SEAPE2015 SISTEMA ESTADUAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SEAPE2015 SISTEMA ESTADUAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR"

Transcrição

1

2

3 ISSN SEAPE2015 SISTEMA ESTADUAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR

4

5 GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TIÃO VIANA VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE NAZARÉ MELLO ARAÚJO LAMBERT SECRETÁRIO DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E ESPORTE MARCO ANTONIO BRANDÃO LOPES SECRETÁRIO ADJUNTO DE EDUCAÇÃO E ESPORTE JOSÉ ALBERTO NUNES SECRETÁRIO ADJUNTO DE EDUCAÇÃO E ESPORTE MOISÉS DINIZ LIMA SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESPORTE SHIRLEY MARIA DA SILVA SOUTO DIRETORA DE ENSINO RÚBIA DE ABREU CAVALCANTE DIRETOR DE GESTÃO INSTITUCIONAL EVALDO DOS SANTOS VIANA DIRETORA DE INOVAÇÃO CLEIDE HELENA PRUDÊNCIO DA SILVA DIRETOR DE RECURSOS RUY MORENO DE ARAÚJO COORDENADORA DE AVALIAÇÃO MARIA CRISTINA MAIA GUILHERME COORDENADORA DE ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS MARIA DO SOCORRO ACIOLI HOLANDA COORDENADORA DE ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS RAISSA CUNHA ROCHA COORDENADORA DE ENSINO MÉDIO NAYRA CLAUDINNE GUEDES MENEZES COLOMBO COORDENADORA DE ENSINO RURAL ALDA SILVA DIÓGENES

6

7 Apresentação caros colegas professores, coordenadores pedagógicos e de ensino e diretores das escolas de educação Básica da rede pública do acre. ao encaminhar o relatório do seape 2015, a secretaria de estado de educação e esporte manifesta especial agradecimento à equipe escolar pelo trabalho que vem realizando em prol da construção e consolidação da qualidade social escolar, cujo caráter aprendente se ancora na inclusão, na solidariedade, no respeito aos direitos humanos e no tempo de aprendizagem de cada aluno. sabemos que o compromisso dos educadores acreanos tem como escopo o entendimento da educação como condição de cidadania e requisito básico da democracia que, como bem público deve ser estendido a todos. Para que a qualidade da educação pretendida seja alcançada, é necessário o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de ferramentas e diagnósticos que permitam a aferição da qualidade, a partir do estabelecimento de parâmetros de referência de aprendizagem, bem como de padrões, insumos e processos efi cazes que permitam avançar e qualifi car os processos de ensino e de aprendizagem, na perspectiva da equidade de oportunidades. É esse o papel do seape, que, ao disponibilizar os resultados do desempenho dos alunos, pretende que escolas e see se mobilizem na defi nição de ações compartilhadas para enfrentar os desafi os da sala de aula, consolidando a escola como instituição aprendente, e, assim, sustentar o direito de aprender de todos os alunos, no tempo devido. a escola não é a única instituição responsável pela qualidade do ensino público, embora seja o principal lócus de produção dessa qualidade; por isso, a autoavaliação organizada na escola, a partir dos dados da avaliação, é capaz de alimentar, nas unidades escolares e nas redes de ensino, uma articulação sistemática entre o movimento necessário e permanente de acompanhamento e aprimoramento das políticas educacionais e o fortalecimento da capacidade de desenvolver ações concretas e cotidianas que gerem os avanços necessários no atendimento educacional. a efi cácia das escolas e dos sistemas educativos se dá quando os educadores conhecem o conteúdo e as metas do currículo, quando a sala de aula se organiza de forma a favorecer a aprendizagem e quando sistemas e escolas avaliam o progresso dos alunos e sua própria efi cácia, de modo a ajustar-se continuamente. Por isso, não basta determinar os níveis de desempenho alcançados pelos alunos: são necessárias análises aprofundadas que ajudem a explicar os resultados à luz das distintas varáveis que tecem a complexa trama do processo educativo, para orientar a tomada de decisões no campo pedagógico e ajustar as políticas e as ações aos sujeitos concretos e à realidade de cada escola. tornar a aprendizagem do aluno o foco central do sistema educativo é fator decisivo para que a qualidade se efetive nas escolas, especialmente as que atendem as populações mais pobres, uma vez que a educação é de qualidade quando contribui para a equidade. confi antes de que fazer da educação uma ferramenta para um acre melhor é o propósito que nos une, disponibilizamos este importante material como orientador do planejamento e da organização escolar, para que os membros da escola, com a assessoria dos técnicos da see, por meio de processos participativos, avaliem, descrevam, interpretem e julguem as ações do Projeto Político Pedagógico, redefi nindo ou fortalecendo prioridades, rumos, exigências, formas de acompanhamento e ajustes necessários para a melhoria das atividades e do ambiente escolar como fundamento para o sucesso escolar de cada um dos alunos, neste ano que se inicia. MARCO ANTÔNIO BRANDÃO LOPES secretário de estado de educação e esporte

8 Sumário

9 01 Os Diferentes Tipos de Avaliações e seus Diálogos Contexto Padrões de Desempenho Os Resultados da Avaliação 29

10 À Equipe Gestora APRESENTAMOS OS Resultados Participação Proficiência

11 PROMOVA O Debate PARA GERAR COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DA Avaliação

12 Seção 01 AVALIAÇÃO

13 Revista da Gestão Escolar SEAPE 2015 OS DIFERENTES TIPOS DE AVALIAÇÕES E SEUS DIÁLOGOS APRENDIZAGEM SALA DE AULA COLETA INTERNA DIAGNÓSTICO ETAPAS DECISÃO EXTERNA AÇÃO DESEMPENHO POLÍTICAS PÚBLICAS 11

14 SEAPE 2015 Revista da Gestão Escolar [...] podemos dizer que as avaliações interna realizada pelo professor, em sua sala de aula, com foco no processo de ensino e aprendizagem e externa aplicada por agente exterior à escola, concentrada no desempenho dos alunos, dialogam. O ato de avaliar é um processo que só faz sentido quando há a pretensão de analisar um objeto específico com vistas a modificá-lo, aperfeiçoá-lo ou prestar contas a seu respeito. Para tanto, pressupõe um percurso que inclui algumas etapas básicas: a coleta de informações; a produção de um diagnóstico; a tomada de decisão, a partir do julgamento realizado; e a ação, que procura consolidar a transformação objetivada. No universo educacional, não é diferente. Qualquer avaliação realizada passará pela coleta de dados acerca da aprendizagem ou do desempenho dos alunos, através de instrumentos adequados como provas, testes, tarefas, debates etc. Esses instrumentos fornecerão as informações necessárias para que se construa o diagnóstico das turmas avaliadas. De posse desse diagnóstico, será possível decidir o melhor caminho a percorrer. Essa decisão deve levar em consideração alguns fatores, como os objetivos que se pretende atingir, a realidade vivenciada pela escola, as condições e possibilidades de ação, os recursos disponíveis, entre outros. Refletir sobre esses fatores fundamenta e legitima a tomada de decisão, vez que não é raro, no exercício da gestão, ter que definir prioridades, especialmente quando não é possível investir energia em todos os pontos que necessitam ser transformados. Tão importante quanto fundamentar a tomada de decisão, é mobilizar os recursos necessários para transformá-la em uma ação concreta. Somente com essa atitude será possível consolidar a transformação que irá promover uma melhoria diante do quadro diagnosticado pela avaliação. São as ações que serão capazes de ativar a mudança necessária, seja através de efeitos positivos, que tenham um impacto direto sobre os objetivos de sua implementação, seja através da reflexão proporcionada quando uma ação não atinge aquilo a que se propõe. Esse percurso, como dito, é comum a qualquer processo avaliativo que se realize. Desta forma, podemos dizer que as avaliações interna realizada pelo professor, em sua sala de aula, com foco no processo de ensino e aprendizagem e externa aplicada por agente exterior à escola, concentrada no desempenho dos alunos, dialogam. Enquanto a primeira procura meios de diagnosticar o processo educacional vivenciado diariamente pelo docente em seu trabalho, possibilitando aperfeiçoar os pontos detectados como nefrálgicos, a segunda visa a identificar aspectos relevantes com base no desempenho dos alunos em testes de larga escala. Esses testes são construídos a partir de matrizes de referência embasadas no currículo das disciplinas e das etapas de escolaridade avaliadas, e são capazes de reconhecer tópicos a serem aprimorados de modo a balizar decisões estratégicas para que sejam realizadas ações com maior possibilidade de impacto positivo para a escola no que se refere à consolidação das habilidades básicas, essenciais para que qualquer aluno avance em sua etapa escolar. Apesar do diálogo, não podemos deixar de levar em consideração as especificidades de cada tipo de avaliação. Ambas cumprem um papel importante e convergem para um objetivo final comum: o de melhorar a qualidade da educação ofertada. Contudo, para atingirem essa meta, utilizam caminhos distintos, em paralelo, de modo que nenhuma pode substituir ou excluir a necessidade da outra, pois, somadas, conseguem, por diferentes vias, cumprir um mesmo propósito. A avaliação interna é um termômetro para o professor de sua prática, e o auxilia a detectar aspectos da aprendizagem dos alunos que precisam ser melhor desenvolvidos, a perceber como a turma responde às práticas pedagógicas e ensinamentos transmitidos, a verificar especificidades no comportamento cognitivo dos alunos. Por esse motivo, precisa ser realizada em acordo com o planejamento escolar, de forma sistemática, mas por diferentes meios: pode ocorrer através de provas abertas ou objetivas, por registros feitos pelo docente, pelo desenvolvimento de trabalhos escolares etc. É, portanto, uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento da escola. Por sua vez, a avaliação externa é um importante instrumento para a formulação de políticas públicas mais abrangentes, por seu caráter normalmente de larga escala, por suas especificidades metodológicas e por seus objetivos específicos. Desde que esse conceito começou a ser experimentado no Brasil em caráter nacional, com o Sistema de Avaliação da Educação 12

15 Revista da Gestão Escolar SEAPE 2015 Básica (Saeb), nos anos 1990, foram desenvolvidos sistemas e projetos de avaliação próprios em diversos estados e municípios, de modo que se possa estabelecer metas e diretrizes específicas às suas realidades. Através da geração da proficiência dos alunos uma medida que procura traduzir o desempenho dos mesmos nos testes, é proporcionado um retrato da realidade escolar que pode e deve ser utilizado para que se repense as práticas pedagógicas. Com vistas a assegurar a qualidade da educação garantida pela Constituição Federal de 1988, as avaliações em larga escala podem ter características diferenciadas. Podem, por exemplo, ser censitárias quando englobam todo o universo de alunos ou amostrais quando apenas uma amostra é contemplada. Os testes, entretanto, são construídos de forma padronizada, e seus resultados são alocados em uma escala de proficiência com intervalos que sinalizam a consolidação de competências e habilidades ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Os dados obtidos permitem monitorar o desempenho das escolas e das redes de ensino ao longo do tempo, devido à possibilidade de comparação da série histórica. Medidas como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) são possíveis graças às informações coletadas por esse tipo de avaliação. Isto posto, é estratégico para a gestão escolar inculcar em sua equipe pedagógica o entendimento de que essas duas modalidades avaliativas não são concorrentes, tampouco excludentes. Conjugá-las trará, para o professor e para o gestor, resultados muito mais significativos, desde que sejam observados os pontos detectados por cada uma delas em suas dimensões específicas. O olhar externo possibilitará o entendimento de como as habilidades básicas para cada disciplina e etapa de escolaridade se desenvolvem na escola, permitindo com que se identifiquem pontos a serem aprimorados, o comportamento cognitivo da maioria dos alunos, de modo a permitir o desenvolvimento de estratégias pedagógicas adequadas para a realidade de cada instituição. O docente, com suas avaliações internas, poderá detectar aspectos mais específicos que envolvem sua própria prática, seu relacionamento com os alunos e o conhecimento que ele possui através da vivência cotidiana. Esse olhar mais próximo é fundamental para que se descubram práticas mais adequadas e que sejam proporcionados resultados positivos na aprendizagem, mais focados nas características de cada turma. O primeiro passo para o gestor que se interessa em colher os melhores resultados possíveis dos diferentes tipos de avaliações é se certificar de que as escolhas adotadas sejam encaradas pela equipe pedagógica como investimento estratégico na qualidade da educação dos alunos de sua escola. Para tanto, é necessário um investimento inicial no diálogo com a equipe. Os professores não podem enxergar as avaliações externas como um elemento invasor, que vise ao julgamento do trabalho desenvolvido por eles. Se não houver, entre os atores educacionais, uma parceria impulsionadora de boas práticas, há grandes chances de que qualquer investimento se perca. O gestor deve, portanto, se preocupar em conscientizar sua equipe, através do diálogo franco e aberto, sobre os objetivos pelos quais as avaliações externas estão sendo adotados, explicar o que será feito com base nos resultados dessas avaliações, estimular o manuseio dos dados divulgados, inserir a equipe pedagógica no planejamento de ações estratégicas a serem realizadas a partir dos dados obtidos pelas avaliações externas e também internas, valorizar os bons resultados e envolver toda a comunidade escolar nesse processo. O sentimento de pertencer ao processo fará com que os professores fiquem mais motivados e engajados em promover as ações necessárias para transformar o quadro da escola. Quando a cultura da avaliação externa estiver introjetada, os próprios alunos terão consciência da importância de realizarem as avaliações externas seriamente, com cuidado e atenção. Somente envolvendo toda a comunidade escolar, o gestor poderá usufruir de todas as possibilidades que as avaliações em larga escala têm a oferecer. Se não houver, entre os atores educacionais, uma parceria impulsionadora de boas práticas, há grandes chances de que qualquer investimento se perca. 13

