Ata 1ª Reunião GT Indicadores SADT - COGEP julho
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- Sabrina Azenha Fartaria
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1 Ata da 1ª Reunião Ordinária do Grupo de Trabalho de Indicadores SADT do Comitê Gestor do Programa de Divulgação da Qualificação dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar - COGEP. Às dez horas do dia dezenove de julho de dois mil e doze, nesta cidade, à Rua Teixeira de Freitas, nº 5, 2º andar, prédio do IHGB, na sala de treinamento, realizou-se a 1ª reunião ordinária do Grupo de Trabalho de Indicadores SADT do Comitê Gestor do Programa de Divulgação da Qualificação dos Prestadores de Serviço na Saúde Suplementar - COGEP. A reunião foi coordenada por Carlos da Costa Figueiredo, Gerente de Relações com Prestadores de Serviços/DIDES e contou com a presença dos seguintes participantes: André Resende e Helen Norat Siqueira (Anvisa); Ivone de Oliveira (COFEN); Liane Simões e Marlete da Silva (CFN); Everardo Braga (Instituto COI); Marlus de Morais (Unimed Brasil); Roberto Nabarro (CMB); Walter Lyrio do Valle (FBH); Gisele Couto e Vera de Souza (FENASAUDE); Mario Kandelman (UNIDAS); Sheila Lemos (ENSP/Fiocruz); Denise Schout (ANAHP); Marlene Vieira (COFFITO); Nise Cardoso (CFFa); Abigail Signoreti e Luis Salomão (ABRAMED); Benício Mesquita (CFO); Wilson Shcolnik (SBPC/ML); Carlos Moura (CBR); 1-1 Reginaldo Novaes (UNIDAS); Luiz Barcelos e José Correa (SBAC); Lenira Costa (CFF); Eduardo Neto, Adriana Cavalcanti e Daniele Silveira (ANS). O Gerente da GERPS iniciou a reunião apresentando uma proposta de dinâmica de funcionamento para o GT de SADT, com uma proposta de constituição de sub-grupos, no intuito de facilitar as discussões que são bastante específicas. Apresentou as regras gerais de adesão dos prestadores, bem como a metodologia para a definição dos indicadores de SADT e elaboração das fichas técnicas. O Gerente destacou que os membros podem indicar pessoas ou entidades de referência, em cada área específica, para participarem em cada um dos subgrupos de trabalho. Cada representação do COGEP poderá indicar um titular e um suplente para cada um dos subgrupos. Ele ressaltou que as entidades membros do COGEP não precisarão, necessariamente, participar de todos os sub-grupos, podendo participar somente daqueles que tiverem interesse e/ou possibilidade de contribuir. Os membros podem, ainda, sugerir a constituição de outros sub-grupos, caso identifiquem a necessidade de incluir uma outra área específica que não foi contemplada. Debate: Na discussão sobre as regras gerais de adesão e participação, foi mencionado que, no caso de laboratórios de radiologia e
2 diagnóstico por imagem, não há diferenciação em relação aos responsáveis técnicos nos estabelecimentos de pequeno, médio e grande porte, sendo necessária a presença de um médico radiologista. O Gerente destacou que os membros podem enviar sugestões de alterações relacionadas às regras de entrada, participação e exclusão. Foi observado que existem muitos laboratórios de patologia clínica com menos de exames/mês. Foi também mencionado que, no caso das clínicas de radiologia, existem diversas especialidades (ultrassom, ressonância, mamografia, radiologia intervencionista, etc), sendo necessário dividir em mais subgrupos, por complexidade. O Gerente destacou que é necessário verificar se já existe uma normatização neste sentido para ser aproveitada. Foi mencionado que no caso dos laboratórios de análises clínica é necessário ampliar a classificação em mais portes ou reagrupar os estabelecimentos, pois existem laboratórios que realizam mais de exames/mês. Foi perguntado se a avaliação será feita por unidade ou por grupos de prestadores, pois existem unidades diferentes que fazem parte de um mesmo grupo de laboratórios e que têm qualificações diferentes. Foi sugerido trabalhar regionalmente. O Gerente destacou que na definição do porte devem ser considerados aspectos relacionados a volume de produção e à localização geográfica. Foi observado que existem laboratórios que realizam, numa mesma unidade, vários tipos de exames. Assim, há que se considerar não só o volume, mas também a complexidade destes exames. Observou-se que seria interessante considerar a classificação do Ministério da Saúde que leva em conta a complexidade dos exames. O Gerente lembrou que é necessário buscar essas normatizações para verificar se podem ser utilizadas no caso do QUALISS. Foi destacado que poderão existir indicadores diferentes para cada um dos tipos de laboratórios (ex: indicador de coleta, de transporte, etc). Foi observado que, no caso dos serviços de radiologia e diagnóstico por imagem, no Brasil, mais de 95% dos serviços são de alta complexidade, pois a maioria possui um mamógrafo e um ultrassom. Observou-se que é necessário analisar e propor uma nova configuração que poderia até mesmo ser incorporada pela Anvisa. Foi perguntado qual a relevância de se considerar na avaliação, se um serviço está ou não em região metropolitana. O Gerente esclareceu que o objetivo de definir a segmentação é estabelecer referências diferentes de metas, visando à comparação. O aspecto geográfico pode, muitas vezes, determinar diferenças em relação ao acesso, possibilidades de qualificação, etc. Assim, para fazer a comparação é necessário analisar serviços equivalentes. Foi ponderado que existem serviços de grande porte 2-2
