1 POLÍTICA FISCAL. Análise do terceiro trimestre de 2015 RESUMO

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1 k Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.63, Abril, POLÍTICA FISCAL Análise do terceiro trimestre de 2015 RESUMO Kátia Harumi Omoto Professora da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e coordenadora da equipe de política fiscal do projeto de extensão Conjuntura econômica brasileira divulgação de análises. khomoto@uem.br Bianca Carolina de Carvalho biankac_cia@hotmail.com Gislaine Cristina Rezzini gislainerezzini@hotmail.com João Vitor Tsuyoshi Sato* jvtsato@gmail.com Lucas Souza Bacinelli lukas_bacinelli@hotmail.com Luiz Fernando Bonette Faccin lf_bonette@hotmail.com Mateus Henrique Rosani mateusrosani@gmail.com No terceiro trimestre de 2015 a situação fiscal continua deteriorando. As receitas do Governo Central continuam caindo. As despesas tiveram leve queda, mas não o suficiente para que o trimestre fechasse com superávit primário. As despesas com juros continuam crescendo em razão do ambiente macroeconômico instável: taxa de crescimento do PIB negativo, taxa de juros Selic, taxa de inflação e taxa de câmbio se acelerando. A dívida pública continua numa trajetória de crescimento, sendo que a Dívida Bruta do Governo Geral alcançou o patamar de 63,64% do PIB. Palavras-Chave: Receitas do Governo Central; Despesas do Governo Central; Desonerações; Resultados Fiscais; Dívida Pública. Acadêmicos do curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e participantes da equipe de Política Fiscal do projeto. * bolsista Extensão PIBEX Universidade Estadual de Maringá (UEM) Correspondência/contato Av. Colombo, Bloco: C-34 Sala 11 Jd. Universitário - Maringá - Paraná - Brasil CEP **

2 2 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA FISCAL 1 POLÍTICA FISCAL O Boletim apresenta as análises do terceiro trimestre de Inicialmente, a partir dos dados do Tesouro Nacional e da Receita Federal são analisadas as receitas, desonerações fiscais, despesas e resultado primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central). As contas públicas são analisadas de acordo com o critério acima da linha, tendo como base a execução orçamentária do Governo Central, mostrando a forma como o resultado fiscal ocorreu. Posteriormente, as contas públicas são analisadas a partir do critério abaixo da linha mostrando o tamanho do déficit público através da variação do endividamento público, ou seja, pela Necessidade de Financiamento do Setor Público. Nesta parte do Boletim são analisadas as informações divulgadas pelo Banco Central do Brasil. Por fim, é analisada a evolução da dívida pública em seus diversos conceitos. 1.1 RECEITAS PRIMÁRIAS DO GOVERNO CENTRAL NO TERCEIRO TRIMESTRE DO ANO DE 2015 No terceiro trimestre de 2015, as receitas primárias (ou receitas não financeiras) continuaram caindo. A Tabela 1.1 apresenta as receitas primárias (ou receitas não financeiras) do Governo Central para o terceiro trimestre de 2015, deflacionados pelo IPCA a preços de setembro de 2015 e a variação percentual das receitas com relação ao segundo trimestre de 2015 e ao terceiro trimestre de Pode-se verificar que a receita total do Governo Central atingiu o montante de R$298,16 bilhões no terceiro trimestre de 2015, o que significou um crescimento negativo de 7,42% quando comparado com o mesmo período de 2014, representando uma redução na receita total em R$23,91 bilhões. Tal redução é explicada principalmente pela queda na Receita do Tesouro Nacional em 7,42%, queda na receita da Previdência Social em 7,53%. As transferências do Governo Federal apresentaram uma queda de 8,81% o que levou a Receita Líquida (receita total menos transferências) a apresentar uma redução de 7,18% no terceiro trimestre de 2015, o que significa uma redução de R$19,60 bilhões. A receita líquida foi de R$253,54 bilhões no terceiro trimestre de 2015 Tabela 1.1 Receitas Primárias do Governo Central no terceiro trimestre de 2015 em comparação com o terceiro trimestre de 2014 Var% Discriminação 3º tri ºtri º tri RECEITA TOTAL , ,63-7,42 Receitas do Tesouro Nacional , ,77-7,42 Receitas da Previdência Social , ,05-7,53 Receitas