16 SEAPE 2015 Revista da Gestão Escolar Trajetória O SEAPE a edição de 2015 do sistema estadual de avaliação da aprendizagem escolar (seape) avaliou os alunos das escolas estaduais e municipais do estado do acre, nas disciplinas de língua Portuguesa e Matemática do 3º, 5 e 9º anos do ensino Fundamental e da 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino Médio. a linha do tempo abaixo apresenta a trajetória do seape, informando as disciplinas e etapas avaliadas, ano a ano, bem como a participação dos estudantes nas avaliações. 82,3 % alunos avaliados previstos: efetivos: rede de ensino: municipal série avaliada: 3º ano EF, 5º ano EF, 9º ano EF, 1ª séirie EM, 2ª série EM, 3ª série EM disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática 77,7 % alunos avaliados previstos: efetivos: rede de ensino: estadual série avaliada: 3º ano EF, 5º ano EF, 9º ano EF, 1ª série EM, 2ª série EM, 3ª série EM disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática 83,1 % alunos avaliados previstos: efetivos: rede de ensino: municipal série avaliada: 3º ano EF, 5º ano EF, 9º ano EF, 1ª série EM, 2ª série EM, 3ª série EM disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática 80,8 % alunos avaliados previstos: efetivos: rede de ensino: estadual série avaliada: 3º ano EF, 5º ano EF, 9º ano EF, 1ª série EM, 2ª série EM, 3ª série EM disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática ,4 % alunos avaliados 74,7 % alunos avaliados 80,5 % alunos avaliados 77,9 % alunos avaliados previstos: efetivos: rede de ensino: estadual série avaliada: 3º ano EF, 5º ano EF, 9º ano EF, 1ª série EM, 2ª série EM, 3ª série EM disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática previstos: efetivos: rede de ensino: estadual série avaliada: 3º ano EF, 5º ano EF, 9º ano EF, 1ª série EM, 2ª série EM, 3ª série EM disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática previstos: efetivos: rede de ensino: municipal série avaliada: 3º ano EF, 5º ano EF, 9º ano EF, 1ª série EM, 2ª série EM, 3ª série EM disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática previstos: efetivos: rede de ensino: estadual série avaliada: 3º ano EF, 5º ano EF, 9º ano EF, 1ª série EM, 2ª série EM, 3ª série EM disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática 14

17 Revista da Gestão Escolar SEAPE ,2 % alunos avaliados previstos: efetivos: rede de ensino: municipal série avaliada: 3º ano EF, 5º ano EF, 9º ano EF, 1ª série EM, 2ª série EM, 3ª série EM disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática 78,2 % alunos avaliados previstos: efetivos: rede de ensino: estadual série avaliada: 3º ano EF, 5º ano EF, 9º ano EF, 1ª série EM, 2ª série EM, 3ª série EM disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática 84,7 % alunos avaliados previstos: efetivos: rede de ensino: municipal série avaliada: 3º ano EF, 5º ano EF, 9º ano EF, 1ª série EM, 2ª série EM, 3ª série EM disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática 73,7 % alunos avaliados previstos: efetivos: rede de ensino: estadual série avaliada: 3º ano EF, 5º ano EF, 9º ano EF, 1ª série EM, 2ª série EM, 3ª série EM disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática ,6 % alunos avaliados previstos: efetivos: rede de ensino: municipal série avaliada: 3º ano EF, 5º ano EF, 9º ano EF, 1ª série EM, 2ª série EM, 3ª série EM disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática 79,6 % alunos avaliados previstos: efetivos: rede de ensino: estadual série avaliada: 3º ano EF, 5º ano EF, 9º ano EF, 1ª série EM, 2ª série EM, 3ª série EM disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática 15

18 Seção 02 CONTEXTO Nessa seção são propostas algumas reflexões acerca das possíveis relações existentes entre o desempenho estudantil nas avaliações externas e o contexto, intra e extraescolar. São análises que visam contribuir para que os gestores e demais profissionais da escola possam apropriar-se, adequadamente, dos resultados da avaliação educacional em larga escala e, de posse dessas informações, tenham elementos que subsidiem suas tomadas de decisão para a melhoria do desempenho dos alunos. Uma maneira de aproximar os resultados das avaliações às atividades cotidianas dos atores educacionais é apresentar experiências que, na prática, lidaram com problemas compartilhados por muitos desses atores. Para tanto, lançamos mão de uma narrativa para ilustrar uma possível situação vivenciada por muitos gestores brasileiros. Fruto da união entre pesquisas em escolas brasileiras e ficção literária, a narrativa funciona como uma metáfora para despertar o gestor a uma investigação que o levará à resposta de uma pergunta fundamental: para quem estamos ensinando?

19 Revista da Gestão Escolar SEAPE 2015 UMA VISITA DIFERENTE Inezita se postava diante da casa assinalada com o número 126. Por não encontrar nenhuma campainha, havia acabado de bater três vezes na porta, gerando um barulho que ecoou pelo interior de uma residência que aparentava silêncio. Não escutou nenhuma reação às suas batidas, refletindo que a casa poderia estar vazia. Antes que pudesse tomar qualquer atitude em relação a essa possibilidade, se perdeu em alguns pensamentos: obsevava o curativo em um dos dedos de sua mão direita. O machucado no dedo era o motivo que a levara até ali. Um episódio estranho que a fez tomar uma atitude incomum: visitar a casa de um aluno. Voltou a bater. Na segunda batida, percebeu que a porta se deslocou um pouco não estava trancada e lá de dentro ouviu uma voz impaciente: Quem é?. Inezita não considerou uma boa ideia se dirigir ao seu interlocutor com a mediação de uma porta de madeira e, por isso, resolveu dar um passo adiante e abrir devagar a porta da residência. Com o mesmo cuidado que empurrou a porta, colocou seus pés no interior do cômodo bastante escuro no qual se verificava apenas a luz de uma televisão sem som. Mesmo com a falta de claridade, era possível perceber a presença de ao menos duas pessoas. Uma delas teve a importante iniciativa de apertar um interruptor e acender a luz. Inezita se viu dentro de uma sala pequena que abrigava um considerável volume de pessoas, móveis e detalhes curiosos. Encostado na parede à sua esquerda havia um sofá pequeno onde um homem adulto sentava e apoiava uma das pernas, que estava engessada, em uma cadeira à frente; à direita, outra cadeira amontoava dois travesseiros sobre os quais uma senhora mais velha sentava; abaixo desta, um menino, terceiro habitante da sala que não havia sido inicialmente percebido, deitava em um colchonete próximo aos pés da senhora; uma mesa, com pratos e panelas sujos, se encontrava ao lado da televisão, indicando que uma refeição há pouco fora realizada; atrás de todos esses elementos, havia outro pequeno espaço separado por uma cortina ou lençol, que estava pendurado em uma corda que se estendia pela parede da casa, a qual cumpria também a função de um varal. Antes de começar a se apresentar, de dizer que era a diretora da Escola Municipal Afrânio Coutinho e que estava lá para conversar sobre um incidente envolvendo o garoto Lucas que, por sinal, não se encontrava na sala naquele momento, Inezita ficou um tanto desconcertada com a sua rápida imersão no universo daquele garoto que era, a princípio, um nome e um rosto dentre os diversos outros que via todos os dias, associado a notas, números de frequência e anotações nos registros da escola. Embora não houvesse dúvidas de que Lucas fosse um garoto pobre, a luz do cômodo lançara visibilidade para algo que ainda não havia se apresentado com tantos detalhes para a diretora. O ALUNO E O MENINO Inezita se apresentou, informou que sua visita dizia respeito a Lucas e perguntou se ele e algum responsável estavam em casa. No momento o pai está trabalhando. Sou o tio dele, Francisco, esta é a avó, Marisa, e este o irmão, Pedro. Lucas está lá dentro, acho que dormindo, respondeu o homem sentado na poltrona, apontando para o outro cômodo. Fui informada de que a mãe dele não trabalha fora, é dona de casa, por isso vim neste horário. Ela não está?, perguntou a diretora. Não..., respondeu Francisco enquanto olhava para as outras pessoas na sala. Ela saiu de casa há um tempo. Não mora mais aqui. É o pai quem cuida dos dois agora. E nós aqui ajudamos também. Mas diga, o que o menino fez?. Quanto mais detalhes obtia sobre a vida de Lucas, Inezita ia esquecendo o motivo que a levara até ali. Quase ao ponto de pedir desculpas pelo ocorrido, como se ela fosse a responsável, descreveu o evento que ocorrera na escola na parte da manhã. Hoje, durante o recreio, ele estava trocando pedradas no pátio com outros meninos; eram cinco jogando pedras nele, ele estava sozinho. Cheguei e interrompi a briga, os cinco garotos saíram correndo e fui ver se o Lucas estava bem. Quando me aproximei e encostei a mão nele, reagiu contra mim e me mordeu forte o dedo, não sei por que. Não quero que briguem com ele, mas apenas entender o que houve, para que possamos fazer algo e que não se repita. Na mesma hora, o tio gritou na direção do outro cômodo o nome do garoto. Quando Lucas passou pelo pano que dividia os dois cômodos e entrou na sala, era como se Inezita observasse a entrada em cena de um novo personagem. Era como se, naqueles poucos minutos dentro da casa, a imagem do garoto ganhasse contornos mais nítidos. 17

20 SEAPE 2015 Revista da Gestão Escolar O dilema da diretora Inezita é o mesmo de diferentes gestores de escolas tão caras à realidade brasileira, cujos contextos sociais são bastante desiguais. Os dados contextuais a serviço da gestão escolar A escola dos dias de hoje é convocada a desenvolver um projeto educacional que tenha qualidade e que seja equitativa na aprendizagem. Esse desafio aparece na preocupação da diretora Inezita, que entende ser a equidade algo que tem a ver com o alcance de bons resultados nas avaliações e, por sua vez, a qualidade como uma noção que fala das interações na escola. Para ela, na realidade, o bom desempenho dos alunos, alcançado da maneira mais igualitária possível, é a expressão do senso de pertencimento e da reciprocidade entre aqueles que vivem a escola. De tanto se perguntar como concretamente tornaria o dia a dia da escola mais propício à realização desses princípios, de modo que os mesmos não ficassem apenas no plano da normatividade, a diretora da Escola Municipal Afrânio Coutinho decidiu que a sua gestão deveria atuar em três eixos: o da prática pedagógica, o do clima escolar e o dos objetivos de aprendizagem. Como vimos, ela não chegou a esses eixos por acaso, mas após ter visitado um de seus alunos e conversado algumas vezes com o seu coordenador pedagógico. Essas conversas também puderam lançar luz às prioridades que deveriam ser trabalhadas segundo os três eixos definidos. Essas prioridades, como quaisquer outras, não foram fáceis de serem estipuladas. Para chegar até elas, foi necessário que a diretora mudasse algumas atitudes de gestão. E a primeira delas foi tentar compreender em que medida a sua gestão poderia se aproximar mais dos alunos e também dos demais atores envolvidos no fazer escolar: professores e família. Mas essa aproximação não poderia perder de vista o objetivo mais importante até então para a diretora Inezita, que era levantar evidências que a ajudassem a conhecer melhor as características desses diferentes atores. Como gestora, Inezita queria fortalecer a escola e sabia que isso dependia do grau do envolvimento dos sujeitos por trás de seus papeis sociais. Percebe-se claramente que, na sua cabeça, funciona a seguinte equação: conhecer melhor os atores de sua escola é a base para o maior envolvimento deles no projeto de fortalecer a aprendizagem de todos os alunos. No entanto, como bem se sabe, a rotina da escola não permite que a própria gestão desenvolva um trabalho de cunho mais aprofundado a fim de obter esse tipo conhecimento, que é marcadamente contextual. Nesse dilema de ter a necessidade e não poder levantar as evidências, a escola pode tomar como suporte o material de divulgação dos resultados da avaliação externa. As revistas, muitas vezes, são percebidas quase que como um material extra, ou uma espécie de informação adicional, isto é, sua relevância acaba sendo relativizada pelo fato de a escola, na prática, não saber muito bem como valorizar as informações contextuais. Só que o potencial desse material também depende da abertura da gestão em valorizá-lo para os interesses de sua escola. O dilema da diretora Inezita é o mesmo de diferentes gestores de escolas tão caras à realidade brasileira, cujos contextos sociais são bastante desiguais. O que está posto às nossas escolas é o desafio de aprimorar uma dimensão tão importante quanto, por exemplo, a prática pedagógica. Essa dimensão diz respeito à capacidade de produzir conhecimento sobre a diversidade de alunos e suas expectativas em relação à escola. E o que se espera das análises contextuais, produzidas a partir dos questionários aplicados junto aos testes, pelo menos em parte, é exatamente que cumpram a tarefa de 18

