O Que se entende por Educação Empreendedora?
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- Silvana Borges Bacelar
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1 O Que se entende por Educação Empreendedora? Ensino e aprendizagem de empreendedorismo envolvem o desenvolvimento de conhecimento, habilidades, atitudes e qualidades pessoais apropriadas à idade e desenvolvimento dos alunos. Melhores Práticas na UE, 2002, p /05/09 RMAL 1
2 O Que se entende por Educação Empreendedora? um processo dinâmico de conscientização, reflexão, associação e aplicação que envolve transformar a experiência e o conhecimento em resultados aprendidos e funcionais. Compreende conhecimento, comportamento e aprendizagem afetivoemocional (Cope, 2005). Heinonen e Akola, Projeto ENTLEARN 13/05/09 RMAL 2
3 DE QUAL EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA ESTAMOS FALANDO? Categorização utilizada pelo projeto ENTLEARN (baseada em Hytti e O Gorman 2004) 4 tipos de objetivos: 1. Aprender sobre Empreendedorismo 2. Aprender a comportar-se de forma empreendedora (foco no indivíduo) 3. Aprender a se tornar empreendedor (foco no negócio) 4. Outros Fonte: adaptada pela autora da tabela 4, p. 42, ENTLEARN (2007) 13/05/09 RMAL 3
4 Objetivos da EE podem ser amplos e distintos: Conscientizar a respeito do empreendedorismo e da carreira empreendedora lançando sementes para o futuro? Influenciar / desenvolver atitudes, habilidades e comportamentos empreendedores? Incentivar e desenvolver empreendedores? Estimular a criação de negócios/ novas iniciativas? Gerar empregos? Apoiar o desenvolvimento destas iniciativas? Auxiliar empreendedores e empresas através de conhecimento e ferramentas a melhorar sua competitividade? A conscientização de que o empreendedorismo é também uma opção de carreira, e tão válida quanto a de colocar-se a serviço de uma empresa; Desenvolvimento de qualidades pessoais relacionadas também às competências necessárias para o mundo moderno: criatividade, assumir risco e assumir responsabilidade; Desenvolvimento de conhecimentos, técnicas e habilidades focados no mundo dos negócios e necessários para criação de uma empresa 13/05/09 RMAL 4 (Rabbior, 1990 em Guimarães, 2002)
5 Lembrando ainda que diversos objetivos focalizam diferentes públicosalvo, com necessidades diferentes de aprendizagem os desafios que enfrentam aqueles que iniciam negócios são diversos dos que estão em fase de fazer crescer / estabilizar suas empresas (que focam em como lidar / gerenciá-las). 13/05/09 RMAL 5
6 Modelo de Aprendizagem Contínuo Consórcio para a Educação Empreendedora Albert Shapiro da Universidade Estadual de Ohio a atitude e o comportamento empreendedor: resultado de um longo processo de aprendizagem ocorre durante toda a vida do indivíduo incentivar e desenvolver desde muito cedo todas as atitudes, posturas de habilidades empreendedoras importante uma continuidade em todos os níveis desde a escola fundamental até o III grau. 13/05/09 RMAL 6
7 Sim, os objetivos da EE variam em função da faixa etária e Objetivos recomendados para o III grau, pelo relatório da União Européia (2002): desenvolver as habilidades e técnicas para a identificação e avaliação de oportunidades de negócios; focalizar o desenvolvimento de um plano de negócios real; e a criação e gerenciamento de um negócio. Papel das Universidades e Faculdades: De efetiva facilitação para que os projetos bem analisados e fundamentados possam ser viabilizados através de orientação, consultoria, de empréstimos especiais e facilidades para o negócio. Suporte para idéias: desde seu embrião até pelo menos a etapa de nascimento destes negócios, e sua colocação no mercado. 13/05/09 RMAL 7
8 Ímplicita ou explicitamente estamos tocando nas complexas relações entre as IES e a economia local as relações entre Universidade e PMEs as relações entre Universidade e indústria como ajudam a promover a abertura de empresas e o gerenciamento de pequenas empresas como influi/ contribui na disseminação e transferência de conhecimento 13/05/09 RMAL 8
