POLÍTICA FISCAL. Análise do quarto trimestre/2013 e fechamento RESUMO

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1 Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.56, Abril, 2014 POLÍTICA FISCAL Análise do quarto trimestre/2013 e fechamento do ano Kátia Harumi Omoto Professora da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e coordenadora da equipe de política fiscal do projeto de extensão Conjuntura econômica brasileira divulgação de análises. khomoto@uem.br Antonio Gomes Assumpção Professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e coordenadora da equipe de política fiscal do projeto de extensão Conjuntura econômica brasileira divulgação de análises. agassumpcao@uem.b Bárbara Sant ana Kuenka barbarakuenka@hotmail.com Danilo Martins danilo_martins90@hotmail.com.br Fábio Lucas Takahashi flucastakahashi@outlook.com Geissiele Gonçalves geissielegoncalves@hotmail.com Gislaine Cristina Rezzini gislainerezzini@hotmail.com Heitor Camacho heitorcamacho@outlook.com João Vitor Tsuyoshi Sato jvtsato@gmail.com Maurício Novak mauricionovak@hotmail.com Miriã de Souza Lucas miria.slucas@yahoo.com.br Saulo Sanches Santos saulito_rr@hotmail.com Tiago Freitas Zago tiagozago_tfz@hotmail.com RESUMO Para o ano de 2013, o maior destaque da política fiscal foi o aumento na arrecadação das receitas federais. Tal aumento é explicado pelas receitas extraordinárias oriundas do Programa de Recuperação Fiscal (Refis). Outro ponto importante foi o resultado primário, que alcançou apenas 1,9% do PIB, sendo o menor de toda a série histórica do BCB, iniciada em As despesas primárias do Governo Central continuam aumentando, especialmente os gastos com custeio e capital. O aumento na taxa de juros Selic levaram à ampliação nas despesas com juros e da dívida mobiliária federal. Palavras-Chave: política fiscal; contas públicas; resultados fiscais; dívida pública. Acadêmicos do curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e participantes da equipe de atividade econômica do projeto. Universidade Estadual de Maringá (UEM) Correspondência/contato Av. Colombo, Bloco: C-34 Sala 11 Jd. Universitário - Maringá - Paraná - Brasil CEP

2 4 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: ATIVIDADE ECONÔMICA 1 POLÍTICA FISCAL Nesta edição do Boletim são apresentadas as contas públicas do Brasil no fechamento do ano e último trimestre/2013, em comparação com o mesmo período do ano anterior. As análises compreendem a evolução das receitas Federal e Estaduais, das despesas Primárias do Governo Central, os resultados fiscais do Setor Público e a dívida pública. disso, a melhora no desempenho dos principais indicadores macroeconômicos, como a massa salarial, com aumento de 11,68% em relação ao ano anterior, e a produção industrial com aumento de 1,05%, influenciaram positivamente a arrecadação de tributos. 1.1 ARRECADAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL/2013 A arrecadação das receitas federais foi de R$ 1.167,5 bilhões no acumulado de 2013, obtendo um aumento real de 4,08% em relação ao ano anterior, quando esta atingiu R$ 1.121,7 bilhões. A Tabela 1.1 apresenta os valores da arrecadação das receitas federais no período de janeiro a dezembro/ e suas variações reais. Tabela 1.1 Arrecadação das receitas federais em 2012 e 2013 VARIAÇÃO RECEITAS (%) Administradas pela RFB ,36 Administradas por outros ,41 órgãos TOTAL ,08 Fonte: Receita Federal do Brasil / elaboração própria. Valores em R$ milhões a preços de dez./2013 IPCA-IBGE. O Gráfico 1.1 apresenta a evolução da arrecadação das receitas administradas pela RFB (Receita Federal do Brasil) e a variação percentual da arrecadação, com relação ao ano anterior. Comparando a variação da arrecadação de 2013 com as dos anos anteriores percebe-se que a arrecadação das receitas administradas pela RFB tem sido extremamente volátil. Entretanto, comparando o ano de 2013 com o de 2012, verifica-se que houve um crescimento acelerado desta forma de arrecadação. Conforme a Receita Federal (2014), o aumento nas receitas administradas pela RFB, se deve à adesão aos parcelamentos de débitos, em conformidade com a Lei de outubro de , que significou uma receita de R$ 21,7 bilhões até dezembro de Basicamente, os principais fatores de influência foram as arrecadações extraordinárias referentes à Cofins e PIS/Pasep e aos lançamentos de ofício e acréscimo legal de IRPJ/CSLL. Além 1 A Lei /13 reabriu até o dia 31 de