A LUTA PELA LIBERDADE: a construção dos quilombos abolicionistas no Brasil e em Muzambinho no século XIX

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1 A LUTA PELA LIBERDADE: a construção dos quilombos abolicionistas no Brasil e em Muzambinho no século XIX MARIA EDUARDA COSTA VILELA 1 ; MARCOS ROBERTO CÂNDIDO 2 RESUMO O objetivo deste trabalho é explicar a construção dos quilombos abolicionistas do Brasil na segunda metade do século XIX. O objeto de nosso estudo é a revisão bibliográfica de documentos e textos que versam sobre a questão e relacionando-os com a possível existência de um destes modelos de quilombos no município de Muzambinho. Durante o século XIX nas áreas urbanas do Brasil surgiram os quilombos abolicionistas. Membros da elite branca que se opunham ao modelo de escravidão da época, por terem objetivos em comum relacionados à libertação dos escravos, contribuíram para sua formação cujo símbolo desse apoio era a camélia. Sendo assim, o arcabouço teórico associará às concepções de quilombos e cidade de Fontenelle (2016), o estudo de Eduardo Silva sobre o Quilombo do Leblon (2003), Rosenberg e o abolicionismo do Jabaquara (2004) e o caso de Muzambinho com Bretas Soares (1940). Neste sentido, verificar-se-á também a possibilidade de constatação de que o município de Muzambinho estava inserido nesse contexto político e social. Palavras-chave: Abolicionismo; Resistência; Escravismo. 1. INTRODUÇÃO A marca da exploração está presente no Brasil desde a chegada dos portugueses em As formas de exploração atacaram os índios que aqui habitavam e, logo após, os negros trazidos da África como cativos. A escravidão pode ser definida como um sistema de trabalho no qual o indivíduo se torna propriedade de outro, sendo tratado como um produto e perdendo todos os seus direitos como cidadão. A escravidão no Brasil teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI, cuja produção nos engenhos era manipulada pela mão de obra africana. Os escravos eram capturados na terra em que viviam e trazidos à força ao Brasil em situações impróprias servindo ao seu senhor, obedecendo suas ordens, sob pena de castigos violentos. A elite branca escravocrata da época justificava essa situação através de justificativas ideológicas religiosas e racistas que afirmavam sua superioridade e privilégio em relação às outras etnias. A discriminação e o preconceito eram exacerbados e a tonalidade da pele funcionava como barreira social. Além de serem a principal mão de obra nos engenhos, trabalhavam também na plantação da cana-de-açúcar, de tabaco e algodão, e mais tarde, nas vilas e cidades, nas minas e nas fazendas de 1 Bolsista PIBIC/CNPq, IFSULDEMINAS Campus Muzambinho @muz.ifsuldeminas.edu.br. 2 Orientador, IFSULDEMINAS Campus Muzambinho. marcos.candido@muz.ifsuldeminas.edu.br.

2 gado e café. O escravo também era uma mercadoria que poderia ser trocada, vendida ou alugada. Utilizado também na sociedade colonial como símbolo de poder. Quando os escravos não se submetiam às ordens impostas eram severamente punidos pelos feitores. Se infringiam alguma regra eram amarrados ao tronco e açoitados com um chicote. Em casos graves ocorria também a mutilação, a castração ou amputação de alguma parte do corpo. A maneira no qual eram tratados gerava muito descontentamento, acarretando formas de resistência utilizando de métodos de sabotagem para atacar a produção da fazenda, suicídios, abortos, emboscadas para assassinar feitores e senhores de engenho, a permanência de alguns costumes de origem africana e a fuga. Após o aumento do número de fugas, começaram a se organizarem em comunidades no interior das matas, lugares esses que ficaram conhecidos como quilombos. Onde organizavam produção agrícola autônoma e formas de organização política particulares. No decorrer do regime escravocrata, alguns cidadãos da elite branca começaram a analisar e se mostraram descontentes com a situação, eram os chamados de abolicionistas. O movimento abolicionista era composto pela elite intelectual, como jornalistas, médicos, advogados e estudantes. Eles começaram a frequentar os quilombos e ajudavam os escravos nas fugas e no seu esconderijo, encaminhando os fugitivos para quilombos, onde estariam mais seguros. Devido à necessidade de comunicação entre quilombos e membros do movimento abolicionista, houve mudança nos quilombos tradicionais, que antes localizados longe das cidades, em esconderijos, passaram a se aproximar mais da cidade. Assim como os quilombos tradicionais, os quilombos abolicionistas tinham como função abrigar escravos fugidos. Porém, é visto nos mesmos um espaço criado pela junção do movimento dos negros, escravos e ex-escravos, e do movimento dos brancos abolicionistas. De acordo com Fontenelle (2014, p.119) Como peças fundamentais na rede abolicionista, os quilombos assumem uma função política importante no movimento. Mais do que abrigos, temporários ou permanentes, os quilombos marcavam uma posição política. Demonstravam a vontade dos abolicionistas de que os escravos fossem livres a qualquer custo. A própria posição geográfica denuncia essa vontade. O fato dos quilombos se localizarem na cidade ou na faixa periurbana desta comprova que os abolicionistas agiam quase que de forma escancarada. O quilombo do Leblon, localizado no Rio de Janeiro, exerceu um papel fundamental na campanha abolicionista. Lá eram produzidas as camélias, flores que se tornaram o símbolo da campanha abolicionista, que eram colocadas em paletós ou plantadas no jardim de casas onde era demonstrando o apoio dos membros abolicionistas a causa negra, sendo uma maneira também de se identificarem. Sobre o simbolismo das camélias, Eduardo Silva (2003, p.14) afirma que: Para o

