Dissertação de mestrado

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1 Faculdade de Tecnologia SENAI CIMATEC PROGRAMA DE POS-GRADUAÇÃO EM MODELAGEM COMPUTACIONAL E TECNOLOGIA INDUSTRIAL Mesrado em Modelagem Compuacional e Tecnologia Indusrial Disseração de mesrado CORRELAÇAO DE LONGO ALCANCE EM INDICADORES DE CRIMINALIDADE DE SALVADOR-BA: DFA E DCCA Apresenada por: Aloisio Machado da Silva Filho Orienador: Dr. Gilney Figueira Zebende Novembro/2009

2 ALOISIO MACHADO DA SILVA FILHO CORRELAÇAO DE LONGO ALCANCE EM INDICADORES DE CRIMINALIDADE DE SALVADOR-BA: DFA E DCCA Disseração de mesrado apresenada ao Programa de Pós- Graduação em modelagem Compuacional e Tecnologia Indusrial, Curso de Mesrado em Modelagem Compuacional e Tecnologia Indusrial do SENAI CIMATEC, como requisio parcial para a obenção do íulo de Mesre em Modelagem Compuacional e Tecnologia Indusrial. Área de conhecimeno: Inerdisciplinar Orienador: Dr. Gilney Figueira Zebende SENAI CIMATEC Salvador SENAI CIMATEC 2009

3 Ficha caalográfica elaborada pela Biblioeca da Faculdade de Tecnologia SENAI Cimaec Silva Filho, Aloisio Machado da Correlação de longo alcance em indicadores de criminalidade de salvadorba:dfa e DCCA / Aloisio Machado da Silva Filho. - Salvador, f.; color.; il. Orienador: Prof. Dr. Gilney Figueira Zebende Monografia (Disseração) Faculdade de Tecnologia SENAI Cimaec, Programa de Pós-graduação em Modelagem Compuacional e Tecnologia Indusrial DFA 2. DCCA. 3. Indicadores de criminalidades. 4. Méodos Esaísicos I. Tíulo CDD 311

4 Noa sobre o esilo do PPGMCTI Esa disseração de mesrado foi elaborada considerando as normas de esilo (i.e. eséicas e esruurais) proposas aprovadas pelo colegiado do Programa de pósgraduação em Modelagem Compuacional e Tecnologia Indusrial e esão disponíveis em formao elerônico (download na página do programa). Ou por soliciação via à secrearia do programa) e em formao impresso somene para consula. Ressala-se que o formao proposo considera diversos iens das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), enreano opa-se, em alguns aspecos, seguir um esilo próprio elaborado e amadurecido pelos professores do programa de pósgraduação supraciado.

5 SENAI CIMATEC Programa de Pós-graduação em Modelagem Compuacional e Tecnologia Indusrial Mesrado em Modelagem Compuacional e Tecnologia Indusrial A Banca Examinadora, consiuída pelos professores abaixo lisados, leram e recomendam a aprovação da Disseração de mesrado, iniulada CORRELAÇAO DE LONGO ALCANCE EM INDICADORES DE CRIMINALIDADE DE SALVADOR-BA: DFA E DCCA, apresenada no dia 26 de novembro de 2009, como requisio parcial para a obenção do Tíulo de Mesre em Modelagem Compuacional e Tecnologia Indusrial. Orienador: Prof. Dr. Gilney Figueira Zebende SENAI CIMATEC Membro inerno da Banca: Prof. Dr. Hernane Borges de Barros Pereira SENAI CIMATEC Membro exerno da Banca: Prof. Dr. José Garcia Vivas Miranda Universidade Federal da Bahia

6 Dedico a minha mãe, as minhas duas irmãs e aos meus amigos.

7 Agradecimenos Agradeço a minha mãe Dilza e as irmãs Aloisia e Aloidilza pelo incenivo durane a pesquisa. Aos professores e colegas do Mesrado e especialmene ao meu orienador Gilney pelos ensinamenos durane a pesquisa. Ao amigo e professor Jair Sampaio Soares Junior pelo apoio, incenivo e parceria em alguns rabalhos realizados durane o desenvolvimeno da pesquisa. Ao amigo Aloisio Sanos Nascimeno Filho pelo apoio e incenivo durane o desenvolvimeno da pesquisa. Ao colega de profissão e amigo Evaldo Simões pelo apoio durane a pesquisa. A Viória Bispo pela paciência e apoio. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Esado da Bahia - FAPESB pela Bolsa de Mesrado. Ao CEDEP- Cenro de Documenação e Esaísica Policial do Esado da Bahia pelos dados fornecidos. E a odos, que de maneira direa ou indireamene, conribuíram para o desenvolvimeno dese rabalho. Salvador, Brasil 26 de novembro de 2009 Aloisio Machado da Silva Filho

8 Resumo A pressão social provocada pela forma de desenvolvimeno econômico no Brasil, enre ouros faores, em conribuído para o aumeno da criminalidade nos grandes cenros urbanos. Ese aumeno da criminalidade leva conseqüenemene a uma redução na qualidade de vida dos cidadãos. Porano, com o inuio de conribuir com o esudo de méodos esaísicos recenes, al como o Derended Flucuaion Analysis e o Derended Cross-Correlaion Analysis e ambém com iniciaivas voladas para o esudo da criminalidade, esa disseração em como objeivo geral esudar a dinâmica emporal da criminalidade de Salvador (BA) em alguns dos seus indicadores. Além disso, essa pesquisa fornece subsídios para fuuras análises na área criminal e conribui com esudos de robusos méodos esaísicos. i

9 Absrac The social pressure caused by he way of economic developmen in Brazil, among oher facors, has conribued o he increase of crime in urban ceners. This increase leads consequenly o a reducion in a life qualiy of he ciizens. Therefore, in order o conribue o he sudy of recen saisical mehods, such as he Derended Flucuaion Analysis and he Derended Cross-Correlaion Analysis and also iniiaives for he sudy of crime, his maser hesis aims o sudy he general dynamics of he crime in Salvador ciy (BA) in some of is indicaors. Furhermore, his research provides subsidies for fuure analysis in criminal area and conribues o he sudies of robus saisical mehods. ii