dezembro de 2013 o prazo para a adesão ao Refis (programa de refinanciamento de dívidas de empresas e bancos) da crise (Lei /09) e ao Programa de parcelamento de débitos com autarquias e fundações públicas federais, bem como os programas de parcelamento para a quitação de débitos do PIS e Cofins devido por instituições financeiras, parcelamento de débitos de pessoas jurídicas relativos à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins e parcelamento de débitos de IRPJ e CSL relacionados aos lucros de empresas coligadas ou controladas no exterior. Gráfico 1.1 Desempenho da arrecadação das receitas administradas pela RFB no período de 2007 a 2013 Fonte: Receita Federal do Brasil / elaboração própria. Valores em R$ milhões a preços de dez./2013 IPCA-IBGE. A Tabela 1.2 apresenta a arrecadação das receitas federais para os anos de 2012 e 2013 por tipo de tributo, bem como sua participação percentual na arrecadação total. O tributo que apresentou maior queda na arrecadação no ano de 2013 em relação à 2012, foi o Cide- Combustíveis, com uma queda de 98,84%, devido às reduções das alíquotas incidente sobre a gasolina e o diesel, o que levou a uma participação na arrecadação total próxima de 0%. O IOF apresentou decréscimo de 10,09% em relação ao ano anterior, porém tem participação pequena na arrecadação total, de 2,58%. A queda na arrecadação do IOF é explicada pela redução na alíquota do IOF sobre operações de crédito das pessoas físicas e pela variação negativa de 29,98% da arrecadação do item IOF Operação de Câmbio na entrada de moedas. Outro tributo que apresentou queda na arrecadação foi o IPI, com queda de 3,52%. O IPI tem participação de 4,14% na arrecadação total das receitas federais. Apesar do IPI do Fumo, Bebida, e Outros, terem aumentado respectivamente, 17,83%, 2,65% e 0,39%, o IPI Vinculado à Importação e o de Automóveis sofreram grandes quedas, de 10,40% e 20,31%, respectivamente. Estas quedas se devem principalmente à redução de 17,60% na alíquota média efetiva do IPI- Vinculado às importações, e pela alteração da tabela de incidência do IPI-Automóveis para os fatos geradores a partir de maio de 2012.

3 Omoto et al. 5 Tabela 1.2 Arrecadação de tributos federais nos anos de 2012 e 2013 RECEITAS 2013 [A] 2012 [B] VAR. (%) [A]/[B] *(%) EM 2013 IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO ,57 3,27 I.P.I-TOTAL ,52 4,14 I.P.I-FUMO ,83 0,45 I.P.I-BEBIDAS ,65 0,3 I.P.I-AUTOMÓVEIS ,31 0,31 IPI - vinculado à importação ,4 1,34 I.P.I-OUTROS ,39 1,74 IMPOSTO SOBRE A RENDA- TOTAL ,29 25,74 I.RENDA- Pessoa Física ,4 2,33 I.RENDA- Pessoa Jurídica ,98 11,1 I.RENDA- RETIDO NA FONTE ,74 12,31 IOF-I.S/OPERAÇÕES FINANCEIRAS ,09 2,58 ITR-I.TERRITORIAL RURAL ,06 0,07 COFINS-CONTRIB. P/ A SEGURIDADE ,65 17,69 SOCIAL CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP ,56 CSLL-CONTRIB. SOCIAL S/LUCRO ,48 5,78 LÍQUIDO CIDE- COMBUSTÍVEIS ,84 0 CONTRIBUIÇÃO PARA O FUNDAFF ,27 0,05 PSS-CONTRIB. DO PLANO DE SEGURIDADE DO SERVIDOR ,71 2,16 OUTRAS RECEITAS ADMINISTRADAS ,72 1,46 SUBTOTAL [A] ,79 67,5 RECEITA PREVIDENCIÁRIA [B] ,39 29,14 PRÓPRIAS ,03 26,25 DEMAIS ,78 2,89 ADMINISTRADAS PELA RFB [C] = [A] ,36 96,64 [B] AMINISTRADAS POR OUTROS ORGÃOS , [D] TOTAL GERAL [E] = [C] + [D] , Fonte: Receita Federal do Brasil/ elaboração própria Valores em R$ milhões a preços de dez./2013 IPCA IBGE * Participação % O tributo que apresentou maior crescimento na arrecadação no ano de 2013 em relação à 2012 foi o imposto territorial rural, com aumento de 18,06%. Entretanto, este tributo representou apenas 0,07% da arrecadação total. Outros tributos que tiveram aumentos na arrecadação em 2013 foram o Cofins, com variação de 8,65% e o PIS/PASEP, com variação de 5,67%. Conforme a Receita Federal (2014), tais aumentos decorreram dos recolhimentos relativos à Lei /13 para o PIS e a Cofins, em R$ 12,67 bilhões e, do crescimento de 3,57% do volume de vendas de dezembro de 2011 a novembro de 2012 em relação a de dezembro de 2012 a novembro de Como já destacado, o aumento do Cofins foi de suma importância para o aumento da arrecadação das receitas da RFB em O Cofins é o terceiro tributo com maior participação no total da arrecadação de tributos federais, participando com 17,69% da arrecadação total. O tributo que apresenta o maior peso na arrecadação é a receita previdenciária, que representa 29,14% da arrecadação das receitas federais. Este tributo teve aumento de 3,39% em 2013, em