1 POLITICA FISCAL. Boletim de Conjuntura. Econômica. Boletim n.55,novembro,2013 RESUMO

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1 Assumpção et al. 3 Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.55,novembro, 1 POLITICA FISCAL RESUMO Antonio Gomes Assumpção Professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e coordenador da equipe de politica fiscal do projeto de extensão Conjuntura econômica brasileira divulgação de análises. agassumpcao@uem.br Bárbara Sant ana Kuenka barbarakuenka@hotmail.com Danilo Martins danilo-martins90@hotmail.com Geissiele Gonçalves geissielegoncalves@hotmail.com No terceiro trimestre de as Conta Públicas brasileiras continuaram em sua tendência a deterioração. O destaque fica por conta da redução do Resultado Primário do governo central, e o conseqüente aumento da Necessidade de Financiamento do Setor Público. Com já ocorreu no primeiro semestre do ano, esses resultados podem ser explicados pelo menor crescimento das receitas federais e pela tendência de crescimento nas despesas. Os resultados das Contas Públicas no terceiro trimestre apontam para uma queda no resultado final do ano de 2003, o que deverá ser analisado no próximo Boletim de Conjuntura Econômica. Palavras-Chave: Política Fiscal, Contas Públicas, Resultados Fiscais, Dívida Pública. Heitor Camacho heitorcamacho@outlook.com Maurício Novak mauricionovak@hotmail.com Nelson Gomes Neto neto.nelson@uol.com.br Acadêmicos do curso de ciências econômicas da Universidade Estadual de Maringá UEM e participantes da equipe de Política Fiscal do projeto Conjuntura Econômica Brasileira: Divulgação de Análises. Universidade Estadual de Maringá - UEM Correspondência/Contato Av. Colombo, Bloco: C- 34 Sala 11 Jd. Universitário - Maringá - Paraná - Brasil CEP B.Conj.Econ./UEM, n.55, p.3-11, Dez.

2 4 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA FISCAL 1. POLÍTICA FISCAL O Boletim de Conjuntura Econômica número 55, analisa a evolução das Contas Públicas no terceiro trimestre de, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa análise abrange as Receitas Federais, Despesas Primárias do, Resultados Fiscais do Setor Público e Dívida Pública ARRECADAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL NO 3º TRIMESTRE DE A arrecadação federal atingiu o montante de R$ bilhões no de, o que representou um aumento real de 3,6% em comparação a igual período do ano passado, quando atingiu o montante de R$ bilhões. Tabela 1 Arrecadação dos principais tributos federais no - RECEITAS 3ºTRI. [A] 3º TRI. [B] VAR. [A]/[B] PARTIPAÇÃO EM IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO ,44 3,84 I.P.I-TOTAL ,51 4,53 I.P.I-FUMO ,67 0,49 I.P.I-BEBIDAS ,70 0,33 I.P.I-AUTOMÓVEIS ,02 0,33 I.P.I-VINCULADO À IMPORTAÇÃO ,04 1,53 I.P.I-OUTROS ,52 1,85 IMPOSTO SOBRE A RENDA-TOTAL ,27 23,38 I.RENDA-PESSOA FÍSICA ,31 2,30 I.RENDA-PESSOA JURÍDICA ,60 9,48 I.RENDA-RETIDO NA FONTE ,66 11,60 IOF - I. S/ OPERAÇÕES FINANCEIRAS ,39 2,72 ITR - I. TERRITORIAL RURAL ,25 0,20 COFINS - CONTRIB. P/ A SEGURIDADE SOCIAL ,68 18,10 CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP ,80 4,75 CSLL - CONTRIB. SOCIAL S/ LUCRO LÍQUIDO ,93 5,12 CIDE-COMBUSTÍVEIS ,80 0,00 CONTRIBUIÇÃO PARA O FUNDAF ,87 0,06 PSS - CONTRIB. DO PLANO DE SEGURIDADE DO ,55 2,19 SERVIDOR OUTRAS RECEITAS ADMINISTRADAS ,05 1,13 SUBTOTAL [A] ,50 66,02 RECEITA PREVIDENCIÁRIA [B] ,01 30,53 PRÓPRIA ,29 27,48 DEMAIS ,03 3,05 ADMINISTRADAS PELA RFB [C]=[A]+[B] ,97 96,54 ADMINISTRADAS POR OUTROS ÓRGÃOS [D] ,74 3,46 TOTAL GERAL [E]=[C]+[D] , FONTE: Receita Federal do Brasil/elaboração própria Valores atualizados a preços de set/ IPCA A Tabela 1 apresenta o comportamento dos tributos federais no período analisado. O maior tributo federal, a receita previdência (com mais de 30% da arrecadação federal), registrou um crescimento de 5%. Esse desempenho foi influenciado, principalmente, pelo aumento da massa salarial e pelo maior número de trabalhadores com carteira assinada. Já o imposto de renda total, que é o segundo maior tributo federal (com 23,4% de participação relativa), apresentou uma elevação de 4,27%. Resultado esse decorrente, principalmente, da elevação do imposto de renda retido na fonte (que subiu devido ao aumento da massa salarial) e também do imposto de renda pessoa jurídica, com aumento real de 9,48%, devido principalmente, a leve recuperação que a indústria brasileira vem tendo frente à crise econômica internacional. O imposto de renda pessoa física ficou praticamente estagnado, com aumento de 0,31%. O PIS e a COFINS (terceiro maior tributo federal), que são tributos muito parecidos, elevaram-se 1,68 e 1,80%, respectivamente. Esse resultado se explica, principalmente, pelo aumento no volume de vendas do comércio. Já o IOF, apresentou mais uma vez decréscimo, 6,39%, decorrente, principalmente, da redução na alíquota do IOF sobre operações de crédito de pessoas físicas. O IPI, que vinha apresentando consecutivas quedas, nesse trimestre, voltou a crescer, com aumento real de 5,51%. Em praticamente todas as subcategorias houve aumento, apenas o IPI vinculado importação que decresceu, devido à redução em sua alíquota, para contrabalancear a valorização do dólar. Mas, o que puxou esse aumento do IPI total foi o IPI sobre automóveis, elevação de 5,51%, em decorrência da alteração da tabela. As demais categorias do IPI se elevaram, principalmente, devido ao aumento do volume de vendas. A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), quarto maior tributo federal com 5,12% de participação relativa, apresentou decréscimo de 0,93%. Essa redução se deve, principalmente, ao mau momento que ainda a indústria brasileira vem passando. Já o imposto sobre importação, foi a maior aumento relativamente, 18,44%. Essa elevação se deve, principalmente, a valorização do dólar frente ao real. Verifica-se no terceiro trimestre de uma pequena recuperação da receita tributária federal, tendo em vista que os últimos trimestres a arrecadação ficou praticamente estagnada ou até mesmo decresceu. Essa recuperação se deve, em especial, pela pequena recuperação da economia brasileira frente à crise internacional e a volta das alíquotas normais dos tributos que haviam sidos desonerados, como no caso do IPI. Porém, o aumento nesse trimestre foi praticamente inexpressivo, para salvar as contas do B.Conj.Econ./UEM, n.55, p.3-11, Dez.

