Panorama Semanal. Análise Fundamentalista. Análise XP. Top Picks. Índice. Estratégia & Portfólio. 28 de dezembro de Destaques na Agenda
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- Isaac Marques Guterres
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1 Análise Fundamentalista Análise XP Panorama Semanal Estratégia & Portfólio Top Picks Sem trocas para esta semana. Portfólio final: ITUB4 (25%), BBSE3 (23%), CIEL3 (20%), FIBR3 (12%), KROT3 (10%), SUZB5 (5%) e SULA11 (5%). Visão Macroeconômica Retrospectiva A semana reduzida teve menos acontecimentos políticos quando comparada às anteriores, mas foi marcada pelo começo da gestão Nelson Barbosa como Ministro da Fazenda, sendo mal recebido por analistas já em sua primeira fala para o mercado. Os indicadores de confiança brasileiros seguem renovando mínimas históricas, tivemos a arrecadação desapontando e mostrando mais contração, além do Relatório Trimestral de Inflação em linha com a última ata do Copom. No exterior, dados de PIB dos Estados Unidos, França e Reino Unido trouxeram um pouco da percepção de como será 2016 nessas economias. Perspectiva Mais uma semanada reduzida, dessa vez com uma quantidade de indicadores menor do que a anterior, e também com uma relevância menor. Logo, poucos destaques tanto no campo doméstico, quanto no exterior mas importante ficar atento aos dados de sondagem de Brasil, Estados Unidos e China que serão apresentados. Com uma cautela maior em torno dos dados chineses, que seguem levantando preocupações em torno de como será a desaceleração da segunda maior economia do mundo. Índice Resumo Visão Macroeconômica Visão Macroeconômica: Agenda Top Picks: Portfólio Sugerido Top Picks: Rentabilidade Disclaimer Destaques na Agenda Ricardo Kim Analista, CNPI Panorama Semanal
2 Visão Macroeconômica Retrospectiva Arrecadação Federal Nov/15: 95 bilhões (anterior 103,5 bilhões / estimativa 99 bilhões) A arrecadação segue reprimindo, refletindo a recessão e dificultando o ajuste fiscal Relatório Trimestral de Inflação O relatório fez revisões importantes nas projeções economicas dos próximos anos, com inflação de 6,2% em 2016 e 4,8% em 2017,e uma retração do PIB estimada em 3,6% para O tom do texto foi parecido com a última ata do Copom, confirmando a expectativa de elevações na Selic em Confiança do Consumidor(FGV): 75,2(anterior 76,7) A queda renova mais uma vez a mínima da série histórica iniciada em A queda foi influenciada pela piora da percepção da situação financeira familiar, reflexo da aceleração da inflação de alimentos, piora do sentimento em torno do mercado de trabalho e dificuldades para reduzir o nível de endividamento Confiança do Comércio (FGV): 61,4 (anterior 65,9) O segundo menor nível da série histórica iniciada em março de Confiança da Construção (FGV): 68,9 (anterior 69,6) O persistente excesso de estoques no mercado imobiliário, o ajuste fiscal e a queda na arrecadação, que penalizam a infraestrutura e levam ao adiamento dos planos de investimento das empresas, contribuem para o mau momento do setor. Confiança da Indústria (FGV): 75,7 (anterior 74,8) Pequena melhora impactada por uma melhora nas estimativas, mas o setor deve ter um 2016 difícil. PIB anualizado 3 o tri/15: 2% (anterior 2,1%/ estimativa 1,9%) Melhor do que o esperado, a economia americana segue mostrando força, e com um inverno menos rigoroso analistas já acreditam que a atividade surpreenderá positivamente em PPI Alemanha Dez/15: -0,2% MoM (estimativa -0,2%) Os dados de inflação seguem mostrando risco de deflação e levantam questionamentos em torno do Banco Central Europeu sobre a agressividade dos estímulos monetários. PIB Reino Unido 3 o tri/15: 0,4% (anterior 0,5% / estimativa 0,5%) O crescimento dos trimestres anteriores foi revisado para baixo, no geral os resultados levam para o mercado o sentimento de que o Banco da Inglaterra deve demorar mais para subir juros em 2016, como está previsto. PIB França 3 o tri/15: 0,3% (anterior 0,3% / estimativa 0,3%) A segunda maior economia da zona do euro segue mostrando dados positivos. Perspectiva Sondagem de Serviços (FGV) Dez/15: terça-feira (anterior / estimativa) IGP-M Dez/15: terça-feira (anterior 1,52% / estimativa 0,53%) Preços Residenciais Out/15: terça-feira (anterior 0,61%) Confiança do Consumidor - Dez/15: terça-feira (anterior 90,4) Vendas Pendentes de Moradias - Nov/15: quarta-feira (anterior 0,2% / estimativa 0,3%) Chicago PMI - Dez/15: quinta-feira (anterior 48,7 / estimativa 50,3) PMI Industrial Dez/15: quinta-feira (anterior 49,6) PMI Serviços Dez/15: quinta-feira (anterior 53,6) *MoM = Mês contra mês YoY = Ano contra ano QoQ = Trimestre contra trimestre Estimativa = mediana das estimativas do Bloomberg Panorama Semanal 2