comparação à Conforme a Receita Federal (2014), tal resultado se deve às desonerações sobre a folha de pagamentos, principalmente daquelas instituídas pelas Leis /12, /12 e /12 que levaram ao aumento da criação dos postos de trabalho e da massa salarial. O imposto sobre a renda (IR) é o segundo tributo com maior arrecadação das receitas federais, representando 25,74% da arrecadação. O IR teve um aumento de 4,29% em 2013, em comparação com O IR é dividido em três categorias: a) Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF); b) Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ); e c) Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). O IRPF apresentou em 2013, uma elevação de 2,4% em comparação com o ano de Conforme a Receita Federal (2014), o resultado é explicado principalmente por recolhimentos extraordinários em dezembro de 2013, com acréscimo de 92,53% em relação ao mês de dezembro de Porém esse imposto tem um peso relativamente pequeno, representando 2,33% da arrecadação total e 9,05% do total de imposto de renda do ano de O IRPJ apresentou uma elevação de 8,98% quando comparada com o ano de Essa elevação, conforme a Receita Federal (2014) deveu-se: a) à redução de 49,9% na arrecadação relativa ao ajuste anual, relacionados aos fatos geradores em 2012; b) ao aumento de 11,35% na arrecadação do imposto pago por estimativa mensal, especialmente referente da venda de participação societária no setor financeiro; c) à reclassificação de R$ 7,57 bilhões de valores relativos aos recolhimentos da Lei /13 para IRPJ e da CSLL; e d) ao aumento de 48,92% dos recolhimentos dos itens lançamento de ofício, depósitos judiciais e acréscimos legais. Contribuiu também para o aumento da arrecadação do IRPJ, o aumento na lucratividade das empresas no ano de O IRPJ representa 11,1% da arrecadação total e 43,12% do imposto de renda total do ano de 2013, conforme Receita Federal (2014). Já o IRRF teve um crescimento em 2013 de apenas 0,74% em comparação com o ano de Conforme a Receita Federal (2012), tal resultado foi reflexo da variação

4 6 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: ATIVIDADE ECONÔMICA nominal de 11,68% da massa salarial no período entre dezembro de 2012 a novembro de 2013 em relação ao mesmo período do ano anterior e, ainda, da correção da tabela progressiva do IRPF em 4,5% a partir de janeiro de O IRRF representa 47% do total de IR arrecadado e 12,31% do total da arrecadação dos tributos federais. A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) teve um aumento de 7,48% em sua arrecadação no ano de 2013 em relação ao ano anterior. Assim, como o IRPJ, esse aumento deveu-se, principalmente, ao aumento na lucratividade das empresas no ano de 2013, em relação ao registrado no ano de 2012, provocada pelo desempenho da economia durante o ano de Desonerações Tributárias A partir do ano de 2009, como forma de estimular a economia brasileira diante da crise financeira internacional, foram instituídas diversas desonerações dos tributos federais. Para o ano de 2013, conforme a Receita Federal (2014), as desonerações somaram R$77,79 bilhões, a preços correntes. Conforme o Gráfico 1.2, a maior parte das desonerações fiscais foi sobre a folha de salários, representando 16,96% do total das desonerações em ARRECADAÇÃO DO ICMS EM 2013 A arrecadação com o ICMS em 2013 foi 5,31% maior do que no ano anterior, passando de R$359,32 bilhões em 2012 para R$378,41 bilhões em 2013, conforme Tabela 1.4. Houve um aumento no ritmo de crescimento da arrecadação do imposto, dado que em 2012 o aumento foi de apenas 1,63% (uma diferença de 3,68 p.p). O aumento da arrecadação do ICMS está relacionado ao crescimento no consumo de bens e serviços, que continua aquecido devido ao aumento do salário real e do crédito ao consumidor. Tabela 1.4 Arrecadação do ICMS nos anos de 2012 e 2013 Mês Var. % Janeiro , ,83 2,93 Fevereiro , ,81 8,86 Março , ,31-3,17 Abril , ,14 1,81 Maio , ,83 6,82 Junho , ,83 13,80 Julho , ,04 3,63 Agosto , ,83 5,03 Setembro , ,21 8,26 Outubro , ,45 6,12 Novembro , ,49 4,11 Dezembro , ,87 5,80 Total , ,64 5,31 Fonte: Confaz/ elaboração própria Valores em R$ milhões a preços de dez./2013 IPCA IBGE * Para estes meses,nos Estados do AC, RR, AP, RJ foram utilizados os dados para o mesmo mês do ano anterior devido a ausência de dados. A arrecadação de ICMS no quarto trimestre de 2013 foi de R$100,35 bilhões, representando 26,52% do total arrecadado