Análise da Arrecadação das Receitas Federais Outubro de Equipe Técnica
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- Benedicta Bacelar Pinhal
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1 Outubro/2017
2 MINISTRO DA FAZENDA Henrique de Campos Meirelles SECRETÁRIO-EXECUTIVO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA Eduardo Refinetti Guardia SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL Jorge Antônio Deher Rachid CENTRO DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS E ADUANEIROS Claudemir Rodrigues Malaquias COORDENADOR DE PREVISÃO E ANÁLISE Raimundo Elói de Carvalho Análise da Arrecadação das Receitas Federais Outubro de 2017 Equipe Técnica Marcelo de Mello Gomide Loures Fábio Ávila de Castro Itamar Alves Barbosa Júnior Marco Antônio Monteiro Machado Paula Cravo Borges Edijalmo Antônio da Cruz Rosemary Rolando Deolindo Luciana dos Anjos Reis Ana Paula Lucena dos Santos Silveira Rogerio Augusto de Oliveira Lima É autorizada a reprodução total ou parcial do conteúdo desta publicação desde que citada a fonte. Esplanada dos Ministérios, BL. P Edifício Sede do Ministério da Fazenda, 6º andar, sala 602 Brasília DF CEP Brasil Tel.: (061) /
3 SUMÁRIO I. Considerações Gerais... 5 II. Desempenho acumulado no ano em relação ao mesmo período do ano anterior... 6 III. Desempenho do mês em relação ao mesmo mês do ano anterior IV. Desempenho do mês em relação ao mês anterior V. Arrecadação por bases de incidência VI. Informações Adicionais ANEXOS. Tabela I (Arrecadação das Receitas Federais Setembro e Outubro de 2017 e Outubro de 2016 A preços correntes) Tabela I-A (Arrecadação das Receitas Federais Setembro e Outubro de 2017 e Outubro de 2016 IPCA) Tabela II (Arrecadação das Receitas Federais Janeiro a Outubro 2017/2016 A preços correntes) Tabela II-A (Arrecadação das Receitas Federais Janeiro a Outubro 2017/2016 IPCA) Tabela III (Arrecadação das Receitas Federais Janeiro de 2013 a Outubro de 2017 A preços correntes) Tabela III-A (Arrecadação das Receitas Federais Janeiro de 2013 a Outubro de 2017 IPCA) Tabela IV (Arrecadação das Receita Federais 1995 a 2017 A preços correntes) Tabela IV-A (Arrecadação das Receitas Federais 1995 a 2017 IPCA) Tabela V (Arrecadação das Receitas Federais Janeiro a Outubro 1995 a 2017 A preços correntes) Tabela V-A (Arrecadação das Receitas Federais Janeiro a Outubro 1995 a 2017 IPCA) Tabela VI (Arrecadação das Receitas Administradas pela RFB 1996 a 2016 A preços correntes e IPCA) Tabela VII (Arrecadação por Base de Incidência 2007 a 2016 e Janeiro a Outubro de 2017 A preços correntes) Tabela VII-A (Arrecadação por Base de Incidência 2007 a 2016 e Janeiro a Outubro de 2017 IPCA) Gráfico I (Arrecadação Janeiro de 2013 a Outubro de 2017 IPCA) Gráfico II (Arrecadação I. Renda, IPI e Contribuições Janeiro de 2013 a Outubro de 2017 IPCA) Gráfico III (Variação % Real Arrecadação e PIB 1996 a 2016)... 47
4 ANÁLISE DA DAS RECEITAS FEDERAIS OUTUBRO DE 2017 SUMÁRIO EXECUTIVO A Arrecadação total das Receitas Federais atingiu, em outubro de 2017, o valor de R$ milhões. No período acumulado de janeiro a outubro de 2017, a arrecadação registrou o valor de R$ milhões. Quanto às Receitas Administradas pela RFB, o valor arrecadado em outubro de 2017 foi de R$ milhões, enquanto que, no período acumulado de janeiro a outubro de 2017, tal valor chegou a R$ milhões. Para comparar o resultado da arrecadação apurado este ano com o do ano anterior, fazse necessário registrar a arrecadação extraordinária concentrada em outubro de 2016 motivada pelo Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária RERCT (fator não recorrente), no valor de R$ milhões. Por outro lado, em 2017, houve influência significativa da arrecadação dos parcelamentos especiais (PRT/PERT), arrecadação do PIS/Cofins sobre combustíveis, em decorrência da elevação das alíquotas aplicáveis à gasolina e diesel, das atividades de fiscalização e cobrança, e da melhora do desempenho da atividade econômica. Excluindo-se os efeitos dos fatores não recorrentes e do aumento da arrecadação devida ao reajuste das alíquotas do PIS/Cofins, a arrecadação, no mês de outubro de 2017, mostra um crescimento real de 4,20%, e no período acumulado de janeiro a outubro de 2017, mostra um crescimento real de 1,46%. DAS RECEITAS ADMINISTRADAS PELA RFB EXCLUÍDOS OS PRINCIPAIS FATORES NÃO RECORRENTES E DE ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO PERÍODO: OUTUBRO /2016 RECEITAS OUT/17 OUT/16 [B] -[B] DIFERENÇAS /[B]% RECEITA ADMINISTRADA PELA RFB [1] (35.413) (23,56) PRINCIPAIS FATORES NÃO RECORRENTES E DE ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO [2] (39.727) (83,44) REGIME ESPECIAL DE REGULARIZAÇÃO CAMBIAL - RERCT (46.287) (100,00) PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA - PRT/PERT PARCELAMENTOS DA DÍVIDA ATIVA ,05 PIS/COFINS-COMBUSTÍVEIS ,44 RESULTADO: [1]-[2] ,20
