Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Quinta Câmara Criminal

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1 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Relator: Desembargador Paulo de Oliveira Lanzellotti Baldez Paciente: JOÃO FLÁVIO TEIXEIRA LEMOS DE MORAES Impetrantes: Rodrigo Roca (adv) e outros Impetrado: Juiz de Direito do Plantão Judiciário INTERNAÇÃO INVOLUNTÁRIA. IMPETRAÇÃO OBJETIVANDO A DESINTERNAÇÃO SOB A ALEGAÇÃO DE ILEGITIMIDADE DA PESSOA QUE A REQUEREU. 1. Não se verifica qualquer ilegalidade em virtude da pessoa que requereu a internação. O art. 6º, parágrafo único, II, da Lei /2001 não restringe a legitimação à pessoa do curador, razão pela qual o pedido pode ser efetuado por qualquer pessoa, desde que seja demonstrado o legítimo interesse, sendo parâmetro para avaliação a norma do art do Código Civil, que estabelece os legitimados para a propositura da interdição. 2. Não obstante isso, dos documentos acostados aos autos verifica-se a ausência de justificativa idônea para a internação, impondo-se a concessão da ordem de ofício, por fundamento diverso daquele apresentado na impetração, como determina o art. 654, 2º, do Código de Processo Penal. 3. Com efeito, a internação psiquiátrica somente pode ser realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos, nos termos do art. 6º, caput, da Lei /06 e só pode ser adotado quando todas as outras medidas se revelarem ineficientes, nos termos do art. 4º, da Lei /01. In casu, a internação não foi precedida de laudo médico pormenorizado, nem tampouco se esclareceu a insuficiência de medidas terapêuticas diversa da internação.

2 4. Ademais, o prazo da internação do paciente foi estimado pelo médico responsável em 06 (seis) a 14 (quatorze) dias. No entanto, entre a internação e a data em que foram prestadas as informações decorreu mais de 60 (sessenta) dias, permanecendo o paciente sem previsão de alta. 5. Nesse contexto, a manutenção da internação configura ilegal constrangimento, pois efetuado sem observância dos ditames da Lei /01, impondo-se a liberação do paciente. CONHECIMENTO E CONCESSÃO DA ORDEM. ACÓRDÃO VISTOS, relatados e discutidos estes autos do habeas corpus nº em que é paciente JOÃO FLÁVIO TEIXEIRA LEMOS DE MORAES e impetrado o JUIZ DE DIREITO DO PLANTÃO JUDICIÁRIO, ACORDAM os Desembargadores da Quinta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, por UNANIMIDADE de votos, em CONHECER E CONCEDER A ORDEM para determinar a desinternação do paciente, com imediata expedição de ofício à Clínica Espaço Clif Mente e Vida S/A para imediato cumprimento da ordem, nos termos do voto do Des. Relator. Sessão de Julgamento: 16 de janeiro de Rio de Janeiro, 14 de abril de PAULO DE OLIVEIRA LANZELLOTTI BALDEZ Desembargador Relator 2

3 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Relator: Desembargador Paulo de Oliveira Lanzellotti Baldez Paciente: JOÃO FLÁVIO TEIXEIRA LEMOS DE MORAES Impetrantes: Rodrigo Roca (adv) e outros Impetrado: Juiz de Direito do Plantão Judiciário RELATÓRIO Trata-se de habeas corpus com pedido liminar impetrado pelo advogado Rodrigo Roca e outros em favor de JOÃO FLÁVIO TEIXEIRA LEMOS DE MORAES, apontando como autoridade coatora o diretor da clínica médica CLIF. Narram os impetrantes que o paciente parcialmente interditado nos autos do processo nº foi internado compulsoriamente na Clínica CLIF, a pedido da filha do paciente. Sustentam, no entanto, que a internação configuraria ilegal constrangimento já que somente a curadora nomeada judicialmente poderia autorizá-la, aduzindo que o paciente requereu perante o Juízo da 12ª Vara de Órfãos e Sucessões o levantamento da interdição, e que a recente internação teria sido motivada por razões escusas, sob o pretexto de que teria surtado, com o propósito manifesto de influir negativamente no ânimo do julgador do Juízo orfanológico. O pedido foi inicialmente deduzido em sede de Plantão Judiciário perante o Juízo singular de primeiro grau, que denegou a ordem liminar (fls. 24), dando azo à presente impetração, também em sede de Plantão Judiciário. A liminar foi indeferida em sede de Plantão Judiciário de 2º grau na decisão de fls. 27/31 pelo eminente Des. Jaime Dias Pinheiro Dias, o qual, em virtude da gravidade dos fatos narrados, determinou diligências a fim de, dentre outros objetivos, esclarecer as circunstâncias da internação. 3