3 Assumpção et al. 5 governo, haja vista, que no primeiro semestre de a arrecadação ficou praticamente estagnada (aumento real de 0,49%) ARRECADAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL NO ACUMULADO DE JANEIRO A SETEMBRO - / A arrecadação tributária federal atingiu o montante de R$ 816,4 bilhões no acumulado de janeiro a setembro de, com valores atualizados a preços de setembro de pelo IPCA. Esse montante representou um aumento real de 0,89% quando comparado com igual período de. A tabela 2 demonstra o desempenho dos principais tributos. Tabela 2 Arrecadação dos principais tributos federais no acumulado de janeiro a setembro/- RECEITAS Jan. a Set. [A] Jan. a Set. [B] VAR. [A]/[B] PARTIPAÇÃO EM IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO ,15 3,34 I.P.I-TOTAL ,39 4,25 I.P.I-FUMO ,46 0,47 I.P.I-BEBIDAS ,77 0,34 I.P.I-AUTOMÓVEIS ,02 0,33 I.P.I-VINCULADO À IMPORTAÇÃO ,46 1,35 I.P.I-OUTROS ,40 1,75 IMPOSTO SOBRE A RENDA-TOTAL ,70 25,98 I.RENDA-PESSOA FÍSICA ,97 2,57 I.RENDA-PESSOA JURÍDICA ,70 11,20 I.RENDA-RETIDO NA FONTE ,32 12,20 IOF - I. S/ OPERAÇÕES FINANCEIRAS ,99 2,70 ITR - I. TERRITORIAL RURAL ,51 0,07 COFINS - CONTRIB. P/ A SEGURIDADE SOCIAL ,54 17,38 CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP ,71 4,61 CSLL - CONTRIB. SOCIAL S/ LUCRO LÍQUIDO ,46 5,85 CIDE-COMBUSTÍVEIS ,71 0,00 CONTRIBUIÇÃO PARA O FUNDAF ,11 0,05 PSS - CONTRIB. DO PLANO DE SEGURIDADE DO SERVIDOR ,85 2,13 OUTRAS RECEITAS ADMINISTRADAS ,11 1,19 SUBTOTAL [A] ,49 67,55 RECEITA PREVIDENCIÁRIA [B] ,87 29,00 PRÓPRIA ,42 25,93 DEMAIS ,83 3,07 ADMINISTRADAS PELA RFB [C]=[A]+[B] ADMINISTRADAS POR OUTROS ÓRGÃOS [D] ,19 96, ,05 3,45 TOTAL GERAL ,89 100,00 [E]=[C]+[D] FONTE: Receita Federal do Brasil/elaboração própria Valores atualizados a preços de set/ IPCA Dentre os tributos que mais contribuíram positivamente para elevação da arrecadação, o principal foi a Receita Previdenciária. Embora, tenha se elevado apenas 2,87%, essa porcentagem representa muito, dada a sua participação relativa na arrecadação total (29%), representando um aumento superior a R$ 6,5 bilhões. Esse aumento se deve, principalmente, ao aumento da massa salarial e a elevação no número de trabalhadores com carteira assinada. No entanto, o imposto sobre importação foi o maior aumento relativo, 12,15%, devido principalmente à valorização do dólar frente ao real, o que torna o produto importado mais caro. O segundo tributo que mais contribuiu para a elevação da arrecadação federal foi a COFINS (terceiro maior tributo federal com mais de 17% de participação relativa), aumento real de 3,54%, representando um aumento de R$ 4,850 bilhões. Esse aumento se deve, principalmente, ao crescimento do volume de vendas. A contribuição para o PIS/PASEP, que é um tributo muito parecido com a COFINS, se elevou em 2,71% devido ao mesmo motivo, sendo sua participação relativa de 4,61%. Já os que mais contribuíram para a queda na arrecadação, estão o IOF, IPI e CIDEcombustíveis. A queda do IOF de quase 12%, representando uma perda de quase R$ 3,0 bilhões, se deve, principalmente, pela redução em sua alíquota sobre operações de crédito de pessoas físicas. Já a CIDE-combustíveis teve sua alíquota zerada para não repassar o aumento do preço de combustíveis para os consumidores finais, representando uma queda de quase R$ 2 bilhões. O IPI também teve suas alíquotas reduzidas para algumas categorias, como móveis, automóveis e eletrodomésticos, que representou uma queda de aproximadamente R$ 2,5 bilhões. O Imposto sobre a renda total, que é o segundo maior tributo federal, apresentou uma elevação de 0,7%, comparado com igual período do ano anterior. Esse aumento se deve a conjunção dos seguintes fatores: ao aumento da massa salarial (IRRF); decréscimo do IRRF devido à nova forma de tributação adotada na distribuição de lucros e resultados das empresas; decréscimo dos rendimentos dos fundos de renda fixa (IRRF); leve recuperação da indústria e o mercado financeiro brasileiro (IRPJ). Um dos tributos que serve como termômetro da indústria brasileira, que apresentou decréscimo em é a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que se elevou no acumulado do ano até setembro, aumento real de 1,46%. Verifica-se que caminhamos para mais um ano de baixo crescimento da arrecadação tributária em o crescimento foi de 0,27% - o que pode comprometer as contas públicas. Mas, diferentemente do ano passado, em que as de- B.Conj.Econ./UEM, n.55, p.3-11, Dez.