5 O resultado apresentado acima é explicado também pelo comportamento das variáveis macroeconômicas que afetam as Bases de Cálculo dos Tributos Arrecadados. As principais variáveis explicativas estão apresentadas na tabela a seguir. Desempenho dos Principais Indicadores Macroeconômicos que afetam a arrecadação INDICADORES MACROECONÔMICOS VARIAÇÃO % EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR FATO GERADOR DA INDICADOR SET/17 SET/16 DEZ/16- SET/17 DEZ/15- SET/16. PRODUÇÃO INDUSTRIAL (PIM/IBGE) 2,54% 1,44%. VENDAS DE BENS (PMC/IBGE) 9,25% 1,49%. VENDAS DE SERVIÇOS (PMS/IBGE) -3,27% -3,95%. TAXA DE CÂMBIO 0,17% -9,51%. MASSA SALARIAL 2,09% 2,50%. VALOR EM DÓLAR DAS IMPORTAÇÕES 18,02% 11,06% Destaques de Outubro de 2017 Imposto de Renda-Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL): a arrecadação destes tributos foi de R$ milhões, registrando decréscimo real (IPCA) de 52,94%. O desempenho é explicado pela arrecadação extraordinária do RERCT que, em outubro de 2016, foi classificada no IRPJ no valor de R$ milhões. Imposto Sobre a Importação e o IPI Vinculado à Importação: a arrecadação destes tributos, em conjunto, atingiu o valor de R$ milhões em outubro/17, o que representa um acréscimo real (IPCA) de 19,41% em relação a outubro/16, em razão, principalmente, da elevação de 18,02% no valor em dólares (volume) das importações, de 1,80% na alíquota média efetiva do I. Importação, de 8,62% na alíquota média efetiva do IPI-Vinculado e de 0,17% na taxa média de câmbio. Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e PIS/Pasep: a arrecadação destes tributos, em conjunto, foi de R$ milhões em outubro/17, o que corresponde a um acréscimo real (IPCA) de 14,57%. Esse resultado decorreu, fundamentalmente, da combinação dos seguintes fatores: a) crescimento de 9,25% do volume de vendas (PMC-IBGE) e redução de 3,27% do volume de serviços (PMS-IBGE) em setembro de 2017 em relação a setembro de 2016; b) melhor desempenho das importações e; c) crescimento da arrecadação de combustíveis, em decorrência do aumento das alíquotas sobre combustíveis a partir do último decêndio de julho/17. Destaques do período janeiro-outubro de 2017 Em 2017, os tributos que incidem sobre o lucro, especialmente o IRPJ e a CSLL das instituições financeiras, ainda apresentam trajetória negativa. Tal desempenho deve-se à forma
6 que esses tributos são recolhidos e ao fato de eles refletirem, principalmente, o resultado de períodos anteriores. A tabela a seguir demonstra o resultado da arrecadação tributária, levandose em consideração os principais fatores não recorrentes, as alterações de alíquotas de tributos e o comportamento do IRPJ e da CSLL das instituições financeiras. DAS RECEITAS ADMINISTRADAS PELA RFB EXCLUÍDOS OS PRINCIPAIS FATORES NÃO RECORRENTES E DE ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO DISCRIMINAÇÃO PERÍODO: JANEIRO A OUTUBRO /2016 JAN-OUT/17 JAN-OUT/16 [B] -[B] /[B]% RECEITA ADMINISTRADA PELA RFB [1] (20.270) (1,87) PRINCIPAIS FATORES NÃO RECORRENTES, DE ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO E DO IRPJ/CSLL FINANCEIRAS [2] (34.694) (34,61) IRPJ/CSLL-DEC. AJUSTE -FINANCEIRA (2.115) (36,00) IRPJ/CSLL-ESTIMATIVA MENSAL -FINANCEIRA (3.437) (10,58) PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA - PRT/PERT REGIME ESPECIAL DE REGULARIZAÇÃO CAMBIAL - RERCT (46.492) (96,66) PIS/COFINS-COMBUSTÍVEIS ,99 PARCELAMENTOS DA DÍVIDA ATIVA ,31 RESULTADO: [1]-[2] ,46 É importante ressaltar que, apesar do desempenho positivo do PERT na arrecadação do período, houve uma redução significativa na arrecadação dos demais parcelamentos especiais, em função de haver migração para o PERT, ocasionada pelas suas condições mais vantajosas para os contribuintes. COMPORTAMENTO DA DOS PARCELAMENTOS ESPECIAIS PERÍODO: JANEIRO A OUTUBRO /2016 DISCRIMINAÇÃO JAN-OUT/17 JAN-OUT/16 [B] -[B] /[B]% PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA - PRT/PERT PARCELAMENTOS DA DÍVIDA ATIVA ,31 DEMAIS PARCELAMENTOS ESPECIAIS (3.955) (26,33) TOTAL ,79
7 Com relação ao comportamento dos tributos, podemos destacar: Imposto de Renda-Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL): a arrecadação destes dois tributos totalizou R$ milhões, com decréscimo real de 14,04%; Esse desempenho foi influenciado pela arrecadação do RERCT em 2016, no valor R$ milhões. O Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) exceto IPI Vinculado atingiu, no período acumulado, o valor de R$ milhões, com crescimento real de 5,79%, com destaques para o IPI-Automóveis, que apresentou acréscimo real (IPCA) de 43,75%, em função do crescimento de 11,8% no volume de vendas ao mercado interno em relação ao mesmo período do ano anterior, e o IPI-Outros, que apresentou crescimento real de 4,49%, em função do aumento de 1,44% da produção industrial e da redução do montante nas compensações efetuadas no período. A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) arrecadou R$ milhões, com crescimento real de 1,60%, e o PIS/Pasep, R$ milhões, com crescimento real de 2,06% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado decorreu, fundamentalmente, em razão da combinação dos seguintes fatores: a) variações reais positiva de 1,49% no volume de vendas (PMC-IBGE) e negativa de 3,95% no volume de serviços (PMS-IBGE) entre dezembro de 2016 e setembro de 2017 em relação ao período compreendido entre dezembro de 2015 e setembro de 2016; b) maior volume de compensações no período, comparativamente a 2016, sobretudo, no setor financeiro; c) melhor desempenho das importações no período em relação a 2016 e; d) melhor desempenho, de modo geral, da arrecadação por segmentos econômicos, especialmente do setor de combustíveis, em razão do aumento das respectivas alíquotas. A arrecadação da Receita Previdenciária foi de R$ milhões, apresentando um acréscimo real (IPCA) de 4,87%. O resultado decorreu, principalmente, em razão da combinação do desempenho da massa salarial, que apresentou redução de 1,39%, quando corrigida pelo IPCA, em relação a igual período do ano anterior, com o crescimento da arrecadação dos programas de parcelamento (PERT/PRT). Brasília, 23 de novembro de Coordenação de Previsão e Análise Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros
8 I. CONSIDERAÇÕES GERAIS A arrecadação das receitas federais (administradas pela RFB e de outras receitas recolhidas por Darf ou GPS, porém administradas por outros órgãos), atingiu o valor de R$ milhões no mês de outubro de 2017 e de R$ milhões no período de janeiro a outubro de O desempenho da arrecadação, tanto no mês de outubro quanto no período acumulado, foi bastante influenciado pelos recolhimentos efetuados, em 2016, relativos ao regime especial de regularização cambial e tributária RERCT. O quadro a seguir apresenta os valores mensais e acumulados da arrecadação do período de janeiro a outubro de 2017 e 2016 e as variações nominais e reais, destacando a influência do RERCT no desempenho. RECEITAS DAS RECEITAS FEDERAIS PERÍODO: OUTUBRO /2016 OUTUBRO VARIAÇÃO /[B]% (PREÇOS CORRENTES) REAL NOMINAL [B] (IPCA) JANEIRO A OUTUBRO VARIAÇÃO [C]/[D]% (PREÇOS CORRENTES) REAL NOMINAL [C] [D] (IPCA) ADMINISTRADAS PELA RFB (21,49) (23,56) ,63 (1,87). RERCT (100,00) (100,00) (96,60) (96,66). DEMAIS ,44 10, ,26 2,52 ADMINISTRADAS POR OUTROS ÓRGÃOS ,35 149, ,54 55,96 TOTAL (18,59) (20,73) ,78 (0,76) A análise detalhada do comportamento da arrecadação está contida nos itens II e III a seguir. 5
9 II. RECEITAS ADMINISTRADAS PELA RFB - DESEMPENHO DA ACUMULADA DE JANEIRO A OUTUBRO DE 2017 EM RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO DE 2016 (Tabelas II e II-A). O desempenho da arrecadação das Receitas Administradas pela RFB, no período de janeiro a outubro de 2017, em relação a igual período de 2016, ocorreu conforme demonstrado no quadro e no gráfico a seguir, encerrando o período com uma variação real acumulada, com atualização pelo IPCA, de -1,87%. MÊS DESEMPENHO DA DAS RECEITAS ADMINISTRADAS PELA RFB PERÍODO: JANEIRO A OUTUBRO /2016 (PREÇOS CORRENTES) VARIAÇÃO (%) JAN-OUT/17 JAN-OUT/16 [B] NOMINAL /[B] REAL (IPCA) /[B] MÊS ACUM. JAN ,56 (0,75) (0,75) FEV ,67 (0,09) (0,48) MAR ,96 (1,54) (0,81) ABR ,73 (1,30) (0,93) MAI ,28 (0,31) (0,82) JUN ,26 3,17 (0,20) JUL ,97 (1,70) (0,41) AGO ,36 10,64 0,81 SET ,44 8,68 1,62 OUT (21,49) (23,56) (1,87) TOTAL ,63 - (1,87) 6
10 seguintes: Os principais fatores que, em conjunto, contribuíram para esse resultado foram os Arrecadação do RERCT Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária, no valor de R$ 46,8 bilhões em 2016, e de 1,6 bilhão no período de janeiro a julho de A arrecadação do RERCT de 2016 foi o fator determinante para o decréscimo da arrecadação no mês de outubro de 2017, quando comparado com o mesmo período do ano anterior; ajuste anual do IRPJ/CSLL encerrado em março de 2017, cuja arrecadação teve uma redução de R$ 1,38 bilhão no período, equivalente a um decréscimo real de 12,83%. Tal resultado foi influenciado, especialmente, pelo ajuste das entidades financeiras, que apresentou redução real de 36,00%; arrecadação do IRPJ/CSLL acumulada no ano, das empresas do setor financeiro que recolhem por meio da estimativa mensal, apresentando um decréscimo real de 10,58% em relação ao período de janeiro a outubro de 2016; reajustes salariais, em especial do setor público, e recolhimentos de Participações nos Lucros e Resultados (PLR), que contribuíram, diretamente, para o crescimento real de 9,44% na arrecadação do IRRF-Rendimentos do Trabalho; arrecadação atípica, em abril/17, de aproximadamente R$ 1,0 bilhão no IRRF Rendimentos de Residentes no Exterior, no item juros e comissões em geral; arrecadação do PRT/PERT/Parcelamentos da Dívida Ativa conforme a tabela abaixo. DO PERT/PRT/PARCELAMENTOS DA DÍVIDA ATIVA PERÍODO: JANEIRO A OUTUBRO /2016 (A PREÇOS CORRENTES) DISCRIMINAÇÃO JAN-OUT/17 JAN-OUT/16 [B] -[B] DIFERENÇAS /[B]% PREVIDÊNCIA DEMAIS ,30 TOTAL ,83 desempenho dos principais indicadores macroeconômicos que influenciam a arrecadação de tributos, conforme quadro a seguir. INDICADORES MACROECONÔMICOS VARIAÇÃO % EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR FATO GERADOR DA INDICADOR SET/17 SET/16 DEZ/16- SET/17 DEZ/15- SET/16. PRODUÇÃO INDUSTRIAL (PIM/IBGE) 2,54% 1,44%. VENDAS DE BENS (PMC/IBGE) 9,25% 1,49%. VENDAS DE SERVIÇOS (PMS/IBGE) -3,27% -3,95%. TAXA DE CÂMBIO 0,17% -9,51%. MASSA SALARIAL 2,09% 2,50%. VALOR EM DÓLAR DAS IMPORTAÇÕES 18,02% 11,06% 7
11 Os quadros e o gráfico, a seguir, destacam os principais tributos e setores que, individualmente, mais contribuíram para o resultado global. RECEITAS DAS RECEITAS ADMINISTRADAS PELA RFB PERÍODO: JANEIRO A OUTUBRO /2016 JAN-OUT/17 JAN-OUT/16 [B] -[B] DIFERENÇAS /[B]% IRPJ /CSLL (27.319) (14,04) I. IMPORTAÇÃO / IPI-VINCULADO (470) (1,20) IOF (251) (0,86) IRRF-RENDIMENTOS DE CAPITAL ,54 IRRF-OUTROS RENDIMENTOS ,58 IRRF-RENDIMENTOS DE RESIDENTES NO EXTERIOR ,80 IRPF ,70 IPI (Exceto Vinculado) ,79 COFINS / PIS-PASEP ,70 RECEITA PREVIDENCIÁRIA ,24 IRRF-RENDIMENTOS DO TRABALHO ,44 DEMAIS RECEITAS ADMINISTRADAS (11.800) (16,34) RECEITA ADMINISTRADA PELA RFB (20.270) (1,87) 8