21 Revista da Gestão Escolar SEAPE 2015 Os dados contextuais podem estar a serviço da definição das questões mais candentes, e, no caso da diretora Inezita, poderiam prevenila da situação de precariedade familiar de seu aluno Lucas. gerar informações dessa natureza para a gestão escolar. Os dados contextuais podem estar a serviço da definição das questões mais candentes, e, no caso da diretora Inezita, poderiam preveni-la da situação de precariedade familiar de seu aluno Lucas. Qual é a prioridade da família do Lucas? Como a sua família se relaciona com a escola? E por que Inezita pensou ser outro adolescente ao vê-lo em sua casa? Os dados contextuais devem ajudar a responder esse tipo de perguntas, embora indiretamente, isto é, através de um breve diagnóstico. O que não se pode deixar permanecer é uma gestão pautada apenas no senso comum, sem considerar os dados trazidos pelos questionários com informações sobre os perfis dos alunos e suas famílias, assim como os dos professores e algumas características da escola. Então, um dilema que parece ser quase impossível de ser solucionado pode dar lugar uma inovação na gestão. Na narrativa, percebemos que a reflexão que acompanhou Inezita ao visitar a casa de um aluno agressor não foi algo pontual; serviu-lhe de inspiração para corrigir alguns erros que fazem parte do senso comum escolar. Esses erros constituem aquele conjunto de verdades que tentam explicar os problemas de aprendizagens dos alunos, como as representações do tipo: Ah, mas a família desse aluno infrequente não está nem aí para a escola! ; ou então: a vida desse aluno na escola só vai melhorar se os pais dele se mostrarem mais interessados. Enquanto isso não ocorrer, não adianta insistir nele, vai ser perda de tempo!. Por mais que o senso comum escolar seja uma fonte de conhecimento, é preciso relativizar o seu peso ao buscar explicações de determinados fenômenos. De certa maneira, o que a diretora da Escola Municipal Afrânio Coutinho fez foi exatamente abrir espaço para um conhecimento que atravessasse a fronteira daquilo que é fundado no conhecimento impressionista. As motivações pessoais como chave de compreensão dos alunos e seus responsáveis, como também sobre os professores, muitas vezes geram verdades inquestionáveis e isso não é pertinente para uma organização escolar. Para uma escola, é vantajoso ter à disposição informações que ajudem a se aproximar de seu aluno, de seu local de moradia e de sua cultura. Não apenas para fins de mudanças da prática pedagógica, o que já é um ganho, que por si só não é suficiente; é preciso ir além. Se, por um lado, o conhecimento sistêmico produzido pelas informações contextuais pode afinar a atuação da gestão, inclusive na sua função de dar subsídio aos que agem lá na ponta, na sala de aula, por outro, pode também servir de base para tornar o ambiente escolar mais responsivo. E isso significa exatamente tanto ter capacidade de cumprir a sua finalidade pedagógica, quanto criar condições para a permanência de um ambiente em que haja respeito mútuo e isso depende do grau de diálogo da escola com a cultura dos alunos. Na realidade, quando predomina um diálogo entre a cultura da escola e a cultura do aluno, o que está se concretizando é propriamente aquela escola forjada para retroalimentar os princípios democráticos, em especial o de que todas as crianças têm o direito de aprender. Sabe-se muito bem, tal como foi denunciado pela denominada sociologia da reprodução, que esse di- 19

22 SEAPE 2015 Revista da Gestão Escolar reito não se consolida somente com a entrada na escola. O que essa sociologia se dedicou a esmiuçar foi o quanto a instituição escolar se transforma em um forte aparelho de reprodução das desigualdades sociais. O fato é que, ao valorizar a cultura da classe social dominante, a escola acaba estabelecendo um conjunto de práticas pedagógicas que barra na porta da sala de aula as outras culturas. E disso resulta uma hierarquização escolar correspondente à estrutura social em vigor. Em outras palavras, ao chancelar os desempenhos dos alunos, a escola também chancela os destinos sociais. Portanto, para fazer valer o direito de todas as crianças de aprender os conhecimentos e habilidades valorizados na sociedade, uma questão básica colocada à gestão da escola é a seguinte: como deixar de ser seletiva? Evidentemente que nem tudo depende da escola, mas isso não pode se tornar um mantra difundido entre os seus profissionais a ponto de diminuir a potencialidade dessa instituição de prover a escolarização. Se por um lado, é verdade que o sucesso da escola depende de outras políticas sociais, por outro, ela não pode esperar que seus alunos já cheguem prontos, ajustados ao seu projeto. O que a escola deve buscar para não cair na armadilha dos efeitos dos fatores externos é conhecer o perfil de seu público e de que maneira ele lida com o modo escolar de socialização. Isso significa que a escola deve ter o objetivo de conhecer, cada vez mais, os seus alunos na sua diversidade. Mas também não se quer dizer que a tarefa primordial da escola passa a ser agora a de pesquisar o seu público. Não é isso! A sua função principal é desenvolver a aprendizagem escolar e educar para uma sociedade democrática. Para tanto, quanto maior for a capacidade da escola de se informar sobre quem ela recebe todos os dias, mais potencialidade terá para agir segundo as necessidades de seus alunos a fim de cumprir o papel que lhe foi conferido. E os dados contextuais representam um importante apoio nessa tarefa. Por exemplo, com base nos dados contextuais, é possível promover uma discussão interna sobre as estratégias de ação de uma escola que lida com alunos de famílias de baixo nível socioeconômico. Essa reflexão certamente poderá promover mudanças de atitudes quanto às expectativas e às representações dos professores em relação aos seus alunos. Como também poderá servir de orientação na hora de pensar projetos de intervenção para atenuar os percentuais de infrequência e de baixo desempenho escolar. Então, na realidade, o que os dados contextuais podem sugerir à gestão escolar em particular é um olhar crítico sobre a forma de conduzir o processo de ensino e aprendizagem. Muito em função da sua capacidade de colocar perguntas aos profissionais da escola, como, por exemplo: como explicar o sucesso e o insucesso escolares de crianças cujas configurações familiares são semelhantes? Essa pergunta pode ser uma daquelas que promoverão uma escola mais democrática. Isto é, uma escola que busca valorizar a pluralidade de fatores que influenciam diretamente a aprendizagem de suas crianças e adolescentes. Ao se perguntar sobre a trajetória de vida de seus alunos, é possível mudar o curso da trajetória escolar dos mesmos em direção a melhores performances educacionais. Ao se perguntar sobre a trajetória de vida de seus alunos, é possível mudar o curso da trajetória escolar dos mesmos em direção a melhores performances educacionais. 20

23 Revista da Gestão Escolar SEAPE 2015 Para entender a escola: A importância dos fatores contextuais Um enigma ronda a escola pública brasileira: por que os profissionais da escola costumam valorizar tanto os fatores externos como fonte de explicação para os resultados escolares, mas se dedicam tão pouco a conhecê-los? Na narrativa apresentada, vimos como a diretora Inezita se surpreende quando, ao visitar a casa de um de seus alunos, se dá conta do quanto poderia fazer diferença conhecê-los melhor; e do quanto essa dimensão poderia contribuir para qualificar a gestão de sua escola. De fato, em especial para as escolas que atendem a crianças e adolescentes moradores das grandes metrópoles do país, costuma-se conhecer o aluno apenas pelo que ele revela no convívio do dia a dia escolar. E, por isso, acabam entrando em cena muitas suposições sobre como é o mundo do aluno fora da escola; de como seria sua casa, sua família, sua vizinhança, seu lazer, etc. Mas esse tipo de ilação quase nunca é boa conselheira para informar uma gestão democrática; é necessário valorizar um conhecimento mais científico sobre o aluno. A ida à casa de um aluno, vista na narrativa, tem, neste caso, um valor apenas demonstrativo do quanto conhecer o mundo do aluno pode fazer diferença. Pois é claro que seria inviável que o ato de conhecer fosse reduzido a esse tipo de abordagem. Mas se é verdade que uma visita à casa do aluno está longe de revelar qual é a sua realidade, certamente pode criar uma maior empatia por ela, seja no sentido de aumentar a disposição dos profissionais da escola para fazer perguntas sobre seu aluno, ao invés de já assumir que o conhecem, seja no sentido de permitir que o profissional se coloque no lugar do aluno, e assim o compreenda melhor. Portanto, o que está em jogo na experiência de Inezita é menos o ato de conhecer, e sim o de formular perguntas sobre como se pode conhecer o público da escola. Ganham novo sentido, com isso, os chamados dados contextuais produzidos juntamente com a avaliação externa. Com efeito, conhecer é, antes de tudo, formular perguntas, e para tanto pode ser de grande valia obter dados que ajudem a formar quadros estatísticos de situações típicas. Por exemplo, a respeito do alto índice de reprovação no 6º ano do Ensino Fundamental ou no 1º ano do Ensino Médio, tão recorrente nas escolas brasileiras: quem são os alunos comumente reprovados, qual seu perfil social (escolaridade e ocupação dos pais, local de moradia etc.), qual sua trajetória escolar até aquele ano? As mesmas perguntas poderiam ser aplicadas para os alunos com baixo desempenho ou em situação de evasão. De posse de tais informações, a escola ganharia em capacidade de prever e de se antecipar a tais situações. Com isso, também poderia ampliar sua capacidade de reverter situações adversas, bem como atuar de modo mais inteligente sobre seu clima escolar, que sempre é muito sensível ao acúmulo de fracasso escolar, e ao grau de frustração, tanto por parte de profissionais que esperam mais de seus alunos, quanto dos alunos e de suas famílias, que também esperam mais da escola. Como se vê, é sem dúvida muito grande o potencial de uso dos dados sobre fatores externos para a gestão da escola. Dele, podemos destacar pelo menos quatro ordens de problemas que fazem parte da bibliografia internacional: a relação entre igualdade e equidade; a relação entre equidade e educabilidade; a relação entre clima escolar e desempenho; e a relação entre efeito-escola e fatores externos. Em sociedades democráticas, quando se pensa em direito à educação, toma-se como dado que a igualdade é um principio fundamental e que, por isso mesmo, não carece de qualificação. Assim, uma boa escola seria aquela que lida igualmente com seus alunos. O problema, como se sabe, é que, justamente por apostar nessa premissa igualitária, a escola acaba por produzir desigualdade, na medida em que não reconhece a diferença existente nas capacidades e recursos de que dispõem seus alunos. Por exemplo, quando se pede dever de casa, sabe-se que isso pressupõe uma configuração familiar nem sempre disponível, e o resultado inevitável é que uns conseguirão fazer e outros não. Por isso, se a escola quer sair do lugar desconfortável identificado pela chamada sociologia da reprodução, que, por meio de diferentes estudos empíricos, demonstrou que ela muitas vezes transformar desigualdade social em desigualdade escolar, terá que operar com um critério que parta da igualdade, mas que admita mobilizar recursos que levem a tratamentos diferenciados em relação aos alunos, a fim de que resultados [...] o que está em jogo na experiência de Inezita é menos o ato de conhecer, e sim o de formular perguntas sobre como se pode conhecer o público da escola. 21

