Competências Digitais na Educação

Transcrição

1 Competências Digitais na Educação Relações humanas para o desenvolvimento pessoal Prof. Dr. Luciano Sathler Diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância inovacaoeducacional.com.br 09 de Agosto de 2018

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3 Educação na Sociedade da Informação Mudanças Paradigmáticas 1. Perfil dos estudantes 2. Crise de autoridade e de sentido 3. Mundialização 4. Ciência, Tecnologia e Inovação 5. Demandas socioeconômicas e ambientais

4 Um novo perfil dos estudantes

5 18 a 24 anos Não trabalha É dependente econômico Solteiro e sem filhos Mais velho Trabalha e é independente Com filhos Primeiro da família num curso superior Estudante Tradicional Estudante Não-Tradicional Digital Imagético, multitarefas, distraído, superficial, instantaneidade e conectado Digital Prefere aprendizagem com maior autonomia e colaborativa, letramento digital

6 Competências Digitais Educação Digital implica em desenvolver competências genéricas, especializadas e complementares relacionadas às tecnologias de informação e comunicação TIC

7 Competências Digitais Competências Digitais Genéricas Uso no trabalho diário: acessar, organizar, entender, transmitir, buscar informações online, uso de softwares Competências Digitais Especializadas Produção de produtos e serviços de TIC: programação, desenvolvimento de aplicativos, gerenciamento de redes, segurança da informação Competências Digitais Complementares As TIC mudam a forma como o trabalho é realizado e aumentam a demanda por criatividade, capacidade de comunicação, empreendedorismo e visão de mundo.

8 Competências Socioemocionais O desafio por uma base ética e moral que valorize o relacionamento humano Competência emocional inclui mas não se limita a a capacidade de estar consciente de si mesmo, de autocontrole e compaixão, de resolver conflitos e cooperar. A compreensão do cérebro e das emoções colabora com a melhoria da aprendizagem

9 Capacidade de pensamento Fluência, flexibilidade, originalidade e elaboração Capacidade criativa Produtividade, imaginação, se relacionar, empatia e aplicação

10 Um bom professor Uma boa professora Mais necessários do que nunca!

11 A Educação a Distância, um fenômeno relacionado a uma mudança paradigmática no Brasil e no Mundo

12 Evolução de Matrículas na Graduação Brasil 2003 a 2016

13 Tipos de Curso Conforme % conteúdo ministrado online 0% Presencial 30% a79% Híbrido Virtual 100% 1 % a 29% Facilitado pela WEB + de 80% Online COOMARASWAMY, U. Information and communications technology as a change agent for Higher Education. Commonwealth Educational Media Centre for Asia, 2014.

14 Estudos sobre a Aprendizagem A memória e a estrutura do conhecimento Como o pensamento simbólico emerge da cultura e da comunidade do aprendiz Os processos regulatórios que regem a aprendizagem, inclusive a Metacognição O raciocínio e a solução de problemas Os fundamentos iniciais da aprendizagem BRANSFORD, J. D. ; BROWN, A. L.; COCKING, R. R. (Orgs.). Como as pessoas aprendem: cérebro, mente, experiência e escola. São Paulo: Editora Senac SP, 2007.

15 1. Deve ser considerado o entendimento inicial dos alunos para que novos conceitos sejam ensinados. 3. Uma abordagem metacognitiva deve ajudar o estudante a assumir o controle por meio de objetivos de aprendizagem e do monitoramento do progresso em alcançá-los. 2. Desenvolver uma competência pede que o estudante tenha uma base de conhecimento factual, entenda os fatos e as ideias no contexto do arcabouço conceitual, e organize o conhecimento para que possa ser recuperado e aplicado. Principais descobertas

16 Consequências para o ensino Os docentes devem buscar a compreensão preexistente trazida pelos alunos e trabalhar com ela. 1. Inquirir ativamente, criar tarefas e condições para que o pensamento do aluno seja revelado. 2. Avaliação formativa para visibilizar o pensamento aos próprios alunos, aos colegas e aos docentes. 3. Trabalhar as ideias preconcebidas para que estudantes possam elaborá-las, contestá-las e, quando adequado, substituílas.

17 Consequências para o ensino Os docentes devem ensinar algum assunto em profundidade, com muitos exemplos para demonstrar o conceito em ação e proporcionar uma base de conhecimento factual. 1. Escolher uma área temática para aplicar uma cobertura detalhada de uma quantidade menor de tópicos, para que os principais conceitos dessa disciplina sejam entendidos. 2. O aprofundamento parte da experiência de estudo do docente em sua área temática. 3. A avaliação deve testar a compreensão profunda e não o conhecimento superficial. Cuidado com a formulação de questões objetivas.

18 Consequências para o ensino A aplicação e o ensino de estratégias metacognitivas devem ser integrados no currículo em diversas áreas temáticas. A metacognição refere-se à capacidade de uma pessoa de prever o próprio desempenho em diversas tarefas e de monitorar seus níveis atuais de domínio e compreensão. Pede práticas que focalizam a criação de sentido, a autoavaliação e a reflexão sobre o que funciona e o que precisa ser melhorado. Um diálogo interior que pede atenção e, algumas vezes, silêncio.

19 Inter e multidisciplinaridade Multidisciplinaridade Interdisciplinaridade

20 Fonte: UC Magazine, October 2008, p17-19, (Magazine of University and College Union). Ênfase no conteúdo da pesquisa O desenho do currículo e a relação entre ensino e pesquisa O estudante como participante Tutoria para a Pesquisa Aprendizagem com foco na escrita e discussão do estudante sobre artigos científicos ou textos acadêmicos Liderado pela Pesquisa Ensino estruturado sobre temas e conteúdos prontos. Aprendizagem baseada em Problemas Orientação para a Pesquisa Os processos de ensino se baseiam na construção de conhecimento sobre o assunto Ênfase nos processos e problemas de pesquisa O estudante como audiência

21 Taxonomia de competências para a conversação na aprendizagem colaborativa Tipos de competências para a conversação Conflito Criativo Aprendizagem Ativa + Conversação SONG, L.; MACNARY, S. W. Understanding students online interaction: analysis of discussion board postings. In Journal of Interactive Online Learning, Vol. 10, N. 1, Spring 2011.

22 Taxonomia de competências para a conversação na aprendizagem colaborativa Conversação Conhecer Manter Tarefa Aceitar / Confirmar Apreciar Rejeitar Pedir desculpas Atenção Escuta Pedir confirmação Sugerir ação Coordenar o grupo Mudar o foco Apresentar Sintetizar a informação Finalizar a participação

23 Taxonomia de competências para a conversação na aprendizagem colaborativa Aprendizagem Ativa Motivar Informar Requerer Encorajar Reforçar Assertividade Reelaborar Explicar Justificar Liderar Acrescentar recursos Sugerir Esclarecimento Reelaboração Ilustração Informação adicional Opinião

24 Conflito Criativo Mediar Arguir Mediação pelo professor Arguir Concordar Oferecer alternativas Conciliar Discordar Duvidar Inferir Supor Taxonomia de competências para a conversação na aprendizagem colaborativa

25 Professor Professora A Educação precisa de você! Animado/a a inovar para ser cada dia mais você!

26 Obrigado!