do Banco Central 781,45 803,81 2,86 2. TRANSFERÊNCIAS , ,40-8,81 TOTAL 4/ 3. RECEITA LÍQUIDA TOTAL (1-2) , ,23-7,18 Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional/elaboração própria Detalhando os itens que compõem as receitas primárias, a Tabela 1.2 apresenta a evolução dos itens que compõem as receitas do Tesouro Nacional. Assim como no segundo trimestre de 2015, destacam-se as quedas nas receitas com impostos, contribuições, dividendos e cota parte de compensações financeiras. As receitas com impostos tiveram uma queda 5,36%, representando uma redução na arrecadação em R$5,75 bilhões. O item que causou maior impacto na queda na arrecadação de impostos foi o Imposto de renda Pessoa Jurídica, com redução de R$5,59 bilhões (-18,43%). Tabela 1.2 Receitas do Tesouro Nacional do Governo Central no terceiro trimestre de 2014 e 2015 Discriminação 3º tri ºtri 2015 Receitas do Tesouro Nacional Var% 3º tri , ,77-7,42 Receita Bruta , ,83-6,42 Impostos , ,83-5,36 Contribuições , ,41-4,54 Demais , ,60-13,43 (-) Restituições , ,06 19,46 (-) Incentivos Fiscais Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional/elaboração própria B.Conj.Econ./UEM, n.62, p.1-11, abril 2016

3 Omoto et al. 3 As contribuições tiveram queda de 4,54%, representando uma redução de R$4,14 bilhões na arrecadação. O item de maior impacto na redução das contribuições foi a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), com redução de R$4,05 bilhões (-23,69%). A reoneração das alíquotas de gasolina e diesel da Cidecombustíveis parcialmente compensou as perdas de arrecadação, representando um aumento de receita de R$1,40 bilhão. Já as Demais receitas apresentaram queda de 13,43%, o equivalente a R$5,50 bilhões. As principais quedas neste item foram de dividendos, especialmente, do BNDES e queda na cota parte de compensações financeiras, em razão da redução dos preços dos combustíveis. A redução na arrecadação do Tesouro Nacional apresenta correlação com a queda na atividade econômica, dado que o PIB vem apresentando sucessivas taxas de crescimento negativas (é o sexto trimestre consecutivo com crescimento negativo). Exemplos de rubricas que tiveram queda na arrecadação em razão da piora da economia estão o Imposto sobre Produção Industrial (IPI), o IRPJ, a CSLL, o Cofins. A Tabela 1.3 mostra as receitas com a Previdência Social no terceiro trimestre de 2015 em comparação como mesmo período de Pode-se perceber a redução 7,53% na arrecadação previdenciária, o equivalente a uma redução de R$6,81 bilhões. A queda nas receitas previdenciárias ocorreu principalmente no setor urbano. Conforme o Tesouro Nacional (2015) a queda nas receitas se deram principalmente pela inclusão de novos setores na desoneração da folha salarial e pela redução da massa salarial habitual em decorrência da queda na atividade econômica. Tabela 1.3 Receitas da Previdência Social no terceiro trimestre de 2014 e 2015 Discriminação Var% 3º tri 3ºtri º tri Receitas da Previdência Social , ,05-7,53 Urbana , ,01-7,63 Rural 1.833, ,03-2,56 Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional/elaboração própria É importante analisar a evolução das receitas e despesas públicas em proporção do PIB para verificar a proporção dos gastos e receitas públicas com relação aos gastos totais da economia. O Gráfico 1.1 apresenta as receitas primárias em proporção do PIB para o terceiro trimestre de 2015 em comparação com o mesmo período do ano de Pode-se perceber que em julho as receitas permaneceram praticamente no mesmo patamar que no ano anterior, em agosto de 2015 houve forte queda e em setembro um aumento na arrecadação com relação ao PIB. Em média, a arrecadação foi de 20,02% do PIB no terceiro trimestre de 2014 e de 19,68% do PIB no mesmo período de Gráfico 1.1 Receitas Primárias do Governo Central em proporção do PIB no terceiro trimestre de 2014 e 2015 Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional/elaboração própria Os dados indicam que redução na participação da arrecadação do Governo central no PIB se deu porque a queda na arrecadação foi maior do que a queda no PIB. 1.2 DESONERAÇÕES FISCAIS 1 As desonerações tributárias foram amplamente instituídas no primeiro mandato do governo de Dilma Rouseff (2011 e 2014), com o objetivo de estimular o crescimento econômico através da redução do ônus tributário por meio de incentivos fiscais. Os valores das desonerações indicam o montante que o Governo deixou de arrecadar. O Gráfico 1.2 apresenta o montante das desonerações fiscais do terceiro trimestre de 2014 e de Para o terceiro trimestre de 1 As desonerações fiscais analisadas nesta parte do Boletim se referem às desonerações fiscais instituídas a partir do ano de B.Conj.Econ./UEM, n.63, p.1-11, Abril, 2016