3 que estão fora de regiões metropolitanas. Foi observado que a exigência de qualidade deveria ser igual tanto para as serviços metropolitanos quanto para os não metropolitanos. O Gerente esclareceu que a exigência de qualidade é a mesma para todos, entretanto, há aspectos como a disponibilidade de profissionais qualificados, entre outros, que podem influenciar o resultado. Foi observado que não vai haver diferenciação de indicadores, o que vai haver é uma variação na referência para fins de comparação. Isso objetiva estabelecer grupos de prestadores que permitam a comparação, pois a exigência de qualidade tem que ser a mesma. Levantou-se a questão dos pólos de saúde, que são baseados na questão de fluxo de pacientes. O Gerente mencionou que o GT de Indicadores Hospitalares não levantou nenhuma questão relacionada às regiões metropolitanas, entretanto, é necessário avaliar se poderíamos utilizar essa segmentação. Em relação aos indicadores, o Gerente destacou que a proposta é ter dois ou três indicadores essenciais e dois ou três indicadores recomendáveis por domínio. Foi observado que alguns hospitais já estão constituindo centros de diagnóstico distantes do seu núcleo hospitalar e, sendo assim, foi perguntado como seria feita a avaliação. Porque se o centro diagnóstico é dentro da unidade hospitalar ele é avaliado junto com o hospital, mas se for fora, será considerado isoladamente. Foi também questionado que se eles têm vínculo com o hospital, mas tem gestão individualizada, essa unidade será avaliada separadamente ou em conjunto com o hospital? O Gerente considerou que isso tem que ser analisado. Um caminho seria fazer a avaliação isolada deste serviço. Foi ponderado que o importante é que os critérios sejam os mesmos, pois um serviço intra-hospitalar não pode ter critérios de qualidade diferentes de um serviço isolado. Foi mencionado que a proposta da ANS é que os serviços de oncologia e de nefrologia intra-hospitalares vão contribuir na avaliação dos indicadores hospitalares. Foi perguntado se seriam avaliados apenas os serviços isolados e não aqueles intra-hospitalares. Foi ponderado que é difícil comparar serviços intra-hospitalares com serviços fora do hospital, pois eles têm diferenças. No caso dos serviços intra-hospitalares, o fluxo de atendimento é diferente (paciente internado, pronto-atendimento, etc). Assim, o hospital teria que preencher dois conjuntos de indicadores: um referente à avaliação hospitalar e outro referente aos serviços de SADT. Dessa forma, foi ponderado que seriam muitos indicadores. Foi sugerido que, num primeiro momento do Programa, os serviços constituídos pelo hospital que estiverem fora do hospital, com gestão própria, devem ser considerados isoladamente e não pertencentes ao núcleo 3-3
4 hospitalar. Os serviços que estiverem incorporados ao corpo do hospital, terceirizados ou não, devem ficar fora do programa, pelo menos num primeiro momento, podendo ser avaliados de forma específica mais adiante. Do contrário, o hospital estaria participando duas vezes. Foi ponderado que a ideia do Programa era avaliar os prestadores isolados e não aqueles intra-hospitalares. Foi mencionado que, no caso da oncologia e da terapia renal substitutiva, depois deste primeiro momento, talvez devessem ser priorizados, tendo em vista que possuem uma característica diferente de atendimento quando inseridos num hospital. O Gerente ponderou que podem existir serviços terceirizados, intra-hospitalares, que podem querer participar do Programa de forma isolada numa categoria intrahospitalar. Foi mencionado que as operadoras têm contratos diferentes, pois muitas vezes podem contratar o hospital como um todo ou apenas o serviço do laboratório terceirizado. Foi ressaltado que é necessário ter cuidado com essa divisão, pois não podemos considerar que os serviços isolados e os intrahospitalares são diferentes, tendo em vista que os indicadores são os mesmos. Existem serviços intra-hospitalares que podem atender pacientes de fora do hospital. Assim, seria importante estudar cada um desses serviços como um todo e depois ver como seria feita a avaliação e o tratamento