3 cultivo das delicadas camélias, somente um trabalhador livre de todas as amarras. Seu chefe era o português José de Seixas Magalhães, um homem muito bem relacionado e além da cumplicidade com a sociedade abolicionista da época, contava com a proteção da própria princesa Isabel. Outro exemplo de resistência é o quilombo do Jabaquara, em Santos-SP, considerado a maior colônia de fugitivos da história e contava com o apoio da população local, que o protegia de investidas policiais. Quintino de Lacerda foi o seu chefe, um homem político e articulador de grande importância ao movimento abolicionista. Com a chegada de Dr. Américo Luz a Muzambinho a ideologia abolicionista fervilhou, afinal, o mesmo apareceu como um antiescravista de grande influência na região. Portanto, observase que há uma relação entre o surgimento de um quilombo abolicionista em Muzambinho e a existência de figuras atuantes no combate à escravidão. 2. MATERIAL E MÉTODOS O método utilizado para o desenvolvimento da pesquisa foi a pesquisa bibliográfica e documental, desenvolvida através de materiais publicados em livros, artigos, dissertações e teses relacionados ao tema na época em questão. Foi utilizado como base o livro As camélias do Leblon, onde o autor Eduardo Silva analisa o conceito de quilombo e as suas diferenciações, tendo como foco o quilombo do Leblon, mas citando também outros quilombos abolicionistas influentes na sociedade. Entre outras fontes, foram usadas também pesquisas baseadas nas obras Fontenelle que trata do impacto político gerado pela aproximação do quilombo da cidade e disserta sobre grandes quilombos abolicionistas. No contexto do município de Muzambinho, foi usado o livro Muzambinho, sua história e seus homens de Moacyr Bretas Soares. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES O estudo da obra de Eduardo Silva detalha sobre o funcionamento do quilombo do Leblon e de outros como o de Jabaquara e o de Pai Filipe, expondo a realidade da vivência entre ex-escravos e a elite branca e a influência do quilombo do Leblon na abolição da escravatura. A camélia foi um símbolo muito importante, afinal, era uma maneira de mostrar apoio à causa de uma maneira mais discreta, pois este apoio era uma atividade ilegal. A Princesa Isabel, no dia da abolição da escravatura, recebeu dois buquês de camélias, sendo um deles vindo diretamente do quilombo do Leblon. Através das obras de Fontenelle é possível constatar a articulação entre o quilombo e a cidade, de como a aproximação demonstrou o apoio de forma mais clara e a idéia de abolição

4 incondicional e imediata. Sobre o adentramento dos abolicionistas nos quilombos, tornando o movimento mais influente e de maior notoriedade. Na obra Muzambinho, sua história e seus homens é relatada a chegada à cidade Dr. Américo Gomes Ribeiro da Luz, logo após Muzambinho tornar-se uma cidade em 1881, que casou com a filha de Cesário Coimbra, figura política de destaque na cidade. Ele trazia ideias relacionadas à redenção dos escravos. Américo Luz apareceu como um antiescravista e tornou-se um abolicionista de grande influência em Muzambinho e região. 4. CONCLUSÕES Diante do descontentamento dos escravos no Brasil Colônia no final do século XIX ocorreu a organização em comunidades quilombolas que além de um refúgio passou a ser um local de militância política. Os abolicionistas começaram a frequentar esses quilombos pois possuíam um objetivo em comum que seria a libertação dos escravos. O quilombo do Leblon, localizado no Rio de Janeiro, exerceu um papel fundamental na campanha abolicionista produzindo as camélias, que eram flores que se tornaram o símbolo da campanha abolicionista que demonstravam o apoio dos membros abolicionistas à causa negra. O quilombo do Jabaquara localizado em Santos - SP foi considerado a maior colônia de fugitivos da história e contava com o apoio da população local. A cidade de Muzambinho, localizada no sul de Minas Gerais foi constatado que houve escravidão. O Dr. Américo Luz foi um dos brancos da elite intelectual que aderiu à ideologia abolicionista no sul de Minas, trazendo seu pensamento para o município de Muzambinho. A partir da análise documental, pode-se afirmar então a existência de uma conexão entre a formação de um quilombo abolicionista em Muzambinho e a presença de pessoas ligadas ao combate à escravidão negra no Brasil. REFERÊNCIAS FONTENELLE, Deborah da Costa. Quilombos, Abolicionismo e a cidade: Política e simbolismo na inserção do quilombo do Leblon na dinâmica urbana do Rio de Janeiro do final do século XIX f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. FONTENELLE, Deborah da Costa. Quilombos e Abolicionismo no Rio de Janeiro do final do século XIX: um estudo hemerográfico. In: 8º Encontro Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional, 2017, Porto Alegre. Encontro Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional (8.:2017:Porto Alegre, RS). São Leopoldo: Oikos Editora, V. 8. P SILVA, Eduardo. As camélias do Leblon e a abolição da escravatura: uma investigação de história cultural / Eduardo Silva. São Paulo: Companhia das Letras, SOARES, Moacyr Bretas. Muzambinho: Sua História e Seus Homens. São Paulo: Gráfica Cruzeiro

5 do Sul, 1940.

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