4 Tendo em vista a demora na distribuição do habeas corpus, a liminar foi novamente apreciada e denegada às fls. 38, à consideração de que inegavelmente o art. 6º, II c/c art. 8º, 2º, L /01 não restringem a legitimidade para requerer a internação involuntária ao curador. Ofício da Clínica Espaço Clif Mente e Vida S.A. às fls. 40/42, acompanhado de prontuários e exames médicos. O pedido liminar foi novamente indeferido às fls. 80, sendo determinada a intimação do médico responsável pela internação do paciente, para que fosse esclarecido o quadro clínico do paciente, bem como os motivos justificadores da internação. Informações prestadas pelo psiquiatra responsável pela internação às fls. 89, acompanhada de avaliação neuropsicológica (fls. 90/106) e de avaliação psiquiátrica (fls. 113/115), ambas subscritas por médicos particulares. Parecer da Procuradoria de Justiça às fls. 118/125, da lavra da eminente Procuradora de Justiça Ana Paula Rodrigues da Rocha, pelo conhecimento e pela denegação da ordem. É o relatório. VOTO Pretendem os impetrantes a desinternação do paciente tendo em vista a ilegitimidade da requerente da internação involuntária, não lhes assistindo razão, porém, quanto ao fundamento invocado. A Lei /2001 que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental especifica em seu artigo 6º, parágrafo único, três modalidades de internação: Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica: I internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento de usuário; II internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e III internação compulsória: aquela determinada pela Justiça. 4

5 Na hipótese, trata-se de internação involuntária, efetuada a requerimento da filha do paciente. O art. 6º, parágrafo único, II, da Lei /2001 não restringe a legitimação para o requerimento de internação à pessoa do curador, razão pela qual o pedido pode ser efetuado por qualquer pessoa, desde que seja demonstrado o legítimo interesse, sendo parâmetro para avaliação a norma do art do Código Civil, que estabelece os legitimados para a propositura da interdição. Desse modo, não há qualquer ilegalidade em razão da pessoa responsável pela internação, a saber, a filha do paciente. Não obstante isso, dos documentos acostados aos autos verifica-se a ausência de justificativa idônea para a internação, impondo-se a concessão da ordem de ofício, por fundamento diverso daquele apresentado na impetração, como determina o art. 654, 2º, do Código de Processo Penal, verbis: Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal. Não há dúvidas que o paciente é dependente químico, tendo sido submetido a diversas outras internações para tratamento. Não há, no entanto, previsão legal para internação compulsória em razão unicamente de dependência química, sendo o tratamento a ser dispensado ao dependente atualmente regido pelo artigo 22 da Lei /06 (quanto à internação de dependentes químicos o que existe é apenas um projeto de lei em trâmite no Congresso Nacional). A Lei /01 acima referida não trata sobre a internação de dependentes químicos, mas sim sobre a pessoa portadora de transtorno mental, decorrendo daí que a internação do dependente químico para tratamento médico involuntário somente se legitima quando o uso nocivo da droga acarreta algum quadro, ainda que temporário, de distúrbio na saúde mental. A interdição do paciente, determinada pela 12ª Vara de Órfãos e Sucessões, é parcial, somente o impedindo de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, doar, hipotecar, gravar bens, demandar, ser demandado e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração, nos termos do art do Código Civil, como se vê da sentença de fls. 11/18, nada dispondo, porém, sobre necessidade de internação para tratamento de transtorno mental. 5

