Prefácio. xxxiii. de Condição Crônica, Disposição, Encaminhamento)
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- Bianca Corte-Real
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1 Prefácio Este livro destina-se a ser uma referência clara e concisa para profissionais da área de Ginecologia e Obstetrícia. Seu formato user-friendly foi desenvolvido para fornecer um método rápido e eficiente de identificar importantes informações clínicas e oferecer orientação prática no manejo do paciente. O livro é dividido em três seções, cada qual com ênfase em informações clínicas. O tremendo sucesso das edições anteriores e os comentários entusiasmados de diversos colegas trouxeram à tona muitas mudanças positivas. Cada seção foi expandida significativamente em relação a suas edições prévias. Códigos CID-10 encontram-se inclusos em todos os tópicos. A Seção I descreve com detalhes os distúrbios clínicos. Cada tópico clínico dessa seção se encontra organizado em ordem alfabética e o material de cada tópico está apresentado em subtópicos para facilitar a busca. Tópicos com algoritmo associado são identificados com um símbolo de algoritmo (ALG). Ao longo do texto, informações chave de acesso rápido são constantemente destacadas, fotografias clínicas são utilizadas para ilustrar melhor condições clínicas específicas e códigos CID-10 relevantes são listados. A maioria das referências está focada em artigos de revisão atuais. Dados de medicina baseada em evidência foram adicionados a tópicos relevantes. Os tópicos da Seção I utilizam a seguinte estrutura de abordagem: 1. Informações Básicas (Definição, Sinônimos, Códigos CID-10, Epidemiologia e Fatores Demográficos, Sinais e Sintomas Clínicos, Etiologia) 2. Diagnóstico (Diagnóstico Diferencial, Exame Clínico Completo, Exames Laboratoriais, Exames por Imagem) 3. Tratamento (Terapia Não Farmacológica, Prescrição Geral de Condição Aguda, Prescrição de Condição Crônica, Disposição, Encaminhamento) 4. Dicas e Considerações (Comentários, Sugestão de Leitura) 5. Dados de Medicina Baseada em Evidência e Referências A Seção II inclui o diagnóstico diferencial, etiologia e classificação de sinais e sintomas. Essa seção foi significativamente expandida para a edição de É uma seção prática que permite ao usuário investigar uma queixa física ou valor laboratorial anormal para seguir uma bateria de exames que leve ao diagnóstico. O clínico pode então procurar facilmente por um diagnóstico presumido na Seção I para informações específicas daquela doença. A Seção III inclui algoritmos clínicos para guiar e agilizar os exames e terapia do paciente. Muitos clínicos descrevem a seção como particularmente valiosa no ambiente de cuidados gerenciados da atualidade. Acredito que nós produzimos um sistema de informação moderno com diferenças significativas de textos existentes. Espero que a abordagem user-friendly, suas diversas características únicas e suas atualizações anuais tornem este livro uma referência médica valiosa, não somente para profissionais da área de Ginecologia e Obstetrícia e clínicos de pronto atendimento, como também a clínicos de outras especialidades, estudantes de medicina e demais profissionais da saúde. Fred F. Ferri, M.D., F.A.C.P. Nota: Comentários dos leitores são sempre apreciados e podem ser direcionados diretamente ao Dr. Ferri pelo fred_ferri@brown.edu. xxxiii