desses dados. Foi ponderado que, tendo em vista que o objetivo do Programa é induzir a qualificação dos serviços, devemos considerar que, para melhorar o sistema como um todo, não seria conveniente tornar opcional a avaliação dos serviços laboratoriais hospitalares. Foi sugerido que a avaliação hospitalar inclua os laboratórios, pois estes têm impacto no resultado da assistência hospitalar. Deve-se considerar, ainda, que os hospitais são obrigados a ter estes serviços para poderem exercer suas atividades, não podendo ser a avaliação de caráter opcional. No caso dos laboratórios clínicos e de diagnóstico por imagem, foi ponderado que os intrahospitalares deveriam participar. Foi destacado que, objetivando incentivar a adesão, talvez fosse mais estratégico começar avaliando somente os serviços isolados. Em relação à estratificação por porte, o representante da GERPS ponderou que, no caso dos laboratórios clínicos, deve-se avaliar se o volume de exames é o critério adequado para definir a complexidade. No caso da radiologia, foi utilizada uma normatização antiga de São Paulo, que talvez não contemple a evolução tecnológica ocorrida e, sendo assim, como poderia ser estabelecida a complexidade na radiologia. No caso da hemoterapia, há uma resolução da Anvisa. O Gerente ressaltou que os membros devem fazer suas sugestões em relação a 4-4
5 essas regras de participação e, em seguida, deverão sugerir os indicadores essenciais e recomendáveis para cada um dos domínios. Os representantes que já quiserem enviar suas sugestões de indicadores poderão fazê-lo. Na sequência, os sub-grupos farão a discussão e definição dos indicadores, que serão então levados para aprovação da Diretoria Colegiada. A partir disso, serão elaboradas as fichas técnicas dos indicadores. Já existe um padrão de ficha técnica que está sendo utilizado para os indicadores hospitalares. Foi discutida a questão dos serviços de SADT, que são próprios dos hospitais, neste caso postulou-se a carga de trabalho no preenchimento dos dados relativos aos indicadores para os dois módulos do QUALISS Hospitalar e SADT, seria elevada em relação aos estabelecimentos que não possuem serviços próprios. O gerente da GERPS sugeriu que os participantes do grupo enviem as contribuições sobre o assunto por , para que possa ser debatido na próxima reunião A representante da ABRAMED informou que realizou uma pesquisa com seus associados para saber quais os indicadores SADT utilizados e enviou à ANS uma proposta de indicadores já classificados nos domínios propostos pelo Programa. O Gerente informou que ainda não recebeu esta proposta e que, provavelmente, deve estar tramitando internamente na ANS. O representante da SBPC solicitou que a GERPS enviasse os documentos referentes à classificação de laboratórios do Ministério da Saúde. O Gerente destacou que é importante que os membros do GT encaminhem suas sugestões sobre as regras gerais de adesão, categorias e indicadores (já dispostos nos domínios). Foi proposto o prazo de trinta dias para o envio de contribuições e, em seguida, serão iniciadas as reuniões dos subgrupos. A representante do COFEN solicitou as atas das reuniões dos indicadores hospitalares e informou que a entidade não poderá participar da reunião do COGEP do mês de agosto, tendo em vista a reunião nacional do COFEN. A representante acrescentou que faz parte do Fórum dos Conselhos Federais da Área da Saúde e consultou o Gerente sobre a possibilidade de participação numa reunião deste fórum para apresentar o Programa. O Gerente informou que isso poderia ser conversado.deliberações: a) A ANS enviará o material referente à reunião até o dia 20/07/2012; b) Os membros do GT deverão analisar e enviar contribuições sobre as regras gerais e sobre os indicadores de SADT até o dia 20/08/2012; d) Os membros devem enviar as indicações de representantes para os subgrupos; e e) A GERPS enviará sugestão de datas para as reuniões dos subgrupos. Rio de Janeiro, 19 de julho de
6 Carlos da Costa Figueiredo ANS/DIDES Walter Lyrio Valle FBH Wilson Shcolnik SBPC/ML Denise Schout ANAHP André Resende Anvisa Helen Norat Siqueira Anvisa Ivone de Oliveira COFEN Everardo Braga Instituto COI Liane Simões CFN Marlete da Silva CFN Marlus de Morais Unimed Brasil Roberto Nabarro CMB Gisele Couto FENASAUDE Vera de Souza FENASAUDE Mario Kandelman UNIDAS Nise Cardoso CFFa Abigail Signoreti ABRAMED Luis Salomão ABRAMED Sheila Lemos ENSP/Fiocruz Marlene Vieira COFFITO Benício Mesquita CFO Carlos Moura CBR Reginaldo Novaes UNIDAS Lenira Costa CFF 6-6
7 Luiz Barcelos SBAC José Correa SBAC 7-7
dados existentes nas estatísticas dos hospitais. Foi observado que isto é necessário para se formar uma cultura de avaliação. No momento inicial, se
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