4 4 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA FISCAL 2015, o montante foi de R$ 23,64 bilhões, em valores reais corrigidos pelo IPCA de setembro de Resultado 11,33% menor se comparado com o mesmo período de 2014 quando as desonerações somaram R$ 26,663 bilhões. Isto é resultado da reversão na política adotada, significando o retorno da cobrança de tributos. Gráfico 1.2 Desonerações Fiscais em milhões de R$ Fonte: Receita Federal do Brasil/elaboração própria As principais rubricas desoneradas são: Folha de Salários, Cide-combustíveis, IPI-total e Cesta Básica. Segundo o Ministério da Fazenda (2015), a desoneração parcial da folha de salários é um mecanismo que consiste em uma política tributária que dispensa as empresas do pagamento da contribuição patronal ao INSS relativo aos seus funcionários. Esta é a rubrica de maior peso nas desonerações. No terceiro trimestre, a exemplo do segundo trimestre, as desonerações da folha continuaram aumentando. A renúncia foi de R$5,91 bilhões no terceiro trimestre de 2015, significando uma alta real de 4,41% quando comparado com o mesmo período de 2014, quando o montante desonerado foi de R$5,66 bilhões. A desoneração da Cesta Básica, reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins, bem como do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, incidentes sobre as receitas com vendas de alguns produtos de alimentação e higiene pessoal. Para o terceiro trimestre de 2015 houve uma pequena redução na desoneração. O total desonerado foi de R$2,65 bilhões no terceiro trimestre de 2014 e de R$2,58 bilhões para o mesmo período de A desoneração do IPI-total tem como principais setores abrangidos: construção civil, indústria do ramo de eletrodomésticos da linha branca, automóveis, móveis e madeiras, tintas e vernizes (Rodrigues, 2010). Para o terceiro trimestre de 2015 o IPI-total teve uma renúncia de R$1,60 bilhão, valor inferior que do mesmo período de 2014, quando a renúncia foi de R$ 2,71 bilhões. Este resultado indica a política de reoneração, sobretudo, do IPI de carros para o ano de 2015 que tiveram suas alíquotas alteradas de 3% para 7% para carros populares (valor original do IPI), de 9% para 11% para carros do tipo flex e de 11% para 13% para carros movidos a gasolina, conforme Receita Federal (2015). A desoneração da Cide-combustível foi uma das principais rubricas no ano de 2014, mas a parir do mês de junho, o governo decidiu por meio do Decreto de nº 8.395, publicado no dia 28 de janeiro de 2015 reonerar a alíquota da Cide de zero para R$100 para a gasolina e de zero para R$50,00 para o diesel. Para o terceiro trimestre de 2014, o montante desonerado foi de R$ 3,36 bilhões enquanto que para o mesmo período de 2015, essa rubrica não atingiu valor igual a R$ 1 milhão, sendo computado como zero nas análises de arrecadação da Receita Federal. Como será visto nas seções subsequentes, a queda na arrecadação tanto em virtude das condições macroeconômicas quanto em virtude da renúncia tributária, aliado ao aumento nas despesas públicas tem provocado um grande desafio para as contas públicas. 1.3 DESPESAS PRIMÁRIAS DO GOVERNO CENTRAL NO TERCEIRO TRIMESTRE DO ANO DE 2015 As despesas primárias do Governo Central no terceiro trimestre de 2015 atingiram um total de R$ 224,72 bilhões, uma queda real dos gastos de 11,86% quando comparado com o terceiro trimestre do ano de 2014, assim como apresentado na Tabela 1.4. Isto representa uma redução nas despesas no montante de R$36,71 bilhões. Houve queda nas despesas nos três grupos que compõem as receitas do Governo Central. B.Conj.Econ./UEM, n.62, p.1-11, abril 2016