6 Os laudos médicos acostados aos autos após determinação judicial, de seu lado, são imprecisos, não indicando a necessidade da internação, que é medida excepcional, em qualquer de suas modalidades, somente indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes, como determina o art. 4º da Lei /01. Com efeito, de acordo com o documento de fls. 45/46 o paciente foi internado de forma involuntária por representar risco para si, sendo o tempo da internação estimado em 06 (seis) a 14 (quatorze) dias. A internação está assinada pelos psiquiatras Ana Letícia (nome completo e CRM ilegíveis) e Roberto R. Cavalcanti, CRM , este último apontado pela direção da clínica como responsável pela internação. Na prescrição de fls. 47, assinada pelo Dr. Roberto, consta que o paciente está impedido de receber visitas e usar o telefone. Anote-se que a Lei /01, utilizada como fundamento para a internação, assegura, em seu artigo 2º, VI, o livre acesso aos meios de comunicação disponíveis, sendo evidente que toda e qualquer pessoa em regime de internação hospitalar tem o direito de receber visita de familiares e amigos, salvo restrição médica devidamente fundamentada, o que não ocorre neste caso. No Relatório de Anamnese de fls. 49 consta que a internação foi indicada porque nos últimos dias, o mesmo vinha fazendo uso compulsivo de múltiplas substâncias, sobretudo cocaína, chegando a se expor a diversas situações de risco em decorrência desse consumo. O uso compulsivo de múltiplas substâncias é inerente à dependência química. A situação de risco poderia, em tese, justificar a internação, mas nos referido documentos médicos não há qualquer especificação sobre quais seriam tais situações. Ora, a internação involuntária representa restrição da liberdade do paciente. A internação psiquiátrica somente pode ser realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos, nos termos do art. 6º, caput, da Lei /06. Assim, não se pode admitir a internação com base em fórmulas genéricas, a fim de propiciar, de um lado, o controle pelo Poder Judiciário, e de outro, condições para que o paciente demonstre a desnecessidade da medida, evitando-se, assim, internações desmotivadas e prescindíveis. Consta no referido relatório, ainda, que o paciente se apresenta irritado, hostil, verbalmente heteroagressivo, proferindo palavras de baixo calão referenciadas a familiares e citando, de forma algo desconexa, frases que diz serem trechos do livro escrito por uma de suas filhas. 6

7 Forçoso é convir, no entanto, que a justificativa apresentada para a internação não subsiste, mesmo aos olhos do leigo, já que não se descreveu, repita-se, qualquer situação concreta de risco seja para o paciente seja para outrem. É certo que cabe ao profissional da área médica avaliar a necessidade de internação para fins de tratamento, impondo ao Poder Judiciário cautela na interferência em áreas que exigem conhecimento especializado. Justamente por tal razão é que foi determinada às fls. 80 a intimação do médico responsável pela internação para esclarecer de forma clara o atual quadro clínico do paciente, bem como os motivos, com base em dados concretos, justificadores da internação. O médico responsável, entretanto, limitou-se a informar que o paciente apresentava quadro agudo de intoxicação por cocaína (sem esclarecer exatamente o significado de suas palavras ou se, por exemplo, houve risco efetivo de overdose) e que se expôs a diversas situações de risco (de igual modo sem especificar quais situações seriam estas) fls. 89. Aduz o referido médico que o paciente foi submetido a Avaliação Neuropsicológica, que comprova o declínio cognitivo, bem como a exame psiquiátrico, que concluiu pela necessidade de monitoramento especializado permanente, acompanhamento psiquiátrico constante e controle comportamental. Tais circunstâncias, todavia, não autorizam, por si sós, a internação, que deve ser a última providência a ser adotada, por expressa disposição legal (art. 4º, da Lei /01). Na avaliação neuropsicológica de fls. 90/106 nada há que concretamente justifique a internação. No parecer psiquiátrico de fls. 107, realizado por solicitação do médico responsável pela internação, de igual modo não se vê qualquer justificativa concreta para a internação. O referido parecer apresenta diagnóstico de concepções existenciais imediatistas, sem preocupação com projetos de vida, falha de memória, humor tendente à euforia, projetos existenciais grandiosos, concluindo pela necessidade de monitoramento especializado, com submissão a acompanhamento psiquiátrico continuado e controle comportamental adequado que o impeça de retornar livremente ao uso, abuso e dependência de drogas. 7