10 LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 Fluxo de elaboração dos boleins de ocorrência das Polícias Civis Figura 3.1 Número de veículos roubados mensalmene em Salvador-BA, Figura 3.2 Homicídios dolosos regisrados diariamene na Região Meropoliana de Salvador RMS, Figura 3.3 Número de víimas faais em acidene de rânsio regisrados em Salvador- BA, Figura 3.4 Produo Inerno bruo a preços correnes da Região meropoliana de Salvador-BA, Figura 3.5 Represenação de um sisema dinâmico Figura 3.6 Série não-esacionária quano ao nível e inclinação Figura 3.7 (a) Homicídios dolosos regisrados mensalmene em Salvador-BA, (b) Primeira e (c) segunda diferença Figura 3.8 Um processo esocásico inerpreado como uma família de variáveis aleaórias Figura 3.9 Um processo esocásico inerpreado como uma família de rajeórias Figura 3.10 Processo esocásico e Série emporal Figura 3.11 Observações de uma série emporal com previsões de origem e horizone h Figura 3.12 Coações diárias do índice IBOVESPA, 03/Jan/ /ou/ Figura 3.13 Demanda de passageiros ransporados diariamene pelo sisema ferry boa, Figura 3.14 Número de linces capurados no Noroese do Canadá, Figura 3.15 Ajuse linear aravés dos mínimos quadrados na série de homicídios dolosos em Salvador-BA, maio/ dez/ iii

11 Figura 3.16 Ajusameno pelo méodo de MMS na série emporal do número de regisros diários de roubos a ranspore coleivo em Salvador-BA, janeiro de dezembro de (a) r = 7, (b) r = 15, (c) r = Figura 3.17 Correlograma da série de homicídios dolosos regisrados mensalmene em Salvador-Ba, (n= 72 meses) Figura 3.18 Correlograma da série de roubo de veículos regisrados mensalmene em Salvador-Ba, (n= 72 meses) Figura 3.19 Modelo do reservaório Hurs (1951) cálculo de X (,τ ) Figura 3.20 Modelo do reservaório Hurs (1951) cálculo do R ( τ ) Figura 3.21 Série original dos homicídios dolosos regisrados diariamene em Salvador-BA, Figura 3.22 Série inegrada ( k) y dos homicídios dolosos regisrado diariamene em Salvador-BA, Figura 3.23 (a) Série original do roubo a ranspore coleivo regisrados diariamene em Salvador-BA, (b) Série inegrada y ( k) do roubo a ranspore coleivo regisrados diariamene em Salvador-BA, Figura 3.24 Série inegrada ( k) y dos homicídios dolosos regisrados diariamene em Salvador-BA, ) dividida em (box) de amanho Figura 3.25 Divisão da série emporal inegrada dos homicídios dolosos regisrados diariamene em Salvador-BA, em boxes de amanho n Figura 3.26 Comporameno do expoene α do furo de veículo e do roubo de veículo regisrados diariamene em Salvador-BA, Figura 3.27 Comporameno do expoene α dos homicídios enados regisrados diariamene em Salvador-BA, Figura 3.28 Roubo de veículo regisrado diariamene em Salvador-BA, Figura 3.29 Furo de veículo regisrado diariamene em Salvador-BA, Figura 3.30 Divisão dos sinais inegrados RK e R K em N n boxes (com superposição) de amanho n = 4, cada um conendo n + 1 valores iv

12 Figura 3.31 Auocorrelação individual (DFA) e cruzada (DCCA) em valores absoluos de mudanças de preços (volailiy) e os volumes negociados (volume) ano pelos índices da Dow Jones (DJI) e da Nasdaq (Nasd), regisrados diariamene (ime), no período de julho de 1993 à novembro de Figura 3.32 Auocorrelação individual (DFA) e cruzada (DCCA) dos valores absoluos das diferenças enre valores diários de aberura e de fechameno (OC) e ponos médios (PM) dos dados do IBOVESPA, Figura 4.1 Média móvel rimesral ( = 3) r da axa por 100 mil habianes dos homicídios dolosos regisrados diariamene em Salvador-BA, Figura 4.2 Média móvel rimesral ( = 3) r da axa por 100 mil habianes dos homicídios enados regisrados diariamene em Salvador-BA, Figura 4.3 Média móvel rimesral ( = 3) r da axa por 100 mil veículos do roubo de veículos em Salvador-BA, da axa por 100 mil veículos do furo de veículos em Salvador-BA, Figura 4.4 Média móvel rimesral ( r = 3) Figura 4.5 Média móvel rimesral ( = 3) r da axa por 100 mil veículos da subração de veículos (furo de veículo + roubo de veículo) em Salvador-BA, Figura 4.6 Média móvel rimesral ( = 3) r da axa por 10 mil veículos dos regisros de roubos a ranspores coleivos em Salvador-BA, Figura 4.7 Comporameno do expoene ( α ) de alguns indicadores de criminalidade, Salvador-BA, Figura 4.8 Relação linear enre ( n) log F( n) log (DFA) dos indicadores de criminalidade de Salvador-BA, Figura 4.9 Correlação cruzada enre o homicídio doloso e o roubo a ranspore coleivo em Salvador-BA, (dados diários) Figura 4.10 Correlação cruzada enre o roubo de veículo e o furo de veículo em Salvador-BA, (dados diários) Figura 4.11 Correlação cruzada enre o homicídio doloso e homicídio enado em Salvador-BA, (dados diários) v

13 Figura 4.12 Correlação cruzada enre o homicídio enado e roubo a ranspore coleivo em Salvador-BA, (dados diários) vi

14 LISTA DE TABELAS Tabela 2.1 Taxa de noificação de cidades com mais 100 mil habianes de países selecionados em Tabela 2.2 Pesquisa de viimização (Senimeno de insegurança por ipo de crime e cidade) Tabela 2.3 Indicadores criminais sisemaizados pela SENASP Tabela 2.4 Indicadores criminais conemplados nese rabalho Tabela 3.1 Faores que influenciam dados de séries econômicas ou de negócios Tabela 3.2 Observações de uma série emporal com p anos Tabela 4.1 Valor do expoene ( α ) de alguns indicadores de criminalidade, Salvador- BA, Tabela 4.2 Valor do expoene ( α ) de alguns indicadores de criminalidade, Salvador- BA, (série acumulada) Tabela 4.3 Valor do expoene λ do DCCA nos indicadores de criminalidade de Salvador-BA, (dados diários) vii