9 Graus de inserção do assunto empreendedorismo no currículo Os Governos, Escolas, Faculdades e Universidades têm 3 opções: Parte do currículo mais geral e até nacional; Suplementar ao currículo; Ou como atividades extra-curriculares. 13/05/09 RMAL 9
10 3 Categorias usadas nos EUA p/ indicar ranking dos Melhores Programas de Empreendedorismo das Universidades e Faculdades Abrangente em que se oferece a mais ampla variedade de recursos; esta categoria é subdividida em instituições cujos programas tem renome nacional ou regional; Ênfase em Empreendedorismo possui um menor número de professores dedicados à área de Empreendedorismo, assim como menor número de cursos e de atividades e iniciativas; Currículo Limitado: com poucos professores que oferecem um número limitado de cursos. 13/05/09 RMAL 10
11 Tipos de atividades oferecidas pelas IES avaliadas número de cursos e programas oferecidos, número, titulação, consultorias e produção científica dos professores se os professores participam ou participaram de empresas próprias e se tiveram sucesso competições internas de planos de negócios, participação dos alunos em competições nacionais de planos de negócios, Foruns de empresas, Foruns de Financiamento, Incubadoras ligações entre a Faculdade e a comunidade de negócios, transferência de tecnologia para as empresas e indústrias centro de empreendedorismo e quantidade de fundos disponível para pesquisas e as iniciativas, clubes de empreendedorismo número de alunos que iniciam negócios enquanto no programa 13/05/09 RMAL 11
12 Como anda a EE nas IES Brasileiras? Os dados pesquisados em 46 IES privadas e 37 públicas: maior presença da disciplina empreendedorismo em cursos nas IES públicas pesquisadas( 32,17% ) do que nas IES privadas pesquisadas( 11,47% ). além de Administração de Empresas e respectivas habilitações cursos como de engenharia, de computação, de turismo, de comunicação social, de fonoaudiologia, de educação física e outros mais esporadicamente Do total de cursos pesquisados apenas 16% deles oferecem a disciplina empreendedorismo fonte: Guerra, M. J. e Grazziotin, Z. - capítulo de livro que está sendo editado 13/05/09 RMAL 12
13 Como anda a EE nas IES Brasileiras? Em geral é uma disciplina obrigatória: 1 semestre (carga horária de 60/72 horas) Entre o quarto e o sétimo semestre do curso Diversos nomes: em geral, Empreendedor/ Empreendedorismo acompanhado de termos como inovação, criatividade, plano de negócio, práticas gerenciais, elaboração de projetos, etc. 13/05/09 RMAL 13
14 Lembrando que os empreendedores operam "em altos níveis de incerteza, com falta de dados mais objetivos/ sólidos, e frequentemente necessitam decidir pressionados pelo tempo... empreendedores de sucesso necessitam sintetizar informação, integrar os diversos inputs ao mesmo tempo, e captar a grande imagem (ALLINSON et al. 2000, citado por LOPES, 2004) 13/05/09 RMAL 14
15 DESAFIOS PARA A EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA Criação de ambientes e processos de ensino que permitam desenvolver habilidades e competências tão complexas Demandam misturar conhecimentos e habilidades de caráter mais técnicos E outros que tocam em habilidades e formas de conhecimento não facilmente sistematizáveis ou seja, arte Relações estreitas com a realidade dos negócios, com a comunidade empresarial Aproximação e participação de empreendedores 13/05/09 RMAL 15
16 UNIVERSIDADE EMPREENDEDORA 3 Condições necessárias e suficientes: 1. a universidade, enquanto uma organização, se torna empreendedora; 2. os membros da universidade corpo docente, funcionários e corpo discente e se tornam empreendedores; 3. a interação entre a universidade e o meio ambiente, a ligação estrutural entre universidade e região, segue padrões empreendedores. (Guaranys, L. R. 2009, citando artigo de Röpke, J. de 1998 sobre a Universidade Empreendedora) 13/05/09 RMAL 16
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