5 Omoto et al. 5 O Gráfico 1.3 apresenta a participação relativa dos principais componentes das despesas para o terceiro trimestre de As Despesas do Tesouro é o que apresenta a maior porcentagem do total, com uma participação de 61,46%, Os Benefícios Previdenciários com uma participação do 38,22%, enquanto a Despesa do Banco Central tem uma participação de 0,32%. Gráfico 1.3 Participação relativa dos principais Componentes das Despesas do Governo Central Fonte: Tesouro Nacional/elaboração própria O Gráfico indica que a maior parte das despesas é o Tesouro Nacional e este engloba as despesas com Pessoal e Encargos Sociais e Custeio e Capital, sendo o Custeio e Capital a maior parte das despesas. Houve uma realocação orçamentária do Fundo Constitucional ao Distrito Federal (FCDF) na PLOA de 2015, tornando a maior parte deste recurso classificada em Outras despesas de Custeio e não em Pessoal em Encargos. O FCDF foi de R$1,69 bilhão no terceiro trimestre de 2015, significando que a realocação não modificou de forma ampla os resultados. Analisando cada um dos grupos de despesas, pode-se perceber que as despesas do Tesouro (Tabela 1.4) apresentaram uma queda de 12,27% no terceiro trimestre, passando de R$191,08 bilhões no terceiro trimestre de 2014 para R$167,63 bilhões em Os Benefícios Previdenciários tiveram queda nas despesas em 11,19%, passando de R$117,35 bilhões para R$104,22 bilhões. Tabela 1.4 Despesas Primárias do Governo Central no terceiro trimestre de 2014 e 2015 Discriminação 3 tri tri 2015 var% DESPESA TOTAL , ,41-11,86 Despesas do Tesouro , ,13-12,27 Benefícios Previdenciários , ,45-11,19 Despesas do Banco Central 1.010,35 876,83-13,22 Fonte: Receita Federal do Brasil/elaboração própria Valores em R$ milhões a preços de junho/2015 IPCA- Entre os itens das Despesas do Tesouro, o fator que mais contribuiu para a queda nas despesas foi o Custeio e Capital, com queda de 16,86% representando redução nas despesas em R$21,79 bilhões. Entre os itens do Custeio e Capital, as maiores quedas de despesas foram com o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e Outras Despesas de Capital. A queda em R$9,33 bilhões com o FAT se deve a redução nos Pagamentos de Seguro Desemprego e Abono Salarial, sendo que este último se deve às alteração do calendário de pagamento por meio da Resolução CODEFAT 748/2015 (TESOURO NACIONAL, 2015). A queda nas Outras Despesas de Capital em R$15,53 bilhões (-17,49%) se deve a queda nas despesas discricionárias e com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As despesas discricionárias diminuíram em R$7,98 bilhões (-13,89%) em razão da queda nas despesas discricionárias com educação e desenvolvimento social. O PAC tece redução de R$9,90 bilhões. A redução dos gastos nestas rubricas foi contrabalançada pelo aumento nos gastos com subsídios e subvenções em R$7,76 bilhões. Já as Despesas com Benefícios Previdenciários tiveram queda em decorrência de dois motivos, conforme o Tesouro Nacional (2015). A mudança na data de pagamento da primeira parcela do adiantamento do 13 salário para os beneficiários que recebem acima de um salário mínimo que, em 2014, ocorreu no mês de setembro, em 2015 ocorreu em Outubro (Decretos 8292/2014 e 8513/2015). Outro motivo foi a greve dos servidores do INSS entre os meses de junho e setembro de 2015 que atrasaram o processo para concessão de novos benefícios. B.Conj.Econ./UEM, n.63, p.1-11, Abril, 2016

6 6 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA FISCAL O Gráfico 1.4 apresenta os dados da despesa primária do Governo Central em proporção ao PIB (Produto Interno Bruto) para o terceiro trimestre de 2014 e 2015, em que é possível notar os esforços do governo para o corte de gastos via ajuste fiscal. É mais notável principalmente nos meses de agosto e setembro. Em agosto de 2014 as despesas do governo em relação ao PIB estavam em 22,27%, em agosto de 2015 a relação passou a ser de 17,63% do PIB. Em setembro de 2014 o valor era de 23,42%, enquanto que em setembro de 2015 a relação ficou em 18,64%. Isto ocorreu mesmo em um ambiente macroeconômico de forte queda do PIB, indicando que as despesas do Governo Central caíram mais do que o PIB. Conforme