15 LISTA DE SÍMBOLOS Variável empo de uma série emporal (ST); n Úlimo pono de uma ST; Y Variável observada no empo; X () Série emporal de enrada; Z () Série emporal de saída; υ () Função de ransferência; Z Série emporal; ω Amosra de uma ST; Ω População de uma ST; Z (,ω) Variável aleaória de uma ST; Z Z,ω ; f z ( ) Função densidade de probabilidade de ( ) n Z () Δ n -ésima diferença de uma ST; μ Média de uma série esaísica; Média populacional de uma ST; μ M Esimaiva ponual (média móvel) da média populacional de uma ST; 2 σ Variância de uma série esaísica e variância esperada de uma ST; f Disribuição marginal de uma ST; ( z ) E ( Z ) Valor esperado (média) de uma ST; Var ( ) Variância esperada de uma ST; Z ( ) () Z j Função de uma ST no insane ; Δ Ampliude de uma ST; n Número de ponos de uma série esaísica; N Número de ponos de uma série esaísica; μ Média amosral esperada em uma ST; ^ Z ( h) h EQM T C S ^ Previsão de uma série emporal em um inervalo de empo; Horizone de previsão de uma ST; Qualquer que seja; Erro quadráico médio da previsão; Componene endência de uma ST; Componene cíclica de uma ST; Componene sazonal de uma ST; S Componene sazonal esimada de uma ST; Componene endência esimada de uma ST; T^ E Termo erráico (componene aleaória) de uma ST; m Grau do polinômio; viii

16 β j δ Parâmero de um polinômio; Erro do ajuse sazonal; SA Z Série livre de sazonalidade; Z i. Média anual de uma série emporal com p anos; Z. j Média mensal de uma série emporal; Z ij Série emporal com i anos e j meses; r Número de observações conidas no cálculo da média móvel; r k Coeficiene de auocorrelação; k Defasagem uilizada no cálculo do coeficiene de auocorrelação; x Valor médio das observações; R S Esaísica de HURST; τ Período de empo; R Ampliude em deerminado período de empo; S τ τ Desvio padrão das vazões de água em deerminado período de empo; ξ Média do influxo de água em deerminado período; τ ξ () Influxo de água no reservaório em deerminado período; R ( τ ) Ampliude enre a vazão máxima e mínima do Rio Nilo em deerminado período de empo; H Coeficiene de Hurs; y ( k) Série inegrada; u i Série original; u Média da ST original; y n ( k) Tendência local na ampliude de amanho n. F ( n) Raiz quadráica média do DFA; Em função de; α Expoene de correlação de longo alcance do DFA; β Expoene da ransformada de Fourier da função de auocorrelação; γ Expoene da função de auocorrelação; C ( n) Função de auocorrelação; S ( f ) Transformada de Fourier da função de auocorrelação; y Duas ST s com mesmo número de ponos em regime não esacionário; { } i y e { i } R Sinais inegrados das séries { y } e { } R e K f 2 DCCA K 2 F DCCA ( n) Covariância dos resíduos; Função de correlação (derended covariance); i y respecivamene; F DCCA Raiz quadráica média do DCCA; λ Expoene de correlação cruzada de longo alcance. i ix

17 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ARIMA Auo-regressivos inegrados médias móveis. AST Análise de Séries Temporais. CEDEP Cenro de Documenação e Esaísica Policial da Bahia. DCCA Derended Cross-Correlaion Analysis. DETRAN-BA Deparameno Esadual de Trânsio da Bahia. DFA Derended Flucuaion Analysis. FAC Função de auocorrelação IBGE Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica. ILANUD Insiuo Laino Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Delio e raameno do Delinquene. MMS Médias Móveis Simples. MMT Média Móvel Trimesral. RMS Região Meropoliana de Salvador. SEI Superinendência de Esudos Econômicos e Sociais da Bahia. SENASP Secrearia Nacional de Segurança Pública. SET Superinendência de Trânsio e Transpore do Salvador. ST Série Temporal UNICRI Insiuo Europeu de Criminologia da ONU. v.a Variável aleaória. x

18 Sumário Capíulo 1 Inrodução...1 Capíulo 2 Criminalidade e Violência Definições As várias formas de medir a criminalidade Indicadores de criminalidade...15 Capíulo 3 Descrição eórica Alguns conceios relevanes Modelos para séries emporais Decomposição clássica de séries emporais Esimação de endência Esimação da sazonalidade Médias móveis simples MMS Função de auocorrelação FAC Modelos para análise de memória de longo alcance Esaísica de Hurs Modelo DFA Modelo DCCA...71 Capíulo 4 Resulados, conclusões e perspecivas Resulados MMS DFA DCCA Conclusões e perspecivas...93 Referências...95 Anexo xi

19 Capíulo 1 Inrodução A criminalidade, aqui compreendida como infração de normas legais esabelecidas (TOLEDO,1994), cresce de forma significaiva, gerando um obsáculo para o desenvolvimeno sócio-econômico onde ela se manifesa. Esse fao em esabelecido um senimeno de insegurança e impunidade, compromeendo o bem esar de oda a sociedade. No Brasil esa realidade não é diferene, mesmo em regime de paz, jamais ivemos indicadores ão alarmanes quano os auais. E endo como base o relaório de análise das ocorrências regisradas pelas polícias civis, os indicadores de criminalidade do Brasil superam muias vezes os de paises em esado de guerra. Por exemplo: a guerra do Vienã ( ) regisrou cerca de mores anuais, de ambos os lados. Pois bem, no Brasil somene no ano de 2005 foram regisradas ocorrências de homicídios dolosos 1. Além disso a criminalidade vem, quase sempre, conciliada com muia violência. Logo, o crime e as maneiras de reprimi-lo êm se ornado um ema relevane nas discussões sobre os principais problemas da sociedade brasileira. Esse assuno há empos faz pare do rol de problemas dos grandes cenros urbanos do Brasil, jusificado com a variação posiiva nos principais indicadores de crimes e regisrados pelos órgãos de segurança pública. Ese fao vem conribuído para que a criminalidade seja um dos fenômenos sociais de grande relevância para a opinião pública (CARRERA-FERNANDEZ; PEREIRA, 2001). 1 hp:// acesso em 29/10/

20 A incidência dessa realidade na Região Meropoliana de Salvador (RMS), não é muio diferene daquela vivenciada em odo país. É fao que nunca se imaginou que o acenuado crescimeno da criminalidade nas suas diversas modalidades se ornasse o cenro das aenções da sociedade baiana, no senido de buscar uma esraégia para solucionar esse problema, vivenciado por baianos e pelos brasileiros de um modo geral. Porém, o crescimeno da criminalidade não é experimenado somene na Bahia (CARRERA-FERNANDES; PEREIRA, 2001), mas ambém por odos os esados brasileiros (ARAÚJO JÚNIOR; FAJNZYLBER, 2001; FAJNZYLBER; ARAÚJO JÚNIOR, 2001), assim como ouros países (CARRERA-FERNANDEZ; PEREIRA, 2001; SOARES, 2001; PEREIRA; CARRERA-FERNANDEZ, 2000). Faz miser relaar que o crescimeno acelerado da criminalidade resula em cuso sócio-econômico para sociedade, à medida que impede o desenvolvimeno econômico das aividades lícias, provocado pelo desvio dos recursos econômicos dirigidos à segurança pública e privada. Eses recursos poderiam ser alocados, por exemplo, em educação, infra-esruura, moradia, enre ouros segmenos. Além do mais, a criminalidade proporciona redução na qualidade de vida dos cidadãos, a pono de ransformar eses em reféns do seu próprio medo, recorrendo às grades e ao isolameno social. Segundo Kahn (2000), esse medo gera cusos inangíveis ou recursos financeiros que deixam de ser adquiridos e/ou produzidos pela sociedade. Quem habia as grandes cidades convive com essa realidade paradoxal, iso é, se por um lado viver em áreas urbanas é er acesso a oda uma infra-esruura moderna, por ouro lado emos a sensação de sufoco e opressão cada vez mais, em um consae esado de violência. 2