24 SEAPE 2015 Revista da Gestão Escolar iguais sejam obtidos. Em suma: para agir de forma realmente igualitária, a escola tem que mobilizar critérios de equidade. Quando aplicada à educação, a equidade obriga a que se definam metas escolares, isto é, resultados que se pretende alcançar. Por exemplo, digamos que esse resultado seja o de alfabetizar todas as crianças até 8 anos de idade. Ora, por diferentes razões, algumas crianças poderão ter dificuldade de avançar na mesma velocidade; neste caso, assegurar igualdade nos resultados almejados pressupõe agir de modo equitativo, mobilizando diferentes recursos para fazer frente às diferenças existentes entre os alunos. Em termos puramente abstratos, a articulação entre igualdade e equidade funcionaria como um processo dependente apenas da capacidade da escola. É nisso que acreditam aqueles que um dia apostaram no que ficou conhecido como otimismo pedagógico, que enfatizam o alto poder de uma escola bem organizada. Sabe-se, no entanto, que a realidade costuma ser bem mais complexa, afinal, as escolas lidam com circunstâncias externas às vezes muito adversas, especialmente quando, em países como o Brasil, boa parte de seu público vive em periferias violentas das grandes metrópoles, ou em áreas empobrecidas no interior do país. Portanto, é preciso temperar esse otimismo pedagógico, que acaba por sobrecarregar a escola com expectativas excessivas, com uma leitura mais sistêmica de todo o processo de construção da equidade. Afinal, para se obter resultados escolares previamente estabelecidos, como, por exemplo, 100% de crianças alfabetizadas até o 3º ano do Ensino Fundamental, pode ser necessário mobilizar recursos não escolares, como aqueles oriundos de áreas da política urbana, de segurança pública ou de saúde. Por isso, é tão útil a noção de brecha de educabilidade, que fala justamente da distância entre o aluno real e o aluno idealizado pela escola. Educabilidade é uma medida do grau de pré-disposição do aluno para participar da atividade escolar. Quanto maior a distância entre o aluno real e aquele idealizado pela escola, menor a educabilidade. E disso se seguem frustrações mútuas de expectativas, tanto por parte dos profissionais da escola quanto dos alunos e de suas famílias. Ilumina-se, com isso, o desafio de aproximação entre o ideal e o real. Como fazê-lo? Em geral, uma parte do problema independe da escola, ficando condicionada a ações e políticas não educacionais que assegurem condições mínimas de educabilidade, e cuja satisfação não pode e não deve ser cobrada da escola. Mas outra parte depende, sim, da escola, e muito especialmente de que ela lance mão de recursos para se aproximar de seu aluno real. Com a noção de educabilidade, passa a ser possível, portanto, delimitar de modo mais claro o que cabe à escola e o que depende de outros atores para se assegurar as condições básicas para o pleno desenvolvimento da atividade escolar. Com a articulação entre as noções de educabilidade e de equidade, torna-se mais evidente o valor que o conhecimento sobre os alunos pode alcançar para a gestão escolar, tanto no sentido de apontar novas estratégias de ação pedagógica, quanto no sentido de permitir que se identifique quais são seus próprios limites de atuação. Um bom clima escolar, como se sabe, é condição necessária, mas não suficiente, para que se assegurem bons resultados escolares. Por outro lado, diferentes pesquisas, que se valem de diferentes tipos de indicadores de clima escolar, convergem quando constatam que o clima escolar é, ele mesmo, dependente da capacidade da escola para ensinar. Afinal, escola que não ensina não educa, pois vê desmoralizada sua função institucional primordial. Portanto, o bom uso da noção de clima escolar revela-se extremamente interessante para apontar Quando aplicada à educação, a equidade obriga a que se definam metas escolares, isto é, resultados que se pretende alcançar. 22

25 Revista da Gestão Escolar SEAPE 2015 dimensões fundamentais da capacidade da escola para produzir resultados escolares igualitários. Por exemplo, uma escola que não acredita no seu aluno, por vê-lo como resultado de determinados fatores externos, como seu lugar de moradia, dificilmente conseguirá agir equitativamente. Por isso mesmo, a educabilidade, ou melhor, a brecha de educabilidade, pode permitir uma boa aproximação em face da qualidade do clima escolar. Afinal, para um bom clima escolar, é necessário muito mais que um ambiente amistoso entre os profissionais e entre esses e os alunos: é preciso uma escola disposta a enfrentar, em parceria com seus alunos e familiares, o desafio de ensinar e de educar. Ou seja, uma escola disposta a conhecer e a lidar com seu aluno real. É por isso que um bom clima escolar é condição necessária (mas não suficiente) para que se possa chegar a um desempenho escolar igualitário. Ainda que outros fatores, internos e externos, possam ser necessários, a boa notícia é que, até certo ponto, um bom clima, nos termos acima propostos, depende basicamente da escola. Claro que, para se chegar a um bom desempenho escolar, outros obstáculos podem concorrer, mas um bom clima é quase sempre o primeiro passo para que se realize o que tem sido chamado de efeito escola, isto é, o efeito de uma escola que é capaz de reverter a lógica quase férrea da reprodução da desigualdade. Não é fácil, mas é possível; não depende apenas da escola, mas tudo fica mais simples se ela começa por delimitar claramente qual a sua parcela de responsabilidade nesse processo, o que certamente pressupõe que sejam levados em conta os efeitos visíveis e invisíveis produzidos pelos fatores externos. Como indica a narrativa, talvez o enigma comece a se resolver quando nos damos conta dele. E, como costuma ocorrer, ele permanece muito forte enquanto se mantém como um fenômeno pré-reflexivo. Ao mesmo tempo em que acusam os fatores externos como principais responsáveis pelas dificuldades de aprendizagem por parte de seus alunos, eximindo- -se de, ou ao menos relativizando, sua parcela de culpa pelo fracasso escolar, os profissionais da escola costumam desdenhar das informações sobre esses mesmos fatores externos; afinal, o fracasso é sempre produzido como resultado do uso de critérios estritamente escolares. A reprovação, por exemplo, por maior que seja a importância dos fatores externos que para ela concorrem, é sempre um resultado construído pela escola. E como os fatores externos são tidos como não escolares, mesmo quando percebidos como determinantes, restam fora do campo de interesse dos profissionais da escola, que tendem a se sentir dispensados de ultrapassar as razões que consideram como externas ao ensino e à aprendizagem. Uma parte do enigma, portanto, tem a ver com certa cultura profissional, que demarca de modo muito rígido a fronteira entre o que é escolar e o que é social. Essa cultura precisaria ser objeto da atenção da rede escolar. E como a escola julga lidar somente com o aluno, e não com a criança e o adolescente eles mesmos, tende a esquecer que, afinal, seu uniforme, bem como todos os outros mecanismos de despersonalização utilizados pela escola, são apenas artifícios, necessários talvez para tornar possível [...] um bom clima escolar é condição necessária (mas não suficiente) para que se possa chegar a um desempenho escolar igualitário. um ponto de partida igualitário, mas ainda assim artifícios. É por acreditar na ficção do aluno que a escola não dispensa maior atenção aos dados sobre fatores externos. Por isso, o enigma somente se resolve quando se considera que a escola é, ela mesma, uma instituição que está fadada a permanentemente transformar crianças e adolescentes em alunos, e que, para fazer isso, querendo ou não, terá que interagir com a realidade de seu aluno, envolvendo-se em um processo que se renova em cada etapa escolar é de um tipo nos anos iniciais do ensino fundamental, de outro nos anos finais, e completamente outro no ensino médio. A oferta de dados contextuais se afigura, portanto, como um excelente ponto de partida para a formulação de perguntas sobre aquilo que se julga conhecer, mas que na verdade precisa estar sempre sendo colocado sob interrogação: quem são os alunos? 23

26 Seção 03 Os resultados obtidos nos testes de proficiência das avaliações educacionais podem ser agrupados em diferentes situações de desempenho. Para cada disciplina e etapa de escolaridade avaliadas, esses agrupamentos apresentam descrições de habilidades e competências diferentes e são elaborados com base em aspectos cognitivos que indicam o rendimento dos alunos. Além de evidenciar um significado pedagógico, cada um desses grupos, denominados Padrões de Desempenho, possui elementos capazes de orientar os projetos de intervenção de gestores e equipes pedagógicas. A seguir, são apresentadas as características gerais que norteiam as descrições dos Padrões de Desempenho, os quais poderão ser consultados com maior detalhamento, de acordo com a etapa de escolaridade e disciplina avaliadas, nas revistas pedagógicas desta coleção. As análises baseiam-se na Matriz de Referência para a avaliação, que tem sua origem nas propostas curriculares, mas não esgota o conteúdo a ser trabalhado em sala de aula. Por este motivo, as considerações a seguir referem-se às habilidades avaliadas nos testes de proficiência, cabendo ao professor, com base em sua análise pedagógica, realizar interpretações mais aprofundadas sobre os conteúdos disciplinares e o processo de aprendizagem desenvolvido pelos alunos.

27 Revista da Gestão Escolar SEAPE 2015 PADRÕES DE DESEMPENHO POR ÁREA DO CONHECIMENTO POR INTERVALO DA ESCALA DE PROFICIÊNCIA POR ETAPA DE ESCOLARIDADE INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DE PROFICIÊNCIA PROJEÇÃO DE AÇÕES DE MELHORIA 25

28 SEAPE 2015 Revista da Gestão Escolar Padrões de Desempenho Estudantil ABAIXO DO BÁSI- CO BÁSICO Os alunos que se encontram neste Padrão de Desempenho demonstram um desenvolvimento ainda incipiente das principais habilidades associadas à sua etapa de escolaridade, de acordo com a Matriz de Referência. Nos testes de proficiência, tendem a acertar apenas aqueles itens que avaliam as habilidades consideradas basilares, respondidos corretamente pela maior parte dos alunos e, portanto, com maior percentual de acertos. A localização neste padrão indica carência de aprendizagem em relação ao que é previsto pela Matriz de Referência e aponta, à equipe pedagógica, para a necessidade de planejar um processo de recuperação com esses alunos, a fim de que se desenvolvam em condições de avançar aos padrões seguintes. Neste Padrão de Desempenho, os alunos ainda não demonstram o desenvolvimento considerado apropriado das habilidades básicas avaliadas pela Matriz de Referência, para a etapa de escolaridade em que se encontram. Contudo, respondem itens com menor percentual de acerto e que avaliam habilidades mais complexas, quando comparados com o verificado no padrão anterior. A equipe pedagógica deve elaborar um planejamento em caráter de reforço para os alunos que se encontram neste padrão, de modo a consolidar aquilo que eles já aprenderam, sistematizando esse conhecimento e dando suporte para uma aprendizagem mais ampla e densa. 3º ano EF 5º ano EF 9º ano EF 1ª, 2ª e 3ª série EM LP até a 450 MT até a 800 LP até a 175 MT até a 200 LP até a 250 MT até a 275 LP até a 275 MT até a

29 Revista da Gestão Escolar SEAPE 2015 ADEQUADO AVANÇADO As habilidades básicas e essenciais para a etapa de escolaridade avaliada, baseadas na Matriz de Referência, são demonstradas pelos alunos que se encontram neste Padrão de Desempenho. Esses alunos demonstram atender às condições mínimas para que avancem em seu processo de escolarização, ao responder aos itens que exigem maior domínio quantitativo e qualitativo de competências, em consonância com o seu período escolar. É preciso estimular atividades de aprofundamento com esses alunos, para que possam avançar ainda mais em seus conhecimentos. Quando o aluno demonstra, nos testes de proficiência, ir além do que é considerado básico para a sua etapa escolar, como ocorre com os alunos que se encontram neste Padrão de Desempenho, é necessário proporcionar desafios a esse público, para manter seu interesse pela escola e auxiliá-lo a aprimorar cada vez mais seus conhecimentos. Esses alunos costumam responder corretamente, com base na Matriz de Referência, a um maior quantitativo de itens, englobando aqueles que avaliam as habilidades consideradas mais complexas e, portanto, com menor percentual de acertos, o que sugere a sistematização do processo de aprendizagem de forma consolidada para aquela etapa de escolaridade. Entretanto, há que se considerar que o desenvolvimento cognitivo é contínuo, permitindo aprendizagens constantes, conforme os estímulos recebidos. 450 a 500 acima de a 850 acima de a 225 acima de a 250 acima de a 300 acima de a 325 acima de a 325 acima de a 350 acima de

30 Seção 04 Após a etapa de processamento dos testes, passamos à divulgação dos resultados obtidos pela rede, pelas escolas e pelos alunos.