2 xxxiv Prefácio AVALIAÇÃO DA EVIDÊNCIA Ferri Clínico Ginecologia e Obstetrícia avalia toda a evidência com base em um sistema de classificação publicado pela Academia Americana de Médicos da Família. A fim de indicar a força da evidência, a cada afirmação resumida é indicado um dos três níveis: NÍVEL A Revisões sistemáticas de estudos controlados randomizados, incluindo meta-análises Estudos controlados randomizados de boa qualidade NÍVEL B Estudos clínicos não-randomizados de boa qualidade Revisões sistemáticas que não se adequem ao Nível A Estudos controlados randomizados de baixa qualidade que não se adequem ao Nível A Outros tipos de estudo: estudos de caso-controle, estudos de coorte clínicos, estudos transversais, estudos retrospectivos e estudos não-controlados NÍVEL C Afirmações consensuais baseadas em evidências e diretrizes de especialistas FONTES DE EVIDÊNCIA A evidência foi sintetizada principalmente a partir de três fontes avaliadas criticamente e altamente respeitadas: A s Revisões Sistemáticas Cochrane são respeitadas em todo o mundo como uma das buscas mais rigorosas de periódicos médicos para estudos controlados randomizados. Fornecem revisões sistemáticas altamente estruturadas, com evidência incluída ou excluída com base em critérios de qualidade explícitos e utilizam frequentemente meta-análises para aumentar o poder dos achados de diversos estudos. A Clinical Evidence é produzida pelo BMJ Publishing Group. Fornece sinopses da melhor evidência disponível na atualidade sobre tratamento e prevenção de diversas condições clínicas, com base em pesquisas e avaliações da literatura disponível. A National Guideline Clearinghouse TM é uma base de dados simples de diretrizes clínicas baseadas em evidência e documentos relacionados, produzida pela Agency for Healthcare Research and Quality em parceria com a Associação Médica Americana e a Associação Americana de Planos de Saúde. Ademais, onde há evidência que não foi ainda revisada criticamente por uma das fontes previamente mencionadas, tal evidência foi resumida brevemente, categorizada e completamente referenciada. As diretrizes também foram obtidas a partir do governo e órgãos profissionais.
3 Sumário SEÇÃO I Doenças e Distúrbios Aborto Espontâneo, 3 Abscesso e Cisto da Glândula de Bartholin, 6 Abscesso Pélvico, 9 Abscesso Perirretal, 11 Ataque Sexual, 13 Fogacho da Menopausa, 18 Câncer Cervical, 20 Câncer da Vagina, 25 Câncer de Mama, 27 Câncer do Endométrio, 41 Câncer do Ovário, 46 Câncer do Útero, 51 Cervicite, 53 Condiloma Acuminado, 55 Contracepção, 59 Depressão Pós-parto, 67 Descolamento Prematuro da Placenta, 70 Disfunção Sexual em Mulheres, 74 Dismenorreia, 79 Dispareunia, 81 Displasia Cervical, 86 Doença de Paget da Mama, 92 Doença Fibrocística da Mama, 94 Doença Inflamatória Pélvica, 96 Eclâmpsia, 100 Endometriose, 103 Endometrite, 107 Esteatose Hepática na Gravidez, 109 Fístulas Vaginais, 111 Gonorreia, 115 Gravidez Ectópica, 120 Gravidez Molar, 123 Hemorragia Pós-parto, 127 Herpes Simples, 131 Hiperêmese Gravídica, 136 Incompatibilidade Rh, 138 Incontinência Urinária, 142 Infecção do Trato Urinário, 149 Infecções Genitais por Chlamydia, 155 Infertilidade, 160 Insuficiência Ovariana Primária, 165 Mama, Triagem de Rotina ou Avaliação de Massa Palpável, 167 Mastite, 169 Mastodinia, 173 Menopausa, 175 Menorragia, 180 Miomas (Fibromiomas) Uterinos, 183 Neoplasia Ovariana Benigna, 188 Parto Pré-termo, 190 Placenta Prévia, 195 Pré-eclâmpsia, 198 Prolapso Vaginal, 204 Prurido Vulvar, 211 Ruptura Prematura das Membranas, 213 Sangramento Uterino Disfuncional, 217 Sangramento Vaginal no Início da Gravidez, 221 Sífilis, 223 Síndrome de Meigs, 227 Síndrome do Câncer Hereditário de Mama e Ovário, 229 Síndrome do Choque Tóxico, 