12 DA RECEITA ADMINISTRADA PELA RFB POR DIVISÃO ECONÔMICA (EXCETO RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS) PERÍODO: JANEIRO A OUTUBRO /2016 DIVISÃO ECONÔMICA (CNAE) JAN-OUT/17 JAN-OUT/16 [B] -[B] DIFERENÇAS /[B]%. ADMIN. PÚBLICA, DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL (41.712) (41,86). ENTIDADES FINANCEIRAS (4.445) (3,40). CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS (1.152) (10,83). FABRIC. OUTROS EQUIP. TRANSP., EXC. VEÍC. AUTOM (1.146) (36,17). FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DO FUMO (928) (14,73). TELECOMUNICAÇÕES (691) (6,56). ATIVIDADES DE RÁDIO E DE TELEVISÃO (507) (14,11). SERV. DE ARQUIT. E ENGENHARIA (477) (12,28). OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA (452) (9,34). SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA CONSTRUÇÃO (424) (11,14) SUBTOTAL (51.934) (18,75) DEMAIS [B] ,62 TOTAL [C]=+[B] (24.201) (3,14) Apresentam-se, a seguir, o desempenho da arrecadação por tributo e os principais fatores que concorreram para esse desempenho 1 : Imposto de Importação (R$ milhões/-1,52%) e IPI-Vinculado (R$ milhões/- 0,45%): resultado decorrente, principalmente, da conjugação dos seguintes fatores: a) elevação de 11,06% no valor em dólares (volume) das importações, de 1,02% na alíquota média efetiva do I. Importação e de 2,81% na alíquota média efetiva do IPI-Vinculado; b) redução de de 9,51% na taxa média de câmbio; IPI-Bebidas (R$ milhões/+5,11%): o desempenho é explicado, principalmente, por compensações tributárias efetuadas de janeiro a outubro de 2016 em valores superiores aos verificados de janeiro a outubro de 2017; IPI-Automóveis (R$ milhões/+43,75%): o desempenho da arrecadação decorre, principalmente, do crescimento de 11,8% no volume de vendas ao mercado interno (dezembro de 2016 a setembro de 2017/dezembro de 2015 a setembro de Carta da Anfavea) e da redução no valor de compensações tributárias; IPI-Outros (R$ milhões/+4,49%): resultado influenciado pelo crescimento de 1,44% na produção industrial de dezembro de 2016 a setembro de 2017/dezembro de 2015 a setembro de 2016 (Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física/ IBGE) e pela redução no valor de compensações no período (jan-out 17: R$ 3,21 bilhões; jan-out 16: R$ 3,49 bilhões). setores. A seguir, quadro demonstrativo da arrecadação desse tributo, destacando os principais 1 A informação inserida logo após a denominação do tributo, entre parêntesis, representa o valor da arrecadação no período de janeiro a outubro de 2017 e a variação real (IPCA), em relação ao mesmo período do ano anterior. 9
13 DIVISÃO ECONÔMICA (CNAE) DO IPI-OUTROS POR DIVISÃO ECONÔMICA PERÍODO: JANEIRO A OUTUBRO /2016 JAN-OUT/17 JAN-OUT/16 [B] -[B] DIFERENÇAS /[B]%. FABRIC. DE VEÍC. AUTOMOTORES (exceto automóveis) ,42. FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS ,01. FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS ,80 SUBTOTAL ,96 DEMAIS [B] ,02 TOTAL [C]=+[B] ,49 IRPF (R$ milhões/+4,70%): o crescimento da arrecadação é explicado, principalmente, pelo acréscimo de 4,59% na arrecadação das Quotas de Declaração e de 16,24% dos Ganhos de Capital na Alienação de Bens, conforme observado no quadro a seguir; DISCRIMINAÇÃO DO IRPF PERÍODO: JANEIRO A OUTUBRO /2016 JAN-OUT/17 JAN-OUT/16 [B] -[B] DIFERENÇAS /[B]% QUOTAS-DECLARAÇÃO ,59 GANHOS DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS ,24 GANHOS LÍQUIDOS EM OPERAÇÕES EM BOLSA ,20 CARNÊ-LEÃO (211) (5,50) OUTROS (360) (9,74) TOTAL ,70 IRPJ (R$ milhões/-19,78%) e CSLL (R$ milhões/-1,91%): No mês de outubro de 2016, houve o pagamento de 22,5 bilhões referente ao regime especial de regularização cambial e tributária RERCT, o que causou a queda real de 19,78% mostrada acima. Descontados esses valores extraordinários do ano passado, o resultado deveu-se, basicamente, aos decréscimos reais de 1,04% do pagamento da estimativa mensal, especialmente das entidades financeiras, de 12,83% do pagamento do ajuste anual e de 2,88% do lucro presumido. Os quadros, a seguir, apresentam o desempenho da arrecadação dos principais itens do IRPJ e da CSLL, bem assim, dos setores que mais contribuíram para o resultado. 10
14 DISCRIMINAÇÃO DO IRPJ/CSLL PERÍODO: JANEIRO A OUTUBRO /2016 JAN-OUT/17 JAN-OUT/16 [B] -[B] DIFERENÇAS /[B]% ESTIMATIVA MENSAL (842) (1,04) FINANCEIRA (3.437) (10,58) DEMAIS ,37 DECLARAÇÃO DE AJUSTE (1.382) (12,83) FINANCEIRA (2.115) (36,00) DEMAIS ,97 BALANÇO TRIMESTRAL (889) (7,70) LUCRO PRESUMIDO (1.271) (2,88) OUTROS ,85 SUBTOTAL (3.953) (2,32) RERCT [B] (23.366) (97,16) TOTAL [C]=+[B] (27.319) (14,04) DIVISÃO ECONÔMICA (CNAE) DO IRPJ/CSLL POR DIVISÃO ECONÔMICA PERÍODO: JANEIRO A OUTUBRO /2016 JAN-OUT/17 JAN-OUT/16 [B] -[B] DIFERENÇAS /[B]%. ADMIN. PÚBLICA, DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL (23.363) (96,58). ENTIDADES FINANCEIRAS (3.408) (9,97). SEGUROS E PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (981) (9,74). ELETRICIDADE (832) (12,66). FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DO FUMO (540) (84,62). CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS (522) (13,82). FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS (466) (15,34). ATIVIDADES DE RÁDIO E DE TELEVISÃO (342) (26,69). FABRIC. OUTROS EQUIP. TRANSP., EXC. VEÍC. AUTOM (331) (67,92). METALURGIA (320) (18,50) SUBTOTAL (31.105) (36,19) DEMAIS [B] ,49 TOTAL [C]=+[B] (27.319) (14,04) IRRF-Rendimentos do Trabalho (R$ milhões/+9,44%): o desempenho reflete o crescimento da arrecadação do setor público em virtude dos reajustes salariais e recolhimentos de Participações nos Lucros e Resultados (PLR). 11