no ano. Comparando os resultados do quarto trimestre de 2013 com o quarto trimestre de 2012, observa-se um crescimento na arrecadação de 5,34%. Gráfico 1.2 Desonerações tributárias de janeiro a dezembro de (em % do total) Fonte: Receita Federal do Brasil / elaboração própria. As medidas de desoneração da folha de salários iniciaram em 2011 com o objetivo de estimular a geração de empregos e ampliar a competitividade da indústria. Tais desonerações envolvem diversos setores da economia e o benefício tributário se dá por meio da substituição da contribuição de 20% ao INSS sobre a folha de pagamentos das empresas, pela cobrança de uma taxa que varia entre 1 e 2% do faturamento 2. 2 Disponível em: www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/04/ custo-dedesoneracao-da-folha-de-pagamento-dobra-em-2014.shtml 1.3 DESPESAS PRIMÁRIAS DO GOVERNO CENTRAL Despesas primárias do Governo Central 4º Trimestre 2013 As despesas primárias no último trimestre de 2013 atingiram o montante de R$ 249,11 bilhões. Esse valor representou um aumento real de 2,06%, quando comparado com o 3º trimestre de Já em relação ao 4º trimestre de 2012, a variação foi de 7,52%, conforme Tabela 1.5. O custeio e Capital, item de maior peso nas despesas do Tesouro Nacional, representando 38,61% das despesas, aumentou 12,66% no 4º trimestre de 2013, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Já em comparação com o trimestre imediatamente

5 Omoto et al. 7 anterior, o aumento foi de 3,87%. Esse aumento se deve, especialmente, a elevações nas despesas com o PAC. No quarto trimestre de 2013, as despesas com o PAC aumentaram em R$2,64 bilhões com relação ao quarto trimestre de 2012, e com relação ao terceiro trimestre o aumento foi de R$3,46 bilhões. Tabela 1.5 Despesas do Governo Central no 4º Trimestre de 2013 Discriminação Despesas do Tesouro Pessoal e Encargos Sociais Custeio e Capital Despesa do Fundo de Amparo ao Trabalhador Subsídios e Subvenções Econômicas Benefícios Assistenciais (LOAS e RMV) Auxílio à CDE Outras Despesas de Custeio e Capital Transferências do Tesouro ao Banco Central Benefícios Previdenciários Despesas do Banco Central 4º trim 2013 em R$ bilhões Var. % 4º trim 2013/ 3º trim 2013 Var. % 4º trim 2013/ 4º trim 2012 Participação relativa (%) no 4º trim 152, , , , , , , , , , , DESPESA TOTAL Fonte: Tesouro Nacional/elaboração própria Valores em R$ bilhões a preços de dez/13 IPCA-IBGE. Outro item que levou ao aumento das despesas do Tesouro Nacional foram as sentenças judiciais e precatórias, saindo de R$ 131 milhões de setembro, para R$ 3,32 bilhões em dezembro de 2013 (um aumento de mais de 2.400%). No entanto, os gastos com abono e seguro desemprego reduziram de R$ 7,85 bilhões do 3º trimestre para o 4º trimestre de 2013, em decorrência do aumento do número de empregos que foram criados até o final de ano para suprir o aumento no volume de vendas. As despesas com pessoal e encargos sociais atingiram o montante de R$ 55,63 bilhões, representando um aumento de 6,13% com relação ao período imediatamente anterior. Essa elevação se deve a pagamentos de 13º salário em 2013, que teve um aumento de 3,91% para o período. As despesas com pessoal e encargos sociais representaram 36,57% das despesas do Tesouro Nacional e 22,33% das despesas do Governo Central no 4º trimestre de Os gastos da Previdência Social atingiram o montante de R$ 95,80 bilhões no último trimestre de 2013, representando um aumento de 5,55% quando comparando com o mesmo período do ano anterior e uma redução de 1,62% na comparação com o 3º trimestre, que é justificada pelo pagamento do 13º salário dos aposentados em setembro. As despesas com a Previdência Social representou aproximadamente 38,5% das despesas do Governo Central. Despesas primárias do Governo Central fechamento do ano As despesas primárias do Governo Central atingiram o montante de R$ 937,48 bilhões no acumulado do ano de Esse valor representou um aumento real de 6,93% quando comparado com igual período do ano de 2012, quando o montante atingiu o valor de R$ 876,71 bilhões, conforme Tabela 1.6. Em proporção do PIB, as despesas atingiram o recorde de 19% em As despesas com custeio e capital foi o item da despesa que mais se elevou no ano de 2013, com comparação a 2012 (aumento de 10,66%), representando aproximadamente 38% das despesas do Governo Central. Conforme o Tesouro Nacional (2014), dentre os fatores que mais contribuíram para