Federação do Comércio do Paraná Análise Conjuntural da Economia e do Comércio

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1 Federação do Comércio do Paraná Análise Conjuntural da Economia e do Comércio Mensal N.º 65 Fevereiro 2014

2 Federação do Comércio do Paraná 2 Federação do Comércio do Paraná Presidente: Darci Piana Diretor Superintendente: Eduardo Luiz Gabardo Martins Rua Visconde do Rio Branco, 931 6º andar CEP Curitiba PR Telefone (41) federação@fecomerciopr.com.br Elaboração: Departamento Econômico da Fecomércio - PR Apoio de Área: Nayara de Oliveira Marques. O conteúdo desta Análise Conjuntural da Economia e do Comércio é publicado mensalmente no site da Federação do Comércio do Paraná. Os acessos poderão ser feitos através do site:

3 Federação do Comércio do Paraná CONJUNTURA: SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS 3 Os indicadores do primeiro bimestre do ano, por si só, não são suficientes para se estabelecer uma tendência. Normalmente, o 1.º bimestre sempre fica fora da curva da tendência de desempenho em relação ao restante do ano. Neste início de 2014 verifica-se um elenco de indicadores restritivos na economia brasileira que geram preocupações ao sistema produtivo instalado no País. A superação das restrições (ou dos motivos que as originaram) não parece viável no curto prazo. São eles: a) taxas de juros crescentes, como parte da política de contenção da inflação; b) valorização do dólar a repercutir nas importações da economia, mas que também poderão refletir sobre preços finais e taxa de inflação; c) redução do índice BOVESPA d) volume de investimentos públicos no país abaixo do necessário; e) superávit primário em 2013 menor que em 2012; f) balança comercial negativa; de um lado, exportações se concentram em commodities e, de outro, os produtos de alta/média tecnologia participam pouco na pauta externa; g) em termos de comercio exterior há outros motivos: crise ainda não totalmente superada em economias desenvolvidas e países do Euro; dificuldades da economia da Argentina; debilidade do MERCOSUL; custos não competitivos de manufaturados; grande peso do custo Brasil ; h) esgotamento da capacidade de endividamento do consumidor, impedindo-o de assumir novos financiamentos, devido compromissos anteriores que restringem o poder de compra e capacidade de pagamento. Há indicadores conjunturais positivos nesse momento: emprego elevado, expectativa de boa colheita agrícola de grãos, reabertura de mercados externos, linhas de financiamento disponíveis- em especial, a casa própria. Para 2014, há o receio de que preços administrados pelo governo possam crescer mais que em É o caso de combustíveis, gás de cozinha, tarifas de transporte urbano e intermunicipal, energia elétrica, água e saneamento, etc. Ainda: as correções de preços do ano novo carregarão a inflação de 2013, beneficiada pelos preços administrados. Mas sendo 2014 um ano de eleições nacionais, o governo federal poderia optar por adiar qualquer adequação dos preços administrados, postergando tudo para após as eleições. Outra variável a ser considerada é que muitas despesas públicas poderão surgir a partir de obras do PAC mais a Copa do Mundo, ou mesmo gastos específicos voltados a objetivos eleitorais. Não há porque esperar para 2014, com a permanência do atual cenário conjuntural, um crescimento da economia e do comercio muito acima do verificado em Há um perfil extenso de indefinições, que estarão na dependência de uma rede intrincada de circunstâncias que poderão surgir. Assessoria Econômica Curitiba, 06/março/2014. (*) Informações com dados disponíveis até 06/03/2014.

4 Federação do Comércio do Paraná 4 Apresentação 03 Sumário 04 Tabelas 05 I Nível de Atividade Econômica Produto e Renda 1.1 O PIB Total do Brasil e do Paraná 1.2 O PIB do Brasil por Setores e Subsetores 1.3 Demanda Agregada Mercado de Trabalho 2.1 Mercado de Trabalho Brasileiro 2.2 Mercado de Trabalho Paranaense 2.3 Quadro Comparativo da Criação de Empregos 2.4 Empregos Gerados no Comercio do Paraná 2.5 Quadro Comparativo do Saldo de Empregos 2.6 Taxa de Desemprego 3. Nível de Salário 3.1 Salário Mínimo no Brasil 3.2 Salário Mínimo no Paraná 4. Nível de Preços 4.1 Introdução 4.2 Meta da Inflação 4.3 Taxa de Inflação 5. Taxa de Juros e Poupança Mercado de Ações Risco País Variação do Dólar 22 II Atividade Empresarial Comércio Varejista 9.1 Desempenho em Outubro de Abertura de Empresas no Paraná Falências Decretadas no Brasil Crédito: Demanda e Inadimplência 12.1 Demanda de Crédito 12.2 Inadimplência Utilização da Capacidade Produtiva Instalada na Indústria 31 III Setor Público Arrecadação do Governo Dívida Pública Federal Interna Superávit Primário O ICMS no Paraná Dívida de Municípios no Paraná 37 IV Relações com o Exterior Comércio Exterior Brasileiro Providências de Estímulo às Exportações ou Defesa da Produção Interna Comércio Exterior Paranaense Investimento Estrangeiro Direto na Economia Brasileira Dívida Externa Brasileira 22.1 Distribuição da Dívida: Governo e Setor Privado Reservas Cambiais

5 Federação do Comércio do Paraná 5 TABELAS 01 Produto Interno Bruto Brasil: Produto Interno Bruto por Setor de Atividade Brasil: Variação Percentual do Produto Interno Bruto Trimestral Brasil: Distribuição da Demanda Agregada Brasil: Criação de Empregos por Setor de Atividade Econômica Paraná: Criação de Empregos por Setor de Atividade Econômica Brasil e Paraná: Criação de Empregos Saldo Paraná: Empregos Gerados Brasil e Paraná: Saldo do Emprego por Setores Brasil e Curitiba: Taxa de Desemprego Brasil: Salário Mínimo Paraná: Salário Mínimo Índice de Preços Taxa de Inflação e Meta da Inflação Variação da Taxa de Juros SELIC do Banco Central Poupança Bolsa de Valores de São Paulo Risco País Variação do Dólar Variação das Vendas em Dezembro de Vendas em Dezembro 2013 Comparadas ao Mês Anterior Vendas em Dezembro 2013 Comparadas ao Mesmo Mês do Ano Anterior Vendas Acumuladas no ano de 2013 Comparadas ao ano de Vendas nos Polos de Comércio Pesquisados pela Fecomércio-Pr Abertura de Empresas no Paraná Falências no Brasil Indicador Serasa Experian de Demanda do Consumidor por Crédito Indicador Serasa Experian de Inadimplência Nível de Utilização da Capacidade Produtiva Instalada na Indústria Evolução da Arrecadação do Governo Federal Participação da Carga Tributária no PIB Dívida Pública Federal Interna Desempenho do Superávit Primário - Governo Federal e Banco Central Paraná: Arrecadação de ICMS por Setor de Atividade Paraná: Dívidas de Municípios que Sediam Sindicatos Filiados à Fecomércio-Pr Brasil: Balança Comercial Brasil: Intercâmbio Comercial Exportações Brasileiras para países das três Américas: do Sul, Central e do Norte Importações Brasileiras para países das três Américas: do Sul, Central e do Norte Brasil: Principais Produtos Exportados em Brasil: Principais Produtos Importados em Balança Comercial brasileira - com e sem petróleo e derivados - US$ milhões FOB Paraná: Balança Comercial Paraná: Principais Destinos dos Produtos Paraná: Principais Produtos Exportados Paraná: Corrente de Comércio Paraná: Principais Blocos Econômicos de Destino e Origem Paraná: Principais Empresas Exportadoras em Paraná: Principais Empresas Importadoras em Paraná: Exportação Totais por Fator Agregado Paraná: Balança Comercial dos Maiores Exportadores Municipais em Investimento Estrangeiro Direto no Brasil Dívida Externa Brasileira Brasil: Participação da Dívida Externa Brasil: Reservas Cambiais 50

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7 I. N I V E L D E A T I V I D A D E E C O N Ô M I C A 1. PRODUTO E RENDA Federação do Comércio do Paraná O PIB Total do Brasil e do Paraná O PIB do 4.º trimestre de 2013 cresceu 0,7% em relação ao mesmo trimestre de Esse desempenho foi importante contribuição para que o PIB do ano de 2013 atingisse 2,3%, desempenho melhor que o de 2012, em que o crescimento foi 1.0% sobre ano anterior. Já em relação ao trimestre imediatamente anterior (o 3.º), o PIB obteve crescimento 0% (zero), valor melhor que o do 3.º trimestre comparado ao 2.º, em que o desempenho foi negativo: -0,5%. Em 2013, o desempenho do PIB setorial foi: Agropecuária: 7,0%; Indústria: 1,3%; Serviços: 2,0%. Em termos setoriais, tem-se no 4.º trimestre a preços correntes: Agropecuária caiu em relação ao 3.º trimestre; Indústria teve performance quase igual a ao 3.º trimestre; Serviços: cresceu quase 10% sobre o trimestre anterior. Em termos de demanda final total (Tabela 4), o que se constata é uma superação do 4.º trimestre a preços correntes em relação a cada um dos três trimestres anteriores. espécie de fadiga enão exerceram o impacto esperado. As políticas de aquecimento do governo demonstraram uma O desempenho do PIB em 2014, com percentuais abaixo de previsto no início do ano, aponta a necessidade de formulação e implementação de políticas estruturais e o esgotamento das políticas econômicas de aquecimento e ampliação do consumo, com características imediatistas e conjunturais, de curto prazo. Dentre as políticas estruturais importantes ao país estão logística e infraestrutura: estradas, ferrovias, portos, energia, etc., que permitam à estrutura produtiva identificar o atendimento de questões importantes para a expansão dos investimentos na economia. Sob pena de, em breve, surgir um bloqueio à oferta no mercado interno, comprometendo o atendimento da demanda e ampliando o espaço para a penetração dos importados. No Paraná, o PIB real cresceu 5,0% em 2013, mais que o crescimento do país. Fonte: Brasil: - (Indicadores Contas Nacionais Trimestrais Banco Sidra Contas Econômicas) (Consulta em 28/02/2014) Paraná: (Indicadores Econômicos Produto Interno Bruto) (Consulta em 28/02/2014) (1) Dados preliminares do IPARDES TABELA 1 PRODUTO INTERNO BRUTO (Em R$ Milhões) Brasil Paraná(1) Período Valor a Variação Valor a Variação Participação Variação Variação Preços Nominal Sobre Preços Nominal PR / BR Real Real Correntes de o Ano Anterior Correntes de Sobre o Ano Mercado Mercado Anterior ,20 5, ,90 5,0 6, ,60 3, ,47 0,0 5, ,35 4, ,85 2,0 5, ,32 6, ,28 6,7 6, ,94 5, ,94 4,3 5, ,83-0, ,99-1,3 5, ,38 7, ,37 10,0 5, ,89 2, ,16 5,7 5, ,01 1, ,85 1,8 5, ,15 2, ,07 5,0 5,98

8 1. PRODUTO E RENDA Federação do Comércio do Paraná 8 Setores e Subsetores 1.2. O PIB do Brasil por Setores e Subsetores TABELA 2 BRASIL: PRODUTO INTERNO BRUTO POR SETOR DE ATIVIDADE (1) (A Preços Correntes - Em R$ Milhões) º Tri 2012/2011 Var º Tri º Tri º Tri º Tri 2013/2012 Var AGROPECUÁRIA , ,0 INDÚSTRIA , ,3 1. Extrativa mineral , ,8 2. Transformação , ,9 3. Construção civil , ,9 4. Produção e distribuição de eletricidade, gás e água , ,9 SERVIÇOS , ,0 1. Comércio , ,1 2. Transporte, armazenagem e correio , ,3 3. Serviços de informação , ,6 4. Intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços , ,7 relativos 5. Outros serviços (2) , ,3 6. Atividades imobiliárias e aluguel , ,9 7. Administração, saúde e educação públicas , ,5 Impostos líquidos sobre produtos , ,3 PIB : preços de mercado , ,3 Fonte: - (Indicadores Contas Nacionais Trimestrais Valores a Preços Correntes) (Consulta em 28/02/2014) TABELA 3 BRASIL: VARIAÇÃO PERCENTUAL DO PIB TRIMESTRAL Período Sobre Mesmo Trimestre do ano Anterior * PIB TOTAL Sobre o Trimestre Anterior * Agropecuária Indústria Serviços º Tri 9,3 2,0 3,4 2,0 1,3 2º Tri 8,8 1,2 1,4 2,5 0,9 3º Tri 6,9 1,0-3,2 0,2 1,8 4 Tri 5,3 1,0 1,4 0,3 0, º Tri 4,2 0,8 3,7 0,6 1,0 2º Tri 3,3 0,4-2,5 0,9 0,3 3 Tri 2,1 0,0 4,3-0,8 0,1 4º Tri 1,4 0,1 3,4-0,9 0, º Tri 0,8 0,1-12,4 0,8 0,2 2º Tri 0,6 0,2 6,5-1,5 0,6 3º Tri 0,9 0,6 7,7 0,8 0,5 4º Tri 1,8 0,9-6,7 0,0 0, º Tri 1,8 0,0 5,8-0,4 0,1 2º Tri 3,3 1,8 4,2 2,2 0,8 3º Tri 2,2-0,5-3,5 0,1 0,1 4º Tri 0,7 0,0-0,2 0,7 1,9 Fonte: - (Indicadores Contas Nacionais Trimestrais) (Consulta em 28/02/2014) (1) A divulgação de resultados trimestrais não foi divulgada para o Paraná. (2) O segmento sob denominado outros serviços inclui: Serviços auxiliares à agricultura, agentes de comércio e representação comercial, serviços auxiliares financeiros, dos seguros de previdência complementar e limpeza urbana e esgoto.

9 1. PRODUTO E RENDA Federação do Comércio do Paraná Demanda Agregada A demanda agregada corresponde ao somatório dos componentes da demanda de uma economia: 1) consumo de famílias; 2) consumo do governo; 3) investimento bruto interno (soma de formação de capital fixo e variação de estoques); 4) saldo da balança comercial: exportações (demanda do exterior de produtos da economia brasileira) menos importações (demanda brasileira de bens produzidos em outros países). O investimento bruto interno (que é a soma de formação de capital fixo mais a variação de estoques) considera investimentos do setor público e do setor privado (inclui investimento do exterior feito na economia interna), no entanto, no seu valor não é contabilizado o investimento de nacionais feitos em outros países. Os resultados de cada componente da demanda agregada em 2013 apontam os efeitos de restrições na economia além do previsto ou esperado pelo governo. O consumo de famílias a preços correntes, responsável por quase 60% da demanda agregada, teve o melhor desempenho mas cresceu menos que nos dois trimestres anteriores. A redução na velocidade de crescimento indica esgotamento ou contenção do poder de compra do consumidor final e maior comprometimento da renda e também redução do impacto das políticas de incentivo ao consumo. Quanto ao investimento bruto interno, o 4.º trimestre mostra queda expressiva e preocupante em relação aos três trimestres anteriores.. O consumo do governo cresceu, em relação ao trimestre anterior, indicativo dos custos elevados da máquina pública. A balança comercial (exportações menos importações) foi um fator importante de contenção na demanda final, com um grande déficit. TABELA 4 BRASIL: DISTRIBUIÇÃO DA DEMANDA AGREGADA (A Preços Correntes - Em R$ Milhões) Tipo de Demanda Tri Tri Tri Tri Tri Tri Tri Tri Consumo das famílias Consumo da administração pública (ou Governo) Investimento Bruto Interno Formação bruta de capital fixo Variação de estoque Balança Comercial Exportações Importações (-) Demanda Agregada Total Fonte: - (Indicadores Contas Nacionais Trimestrais Valores a Preços Correntes) (Consulta em 28/02/2014)

10 10 2. MERCADO DE TRABALHO 2.1. Mercado de Trabalho Brasileiro Federação do Comércio do Paraná Uma abordagem macroeconômica das categorias de mercado em uma economia, apresenta quatro grandes segmentos: 1) mercado de bens e serviços, onde ocorre a demanda e a produção e oferta de bens e serviços; 2) mercado monetário-financeiro, que abrange: oferta e demanda de moeda e bolsa de valores; 3) mercado externo, caracterizado por exportações e importações, sendo a taxa de câmbio importante referência; e 4) mercado de trabalho, onde ocorrem oferta de emprego e demanda de mão-de-obra na economia e a consequente utilização da força de trabalho disponível e economicamente ativa. Os empregos criados de janeiro a dezembro de 2013 estiveram abaixo do desempenho de 2012, com queda em cada um dos três grandes setores da economia. Em termos de subsetores, os crescimentos verificados ocorreram em indústria de transformação e em administração pública. Cabe destacar que o mês de dezembro gera poucos empregos novos na indústria, pois as encomendas do comercio para o Natal são efetuadas entre setembro e novembro. O Comércio gera mais empregos temporários no final de ano e demite pouco, até como estratégia de atendimento em dezembro. Em Outros Serviços há uma grande rotatividade de mão-de-obra onde muitos trabalhadores em busca de melhor remuneração, circulam por várias empresas e alguns buscam a indústria de transformação após cursos de qualificação. Ressalte-se que os dados da Tabela 5 se referem a empregados admitidos menos os demitidos. Não é índice de desemprego. A Agropecuária caiu mais de 60% em 2013 comparado a Em janeiro de 2014, o número maior de empregos criados foi na Indústria e, nesta, nos segmentos de Transformação e Construção Civil. O setor de Serviços, apresentou o desempenho sazonal: a grande dispensa de temporários no mês puxa para baixo todo o setor. TABELA 5 BRASIL: CRIAÇÃO DE EMPREGOS POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA (Número de Empregos Admitidos menos o Número de Demitidos) Setor Jan INDÚSTRIA Extrativa Mineral Transformação Serviços Industriais de Utilidade Pública Construção Civil SERVIÇOS Comércio Administração Pública Outros Serviços (*) AGROPECUÁRIA TOTAL Fonte: (Consulta em 28/02/2014) (*) O segmento de Outros Serviços conforme o CAGED, é formado por: a) Instituições financeiras; b) administração de imóveis e serviços técnicos profissionais; c) transporte e comunicação; d) alojamento, alimentação reparação e manutenção; e) médicos odontológicos; f) ensino.

11 2. MERCADO DE TRABALHO Federação do Comércio do Paraná Mercado de Trabalho Paranaense Em janeiro de 2014, os empregos criados no Paraná supweraram os números de igual mês do ano anterior. Os melhores desempenhos foram na Indústria e em Outros Serviços. No ano de 2013, a criação total de empregos no Paraná caiu em relação a cada um dos três anos anteriores. O único crescimento verificado em 2013 no Paraná foi em Administração Pública. O desempenho em 2013 esteve bem abaixo dos padrões anuais que vinham ocorrendo desde 2010 e pode ser tido como um ponto fora da curva, reflexo do ocorrido na economia brasileira como um todo, em termos de criação de empregos. O desempenho em janeiro-dezembro de 2012, indica superação do número de empregos criados em comparação com 2011, sendo também o ano com mais empregos criados desde 2006 no Paraná. Os ramos que mais criaram empregos no Paraná em 2012 foram: 1.º) outros serviços; 2.º) indústria; 3.º) comércio varejista; 4.º) agropecuária e outros. Recentemente, em alguns ramos, a demanda de mão-de-obra não foi atendida, devido carência de mão de obra qualificada. O trabalhador escolhe o emprego em função da remuneração e benefícios como: assistência-saúde, vale-alimentação, vale-transporte e perspectiva de carreira; anteriormente, o trabalhador aceitava a primeira oferta de trabalho. Existe grande rotatividade de mão-de-obra e dificuldades em preencher vagas em alguns setores do varejo: supermercados e hipermercados; hotéis, bares e restaurantes; e lojas franqueadas que buscam adequar o trabalhador aos padrões praticados pela loja/marca. Uma característica desses ramos é contratar trabalhadores para 1.º emprego, sem experiência anterior e oferecerem treinamento na empresa. A indústria também enfrenta carência de mãode-obra qualificada em segmentos específicos como acabamento na construção civil. Período TABELA 6 PARANÁ: CRIAÇÃO DE EMPREGOS POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA (Número de Empregos Admitidos menos o Número de Demitidos) Indústria(1) Comércio Varejista Comércio Atacadista Serviços Administração Pública(2) Outros Serviços(3) Agropecuária e Outros Total * Dez * Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fonte: (Consulta em 28/02/2014) (1) Indústria compreende os ramos: 1) extrativa mineral; 2) transformação; 3) serviços industriais de utilidade pública; 4) construção civil. (2) Compreende: administração pública, saúde e educação pública. (3) O CAGED, estabelece: a) Instituições financeiras; b) administração de imóveis e serviços técnicos profissionais; c) transporte e comunicação; d) alojamento, alimentação reparação e manutenção; e) médicos odontológicos; f) ensino. (*) Resultados acrescidos de ajustes conforme CAGED; a variação relativa tem por base: estoques do mês atual e de dezembro do ano t-1, ambos com ajuste.

12 Federação do Comércio do Paraná 2. MERCADO DE TRABALHO 2.3 Comparativo da Criação de Empregos 12 TABELA 7: CRIAÇÃO DE EMPREGOS SALDO (Número de empregos admitidos menos os demitidos)(*) Período Brasil Paraná Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fonte: (Consulta em 28/02/2014) 2.4 Empregos Gerados no Comércio do Paraná TABELA 8 PARANÁ: EMPREGOS GERADOS (Número de Empregos Admitidos menos o Número de Demitidos) Período Saldo do Comércio (**) Variação em Relação ao Mês Anterior Saldo Acumulado no ano Jan , Fev , Mar , Abr , Mai , Jun , Jul , Ago , Set , Out , Nov , Dez , Jan , (*) O saldo corresponde ao somatório dos três setores pesquisados pelo CAGED: 1) Agropecuária e Silvicultura; 2) Indústria: extrativa mineral; transformação; serviços industriais de utilidade pública-siup; construção civil; 3) Terciário: formado por: a) Comércio. b) Serviços: Instituições financeiras, administração de imóveis e serviços técnicos profissionais, transporte e comunicação, alojamento alimentação reparação e manutenção, médicos odontológicos, ensino; c) Administração pública. (**) O Saldo contempla o número de admitidos, menos o número de demitidos no comércio varejista e atacadista.

13 2. MERCADO DE TRABALHO Federação do Comércio do Paraná 2.5. Quadro Comparativo do Saldo de Empregos em TABELA 9 BRASIL E PARANÁ: SALDO DO EMPREGO POR SETORES EM 2013 (Número de Empregos Admitidos menos o Número de Demitidos) Brasil Paraná Setores Saldo em Dezembro Saldo em Janeiro Saldo em Dezembro Saldo em Janeiro Extrativa Mineral Ind. Transformação Serviços de Utilidade Pública Construção Civil Comércio Serviços Administração Pública Agropecuária TOTAL Fonte: (Consulta em 28/02/2014)

14 2. MERCADO DE TRABALHO Federação do Comércio do Paraná Taxa de Desemprego Em 2014, a taxa de desemprego no Brasil foi 4,8%, valor abaixo dos verificados no período janeiro- outubro de O desemprego em dezembro-2013 foi 4,3%, o menor do ano. Em 2013, para o Brasil, o desemprego esteve abaixo do ocorrido em 2012, situação idêntica à ocorrida no Paraná. É uma situação onde os índices são quase que de pleno emprego, e com um aumento no salário real médio. O aumento do salario real médio para categorias em negociações de acordos coletivos, poderá pressionar preços de mercado, com algum impacto sobre a inflação. A taxa de desemprego no Brasil em 2012 foi 5,5%; ano em que dezembro atingiu 4,6%%, a menor do ano e, desde 2002, o melhor dezembro. O desemprego menor reflete o bom momento da demanda familiar e consumo na economia brasileira em relação ao mercado de trabalho, apesar das dificuldades vivenciadas pela indústria de transformação e pela indústria exportadora. Comparado ao desemprego em países da Europa, os indicadores brasileiros foram excelentes. Cabe destacar que em algumas atividades do agronegócio vem ocorrendo a contratação de trabalhadores haitianos, devido a dificuldade de se encontrar mãode-obra brasileira. Em outros segmentos, verifica-se a presença de trabalhadores bolivianos e/ou paraguaios, em atividades da indústria de confecção e vestuário. Uma explicação para a elevação do emprego e menor PIB em 2012 pode ser associada a uma combinação de baixa produtividade da mão-de-obra, tecnologia defasada, poucas inovações e modernizações na indústria e as dificuldades das exportações de manufaturados. As políticas econômicas de aquecimento do governo federal, mesmo que conjunturais e de curto prazo, mais o estímulo à demanda final, permitiram desempenho positivo para o emprego, fatores importantes para manter a demanda e aquecer as vendas do comércio. As políticas conjunturais de curto prazo tem autonomia reduzida em termos de resultados. TABELA 10 BRASIL E CURITIBA: TAXA DE DESEMPREGO Taxa de Desemprego Período Variação % Brasil RM Curitiba (1) ,0 6, ,3 6, ,9 5, ,1 5, ,8 4, ,0 3, ,5 3,9 Nov 4,9 3,2 Dez 4,6 3, ,4 -- Jan 5,4 4,8 Fev 5,6 4,5 Mar 5,7 3,8 Abr 5,8 3,8 Mai 5,8 3,9 Jun 6,0 3,5 Jul 5,6 3,6 Ago 5,3 2,9 Set 5,4 3,3 Out 5,2 3,3 Nov 4,6 -- Dez 4, Jan 4,8 -- Fontes: Brasil: (Indicadores Trabalho e rendimento PME) (Consulta em 28/02/2014) RM Curitiba: (Indicadores Econômicos Mercado de Trabalho) (Consulta em 28/02/2014) (1) O IPARDES é o órgão responsável pelos dados do desemprego na Região Metropolitana de Curitiba. (*) A média de 2013 da Região Metropolitana de Curitiba refere-se ao período de Janeiro a Outubro.

15 15 3. NÍVEL DE SALÁRIO Federação do Comércio do Paraná 3.1. Salário Mínimo no Brasil O salário mínimo, com correção anual definida pelo governo federal, tem a variação definida pela inflação acumulada nos 12 meses anteriores e mais um percentual variável de produtividade. É um valor de referência para a remuneração no país. Os trabalhadores do comércio têm sua remuneração estabelecida a partir de uma correção igual ao valor da inflação sobre o salário anterior mais os percentuais de itens negociados na data base entre os sindicatos representativos das categorias de trabalhadores e de empresários do comércio. O início da vigência do novo salário possibilita um adicional na massa de salários para os trabalhadores e um correspondente aumento no poder de compra desses trabalhadores. De 2005 a 2010, o percentual de reajuste foi superior à inflação dos doze meses anteriores, representando um aumento real de salários e no poder aquisitivo da população que tem o salário mínimo como referência de remuneração. Em 2011, o reajuste foi menor que a inflação. De 2012 a 2014 o reajuste do salário mínimo foi maior que a inflação de referencia. Período Valores em R$ TABELA 11 BRASIL: SALÁRIO MÍNIMO Variação Equivalência em US$ (1) Cotação do Dólar Início da Vigência Inflação no Período (2) ,00 15,38 119,33 2,514 1/5/2005 8, ,00 16,67 162,49 2,154 1/4/2006 4, ,00 8,57 187,56 2,026 1/5/2007 3, ,00 9,21 246,88 1,681 1/3/2008 3, ,00 12,05 198,13 2,347 1/2/2009 5, ,00 9,68 295,82 1,724 1/1/2010 3, ,00 6,86 327,52 1,664 1/3/2011 7, ,00 14,13 333,05 1,867 1/1/2012 4, ,00 8,26 332,11 2,041 2/1/2013 5, ,00 6,78 302,06 2,397 1/1/2014 5,91 Fonte: Brasil: (Emprego e Renda Salário Mínimo) (Consulta em 28/02/2014) O salário mínimo SM, foi criado pelo Decreto-Lei nº 2162 de 01/05/1940, quando passou a vigorar (*). O país foi dividido em 22 regiões (20 estados da época, mais território do Acre e Distrito Federal); os estados foram divididos em sub-regiões, num total de 50 sub-regiões. Para cada subregião fixou-se um valor de SM, num total de 14 valores distintos para o Brasil. A relação entre maior e menor valor em 1940 era de 2,67. A primeira tabela do SM teve vigência de três anos; em julho de 1943 houve o primeiro reajuste, seguido de outro em dezembro do mesmo ano. Em maio de 1984 ocorreu a unificação do SM no país. A partir de 1990, apesar dos altos índices de inflação, as políticas salariais buscaram garantir o poder de compra do SM, que apresentou crescimento real de 10,6% entre 1990 e 1994, em relação à inflação medida pelo INPC. A estabilização pós Plano Real, permitiu ao SM elevar ganhos reais em 28,3% de 1994 a Os dados da evolução do SM desde 1940 permitem duas conclusões importantes: 1º) ao contrário de manifestações frequentes de que o poder de compra do SM seria hoje muito menor que na sua origem, os dados mostram não existir perda significativa; 2º) a estabilização dos preços a partir de 1994 permitiu a mais significativa recuperação do poder de compra do SM desde a década de 50. (1) Foi utilizado como referência o valor de venda do US$-dólar no primeiro dia útil do mês da alteração salarial. (2) O valor da Inflação se refere ao valor acumulado do IPCA, em relação ao salário anterior.o valor no período pode diferir da inflação anual. (3) Divulgado em Diário Oficial da União de 26 de dezembro de (*) Fonte: Salário mínimo no Brasil: evolução histórica e impactos sobre mercado de trabalho e as contas públicas. (Site: Ministério da Fazenda, 22/03/2000. Consulta em 28/02/2014).

16 16 Federação do Comércio do Paraná 3. NÍVEL DE SALÁRIO 3.2. Salário Mínimo no Paraná O Governo do Paraná estabeleceu, a partir de 2006, salário mínimo regional para categorias de trabalhadores que não possuam: a) piso salarial estabelecido em convenção ou acordo coletivo de trabalho; b) piso salarial estabelecido em lei federal. Como exemplo, cabe citar: empregadas domésticas. Os valores apresentados na Tabela 12 correspondem ao teto máximo do reajuste. As leis estaduais dos valores do salário mínimo no Paraná são: a) Lei n.º de 2006; b) Lei n.º de 2007; c) Lei n.º de 2008; d) Lei nº de 2009; e) Lei n.º de 2010; f) Lei de 2011; g) Lei de 2012; h) Decreto de 1º de maio de O salário no Paraná e os percentuais de correção utilizados a cada ano, são superiores ao valores do salário mínimo definido pelo governo federal. Em abril/2013 foram definidos novos salários a vigorarem a partir de maio daquele ano. Período Valores em R$ TABELA 12 PARANÁ: SALÁRIO MÍNIMO Variação Equivalência em US$ (1) Cotação do Dólar Data de Vigência Inflação no Período (2) ,00 15,38 124,79 2,514 1/5/2005 8, ,80 45,93 190,35 2,071 1/5/2006 4, ,20 8,54 246,35 2,026 1/5/2007 3, ,70 15,47 336,83 1,650 1/5/2008 5, ,65 14,75 294,66 2,137 1/5/2009 5, ,00 21,49 441,94 1,731 1/5/2010 5, ,78 6,89 519,59 1,574 1/5/2011 5, ,20 1,57 472,34 1,914 1/5/2012 4, ,94 12,69 507,21 2,01 1/5/2013 7,22 Fonte: (Serviços Legislação Leis Leis Ordinárias) (Consulta em 28/02/2014) (1) Foi utilizado como referência o valor de venda do US$-Dólar no primeiro dia útil do mês da alteração salarial. (2) O valor da Inflação se refere ao valor acumulado do IPCA, em relação ao salário anterior. (3) Valor divulgado refere-se ao teto salarial máximo, segundo os grupos da classificação brasileira de ocupações: (IPCA acumulado de Maio a Março) GRUPO I R$ 882,59 para os Trabalhadores Empregados nas Atividades Agropecuárias, Florestais e da Pesca, correspondentes ao Grande Grupo Ocupacional 6 da Classificação Brasileira de Ocupações; GRUPO II R$ 914,82 para os Trabalhadores de Serviços Administrativos, Trabalhadores Empregados em Serviços, Vendedores do Comércio, Lojas e Mercados e Trabalhadores de Reparação e Manutenção, correspondentes aos Grandes Grupos Ocupacionais 4, 5 e 9 da Classificação Brasileira de Ocupações; GRUPO III R$ 949,53 para os Trabalhadores da Produção de Bens e Serviços Industriais, correspondentes aos Grandes Grupos Ocupacionais 7 e 8 da Classificação Brasileira de Ocupações; GRUPO IV R$ 1.018,94 para os Técnicos de Nível Médio, correspondentes ao Grande Grupo 3 da Classificação Brasileira de Ocupações;

17 Federação do Comércio do Paraná NÍVEL DE PREÇOS 4.1. Introdução As oscilações e evolução dos níveis de preços constituem fatores importantes na avaliação conjuntural de uma economia. Os órgãos encarregados dessa mensuração devem utilizar metodologias consistentes que permitam captar adequadamente as variações nos preços. Ademais, os itens que compõem a cesta de bens a ser pesquisada para se realizar o cálculo da inflação devem representar os padrões de consumo das categorias de renda avaliadas. Serão apresentados como representativos das variações de preços, dois indicadores: 1.º) IPCA: índice de preços ao consumidor ampliado, índice oficial de inflação do Brasil, obtido pelo IBGE. Representa variações de preços de produtos e serviços consumidos por famílias com renda até 40 salários mínimos, em diferentes regiões do País. Os índices obtidos em cada região são agregados conforme pesos pré-determinados relacionados à importância, dimensão e habitantes para a composição do índice nacional. 2.º) IPC: inflação da cidade de Curitiba, calculado pelo IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (da Secretaria de Planejamento do Estado). Índice Entidade Elaboradora TABELA 13 ÍNDICE DE PREÇOS Período de Base Coleta: dias Geográfica Renda Familiar Uso Principal 1) IPCA (1) IBGE 1 a 30 (mês civil) 11 Capitais (*) 1 a 40 SM Inflação oficial do País Tem ampla aplicação. 2) IPC (2) IPARDES /Curitiba 1 a 30 Curitiba 1 a 40 SM Preços no varejo em Curitiba 4.2. Meta da Inflação O regime de metas de inflação foi implantado em Nesse procedimento, as autoridades monetárias: Comitê de Política Monetária-COPOM, Conselho Monetário Nacional- CMN, Banco Central e Ministério da Fazenda definem para o ano seguinte um valor limite para a inflação (meta), com oscilação para cima ou para baixo de 2 (dois) pontos e, no ano de referência, o posicionamento das autoridades visa o cumprimento da meta. O valor da inflação definido na meta é obtido das análises do desempenho da economia no ano anterior, das tendências do mercado externo, das oscilações da demanda agregada e das variações de preços básicos (commodities agrícolas, petróleo, indústria extrativa mineral e siderurgia). (1) IPCA - Preços ao Consumidor Amplo (2) IPC - Preços ao Consumidor (*) Considera nove (9) regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Curitiba e Porto Alegre e mais Goiânia e o Distrito Federal Brasília.

18 P 4. NÍVEL DE PREÇOS 4.3. Taxa de Inflação Federação do Comércio do Paraná Em janeiro de 2014, a inflação -IPCA-, calculada pelo IBGE, foi 0,63%, valor abaixo do verificado em janeiro do ano anterior. No entanto, não é possível fazer previsões sobre a inflação dos próximos meses, ainda numa conjuntura de inicio de ano. A inflação de dezembro: 0,72%, foi bem acima do esperado para o período. Foi a segunda maior do ano, só superada pelo mês de janeiro. A taxa mensal de dezembro teve como componentes principais: reajuste de combustíveis pela Petrobrás, juros crescentes e dólar em elevação, a se refletirem nos preços de final de ano, considerando a concentração de vendas no período e o poder de compra adicional do 13.º salário. Considerando as providencias do governo para conter/adiar elevação de preços e impacto inflacionário, poderão ocorrer no biênio 2014/2015 acelerações inflacionárias em função de adequações de preços de combustíveis; tarifas de energia elétrica, água e saneamento; transportes urbanos; e outros regulados ou administrados pelo setor público. Cabe considerar ainda os juros e cambio em elevação. Para 2014, o Banco Central estabeleceu o percentual de 4,5% como meta de inflação, pretensão que nesse momento se revela inviável. A crise mundial restringiu a economia global; as commodities subiram no exterior devido a queda na safra americana de soja e milho, com reflexos nos preços internos e na receita de exportações. Neste momento, uma queda nos juros não estimulará a demanda, devido o esgotamento do poder de compra do consumidor usuário do crédito. A valorização do US$ sobre o R$ permite melhorar exportações de alguns segmentos; todavia, preços internos poderão crescer pois os importados estarão mais caros. Perío do TABELA 14 TAXA DE INFLAÇÃO E META DE INFLAÇÃO Brasil Meta de Curitiba IPCA Inflação IPC (IBGE) (IPARDES) ,60 5,5 10, ,69 4,5 4, ,14 4,5 4, ,46 4,5 4, ,90 4,5 4, ,31 4,5 3, ,91 4,5 5, ,50 4,5 5,81 Variação mensal Acumulado no Ano Acumulado 12 meses Variação mensal Acumulado no Ano ,20 4,5 5,91 Fonte: Brasil: - (Quadro variação dos indicadores IPCA) (Consulta em 28/02/2014) Curitiba: (Indicadores econômicos Índice de preços) (Consulta em 28/02/2014) Acumulado 12 meses Dez 0,79 6,20 6,20 0,40 5,91 5, ,56 4,5 6,17 Jan 0,86 0,86 6,15 0,79 0,79 6,00 Fev 0,60 1,47 6,31 0,46 1,26 6,40 Mar 0,47 1,94 6,59 0,52 1,78 6,34 Abr 0,55 2,50 6,49 0,52 2,31 6,02 Mai 0,37 2,88 6,50 0,30 2,59 5,82 Jun 0,26 3,15 6,70-0,22 2,54 5,71 Jul 0,03 3,18 6,27 0,17 2,71 5,73 Ago 0,24 3,43 6,09 0,82 3,55 6,21 Set 0,35 3,79 5,86 0,11 3,66 5,48 Out 0,57 4,38 5,84 0,75 4,44 5,84 Nov 0,54 4,95 5,77 1,04 5,53 5,95 Dez 0,72 5,56 5,56 0,61 6,17 6, ,5 Jan 0,63 0,63 5,26 0,45 5,80 5,80 Tabela 14.A Maiores aumentos por grupos de despesas Brasil (Janeiro) Despesas Pessoais 1,72 Educação 0,57 Artigos de Residência 0,49 Tabela 14.C Maiores aumentos por localidades Brasil (Janeiro) Curitiba 0,77 Salvador 0,71 Belo Horizonte 0,65 Tabela 14.B Menores aumentos por grupos de despesas Brasil (Janeiro) Vestuário -0,15 Transportes -0,03 Comunicação 0,03 Tabela 14.D Menores aumentos por localidades Brasil (Janeiro) Brasília -0,07 Fortaleza 0,45 São Paulo 0,50 18

19 19 Federação do Comércio do Paraná 5. TAXA DE JUROS E POUPANÇA Em fevereiro de 2014, a taxa SELIC subiu para 10,75%. Desde abril/2013, o governo alterou a políticas de juros, adotando a elevação como instrumento para conter a inflação: de 7,25% em março, a taxa subiu gradativamente até chegar aos atuais 10,75%. Tudo visando reduzir oferta monetária, desestimular ou adiar a demanda e conter inflação. O efeito dessa sequencia de aumentos contribuiu para conter inflação entre maio e setembro; a partir de outubro voltou a subir. Em 2014, se a inflação continuar a subir, as elevações nos juros serão mantidas pelo menos no 1.º quadrimestre de um ano eleitoral, combinadas com outras políticas. A política anterior de juros do Banco Central desde julho/2011, quando a SELIC chegou 12,50%, era de queda. A elevação de abril/2013 é parte da estratégia de combate à inflação, quando os preços sobem de forma a comprometer a consecução da meta estabelecida. Verifica-se atualmente que o aumento de juros e contenção da demanda se insere num contexto de política restritiva visando desaquecimento. O padrão atual elevado de emprego aumenta a massa de salários, a renda da população economicamente ativa e qualificada, eleva poder aquisitivo, resultando em pressão de demanda sobre o sistema de produção. Após priorizar a expansão da demanda, mesmo com algum resquício inflacionário, o governo demonstra preocupação com o crescimento da inflação adotando via elevação nos juros uma política de contenção da demanda. O ponto de corte para a redução do rendimento da poupança, considerando as mudanças vigentes, é a SELIC em 8,0%, percentual que ocorre desde julho/2012. Ao atingir 8,0% em junho/2013, o critério de rendimento da poupança volta ao modelo anterior. TABELA 15 VARIAÇÃO DA TAXA DE JUROS SELIC DO BANCO CENTRAL Mês Taxa Selic Mês Taxa Selic Mês Taxa Selic Fonte: (Sistema de metas para a inflação Copom) (Consulta em 28/02/2014) Fonte: (Economia e Finanças Séries Temporais Acesso ao Sistema de Séries Temporais Mercados Financeiros e de Capitais Aplicações Financeiras Caderneta de Poupança Rentabilidade no Período) (Consulta: 28/02/2014) (*) A rentabilidade, TR+0,5% a.m., refere-se a cadernetas com aniversário no primeiro dia do mês posterior ao assinalado (maior concentração) Mês Taxa Selic Jan 10,75 Jan 10,50 Jan 7,25 Jan 10,50 Fev 11,25 Fev 10,50 Fev 7,25 Fev 10,75 Mar 11,75 Mar 9,75 Mar 7,25 Mar Abr 12,00 Abr 9,00 Abr 7,50 Abr Mai 12,00 Mai 8,50 Mai 7,50 Mai Jun 12,25 Jun 8,50 Jun 8,00 Jun Jul 12,50 Jul 8,00 Jul 8,50 Jul Ago 12,00 Ago 8,00 Ago 9,00 Ago Set 12,00 Set 7,50 Set 9,00 Set Out 11,50 Out 7,25 Out 9,50 Out Nov 11,00 Nov 7,25 Nov 10,00 Nov Dez 11,00 Dez 7,25 Dez 10,00 Dez Mês TABELA 16 POUPANÇA (*) Rentabili- dade Rentabili- dade Jan 0,4134 0,6132 Fev 0,4134 0,5540 Mar 0,4134 Abr 0,4134 Mai 0,4551 Jun 0,4551 Jul 0,4761 Ago 0,4828 Set 0,5079 Out 0,5925 Nov 0,5208 Dez 0,5496

20 20 6. MERCADO DE AÇÕES Federação do Comércio do Paraná O Índice Bovespa de janeiro caiu para pontos, após apresentar curva de desempenho descendente em Este é o menor índice desde agosto de A relativa estagnação do mercado acionário no Brasil pode ser atribuída, dentre outros fatores, a: 1) menor crescimento na economia chinesa; 2) redução dos incentivos à economia interna pelo governo dos EUA; 3) venda de ações no Brasil pelos aplicadores do exterior e repasse do valor aos países de origem, para compensar dificuldades econômico-financeiras naqueles mercados; 4) valorização do dólar que redirecionou parte das aplicações acionárias para a moeda americana; 5) queda nos juros dos cartões de créditos e financiamentos conteve a lucratividade e cotação das ações de bancos; 6) posições internas adotadas pelas empresas; 7) políticas governamentais que desestimularam investimentos privados. Cabe destacar o redirecionamento da opção dos investidores por outras aplicações, onde muitos optam pelo mercado imobiliário. Estes fatos estão na sequência da não superação da crise em alguns países da Europa e do Euro onde as bolsas tiveram desempenho restrito, impedindo identificar tendências positivas a médio prazo, diante das mudanças conjunturais nesses países. O PIB dos EUA em 2012 e 2013 cresceu, mas não igualou os indicadores pré-crise de 2008; nesse momento, a recuperação nos EUA já é perceptível, induzindo a retorno de aplicações no mercado americano e valorização do US$-dólar. O governo da China programou reduzir o crescimento do PIB. Nesse momento, alguns países desenvolvidos apontam melhorias nas suas economias. Empresas estatais brasileiras não tiveram bom desempenho no ano, puxando a média para baixo: é o caso da Petrobrás e de empresas de eletricidade na sequência da queda no preço da energia. As ações da Petrobrás caíram de cotação pelo reajuste abaixo do preço da importação de petróleo feito pela estatal e também pela ausência de uma política de reajuste na empresa, o que só elevará seu déficit. As ações das empresas de Eike Batista, tiveram violenta queda de cotação, segurando o Índice Bovespa, influenciando negativamente o mercado. Também os fatos políticos e manifestações de rua em junho/julho, afetaram o índice. TABELA 17 BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO Período Índice Bovespa (Pontos) (1) (2) Variação Percentual , , , , , ,84 Dez , ,87 Jan ,27 Fev ,94 Mar ,87 Abr ,59 Mai ,27 Jun ,55 Jul ,93 Ago ,15 Set ,14 Out ,00 Nov ,50 Dez , Jan ,25 Fonte: (Mercado Ações Índices Índice Bovespa Estatísticas Históricas Evolução diária) (Consulta em 28/02/2014) (1) Cálculo anual com base na média de cada mês. (2) Cálculo mensal realizado através da média diária do fechamento do pregão no mês.

21 Federação do Comércio do Paraná 7. RISCO PAÍS O risco-país é um indicador que mostra o grau de confiança (ou falta de confiança) dos investidores mundiais em relação à capacidade de pagamento das dívidas de um país. Quanto menor a possibilidade que tiver um país honrar suas dívidas ou quanto menor o grau de segurança proporcionado aos investidores, maior será o risco-país (e, de forma diretamente proporcional, maior a possibilidade de não honrar débitos com credores). