual de carga eléctrica unitária, calcule o trabalho realizado pela força eléctrica ao longo dessa trajéctoria. Resolução: a) Temos e, portanto, g θ) 3θsenθ) + 3 cosθ), 3senθ) + 3θ cosθ), 3 ) θ g θ) 31 + θ) Assim, o comprimento de é dado por L g π 31 + θ)dθ 6π1 + π). b) A distância dum ponto x, y, z) ao eixo dos z é dada por dx, y, z) x + y. Logo, dgθ)) 9θ e, portanto, o momento de inércia pedido será I π 9αθ g θ) dθ 7α π θ 1 + θ)dθ 7απ 3 8/3 + 4π). c) Temos fgθ)) 3θ senθ), 3θ cosθ), θ 3/ ) Logo, e o trabalho será dado por fgθ)) g θ) 3θ W π fgθ)) g θ)dθ π 3θ dθ 8π 3. 11

12 Exercício 8 Investigue se o campo vectorial ) x F x, y, z) x y ), y x y ), z é gradiente no seu domínio de definição. Em caso afirmativo, dê a expressão geral do potencial. Em qualquer caso, calcule F onde é a curva parametrizada por com t π. gt) e t, sen t, t) Resolução: O domínio de definição do campo F é o conjunto {x, y, z) R 3 : x ±y} que é a união de 4 conjuntos em estrela, limitados pelos planos x y e x y. y x y x PSfrag replacements x y Figura 3: Esboço do domínio do campo F omo F é gradiente no domínio se e só se fôr gradiente em cada uma destas regiões conexas por arcos, é suficiente ver que F é fechado: ) ) y x x y ) 8xy x y ) y 3 x x y ) ) z x x y ) ) x z ) y z x y ) ) y z Portanto F é um campo gradiente. 1

13 Para determinar um potencial V x, y, z) para F temos as equações: Da primeira obtemos, Substituindo V na segunda, V x x x y ) V y V x, y, z) e finalmente da terceira equação obtemos Portanto o potencial tem a forma V z z y x y ) 1 x + y, z) y y, z) y, z) Dz) y D z) z Dz) z3 3 + E V x, y, z) 1 x y + z3 3 + E onde E é uma constante. No entanto, uma vez que a região onde o campo está definido não é um conjunto conexo por arcos, a constante pode variar de componente para componente. Assim, a expressão geral para o potencial é dada por V x, y, z) 1 x y + z3 3 + E 1 se x > y 1 x y + z3 3 + E se y > x 1 x y + z3 3 + E 3 se x < y 1 x y + z3 3 + E 4 se y < x com E i R. Finalmente, pelo teorema fundamental do cálculo que podemos aplicar porque o caminho g está inteiramente contido na região em que x > y ), uma vez que g) 1,, ) g π ) e π,, π ) temos F V e π π,, ) V 1,, ) e π + π

14 Exercício 9 onsidere o campo definido em R {, )} por ) y F x, y) x + 4y, x x + 4y alcule o integral de linha de F ao longo da circunferência de raio 1 centrada na origem e percorrida no sentido directo. Resolução: Se tentarmos calcular o integral de linha pela definição verificaremos imediatamente que não é uma tarefa fácil. Em vez disso podemos tentar utilizar o teorema de Green. O campo F é fechado: ) y y x + 4y x 4y x + 4y ) ) x x x + 4y onsideremos uma região S, limitada pela circunferência de raio 1 centrada na origem e percorrida no sentido directo e por outra linha L regular, fechada e percorrida no sentido directo, em que seja possível aplicar o Teorema de Green. Sendo F um campo fechado, aplicando o Teorema de Green obtemos F F em que designa a circunferência de raio 1 centrada na origem e percorrida no sentido directo. Portanto, em vez de calcular o integral de F em podemos calcular o integral de F em L. Assim, devemos escolher L de tal forma que o integral L F seja simples. L y L PSfrag replacements 1 4 x Figura 4: Esboço da região S limitada por e por L A expressão do campo sugere que consideremos curvas onde x + 4y seja constante, isto é elipses. onsideremos, por exemplo, o caminho ht) 4 cos t, sen t), t π que percorre a elipse x + 4y 16 uma vez no sentido directo como se mostra na figura 4. 14

15 Portanto, o integral de linha de F ao longo de L é dado por F.dh π π ) sen t 4 cos t + 4 sen t, cos t 4 cos t + 4 sen. 4 sen t, cos t)dt t 1 4 dt π 15

16 Exercício 1 onsidere o campo vectorial f : R 3 R 3 definido por fx, y, z) yze xyz, xze xyz, xye xyz ) a) Sabendo que f define uma força conservativa, encontre um potencial φ para f. b) alcule o trabalho de f ao longo da espiral parametrizada pelo caminho gt) 5 cost), 5 sent), t ) com t [, π/4]. Resolução: a) O potencial φ satisfaz a condição φ f, ou seja verifica as equações φ x φ y φ z Integrando a primeira equação, obtem-se yze xyz xze xyz xye xyz onde gy, z) é arbitrária. φx, y, z) e xyz + gy, z) Substituindo na segunda e terceira equações obtemos g y g z pelo que g é uma constante que podemos tomar como sendo zero. Recorde-se que o potencial φ está definido a menos de uma constante.) oncluímos, assim, que podemos tomar φx, y, z) e xyz. Nota: Em geral é preciso cuidado quando se tenta calcular o potencial deste modo. Quando não sabemos à partida se o campo vectorial f é conservativo, é muito importante verificar se o potencial φ obtido está bem definido e é de classe 1 na região em que está definido o problema. Só nesse caso temos a garantia que f é conservativa. Também é possível encontrar φ recorrendo ao teorema fundamental do cálculo para integrais de linha, segundo o qual, sendo f conservativa e escolhendo-se um ponto base p, se tem φp) f, onde o integral é calculado ao longo de um caminho diferenciável L qualquer que ligue p a um ponto genérico p x, y, z). No nosso caso podemos escolher p e o caminho como sendo o segmento de recta entre p e p, parametrizado por ht) tx, ty, tz), com t [, 1]. L 16

17 Obtemos então, φx, y, z) fht)) h t)dt t yze t3 xyz, t xze t3 xyz, xyt e t3 xyz ) x, y, z)dt 3xyzt e t3 xyz dt e xyz 1 que, a menos de uma constante, é o resultado obtido acima. b) Para calcular o trabalho de f ao longo da espiral vamos utilizar o teorema fundamental do cálculo, W fdg φ φgπ/4)) φg)) φ5 /, 5 /, π /16) φ5,, ) e 5π /3 1 Note-se que seria muito mais difícil fazer este cálculo directamente utilizando a definição de trabalho. 17

18 Exercício 11 Determine quais dos seguintes campos F são gradientes no domínio indicado. Se F for um gradiente determine um potencial. aso contrário, determine uma curva fechada contida no domínio do campo tal que F dg. 1. F : R R definido por F x, y) sin y + y, x cos y + x + 3y ),. F : R 3 R 3 definido por F x, y, z) x, z, y), 3. F : R 3 R 3 definido por F x, y, z) xyz, x z + yz, x y + y z), 4. F : R 3 \ {,, z) : z R} R 3 definido por F x, y, z) y x + y, x x + y, z ). Resolução: 1. A função F é de classe 1. alculando as derivadas cruzadas, obtemos sin y + y) y cos y + 1 x cos y + x + 3y ) x logo F é um campo fechado. Uma vez que R é um conjunto em estrela, concluimos que F é um gradiente. Para calcular um potencial φx, y), resolvemos o sistema φ x sin y + y φ y x cos y + x + 3y { φx, y) x sin y + xy + y) x cos y + x + y) x cos y + x + 3y Resolvendo a segunda equação do segundo sistema obtem-se y) y 3 + onde R é uma constante. onclui-se que um potencial para F é dado, por exemplo, por. O campo F não é fechado uma vez que φx, y) x sin y + xy + y 3. F z 1 1 F 3 y portanto não é um gradiente. Para determinar uma curva fechada ao longo do qual o integral de F é não nulo, notamos que as componentes y e z do campo são z, y), o que significa que o campo é tangente a qualquer cilindro com eixo igual ao eixo Ox. Assim, se calcularmos o integral de linha do campo ao longo de uma circunferência com centro no eixo dos xx e contida num plano perpendicular ao eixo dos xx, o integral será não nulo. Por exemplo, podemos tomar a circunferência parametrizada por gt), 1 cos t, 1sint) t π e obtemos F dg π π F, 1 cos t, 1 sin t), 1 sin t, 1 cos t)dt 1cos t + sin t)dt π. 18

19 3. O campo F é de classe 1. alculando as derivadas cruzadas obtemos F 1 y xz F x F 1 z xy F 3 x F z x + 4yz F 3 y pelo que o campo é fechado. Uma vez que R 3 é um conjunto em estrela, concluimos que F é um gradiente. Para achar um potencial φx, y, z) resolvemos o sistema φ x xyz φ y x z + yz φx, y, z) x yz + 1 y, z) φx, y, z) x yz + y z + x, z) φ z x y + y z φx, y, z) x yz + y z + 3 x, y) donde se conclui que um potencial é dado, por exemplo, por φx, y, z) x yz + y z. 4. O campo F é de classe 1 e calculando as derivadas cruzadas vemos que é um campo fechado. No entanto, uma vez que R 3 \ {,, z) : z R} não é um conjunto simplesmente conexo, nada podemos concluir quanto a F ser ou não um gradiente. Para decidirmos se F é ou não um gradiente, temos portanto de determinar se existe ou não uma curva fechada ao longo da qual o integral de F é não nulo. Para isso devemos tentar perceber qual é o aspecto geométrico do campo. As duas primeiras componentes mostram que F é tangente aos cilindros com eixo igual ao eixo dos zz pelo que se calcularmos um integral ao longo de uma circunferência centrada num ponto do eixo dos zz e paralela ao plano xy o integral de F será não nulo. Podemos, por exemplo, calcular o integral ao longo da circunferência parametrizada por gt) cos t, sin t, ) t π e obtemos F dg π π onclui-se que o campo F não é um gradiente. F cos t, sin t, ) sin t, cos t, )dt cos t + sin tdt π. 19

20 Exercício 1 alcule P dx + Qdy γ onde P, Q) y x ) ye x cos y ), x 3 + xe x cos y ) y sin y ))) e γ é a circunferência de raio 1, centrada na origem e percorrida uma vez no sentido directo. Resolução: Pelo teorema de Green, P dx + Qdy onde S é o círculo de raio 1 centrado na origem. omo γ S Q x P ) dxdy y Q x P y 3x x ) e x cos y ) y sin y )) ; 3y x ) e x cos y ) y sin y )), concluimos que P dx + Qdy 3x + 3y ) dxdy γ S 1 π [ 3r 4 π 4 3π. 3r ) rdθdr ] 1 Nota: Note-se que o cálculo deste integral de linha pela definição seria bastante mais complicado.

21 Exercício 13 Seja F : R \ { 1, ), 1, 1),, )} R o campo vectorial F P, Q) definido por y P x, y) x + 1) + y y 1 x 1) + y 1) + 5x x + y x + 1 Qx, y) x + 1) + y + x 1 x 1) + y 1) + 5y x + y. 1. alcule o integral P dx + Qdy onde é a elipse x 9 + y 16 1 percorrida uma vez no sentido directo isto é no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio).. Indique justificadamente se o campo F é um gradiente no conjunto R \ {x, y) R : y 1 x + 1, 1 x 1} ) {, )}. Resolução: 1. Se definirmos ) y F 1 x, y) x + 1) + y, x + 1 x + 1) + y, y 1 F x, y) x 1) + y 1), x 1 ) 5x F 3 x, y) x + y, 5y, x + y x 1) + y 1) ), temos e portanto F dg F F 1 + F + F 3 F 1 dg + F dg + F 3 dg. O campo F 3 é o campo radial F r) 5 e r onde e r designa o vector unitário que aponta na direcção radial) e portanto é um gradiente com potencial V x, y) 5r 5 x + y ). onclui-se que F 3 dg. O campo F 1 obtem-se do campo Gx, y) y ) x + y, x x + y fazendo a substituição x x 1) e multiplicando por 1, enquanto que F se obtem fazendo a substituição x x 1, y y 1. Portanto, tal como G, F 1 e F são campos fechados mas não gradientes. Para calcular o integral de F 1 ao longo de podemos aplicar o teorema de Green à região D {x, y) R : x + 1) + y 1, x 9 + y 16 1} 1

22 para concluir que o integral ao longo de coincide com o integral ao longo da circunferência de raio 1 centrada em 1, ) percorrida no sentido directo. Uma parametrização desta circunferência é dada por gt) 1 + cos t, sin t), t π, logo F 1 dg π π F cos t, sin t) sin t, cos t)dt 1dt π. Da mesma maneira, podemos aplicar o teorema de Green para concluir que o integral de F ao longo de coincide com o integral de F ao longo de uma circunferência de centro em 1, 1) e de raio 1 percorrida no sentido directo. Portanto F dg e concluimos finalmente que π π F 1 + cos t, 1 + sin t) sin t, cos t)dt 1dt π P dx + Qdy π + π +.. O campo F é um gradiente no conjunto S indicado sse F dg α para toda a curva fechada α contida em S. Podemos, como na alínea anterior, escrever F F 1 + F + F 3, e uma vez que F 3 é um gradiente, precisamos apenas de decidir se F 1 + F é um gradiente em S. F 1 + F está definido e é fechado em S {, )} R \ {x, y) R : y x + 1, x 1} e qualquer curva em S {, )} é homotópica ou a um ponto, ou à elipse percorrida um certo número de vezes ou no sentido directo ou no sentido dos ponteiros do relógio). Portanto o teorema de Green garante que se α dá k voltas à origem, F 1 + F ) k F 1 + F ). α onclui-se que F 1 + F é um gradiente em S {, )}, o que por sua vez implica que F é um gradiente em S.

23 Exercício 14 Indique se o campo vectorial ) y F x, y) x + y ) + y 1 x 1) + y 1), x x + y ) x 1 x 1) + y 1) é gradiente no seu domínio de definição. alcule onde é a circunferência de raio 3, centrada no ponto 1/, 1/) e percorrida no sentido antihorário. F Resolução: O domínio de definição do campo F é o conjunto R \ {, ), 1, 1)}. É fácil de verificar que x F y y F x, pelo que F é um campo fechado. No entanto, R \ {, ), 1, 1)} não é um conjunto em estrela nem é simplesmente conexo). onsequentemente, não podemos decidir imediatamente se F é ou não um gradiente no seu domínio. Observemos que F F 1 + F, com ) y F 1 x, y) x + y ), x x + y ) ) y 1 F x, y) x 1) + y 1), x 1 x 1) + y 1) e, acilmente se verifica, que F 1 e F são campos fechados. Seja 1 a circunferência de raio 1/1 esta é só uma escolha possível) centrada na origem, percorrida no sentido anti-horário. Seja a circunferência de raio 1/1 centrada no ponto 1, 1), percorrida no sentido anti-horário. Temos que F 1 π ; F 1. 1 O primeiro resultado segue de um cálculo directo imediato. O segundo obtém-se do Teorema de Green, porque F 1 é fechado e não tem singularidades no interior do disco cuja fronteira é. Do mesmo modo, temos que F ; F π. 1 A primeira igualdade resulta do Teorema de Green, porque F é fechado e não tem singularidades no interior do disco cuja fronteira é 1. A segunda igualdade segue por um cálculo directo imediato. Podemos então aplicar o Teorema de Green na região interior a e exterior a 1 e. omo F é fechado o integral duplo de x F y y F x é nulo, e do teorema de Green concluimos que F F + F π π. 1 Recorde-se que F é gradiente no seu domínio se e só se o trabalho for zero ao longo de qualquer caminho fechado. Ora temos, por exemplo, que F F 1 π 1 1 logo F não é gradiente no seu domínio. No entanto, F já seria um gradiente, por exemplo, no conjunto exterior a. 3

24 Exercício 15 onsidere o campo vectorial f : R {, )} R definido por fx, y) x/x + y ), y/x + y )). a) Sabendo que f define uma força conservativa, encontre um potencial φ para f. b) alcule o trabalho de f ao longo da espiral parametrizada pelo caminho com t [π, π]. gt) t cost), t sent)) c) alcule o trabalho de f ao longo do quadrado de vértices 1, ),, 1), 1, ),, 1) percorrido no sentido anti-horário. Será f um gradiente no seu domínio? Resolução: a) O potencial φ satisfaz a condição φ f, ou seja, verifica as equações φ x φ y Integrando a primeira equação, obtem-se onde gy) é arbitrária. Substituindo na segunda equação obtemos x/x + y ) y/x + y ) φx, y) 1/)lnx + y ) + gy) g y pelo que g é uma constante que podemos tomar como sendo zero. Recorde-se que o potencial φ está definido a menos de uma constante.) oncluímos, assim, que podemos tomar φx, y) 1/)lnx + y ). Nota: Em geral é preciso cuidado quando se tenta calcular o potencial deste modo. Quando não sabemos à partida se o campo vectorial f é conservativo, é muito importante verificar se o potencial φ obtido está bem definido e é de classe 1 na região em que está definido o problema. Só nesse caso temos a garantia que f é conservativa. Também é possível encontrar φ recorrendo ao teorema fundamental do cálculo para integrais de linha, que diz que sendo f conservativa e escolhendo-se um ponto base p, se tem φp) f, onde o integral é calculado ao longo de um caminho seccionalmente regular qualquer L que ligue p a p x, y). No nosso caso podemos escolher esse caminho da seguinte forma: Tomamos por exemplo, p 1, ) e ligamos o ponto p x, y) a p seguindo primeiro um segmento de recta radial até à circunferência de raio 1 centrada na origem. Depois seguimos um arco dessa circunferência até p. L 4

25 y p p x PSfrag replacements Figura 5: O campo f é perpendicular às circunferências centradas na origem O trabalho de f ao longo da segunda parte da trajectória é nulo porque f, sendo radial, é perpendicular às circunferências centradas na origem tal como se ilustra na figura 5. Basta então tomar o caminho gt) tx, ty) onde t [1, 1/ x + y ] que liga o ponto p x, y) à circunferência de raio 1 centrada na origem. Temos então φx, y) 1/ x +y tx/tx) + ty) ), ty/tx) + ty) )) x, y)dt 1 1/ x +y 1/tdt 1 1/)lnx + y ) que concorda com o que obtivemos acima. b ) Para calcular o trabalho de f ao longo da espiral vamos utilizar o teorema fundamental do cálculo, W fdg φ dg φgπ)) φgπ)) φ4π, ) φ π, ) 1/)ln16π ) ln4π )) ln) Note-se que seria muito mais difícil fazer este cálculo directamente utilizando a definição de trabalho. c) O trabalho de f ao longo do quadrado é zero porque f φ e o quadrado é uma curva fechada. Evidentemente que f é um gradiente, pois como vimos temos f φ com φ bem definida em todo o domínio de f. 5

26 Exercício 16 onsidere o campo vectorial f : R 3 R 3 definido por fx, y, z) y z, xyz, xy ). a) Sabendo que f define uma força conservativa, encontre um potencial φ para f. b) alcule o trabalho de f ao longo da espiral parametrizada pelo caminho com t [, π/4]. gt) cost), sent), t) c) Seja uma curva regular fechada em R 3. O que pode dizer sobre o trabalho de f ao longo de? Resolução: a) O potencial φ satisfaz a condição φ f, ou seja, verifica as equações φ x φ y φ z Integrando a primeira equação, obtem-se y z xyz xy onde gy, z) é arbitrária. φx, y, z) xy z + gy, z) Substituindo na segunda e terceira equações obtemos g y g z pelo que g é uma constante que podemos tomar como sendo zero. Recorde-se que o potencial φ está definido a menos de uma constante.) oncluímos assim que podemos tomar φx, y, z) xy z. Nota: Em geral é preciso cuidado quando se tenta calcular o potencial deste modo. Quando não sabemos à partida se o campo vectorial f é conservativo, é muito importante verificar se o potencial φ obtido está bem definido e é de classe 1 na região em que está definido o problema. Só nesse caso temos a garantia que f é conservativa. Também é possível encontrar φ recorrendo ao teorema fundamental do cálculo para integrais de linha, que estabelece que sendo f conservativa e escolhendo-se um ponto base p, se tem φp) f, onde o integral é calculado ao longo de um caminho seccionalmente regular qualquer L que ligue p a p. No nosso caso podemos escolher p e o caminho como sendo o segmento de recta que une p à origem, parametrizado por ht) tx, ty, tz), com t [, 1]. Obtemos L 6

27 então, φx, y, z) fht)) h t)dt t 3 y z, t 3 xyz, t 3 xy ) x, y, z)dt 4xy zt 3 dt xy z que é o resultado obtido acima. b) Para calcular o trabalho de f ao longo da espiral vamos utilizar o teorema fundamental do cálculo, W fdg φ dg φgπ/4)) φg)) φ,, π ) φ,, ) 4 π Note-se que seria muito mais difícil fazer este cálculo directamente utilizando a definição de trabalho. c) Seja p um ponto da curva e lt), com t [a, b], um caminho que parametrize e tal que la) lb) p. Então, pelo teorema fundamental do cálculo temos fdl φ dl φlb)) φla)) φp) φp). Logo, o trabalho da força conservativa f ao longo de uma curva fechada é zero. 7

28 Exercício 17 onsidere o campo vectorial F : R \ {, ),, 1)} R definido por F x, y) y ) x + y y 1 x + y 1), x x + y + x x + y 1) Determine o integral de linha do campo F ao longo do caminho que descreve a fronteira do quadrado com vértices nos pontos, ),, ),, ),, ) no sentido directo contrário ao dos ponteiros de um relógio). Resolução: Designemos por γ o caminho que descreve a fronteira Γ do quadrado e sejam g 1 : [, π] R e g : [, π] R os caminhos definidos por g 1 t) 1 4 cos t, 1 sen t) 4 g t) 1 4 cos t, 1 sen t + 1)) 4 ou seja, g 1 descreve a circunferência 1 de raio 1/4 e centro na origem no sentido positivo e g descreve a circunferência de raio 1/4 e centro no ponto, 1) no sentido positivo tal como se ilustra na figura 6. y Γ 1 x PSfrag replacements Figura 6: As linhas Γ, 1, O campo F pode ser decomposto na soma de dois campos F F 1 + F F 1 x, y) y ) x + y, x x + y ) y 1 F x, y) x + y 1), x x + y 1) em que Facilmente se verifica que os campos F 1 e F são fechados, ou seja, o campo F é fechado. Portanto, aplicando o teorema de Green à região limitada pelas circunferências 1 e e pela fronteira Γ do quadrado, obtemos F dγ Γ F dg 1 1 F dg 8

29 ou seja, F dγ F 1 + F ) dg 1 + F 1 + F ) dg Γ 1 Por outro lado, o círculo limitado pela circunferência não contém a origem e, portanto temos F 1 dg Do mesmo modo, o círculo limitado pela cicunferência 1 não contém o ponto, 1) e, portanto, concluimos que F dg 1 1 Assim, temos F dγ F 1 dg 1 + F dg Γ 1 Da definição de integral de linha de um campo vectorial obtemos F 1 dg 1 1 F dg π π sen t, cos t) sen t, cos t)dt π sen t, cos t) sen t, cos t)dt π Portanto, Γ F dγ π + π 4π 9

30 Exercício 18 onsidere o campo vectorial ) y 3x 1) fx, y) x + 1) + + y x 1) + y, x + 1 x + 1) + y + 3y x 1) + y + x. alcule o trabalho de f ao longo da elipse de equação x /5 + y /16 1 percorrida no sentido anti-horário. Resolução: Para facilitar a análise decompomos o campo f em três partes: f h + g + l onde y hx, y, z) x + 1) + y, x + 1 x + 1) + y ) 3x 1) gx, y, z) x 1) + y, 3y x 1) + y ) lx, y, z), x) O campo h é fechado, é singular no ponto 1, ) que portanto não pertence ao seu domínio), e não é um gradiente. De facto, seja a circunferência de raio 1 centrada em 1, ). Facilmente se verifica que o trabalho de h ao longo se percorrida no sentido anti-horário é π, pelo que h não é conservativo. y E PSfrag replacements x Figura 7: O campo g é radial com centro no ponto 1, ) que não pertence ao seu domínio. É fechado. Seja a circunferência de raio 1 centrada em 1, ). O trabalho de g ao longo de é nulo porque g é perpendicular a. Pelo teorema de Green conclui-se que o integral de g ao longo de qualquer curva regular fechada em R {1, )} é zero, pelo que g é um gradiente nesse conjunto. Seja E a elipse do enunciado que vamos considerar percorrida no sentido anti-horário. Aplicando o teorema de Green à região contida entre as curvas e E, sendo h fechado, concluímos que h h π. Por outro lado, como g é gradiente em R {1, )} temos g. E E 3

31 Só falta agora calcular E l. O campo l, x) é de classe 1 na região A contida no interior da curva E. Logo, pelo teorema de Green temos l 1 l l 1 )dxdy 1)dxdy área da elipse) π E A A Obtemos finalmente E f E h + E g + l π + + π π. E Note-se que teria sido extraordinariamnte mais longo, difícil e aborrecido fazer este cálculo directamente através da definição. 31

32 Exercício 19 alcule onde P, Q) e γ é a fronteira do quadrado percorrida uma vez no sentido directo. γ P dx + Qdy ) y + 1 x + y xy 1 + x + y ), cos x) x y xy 1 + x + y ) S { x, y) R : x < 1, y < 1 } Resolução: Pelo teorema de Green, P dx + Qdy γ S Q x P ) dxdy y omo Q x P y sen x) + x y) 1 + x + y ) 4x 1 + x + y ) 1 + x y xy ) 1 + x + y ) 4 ; 1 + y x) 1 + x + y ) 4y 1 + x + y ) 1 x + y xy ) 1 + x + y ) 4, concluimos que Q x P y sen x) x y) 1 + x + y ) 4 x + x 3 + xy y yx y 3) 1 + x + y ) 3 sen x) + 1 e que portanto γ P dx + Qdy S sen x) + 1) dxdy 4 já que sen x) é ímpar e portanto o seu integral em [ 1, 1] é zero). Note-se que o cálculo deste integral de linha pela definição seria bastante mais complicado. 3

Exercícios Resolvidos Integral de Linha de um Campo Vectorial

Exercícios Resolvidos Integral de Linha de um Campo Vectorial Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise ercícios Resolvidos Integral de inha de um ampo Vectorial ercício onsidere o campo vectorial F,, z =,, z. alcule o integral

Leia mais

FICHA DE TRABALHO 6 - RESOLUÇÃO

FICHA DE TRABALHO 6 - RESOLUÇÃO ecção de Álgebra e Análise, Departamento de Matemática, Instituto uperior Técnico Análise Matemática III A - 1 o semestre de 23/4 FIHA DE TRABALHO 6 - REOLUÇÃO 1) Indique se as formas diferenciais seguintes

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II

Cálculo Diferencial e Integral II 1 álculo Diferencial e Integral II Exercícios para as aulas práticas - 5 1. alcule o integral estendido a, ds, em que é o segmento de recta de x y extremos A(0, 2) e B(4, 0), percorrido de A para B. 2.

Leia mais

I. Cálculo Diferencial em R n

I. Cálculo Diferencial em R n Análise Matemática II Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Ano Lectivo 2010/2011 2 o Semestre Exercícios propostos para as aulas práticas I. Cálculo Diferencial em R n Departamento

Leia mais

II Cálculo Integral em R n

II Cálculo Integral em R n Análise Matemática II Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de omputadores Ano Lectivo 2/22 2 o emestre Exercícios propostos para as aulas práticas II álculo Integral em R n Departamento de

Leia mais

4. Tangentes e normais; orientabilidade

4. Tangentes e normais; orientabilidade 4. TANGENTES E NORMAIS; ORIENTABILIDADE 91 4. Tangentes e normais; orientabilidade Uma maneira natural de estudar uma superfície S consiste em considerar curvas γ cujas imagens estão contidas em S. Se

Leia mais

Cálculo em Computadores - 2007 - trajectórias 1. Trajectórias Planas. 1 Trajectórias. 4.3 exercícios... 6. 4 Coordenadas polares 5

Cálculo em Computadores - 2007 - trajectórias 1. Trajectórias Planas. 1 Trajectórias. 4.3 exercícios... 6. 4 Coordenadas polares 5 Cálculo em Computadores - 2007 - trajectórias Trajectórias Planas Índice Trajectórias. exercícios............................................... 2 2 Velocidade, pontos regulares e singulares 2 2. exercícios...............................................

Leia mais

Teorema da Mudança de Variáveis

Teorema da Mudança de Variáveis Instituto Superior écnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Prof. Gabriel Pires eorema da Mudança de Variáveis 1 Mudança de Variáveis Definição 1 Seja R n um aberto. Di-se que uma

Leia mais

Notas sobre a Fórmula de Taylor e o estudo de extremos

Notas sobre a Fórmula de Taylor e o estudo de extremos Notas sobre a Fórmula de Taylor e o estudo de etremos O Teorema de Taylor estabelece que sob certas condições) uma função pode ser aproimada na proimidade de algum ponto dado) por um polinómio, de modo

Leia mais

3.4 Movimento ao longo de uma curva no espaço (terça parte)

3.4 Movimento ao longo de uma curva no espaço (terça parte) 3.4-41 3.4 Movimento ao longo de uma curva no espaço (terça parte) Antes de começar com a nova matéria, vamos considerar um problema sobre o material recentemente visto. Problema: (Projeção de uma trajetória

Leia mais

Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 ō Semestre 2015/2016

Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 ō Semestre 2015/2016 Análise Complexa e Equações Diferenciais ō Semestre 205/206 ō Teste, versão A (Cursos: LEIC-A, MEAmbi, MEBiol, MEQ). Considere a função u : R 2 R dada por onde a e b são duas constantes reais. 09 de Abril

Leia mais

Cap. 7 - Fontes de Campo Magnético

Cap. 7 - Fontes de Campo Magnético Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Física III 2014/2 Cap. 7 - Fontes de Campo Magnético Prof. Elvis Soares Nesse capítulo, exploramos a origem do campo magnético - cargas em movimento.

Leia mais

Lista de Exercícios sobre trabalho, teorema de Green, parametrizações de superfícies, integral de superfícies : MAT 1153-2006.1

Lista de Exercícios sobre trabalho, teorema de Green, parametrizações de superfícies, integral de superfícies : MAT 1153-2006.1 Lista de Exercícios sobre trabalho, teorema de Green, parametrizações de superfícies, integral de superfícies : MAT 1153-2006.1 1. Fazer exercícios 1, 4, 5, 7, 8, 9 da seção 8.4.4 pgs 186, 187 do livro

Leia mais

Exercícios resolvidos P2

Exercícios resolvidos P2 Exercícios resolvidos P Questão 1 Dena as funções seno hiperbólico e cosseno hiperbólico, respectivamente, por sinh(t) = et e t e cosh(t) = et + e t. (1) 1. Verique que estas funções satisfazem a seguinte

Leia mais

Introdução ao estudo de equações diferenciais

Introdução ao estudo de equações diferenciais Matemática (AP) - 2008/09 - Introdução ao estudo de equações diferenciais 77 Introdução ao estudo de equações diferenciais Introdução e de nição de equação diferencial Existe uma grande variedade de situações

Leia mais

Curvas em coordenadas polares

Curvas em coordenadas polares 1 Curvas em coordenadas polares As coordenadas polares nos dão uma maneira alternativa de localizar pontos no plano e são especialmente adequadas para expressar certas situações, como veremos a seguir.

Leia mais

CDI-II. Trabalho. Teorema Fundamental do Cálculo

CDI-II. Trabalho. Teorema Fundamental do Cálculo Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Prof. Gabriel Pires CDI-II Trabalho. Teorema Fundamental do Cálculo 1 Trabalho. Potencial Escalar Uma das noções mais importantes

Leia mais

Teorema da Mudança de Coordenadas

Teorema da Mudança de Coordenadas Instituto uperior écnico Departamento de Matemática ecção de Álgebra e Análise Prof. Gabriel Pires eorema da Mudança de Coordenadas 1 Mudança de Coordenadas Definição 1 eja n um aberto. Diz-se que uma

Leia mais

Resolução dos Exercícios sobre Derivadas

Resolução dos Exercícios sobre Derivadas Resolução dos Eercícios sobre Derivadas Eercício Utilizando a idéia do eemplo anterior, encontre a reta tangente à curva nos pontos onde e Vamos determinar a reta tangente à curva nos pontos de abscissas

Leia mais

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Rua Oto de Alencar nº 5-9, Maracanã/RJ - tel. 04-98/4-98 Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Podemos epressar o produto de quatro fatores iguais a.... por meio de uma potência de base e epoente

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda PROVAS RESOLVIDAS DE CÁLCULO VETORIAL Professora Salete Souza de Oliveira Aluna Thais Silva de Araujo P1 Turma

Leia mais

Equações Diferenciais Ordinárias

Equações Diferenciais Ordinárias Equações Diferenciais Ordinárias Uma equação diferencial é uma equação que relaciona uma ou mais funções (desconhecidas com uma ou mais das suas derivadas. Eemplos: ( t dt ( t, u t d u ( cos( ( t d u +

Leia mais

Aula 6 Derivadas Direcionais e o Vetor Gradiente

Aula 6 Derivadas Direcionais e o Vetor Gradiente Aula 6 Derivadas Direcionais e o Vetor Gradiente MA211 - Cálculo II Marcos Eduardo Valle Departamento de Matemática Aplicada Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica Universidade Estadual

Leia mais

Capítulo 5: Aplicações da Derivada

Capítulo 5: Aplicações da Derivada Instituto de Ciências Exatas - Departamento de Matemática Cálculo I Profª Maria Julieta Ventura Carvalho de Araujo Capítulo 5: Aplicações da Derivada 5- Acréscimos e Diferenciais - Acréscimos Seja y f

Leia mais

7 AULA. Curvas Polares LIVRO. META Estudar as curvas planas em coordenadas polares (Curvas Polares).

7 AULA. Curvas Polares LIVRO. META Estudar as curvas planas em coordenadas polares (Curvas Polares). 1 LIVRO Curvas Polares 7 AULA META Estudar as curvas planas em coordenadas polares (Curvas Polares). OBJETIVOS Estudar movimentos de partículas no plano. Cálculos com curvas planas em coordenadas polares.

Leia mais

AV1 - MA 12-2012. (b) Se o comprador preferir efetuar o pagamento à vista, qual deverá ser o valor desse pagamento único? 1 1, 02 1 1 0, 788 1 0, 980

AV1 - MA 12-2012. (b) Se o comprador preferir efetuar o pagamento à vista, qual deverá ser o valor desse pagamento único? 1 1, 02 1 1 0, 788 1 0, 980 Questão 1. Uma venda imobiliária envolve o pagamento de 12 prestações mensais iguais a R$ 10.000,00, a primeira no ato da venda, acrescidas de uma parcela final de R$ 100.000,00, 12 meses após a venda.

Leia mais

Os conceitos mais básicos dessa matéria são: Deslocamento: Consiste na distância entre dados dois pontos percorrida por um corpo.

Os conceitos mais básicos dessa matéria são: Deslocamento: Consiste na distância entre dados dois pontos percorrida por um corpo. Os conceitos mais básicos dessa matéria são: Cinemática Básica: Deslocamento: Consiste na distância entre dados dois pontos percorrida por um corpo. Velocidade: Consiste na taxa de variação dessa distância

Leia mais

(Exames Nacionais 2002)

(Exames Nacionais 2002) (Exames Nacionais 2002) 105. Na figura estão representadas, num referencial o.n. xoy: parte do gráfico de uma função f, de domínio R +, definida por f(x)=1+2lnx; a recta r, tangente ao gráfico de f no

Leia mais

Prof. Rossini Bezerra Faculdade Boa Viagem

Prof. Rossini Bezerra Faculdade Boa Viagem Sistemas de Coordenadas Polares Prof. Rossini Bezerra Faculdade Boa Viagem Coordenadas Polares Dado um ponto P do plano, utilizando coordenadas cartesianas (retangulares), descrevemos sua localização no

Leia mais

Coordenadas Polares Mauri C. Nascimento Dep. De Matemática FC Unesp/Bauru

Coordenadas Polares Mauri C. Nascimento Dep. De Matemática FC Unesp/Bauru Coordenadas Polares Mauri C. Nascimento Dep. De Matemática FC Unesp/Bauru Dado um ponto P do plano, utilizando coordenadas cartesianas (retangulares), descrevemos sua localização no plano escrevendo P

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Cursos de Engenharia. Prof. Álvaro Fernandes Serafim

FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Cursos de Engenharia. Prof. Álvaro Fernandes Serafim FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Cursos de Engenharia Prof. Álvaro Fernandes Serafim Última atualização: //7. Esta apostila de Álgebra Linear foi elaborada pela Professora Ilka Rebouças Freire. A formatação

Leia mais

CINEMÁTICA VETORIAL. Observe a trajetória a seguir com origem O.Pode-se considerar P a posição de certo ponto material, em um instante t.

CINEMÁTICA VETORIAL. Observe a trajetória a seguir com origem O.Pode-se considerar P a posição de certo ponto material, em um instante t. CINEMÁTICA VETORIAL Na cinemática escalar, estudamos a descrição de um movimento através de grandezas escalares. Agora, veremos como obter e correlacionar as grandezas vetoriais descritivas de um movimento,

Leia mais

4.1A Esboce o grá co de cada curva dada abaixo, indicando a orientação positiva. cos (1=t), para 0 < t 1 e y 0 (0) = 0. Sendo esta derivada

4.1A Esboce o grá co de cada curva dada abaixo, indicando a orientação positiva. cos (1=t), para 0 < t 1 e y 0 (0) = 0. Sendo esta derivada 4.1 Curvas Regulares 4.1A Esboce o grá co de cada curva dada abaixo, indicando a orientação positiva. (a) ~r (t) = t~i + (1 t)~j; 0 t 1 (b) ~r (t) = 2t~i + t 2 ~j; 1 t 0 (c) ~r (t) = (1=t)~i + t~j; 1 t

Leia mais

PARTE 2 FUNÇÕES VETORIAIS DE UMA VARIÁVEL REAL

PARTE 2 FUNÇÕES VETORIAIS DE UMA VARIÁVEL REAL PARTE FUNÇÕES VETORIAIS DE UMA VARIÁVEL REAL.1 Funções Vetoriais de Uma Variável Real Vamos agora tratar de um caso particular de funções vetoriais F : Dom(f R n R m, que são as funções vetoriais de uma

Leia mais

4. Curvas planas. T = κn, N = κt, B = 0.

4. Curvas planas. T = κn, N = κt, B = 0. 4. CURVAS PLANAS 35 4. Curvas planas Nesta secção veremos que no caso planar é possível refinar a definição de curvatura, de modo a dar-lhe uma interpretação geométrica interessante. Provaremos ainda o

Leia mais

ITA - 2004 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

ITA - 2004 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR ITA - 2004 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Matemática Questão 01 Considere as seguintes afirmações sobre o conjunto U = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} I. U e n(u) = 10 III. 5 U e {5}

Leia mais

Campos Vetoriais e Integrais de Linha

Campos Vetoriais e Integrais de Linha Cálculo III Departamento de Matemática - ICEx - UFMG Marcelo Terra Cunha Campos Vetoriais e Integrais de Linha Um segundo objeto de interesse do Cálculo Vetorial são os campos de vetores, que surgem principalmente

Leia mais

CURSO DE CÁLCULO INTEGRAIS

CURSO DE CÁLCULO INTEGRAIS CURSO DE CÁLCULO MÓDULO 4 INTEGRAIS SUMÁRIO Unidade 1- Integrais 1.1- Introdução 1.2- Integral Indefinida 1.3- Propriedades da Integral Indefinida 1.4- Algumas Integrais Imediatas 1.5- Exercícios para

Leia mais

1.1 Domínios e Regiões

1.1 Domínios e Regiões 1.1 Domínios e Regiões 1.1A Esboce a região R do plano R 2 dada abaixo e determine sua fronteira. Classi que R em: aberto (A), fechado (F), limitado (L), compacto (K), ou conexo (C). (a) R = (x; y) 2 R

Leia mais

(Exames Nacionais 2000)

(Exames Nacionais 2000) (Eames Nacionais 000) 1.a) Seja [ABC] um triângulo O ângulo, assinalado na figura, tem o seu vértice no centro isósceles em que BA = BC. Seja α da Terra; o seu lado origem passa no perigeu, o seu lado

Leia mais

36 a Olimpíada Brasileira de Matemática Nível Universitário Primeira Fase

36 a Olimpíada Brasileira de Matemática Nível Universitário Primeira Fase 36 a Olimpíada Brasileira de Matemática Nível Universitário Primeira Fase Problema 1 Turbo, o caracol, está participando de uma corrida Nos últimos 1000 mm, Turbo, que está a 1 mm por hora, se motiva e

Leia mais

CAPÍTULO 6 TRANSFORMAÇÃO LINEAR

CAPÍTULO 6 TRANSFORMAÇÃO LINEAR INODUÇÃO AO ESUDO DA ÁLGEBA LINEA CAPÍULO 6 ANSFOMAÇÃO LINEA Introdução Muitos problemas de Matemática Aplicada envolvem o estudo de transformações, ou seja, a maneira como certos dados de entrada são

Leia mais

24/Abril/2013 Aula 19. Equação de Schrödinger. Aplicações: 1º partícula numa caixa de potencial. 22/Abr/2013 Aula 18

24/Abril/2013 Aula 19. Equação de Schrödinger. Aplicações: 1º partícula numa caixa de potencial. 22/Abr/2013 Aula 18 /Abr/013 Aula 18 Princípio de Incerteza de Heisenberg. Probabilidade de encontrar uma partícula numa certa região. Posição média de uma partícula. Partícula numa caixa de potencial: funções de onda e níveis

Leia mais

por séries de potências

por séries de potências Seção 23: Resolução de equações diferenciais por séries de potências Até este ponto, quando resolvemos equações diferenciais ordinárias, nosso objetivo foi sempre encontrar as soluções expressas por meio

Leia mais

(Testes intermédios e exames 2005/2006)

(Testes intermédios e exames 2005/2006) 158. Indique o conjunto dos números reais que são soluções da inequação log 3 (1 ) 1 (A) [,1[ (B) [ 1,[ (C) ], ] (D) [, [ 159. Na figura abaio estão representadas, em referencial o. n. Oy: parte do gráfico

Leia mais

Mestrados Integrados em Engenharia Mecânica e em Eng Industrial e Gestão ANÁLISE MATEMÁTICA III DEMec 010-11-0 1ºTESTE A duração do exame é horas + 30minutos. Cotação: As perguntas 1 e 6 valem valores,

Leia mais

Aula 9 Plano tangente, diferencial e gradiente

Aula 9 Plano tangente, diferencial e gradiente MÓDULO 1 AULA 9 Aula 9 Plano tangente, diferencial e gradiente Objetivos Aprender o conceito de plano tangente ao gráfico de uma função diferenciável de duas variáveis. Conhecer a notação clássica para

Leia mais

2ª fase. 19 de Julho de 2010

2ª fase. 19 de Julho de 2010 Proposta de resolução da Prova de Matemática A (código 635) ª fase 19 de Julho de 010 Grupo I 1. Como só existem bolas de dois tipos na caixa e a probabilidade de sair bola azul é 1, existem tantas bolas

Leia mais

y dx + (x 1) dy (a) Primeiramente encontremos uma parametrização para a curva m = (8 + 8 cos t)(2)dt = 16π + 16sen t = 16π

y dx + (x 1) dy (a) Primeiramente encontremos uma parametrização para a curva m = (8 + 8 cos t)(2)dt = 16π + 16sen t = 16π MAT 2455 álculo Diferencial e Integral para Engenharia III Prova 2 14/5/213 Turma A Questão 1. a) 1, ponto) Um o tem o formato da curva {x, y) R 2 : x 2) 2 + y 2 = 4, y }. Se sua densidade de massa é dada

Leia mais

MATEMÁTICA A - 12o Ano N o s Complexos - Equações e problemas

MATEMÁTICA A - 12o Ano N o s Complexos - Equações e problemas MATEMÁTICA A - 1o Ano N o s Complexos - Equações e problemas Exercícios de exames e testes intermédios 1. Em C, conjunto dos números complexos, considere z = + i19 cis θ Determine os valores de θ pertencentes

Leia mais

36ª Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase

36ª Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase 36ª Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase Soluções Nível 1 Segunda Fase Parte A CRITÉRIO DE CORREÇÃO: PARTE A Na parte A serão atribuídos 5 pontos para cada resposta correta e a pontuação

Leia mais

Aula 29. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil

Aula 29. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil A integral de Riemann - Mais aplicações Aula 29 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 20 de Maio de 2014 Primeiro Semestre de 2014 Turma 2014106 - Engenharia Mecânica

Leia mais

1. Extremos de uma função

1. Extremos de uma função Máximo e Mínimo de Funções de Várias Variáveis 1. Extremos de uma função Def: Máximo Absoluto, mínimo absoluto Seja f : D R R função (i) Dizemos que f assume um máximo absoluto (ou simplesmente um máximo)

Leia mais

Introdução às equações diferenciais

Introdução às equações diferenciais Introdução às equações diferenciais Professor Leonardo Crochik Notas de aula 1 O que é 1. é uma equação:... =... 2. a incógnita não é um número x R, mas uma função x(t) : R R 3. na equação estão presentes,

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II

Cálculo Diferencial e Integral II Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Cálculo Diferencial e Integral II Ficha de trabalho 1 (versão de 6/0/009 (Esboço de Conjuntos. Topologia. Limites. Continuidade

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA CURSO BIETÁPICO EM ENGENHARIA CIVIL º ciclo Regime Diurno/Nocturno Disciplina de COMPLEMENTOS DE MATEMÁTICA Ano lectivo de 7/8 - º Semestre Etremos

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro De Ciências Exatas e da Terra. Departamento de Física Teórica e Experimental

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro De Ciências Exatas e da Terra. Departamento de Física Teórica e Experimental Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro De Ciências Exatas e da Terra Departamento de Física Teórica e Experimental Programa de Educação Tutorial Curso de Nivelamento: Pré-Cálculo PET DE FÍSICA:

Leia mais

Processos Estocásticos

Processos Estocásticos Processos Estocásticos Terceira Lista de Exercícios 22 de julho de 20 Seja X uma VA contínua com função densidade de probabilidade f dada por Calcule P ( < X < 2. f(x = 2 e x x R. A fdp dada tem o seguinte

Leia mais

Sexta Lista - Fontes de Campo Magnético

Sexta Lista - Fontes de Campo Magnético Sexta Lista - Fontes de Campo Magnético FGE211 - Física III Sumário A Lei de Biot-Savart afirma que o campo magnético d B em um certo ponto devido a um elemento de comprimento d l que carrega consigo uma

Leia mais

6 SINGULARIDADES E RESÍDUOS

6 SINGULARIDADES E RESÍDUOS 6 SINGULARIDADES E RESÍDUOS Quando uma função f (z) não é diferenciável num complexo z 0 ; diremos que z 0 é uma singularidade de f (z) ; z 0 dir-se-á uma singularidade isolada de f (z) se, contudo, f

Leia mais

Complementos de Análise Matemática

Complementos de Análise Matemática Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia Departamento: Matemática Ficha prática n o 1 - Cálculo Diferencial em IR n 1. Para cada um dos seguintes subconjuntos de IR, IR 2 e IR 3, determine

Leia mais

Seu pé direito nas melhores faculdades

Seu pé direito nas melhores faculdades Seu pé direito nas melhores faculdades IM - maio 006 MTMÁTI 0. a) atore a epressão 3 3 + 6. b) Resolva, em, a inequação 3 3 + 6 +. a) 3 3 + 6 = (3 ) 6(3 ) = ( 6)(3 ) = ( + 6 )( 6 )(3 ) é a forma fatorada

Leia mais

Já vimos que a energia gravitacional entre duas partículas de massas m 1 e m 2, com vetores posição em r 1 e r 2, respectivamente, é dada por

Já vimos que a energia gravitacional entre duas partículas de massas m 1 e m 2, com vetores posição em r 1 e r 2, respectivamente, é dada por Força conservativa Já vimos que a energia gravitacional entre duas partículas de massas m 1 e m 2, com vetores posição em r 1 e r 2, respectivamente, é dada por U 12 = Gm 1m 2 r 2 r 1. Vimos também que

Leia mais

É usual representar uma função f de uma variável real a valores reais e com domínio A, simplesmente por y=f(x), x A

É usual representar uma função f de uma variável real a valores reais e com domínio A, simplesmente por y=f(x), x A 4. Função O objeto fundamental do cálculo são as funções. Assim, num curso de Pré-Cálculo é importante estudar as idéias básicas concernentes às funções e seus gráficos, bem como as formas de combiná-los

Leia mais

CAMPOS CONSERVATIVOS NO PLANO

CAMPOS CONSERVATIVOS NO PLANO CAMPOS CONSERVATIVOS NO PLANO Ricardo Bianconi Primeiro Semestre de 2008 Revisado em Fevereiro de 2015 Resumo Relacionamos os conceitos de campos irrotacionais, campos conservativos e forma do domínio

Leia mais

Paulo J. S. Gil. Cadeira de Satélites, Lic. Eng. Aeroespacial

Paulo J. S. Gil. Cadeira de Satélites, Lic. Eng. Aeroespacial Mecânica de Partículas (Revisão) Paulo J. S. Gil Departamento de Engenharia Mecânica, Secção de Mecânica Aeroespacial Instituto Superior Técnico Cadeira de Satélites, Lic. Eng. Aeroespacial Paulo J. S.

Leia mais

x d z θ i Figura 2.1: Geometria das placas paralelas (Vista Superior).

x d z θ i Figura 2.1: Geometria das placas paralelas (Vista Superior). 2 Lentes Metálicas Este capítulo destina-se a apresentar os princípios básicos de funcionamento e dimensionamento de lentes metálicas. Apresenta, ainda, comparações com as lentes dielétricas, cujas técnicas

Leia mais

Lista 1 para a P2. Operações com subespaços

Lista 1 para a P2. Operações com subespaços Lista 1 para a P2 Observação 1: Estes exercícios são um complemento àqueles apresentados no livro. Eles foram elaborados com o objetivo de oferecer aos alunos exercícios de cunho mais teórico. Nós sugerimos

Leia mais

Retas e Planos. Equação Paramétrica da Reta no Espaço

Retas e Planos. Equação Paramétrica da Reta no Espaço Retas e lanos Equações de Retas Equação aramétrica da Reta no Espaço Considere o espaço ambiente como o espaço tridimensional Um vetor v = (a, b, c) determina uma direção no espaço Dado um ponto 0 = (x

Leia mais

Root Locus (Método do Lugar das Raízes)

Root Locus (Método do Lugar das Raízes) Root Locus (Método do Lugar das Raízes) Ambos a estabilidade e o comportamento da resposta transitória em um sistema de controle em malha fechada estão diretamente relacionadas com a localização das raízes

Leia mais

Matemática A. Versão 2. Na sua folha de respostas, indique de forma legível a versão do teste. Teste Intermédio de Matemática A.

Matemática A. Versão 2. Na sua folha de respostas, indique de forma legível a versão do teste. Teste Intermédio de Matemática A. Teste Intermédio de Matemática Versão 2 Teste Intermédio Matemática Versão 2 Duração do Teste: 90 minutos 06.05.2011 10.º no de Escolaridade Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Na sua folha de respostas,

Leia mais

Texto 07 - Sistemas de Partículas. A figura ao lado mostra uma bola lançada por um malabarista, descrevendo uma trajetória parabólica.

Texto 07 - Sistemas de Partículas. A figura ao lado mostra uma bola lançada por um malabarista, descrevendo uma trajetória parabólica. Texto 07 - Sistemas de Partículas Um ponto especial A figura ao lado mostra uma bola lançada por um malabarista, descrevendo uma trajetória parabólica. Porém objetos que apresentam uma geometria, diferenciada,

Leia mais

FICHA DE TRABALHO DERIVADAS I PARTE. 1. Uma função f tem derivadas finitas à direita e à esquerda de x = 0. Então:

FICHA DE TRABALHO DERIVADAS I PARTE. 1. Uma função f tem derivadas finitas à direita e à esquerda de x = 0. Então: FICHA DE TRABALHO DERIVADAS I PARTE. Uma função f tem derivadas finitas à direita e à esquerda de = 0. Então: (A) f tem necessariamente derivada finita em = 0; (B) f não tem com certeza derivada finita

Leia mais

ponto P terá as projecções P 1 e P 2. E o eixo X passa para X. Vamos ver o que acontece no plano do

ponto P terá as projecções P 1 e P 2. E o eixo X passa para X. Vamos ver o que acontece no plano do Mudança de planos 1- Introdução As projecções de uma figura só representam as suas verdadeiras grandezas se essa figura está contida num plano paralelo aos planos de projecção. Caso contrário as projecções

Leia mais

Olimpíada Brasileira de Física 2001 2ª Fase

Olimpíada Brasileira de Física 2001 2ª Fase Olimpíada Brasileira de Física 2001 2ª Fase Gabarito dos Exames para o 1º e 2º Anos 1ª QUESTÃO Movimento Retilíneo Uniforme Em um MRU a posição s(t) do móvel é dada por s(t) = s 0 + vt, onde s 0 é a posição

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1 EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 12.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto) Cursos Gerais e Cursos Tecnológicos PROVA 435/9 Págs. Duração da prova: 120 minutos 2005 1.ª FASE

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = = Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo

Leia mais

Teorema de Green no Plano

Teorema de Green no Plano Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Prof. Gabriel Pires Teorema de Green no Plano O teorema de Green permite relacionar o integral de linha ao longo de uma

Leia mais

Comprimentos de Curvas e Coordenadas Polares Aula 38

Comprimentos de Curvas e Coordenadas Polares Aula 38 Comprimentos de Curvas e Coordenadas Polares Aula 38 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 12 de Junho de 2014 Primeiro Semestre de 2014 Turma 2014106 - Engenharia

Leia mais

Função do 2º Grau. Alex Oliveira

Função do 2º Grau. Alex Oliveira Função do 2º Grau Alex Oliveira Apresentação A função do 2º grau, também chamada de função quadrática é definida pela expressão do tipo: y = f(x) = ax² + bx + c onde a, b e c são números reais e a 0. Exemplos:

Leia mais

Antenas e Propagação. Artur Andrade Moura. amoura@fe.up.pt

Antenas e Propagação. Artur Andrade Moura. amoura@fe.up.pt 1 Antenas e Propagação Artur Andrade Moura amoura@fe.up.pt 2 Parâmetros fundamentais das antenas Permitem caracterizar o desempenho, sobre vários aspectos, das antenas Apresentam-se definições e utilização

Leia mais

Máximos, mínimos e pontos de sela Multiplicadores de Lagrange

Máximos, mínimos e pontos de sela Multiplicadores de Lagrange Máximos, mínimos e pontos de sela Multiplicadores de Lagrange Anderson Luiz B. de Souza Livro texto - Capítulo 14 - Seção 14.7 Encontrando extremos absolutos Determine o máximo e mínimo absolutos das funções

Leia mais

Exercícios Resolvidos Integral de Linha de um Campo Escalar

Exercícios Resolvidos Integral de Linha de um Campo Escalar Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Eercícios Resolvidos Integral de Linha de um ampo Escalar Eercício onsidere o caminho g : [, ] R definido por g(t) = (e

Leia mais

Coordenadas Polares. Prof. Márcio Nascimento. marcio@matematicauva.org

Coordenadas Polares. Prof. Márcio Nascimento. marcio@matematicauva.org Coordenadas Polares Prof. Márcio Nascimento marcio@matematicauva.org Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina: Matemática

Leia mais

CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA

CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T3 Física Experimental I - 2007/08 CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA 1. Objectivo Verificar a conservação da energia mecânica de

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS DE CAMPOS CONSERVATIVOS NO PLANO E NO ESPAÇO. CURVAS PARAMETRIZADAS, INTEGRAIS DE LINHA (COM RESPEITO A COMPRIMENTO DE ARCO).

LISTA DE EXERCÍCIOS DE CAMPOS CONSERVATIVOS NO PLANO E NO ESPAÇO. CURVAS PARAMETRIZADAS, INTEGRAIS DE LINHA (COM RESPEITO A COMPRIMENTO DE ARCO). LISTA DE EXERCÍCIOS DE CAMPOS CONSERVATIVOS NO PLANO E NO ESPAÇO. CURVAS PARAMETRIZADAS, INTEGRAIS DE LINHA (COM RESPEITO A COMPRIMENTO DE ARCO. PROFESSOR: RICARDO SÁ EARP OBS: Faça os exercícios sobre

Leia mais

Soluções abreviadas de alguns exercícios

Soluções abreviadas de alguns exercícios Tópicos de cálculo para funções de várias variáveis Soluções abreviadas de alguns exercícios Instituto Superior de Agronomia - 2 - Capítulo Tópicos de cálculo diferencial. Domínio, curva de nível e gráfico.

Leia mais

[ \ x Recordemos o caso mais simples de um VLVWHPD de duas HTXDo}HVOLQHDUHV nas duas LQFyJQLWDV [ e \.

[ \ x Recordemos o caso mais simples de um VLVWHPD de duas HTXDo}HVOLQHDUHV nas duas LQFyJQLWDV [ e \. &DStWXOR±6LVWHPDVGH(TXDo}HV/LQHDUHV1 &DStWXOR±6LVWHPDVGH(TXDo}HV/LQHDUHV Å 1Ro}HV *HUDLV Recordemos o caso mais simples de um VLVWHPD de duas HTXDo}HVOLQHDUHV nas duas LQFyJQLWDV [ e \. [\ [\ É fácil verificar

Leia mais

UniposRio - FÍSICA. Leia atentamente as oito (8) questões e responda nas folhas de respostas fornecidas.

UniposRio - FÍSICA. Leia atentamente as oito (8) questões e responda nas folhas de respostas fornecidas. UniposRio - FÍSICA Exame Unificado de Acesso às Pós-Graduações em Física do Rio de Janeiro 9 de novembro de 00 Nome (legível): Assinatura: Leia atentamente as oito (8) questões e responda nas folhas de

Leia mais

Não é permitido o uso de corrector. Em caso de engano, deve riscar, de forma inequívoca, aquilo que pretende que não seja classificado.

Não é permitido o uso de corrector. Em caso de engano, deve riscar, de forma inequívoca, aquilo que pretende que não seja classificado. Teste Intermédio de Matemática B 2010 Teste Intermédio Matemática B Duração do Teste: 90 minutos 13.04.2010 10.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Utilize apenas caneta ou esferográfica

Leia mais

4. A FUNÇÃO AFIM. Uma função f: R R chama-se afim quando existem números reais a e b tais que f(x) = ax + b para todo x R. Casos particulares

4. A FUNÇÃO AFIM. Uma função f: R R chama-se afim quando existem números reais a e b tais que f(x) = ax + b para todo x R. Casos particulares 38 4. A FUNÇÃO AFIM Uma função f: R R chama-se afim quando existem números reais a e b tais que f(x) = ax + b para todo x R. Casos particulares 1) A função identidade fr : Rdefinida por f(x) = x para todo

Leia mais

Seja D R. Uma função vetorial r(t) com domínio D é uma correspondência que associa a cada número t em D exatamente um vetor r(t) em R 3

Seja D R. Uma função vetorial r(t) com domínio D é uma correspondência que associa a cada número t em D exatamente um vetor r(t) em R 3 1 Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire Cálculo Vetorial Texto 01: Funções Vetoriais Até agora nos cursos de Cálculo só tratamos de funções cujas imagens

Leia mais

XXVI Olimpíada de Matemática da Unicamp. Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica Universidade Estadual de Campinas

XXVI Olimpíada de Matemática da Unicamp. Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica Universidade Estadual de Campinas Gabarito da Prova da Primeira Fase 15 de Maio de 010 1 Questão 1 Um tanque de combustível, cuja capacidade é de 000 litros, tinha 600 litros de uma mistura homogênea formada por 5 % de álcool e 75 % de

Leia mais

3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar

3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar 3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar Vimos que as previsões sobre as capacidades caloríficas molares baseadas na teoria cinética estão de acordo com o comportamento

Leia mais

I CAPÍTULO 19 RETA PASSANDO POR UM PONTO DADO

I CAPÍTULO 19 RETA PASSANDO POR UM PONTO DADO Matemática Frente I CAPÍTULO 19 RETA PASSANDO POR UM PONTO DADO 1 - RECORDANDO Na última aula, nós vimos duas condições bem importantes: Logo, se uma reta passa por um ponto e tem um coeficiente angular,

Leia mais

Figura 2.1: Carro-mola

Figura 2.1: Carro-mola Capítulo 2 EDO de Segunda Ordem com Coeficientes Constantes 2.1 Introdução - O Problema Carro-Mola Considere um carro de massa m preso a uma parede por uma mola e imerso em um fluido. Colocase o carro

Leia mais

PUCGoiás Física I. Lilian R. Rios. Rotação

PUCGoiás Física I. Lilian R. Rios. Rotação PUCGoiás Física I Lilian R. Rios Rotação O movimento de um cd, de um ventilador de teto, de uma roda gigante, entre outros, não podem ser representados como o movimento de um ponto cada um deles envolve

Leia mais

Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa TÓPICOS DE CORRECÇÃO DO EXAME DE CÁLCULO I. Ano Lectivo 2007-08 - 1 o Semestre

Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa TÓPICOS DE CORRECÇÃO DO EXAME DE CÁLCULO I. Ano Lectivo 2007-08 - 1 o Semestre Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa TÓPICOS DE COECÇÃO DO EXAME DE CÁLCULO I Ano Lectivo 7-8 - o Semestre Exame Final em 7 de Janeiro de 8 Versão B Duração: horas e 3 minutos Não é permitido

Leia mais

x As VpULHVGHSRWrQFLDV são um caso particularmente importante das séries de funções, com inúmeras aplicações tanto teóricas como práticas.

x As VpULHVGHSRWrQFLDV são um caso particularmente importante das séries de funções, com inúmeras aplicações tanto teóricas como práticas. Å 6pULHV GH SRWrQFLDV As VpULHVGHSRWrQFLDV são um caso particularmente importante das séries de funções, com inúmeras aplicações tanto teóricas como práticas. Um eemplo típico é a série, O cálculo do valor

Leia mais

Notas de Aulas de Cálculo III. Prof. Sandro Rodrigues Mazorche. Turmas: A e C

Notas de Aulas de Cálculo III. Prof. Sandro Rodrigues Mazorche. Turmas: A e C Notas de Aulas de Cálculo III Prof. Sandro Rodrigues Mazorche 1 o semestre de 2015 Turmas: A e C Capítulo 4: Campos Escalares e Vetoriais Campo Escalar: Seja D uma região no espaço tridimensional e seja

Leia mais