235 Síndrome dos Ovários Policísticos, 239 Síndrome Pré-menstrual, 249 Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (HSDD), 253 Uretrite Gonocócica, 257 Uretrite Não Gonocócica, 259 Vaginismo, 261 Vaginite Fúngica, 263 Vaginite por Deficiência de Estrógeno, 265 Vaginite por Trichomonas, 267 Vaginite Pré-pubescente, 270 Vaginose Bacteriana, 272 Seção II Diagnóstico Diferencial Atraso na passagem do mecônio, 277 Causas de dor pélvica na mulher, 277 Densidade mineral óssea aumentada, 277 Disfunção Sexual em Mulheres, 277 Elevação de alfafetoproteína no líquido amniótico, 282 Erosões da genitália, 283 Insuficiência cardíaca na gravidez, 283 Lesões mamilares, 283 Massas na região inguinal, 283 Prurido Vulvar, 283 Trombocitopenia na gravidez, 285 xxxv
4 Câncer do Endométrio 41 INFORMAÇÕES BÁSICAS DEFINIÇÃO O carcinoma do endométrio (EC) é a transformação maligna das glândulas endometriais com invasão estromal. As alterações são exemplificadas por membranas nucleares irregulares, atipia nuclear, atividade mitótica, perda do padrão glandular, perda do estroma interposto e tamanho celular irregular. As duas principais subcategorias histológicas de EC, EC endometrioide de baixo grau (Tipo 1) e de alto grau e não endometrioide (Tipo 2), mostram aberrações moleculares únicas e diferentes comportamentos clínicos. SINÔNIMOS Câncer uterino (algumas formas) Carcinoma do endométrio CE CÓDIGOS CID-10 C54.1 Neoplasia maligna do endométrio C55 Neoplasia maligna do útero, parte inespecífica C54.9 Neoplasia maligna inespecífica do corpo do útero EPIDEMIOLOGIA E FATORES DEMOGRÁFICOS INCIDÊNCIA : Por pessoas, 25,4 casos; aproximadamente casos novos anualmente. É a segunda malignidade ginecológica nos EUA; 2,8% das mulheres serão diagnosticadas durante sua vida. PREDOMINÂNCIA : Média etária ao diagnóstico: 62 anos; somente 5% ocorrem em mulheres com < 40 anos; sobrevida em 5 anos > 80%. FATORES DE RISCO : Obesidade, diabetes, nuliparidade, menarca precoce e menopausa tardia, terapia com estrógeno sem oposição, uso de tamoxifeno, oligo-ovulação com exposição crônica com estrógeno sem oposição, como na síndrome do ovário policístico (SOP), hiperplasia endometrial atípica, pólipos endometriais (malignidade é encontrada em 3,6% dos pólipos endometriais), história familiar SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS Sangramento uterino anormal ou na pós- -menopausa em 90% Piometra ou hematometra Exame de Papanicolau anormal Achado casual à histerectomia ETIOLOGIA Estimulação endógena ou exógena crônica do endométrio com estrógeno sem oposição DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Hiperplasia endometrial atípica Sonografia transvaginal Outra malignidade do trato genital Pólipos uterinos Vaginite atrófica Tumor de células da granulosa Fibroide uterino Adenomiose EXAME CLÍNICO COMPLETO História completa e exame físico Biopsia endometrial ou dilatação e curetagem Avaliação de risco operatório Estadiamento (Tabelas 1 e 2 ) EXAMES LABORATORIAIS Hemograma completo Tempo de protrombina e tempo de tromboplastina parcial se o sangramento for intenso Perfil químico incluindo provas de função hepática Considere nível de CA-125 EXAMES POR IMAGEM Radiografia de tórax TC se houver preocupação com doença metastática e/ou ultrassom pélvico ( Fig. 1 ) Ultrassom transvaginal ( Fig. 2 ) em mulheres na pós-menopausa com sangramento vaginal TRATAMENTO TERAPIA NÃO FARMACOLÓGICA A cirurgia é a base do tratamento, com ou sem rádio e/ou quimioterapia adjuvante, dependendo da histologia, estágio e grau do tumor. A cirurgia laparoscópica para CE em estágio inicial é tão segura e eficaz como a laparotomia. Os procedimentos de laparoscopia robótica aumentaram significativamente nos últimos anos para essa indicação. C Doenças e Distúrbios I