15 IRRF-Rendimentos de Capital (R$ milhões/+0,54%): resultado explicado pelos acréscimos nominais de 9,13% no item fundos de renda fixa e de 23,83% no item juros sobre capital próprio, combinados com um decréscimo de 68,21% na arrecadação do item referente às operações de swap; IRRF-Rendimentos de Residentes no Exterior (R$ milhões/+2,80%): resultado decorrente de arrecadação atípica ocorrida em abril/17 no valor de, aproximadamente, R$ 1 bilhão no item juros e comissões em geral e de acréscimo nominal de 21,93% em juros sobre o capital próprio; IOF (R$ milhões/-0,86%): resultado explicado, basicamente, pela redução na concessão de créditos às pessoas jurídicas; DISCRIMINAÇÃO DO IOF PERÍODO: JANEIRO A OUTUBRO /2016 JAN-OUT/17 JAN-OUT/16 [B] -[B] DIFERENÇAS /[B]% OPERAÇÕES DE CRÉDITO - PESSOA JURÍDICA (1.053) (13,76) OPERAÇÕES DE CRÉDITO - PESSOA FÍSICA ,89 OPERAÇÕES DE CÂMBIO - SAÍDA DE MOEDA ,42 OPERAÇÕES DE CÂMBIO - ENTRADA DE MOEDA ,18 SUBTOTAL ,59 TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS (334) (17,96) DEMAIS (50) (1,07) SUBTOTAL [B] (384) (5,90) TOTAL [C]=+[B] (251) (0,86) Cofins (R$ milhões/+1,60%) e PIS/Pasep (R$ milhões/+2,06%): esse resultado decorreu, fundamentalmente, da combinação dos seguintes fatores: a) variações reais positiva de 1,49% no volume de vendas (PMC-IBGE) e negativa de 3,95% no volume de serviços (PMS-IBGE) entre dezembro de 2016 e setembro de 2017 em relação ao período compreendido entre dezembro de 2015 e setembro de 2016; b) maior volume de compensações pelo segmento financeiro comparativamente a 2016; c) melhor desempenho das importações no período em relação a 2016 e d) melhor desempenho do setor de combustíveis, especialmente em razão do aumento das respectivas alíquotas a partir do último decêndio de julho. O quadro a seguir apresenta a arrecadação dos principais itens e dos principais setores econômicos. 12
16 DISCRIMINAÇÃO DA COFINS/PIS-PASEP PERÍODO: JANEIRO A OUTUBRO /2016 JAN-OUT/17 JAN-OUT/16 [B] -[B] DIFERENÇAS /[B]% IMPORTAÇÃO ,16 OUTROS ,44 TOTAL ,70 DA COFINS/PIS-PASEP POR DIVISÃO ECONÔMICA DIVISÃO ECONÔMICA (CNAE) PERÍODO: JANEIRO A OUTUBRO /2016 JAN-OUT/17 JAN-OUT/16 [B] DIFERENÇAS -[B] /[B]%. COMÉRCIO ATACADISTA ,86. COMBUSTÍVEIS ,24. FABRICAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES ,56. FABRIC. DE EQUIP. DE INFORMÁTICA E ELETRÔNICOS ,55. CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA ,68. SERV. DE ESCRIT., APOIO ADMINIST. E OUTROS SERV ,94. ATIVID. DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO ,83. COMÉRCIO E REPAR. DE VEÍC. AUTOMOT. E MOTOCICL ,40. ADMIN. PÚBLICA, DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL ,37. ARMAZENAMENTO E ATIVID. AUX. DOS TRANSPORTES ,34 SUBTOTAL ,80 DEMAIS [B] (4.881) (3,24) TOTAL [C]=+[B] ,70 Outras receitas administradas pela RFB (R$ milhões/ -33,18%): resultado influenciado pela conjugação dos seguintes fatores: a) acréscimo nominal de 7,25% da arrecadação de Loterias; b) aumento da arrecadação de R$ 9,86 bilhões relativo aos Programas de Regularização Tributária (PRT/PERT) e; c) regime espescial de regularização cambial e tributária RERCT que, em 2016, foi responsável pela arrecadação extraordinária de R$ 23,4 bilhões, enquanto que, em 2017, a arrecadação foi de, aproximadamente, R$ 915 milhões; Receita previdenciária (R$ milhões/+1,24%): a massa salarial habitual de dezembro de 2016 a setembro de 2017, apurada pela PNAD Contínua Mensal/IBGE em todas as regiões brasileiras, apresentou crescimento nominal de 2,50% em relação a igual período do ano anterior. Com atualização pelo IPCA, há uma redução de 1,39%. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED/MTE) apresentou, até o mês de setembro de 2017, um saldo positivo de empregos. A contribuição dos principais setores para esse resultado foi a seguinte: comércio (-82,1 mil postos), serviços (+115,1 mil postos), agricultura (+107,4 mil postos) e indústria de transformação (+81,5 mil postos). Nos últimos doze meses, verificou-se uma redução de postos de trabalho. 13
17 III. RECEITAS ADMINISTRADAS PELA RFB - DESEMPENHO DA DE OUTUBRO DE 2017 EM RELAÇÃO A OUTUBRO DE 2016 (Tabelas I e I-A). A arrecadação das Receitas Administradas pela RFB apresentou, no mês de outubro de 2017, variação real (IPCA) de -23,56% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O desempenho é explicado, principalmente, em função da arrecadação de R$ 45 bilhões, em razão do regime especial de regularização cambial e tributária RERCT. Apresentam-se, a seguir, o desempenho da arrecadação por tributo e os principais fatores que concorreram para esse desempenho 2 : Imposto de Importação (R$ milhões/+17,07%) e IPI-Vinculado (R$ milhões/+24,89%): resultado decorrente, principalmente, da conjugação dos seguintes fatores: elevação de 18,02% no valor em dólares (volume) das importações, de 0,17% na taxa média de câmbio, de 1,80% na alíquota média efetiva do I. Importação e de 8,62% na alíquota média efetiva do IPI-Vinculado; IPI-Automóveis (R$ 394 milhões/+37,67%): o desempenho decorre, principalmente, do crescimento de 30,0% no volume de vendas ao mercado interno (setembro-2017/setembro Carta da Anfavea); IPI-Outros (R$ milhões/+5,69%): resultado influenciado, principalmente, pelo crescimento de 2,54% na produção industrial de setembro de 2017 em relação a setembro de 2016 (Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física/ IBGE). setores. A seguir, quadro demonstrativo da arrecadação desse tributo, destacando os principais DIVISÃO ECONÔMICA (CNAE) DO IPI-OUTROS POR DIVISÃO ECONÔMICA PERÍODO: OUTUBRO /2016 OUT/17 OUT/16 [B] -[B] DIFERENÇAS /[B]%. FABRIC. DE VEÍC. AUTOMOTORES (exceto automóveis) ,04. FABRICAÇÃO DE CELULOSE, PAPEL E PROD. DE PAPEL ,37. FABRIC. DE EQUIP. DE INFORMÁTICA E ELETRÔNICOS ,30 SUBTOTAL ,03 DEMAIS [B] ,35 TOTAL [C]=+[B] ,69 IRPF (R$ milhões/-2,49%): resultado decorrente, principalmente, do decréscimo na arrecadação do item Carnê-Leão (-24,02%). 2 A informação inserida logo após a denominação do tributo, entre parêntesis, representa o valor da arrecadação no mês de outubro de 2017 e a variação real (IPCA), em relação ao mesmo mês do ano anterior. 14