21 Há um consenso enre pesquisadores e governanes que o crescimeno acenuado da criminalidade no país, assim como na Região Meropoliana de Salvador-BA, em alcançado proporção nunca visa anes, necessiando ser conrolado urgenemene, a luz de fugir do conrole da segurança pública (CARRERA-FERNANDEZ; PEREIRA, 2001). Diane dessa realidade, a sociedade brasileira reconhece que o aparelho esaal em falhado no cumprimeno de uma das suas funções básicas, iso é o de proeger os seus cidadãos da criminalidade. Ademais, a criminalidade é ambém um problema políico porque os meios necessários para reprimir o crime envolvem a paricipação efeiva dos governos e a aplicação de recursos públicos para esse fim. Devido a essa crescene onda de criminalidade é necessário um planejameno com apoio cienífico. Não basa apenas reprimir o crime, pois a repressão muda à modalidade de criminalidade, que se vola para ouros delios onde enará enconrar condições privilegiáveis para se esabelecer. Os cidadãos são víimas de uma siuação dicoômica, iso é, de um lado uma polícia cada vez mais impoene e de ouro um crime cada vez mais organizado. A luz desse fao considere que o órgão de segurança pública, ao aplicar com eficiência méodos quaniaivos e qualiaivos, poderá alcançar um diferencial na análise criminal, no planejameno esraégico, bem como na ação policial. Nese conexo, a esaísica em desempenhado papel fundamenal, por ser uma ciência desinada a fornecer méodos para lidarmos, racionalmene, com siuações sujeias a incerezas, enre os quais desaca-se a análise de séries emporais. A modelagem da esaísica policial pelos órgãos de segurança pública deve levar em cona as variações cíclicas, sazonais, irregulares e aleaórias; por exemplo, no verão os dias são mais longos e as pessoas vão mais as ruas, aumenando as oporunidades 3

22 para comeimeno de crimes; nas férias as pessoas viajam e deixam suas residências desproegidas faciliando os arrombamenos; na vola às aulas crescem os furos e roubos de veículos em orno das universidades; nos finais de semana e feriados as pessoas esão mais em casa proporcionando maior incidência de violência domésica. O érmino da colheia das safras agrícolas desemprega grande quanidade de mão-deobra migrane e pouco qualificada, aumenando o desemprego e diminuindo a renda do rabalhador em ceros períodos do ano, com efeios sobre roubos e furos (KAHN, 2005). Os méodos de análise de séries emporais vêm sendo modelados em diversas áreas do conhecimeno, nas quais os fenômenos podem ser disposos no empo, como por exemplo, as ocorrências policiais diárias de deerminada localidade. Modernas écnicas esaísicas êm sido uilizadas para invesigar al comporameno em função do empo. O méodo Derended Flucuaion Analysis (DFA) criado por Peng e al (1994) (que veremos no capíulo 3) em como caracerísica imporane a idenificação de correlação de longo alcance, nas séries emporais, via o seu expoene de correlação. Embora recene, o méodo DFA em sido aplicado em diversas áreas das ciências. Aqui nesa disseração iremos aplicar al méodo a mais uma área do conhecimeno, que será a da criminalidade (esaísica policial de Salvador-BA). Além disso, uilizaremos uma generarização do DFA o DCCA Derended Cross-Correlaion Analysis um méodo para calcular a correlação cruzada de séries não esacionárias proposo por Podobnik e Sanley (2008). Assim, preendemos conribuir de alguma forma no planejameno esraégico e na ação policial. Mesmo porque, a compreensão da dinâmica emporal da criminalidade, de Salvador-BA, poderá no fuuro servir como indicador na alocação de recursos financeiros, por área geográfica e períodos, viso que o combae à 4

23 criminalidade gera cusos consideráveis e afea o bem-esar dos cidadãos. Nessa perspeciva emos como objeivo geral esudar a dinâmica emporal da criminalidade de Salvador-BA aplicando os méodos DFA e DCCA em alguns indicadores de criminalidade. Tendo em visa, fornecer bases para fuuros esudos na área criminal. Para conemplar ais objeivos, esa disseração foi esruurada em 4 capíulos. A conar com a inrodução, capiulo já lido, no Capíulo 2 discuiremos alguns conceios de criminalidade e violência baseada em esudos recenes. No Capíulo 3 abordaremos alguns méodos de análise de séries emporais, desacando o méodo DFA e o DCCA. No Capíulo 4, apresenamos os resulados obidos, as conclusões e as considerações finais. 5

24 Capíulo 2 Criminalidade e Violência 2.1 Definições Nos úlimos anos, principalmene nos grandes cenros urbanos do Brasil, os indicadores de violência e de criminalidade êm apresenado crescimeno significaivo. E segundo relaório de Análise das Ocorrências Regisradas pelas Policias Civis do Brasil, por exemplo, em 2005 Salvador-BA obeve uma axa 2 de 34,5 por 100 mil habianes, referene a Crimes Violenos Leais Inencionais e que se comparada, por exemplo, com a cidade do Rio de Janeiro, apresenou uma redução de apenas 2,2% no mesmo período. Para Viola (2005) o crescimeno significaivo dos índices de violência e criminalidade na América Laina e no Brasil, equacionam os limies da civilização. Essa realidade em proporcionado mudanças na cidade de al forma que as regiões habiadas pelas classes médias e pelas elies ornaram-se verdadeiras áreas miliares, proegidas com recursos privados. Em conra parida, nas áreas menos favorecidas economicamene, a população permanece à mercê da violência e da criminalidade. Aliado a isso, os veículos de comunicação, em suas variadas formas, noiciam o crime e a violência que passam a ser percebidos como um cancer que ainge odas as classes sociais. Segundo Jovchelovich, (2000) os jornais descrevem as ruas do Brasil como fone de violência, medo e ameaça proporcionados pelos delios como saques, roubos, sequesro, e demais evenos criminosos. Ademais, Rondelli (2000) ponua que: Pelo procedimeno da ampla visibilidade, os meios de comunicação agem como consruores privilegiados de represenações sociais e, mais especificamene, de represenações sociais sobre o crime, a violência e sobre aquelas pessoas 2 A axa em quesão foi calculada dividindo-se o número de ocorrências de crimes violenos leais (homicídios dolosos, roubo seguidos de more e lesões seguidas de more) pela população de habianes da capial muliplicado por 100 mil habianes. 6