5 42 Câncer do Endométrio TABELA 1 Estadiamento FIGO revisto para câncer do endométrio (adotado em 2009) Estágios * Características I Tumor confinado ao corpo do útero IA Nenhuma ou menos da metade de invasão do miométrio IB Invasão igual a, ou mais da, metade do miométrio II Tumor invade o estroma cervical, mas não se estende além do útero III Disseminação local ou regional do tumor IIIA Tumor invade a serosa do corpo do útero ou os anexos IIIB Envolvimento vaginal ou parametrial IIIC Metástases para linfonodos pélvicos ou para-aórticos IIIC1 Nodos pélvicos positivos IIIC2 Linfonodos para-aórticos positivos com ou sem linfonodos pélvicos positivos IV Tumor invade bexiga ou mucosa intestinal, ou metástase distante IVA * Invasão tumoral da bexiga ou mucosa intestinal IVB Metástases distantes, incluindo linfonodos intra-abdominais ou inguinais *G1, G2 ou G3. Envolvimento glandular endocervical somente deve ser considerado como estágio I e não mais como estágio II. Citologia positiva terá de ser relatada separadamente sem mudar o estágio. De Lobo RA et al: Comprehensive gynecology, ed 7, Philadelphia, 2017, Elsevier. TABELA 2 Carcinoma do corpo do útero: pacientes tratadas em : sobrevida para o estágio cirúrgico FIGO 1988, N = 5562 Estágio Taxa de sobrevida em 5 anos IA 90,9% IB 88,2% IC 81,0% II 71,6% III 51,4% IV 8,9% De Lobo RA et al: Comprehensive gynecology, ed 7, Philadelphia, 2017, Elsevier. A cirurgia geralmente consiste em lavagens pélvicas, histerectomia abdominal total e salpingo-ooforectomia bilateral, linfadenectomia pélvica e periaórtica seletiva e biopsia omental dependem do estágio, grau e histologia. Braquiterapia e/ou teleterapia são adicionadas em um estágio avançado. Quimioterapia (carboplatina, paclitaxel) ou terapia hormonal (tamoxifeno, agentes progestacionais, inibidores da aromatase) também podem ser usados, especialmente para canceres endometriais avançados ou recorrentes. A terapia hormonal é uma opção para algumas mulheres jovens com CE em estágio inicial, de baixo grau, que desejam preservar a fertilidade. Essa escolha deve ser discutida com um oncologista ginecológico. PRESCRIÇÃO GERAL DE CONDIÇÃO AGUDA Um exame clínico completo deve ser realizado antes de qualquer terapia para CE. A cirurgia de histerectomia com salpingo-ooforectomia bilateral é o tratamento de escolha. PRESCRIÇÃO DE CONDIÇÃO CRÔNICA Exame físico e pélvico a cada 3 meses por 2 anos, então a cada 6 meses por 2 anos, e anualmente em seguida com obtenção de imagem, se clinicamente indicado Reposição hormonal (combinação), uma consideração em pacientes de baixo risco (estágio I ou estágio inicial II)
6 Câncer do Endométrio 43 C A B Long Endom FIG. 1 Uma mulher de 48 anos com carcinoma endometrial. A. Ultrassom endovaginal (US) mostrando tecido espessado, heterogêneo, cístico e hiperecoico vascular preenchendo a cavidade endometrial (setas). B. Imagem de US sagital mostrando o mesmo. (De Fielding JR et al: Gynecologic imaging, Philadelphia, 2011, Saunders.) Doenças e Distúrbios I A B C D FIG. 2 Uma mulher de 56 anos com carcinoma endometrial. A. Imagem de ultrassom sagital (US) mostrando tecido mole ecogênico cístico espessado preenchendo a cavidade endometrial (setas). B. Imagem de US axial mostrando tecido mole ecogênico cístico espessado preenchendo a cavidade endometrial (setas). C. Imagem