esse aumento foram as despesas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que se elevaram 7,11%. Tal aumento é explicado, principalmente, pelo reajuste de 8,8% no valor do benefício do seguro desemprego. Destaca-se que as despesas do FAT representam 4,9% das despesas totais. Outra categoria dentro das despesas de custeio e capital que contribuiu fortemente para sua elevação foi o aumento de 7,05% dos gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), passando de R$ 42,86 bilhões em 2012 para R$ 45,88 bilhões em 2013, sendo tais gastos representam 4,9% das despesas do Governo Central. Tabela 1.6 Despesas do Governo Central no ano de 2012 e 2013 Discriminação Var. (%) Part.(%) em 2013 Despesas do Tesouro ,43 60,5 Pessoal e Encargos Sociais ,56 22,18 Custeio e Capital ,66 38,09 Despesa do Fundo de Amparo ao Trabalhador ,11 4,89 Subsídios e Subvenções Econômicas ,02 1,12 Benefícios Assistenciais (LOAS e RMV) ,08 3,67 Auxílio à CDE ,85 Outras Despesas de Custeio e Capital ,61 27,56 Transferências do Tesouro ao Banco Central ,93 0,23 Benefícios Previdenciários ,21 39,05 Despesas do Banco Central ,24 0,45 DESPESA TOTAL , Fonte: Tesouro Nacional/elaboração própria Valores em R$ bilhões a preços de dez/13 IPCA-IBGE.

6 8 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: ATIVIDADE ECONÔMICA As despesas discricionárias (que também estão incluídas nas despesas de custeio e capital) se elevaram 5,46%, passando de R$ 170,53 bilhões em 2012 para 179,84 bilhões em 2013, em decorrência, principalmente, ao aumento de repasse de recursos aos Ministérios da Saúde, Desenvolvimento Social e Educação, conforme Tesouro Nacional (2014). Já as despesas com pessoal e encargos em 2013 elevaram-se 2,56%, quando comparado com o ano anterior, passando de R$ 202,73 bilhões em 2012, para R$ 207,92 bilhões em Esse aumento se deve principalmente, a elevação de R$ 259 milhões no pagamento de precatórios e sentenças judiciais de pessoal em relação ao mesmo período do ano anterior (TESOURO NACIONAL, 2014). Já as despesas com a Previdência Social, atingiram o montante de R$ 366,07 bilhões no ano de 2013, representando um aumento real de 6,21% quando comparado com igual período do ano anterior. De acordo com o Tesouro Nacional (2014), o aumento nas despesas previdenciárias deve-se à conjunção dos seguintes fatores: aumento no valor médio dos benefícios pagos pela Previdência, como consequência do reajuste do salário mínimo e do aumento dos benefícios com valores acima do piso; e elevação de 10,8 milhões no número de benefícios pagos em A Tabela 1.7 apresenta a variação percentual das despesas do Governo Central de 2008 a 2013, em comparação com o ano imediatamente anterior. Pode-se verificar que nos anos de 2009 e 2010 as despesas primárias aumentaram significativamente. Isto se deu em decorrência da política de estímulos à economia diante da crise financeira internacional. Tabela Variação percentual das despesas do Governo Central de 2008 a 2013, em comparação com o ano anterior Discriminação Despesas do Tesouro Pessoal e Encargos Sociais Custeio e Capital Transferências do Tesouro ao Banco Central Benefícios Previdenciários Despesas do Banco Central DESPESA TOTAL Fonte: Tesouro Nacional/elaboração própria Em 2011 houve queda das despesas em 3,03%, em razão da queda nos gastos com custeio e capital. Nos anos de 2012 e 2013 as despesas cresceram 5,44% e 6,93%, respectivamente, sendo que as despesas com custeio e capital, as despesas que mais contribuíram para este resultado. 1.4 RESULTADO PRIMÁRIO O resultado primário do quarto trimestre de 2013 foi de R$46,71 bilhões, enquanto que no anterior havia sido de R$30,99 bilhões, conforme dados da Tabela 1.8. Isto significou um aumento de quase 51% no superávit primário do quarto trimestre de 2013, em relação ao mesmo período do ano anterior. Tal resultado é explicado pelo aumento de 43,6% no resultado primário do Governo Central. Por outro lado, os governos regionais esboçaram redução no resultado primário de mais de 290% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Tabela 1.8 Resultado primário no quarto trimestre 2012/2013 (mi R$) Variação Discriminação T T (%) Primário ,7 Governo Central ,6 Governos regionais ,8 Empresas estatais ,1 Valores em R$ bilhões a preços de dez/13 IPCA-IBGE. O crescimento do resultado primário é explicado principalmente pelas receitas extraordinárias obtidas pelo governo por meio da Lei /13. Em