25 envolvidas em suas práicas e em sua coibição. Esas represenações sociais se realizam aravés da produção de significados que não só nomeiam e classificam a práica social, mas a parir dessa nomeação, passam mesmo a organizá-lo de modo a permiir que se proponham ações concreas em relação a ela (RONDELLI, 2000, p.150). Aualmene exise por pare da sociedade um olhar críico em relação à violência. A violência sempre eseve presene na hisória da humanidade, e segundo Odália, (2004) por mais que recuemos ao passado, a violência se faz presene, em suas variadas formas. E corroborando com essa afirmação Viola (2005) descreve que: O ema da violência não é novo para a humanidade: remona à origem da escria e dos livros sagrados. A consrução da Torre de Babel perde-se na confusão de línguas e idéias. Na Grécia clássica, os deuses enfurecidos punem Promeeu e os homens. O primeiro, por er roubado e enregue a chama do conhecimeno para os homens e eses, por ousarem conhecer e desafiar os deuses. Ulisses, em busca da civilização, enfrena Tiãs e Ciclopes, enquano Anígona denuncia ao povo de Crea que seu irmão permanece insepulo pela irania simbolizada pela monarquia de Creoe (VIOLA, 2005, p.63). Diane disso definir o que venha a ser violência não é arefa simples, dado o universo de definições e o seu relacionameno com diversas áreas do conhecimeno como, por exemplo, sociologia, psicologia, anropologia, enografia, ciência políica, ciências jurídicas, demografia, enre ouras. A palavra violência do laim violenia, que significa veemência, impeuosidade, em como raiz a palavra vis, que quer dizer força, vigor, poência. E segundo Michaud (1989) exise violência quando, em uma siuação de ineração ou conflio, um ou mais indivíduos agem de forma direa ou indirea, maciça ou esparsa, proporcionando danos a uma ou a diversas pessoas em níveis variados, seja em sua inegridade física, seja em sua inegridade moral, em suas posses, ou em suas paricipações simbólicas e culurais. Já o sociólogo Nieburg (1963) define violência como 7

26 uma ação direa ou indirea, desinada a limiar, ferir ou desruir as pessoas ou os bens. Espinheira (2001) afirma que a violência é uma forma social de ser, uma forma de represenar vonades, de ineresses de indivíduos e grupos sociais. E segundo Cardoso, (2004) violência é oda ação, em uma ineração social, que um ou mais indivíduos exerce, exprimindo consrangimenos ou danos físicos ou psicológicos e ambém udo aquilo que quem sofre admie como sendo. Espinheira (2001) relaa que: A violência, enfim, não é uma doença, mas sim uma resposa social que se manifesa numa pluralidade de ações e de direções. Não há, porano, paologia social, e sim agressividade e barbárie, nichos de ani-sociedade, de regressão civilizaória no conjuno mais amplo da sociedade que procura se referenciar nos direios humanos, que consrói a cidadania no ambiene propício da democracia, única possibilidade para a consrução da Civilização (ESPINHEIRA, 2001, p.14). Há diversas formas de manifesações da violência podemos ciar, por exemplo: a violência física, a violência conra a mulher, a violência psicológica, a violência culural, violência urbana, violência da guerra, a violência à cidadania, a violência políica, a violência no rânsio, enre ouras. Segundo Morais (1981), exisem dois ipos de violência: violência criminosa, juridicamene passível de punição e a não criminosa e afirma que: Usam-se expressões como: violência vermelha e violência branca manipulação brual e manipulação suil ou simplesmene brualidade e opressão, odas esas posições significando a conveniência enre nós de violências criminosas (puníveis) e violências insiucionalizadas (aceias aé pela lei) (MORAIS, 1981, p.111). Devido à complexidade do ema e objeivo dessa disseração, nos limiaremos a discuir sobre a violência criminosa, ou seja, aquela que há crime. O crime pode ser caracerizado como um desvio em relação às normas sociais e sua definição pode fazer pare do rol de odos aqueles aos definidos como violação da lei. Porém segundo Felix 8

27 (2002), a noção popular em relação à definição de crime pode esar geralmene relacionada, por exemplo, ao assassinao. Mesmo enre os especialisas não se consegue uma definição uniforme, oalmene saisfaória ou pelo menos, com caracerísicas muio comuns enre elas. Temos os mais diversos enfoques com variações não apenas culurais, mas aé mesmo ideológicas (FELIX, 2002, p.8). Para Toledo (1994), o crime é uma ação ípica, anijurídica e culpável, porano, para que haja um crime é preciso que exisam odos os seus elemenos, quais sejam a ipicidade, a anijuridicidade e a culpabilidade. A criminalidade e a violência podem ser analisadas sob vários aspecos, dependendo da abordagem eórica e do objeivo a ser almejado aravés dessa análise. Pode ser uma abordagem eórica do pono de visa social, econômico e culural, quesionando o que gerou a violência e a criminalidade em deerminado espaço geográfico; ou uma análise dos seus impacos na sociedade. Diane disso, busca-se a consrução de modelos que êm como objeivo geral eviar e minimizar a violência e a criminalidade (FRANCISCO FILHO, 2004). De acordo com Mesquia Neo (2001), exisem vários faores que conribuem para o incremeno da criminalidade e da violência no Brasil, que podem ser de ordem econômica, políica e social. Em relação a essas hipóeses Cosa, (2001) ponua que: Na abordagem econômica, desaca-se as crises econômicas que endem a causar impacos desesabilizadores como pobreza, o desemprego, os conflios de classe. A abordagem políica idenifica a diminuição do poder do Esado com o enfraquecimeno das insiuições esaais que se ornam, pouco a pouco, inoperanes na manuenção da ordem e na repressão das ações violenas, cedendo lugar a grupos que praicam o crime organizado. A abordagem social procura mosrar o quano a sociedade civil em se mosrado incapaz de assegurar os direios fundamenais do cidadão, no processo ainda frágil de consolidação dos valores e práicas do Esado democráico (COSTA, 2001, p.129). 9