31 Revista da Gestão Escolar SEAPE 2015 OS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO POR ETAPA E DISCIPLINA PROFICIÊNCIA MÉDIA E DESVIO PADRÃO PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO DISTRIBUIÇÃO POR PADRÕES DE DESEMPENHO PANORAMA DO DESEMPENHO DOS ALUNOS COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO APROPRIADA DO DESEMPENHO 29

32 SEAPE 2015 Revista da Gestão Escolar O Uso dos Resultados Estudo De Caso REALIDADE AÇÃO DISCUSSÕES SOBRE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL PROBLEMA RESULTADO BASEADO EM HISTÓRIAS REAIS EXPERIÊNCIAS COTIDIANAS DESAFIOS DIÁLOGOS COMPREENSÃO 30

33 Revista da Gestão Escolar SEAPE 2015 O Trabalho Coletivo O Contexto A Escola Estadual Monteiro Lopes está localizada em uma pequena cidade do interior do estado. Nos últimos dois anos, vem passando por grandes modificações. Desde que assumiu a direção, Marta se dedica, totalmente, para modificar o cenário desanimador em que ela encontrou a instituição. Uma situação pouco satisfatória para toda a comunidade escolar. Para Marta, tornar-se gestora de uma instituição como a Monteiro Lopes era razão de muito orgulho. A escola, no passado, fora considerada como modelo da cidade e um exemplo de eficácia para as outras. Houve anos letivos em que chegou a contar com mais de dois mil alunos. Passaram por lá diversas pessoas ilustres da cidade Os Desafios e muitos alunos com histórias de sucesso escolar. Entretanto, os últimos anos de atividades já não retratavam o êxito das épocas passadas. A motivação dos professores era muito baixa, assim como o desempenho dos alunos, que vinha caindo, progressivamente, conforme podia ser constatado por meio das avaliações interna e externa. Infelizmente, apesar de a Monteiro Lopes ter sido motivo de muito orgulho para todos em outras épocas, não atendia mais às expectativas dos pais. Ao assumir a direção da escola, Marta, juntamente com sua equipe gestora, propôs-se a reverter esse quadro e resgatar a credibilidade junto à comunidade. Logo no primeiro dia de trabalho, Marta se deparou com um grupo de alunos brincando na praça, alguns jogando bola e damas e outros, em grupinhos, se divertindo, batendo papo. O sinal tocou, mas os alunos continuaram na praça, não demonstrando o mínimo interesse pelas atividades escolares. Aquele episódio dava sinais dos desafios que Marta teria pela frente. O clima e o ambiente escolar, realmente, não eram atraentes para os alunos e nem favoráveis para o desenvolvimento de práticas pedagógicas eficazes. O prédio estava em péssimas condições. Carteiras quebradas entulhadas pelos cantos, os banheiros e o pátio com aspectos de mal cuidados, as portas das salas de aula com beiradas quebradas, as carteiras velhas, rabiscadas e sujas de corretivo. A biblioteca, apesar de ter muitos títulos e exemplares, estava desativada, pois não havia um profissional responsável para desenvolver os projetos de leitura. A merenda não era das melhores. Até as aulas de Educação Física eram sem graça: as quadras estavam com os pisos quebrados e não existia material esportivo suficiente para a prática de jogos. A constante rotatividade de professores impactava diretamente no desempenho estudantil. E os resultados da avaliação externa demonstravam que a escola não ia bem no desenvolvimento de suas atividades educativas. Tudo isso compunha o cenário pouco convidativo para os alunos. Por onde começar? O que, de fato, seria prioridade? Quais ações seriam necessárias para alterar o quadro negativo vivido pela escola? Como resgatar a credibilidade junto à comunidade? Esses eram os questionamentos que tiravam o sono de Marta desde que assumira a direção da escola. Mas ela não tinha dúvidas de que o sucesso das ações no âmbito escolar só seria possível com a participação de todos. Marta acreditava que todos deveriam se sentir corresponsáveis pelas ações. Sabia, ainda, que, para envolver todos os profissionais nesse processo, teria que ser, de fato, uma gestora líder. Teria que despertar nos seus pares profissionais o desejo por alteração daquele contexto desmotivador. Criar o sentimento de pertencimento, esse era o primeiro desafio a ser vencido. Precisava caprichar no primeiro encontro com a equipe escolar. 31

34 SEAPE 2015 Revista da Gestão Escolar Pensando na Reunião Como deveria agir? Como abordar a situação da escola sem causar um mal-estar no grupo? Como convidar as pessoas para um trabalho coletivo? Como deveria ser a sua postura na primeira reunião com o grupo de profissionais? Como tocar nessas questões sem magoar os colegas de trabalho e provocar sentimentos de resistência em relação às novas propostas? Essas perguntas não saíam da cabeça de Marta. Os resultados apresentados pela escola não eram satisfatórios, e falar sobre eles, sem dúvida, seria falar, em outras palavras, que, além das péssimas condições de infraestrutura, o trabalho que vinha sendo desenvolvido pelos professores não era o melhor. Marta optou por não tratar diretamente das questões pedagógicas logo no primeiro encontro. Resolveu criar um ambiente informal e descontraído, mas com a possibilidade de apresentar informações que remetessem aos desafios que o grupo teria pela frente. Para definir as estratégias de abordagem desse assunto com os professores, Marta convidou a equipe gestora, que era composta pela vice-diretora e as duas supervisoras, para uma conversa antes da primeira reunião com os professores. No encontro com a equipe, Marta expressou seus sentimentos: Meninas, sabemos que a nossa vontade de modificar o atual contexto da escola é grande e que os obstáculos são muitos. Mas sabemos, também, que sozinhas não alcançaremos nossos objetivos. O Marta não tinha dúvidas de que o sucesso das ações no âmbito escolar só seria possível com a participação de todos. trabalho coletivo é fundamental. Fico muito receosa de, já na primeira reunião, apresentar os baixos resultados da escola e criar, com isso, um sentimento de resistência nos professores, que serão, sem dúvida, os principais atores na alteração desse quadro. Roberta, a vice-diretora, completou: Acho que você está coberta de razão, Marta. Precisamos buscar caminhos para fazer com que o grupo se sinta responsável pelos resultados, mas que não fiquem, de forma equivocada, com o sentimento de que estão sendo apontados como os culpados pela situação em que escola se encontra. E, vocês, meninas, que trabalham mais diretamente com eles, o que acham?, perguntou Marta para as supervisoras. Márcia e Elita, as supervisoras pedagógicas, responderam quase que em coro: Também concordo. As quatro concordavam que era preciso muito tato para lidar com a temática do desempenho institucional. Elita, a supervisora do diurno, fazia parte do quadro de profissionais da escola há quase 20 anos. Ela já tinha presenciado vários momentos positivos da escola e sabia que era possível reverter o quadro negativo em que a escola se encontrava. Entusiasmada, apresentou suas ideias: Meninas, estou muito confiante. Tenho certeza, Marta, de que o primeiro passo foi dado, temos clareza dos nossos objetivos, sabemos aonde queremos chegar. Agora, precisamos fazer com que todos, professores, funcionários, alunos e pais compartilhem da nossa visão. Há muito tempo, eu e Márcia estamos conversando sobre isso, mas, nas últimas gestões, nós nunca encontramos apoio da direção para iniciarmos esse processo. Com a sua chegada, Marta, o sentimento de entusiasmo por mudanças renasceu. Temos uma sugestão para a primeira reunião com os professores. Queremos fazer uma exposição que chamaremos de A Nossa Escola e um painel com o nome A Escola que Queremos. A ideia é apresentar vídeos e fotos da nossa escola e dos eventos que ocorreram ao longo dos anos. Em seguida, nosso objetivo é refletir sobre a escola que temos e a escola que queremos, e o que precisamos fazer. Tudo num clima bem descontraído, no entanto, sensibilizador. Marta e Roberta gostaram da ideia, e a equipe deu início aos preparativos. Selecionaram as fotos, e, depois de muita discussão, planejaram como seria o passo a passo para o levantamento das propostas de melhorias para as práticas pedagógicas e o desenvolvimento da instituição. 32

35 Revista da Gestão Escolar SEAPE 2015 O Encontro Tudo foi preparado com muito cuidado para o primeiro encontro com os professores. A programação do evento contemplava dois momentos: (a) Uma exposição de vídeos e fotos: A Nossa Escola e (b) um painel de Ideias: A Escola que Queremos. A exposição de fotos e vídeos pelos corredores da escola foi um sucesso. Marta transitava interagindo com os professores, que, em pequenos grupos, comentavam, empolgados, sobre os eventos grandiosos, as festas divertidas, o prédio bonito e bem cuidado, e sobre os professores que marcaram a história da escola. Marta andava pelos corredores, parava um pouquinho em cada grupo, sempre muito simpática e aberta às observações dos colegas, fazendo com que os professores a percebessem como uma parceira. Vários professores elogiaram a iniciativa, agradecendo a Marta por aquele momento agradável que proporcionou a oportunidade de tantas boas recordações. Um lanche foi servido. Marta encerrou o momento da exposição com uma fala curta, convidando os participantes para dar continuidade ao evento, iniciando as atividades no auditório da escola, com o Painel: A Escola que Queremos. Para começar as atividades da segunda etapa, Marta preparou um discurso curto, entretanto, motivador. Caprichou. Falou com muita motivação sobre o futuro da escola, o que pensava a respeito dos processos de mudanças e a importância do trabalho coletivo como condição sine qua non para a consolidação das transformações. Em seguida, explicou a dinâmica da oficina. A ideia era construir um painel sobre os principais problemas da escola. Disse que gostaria que todos se manifestassem e que as regras da dinâmica de apresentação das ideias eram as seguintes:»» 1º passo: Cada participante deveria registrar, no formulário recebido, três problemas que considerasse como os principais e, em seguida, as possíveis estratégias para a solução dos mesmos;»» 2º passo: Os formulários preenchidos deveriam ser entregues para as supervisoras e os participantes se dividirem em grupos;»» 3º passo: Os formulários preenchidos seriam redistribuídos nos grupos e os participantes deveriam analisar os problemas registrados e apresentar contribuições para enriquecer as estratégias propostas pelos colegas;»» 4º passo: O grupo deveria, a partir de consenso, definir, dentre os problemas registrados nos formulários recebidos, dois prioritários, com as suas respectivas estratégias, escolher um representante para apresentá-los;»» 5º passo: O grupo precisava colocar no painel, em ordem de prioridade, o conjunto dos problemas considerados como prioritários. A exposição de fotos e vídeos pelos corredores da escola foi um sucesso. Marta transitava interagindo com os professores, que, em pequenos grupos, comentavam, empolgados, sobre os eventos grandiosos, as festas divertidas, o prédio bonito e bem cuidado, e sobre os professores que marcaram a história da escola. 33

36 SEAPE 2015 Revista da Gestão Escolar O trabalho coletivo e constante, aos poucos, foi apresentando excelentes resultados. Os pais foram se reaproximando da escola e o sentimento de credibilidade da comunidade foi reconquistado. Depois de muito debate, o grupo definiu que os problemas prioritários eram a revisão das práticas pedagógicas e a melhoria do ambiente e do clima escolar. As soluções apresentadas foram: a criação de laboratórios de Matemática e de Música; a revitalização do espaço escolar e a reativação da biblioteca. Foram criados grupos de trabalho para a reorganização do Projeto Político Pedagógico, bem como para a elaboração de planos de ações para o desenvolvimento das atividades e um cronograma foi estabelecido para o desenvolvimento das propostas. Marta encerrou o encontro agradecendo a presença e o empenho de todos. O trabalho coletivo começou. Com o apoio da comunidade, a equipe escolar se reuniu para fazer a limpeza e a organização do espaço. Foram compradas mesas de jogos e colocadas no pátio e, também, material esportivo. Foi criado um laboratório de Música com o objetivo de trabalhar a concentração e o ritmo. Foi criado, também, um laboratório de Matemática. Para a reativação da biblioteca, foi criado o Projeto Chá com Livros onde toda a comunidade local foi convidada para um chá e, como contribuição, obras literárias foram doadas para a biblioteca da escola. Vários projetos interdisciplinares com foco na leitura foram pensados. E para a análise dos resultados das avaliações institucional e externa, foi criada uma Comissão de Avaliação formada por professores dos diversos segmentos do ensino e pela equipe gestora. A função da comissão era coletar, analisar e preparar os dados para serem apresentados para os demais profissionais da escola. Outra tarefa importante da comissão era preparar o roteiro da oficina de apropriação dos resultados da escola e conduzir os debates e as formulações de hipóteses, visando à compreensão da situação da escola. Para isso, a equipe preparou um material para facilitar o entendimento da Escala de Proficiência e da Matriz de Referência com objetivo de capacitar todos os professores para a leitura dos dados. A comissão fez um excelente trabalho, as reuniões eram bem dinâmicas e produtivas: a partir da análise dos dados de desempenho, rendimento, frequência e clima escolar, eram pensados projetos de intervenção e formas de avaliação e monitoramento desses projetos. Essa equipe também conduzia a política interna de avaliação, promovendo seminários, palestras, grupos de estudos sobre avaliação e definição de diretrizes para o processo avaliativo desenvolvido pela escola. O trabalho coletivo e constante, aos poucos, foi apresentando excelentes resultados. Os pais foram se reaproximando da escola e o sentimento de credibilidade da comunidade foi reconquistado. O número de matriculas aumentou de forma significativa. O clima democrático e mobilizador ganhou espaço na escola e a cultura da participação foi instalada. Alguns alunos criaram, também, uma comissão para participar dos debates sobre os assuntos que tinham impacto direto na vida da escola. O currículo foi reorganizado, as metodologias de ensino e as práticas avaliativas foram alinhadas aos objetivos educacionais. O desempenho dos alunos foi melhorando progressivamente e os resultados nas avaliações externas, consequentemente, foram melhorando. Atualmente, os profissionais da escola têm a clareza de que ainda há muitos obstáculos a serem superados, mas reconhecem que, através do trabalho coletivo, os objetivos definidos em conjunto se tornam mais facilmente alcançáveis. 34