18 DISCRIMINAÇÃO DO IRPF PERÍODO: OUTUBRO /2016 OUT/17 OUT/16 [B] -[B] DIFERENÇAS /[B]% QUOTAS-DECLARAÇÃO ,21 GANHOS DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS ,72 GANHOS LÍQUIDOS EM OPERAÇÕES EM BOLSA ,90 OUTROS (352) (35,17) TOTAL (60) (2,49) IRPJ (R$ milhões/-63,35%) e CSLL (R$ milhões/+0,14%): No mês de outubro de 2016, houve o pagamento de milhões referente ao regime especial de regularização cambial e tributária RERCT, o que causou a queda real de 63,35% do IRPJ mostrada anteriormente. Descontados esses valores, o resultado do mês deveu-se, basicamente, aos pagamentos de estimativa mensal feitos por empresas não financeiras. Os quadros, a seguir, apresentam o desempenho da arrecadação dos principais itens do IRPJ e da CSLL, bem assim, dos setores que mais contribuíram para o resultado; DISCRIMINAÇÃO DO IRPJ/CSLL PERÍODO: OUTUBRO /2016 OUT/17 OUT/16 [B] -[B] DIFERENÇAS /[B]% ESTIMATIVA MENSAL ,54 FINANCEIRA (587) (24,37) DEMAIS ,59 OUTROS ,34 SUBTOTAL ,80 RERCT [B] (23.144) (100,00) TOTAL [C]=+[B] (22.597) (52,94) 15
19 DIVISÃO ECONÔMICA (CNAE) DO IRPJ/CSLL POR DIVISÃO ECONÔMICA PERÍODO: OUTUBRO /2016 OUT/17 OUT/16 [B] -[B] DIFERENÇAS /[B]%. ADMIN. PÚBLICA, DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL (23.139) (99,95). ENTIDADES FINANCEIRAS (418) (18,57). FABRICAÇÃO DE CELULOSE, PAPEL E PROD. DE PAPEL (115) (58,76). COMÉRCIO ATACADISTA (97) (5,42). CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS (84) (12,05). SERV. DE ESCRIT., APOIO ADMINIST. E OUTROS SERV (80) (8,49). SERV. DE ARQUIT. E ENGENHARIA (30) (11,84). MANUT., REPAR. E INSTAL. DE MÁQUINAS E EQUIP (23) (34,61). SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA CONSTRUÇÃO (18) (13,25). SEGUROS E PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (17) (2,09) SUBTOTAL (24.021) (79,23) DEMAIS [B] ,51 TOTAL [C]=+[B] (22.597) (52,94) IRRF-Rendimentos do Trabalho (R$ milhões/+17,15%): o desempenho reflete, principalmente, o crescimento da arrecadação de participação nos lucros e resultados PLR, especialmente, das entidades financeiras; IRRF-Rendimentos de Capital (R$ milhões/-9,34%): resultado explicado, principalmente, pelos decréscimos nominais de 9,35% na arrecadação referente ao item fundos de renda fixa e de 10,47% no item aplicações de renda fixa. IRRF-Rendimentos de Residentes no Exterior (R$ milhões/-16,02%): resultado decorrente da diminuição nominal de 28,90% no item juros e comissões em geral e de 34,09% em juros sobre capital próprio; IOF (R$ milhões/+0,65%): o resultado é explicado, pricipalmente, pelo comportamento das operações de crédito e câmbio. 16
20 DISCRIMINAÇÃO DO IOF PERÍODO: OUTUBRO /2016 OUT/17 OUT/16 [B] -[B] DIFERENÇAS /[B]% OPERAÇÕES DE CRÉDITO - PESSOA JURÍDICA (55) (7,74) OPERAÇÕES DE CRÉDITO - PESSOA FÍSICA ,74 OPERAÇÕES DE CÂMBIO - SAÍDA DE MOEDA ,40 OPERAÇÕES DE CÂMBIO - ENTRADA DE MOEDA (30) (26,06) SUBTOTAL ,27 TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS (88) (45,27) DEMAIS ,18 SUBTOTAL [B] (74) (11,57) TOTAL [C]=+[B] ,65 Cofins (R$ milhões/+14,87%) e PIS/Pasep (R$ milhões/+13,40%): esse resultado decorreu, fundamentalmente, da combinação dos seguintes fatores: a) variações reais positiva de 9,25% do volume de vendas (PMC-IBGE) e negativa de 3,27% do volume de serviços (PMS-IBGE) em setembro de 2017 em relação a setembro de 2016; b) melhor desempenho das importações; c) maior volume de compensações pelo segmento financeiro em relação a outubro de 2016, d) melhor desempenho da arrecadação do setor de combustíveis, especialmente em decorrência do aumento das respectivas alíquotas a partir do último decêndio de julho, e e) melhor desempenho da arrecadação de dezoito segmentos econômicos entre os vinte e um existentes (exceções: financeiro compensações; construção e organizações internacionais). O quadro a seguir apresenta a arrecadação dos principais itens e dos principais setores econômicos. DISCRIMINAÇÃO DA COFINS/PIS-PASEP PERÍODO: OUTUBRO /2016 OUT/17 OUT/16 [B] -[B] DIFERENÇAS /[B]% IMPORTAÇÃO ,64 OUTROS ,54 TOTAL ,57 17
21 DIVISÃO ECONÔMICA (CNAE) DA COFINS/PIS-PASEP POR DIVISÃO ECONÔMICA PERÍODO: OUTUBRO /2016 OUT/17 OUT/16 [B] -[B] DIFERENÇAS /[B]%. COMBUSTÍVEIS ,47. COMÉRCIO ATACADISTA ,79. FABRICAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES ,02. ADMIN. PÚBLICA, DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL ,39. ELETRICIDADE ,60. ATIVIDADES AUXILIARES DO SETOR FINANCEIRO ,94. FABRIC. DE EQUIP. DE INFORMÁTICA E ELETRÔNICOS ,44. SERV. DE ESCRIT., APOIO ADMINIST. E OUTROS SERV ,91. ATIVID. DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO ,22. COMÉRCIO VAREJISTA ,36 SUBTOTAL ,36 DEMAIS [B] (124) (0,95) TOTAL [C]=+[B] ,57 Outras receitas administradas pela RFB (R$ milhões/-77,46%): O resultado é explicado, principalmente, pelos recolhimentos efetuados, em outubro de 2016, do regime especial de regularização cambial e tributária RERCT. Pelo lado positivo, cabe destacar a arrecadação, em outubro, de R$ 3,71 bilhão em razão do Programa de Regularização Tributária (PRT/PERT) e o acréscimo nominal de 18,75% da arrecadação de Loterias. Receita previdenciária (R$ milhões/+4,96%): a massa salarial habitual de setembro de 2017 em relação a setembro de 2016, apurada pela PNAD Contínua Mensal/IBGE em todas as regiões brasileiras, apresentou crescimento nominal de 2,09%. Com atualização pelo IPCA, há uma redução de 0,44%. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED/MTE) apresentou, para o mês de setembro de 2017, um saldo positivo de empregos. A contribuição dos principais setores para esse resultado foi a seguinte: indústria de transformação (+25,7 mil postos), comércio (+15 mil postos) e agricultura (-8,4 mil postos). 18