4 6 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA FISCAL sonerações e o fraco desempenho da economia foram os principais responsáveis para o baixo crescimento, esse ano as desonerações tributarias foram o principal motivo para o fraco desempenho da arrecadação. Porém, há sinais de que a arrecadação voltará a crescer a taxas maiores, pois impostos que são sensíveis à atividade econômica voltaram a crescer, como a CSLL e IRPJ. Além disso, tributos que foram desonerados como o IPI, estão voltando a sua alíquota considerada normal DESPESAS DO GOVERNO FEDERAL A análise das despesas governamentais abrange o Tesouro Nacional e a Previdência Social. Despesas do governo federal no de Na Tabela 3 são apresentados os dados referentes às despesas governamentais no terceiro trimestre de e. Tabela 3 Despesas governamentais - / Despesas/trimestre 3º trimestre 3º trimestre Participação em Despesas do Tesouro Nacional 380,53 406,76 6,89 60,3 Custeio e Capital 232,56 255,68 9,94 37,9 Pessoal e Encargos Sociais 146,21 149,24 2,08 22,12 Transferência do Tesouro ao BC 1,76 1,83 4,25 0,27 Benefícios Previdenciários 248,83 264,86 6,44 39,26 Benefícios Previdenciários Urbano 192,65 204,85 6,33 30,37 Benefícios Previdenciários Rural 56,18 60,01 6,82 8,9 Despesas do Banco Central 2,75 2,96 7,66 0,44 DESPESA TOTAL 221,45 239,2 6,72 100,00 Fonte: Tesouro Nacional/Elaboração própria. Valores em R$ bilhões, atualizados a preços de set/ (IPCA Como pode ser observado na Tabela 3, as despesas do governo no terceiro trimestre de, quando comparado ao mesmo período em, aumentou 6,72% ou R$ 17,75 bilhões. O aumento das despesas governamentais pode ser explicado por todos os seus componentes, isto é, nenhum dos principais componentes dos gastos do governo reduziu no período. Destaca-se no período o aumento dos gastos na área social e nas transferências de renda, além do efeito das desonerações, tais como as desonerações incidentes sobre as tarifas de energia elétrica e sobre a folha de pagamento, as quais suscitaram em um aumento nas despesas do governo. As despesas do Tesouro Nacional, o principal componente dos gastos governamentais, com representação de 60,3% do montante de gastos realizados no trimestre, teve no período em análise um acréscimo de 6,89% ou R$ 26,23 bilhões, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Em relação aos subcomponentes das despesas do Tesouro Nacional, os gastos com custeio e capital foram os que apresentaram maior acréscimo em relação ao terceiro trimestre de, um aumento de 9,94% ou R$ 23,12 bilhões. Este aumento é justificado pelo aumento de despesas como as realizadas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o qual envolve o pagamento de abono salarial e seguro desemprego. Esta conta teve aumento de 10,76% ou R$ 3,41 bilhões. Outro grupo de despesas que tiveram aumento no período foi aquele referente aos benefícios assistências (LOAS - Lei Orgânica de Assistência Social e RMV - Renda Mensal Vitalícia), o qual teve um aumento de 8,28% ou R$ 1,96 bilhão. Por fim, a conta outras despesas de custeio e capital foi a que teve maior aumento, 8,96% ou R$15,05 bilhões. Neste grupo estão incluídas diversas despesas que aumentaram no período, tais como despesas discricionárias do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), custeio da educação (Pronatec e gastos com universidades públicas), despesas discricionárias da saúde, entre outros. Outro subcomponente das despesas do Tesouro Nacional, pessoal e encargos sociais, registrou no período um aumento de 2,08% ou R$ 3,03 bilhões. O principal fator responsável por este resultado foi o aumento das despesas com o Poder Executivo, o qual aumentou em 2,54% ou R$ 3,01 bilhões. É importante ressaltar que no período ocorreu uma redução das despesas com o Judiciário, em 3,47% ou R$ 630 milhões. Outro grupo importante das despesas, os gastos com os benefícios previdenciários tiveram no período aumento de 6,44% ou R$ 16,03 bilhões em relação ao mesmo período em. O aumento das despesas com este grupo reflete o aumento de aposentados, o que tende a continuar aumentando no futuro, visto o envelhecimento da população brasileira RESULTADO PRIMÁRIO Resultado Primário é a diferença entre as receitas e despesas do setor público como um todo (sem considerar as despesas financeiras). A partir do resultado primário, deduzindo as despesas com juros da dívida pública, chega-se ao, também conhecido como Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP). B.Conj.Econ./UEM, n.55, p.3-11, Dez.