8 Por fim, no item 4 se assevera que diante do que ocorreu há pouco tempo, e que motivou a atual internação involuntária do paciente na clínica Espaço Clif, será extremamente útil, salvo melhor juízo, a manutenção da cautela protetiva judicial, já decretada anteriormente, prosseguindo o Sr. JOÃO FLÁVIO TEIXEIRA LEMOS DE MORAES sob a assistência do curador, para que o paciente possa, sob controle externo, se soerguer através do tratamento a que vem se submetendo e obtendo resultados progressivos desejados. Indaga-se, mais uma vez, o que ocorreu há pouco tempo e que motivou a atual internação? O ponto continua não esclarecido apesar da expressa determinação judicial de justificação. A par disso, o laudo em questão, em que pese subscrito por conceituado profissional, não indica a real necessidade de internação. Manifesta-se de forma clara e inequívoca pela necessidade de monitoramento, acompanhamento especializado, controle comportamental e manutenção da cautela protetiva judicial qual seja, a interdição por prodigalidade, nada dispondo, porém, sobre a imprescindibilidade da internação, sendo certo que tais medidas podem ser adotadas em regime extra-hospitalar. Não se pode perder de vista, ainda, o interesse financeiro que permeia a presente questão. O paciente é interditado por prodigalidade, o que significa que o poder de disposição sobre seus bens é controlado por terceira pessoa. Sustenta o impetrante que a presente internação deve-se ao fato de que o paciente solicitou recentemente o levantamento de sua curatela, o que teria levado alguns familiares a requerer a internação como forma de influenciar o julgamento no processo de desinterdição. Desse modo, a manutenção da internação do paciente, em regime de isolamento sem visitas e sem poder utilizar o telefone acaba por retirar por completo a sua possibilidade de produzir provas perante o Juízo da Vara de Sucessões no processo de levantamento da interdição. Ademais, o prazo da internação do paciente foi estimado pelo médico responsável em 06 (seis) a 14 (quatorze) dias. No entanto, entre a internação e data em que foram prestadas as informações decorreram mais de 60 (sessenta) dias, permanecendo o paciente sem previsão de alta. 8

9 Assim, a par da falta de apresentação de justificativa concreta para a internação, como determina a lei, também não se apresentou qualquer justificativa para a manutenção da internação por todo esse tempo (hoje o prazo excede a noventa dias). Nesse contexto, a manutenção da internação do paciente se afigura ilegal, impondo a sua imediata liberação. Ressalte-se, ainda, que a presente decisão em nada altera o andamento do processo em trâmite perante o Juízo da 12ª Vara de Órfãos e Sucessões, já que a presente decisão versa exclusivamente sobre o não cumprimento do requisito legal para a internação involuntária, a saber, falta de laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos (art. 6º, caput, da Lei /06). Por tais motivos, voto pelo CONHECIMENTO e pela CONCESSÃO DA ORDEM de habeas corpus para que o paciente seja desinternado, sem prejuízo de nova internação desde que observados os requisitos legais. Rio de Janeiro, 14 de abril de PAULO DE OLIVEIRA LANZELLOTTI BALDEZ Desembargador Relator 9

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