o Orçamento Federal (2015), no controle de gastos destacam-se: o aumento de taxas de juros em diversas linhas de crédito para diminuir os subsídios pagos pelo Tesouro, revisão de metas em diversos programas federais, fim do subsídio a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), revisão das regras de pensão por morte, auxílio doença, seguro defeso, seguro desemprego e abono salarial 2. O Gráfico 1.5 apresenta a Receita Líquida, a Despesa Total e o Resultado Primário para o Governo Central no terceiro trimestre de 2014 e 2015 a preços de setembro de Pode-se perceber que o resultado primário do Governo Central (receita líquida despesa total) passou de R$-36,30 bilhões no terceiro trimestre de 2014 para R$-19,18 bilhões para o mesmo período de 2015, significando uma redução de R$17,11 bilhões no déficit fiscal ou uma redução de 47,15%. Isto indica que para o terceiro trimestre de 2015, o resultado fiscal foi melhor do que para o mesmo período de Gráfico 1.5 Resultado Primário do Governo Central no Terceiro trimestre de 2014 e 2015 Fonte: Tesouro Nacional elaboração própria. Analisando o resultado primário de janeiro a setembro de 2014 e 2015 (Gráfico 1.6), pode-se perceber que no ano de 2015, o déficit é maior do que no ano de 2014, indicando grande dificuldade para manter as contas públicas equilibradas. Gráfico 1.4 Despesas Primárias do Governo Central no Terceiro trimestre de 2014 e 2015 (%PIB) Fonte: Tesouro Nacional elaboração própria. 2 A Lei n /2015 alterou as normas de acesso ao seguro desemprego, tornando-as mais rígidas. Houve mudanças na data de pagamento do abono salarial, sendo que a Presidente Dilma Rousseff vetou as mudanças sobre a forma de acesso ao abono. A Lei n /2015 tornou mais rígido o acesso ao seguro doença e a pensão por morte. Gráfico 1.6 Resultado Primário do Governo Central de Janeiro a Setembro de 2014 e 2015 Fonte: Tesouro Nacional elaboração própria. O Gráfico 1.7 apresenta o resultado primário de janeiro a setembro de 2015 em valores nominais, comparado com a meta B.Conj.Econ./UEM, n.62, p.1-11, abril 2016

7 Omoto et al. 7 fiscal inicialmente estipulada pela PLOA e de sua revisão proposta no Projeto de lei n 5 de 22 de julho de 2015 enviado ao Congresso Nacional. A meta revisada passa para R$5,83 bilhões, com possiblidade de abatimento R$26,4 bilhões caso haja frustração de receitas. Com o resultado primário obtido até o momento, a meta estabelecida pela PLOA está muito distante de ser alcançada. Mesmo a proposta de revisão ainda está bem distante do resultado obtido até setembro de e 2015, a preços de setembro de O terceiro trimestre de 2014 e de 2015 apresentaram déficits primários. Mas, no terceiro trimestre de 2015, o déficit foi menor do que para o mesmo período do ano anterior. O déficit primário do terceiro trimestre de 2015 foi de R$24,76 bilhões, significando uma queda de 49,5% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Esta queda reflete as tentativas de ajuste realizadas pelo governo durante o terceiro trimestre do ano, tais como analisadas na seção anterior. Analisando por ente da federação, a redução no déficit primário do setor público se deu pela redução no déficit do Governo Federal no montante de R$11,87 bilhões, INSS (redução de R$6,32 bilhões) e Governos estaduais (redução de 7,66 bilhões). Gráfico 1.7 Resultado Primário do Governo Central de Janeiro a Setembro de 2014 e 2015 em valores nominais Fonte: Tesouro Nacional elaboração própria. O déficit público pode ser maior ainda porque não está incorporando as chamadas pedaladas fiscais, que são os atrasos de pagamentos do governo aos bancos públicos. 