22 IV. RECEITAS ADMINISTRADAS PELA RFB - DESEMPENHO DA DE OUTUBRO DE 2017 EM RELAÇÃO A SETEMBRO DE 2017 (Tabelas I e I-A). A arrecadação das Receitas Administradas pela RFB apresentou, no mês de outubro de 2017, variação real (IPCA) de +14,25% em relação ao mês anterior. Esse resultado decorreu da conjugação dos seguintes fatores: pagamento da 1ª cota ou cota única do IRPJ e da CSSL, referente à apuração trimestral encerrada no mês de setembro/17; pagamento, em setembro de 2017, da 1ª cota ou cota única do ITR referente ao ano calendário de
23 V. POR BASES DE INCIDÊNCIA DISCRIMINAÇÃO DAS RECEITAS ADMINISTRADAS PELA RFB POR BASE DE INCIDÊNCIA PERÍODO: 2014 A 2016 E JANEIRO A OUTUBRO DE VALOR % VALOR % VALOR % VALOR % TRIBUTOS SOBRE RENDA E PROPRIEDADE , , , ,05 TRIBUTOS SOBRE FOLHA DE SALÁRIOS , , , ,55 TRIBUTOS SOBRE BENS E SERVIÇOS , , , ,34 TRIBUTOS SOBRE TRANSAÇÕES FINANCEIRAS , , , ,70 OUTROS , , , ,35 TOTAL , , , ,00 O exame da tabela acima demonstra a estabilidade da participação das bases de incidência nos anos de 2014 e A base renda e propriedade em 2016 foi impactada pelo regime de regularização cambial e tributária-rerct, motivo para o crescimento da participação dessa base no conjunto. (*) ANEXO METODOLÓGICO POR BASES DE INCIDÊNCIA Este anexo tem como objetivo apresentar a metodologia empregada na análise da Arrecadação por Bases de Incidência. O primeiro ponto importante a ser destacado é que essa apresentação não segue a metodologia de cálculo adotada no estudo da Carga Tributária que vem sendo elaborado pela RFB desde No estudo da Carga Tributária, uma premissa básica adotada é que o enfoque econômico sempre deve prevalecer sobre o enfoque jurídico, de forma que, qualquer pagamento compulsório efetuado pelo contribuinte, mesmo que sem natureza jurídica de tributo, será levado em conta. Esse é o caso, por exemplo, do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Salário-Família. Outro enfoque adotado no estudo da Carga é que, dos pagamentos compulsórios, são excluídos aqueles que configuram penalidade, sanção ou outros acréscimos legais. No caso da análise da arrecadação por base de incidência, serão considerados somente os tributos administrados pela RFB, aí consideradas as receitas compulsórias decorrentes dos acréscimos legais para cada tributo. O motivo para inclusão é o fato dos acréscimos legais refletirem não só a mesma natureza jurídica do tributo como, também, um esforço fiscal efetivo do Estado na busca dos tributos pagos a destempo. Esses dois pontos relevantes são suficientes para mostrar ao leitor que não haverá uma comparabilidade direta e imediata entre as informações produzidas, devendo-se ele estar sempre atento aos caminhos adotados em cada estudo. As demais diferenças adotadas serão comentadas a seguir para cada base de incidência apresentada, quando for o caso. As bases de incidência escolhidas serão as mesmas do estudo da Carga Tributária, com a única diferença que à base Renda será adicionada a base Propriedade, uma vez que o único tributo sobre a propriedade de 20
24 competência da União é o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), cuja arrecadação não é expressiva frente aos demais tributos. Desse modo, as bases de incidência escolhidas em nosso enfoque serão: 1. Tributos sobre Renda e Propriedade; 2. Tributos sobre Folha de Salários; 3. Tributos sobre Bens e Serviços; 4. Tributos sobre Transações Financeiras; e 5. Outros Tributos. A seguir são apresentadas as agregações a cada uma das bases de incidência apresentadas. 1. Tributos sobre Renda e Propriedade Esta base de incidência é composta pelos seguintes tributos: Imposto de Renda da Pessoa Física, Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, Imposto de Renda Retido na Fonte em todas as suas modalidades (Trabalho, Capital, Residentes no Exterior e Outros), Contribuições sobre Concursos sobre Prognósticos e Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. Uma diferença relevante a ser apontada em relação ao estudo da Carga Tributária é que, no item referente ao Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, foi mantida a arrecadação relativa ao Lucro Presumido. Ainda que a base de cálculo desse tributo seja a receita bruta da empresa, entende-se que as alíquotas aplicáveis refletem, de alguma maneira, a lucratividade do negócio. 2. Tributos sobre Folha de Salários Esta base de incidência é composta pelos seguintes tributos: Contribuições Previdenciárias (Contribuições sobre Empresas em Geral e Contribuições destinadas a outras entidades ou fundos); e Contribuições ao PIS-Folha/Pasep e Contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor (CPSS). 3. Tributos sobre Bens e Serviços Esta base de incidência é composta pelos seguintes tributos: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); a Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS), exceto a incidente sobre Folha de Salários; Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em todas as suas modalidades (Bebidas, Fumo, Automóveis, Vinculado à Importação e Outros); Tributos sobre o Comércio Exterior (Imposto de Importação e Imposto de Exportação); CIDE- Combustíveis e Contribuições Previdenciárias sobre o faturamento. 4. Tributos sobre Transações Financeiras Esta base de incidência é composta pelos seguintes tributos: IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários) e CPMF 21