novembro de 2013, apenas as receitas do Refis somaram cerca de R$20 bilhões, o que impediu que o governo federal fechasse o mês em déficit. Conforme BCB (2014), no ano de 2013 o superávit primário atingiu R$91,3 bilhões, em termos nominais. Em proporção do PIB, houve uma redução no resultado primário de 2,39% em 2012 para 1,9% em 2013, representando uma variação negativa de 0,49 p.p., conforme dados da Tabela 1.9. Em termos nominais, este é o pior resultado desde Tabela 1.9 Resultado primário em proporção do PIB Variação Discriminação (p.p.) Primário 2,39 1,90-0,49 Governo Central 1,96 1,57-0,39 Governos regionais 0,49 0,34-0,15 Empresas estatais -0,06-0,01 0,05 Valores em R$ bilhões a preços de dez/13 IPCA-IBGE. Apesar do baixo resultado primário, o Governo Central atingiu a meta fixada para o ano (R$73 bilhões, em termos nominais) após a dedução das despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e das desonerações estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

7 Omoto et al ANÁLISE DOS JUROS Comparando o último trimestre de 2013 com o último trimestre de 2012, houve um aumento de 29,1% com pagamento de juros, conforme Tabela Enquanto houve um aumento de 21,1% no pagamento com juros do Governo Central, os Governos regionais tiveram um aumento de mais de 55% no pagamento de juros. Conforme o BCB (2014) esta elevação pode ser explicada pelo aumento da média da taxa Selic, que saltou de 7,25%, no último trimestre/2012, para 9,75%, no último trimestre/2013 (variação de 2,5p.p.). Tabela 1.10 Juros nominais no quarto trimestre 2012/2013 T4 Variação Discriminação T (%) Juros nominais ,1 Governo Central ,1 Governos regionais ,6 Empresas estatais ,4 Na análise do acumulado do ano, as despesas com juros aumentaram em 0,31 p.p. no ano de 2013 em relação ao ano anterior, conforme Tabela O Governo Central teve o maior aumento, cujas despesas com juros aumentaram 0,51 p.p. no ano. Tabela 1.11 Juros nominais em proporção do PIB Variação Discriminação (p.p.) Juros nominais 4,87 5,18 0,31 Governo Central 3,35 3,87 0,51 Governos regionais 1,45 1,25-0,20 Empresas estatais 0,06 0,06-0,01 O aumento no pagamento com juros no ano de 2013, quando comparado ao ano de 2012 se deve principalmente ao aumento da meta da taxa Selic ao longo do ano que passou de 7,25% a.a. no início de 2013 para 10,00% no final do ano. 1.6 RESULTADO NOMINAL A Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP), ou déficit nominal, no quarto trimestre de 2012, alcançou o montante de R$ 24,9 bilhões. Ao analisar por esferas de governos, as esferas que mais contribuíram foram as dos governos regionais (R$ 11,9 bilhões) e a do governo central (R$ 8,0 bilhões) e, em seguida, as empresas estatais com um valor de R$4,9 bilhões, conforme dados da Tabela Já no quarto trimestre de 2013, a NFSP foi equivalente a R$ 25,4 bilhões. Os governos regionais foram os mais contribuíram para esse valor, totalizando R$ 22,5 bilhões. Já o Governo Central e as empresas estatais a- presentaram uma necessidade de financiamento, respectivamente, de R$ 2,1 bilhões e R$ 866 milhões. Tabela 1.12 Resultado Nominal no quarto trimestre 2012/2013 Discriminação 4º TRI/2012 4º TRI/2013 Var. Real (%) Nominal Governo Central Governos Regionais Empresas estatais A comparação do resultado nominal do quarto trimestre de 2013 com o quarto trimestre de 2012 indica que a NFSP apresentou uma variação positiva real de 2%. Embora o déficit nominal dos Governos Regionais tenha aumentado em 88%, os déficits nominais do Governo Central e das empresas estatais apresentaram quedas de respectivamente, 74% e 82%, conforme dados da Tabela O ligeiro aumento na NFSP decorreu tanto do aumento no pagamento de juros quanto do menor resultado primário no ano de Ao estender a análise para a NFSP em proporção do PIB para os anos de 2012 e 2013, nota-se que no ano de 2012, a NFSP foi de 2,48% do PIB, sendo o Governo Central, responsável por um déficit nominal de 1,39% do PIB, os Governos Regionais e as empresas estatais por 0,96% e 0,12% do PIB, respectivamente, conforme Tabela Tabela 1.13 Resultado Nominal em % do PIB Discriminação Var. (%) Nominal 2,48 3,28 0,80 Gov. Central 1,39 2,30 0,91 Gov. regionais 0,96 0,91-0,05 Empresas estatais 0,12 0,06-0,06 No ano de 2013, a NFSP alcançou um percentual de 3,28% do PIB. O déficit nominal do Governo Central representou um percentual de 2,30% do PIB, já os governos regionais apresentaram um percentual de 0,91% e as empresas estatais, 0,06% do PIB. De 2012 a 2013, a NFSP aumentou em 0,80 p.p.. Por esfera do governo, nota-se que o Governo Central apresentou um aumento de 0,91 p.p., os governos regionais e as empresas estatais