5 Assumpção et al. 7 Resultado Primário no de / Na análise do terceiro trimestre de, comparado ao mesmo período de, pode-se notar uma redução de 166,3% no Resultado Primário, explicado, principalmente, pela redução no resultado do, que foi de 210,9%. Esses dados refletem uma piora nas contas do que deverá se refletir nos resultados do ano. Tabela 4 Resultado Primário de / Discriminação Primário 10,83-7,18-166,32 6,33-7,02-210,93 3,86 0,1-97,41 0,63-0,26-140,6 (-) déficit (+) superávit Valores em R$ bilhões, atualizados a preços de set/ (IPCA 1.5. JUROS NOMINAIS Os juros nominais compreendem os encargos calculados sobre a dívida pública existente. Representam o fluxo de juros, apropriados por competência, incidentes sobre a dívida interna e externa. Juros nominais no de / No de, em relação ao mesmo período do ano anterior, os juros nominais tiveram aumento de 10,59%, ou R$ 5,68 bilhões, conforme demonstrado na tabela 5. Tabela 5 - Juros nominais - / Discriminação/períodção Varia- Juros nominais 53,65 59,33 10,59 27,15 43,68 60,9 25,82 15,03-41,81 0,68 0,62-8,09 Valores em R$ bilhões, atualizados a preços de set/ (IPCA O aumento das despesas com juros é prejudicial às Contas Públicas e reflete a elevação da taxa SELIC e da inflação. A taxa de juros SELIC média aumentou, de 7,75% para 9%, e aliado ao aumento da inflação, levou ao aumento das despesas com os juros nominais no Governo Central. Salvo o aumento dos juros nominais no, os governos regionais apresentaram redução no montante de recursos necessários para o pagamento de juros, diminuição de 41,81% ou R$ 10,79 bilhões. Este resultado é explicado pelo comportamento do IGP-DI, o indexador das dívidas dos Estados e municípios. No período, tal indexador apresentou redução, o que justifica o comportamento dos juros nominais na esfera regional. Juros nominais no acumulado de Janeiro a Setembro de / De Janeiro a Setembro de, em relação ao mesmo período do ano anterior, os juros nominais tiveram um aumento de 3,22% ou R$5,6 bilhões, conforme demonstrado na tabela 6. Tabela 6 - Juros nominais Jan. a Set. / Discriminação/período Juros nominais Set Set 173,81 179,41 3,22 116,26 136,82 17,68 55,33 40,66-26,51 2,22 1,93-12,96 Valores em R$ bilhões, atualizados a preços de set/ (IPCA O aumento dos juros nominais no Governo Central ocorreu por motivos diversos àqueles observados na análise trimestral. No acumulado de Janeiro a Setembro, embora tenha ocorrido aumento da inflação, o que assemelha à análise do trimestre, ocorreu redução na taxa de juros SELIC média, de 8,88% em para 7,88% em. 1 Assim, além dos fatores citados, outros importantes condicionantes do aumento dos juros nominais no período em análise foram os custos de carregamento das reservas internacionais e os empréstimos subsidiados por parte do Tesouro Nacional para o BNDES. A política de acumulação de reservas, embora constitua uma proteção contra choques externos, apresenta um alto custo de carrega- 1 Para foram consideradas as reuniões 164ª à 169ª e para da reunião 172 ª à 177ª. B.Conj.Econ./UEM, n.55, p.3-11, Dez.

6 8 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA FISCAL mento, representado pela diferença entre a taxa de juros brasileira e a taxa de juros americana. Já o custo dos empréstimos subsidiados, por sua vez, é evidenciado pela diferença entre a taxa de juros para o empréstimo aos bancos públicos, a taxa de juros de longo prazo (TJLP), a qual é de 5% e a taxa de captação dos recursos, a taxa SELIC. Os custos presentes nas duas operações, tanto na acumulação de reservas quanto nos empréstimos subsidiados, acarretaram no aumento das despesas com juros no Governo Central. Os governos regionais, assim como no trimestre, tiveram suas despesas com juros nominais reduzidas em virtude, principalmente, do comportamento favorável do IGP-DI, o indexador das dívidas dos Estados e municípios. Para evidenciar o comportamento dos juros nominais em proporção, foi elaborada a tabela 7. Tabela 7: Juros nominais em proporção do PIB Set de / Discriminação/proporção Juros nominais Proporção Jan-Set Proporção Jan-Set 4,99 5,05 3,33 3,85 1,6 1,15 0,06 0,05 O aumento dos juros nominais em proporção evidencia que embora as despesas com juros dos governos regionais tenham reduzido, o responsável pelo aumento dos juros nominais foi o governo federal. Para ilustrar de forma mais incisiva o comportamento dos juros nominais, foi elaborada a tabela 8, com a distinção dos juros nominais por indexador. Tabela 8 Juros nominais por indexador, de Set de / Indexador/período Câmbio Índice de preços Selic TR TJLP Pré-fixado Outros Set Set Participação em -1,29-0,5-61,44-0,28 60,08 65,49 8,99 36,5 76,93 71,07-7,62 39,61 3,85 7,15 85,78 3,99-23,77-21,2-10,81-11,82 58,24 59,37 1,93 33,09-0,24-1,96 727,78-1,09 JUROS NOMINAIS 173,81 179,41 3,22 100,00 Valores em R$ bilhões, atualizados a preços de set/ (IPCA Conforme demonstrado na tabela 8, a parcela dos juros nominais remunerada pelo indexador SELIC reduziu no período em 7,62% ou R$ 5,86 bilhões em razão da diminuição na taxa de juros SELIC no período analisado. O aumento da inflação teve reflexo no aumento da participação do indexador índice de preços, de 8,99% ou R$ 5,41 bilhões. Assim, a redução da SELIC e a consequente queda dos juros nominais a serem pagos por este indexador foi contrabalanceada pelo aumento da inflação e da remuneração feita através deste indexador ANÁLISE DO RESULTADO NOMINAL O resultado nominal corresponde ao resultado final do setor público. É obtido através da subtração entre o Resultado Primário e os juros nominais da dívida pública. Representa, assim, a Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP). no de / Para retratar o resultado nominal no trimestre, foi elaborada a tabela 9, que apresenta o resultado nominal frente ao resultado primário e aos juros nominais. Tabela 9- no de / Discriminação/períodção Varia- (NFSP) Juros Nominais Resultado Primário ,82 66,51 55,33 53,65 59,33 10,59 10,83-7,18-166,32 Valores em R$ bilhões, atualizados a preços de set/ (IPCA De acordo com a tabela 9, o aumento da necessidade de financiamento do setor público no terceiro trimestre de em comparação ao mesmo período de ocorreu devido ao resultado primário, com uma redução de 166,32% ou R$ 18,01 bilhões. Aliado ao déficit no resultado primário, ocorreu um aumento de 10,59% ou R$ B.Conj.Econ./UEM, n.55, p.3-11, Dez.