25 (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), com arrecadação residual relativa a fatos geradores pretéritos. 5. Outros Tributos. Esta base de incidência é composta pelos seguintes tributos: Todos os tributos não classificados nas bases de incidência anteriores, como por exemplo: CIDE-Remessas, Contribuição sobre Lojas Francas e Selos de Controle, Depósitos Judiciais e Receitas da Dívida Ativa não pertencentes às bases de incidência anteriores. Receitas de Parcelamento Como regra, a receita de parcelamento de débitos vencidos deve ser alocada na categoria em que se enquadra o respectivo tributo. No caso dos parcelamentos que englobem mais de um tributo e cujo pagamento possa ser distribuído entre eles, adota-se a regra de alocação correspondente. Caso não seja possível alocar junto ao respectivo tributo, os valores pagos decorrentes de parcelamento serão incluídos na categoria Outros Tributos. Receitas do Simples-Nacional As Receitas arrecadadas pelo Simples-Nacional serão alocadas nos respectivos tributos de acordo com a classificação dada pela legislação vigente. Portanto, ao contrário do estudo da Carga Tributária, que aloca a arrecadação total do Simples-Nacional na base de bens e serviços, em nossa metodologia, ela estará alocada aos respectivos tributos. 22
26 VI. INFORMAÇÕES ADICIONAIS a) Parcelamentos a.1) Refis O quadro a seguir mostra a evolução da arrecadação do REFIS, referente aos impostos e contribuições administrados pela RFB, no ano de 2016 e nos meses de janeiro a outubro de DO REFIS PERÍODO: 2016 E JANEIRO A OUTUBRO DE 2017 (A PREÇOS CORRENTES) MÊS JAN-DEZ JAN 17 FEV 16 MAR 15 ABR 17 MAI 14 JUN 14 JUL 15 AGO 14 SET 14 OUT 14 JAN-OUT a.2) Paes e Paex Os quadros, a seguir, mostram a arrecadação relativa ao parcelamento especial (Paes), em conformidade com o art. 1º da Lei /03, e ao Paex, em conformidade com a Medida Provisória 303/06. DO PAES PERÍODO: 2016 E JANEIRO A OUTUBRO DE 2017 (A PREÇOS CORRENTES) MÊS VALOR (R$ MILHÕES) PESSOAS FÍSICAS PESSOAS JURÍDICAS TOTAL Nº CONTRIB. COM DÉBITOS EM PARCELAMENTO VALOR (R$ MILHÕES) Nº CONTRIB. COM DÉBITOS EM PARCELAMENTO VALOR (R$ MILHÕES) Nº CONTRIB. COM DÉBITOS EM PARCELAMENTO JAN-DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT JAN-OUT
27 RECEITAS 2016 MP Nº 303/06 (PAEX) PERÍODO: 2016 E JANEIRO A OUTUBRO DE 2017 (A PREÇOS CORRENTES) 2017 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT TOTAL I. IMPORTAÇÃO IPI I. RENDA IOF COFINS PIS/PASEP CSLL SIMPLES (*) OUTRAS RECEITA ADMINISTRADA PELA RFB (*) Art. 8º MP 303/ a.3) Parcelamento - Lei /09 (códigos específicos) O quadro a seguir mostra a arrecadação relativa ao parcelamento, em conformidade com a Lei /09. DA LEI Nº /09 PERÍODO: 2009 A 2016 E JANEIRO A OUTUBRO DE 2017 (A PREÇOS CORRENTES) MÊS PREVIDENCIÁRIA DEMAIS TOTAL JAN-DEZ JAN-DEZ JAN-DEZ JAN-DEZ JAN-DEZ JAN-DEZ JAN-DEZ JAN-DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT JAN-OUT
28 a.4) Parcelamento - Lei /13 O quadro a seguir mostra a arrecadação relativa ao parcelamento instituído pela Lei /13. MÊS PREVIDENCIÁRIA DA LEI Nº /13 PERÍODO: 2013 A 2016 E JANEIRO A OUTUBRO DE 2017 (A PREÇOS CORRENTES) REABERTURA LEI /09 DEMAIS OUTRAS MODALIDADES TOTAL TOTAL GERAL OUT-DEZ JAN-DEZ JAN-DEZ JAN-DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT JAN-OUT
29 a.5) Parcelamento - Lei /14 O quadro a seguir mostra a arrecadação relativa ao parcelamento instituído pela Lei /14. DA LEI Nº /14 PERÍODO: 2014 A 2016 E JANEIRO A OUTUBRO DE 2017 (A PREÇOS CORRENTES) MÊS PREVIDENCIÁRIA DEMAIS TOTAL JUL-DEZ JAN-DEZ JAN-DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT JAN-OUT b) Simples-Nacional O quadro a seguir mostra a arrecadação relativa ao Simples-Nacional, instituído pela Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de DO SIMPLES PERÍODO: JANEIRO A OUTUBRO /2016 (A PREÇOS CORRENTES) SIMPLES MÊS RFB ICMS/ISS TOTAL JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT JAN-OUT
30 c) Decomposição da arrecadação do IRPJ MÊS JAN-DEZ 2016 LUCRO REAL DO IRPJ PERÍODO: 2016 E JANEIRO A OUTUBRO DE 2017 (A PREÇOS CORRENTES) LUCRO PRESUMIDO OUTROS TOTAL VALOR % VALOR % VALOR % VALOR % , , , ,00 JAN , , , ,00 FEV , , , ,00 MAR , , , ,00 ABR , , , ,00 MAI , , , ,00 JUN , , , ,00 JUL , , , ,00 AGO , , , ,00 SET , , , ,00 OUT , , , ,00 JAN-OUT , , , ,00 d) Arrecadação dos rendimentos de capital MÊS FUNDOS DE RENDA FIXA DE IRRF-RENDIMENTOS DE CAPITAL PERÍODO: JANEIRO A OUTUBRO /2016 (A PREÇOS CORRENTES) OPERAÇÕES DE SWAP JUROS REMUN. CAP. PRÓPRIO APLICAÇÃO DE RENDA FIXA (PF e PJ) OUTRAS TOTAL JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT JAN-OUT VAR. % 2017/2016 9,13-68,21 23,83 1,12 16,61 4,09 27
31 e) Arrecadação previdenciária - repasses A tabela a seguir apresenta a receita previdenciária, proveniente de repasses, para o período de janeiro a outubro dos anos de 2016 e REPASSES PREVIDENCIÁRIA - REPASSES PERÍODO: JANEIRO A OUTUBRO /2016 (A PREÇOS CORRENTES) JAN-OUT/17 JAN-OUT/16 [B] -[B] DIFERENÇAS /[B]% (IPCA) SIMPLES /PAES/PAEX ,89 Parcelamentos / Lei /09 / Lei / (897) (43,26) Programa de Recuperação Fiscal - REFIS ,49 Outros - 1 (1) (100,00) TOTAL REPASSES ,61 f) Receitas administradas por outros órgãos DAS RECEITAS ADMINISTRADAS POR OUTROS ÓRGÃOS PERÍODO: JANEIRO A OUTUBRO /2016 DISCRIMINAÇÃO JAN-OUT/17 JAN-OUT/16 [B] -[B] DIFERENÇAS /[B]% ROYALTIES ,85 OUTROS (566) (11,24) TOTAL ,96 28
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