3 Visão Macroeconômica: Agenda Panorama Semanal 3
4 Top Picks: Portfólio Sugerido Itaú (ITUB4) No passado recente, observamos que a expansão das operações dos bancos privados começou a acelerar, se comparada com as taxa de concessão dos banco de controle estatal. Porém, a originação de créditos surge com melhor qualidade, apoiada em segmentos de melhor relação risco/retorno. Agrada-nos o fato de que os níveis de spread se mantém em bons patamares, dado o aumento nas taxas de juros básica e sinais de arrefecimento da pressão sobre as taxas praticadas no setor. Adicionalmente, a instituição enxugou custos e despesas nos últimos trimestres. O banco demonstra que segue de maneira satisfatória em termos de nível de inadimplência, evolução de sua margem com clientes, custos operacionais sob controle, continuidade do foco em ganhos de eficiência, evolução relevante no lucro líquido e outras métricas de retorno final. Mesmo com o cenário desafiador que a empresa enfrentará nesse ano de ajustes da economia, e colocando na conta uma provável desaceleração no crescimento da carteira de crédito e aumento na inadimplência, julgamos que as ações estão num patamar interessante de valuation. Continua representando uma das melhores relações risco x retorno, comparativamente aos demais setores da bolsa. Cielo (CIEL3) Apesar da Cielo não estar uma barganha em termos de múltiplos, uma posição faz total sentido, principalmente se considerarmos o posicionamento diferenciado que ela ocupa no mercado de adquirência, mercado com altos patamares de margens e boas perspectivas de crescimento. O racional de investimento está igualmente apoiado nos seus consistentes resultados financeiros e ganhos de market share, mesmo com a atuação mais agressiva por parte de seus concorrentes (principalmente os de menor porte). Destacamos a resiliência do ativo relativamente aos demais setores da bolsa. BB Seguridade (BBSE3) Consideramos atrativo o fato de que o setor de seguros ser ainda inicial no Brasil, considerando o todo da economia. Seguimos vendo a empresa como uma excelente forma de se expor a um setor com crescimento acima da média e menos correlacionado com o desempenho agregado. A empresa é bastante lucrativa, com retorno alto, capilaridade e ampla capacidade de expansão a partir da baixa penetração na base de cliente do Banco do Brasil. Atualmente a empresa negocia a múltiplo atrativo. Kroton (KROT3) Apesar das mudanças no setor e retração econômica trazerem desafios para a Kroton, entendemos que muito já está precificado nas ações. Após todas as incertezas do início do ano, com as mudanças no FIES, a transparência quanto as regras do programa melhorou, assim como o diálogo entre governo e instituições privadas. Não achamos que agora o setor é o mesmo de antes, mas a resiliência das empresas (evidenciada nos últimos resultados) e perspectivas com relação a crescimento, fazem o setor ser uma boa alternativa de diversificação. Hoje, a Kroton negocia a um múltiplo interessante e deve bater o guidance desse ano, com incremento de margem com as sinergias da fusão com a Anhanguera. Outro ponto interessante é o fato dos investidores estarem pouco alocados em Educação, e, com a resiliência recentemente apresentada nos resultados, devem voltar a cogitar exposição no setor. Suzano Papel e Celulose (SUZB5) A Suzano opera em dois principais segmentos: celulose de mercado e papel, cujo portfólio é composto por papel revestido, papel não revestido e papel cartão. Trata-se da segunda maior produtora de celulose de eucalipto do Mundo. A empresa possui baixo custo de produção e uma capacidade maior com início de operação da planta do Maranhão. A dinâmica global da celulose tem sido um fator positivo, com uma demanda crescente, possibilitando repasse de preço por parte das empresas. Lembrando que a Suzano passa por um período de desalavancagem interessante. Logo, enxergamos uma boa alocação para se expor no ativo, principalmente em um cenário de real