8 10 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: ATIVIDADE ECONÔMICA sofreram queda na NFSP, de 0,05% e 0,06%, respectivamente. Conforme o BCB (2014b), o financiamento do déficit nominal de 2013 ocorreu mediante a expansão na dívida mobiliária, na dívida bancária e demais fontes de financiamento interno, sendo, em parte, neutralizadas pela redução no financiamento externo líquido. 1.7 DÍVIDA PÚBLICA Dívida Mobiliária Federal A Dívida Mobiliária Federal interna, fora do Banco Central, foi de R$1.936,28 bilhões em setembro de 2013, representando 40% do PIB. Em dezembro, a dívida aumentou para bilhões, passando a representar 42% do PIB, conforme dados da tabela De setembro a dezembro houve um aumento de 4,74% na dívida mobiliária. Esse aumento é explicado pela alta da taxa Selic, que passou de 9% a.a. em setembro para 10% a.a. em dezembro de Tabela 1.14 Dívida Mobiliária Federal, setembro/2013 e dezembro/2013 Período R$ Milhões %PIB set/ % dez/ % Variação 4,74% 2% Na comparação do fechamento do ano de 2012, com o fechamento de 2013, constatase redução de 0,09% no acumulado do ano e uma redução na proporção da DMF/PIB de 1,2%, conforme dados da Tabela Conforme o BCB (2014) a queda da Dívida Mobiliária tem como fator determinante o maior crescimento do PIB em 2013 (de 2,3%), enquanto que em 2012, a economia tinha crescido apenas 0,9%. Tabela 1.15 Dívida Mobiliária Federal, setembro/2013 e dezembro/2013 Período R$ Milhões %PIB dez/ ,00 43,20% dez/ ,00 42% Variação -0,09% -1,20% Com relação a participação por indexador, conforme a Tabela 1.16, destaca-se o aumento na participação dos títulos indexados ao câmbio (com swap) de 0,6% para 7,4%. Tal aumento de participação reflete a expectativa de depreciação cambial no decorrer do ano de Tabela 1.16 Dívida Mobiliária Federal - Participação por indexador Indexador dez/12 dez/13 Over Selic sem swap 17,6 15,6 com swap 17,4 8,7 Câmbio sem swap 0,5 0,5 com swap 0,6 7,4 Prefixado 32,7 34,6 TR 0,5 0,4 Índice de preços 28,2 28,9 Operações de mercado aberto 20,6 20,0 Em relação à estrutura de vencimentos da dívida em dezembro de 2013, 22,4% do total da dívida com vencimento em 2014, 16,8% do total com vencimento em 2015, e 60,6% do total com vencimento a partir de janeiro de 2016, conforme BCB (2014). Dívida Líquida do Setor Público Em dezembro de 2012, o saldo da DLSP era de R$1.641,70 bilhões, reduzindo-se para R$1.626,33 bilhões em dezembro de 2013, sofrendo uma variação negativa de 0,93 p.p., conforme dados da Tabela Em proporção do PIB, houve uma queda da dívida líquida em 1,5%. Tabela 1.17 Dívida Líquida do Setor Público Período R$ milhões % PIB Dezembro/ ,3 Dezembro/ ,8 Variação real -0,93% Variação nominal 4,91% -1,5 Conforme o BCB (2014), a queda da dívida em proporção do PIB se deve à soma dos seguintes fatores: i) ao crescimento do PIB corrente que contribuiu para reduzir a relação em 3 p.p.; ii) a desvalorização cambial acumulada no ano que contribuiu em 2 p.p. para a redução da relação dívida/pib; iii) o superávit primário, que contribuiu para a redução em 1,9 p.p.; iv) o reconhecimento de ativos, por redução de 0,1 p.p; v) juros nominais apropriados

9 Omoto et al. 11 que contribuíram para ampliar a relação dívida/pib em 5,2 p.p.; e vi) o ajuste da paridade da cesta de moedas que compõem a dívida externa, que contribuiu para a redução em 0,4 p.p. Dívida Líquida Interna e Dívida Líquida Externa A dívida líquida interna do setor público ampliou de R$ 2.297,74 bilhões em dezembro de 2012 para R$ 2.341,01 bilhões em dezembro de Isto significou uma variação real de 1,88%. Tabela 1.18 Dívida Líquida do Setor Público - Interna Período R$ milhões % PIB Dezembro/ ,4 Dezembro/ ,7 Variação real 1,88% Variação nominal 7,90% -0,7 A Tabela 1.19 mostra a posição da dívida externa líquida brasileira em dezembro de 2012 e em dezembro de Os valores negativos na tabela indicam que a dívida externa é negativa, ou seja, o Brasil é um país credor. Em termos de variação real, a dívida externa caiu 8,93% em dezembro 2013, em comparação com dezembro de Essa queda na dívida externa líquida se deu principalmente devido à desvalorização cambial ocorrida no decorrer do ano de Tabela 1.19 Dívida Líquida do Setor