37 Revista da Gestão Escolar SEAPE 2015 Encarte Escola à Vista! O processo de avaliação em larga escala não se encerra quando os resultados chegam à escola. Ao contrário, a partir desse momento toda a escola deve se debruçar sobre as informações disponibilizadas, a fim de compreender o diagnóstico produzido sobre a aprendizagem dos alunos. Em seguida, é preciso elaborar estratégias que visem à garantia da melhoria da qualidade da educação ofertada pela escola, expressa na aprendizagem de todos os alunos. Para isso, faz-se necessário que todos os agentes envolvidos gestores, professores, famílias se apropriem dos resultados produzidos pelas avaliações, incorporando-os às suas reflexões sobre as dinâmicas de funcionamento da escola. Apresentamos um roteiro no Encarte da Revista da Gestão Escolar, com orientações para uma leitura efetiva dos resultados produzidos pelas avaliações do SEAPE Essa é uma tarefa a ser realizada, coletivamente, por todos os membros da comunidade escolar: gestores, professores e equipe pedagógica. A fim de otimizar o que estamos propondo, sugerimos, nesse encarte, um passo a passo com as diferentes etapas do processo de leitura, interpretação e apropriação dos resultados. 35

38 Vice-Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (em exercício da Reitoria) Marcos Vinício Chein Feres Coordenação Geral do CAEd Lina Kátia Mesquita de Oliveira Coordenação da Unidade de Pesquisa Tufi Machado Soares Coordenação de Análises e Publicações Wagner Silveira Rezende Coordenação de Design da Comunicação Rômulo Oliveira de Farias Coordenação de Gestão da Informação Roberta Palácios Carvalho da Cunha e Melo Coordenação de Instrumentos de Avaliação Renato Carnaúba Macedo Coordenação de Medidas Educacionais Wellington Silva Coordenação de Monitoramento e Indicadores Leonardo Augusto Campos Coordenação de Operações de Avaliação Rafael de Oliveira Coordenação de Processamento de Documentos Benito Delage

39 Ficha catalográfica ACRE. Secretaria de Estado de Educação e Esporte. SEAPE 2015/ Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 2 (jan./dez. 2015), Juiz de Fora, 2015 Anual. Conteúdo: Revista da Gestão Escolar. ISSN CDU :371.26(05)

40

GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TIÃO VIANA VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE NAZARÉ MELLO ARAÚJO LAMBERT

GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TIÃO VIANA VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE NAZARÉ MELLO ARAÚJO LAMBERT GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TIÃO VIANA VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE NAZARÉ MELLO ARAÚJO LAMBERT SECRETÁRIO DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E ESPORTE MARCO ANTONIO BRANDÃO LOPES SECRETÁRIO ADJUNTO DE EDUCAÇÃO

Leia mais

GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TIÃO VIANA VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE NAZARÉ MELLO ARAÚJO LAMBERT

GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TIÃO VIANA VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE NAZARÉ MELLO ARAÚJO LAMBERT GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TIÃO VIANA VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE NAZARÉ MELLO ARAÚJO LAMBERT SECRETÁRIO DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E ESPORTE MARCO ANTONIO BRANDÃO LOPES SECRETÁRIO ADJUNTO DE EDUCAÇÃO

Leia mais

SEAPE2015 SISTEMA ESTADUAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

SEAPE2015 SISTEMA ESTADUAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR ISSN 2237-8308 SEAPE2015 SISTEMA ESTADUAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO REDE MUNICIPAL GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TIÃO VIANA VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE

Leia mais

SAEMI2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL MUNICIPAL DO IPOJUCA

SAEMI2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL MUNICIPAL DO IPOJUCA ISSN 2318-7263 SAEMI2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL MUNICIPAL DO REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO REDE MUNICIPAL PREFEITO DO Carlos José de Santana VICE-PREFEITO DO Pedro José Mendes Filho CHEFIA

Leia mais

SEAPE2015 SISTEMA ESTADUAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

SEAPE2015 SISTEMA ESTADUAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR ISSN 22378308 SEAPE SISTEMA ESTADUAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO REDE ESTADUAL GOVERNADOR DO ESTADO DO TIÃO VIANA VICEGOVERNADOR DO ESTADO DO NAZARÉ MELLO ARAÚJO

Leia mais

ISSN SADEAM2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO EDUCACIONAL DO AMAZONAS REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR

ISSN SADEAM2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO EDUCACIONAL DO AMAZONAS REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR ISSN 2238-0264 SADEAM2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO EDUCACIONAL DO AMAZONAS REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR José Melo de Oliveira Governador do Estado do Amazonas José Henrique de Oliveira Vice-Governador

Leia mais

AREAL2015MÉDIO AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM DA REDE ESTADUAL DE ENSINO DE ALAGOAS REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL REDE ESTADUAL

AREAL2015MÉDIO AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM DA REDE ESTADUAL DE ENSINO DE ALAGOAS REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL REDE ESTADUAL ISSN 2317-2126 AREAL2015MÉDIO AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM DA REDE ESTADUAL DE ENSINO DE ALAGOAS REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL REDE ESTADUAL Secretaria de Estado da Educação GOVERNADOR DE ALAGOAS

Leia mais

SAETHE2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE TERESINA

SAETHE2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE TERESINA ISSN 2359-5426 SAETHE2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE TERESINA REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR PREFEITO DE TERESINA Firmino da Silveira Soares Filho VICE-PREFEITO DE TERESINA Ronney Wellington Marques

Leia mais

AVALIA MACEIÓ Oficina de Apropriação de Resultados

AVALIA MACEIÓ Oficina de Apropriação de Resultados AVALIA MACEIÓ 2015 Oficina de Apropriação de Resultados OBJETIVO Promover a compreensão e a interpretação de resultados da avaliação educacional externa, com foco na escola. PARTE 1 Objetivos Específicos

Leia mais

SAETHE2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE TERESINA

SAETHE2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE TERESINA ISSN 23595426 SAETHE2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE TERESINA REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO REDE MUNICIPAL PREFEITO DE TERESINA Firmino da Silveira Soares Filho VICEPREFEITO DE TERESINA Ronney

Leia mais

Avaliação da Educação Básica em Nível Estadual

Avaliação da Educação Básica em Nível Estadual Avaliação da Educação Básica em Nível Estadual Avaliação da Educação Básica em Nível Estadual. SARESP Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo Avaliação de Aprendizagem em Processo

Leia mais

SPAECE-ALFA 2015 BOLETIM DA GESTÃO ESCOLAR ISSN º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL SPAECE 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

SPAECE-ALFA 2015 BOLETIM DA GESTÃO ESCOLAR ISSN º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL SPAECE 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ISSN 1982-7644 SPAECE-ALFA 2015 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL SPAECE 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL SISTEMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO CEARÁ BOLETIM DA GESTÃO ESCOLAR GOVERNADOR CAMILO

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados de Matemática. Paebes 2013

Oficina de Apropriação de Resultados de Matemática. Paebes 2013 Oficina de Apropriação de Resultados de Matemática Paebes 2013 Paebes 2013 Conhecendo o outro.. Expectativas... Paebes 2013 OBJETIVOS DA OFICINA Objetivo geral: Analisar e interpretar resultados da avaliação

Leia mais

SAEGO 2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DO ESTADO DE GOIÁS

SAEGO 2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DO ESTADO DE GOIÁS ISSN 2238-0086 SAEGO SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DO ESTADO DE GOIÁS REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO REDE ESTADUAL Governo do Estado de Marconi Perillo Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte

Leia mais

PROTOCOLO DE ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO PEDAGÓGICA (SUPERVISOR DE ENSINO)

PROTOCOLO DE ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO PEDAGÓGICA (SUPERVISOR DE ENSINO) PROTOCOLO DE ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO PEDAGÓGICA (SUPERVISOR DE ENSINO) DIRETORIA DE ENSINO ESCOLA Equipe Gestora Diretor: Vice-diretor: Professor Coordenador: Data do registro: Informante: Cargo/Função:

Leia mais

por Gabriela Antônia da Silva Leão Especialista Matemática

por Gabriela Antônia da Silva Leão Especialista Matemática por Gabriela Antônia da Silva Leão Especialista Matemática Objetivos da Oficina Realizar a análise pedagógica dos resultados das avaliações de desempenho, aplicada no estado do Alagoas AREAL, para o (re)

Leia mais

REGULAMENTO INSTITUCIONAL ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS. (cursos presenciais e à distância)

REGULAMENTO INSTITUCIONAL ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS. (cursos presenciais e à distância) FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS (cursos presenciais e à distância) CACOAL 2018 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 1º Este regulamento

Leia mais

difusão de idéias Testes e provas para diagnosticar os problemas que afetam o ensino

difusão de idéias Testes e provas para diagnosticar os problemas que afetam o ensino Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2010 página 1 Testes e provas para diagnosticar os problemas que afetam o ensino Adriana Bauer e Gláucia Novaes: cultura de avaliação tem levado redes de

Leia mais

SAEGO 2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DO ESTADO DE GOIÁS

SAEGO 2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DO ESTADO DE GOIÁS ISSN 2238-0086 SAEGO 2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DO ESTADO DE GOIÁS REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR Governo do Estado de Goiás Marconi Perillo Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte Raquel

Leia mais

SAEPE 2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE PERNAMBUCO

SAEPE 2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE PERNAMBUCO ISSN 1948-560X SAEPE 2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE PERNAMBUCO REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR Governador de Pernambuco Paulo Câmara Vice-governador de Pernambuco Raul Henry Secretário de Educação

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados para Professores PAEBES Língua Portuguesa

Oficina de Apropriação de Resultados para Professores PAEBES Língua Portuguesa Oficina de Apropriação de Resultados para Professores PAEBES 2014 Língua Portuguesa Momentos de formação 1º Momento: Avaliação Externa e em Larga Escala. 2º Momento: Resultados. 2 1º Momento Avaliação

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados. Paebes 2013

Oficina de Apropriação de Resultados. Paebes 2013 Oficina de Apropriação de Resultados Paebes 2013 Oficina de Apropriação de Resultados de Língua Portuguesa Dinâmica Conhecendo o outro. Objetivos: Interpretar os resultados da avaliação do Programa de

Leia mais

REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO

REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO ISSN 2237-8324 PAEBES PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESPÍRITO SANTO REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO REDE ESTADUAL Paulo César Hartung Gomes Governador do Estado do Espírito Santo César Roberto

Leia mais

OFICINA DE DIVULGAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS AVALIANDO IDEPB 2016

OFICINA DE DIVULGAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS AVALIANDO IDEPB 2016 OFICINA DE DIVULGAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS AVALIANDO IDEPB 2016 PARTE 1 No estado, a rede pública estadual de ensino vem sendo avaliada por meio do Sistema Estadual de Avaliação da Educação da Paraíba,