7 Assumpção et al. 9 5,68 bilhões no total dos juros nominais da dívida líquida total. Para melhor evidenciar o resultado nominal foi elaborada a tabela 10, demonstrando seus componentes por esfera de governo. Tabela 10 Resultado nominal - / Discriminação/períodção Varia ,82 66,51 55,33 20,81 50,7 143,6 21,96 14,93-32,02 0,05 0, ,71 Valores em R$ bilhões, atualizados a preços de set/ (IPCA Conforme já apresentado, o aumento na Necessidade de Financiamento do Setor Público ocorreu em virtude do forte aumento na esfera federal, em um montante superior à redução da necessidade de recursos do governo regional para pagar encargos da dívida e financiar suas atividades. no acumulado Janeiro a Setembro de / No acumulado de Janeiro a Setembro, a necessidade de financiamento de setor público, conforme demonstrado na tabela 11, aumentou em 45,45% ou seja, R$ 41,66 bilhões. Tabela 11 - Resultado nominal Jan. a Set. / Discriminação/período (NFSP) Juros Nominais Resultado Primário Set - Set - 91,68 133,34 45,45 173,81 179,41 3,22 82,13 46,06-43,91 Valores em R$ bilhões, atualizados a preços de set/ (IPCA O aumento da Necessidade de Financiamento do Setor Público ocorreu, com comportamento semelhante ao trimestre, em razão da forte redução do resultado primário e do aumento dos juros nominais. A tabela 12 mostra em esferas administrativas a necessidade de financiamento do setor público, de forma a evidenciar melhor o resultado nominal. Tabela 12 Resultado nominal - Jan. a Set. / Discriminação/período Set - Set - 91,68 133,34 45,45 57,73 109,36 89,42 33,14 21,81-34,18 0,81 2,18 169,04 Valores em R$ bilhões, atualizados a preços de set/ (IPCA De acordo com a tabela 12, o resultado foi obtido em razão do aumento de recursos necessários no em uma proporção acima da redução nos governos regionais. Outra forma de demonstrar a necessidade de financiamento do setor público é em proporção, como na tabela 13. Tabela 13: em proporção Set de / Discriminação/proporção Proporção Jan-Set Proporção Jan-Set 2,65 3,77 1,66 3,09 0,96 0,62 0,02 0,06 Em proporção, a necessidade de financiamento do setor público aumentou de 2,65% em para 3,77%. Isto pode ser explicado em razão do baixo crescimento aliado ao crescimento em termos absolutos da necessidade de financiamento do setor público DÍVIDA PÚBLICA Dívida Mobiliária Federal A dívida Mobiliária Federal corresponde ao montante de títulos emitido pelo Tesouro Nacional e em poder do público. Está emissão tem como principal função financiar a rolagem da dívida pública, além de cobrir a Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP). Em setembro de a DMF totalizou R$ 1.897,5 bilhões, valor equivalente a 40% do Produto Interno Bruto (PIB). Em setembro de esse montante era de R$1.922,4 bilhões, equivalendo a 42%. Observa-se, portanto, que B.Conj.Econ./UEM, n.55, p.3-11, Dez.