de tomografia computadorizada (TC) axial sem contraste mostrando tecido de baixa atenuação preenchendo o canal endometrial (setas) em uma paciente na pós-menopausa. Note o afinamento fundal. D. Imagem de TC axial sem contraste mostrando abundância de tecido mole cervical. (De Fielding JR et al: Gynecologic imaging, Philadelphia, 2011, Saunders.) DISPOSIÇÃO Sobrevida é geralmente definida pelo estágio da doença e histologia. A maioria dos casos apresenta-se precocemente e a sobrevida em 5 anos geralmente é boa ( Fig. 3 ). Alguns tipos histológicos (de células claras, papilar seroso) têm piores taxas de sobrevida, pois tendem a ser mais agressivos, com taxas mais altas de doença metastática no momento do diagnóstico.
7 44 Câncer do Endométrio Endométrio normal Fibroide Carcinoma FIG. 3 Carcinoma do endométrio em estágio I. Um pequeno carcinoma pode ser visto adjacente a um fibroide uterino nesta fotografia de histeroscopia. Ocasionalmente, um tumor pequeno como este pode ser omitido na curetagem. (De Skarin AT: Atlas of diagnostic oncology, ed 4, St Louis, 2010, Mosby.) DICAS E CONSIDERAÇÕES Qualquer mulher com sangramento pós-menopausal ou sangramento uterino anormal com fatores de risco para câncer do endométrio necessita avaliação de um ginecologista e biopsia endometrial e/ou ultrassom pélvico. Quando o câncer do endométrio é diagnosticado, a paciente deve ser cuidada por um oncologista ginecológico e submeter-se ao estadiamento cirúrgico em um procedimento minimamente invasivo, quando possível. EVIDÊNCIAS Resumo [1] Objetivo Determinar o custo-efetividade da histerectomia laparoscópica total (TLH) versus histerectomia abdominal total (TAH) em estágio inicial de câncer do endométrio ao longo de um estudo controlado randomizado multicêntrico (RCT). Métodos Uma análise econômica foi conduzida em 279 pacientes (TLH n = 185; TAH n = 94) com câncer do endométrio em estágio inicial de uma perspectiva societária, incluindo todos os custos relevantes durante um horizonte temporal de três meses. Os resultados de saúde foram expressos em termos de taxa livre de complicações importantes e em termos de utilidade baseados na resposta das mulheres a EQ-5D. Foram feitas comparações de custos por ganho da paciente que está livre das principais complicações e de custos com ganho e custos de utilidade, usando relações de custo-efetividade incrementais. Resultados A taxa livre média de complicações importantes e escores de utilidade mediana eram comparáveis entre TLH e TAH em três meses. TLH é mais dispendiosa no intraoperatório ( Δ $1.129) e menos dispendiosa no pós- -operatório no hospital ( Δ $ 1.350) comparada a TAH. Os custos incrementais por paciente livre de complicações importantes eram $ 52. Um custo mais alto ($249) era gerado enquanto nenhum ganho em utilidade ( 0,02) foi observado para TLH comparada a TAH. A análise de utilidade em seis semanas, os custos incrementais por ponto adicional na escala EQ-5D eram $ Conclusão A TLH é custo-efetiva comparada a TAH, com base na taxa de ausências das principais complicações como uma medida de efeito. Junto com estratégias de poupar custos futuros na laparoscopia, assume-se que a TLH seja custo-efetiva para ambas as medidas de efeito. Portanto e devido à segurança comparável, a TLH deve ser recomendada como procedimento cirúrgico-padrão de cuidados no câncer endometrial inicial. Referência baseada em evidências 1 Bijen CB et al.: Cost effectiveness of laparoscopy versus laparotomy in early stage endometrial cancer: a randomised trial, Gynecol Oncol 121:76 82, 2011.