Leia mais

CONSELHO DE CLASSE: O ANO TODO E AGORA EM ESPECIAL NO FINAL DO ANO LETIVO

CONSELHO DE CLASSE: O ANO TODO E AGORA EM ESPECIAL NO FINAL DO ANO LETIVO TEXTO 2 http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2310-6.pdf acesso em http://pt.wikipedia.org/wiki/conselho_de_classe 09 de outubro de 2014 CONSELHO DE CLASSE: O ANO TODO E AGORA EM ESPECIAL

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados Diretores e Pedagogos PAEBES 2015

Oficina de Apropriação de Resultados Diretores e Pedagogos PAEBES 2015 Oficina de Apropriação de Resultados Diretores e Pedagogos Organização da Oficina 1 MOMENTO: As avaliações externas do Espírito Santo: vantagens e possibilidades do PAEBES, PAEBES ALFA e PAEBES TRI; 2

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados para Professores PAEBES Matemática

Oficina de Apropriação de Resultados para Professores PAEBES Matemática Oficina de Apropriação de Resultados para Professores PAEBES 2014 Matemática Momentos de formação 1º Momento: Avaliação Externa e em Larga Escala. 2º Momento: Resultados. 2 1º Momento Avaliação Externa

Leia mais

1. Introdução. Adultos do município do Rio de Janeiro. 1 Em 2009, cerca de 30 mil alunos estão matriculados no Programa de Educação de Jovens e

1. Introdução. Adultos do município do Rio de Janeiro. 1 Em 2009, cerca de 30 mil alunos estão matriculados no Programa de Educação de Jovens e 1. Introdução Naturalmente a pesquisa em eficácia escolar tem muitas contribuições para a compreensão das estruturas internas da escola associadas ao aprendizado do aluno. Nigel Brooke e José Francisco

Leia mais

Aspectos Contextuais e Desempenho Escolar

Aspectos Contextuais e Desempenho Escolar Aspectos Contextuais e Desempenho Escolar Aspectos Contextuais e Desempenho Escolar Subsídios para a reflexão sobre a prática escolar Palestrante: Luiz Vicente Fonseca Ribeiro Equipe de Análises Educacionais

Leia mais

ISSN SAERJ2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR

ISSN SAERJ2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR ISSN 1948-5456 SAERJ2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR GoveRNo do estado do Rio de JaNeiRo Governador Luiz Fernando Pezão Secretário de

Leia mais

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS MATRIZ DE COMPETÊNCIAS SOBRE O PVE Saiba no que acreditamos e como vamos trabalhar as competências O programa Parceria Votorantim pela Educação (PVE) é uma iniciativa do Instituto Votorantim e das empresas

Leia mais

Avaliação do Desempenho Escolar

Avaliação do Desempenho Escolar Avaliação do Desempenho Escolar Características Escolares Associadas ao Desempenho 1 Avaliação do Desempenho Escolar O que é avaliar? Diagnosticar Produzir algum julgamento sobre a Coletar realidade. Dados

Leia mais

Educação integral no Ensino Médio. Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21

Educação integral no Ensino Médio. Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21 Educação integral no Ensino Médio Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21 Educação integral no Ensino Médio Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21 O mundo passa por

Leia mais

OFICINA DE APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS 2011

OFICINA DE APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS 2011 OFICINA DE APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS 2011 AVALIAR É refletir sobre uma determinada realidade, a partir de dados e informações, e emitir um julgamento que possibilite uma ação. O CAEd Centro de Políticas

Leia mais

Indicações e propostas para uma boa política municipal de Educação

Indicações e propostas para uma boa política municipal de Educação ESTUDO DE CASO Limeira, São Paulo. Indicações e propostas para uma boa política municipal de Educação Adriana Dibbern Capicotto* Introdução Os sistemas educacionais não têm conseguido alfabetizar adequadamente.

Leia mais

Terceiro Ciclo da Avaliação Externa das Escolas. Campos de análise Referentes Indicadores

Terceiro Ciclo da Avaliação Externa das Escolas. Campos de análise Referentes Indicadores Quadro de referência Domínios, campos de análise, referentes e indicadores O quadro de referência do terceiro ciclo da Avaliação Externa das Escolas estrutura-se em quatro domínios Autoavaliação, Liderança

Leia mais

OFICINA DE APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS 2011

OFICINA DE APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS 2011 OFICINA DE APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS 2011 O CAEd Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação, da UFJF, é uma instituição que elabora e desenvolve programas de avaliação sobre o rendimento escolar

Leia mais

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS MATRIZ DE COMPETÊNCIAS SOBRE O PVE Saiba no que acreditamos e como vamos trabalhar as competências O programa Parceria Votorantim pela Educação (PVE) é uma iniciativa do Instituto Votorantim e das empresas

Leia mais

Entendendo a Avaliação nas Escolas Estaduais. do Estado de Minas Gerais. Rosely Tavares Alves Pardini (1) Ana Maria Martins de Carvalho Mol (2)

Entendendo a Avaliação nas Escolas Estaduais. do Estado de Minas Gerais. Rosely Tavares Alves Pardini (1) Ana Maria Martins de Carvalho Mol (2) Entendendo a Avaliação nas Escolas Estaduais do Estado de Minas Gerais. Rosely Tavares Alves Pardini (1) Ana Maria Martins de Carvalho Mol (2) RESUMO O presente artigo trata do Sistema Mineiro de Avaliação

Leia mais

PROGRAMA DE QUALIDADE DA ESCOLA

PROGRAMA DE QUALIDADE DA ESCOLA GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE QUALIDADE DA ESCOLA Sumário Executivo Março/2010 1. O Programa de Qualidade da Escola (PQE) Lançado em maio de 2008 pela Secretaria

Leia mais

O CAEd está organizado em cinco unidades:

O CAEd está organizado em cinco unidades: O Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd), da Universidade Federal de Juiz de Fora, é uma instituição que operacionaliza (elabora e desenvolve) programas estaduais e municipais destinados

Leia mais

Oficina de divulgação. Educacional do Estado de Goiás. Mirian Carvalho

Oficina de divulgação. Educacional do Estado de Goiás. Mirian Carvalho Oficina de divulgação de resultados do Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Goiás Mirian Carvalho O CAEd CAEd - O Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de

Leia mais

Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro. volume 2. Ensinos Fundamental e Médio Língua Portuguesa e Matemática

Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro. volume 2. Ensinos Fundamental e Médio Língua Portuguesa e Matemática ISSN 19845456 Revista da Diretoria Regional Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro volume 2 Ensinos Fundamental e Médio Língua Portuguesa e Matemática Ficha Catalográfica. Secretaria

Leia mais

LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS EM TURMAS DE ENSINO MÉDIO

LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS EM TURMAS DE ENSINO MÉDIO LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS EM TURMAS DE ENSINO MÉDIO Ana Rita Sabadin Bruna Bernardon Caroline Gasparini Franci Lucia Favero Universidade de Passo Fundo RS Iniciação à docência no contexto das relações

Leia mais

REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR

REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR ISSN 2237-8324 PAEBES 2015 PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESPÍRITO SANTO REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR Paulo César Hartung Gomes Governador do Estado do Espírito Santo César Roberto Colnaghi

Leia mais

PNAIC/2016. Módulo I Analisando o Boletim da ANA

PNAIC/2016. Módulo I Analisando o Boletim da ANA PNAIC/2016 Módulo I Analisando o Boletim da ANA Objetivos: Compreender o papel da Avaliação Nacional da Alfabetização ANA no contexto das avaliações de aprendizagem no ciclo da alfabetização; Conhecer

Leia mais

OFICINA DE APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS 2011

OFICINA DE APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS 2011 OFICINA DE APROPRIAÇÃO DE RESULTADOS 2011 O CAEd Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação, da UFJF, é uma instituição que elabora e desenvolve programas de avaliação sobre o rendimento escolar

Leia mais

Oficina de apropriação de resultados SABE Avalie Ensino Médio Matemática

Oficina de apropriação de resultados SABE Avalie Ensino Médio Matemática Oficina de apropriação de resultados SABE Avalie Ensino Médio Matemática Dayane Tinoco Analista de Instrumento de Avaliação e-mail: dayane@caed.ufjf.br Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA (OS) AS PROFESSORES (AS) DA EJA

A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA (OS) AS PROFESSORES (AS) DA EJA A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA (OS) AS PROFESSORES (AS) DA EJA Carlos Kleber Sobral Corlett (1), Inácia Érica de Farias Sobral Corlett (1), Iuziane Azevedo Oliveira (2), Elma de Souza Cruz (3).

Leia mais

REFORÇO ESCOLAR PARA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

REFORÇO ESCOLAR PARA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA REFORÇO ESCOLAR PARA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA *Rayane Tayná da Costa Torres 1 (IC), Glauber Cristo Alves de Carvalho 2 (PQ). 1 rayane_torres27@hotmail.com Formosa Resumo: O projeto reforço escolar para

Leia mais

Avaliação Nacional da Alfabetização ANA

Avaliação Nacional da Alfabetização ANA Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Avaliação Nacional da Alfabetização ANA Diretoria de Avaliaçaõ da Educação Básica CGEC DAEB - INEP Maio de

Leia mais

Processos Avaliação do Ensino e Aprendizagem

Processos Avaliação do Ensino e Aprendizagem Processos Avaliação do Ensino e Aprendizagem Apoio Parceria Coordenação Técnica Iniciativa Duas dimensões da gestão educacional Processos de Gestão Pedagógica Processos da Gestão Administrativa e Financeira

Leia mais

SEAPE REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO Rede Municipal SISTEMA ESTADUAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR ISSN

SEAPE REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO Rede Municipal SISTEMA ESTADUAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR ISSN ISSN 22378308 SEAPE 2012 SISTEMA ESTADUAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO Rede Municipal SEÇÃO 1 A avaliação como meio para superar desafios SEÇÃO 2 Padrões de desempenho

Leia mais

Quem queremos formar?

Quem queremos formar? Quem queremos formar? (Magritte) Clima escolar: O termo clima escolar ganhou popularidade após ter sido mencionado por Gellerman, em 1964, no âmbito da Psicologia do Trabalho (Bressoux, 2003). Refere-se

Leia mais

Avaliação da Aprendizagem: a experiência da Associação Cultural Pisada do Sertão

Avaliação da Aprendizagem: a experiência da Associação Cultural Pisada do Sertão Avaliação da Aprendizagem: a experiência da Associação Cultural Pisada do Sertão Histórico da Organização Motivações Avaliar os aspectos objetivos e subjetivos da aprendizagem norteado por meio dos

Leia mais

A PROVINHA BRASIL SOB A ÓTICA DOS PROFESSORES ALFABETIZADORES

A PROVINHA BRASIL SOB A ÓTICA DOS PROFESSORES ALFABETIZADORES A PROVINHA BRASIL SOB A ÓTICA DOS PROFESSORES ALFABETIZADORES Luciana Silva Nascimento Estudante do Curso de Pedagogia Licenciatura pela Universidade Federal do Maranhão UFMA. E-mail: luciana.ns@uol.com.br

Leia mais

FACULDADE DE PAULÍNIA FACP

FACULDADE DE PAULÍNIA FACP PROJETO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL FACULDADE DE PAULÍNIA FACP Comissão Própria de Avaliação - CPA Paulínia SP 2005 SUMÁRIO Introdução... 3 1. Princípios... 4 2. Objetivos... 8 3. Metodologia... 9

Leia mais

Sistemas de Avaliação. Bonificação por Desempenho. Maria Helena Guimarães de Castro

Sistemas de Avaliação. Bonificação por Desempenho. Maria Helena Guimarães de Castro Sistemas de Avaliação Bonificação por Desempenho Maria Helena Guimarães de Castro Sistema Estadual de Educação de São Paulo Número de alunos Ensino Fundamental 2.900.000 Ensino Médio 1.500.000 EJA 600.000

Leia mais

4.3 A solução de problemas segundo Pozo

4.3 A solução de problemas segundo Pozo 39 4.3 A solução de problemas segundo Pozo Na década de noventa, a publicação organizada por Pozo [19] nos dá uma visão mais atual da resolução de problemas. A obra sai um pouco do universo Matemático

Leia mais

CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE

CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE 1 CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE Joana D`arc Anselmo da Silva Estudante do Curso de Licenciatura em Pedagogia, bolsista PIBID Universidade Federal da Paraíba. UFPB Campus IV, joanadarc945@gmail.com

Leia mais

PNAIC Uma síntese Nilcéa Lemos Pelandré Coordenadora Geral PNAIC/UFSC Portaria No.816/GR/UFSC/2016

PNAIC Uma síntese Nilcéa Lemos Pelandré Coordenadora Geral PNAIC/UFSC Portaria No.816/GR/UFSC/2016 PNAIC Uma síntese Nilcéa Lemos Pelandré Coordenadora Geral PNAIC/UFSC Portaria No.816/GR/UFSC/2016 O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um compromisso formal assumido pelos governos federal,

Leia mais

GOVERNADOR CAMILO SOBREIRA DE SANTANA VICE-GOVERNADOR MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO ANTONIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR

GOVERNADOR CAMILO SOBREIRA DE SANTANA VICE-GOVERNADOR MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO ANTONIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR GOVERNADOR CAMILO SOBREIRA DE SANTANA VICE-GOVERNADOR MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO ANTONIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR SECRETÁRIA ADJUNTA DA EDUCAÇÃO MÁRCIA OLIVEIRA CAVALCANTE

Leia mais

Apresentar a Matriz de Referência, analisando os descritores que norteiam a elaboração dos itens presentes nos testes de Língua Portuguesa.