8 10 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA FISCAL houve uma diminuição da DMF em na comparação com o mesmo período de num percentual de 1,3%. Já em proporção a queda foi de 1,4 pontos percentuais. Os principais títulos emitidos em ambos os anos foram as Notas do Tesouro Nacional (NTN) as Letras do Tesouro Nacional (LTN) e as Letras Financeiras do Tesouro (LFT, sendo que, em houve queda tanto das NTNs quanto das LFTs. Tabela 14 Dívida Mobiliária Federal, Setembro / Período R$ Bilhões PIB setembro/ ,4 42,0 setembro/ ,5 40,6 real -1,30 % -1,4 p.p Fonte: Banco Central do Brasil/ elaboração própria Valores corrigidos a set/ pelo IPCA Dívida Líquida do Setor Público A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) consiste no saldo líquido da dívida do setor público não-financeiro e do Banco Central. É uma dívida consolidada, levando em conta os débitos e haveres do governo, incluindo o montante de reservas internacionais. Ela é dividida entre dívida interna correspondente à Dívida Mobiliária Federal e outros compromissos públicos financeiros e externa, esta que se refere às dívidas não financeiras do governo e do Banco Central no exterior. Dessa forma, o montante de reservas internacionais entra deduzindo do valor total da dívida externa. Ao fim de setembro/, a Dívida Líquida do Setor Público apresentou um montante de R$1.624,4 bilhões, representando 35,3%. Já em setembro/, a DLSP fechou em R$1.635,5 bilhões, num acréscimo de R$11,1 bilhões e correspondendo a 35%. Ou seja, apesar de ter esboçado queda de 0,3p.p. em proporção do produto interno bruto, a DLSP acabou por apresentar um aumento real de 0,68% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Tabela 15 Evolução da DLSP, / Período R$ Milhões PIB Setembro/ ,3 Setembro/ ,0 Acréscimo da dívida Real % 0,68 Nominal % 6,58-0,30 p.p. Fonte: Banco Central do Brasil/ elaboração própria Valores corrigidos a set/ pelo IPCA Dívida Líquida Interna e Dívida Externa setembro/ Analisando separadamente a dívida interna e a externa, tem-se que ao fim do terceiro trimestre/ comparado ao mesmo período de, houve queda de 0,3p.p. da dívida líquida interna em proporção. Em termos reais, o montante dessa dívida sofreu aumento de R$2.294,7 para R$2.318,6 bilhões, num acréscimo de R$23,8 bilhões no montante da DLSP- Interna. Tabela 16 Evolução da DLSP-Interna, 3º trimestre / Período R$ Milhões PIB Setembrp/ ,9 Setembro/ ,6 Decréscimo da dívida Real % 1,04 Nominal % 6,96-0,30 p.p. Fonte: Banco Central do Brasil/ elaboração própria Valores corrigidos a set/ pelo IPCA. A dívida externa também mostrou redução, já que o saldo da DLSP-Externa apresentou variação positiva, aumentando de R$670,2 bilhões ao fim de setembro/ para R$683,0 bilhões ao fim do mesmo período em o que representa um acréscimo de 1,91% no saldo credor da dívida externa. Em proporção, contudo, não houve aumento. Tabela 17 Evolução da Dívida Líquida Externa, / Período R$ Milhões % PIB Setembro/ ,6 Setembro/ ,6 Real % 1,91 Nominal % 7,88 0,0 p.p. Fonte: Banco Central do Brasil/elaboração própria Valores corrigidos a set/ pelo IPCA. O comportamento da DLSP externa tem como principal explicação a depreciação cambial de 9,82% ocorrida na comparação dos dois períodos analisados, mesmo com a redução do montante de reservas em dólares. Ao fim de setembro/ (28/09/), o câmbio fechou em 2,0306 enquanto que ao fim do período correspondente, em (30/09/), fechou em 2,23. As reservas em dólares, por sua vez, variaram de US$ milhões em set/ para US$ milhões em set/. Todavia, como as reservas são convertidas em reais, uma desvalorização cambial acaba por aumentar o saldo credor da dívida externa. Ou seja, nesse B.Conj.Econ./UEM, n.55, p.3-11, Dez.

9 Assumpção et al. 11 cenário, há uma compensação da redução das reservas em dólares pela depreciação do câmbio tal que, em reais, o montante das reservas apresentou variação positiva de 6,9%. Sendo assim, pode-se afirmar que no período analisado, a DLSP-total sofreu aumento devido à elevação da dívida líquida interna, mesmo diante de uma queda da dívida líquida externa. REFERÊNCIAS Conselho Nacional de Política Fazendária Confaz ( Orçamento ( Federal Receita Federal do Brasil ( Tesouro Nacional ( Banco Central do Brasil ( B.Conj.Econ./UEM, n.55, p.3-11, Dez.

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