desvalorizado. Sulamérica (SULA11) A SulAmérica atua nos ramos de seguro saúde e odontológico, automóveis e outros ramos elementares. A companhia atua ainda nos segmentos de seguros de vida e acidentes pessoais, gestão de ativos, produtos de previdência privada e capitalização. Julgamos que a exposição a ativos expostos a elevação de juros é importante no momento econômico que atravessamos. A Sulamérica negocia a múltiplos razoáveis, 10x P/E 2016E, e acaba crescendo fortemente sua receita, apenas com os prêmios de seguros renovados e pagos anualmente, devido ao elevado patamar de juros. Assim, julgamos que a Sulamérica é uma boa opção de investimento no cenário atual, com valuation atrativo e setor que se beneficia desse cenário. Fibria (FIBR3) A maior produtora de celulose de mercado, com capacidade de produção de celulose total de aproximadamente 5,25 milhões de toneladas e um foco nos mercados internacionais. Segundo estimativas, a Fibria atende aproximadamente 31% da demanda mundial de BEKP, cerca de 19% da demanda mundial de celulose branqueada de fibras longas de mercado para papel kraft e aproximadamente 10% da demanda mundial de celulose química de mercado. Com operações eficientemente estruturadas no Brasil, os custos de produção se encontram abaixo da média global. Com a tendência estrutural da valorização do dólar e mercado de celulose performando bem (principalmente no relativo as demais commodities), a Fibria é uma boa forma de exposição ao dólar. Panorama Semanal 4
5 Top Picks: Rentabilidade Rentabilidade (~12:15h) Panorama Semanal 5
6 Disclaimer 1) O atendimento de nossos clientes é realizado por empregados da XP Investimentos CCTVM S/A ( XP Investimentos ou XP ) ou por agentes autônomos de investimento que desempenham suas atividades por meio da XP, em conformidade com a ICVM nº 497/2011, os quais encontram-se registrados na Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários ANCORD. O agente autônomo de investimento não pode realizar consultoria, administração ou gestão de patrimônio de clientes, devendo atuar como intermediário e solicitar autorização prévia do cliente para a realização de qualquer operação no mercado de capitais. 2) Este relatório foi elaborado pela XP Investimentos e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A XP Investimentos não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório. 3) Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor. 4) O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que as recomendações refletem única e exclusivamente suas análises e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à XP Investimentos e que estão sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) é(são) indiretamente influenciada por receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela XP Investimentos. 5) Os produtos apresentados neste relatório podem não ser adequados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se os produtos apresentados são indicados para o seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer alteração de carteira, mas somente orientação sobre produtos adequados a determinado perfil de investidor. 6) A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes. 7) Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos. 8) A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: ) O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimentos: 10) A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo. 11) A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de stops para limitar as possíveis perdas. 12) O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado, moderado-agressivo e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. 13) O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil moderado-agressivo e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura. As operações com derivativos apresentam altas relações de risco/retorno. Posições vendidas apresentam a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. 14) O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil moderado-agressivo e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. O patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento. 15) ESTA INSTITUIÇÃO É ADERENTE AO CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTO NO VAREJO. Panorama Semanal 6
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