8 Câncer do Endométrio 45 SUGESTÃO DE LEITURA Braun MM et al.: Diagnosis and management of endometrial cancer, Am Fam Physician 93(6): , Kwon JS: Improving survival after endometrial cancer: The big picture, J Gyn Oncol 26(3): , Lee SC et al.: The oncogenic potential of endometrial polyps: a systematic review and meta-analysis, Obstet Gynecol 116:1197, Practice Bulletin No. 149: endometrial cancer, Obstet Gynecol 125: , Soliman PT, Lu KH: Neoplastic diseases of the uterus: endometrial hyperplasia, endome- trial carcinoma, sarcoma: diagnosis and management. In Comprehensive gynecology, Philadelphia, 2012, Mosby, pp (Retrieved from resource/detail/ x/pr0004. CONTEÚDO CORRELATO Câncer do Endométrio (Informação à paciente) Sangramento Uterino Disfuncional (Tópico-chave correlato) Câncer do Útero (Tópico-chave correlato) AUTORES: TONI PICERNO, D.O. e MARK ELIOT BOROWSKY, M.D. C Doenças e Distúrbios I
9 xxxvi Sumário SEÇÃO III Algoritmos Clínicos Avaliação radiológica da mama, 289 Câncer de Mama, 290 Cistite aguda, 304 Dificuldades de amamentação, 305 Disfunção sexual feminina 3, 306 Disúria e/ou secreção uretral/vaginal, 307 Dor pélvica em mulher em idade reprodutiva, 308 Hipogonadismo, 309 Lesões ou úlceras genitais, 310 Mama, avaliação da secreção mamilar, 311 Massa pélvica, 314 Prurido na gestante, 315 Sangramento em Neonatos, 316 Sangramento no início da gravidez, 317 Sangramento vaginal, 318 Secreção vaginal, 319 Diretrizes de Prática Clínica Imunização e Quimioprofilaxia, 323
10 Ferri GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA RECOMENDAÇÕES ATUALIZADAS DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO FRED F. FERRI, M.D., F.A.C.P. Ferri GINECOLOGIA e OBSTETRÍCIA é uma referência clara e concisa para profissionais das áreas de Ginecologia, Obstetrícia e de outras especialidades de pronto atendimento, estudantes de medicina e demais profissionais da saúde. Seu formato foi desenvolvido para fornecer um método rápido e eficiente de identificar importantes informações clínicas e oferecer orientação prática no manejo do paciente. O livro é dividido em seções, cada qual com ênfase em determinadas informações clínicas. A Seção I detalha os distúrbios clínicos em tópicos organizados em ordem alfabética e divididos em subtópicos para facilitar a busca. Tópicos com algoritmo associado são identificados com um símbolo (ALG). Informações-chave de acesso rápido estão destacadas, fotografias ilustram condições clínicas específicas e Códigos CID-10 relevantes são listados. A Seção II inclui diagnóstico diferencial, etiologia e classificação de sinais e sintomas. É uma seção prática que permite ao usuário investigar uma queixa física ou valor laboratorial anormal para realizar uma bateria de exames que leve com rapidez e eficiência ao diagnóstico. A Seção III inclui algoritmos clínicos para guiar e agilizar os exames e a terapia do paciente. A abordagem amigável, as características únicas e a atualização das evidências médicas tornam este livro uma valiosa referência. CARLOS ALBERTO MORALES PARIS Classificações de Arquivo Recomendadas Ginecologia Obstetrícia
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