1.4 NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO NO TERCEIRO TRIMESTRE DE 2015 Da mesma forma que o Governo Central, houve uma piora nas contas do Setor Público (administrações diretas federal, estaduais e municipais, as administrações indiretas, o sistema público de previdência Social e as empresas estatais não financeiras e o Banco Central) no conceito abaixo da linha. Neste conceito, a análise inicia pelo quanto que é necessário se financiar da dívida. Assim, valores positivos para o resultado primário significam déficit primário e valores negativos, superávits primários. O Gráfico 1.8 apresenta o resultado primário, os juros nominais apropriados por competência e o resultado nominal para o Setor Público para o terceiro trimestre de Gráfico 1.8 Necessidade de Financiamento do Setor Público no segundo trimestre de 2014 e 2015 Fonte: Banco Central do Brasil/elaboração própria Os juros nominais passaram de R$97,69 bilhões no terceiro trimestre de 2014 para R$183,20 bilhões no terceiro trimestre de 2015, um aumento de 87,5%. Esse aumento nos juros se deu pelo aumento da taxa de juros Selic, o aumento da inflação e os resultados desfavoráveis com operações de swap cambial. Conforme o Copom 3 (2015), a meta da taxa de juros Selic aumentou de 11,75%a.a em dezembro de 2014 para 14,25% em julho de 2015 e se manteve nesse mesmo patamar na reunião de setembro de Foram seis reuniões consecutivas em que houve aumentos na meta da taxa de juros Selic. Considerando 3 Atas do Copom das reuniões 187 de 2 e 3 de dezembro de 2014 a reunião n 193 de 01 e 02 de setembro de B.Conj.Econ./UEM, n.63, p.1-11, Abril, 2016

8 8 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA FISCAL que parte da dívida pública é indexada à taxa de juros Selic, um aumento na meta Selic provoca uma ampliação nas despesas com juros da dívida pública. A inflação, medida pelo IPCA/IBGE, se acelerou ao longo do ano de A taxa acumulada em doze meses em março era de 8,13 % e passou para 8,89% em junho, 9,53% em agosto e 9,4% em setembro conforme BCB (2015) 4. Como parte dos títulos em mercado tem o rendimento atrelado ao IPCA, uma aceleração inflacionária significa novamente um aumento no montante que o país deve pagar sob a forma de juros. Com relação às operações de swap cambial, como apresentando no Boletim anterior, as desvalorizações cambiais provocam perdas nas operações com swaps cambiais. O Banco Central fornece dinheiro ao mercado provocando um excesso de liquidez, que deve ser enxugado via operações de mercado aberto, aumentando ainda mais as despesas com juros. O Gráfico 1.9 apresenta o resultado das operações de swaps entre julho e setembro de 2014 e Pode-se verificar que apenas no mês de agosto de 2014 que houve ganho com a operação de swap cambial. Em 2015, apenas no terceiro trimestre, as perdas acumularam o montante de R$79,73 bilhões. terceiro trimestre de 2015, um aumento de 41,7%. Essa piora no resultado nominal reflete tanto o déficit primário quanto os juros, sendo que o segundo foi o que mais contribuiu para a piora do resultado fiscal. O Gráfico 1.10 apresenta a NFSP em percentual do PIB para os meses de julho, agosto e setembro de 2014 (quadro superior) e 2015 (quadro inferior). Pode-se perceber que o resultado nominal é igual à soma do resultado primário com os juros nominais. Percebe-se que a maior parte do resultado nominal é explicado pelos juros nominais. Em ambos os anos, o mês de setembro apresentou um resultado fiscal pior. Apesar de o resultado primário ter apresentado uma melhora em 2015 em comparação com 2014, houve uma piora significativa nos juros nominais apropriados por competência no ano de No terceiro trimestre de 2014, os juros se situaram numa média de 6,08% do PIB, já em 2015, se situaram numa média de 13,07% do PIB, significando uma necessidade de um superávit primário (ou uma economia de gastos) de mais de 13% do PIB. Gráfico 1.9 Resultado das operações com swap cambial valores nominais - julho a setembro de 2014 e 2015 Fonte: Banco Central do Brasil/elaboração própria Valores em R$ milhões Já o resultado nominal (a NFSP) passou de R$146,73 bilhões no terceiro trimestre de 2014 para R$207,96 bilhões no 4 Sistema gerenciador de séries temporais. Disponível em: sultarvaloresseries.do?method=consultarvalores Gráfico 1.10 Necessidade de Financiamento do Setor Público em percentual do PIB julho a setembro de 2015 Fonte: Banco Central do Brasil/elaboração própria Assim como no segundo trimestre de 2015, a piora na NFSP está relacionada a um pior cenário macroeconômico, com taxas B.Conj.Econ./UEM, n.62, p.1-11, abril 2016