Público - Externa Período R$ milhões % PIB Dezembro/ ,1 Dezembro/ ,9 Variação real 8,93% Variação nominal 15,37% 0,8 A dívida bruta do Governo Geral (DBGG), conforme BCB (2014) alcançou R$ bilhões em dezembro de 2013, representando 57,2% do PIB. No ano de 2013, houve uma queda de 1,7 p.p. na relação dívida bruta/ PIB. Isto ocorreu em função da redução das operações compromissadas realizadas no ano. REFERÊNCIAS BCB. Notas econômico-financeiras para a imprensa: Política Fiscal Disponível em: a=p BCB. Relatório de Inflação. Março 2014 (2014b). Disponível em> 03c3p.pdf. Acesso em: março IBGE. Banco de Dados Agregados. Sistema IBGE de Recuperação Automática - SIDRA. Disponível em: Acesso em: março IBGE. Contas Nacionais Trimestrais: indicadores de volume e valores correntes, outubro/dezembro Disponível em: Acesso em: março RECEITA FEDERAL. Análise da arrecadação das receitas Federais. Dezembro de Disponível em: Analisemensaldez13.pdf. Acesso em: março TESOURO NACIONAL. Relatório Mensal da Dívida pública Federal. Dezembro Disponível em: 0/113505/Texto_RMD_Dez_13.pdf. Acesso em: março Glossário: Despesas: Corresponde ao total da despesa primária realizada pela administração federal e está subdividido em despesas do Tesouro Nacional (pessoal e encargos; custeio e capital; transferências ao BACEN), despesas da Previdência Social (benefícios previdenciários) e despesas do Banco Central do Brasil. Dívida bruta do governo geral: abrange o total dos débitos de responsabilidade do Governo Federal, dos governos estaduais e dos governos municipais, junto ao setor privado, ao setor público financeiro, ao Banco Central e ao resto do mundo. Os débitos de responsabilidade das empresas estatais das três esferas de governo não são abrangidos pelo conceito. Os débitos são considerados pelos valores brutos, sendo as obrigações vinculadas à área externa convertidas para reais pela taxa de câmbio de final de período (compra). Dívida Líquida do Setor Público: refere-se ao total das obrigações do setor público não financeiro, deduzido dos seus ativos financeiros, junto aos agentes privados não financeiros e aos agentes financeiros, públicos e privados. Os saldos dos componentes da dívida líquida são apurados por competência, ou seja, pela apropriação mensal ao estoque do período anterior dos encargos relativos a cada obrigação ou haver, deduzidos eventuais pagamentos/recebimentos. Dívida Externa Líquida do Setor Público: refere-se ao total das obrigações externas do setor público não financeiro, deduzido dos seus ativos financeiros, junto aos agentes privados não financeiros e aos agentes financeiros, pú-

10 12 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: ATIVIDADE ECONÔMICA blicos e privados. Os saldos dos componentes da dívida externa líquida são apurados por competência, ou seja, pela apropriação mensal ao estoque do período anterior dos encargos relativos a cada obrigação ou haver, deduzidos eventuais pagamentos/recebimentos. Juros Nominais: Os Juros Nominais são encargos calculados sobre a dívida líquida existente. Refere-se ao fluxo de juros, apropriados por competência, incidentes sobre a dívida interna e externa. Receitas: Corresponde ao total da arrecadação tributária, impostos e contribuições, e demais receitas arrecadadas pela Administração Pública Federal. Em grande parte, constituemse de receitas correntes e são compostas por tributos, contribuições sociais e econômicas, concessões, dividendos, doações, convênios e decorrentes do próprio esforço de arrecadação de cada unidade orçamentária. Resultado Primário: Corresponde ao resultado líquido do total das receitas primárias do Governo Central deduzidas suas despesas primárias. Valores positivos indicam superávit e valores negativos déficit. O Resultado Primário reflete o resultado das operações básicas do Setor Público e corresponde ao resultado nominal (NFSP) menos os juros nominais, apropriados por competência, incidentes sobre a dívida pública. O resultado primário, uma vez que não considera a apropriação de juros sobre a dívida existente, expressa o esforço fiscal do setor público. Resultado Nominal: O resultado nominal é o balanço entre as receitas totais e as despesas totais, e corresponde à necessidade de financiamento do setor público (NFSP). Pelo método abaixo da linha, o resultado nominal equivale à variação total da dívida fiscal líquida no período.

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