Apresentar a Matriz de Referência, analisando os descritores que norteiam a elaboração dos itens presentes nos testes de Língua Portuguesa. Objetivo geral Analisar e interpretar os resultados do Areal para (re)planejamento das ações pedagógicas implementadas em sala de aula, a serem definidas pelas unidades escolares envolvidas no processo

Leia mais

Conheça nossos cursos que incentivam práticas para inovar na educação.

Conheça nossos cursos que incentivam práticas para inovar na educação. Conheça nossos cursos que incentivam práticas para inovar na educação. VAMOS TRANSFORMAR A EDUCAÇÃO? Se você, assim como nós, está em busca de transformações que melhorem a qualidade da educação oferecida

Leia mais

O programa Escola de Tempo Integral de São Paulo. Angélica de Almeida Merli Abril/2018

O programa Escola de Tempo Integral de São Paulo. Angélica de Almeida Merli Abril/2018 O programa Escola de Tempo Integral de São Paulo Angélica de Almeida Merli Abril/2018 1 Objetivo Apresentar o programa de escola de tempo integral de São Paulo. 2 - Dezembro de 2005 Histórico - Rede Estadual

Leia mais

SPAECE2015 SISTEMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO CEARÁ

SPAECE2015 SISTEMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO CEARÁ ISSN 19827644 SPAECE SISTEMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO CEARÁ BOLETIM DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL (EF), ENSINO MÉDIO (EM) E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)

Leia mais

SAERJ2012 REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO REDE ESTADUAL SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SAERJ2012 REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO REDE ESTADUAL SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ISSN 19485456 SAERJ SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO REDE ESTADUAL SEÇÃO 1 A avaliação como meio para superar desafios SEÇÃO 2 Padrões de desempenho

Leia mais

Fundação Universidade Federal da Grande Dourados - Dourados

Fundação Universidade Federal da Grande Dourados - Dourados Fundação Universidade Federal da Grande Dourados - Dourados Apresentação Este Relatório da Instituição faz parte do esforço da Diretoria de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior (DEAES), do Instituto

Leia mais

Avaliação educacional

Avaliação educacional Avaliação educacional Anos 90 tentativa de solucionar os problemas educacionais Determinaria a elevação dos padrões de desempenho Avaliações apenas apontam problemas Avaliações de natureza amostral e supostamente

Leia mais

temas transversais novos saberes, diferentes perspectivas

temas transversais novos saberes, diferentes perspectivas temas transversais novos saberes, diferentes perspectivas Conexões pedagógicas A importância de abordar temas transversais que dialoguem com os conteúdos aplicados em aula Língua Portuguesa, Ciências ou

Leia mais

O Valor da Educação. Ana Carolina Rocha Eliézer dos Santos Josiane Feitosa

O Valor da Educação. Ana Carolina Rocha Eliézer dos Santos Josiane Feitosa O Valor da Educação Ana Carolina Rocha Eliézer dos Santos Josiane Feitosa Objetivo Mostrar sobre a perspectiva da teoria Piagetiana a importância da relação família- escola desenvolvimento dos processos

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1.º CICLO ANO LETIVO Modalidades de Avaliação

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1.º CICLO ANO LETIVO Modalidades de Avaliação CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1.º CICLO ANO LETIVO 2014-2015 1-Modalidades de Avaliação A avaliação das aprendizagens dos alunos tem por finalidade a tomada de decisões indispensáveis ao desenvolvimento dos processos

Leia mais

Portfólio de Produtos

Portfólio de Produtos Portfólio de Produtos 1 Pessoas Alguns sintomas que podem revelar o que está acontecendo no seu RH... Muito focado em tarefas operacionais. Não sabe quais são as atividades prioritárias. Não sabe quais

Leia mais

Sistemas de Avaliação. Bonificação por Desempenho. Maria Helena Guimarães de Castro

Sistemas de Avaliação. Bonificação por Desempenho. Maria Helena Guimarães de Castro Sistemas de Avaliação Bonificação por Desempenho Maria Helena Guimarães de Castro Sistema Estadual de Educação de São Paulo Número de alunos Ensino Fundamental (1ª a 8ª séries) 2.900.000 Ensino Médio (1ª

Leia mais

Metodologia: TCT e TRI Matriz de Referência e Descritores Escala de Proficiência Intepretação Pedagógica de Resultados

Metodologia: TCT e TRI Matriz de Referência e Descritores Escala de Proficiência Intepretação Pedagógica de Resultados Metodologia: TCT e TRI Matriz de Referência e Descritores Escala de Proficiência Intepretação Pedagógica de Resultados Para iniciarmos essa conversa, é preciso reforçarmos a ideia de que a avaliação não

Leia mais

A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA.

A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA. A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA. Nilda Guedes Vasconcelos¹; Dra. Cláudia Patrícia Fernandes dos Santos² Universidade Federal de Campina Grande¹² - nildagvasconcelos@gmail.com

Leia mais

ISSN SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR DO RIO GRANDE DO SUL REVISTA DO SISTEMA REDE ESTADUAL REVISTA DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA

ISSN SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR DO RIO GRANDE DO SUL REVISTA DO SISTEMA REDE ESTADUAL REVISTA DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA ISSN 1983-0149 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR DO RIO GRANDE DO SUL REVISTA DO SISTEMA REDE ESTADUAL REVISTA DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA ISSN 1983-0149 SAERS 2018 Sistema de Avaliação do

Leia mais

AS RELAÇÕES INTERATIVAS EM SALA DE AULA: O PAPEL DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS. Zabala, A. A prática Educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998

AS RELAÇÕES INTERATIVAS EM SALA DE AULA: O PAPEL DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS. Zabala, A. A prática Educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998 AS RELAÇÕES INTERATIVAS EM SALA DE AULA: O PAPEL DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS Zabala, A. A prática Educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998 QUEM É O PROFESSOR? QUEM É O ALUNO? COMO DEVE SER O ENSINO? COMO

Leia mais

áreas de intervenção prioritária/de melhoria Recursos

áreas de intervenção prioritária/de melhoria Recursos PLANO DE MELHORIA O Plano de Melhoria que se apresenta resulta de um processo de avaliação amplamente participado, realizado quer pelo próprio Agrupamento através do trabalho desenvolvido pela Equipa de

Leia mais

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ENCONTRO DE FORMAÇÃO DAS COMISSÕES SETORIAIS DE AVALIAÇÃO COSE Comissão Própria de Avaliação CPA Assessoria de Avaliação Institucional - AAI AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A avaliação institucional é entendida

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV Questão 03 A questão 03 solicita a opção correta, considerando o que dispõe o texto Pergunte ao autor: Relação família-escola na contemporaneidade. O Gabarito dessa questão é a letra D, como se prova na

Leia mais

ENADE 2010 ENADE. Relatório da IES EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DE ESTUDANTES

ENADE 2010 ENADE. Relatório da IES EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DE ESTUDANTES ENADE EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DE ESTUDANTES ENADE 2010 Relatório da IES INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE NATAL G Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Leia mais

RELAÇÃO FAMILIA E ESCOLA: CONSTRUÍNDO A GESTÃO DEMOCRÁTICA PARTICIPATIVA

RELAÇÃO FAMILIA E ESCOLA: CONSTRUÍNDO A GESTÃO DEMOCRÁTICA PARTICIPATIVA RELAÇÃO FAMILIA E ESCOLA: CONSTRUÍNDO A GESTÃO DEMOCRÁTICA PARTICIPATIVA Edilanne Bezerra da Rocha Graduanda em Pedagogia pelo PARFOR da Universidade Federal do Piauí E-mail: edilannrocha2@hotmail.com

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES DOURADOS FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES DOURADOS FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES DOURADOS FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES PITANGA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES PITANGA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES PITANGA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L

Leia mais

Oficina de Apropriação de Resultados Professores SPAECE 2014

Oficina de Apropriação de Resultados Professores SPAECE 2014 Oficina de Apropriação de Resultados Professores SPAECE 2014 Momentos de formação 1º Momento: Avaliação e Fatores Contextuais 2º Momento: Resultados Gerais - o trabalho da equipe pedagógica 2 2º Momento:

Leia mais

o que é? Resgatar um conteúdo trabalhado em sala de aula, por meio de novas aplicações ou exercícios

o que é? Resgatar um conteúdo trabalhado em sala de aula, por meio de novas aplicações ou exercícios lição de casa F1 o que é? É um recurso didático que o professor propõe aos alunos para potencializar a relação dele com o objeto de conhecimento. A lição pode ter vários objetivos: Resgatar um conteúdo

Leia mais

difusão de idéias A AVALIAÇÃO COMO UMA CONQUISTA Glória Maria Lima: as políticas de avaliação do ensino são um direito da sociedade.

difusão de idéias A AVALIAÇÃO COMO UMA CONQUISTA Glória Maria Lima: as políticas de avaliação do ensino são um direito da sociedade. Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 A AVALIAÇÃO COMO UMA CONQUISTA Glória Maria Lima: as políticas de avaliação do ensino são um direito da sociedade. Fundação Carlos Chagas

Leia mais

PLANO GESTÃO Números de alunos da escola e sua distribuição por turno, ano e turma.

PLANO GESTÃO Números de alunos da escola e sua distribuição por turno, ano e turma. PLANO GESTÃO 2016 1. Identificação da Unidade Escolar E.E. Professora Conceição Ribeiro Avenida Sinimbu, s/nº - Jardim Vista Alegre Cep: 13056-500 Campinas/SP 1.1 Equipe Gestora Diretor: Sueli Guizzo Bento

Leia mais

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS Avaliação Educacional AVALIAÇÃO SISTÊMICA: SAEB, PROVA BRASIL, PROVINHA BRASIL Prof. Stephanie Gurgel As avaliações da aprendizagem são coordenadas pelo Instituto Nacional de

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES CHOPINZINHO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES CHOPINZINHO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES CHOPINZINHO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES PORTO ALEGRE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES PORTO ALEGRE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES PORTO ALEGRE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D

Leia mais

Avaliação qualitativa Portfólios de aprendizagem

Avaliação qualitativa Portfólios de aprendizagem Avaliação qualitativa Portfólios de aprendizagem A Avaliação A concepção de avaliação que marca a trajetória de alunos e educadores, até então, é a que define essa ação como um julgamento de valor dos

Leia mais

Os resultados dos testes do PAEBES TRI são divulgados com base em um indicador: os percentuais de acerto por descritor (habilidade) avaliado.

Os resultados dos testes do PAEBES TRI são divulgados com base em um indicador: os percentuais de acerto por descritor (habilidade) avaliado. ROTEIRO DE LEITURA E ANÁLISE DE RESULTADOS PAEBES TRI 2018 As avaliações do PAEBES TRI, de caráter formativo, têm por objetivo produzir informações sobre o desempenho dos estudantes do ensino médio (regular

Leia mais

Grade de Cotação. Tabela 1 Especificar os aspectos que os professores consideram essenciais, para a inclusão de alunos com N.E.E.

Grade de Cotação. Tabela 1 Especificar os aspectos que os professores consideram essenciais, para a inclusão de alunos com N.E.E. ANEXO III 160 Grade de Cotação Tabela 1 Especificar os aspectos que os professores consideram essenciais, para a inclusão de alunos com N.E.E. PER 1º Ciclo A A Políticas Educativas 1º Ciclo D não são tomadas

Leia mais

ENADE 2010 ENADE. Relatório da IES EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DE ESTUDANTES UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CATALÃO

ENADE 2010 ENADE. Relatório da IES EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DE ESTUDANTES UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CATALÃO ENADE EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DE ESTUDANTES ENADE 2010 Relatório da IES UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CATALÃO G Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais O V E R N O F E D E R A L PAÍS

Leia mais