9 Omoto et al. 9 de crescimento do PIB negativo, aumentos na taxa de juros Selic, aceleração inflacionária e perdas nas operações de swap cambial. O Gráfico 1.11 apresenta o acumulado do resultado primário de janeiro a setembro de 2015 comparado com o estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias, (Lei n 13080/2015) e com a proposta de revisão da meta fiscal (Projeto de Lei n 5 de 22 de julho de 2015). Gráfico 1.11 Resultado primário de janeiro a setembro comparado com as metas fiscais Fonte: Banco Central do Brasil/elaboração própria Valores em R$ bilhões nas despesas com juros nominais. Este aumento se reflete na ampliação da dívida pública. Assim, o aumento da dívida mobiliária federal é reflexo do aumento da Selic, do IPCA e das perdas com swaps. Tabela 1.4 Dívida Mobiliária posição em setembro de 2014 e setembro de 2015 Mês R$ Milhões %PIB set/ ,81 36,6 set/ ,69 41,7 Variação 13,72% 5.1 p.p. Fonte: Banco Central do Brasil/elaboração própria Conforme o Gráfico 1.12, a maior parte da dívida tem seu vencimento acima de 24 meses. Pode-se perceber que houve uma pequena melhora no perfil do vencimento da dívida de 2014 para 2015, dado que em 2015 diminuiu a parcela da dívida de mais curto prazo. De janeiro a setembro de 2015 o setor público acumulou um déficit de R$8,42 bilhões. A meta estabelecida pela LDO era de um superávit de R$66,3 bilhões e a revisão da meta é de um superávit de R$8,7 bilhões. Considerando que restam apenas 3 meses para o término do ano, dificilmente a meta fiscal será alcançada. 1.5 DÍVIDA PÚBLICA NO TERCEIRO TRIMESTRE DO ANO DE 2015 Além dos dados de fluxos de receitas e despesas é importante também analisar o estoque da dívida pública. Nesta seção, são analisadas a evolução da dívida mobiliária federal interna, a dívida líquida do setor público e a dívida bruta do governo geral. A dívida mobiliária federal interna (DPMFi) brasileira foi de R$2.276,38 bilhões em setembro de 2014, correspondendo a 36,6% do PIB. Em setembro de 2015, a dívida evoluiu para o total de R$2.588,74 bilhões passando a corresponder 41,7% do PIB, conforme dados da Tabela 1.4. Verifica-se que houve um aumento real do estoque da dívida em 13,72%. Em percentual do PIB o aumento foi de 5,1 p.p. Como apresentado na seção anterior, houve um aumento considerável Gráfico Perfil do vencimento da Dívida Mobiliária (%) Setembro 2014 e setembro 2015 Fonte: Banco Central / Elaboração própria Com relação ao tipo de título público, o Gráfico 1.13 apresenta os estoques por tipo de títulos em que observa-se que a maior parte do estoque de títulos públicos se refere as Notas do Tesouro Nacional (NTN). Parte da NTN no mercado é prefixado, mas outra parte é atrelada a algum indexador, tal como a NTN_B em que seu rendimento é atrelado ao IPCA. Já a LTN tem a característica de ser pré fixada e a LFT é atrelada a Selic. B.Conj.Econ./UEM, n.63, p.1-11, Abril, 2016

10 10 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA FISCAL Gráfico 2 - Estoque posições em carteira Milhões Setembro de 2014 à setembro de 2015 Fonte: Banco Central / Elaboração própria Observando a composição dos títulos públicos em mercado, ou seja, que uma quantia substancial é indexada a algum índice percebe-se porque houve um aumento tão considerável nas despesas com juros da dívida pública, dado a instabilidade macroeconômica. A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) é dividida entre Dívida Líquida Interna e Externa. De acordo com os dados do Banco Central apresentados na Tabela 1.5, a Dívida Líquida foi de R$1.995,83 bilhões em setembro de 2014, correspondendo a 32,1% do PIB. Em setembro de 2015, a DLSP apresentou uma redução, passando para R$1.906,02 bilhões, passando para 32% do PIB. Em um ano, o estoque da DLSP diminuiu em 4,5%. Tabela 1.5 Dívida Líquida do Setor Público em setembro de 2014 e em setembro de 2015 Mês R$ Milhões %PIB set/ ,1 set/ ,0 Variação -4,50% 0,1p.p. Fonte: Banco Central / Elaboração própria Valores corrigidos a setembro de 2015 pelo IPCA A Tabela 1.6 apresenta o estoque da dívida líquida interna em setembro de 2014 e A dívida interna líquida do setor público foi de R$ 2.789,51 bilhões em setembro de 2014, representando 44,97% do PIB. Em setembro de 2015 a dívida líquida interna passou para R$ 3.086,03 bilhões, representando 51,83% do PIB. Houve um