28 É fao que a disância do Esado e a ausência de uma paricipação efeiva da sociedade são siuações que devem ser analisadas e monioradas para eviar o incremeno da violência e da criminalidade em deerminados grupos sociais, que são menos favorecidos e em sua maioria vivem marginalizados (ROSA; MACEROU, 2002). 2.2 As várias formas de medir a criminalidade Se omarmos um crime qualquer pode-se idealizar que o mesmo em ou pode er, a depender do seu ipo e complexidade do ao, as seguines variáveis: auor(es), víima(s), insrumeno(s), bens ou valores subraídos, esemunha(s), regisro formal da ocorrência flagrane e seus pormenores (por elefone, ou pessoalmene, na polícia, em unidade hospiar, ec.) enre ouros aspecos idenificáveis (KAHN 2000, p.1). 10

29 Figura 2.1 Fluxo de elaboração dos boleins de ocorrência das Polícias Civis. Fone:SENASP/hp:// 05.pdf. Acesso em 29/10/2009. Apesar do crescimeno da criminalidade ser percebida por oda a população, a sua disribuição não se manifesa homogeneamene no empo e nem no espaço. A criminalidade possui especificidade condicionada ao espaço geográfico e/ou ao empo em quesão. Para Felix (2002, p.3) a incidência da criminalidade em áreas periféricas, por exemplo, endem aos crimes conra a pessoa, enquano nas áreas cenrais, mais abasadas economicamene, endem aos crimes conra o parimônio (furos, roubos, assalo a mão-armada, por exemplo). Diane da complexidade envolvida no comeimeno do crime, mensurar no empo e no espaço a sua disribuição passou a ser uma das preocupações enre os criminologisas. Nesa ópica, a ocorrência policial é 11

30 uma das formas de medir o crime, porém de acordo o Manual de Esaísica de Criminalidade da Segurança Pública de São Paulo (KAHN, 2005) para que um crime faça pare do rol de esaísicas oficiais são necessárias respecivamene rês eapas: a realização do crime, noificação do crime pelas auoridades policiais e por fim o regisro do boleim de ocorrência (Figura 2.1). As informações esaísicas sobre criminalidade são frequenemene uilizadas por insiuições governamenais com o objeivo diagnosicar a siuação da segurança pública. Mas, essas esaísicas apresenam limiações, principalmene, devido a subnoificação de crimes, ou seja, essas méricas não expressão fidedignidade em relação ao universo dos crimes ocorridos em deerminado local. E segundo kahn (2005), com base nas pesquisas de viimização realizadas no Brasil, em média um erço dos crimes ocorridos são regisrados, os demais enram no universo do fenômeno denominado como sub-regisro. Na perspeciva de Kahn (2000) essa subnoificação pode esar vinculada, principalmene, ao ipo de crime e bem envolvido e a confiabilidade do sisema policial. Felix (2002, p.98) ponua que: Os regisros esaísicos variam no empo-espaço e esão condicionados aos procedimenos policiais e políicos e as regras de inerpreação. Desse modo, uma muliplicação de delios pode significar mais esforços por pare da polícia ou maior eficiência dos ribunais, ao invés de um aumeno real (FELIX, 2002, p.98). Para ilusrar o problema da subnoificação esão represenadas na Tabela 2.1 informações sobre axas de noificação segundo a UNICRI. 12

31 Tabela 2.1 Taxa de noificação de cidades com mais 100 mil habianes de países selecionados em País Delio Espanha Iália Cosa Rica Brasil Argenina Roubo de carro 80,9 94,9 73,7 91,9 90,3 Furo de denro do carro 29,2 40,1 22,1 18,3 53,8 Vandalismo no carro 18,4 14,9 18,2 0,9 18,8 Roubo de moo 85,4 76,4 91, ,5 Roubo de biciclea 40,9 27,5 35,7 7,1 41,4 Arrombameno 70,8 65,5 50,8 38,4 68,9 Tenaiva de arrombameno 22,5 20,9 22,5 19,3 40,9 Assalo 32,1 37,5 27,6 19,1 42 Ofensas sexuais 3,6 4,3 9,3 9,8 43 Agressão / ameaça 24,4 25,4 29,9 11,5 34,4 Fone: UNICRI/ILANUD Diane das limiações mencionadas aneriormene em relação ao regisro das ocorrências policiais, ouro procedimeno uilizado pelos órgãos públicos e pesquisadores para mensurar a criminalidade, e a pesquisa de viimização. As pesquisas de viimização realizadas, por exemplo, pela ONU preendem idenificar e caraceriza informações sobre as experiências dos cidadãos em relação à criminalidade. Como os riscos de sofrer deerminado crime, possibilidade de regisrar um crime, aiudes em relação à policia e a punição dos criminosos, meios para prevenção da criminalidade, bem como a opinião sobre os serviços presados pelas insiuições de segurança pública. A Tabela 2.2 exemplifica informações de uma pesquisa de viimização realizada pela ILANUD (KAHN, 2002). 13

32 Tabela 2.2 Pesquisa de viimização (Senimeno de insegurança por ipo de crime e cidade). Quesões: senimeno de insegurança Brasil SP RJ RE VI PN AR PT Toal *** Probabilidade de ser víima de furo ou roubo nos próximos 12 meses ,7 * 83,0 ** 58 * 31 * Eviou locais ou pessoas por razões de segurança ,5 - - Conversou sobre crime nas úlimas 2 semanas Sene-se muio inseguro ao andar na vizinhança quando escurece ,2 39,3 6 6 Fone: Pesquisa de Viimização Ilanud / FIA / GSI * probabilidade de ser víima de arrombameno nos próximos 12 meses. ** probabilidade de ser víima de algum delio. *** oal baseado nos países desenvolvidos que omaram pare da pesquisa de viimização em As pesquisas de viimização consisem em um levanameno perane uma dada população, pergunando a uma amosra da sociedade se foram víimas de alguma modalidade de crime nos úlimos dias, meses ou anos. Seu principal objeivo é esimar a incidência real de crimes aravés do conhecimeno de crimes não informados as auoridades policiais (KAHN, 2000, p.11). Além dos regisros policiais e das pesquisas de viimização podemos ciar como meio de mensuração da criminalidade o Sisema de informações sobre moralidade do Minisério da Saúde e os regisros do Sisema de Jusiça discuidos com propriedade em Fajnzylber e Araújo Júnior (2001), Soares e al (2003) e Kahn (2000). Em sínese, no pono de visa de Kahn (2000, p.2)...odas as formas de mensurar o crime são precárias e nenhum méodo represena a população de crimes ocorridos na sociedade, mesmo que os principais insrumenos e méodos criminológicos sejam uilizados. 14

33 2.3 Indicadores de criminalidade Na sociedade há uma complexa gama de conradições, faores de ensão e conflio, que são evidenciadas aravés da urbanização acelerada, desemprego, má disribuição da renda, serviços sociais insuficienes (educação, saúde, saneameno, habiação, ec). Eses faores proporcionam problemas sociais, cujo ineresse consiui a ônica predominane enre os economisas, sociólogos e demais esudiosos das quesões socioeconômicas. Enre esses problemas, alvez seja hoje a criminalidade aquele que despera maior aenção, pelos incômodos à sociedade. Não por acaso, volados para a discussão desse problema reúnem-se esudiosos de várias formações, enando deecar, de maneira mulidisciplinar, as causas e minimizar a incidência da criminalidade. E, além disso, exisem ediais de pesquisas volados exclusivamene a quesões de segurança pública. Aualmene, os indicadores sociais sobre moralidade infanil, analfabeismo, crescimeno e desenvolvimeno econômico, criminalidade, pobreza e desenvolvimeno humano são ciados diariamene em jornais, na mídia elerônica e ambém esá presene no discurso dos gesores públicos. Segundo Jannuzzi (2003, p.11), é frequene o uso de indicadores sociais para medir o desenvolvimeno ou rerocessos nas condições de vida da população e permiir a avaliação de desempenho das políicas públicas com o objeivo de conribuir com a formulação de programas governamenais focados nas prioridades sociais. De acordo com Jannuzzi (2003, p.15) um indicador social é uma medida em geral quaniaiva doada de significado social subsanivo, usado para subsiuir, quanificar ou operacionalizar um conceio social absrao, de ineresse eórico (para 15

34 pesquisa acadêmica) ou programáico (para formulação de políicas). E para Kahn (1997, p.10) um indicador social são medidas de uma caracerísica observável de um fenômeno social e que esabelecem o valor de uma caracerísica diferene, mas não observável do fenômeno. Ambos fazem referência à necessidade de mensuração de fenômenos sociais, arefa nem sempre possível de realizar. Na perspeciva de Kahn (1997, p.9), o surgimeno dos indicadores sociais esá correlacionado com o processo de expansão das aividades do seor público. Com a reforma do esado e a crescene complexidade das funções assumidas por organizações governamenais, surgiu paralelamene a necessidade de aperfeiçoar o fluxo de informações necessárias para omada de decisão. Enreano, Jannuzzi (2003) ponua que nos rabalhos dos anos 1920 e 1930, podem ser enconradas algumas conribuições relevanes para a consrução de um marco conceiual sobre indicadores sociais, mas ainda segundo o auor, o desenvolvimeno dessa área é recene, endo adquirido poder cienífico a parir dos anos 1960 na enaiva consruir sisemas capazes de medir as ransformações sociais nas sociedades desenvolvidas e subdesenvolvidas. Já a parir da década de 70, de acordo Jannuzzi (2003, p.14), os indicadores sociais proporcionaram uma expecaiva incompaível com a realidade operacional e meodológica dos mesmos, devido à fala de noção do que poderia ser realizado a curo, médio e longo prazo por pare do Esado, diane de uma crise fiscal. Porém, no decorrer da década de 80 ainda segundo Jannuzzi (2003, p.140), o desenvolvimeno e aperfeiçoameno na implemenação de políicas públicas e a uilização dos indicadores por pare de universidades, sindicaos, cenros de pesquisas e demais órgãos vinculados ao planejameno público, resulou em um valioso universo de indicadores 16

35 Sociais que aé enão uilizamos. Na visão de Jannuzzi (2003, p.12), a popularidade dos indicadores sociais pode ser aribuída aos seguines faores: (i) (ii) (iii) Avanço da democraização políico paridária; Maior acesso a fones de informação; Surgimeno de organizações sociais compromeidas com a causa sócioeconômica; (iv) A paricipação popular exigindo maior ransparência, por pare do Esado em seus gasos; (v) (vi) A persisência em desigualdades sócio-econômicas; Divulgação dos indicadores aravés da mídia, elaboradas por insiuições de pesquisas ligadas ao poder público. Nese aspeco Kahn (1997, p.11) menciona que no âmbio da segurança pública é preciso consruir um insrumeno de rabalho para avaliar o fenômeno da criminalidade e as políicas elaboradas para combaê-lo. Ou seja, é preciso mensurar não apenas as perdas moneárias, mas ambém no universo da segurança pública, as vidas que podem e devem ser manidas, ou preservadas, com aplicação adequada dos recursos. Porém segundo esse mesmo auor manipular dados referenes à criminalidade não é arefa fácil para os governos que em essa inenção, à medida que não só exise uma única maneira de apresenar os números. E segundo Baiucci (1998) no universo de desafios das políicas públicas desaca-se o aumeno dos indicadores de violência e de criminalidade. Em conrase, na perspeciva Beao Filho (2000), quano mais acenuada é a percepção pública da criminalidade como problema relevane, menos se conhece o fenômeno, devido às poucas esaísicas exisenes sobre violência e criminalidade. Iso proporciona um paradoxo, diane da argumenação de Kahn (1997, p.12): 17

36 O cidadão em o direio de ser informado sobre a evolução de um fenômeno que afea inimamene sua vida, e informado correamene. Iso implica, por pare do governo, na colea e divulgação sisemáica de dados recenes sobre os mais variados delios. Implica ambém em aparelhar humana e maerialmene as Secrearias de Segurança e os deparamenos de esaísica para que possam desempenhar suas obrigações a coneno (Kahn, 1997, p.12). Beao Filho (1999) ponua que os adminisradores de segurança, infelizmene, gerenciam a parir da crise que vem a ona aravés da opinião pública. Assim como, os demais seores da adminisração pública, os recursos uilizados para gesão da área de segurança pública são limiados e requerem uma alocação fundamenada em informação. Os indicadores sociais de criminalidade, assim como o demais, como já mencionado, êm como função mensurar, quanificar e qualificar deerminada realidade social. Kahn (1997, p.12) descreve que a consrução e a escolha dos indicadores devem esar fundamenada em delios que apresenam inencionalidade do agene. Além disso, ainda na visão desse auor, a deerminação do objeivo é que legiima a escolha dos delios que farão pare do universo de indicadores. 18

37 A Tabela 2.3 demonsra alguns indicadores de criminalidade e seu conceio de acordo com a SENASP. Tabela 2.3 Indicadores criminais sisemaizados pela SENASP. Indicador Conceio Norma origem Homicídio doloso Tenaiva de homicídio Lesão corporal Soma de odos os homicídios classificados como dolosos iso é, praicados volunária ou inencionalmene, por qualquer insrumeno ou meio. Soma de odos os casos de homicídio enado (iso é, cuja execução se iniciou, mas não se consumou por circunsâncias alheias à vonade do agene). Soma de odas as lesões corporais dolosas (ofensas volunárias ou inencionais à inegridade corporal ou à saúde de ourem), sejam e naureza leve, grave ou gravíssima, incluindo aquelas provocadas por agressão múua ou recíproca e excluindo aquelas que resularam em more. (Coninua) Código Penal, ar Código Penal, ar. 121 (homicídio), combinado com ar. 14, inciso II (crime enado). Código Penal, ar. 129, capu e 1º e 2º. 19

38 Tabela 2.3 Indicadores criminais sisemaizados pela SENASP. Indicador Conceio Norma origem Esupro Aenado violeno ao pudor Soma de odos os esupros consumados regisrados no período (define-se como crime de esupro: consranger mulher à conjunção carnal, mediane violência ou grave ameaça ). Soma de odas as ocorrências de aenado violeno ao pudor (definese como crime de aenado violeno ao pudor: consranger alguém, mediane violência ou grave ameaça, a praicar ou permiir que com ele ou ela se praique ao libidinoso diverso da conjunção carnal ). (Coninua) Código Penal, ar Código Penal, ar Exorsão mediane sequesro. Soma de odas as ocorrências de exorsão mediane sequesro (sequesro de pessoa com o fim de ober, para si ou para ourem, qualquer vanagem, como condição ou preço do resgae). Código Penal, ar. 159, capu; e 1º, 2º e 3º. 20

39 Tabela 2.3 Indicadores criminais sisemaizados pela SENASP. Indicador Conceio Norma origem Roubos Furos Crimes leais inencionais Crimes Violenos não leais conra a pessoa Crimes violenos conra o parimônio Delios de rânsio Delios envolvendo drogas Fone: SENASP. Soma de odas as ocorrências de roubo. Soma de odas as ocorrências de furo (subração, para si ou para ourem, de coisa alheia móvel). Homicídios Dolosos, Roubos Seguidos de More e Lesões Seguidas de More. Tenaivas de Homicídio, Esupros, Aenados Violenos ao Pudor e Toruras. Roubos e Exorsões Mediane Sequesro (Conclusão) Código Penal, ar Código Penal, ar Homicídios culposos e lesões corporais culposas resulanes de acidenes de Trânsio - Tráfico, Uso e pore de drogas

40 Os indicadores de criminalidade disponibilizados pela SENASP (Tabela 2.3) fazem pare do processo de elaboração de um Sisema Nacional de Esaísica e Jusiça Criminal. Esses indicadores foram consruídos a parir do regisro de ocorrências policias civis de odo Brasil com seguines níveis de esraificação: Brasil, regiões geográficas, unidades da federação e capiais. Segundo a SENASP (2008), considerando a subnoificação, eses indicadores são necessários para o provimeno de comparações regionais da criminalidade, bem como o moniorameno da evolução emporal, além de possibiliar novos esudos empíricos em relação à criminalidade. É válido relaar que exisem ouros indicadores sisemaizados pela SENASP como, por exemplo, o furo de veículos e roubo de veículos. Porém aqui buscamos apenas ciar os disponibilizados publicamene pela SENASP (Tabela 2.3). Com o objeivo de aender os requisios desse rabalho, opamos por quesões operacionais modelar esaisicamene os seguines delios (Tabela 2.4): Tabela 2.4 Indicadores criminais sisemaizados pela SENASP conemplados nesa pesquisa. (Coninua) Indicador Conceio Norma origem Roubo a ranspore coleivo Soma de odos os roubos praicados no inerior de qualquer veículo de ranspore coleivo, regular ou alernaivo (ônibus urbano ou inerurbano, kombi, perua, van, loação, loada, rem, bonde, merô, avio, barca, avião ec.), quer as víimas sejam passageiros, conduores ou funcionários da companhia ransporadora. Código Penal, ar

41 Tabela 2.4 Indicadores criminais sisemaizados pela SENASP conemplados nesa pesquisa. (Coninua) Indicador Conceio Norma origem Roubo de veículo Furo de veículo Soma de odas as ocorrências de roubo ( subração de coisa móvel alheia, para si ou para ourem, mediane grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havêla, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resisência ) nas quais foram subraído: veículo auomoor erresre sem carga ransporada: auomóvel de passeio, caminhonee, caminhão sem carga, veículo de ranspore coleivo, moociclea, moonea, ec. Soma de odas as ocorrências de furo (subração, para si ou para ourem, de coisa alheia móvel) nas quais foi subraído veículo auomoor erresre: auomóvel de passeio, áxi, caminhonee ou caminhão sem carga, veículo de ranspore coleivo, moociclea, moonea, ec. Código Penal, ar. 157 Código Penal, ar

42 Tabela 2.4 Indicadores criminais sisemaizados pela SENASP conemplados nesa pesquisa. (Conclusão) Indicador Conceio Norma origem Homicídio doloso Homicídio enado Soma de odos os homicídios classificados como dolosos iso é, praicados volunária ou inencionalmene, por qualquer insrumeno ou meio Soma de odos os casos de homicídio enado (iso é, cuja execução se iniciou, mas não se consumou por circunsâncias alheias à vonade do/a agene). Código Penal, ar Código Penal, ar. 121 (homicídio), combinado com ar. 14, inciso II (crime enado). Fone: SENASP Crimes conra o parimônio (furo de veículo, roubo de veículo e roubo a ranspore coleivo), foram conemplados nesa disseração por apresenarem baixa axa de subnoificação, pois o proprieário para acionar a seguradora ou recuperar o bem perdido erá que regisrar o eveno juno a uma auoridade policial. Os crimes conra pessoa (homicídio doloso e homicídio enado) e principalmene, o homicídio inencional (homicídio doloso), fizeram pare ambém do rol de indicadores desa disseração, pois os mesmos são uilizados frequenemene como indicador de criminalidade em diversos esudos empíricos sobre os deerminanes da criminalidade (SANTOS; KASSOUT, 2006, p.5). Ademais, o homicídio doloso, segundo Sanos e Kassou (2006), possui axa de sub-gerisro menor quando comparado com os demais, isso por resular na perda de vida humana, endo como consequência, o regisro no insiuo médico legal. Diane da 24

43 problemáica da criminalidade, esudar esaisicamene no empo e no espaço ese fenômeno passou a ser uma das preocupações enre esudiosos de diversas áreas. Nesa perspeciva e com propósio de aender os objeivos desa disseração, discuiremos alguns conceios eóricos e méodos de análise das séries emporais no próximo capíulo, dando ênfase ao méodo DFA e o DCCA de análise de séries emporais. 25

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