aumento no estoque da dívida líquida interna de 10,27% (correspondente a R$287,51 bilhões), o que representou em percentual do PIB um aumento de 6,86 p.p. Este aumento da Dívida Líquida é explicado pelos fatores já apresentados neste Boletim. Tabela 1.6 Dívida Interna Líquida do Setor Público em setembro de 2014 e em setembro de 2015 Mês R$ Milhões %PIB set/ ,97 set/ ,83 Variação 10,27 6,86p.p. Fonte: Banco Central / Elaboração própria Valores corrigidos a setembro de 2015 pelo IPCA Dado que a dívida interna líquida ampliou, a explicação para a redução da DLSP é dada pela redução da dívida líquida externa em uma proporção maior do que o aumento da dívida líquida interna. A Tabela 1.7 apresenta o estoque da dívida externa líquida para os meses de setembro de 2014 e Observa-se que a dívida externa líquida apresenta um valor negativo, indicando que o país é um credor internacional. A dívida externa líquida é dada pela dívida externa menos as reservas internacionais. Dado que o país apresente um grande volume de reservas internacionais, a dívida líquida externa é negativa. A dívida liquida externa do setor público foi de R$-802,68 bilhões em setembro de 2014, representando 12.89% do PIB. Com relação a setembro de 2015, a dívida passou a ser de R$-1.180,01 bilhões, representando -19,82% do PIB. Houve uma redução da dívida em R$377,32 bilhões. Tabela 1.7 Dívida Externa Líquida do Setor Público em setembro de 2014 e em setembro de 2015 Mês R$ Milhões %PIB set/ ,89 set/ ,82 Variação 47,00% -6,93p.p. onte: Banco Central / Elaboração própria Valores corrigidos a setembro de 2015 pelo IPCA A queda na dívida líquida interna reflete um aumento das reservas internacionais quando valorado em Reais. Assim, a depreciação cambial ampliou o valor em Reais das reservas internacionais. Assim, a redução da dívida externa líquida em R$377,32 bilhões somado ao aumento de R$287,51 bilhões na dívida interna líquida fizeram a DLSP cair 4,5%. A última variável a ser analisada neste Boletim é a Dívida Bruta do Governo B.Conj.Econ./UEM, n.62, p.1-11, abril 2016

11 Omoto et al. 11 Geral (DBGG). Esta variável abrange o total de débito do Governo Federal, governos estaduais e municipais junto ao setor privado, ao setor público financeiro, ao Banco Central e ao resto do mundo. Conforme a Tabela 1.8, a Dívida Bruta do Governo Geral foi de R$3.429,26 bilhões em Setembro 2014, representando 55,11% do PIB. Em setembro de 2015, a dívida passou para R$3.789,05 bilhões, representando 63,64% do PIB. Isto significou um aumento de 10,49% na DBGG. Tabela 1.8 Dívida Bruta do Governo Geral em setembro de 2014 e em setembro de 2015 Mês R$ Milhões %PIB set/ ,11 set/ ,64 Variação 10,49% 8,53p.p. Fonte: Banco Central / Elaboração própria Valores corrigidos a setembro de 2015 pelo IPCA /at_download/arquivo Acesso em: Agosto 2015.RECEITA FEDERAL. (2015) Análise da arrecadação das receitas Federais. Julho, agosto e setembro de 2015) Disponível em: arrecadacao/relatorios-do-resultado-daarrecadacao SECRETARIA DO ORÇAMENTO FEDERAL. Relatório de avaliação de receitas e despesas primárias: 4º Bimestre de Secretaria de Orçamento Federal. Brasília. setembro de TESOURO NACIONAL. Relatório Mensal da Dívida (julho, agosto e setembro 2015). Disponível em < -mensal-da-divida> Os dados do terceiro trimestre de 2015 apontaram para uma piora nas contas públicas brasileiras. Apesar de uma sensível queda das despesas, ainda há déficits primários que aliados ao aumento nas despesas com juros, provocam um aumento na dívida pública. REFERÊNCIAS BCB. Notas econômico-financeiras para a imprensa: Política Fiscal. Histórico das Estatísticas (julho, agosto e setembro de 2015) Disponível em < statisticas> BCB. Relatório de Inflação. (2015) Setembro de Disponível em: 9. MINISTÉRIO DA FAZENDA. Desonerações da Folha de Pagamentos, pergunta e respostas, 2012 Disponível: os/2012/cartilhadesoneracao.pdf Acesso em: Agosto de MINISTÉRIO DA FAZENDA. Nota de Análise sobre a desoneração da Folha. Secretaria de Política Econômica, abril de Disponível: 015/abril/notas-de-analise-sobre-desoneracao- da-folha-spe B.Conj.Econ./UEM, n.63, p.1-11, Abril, 2016

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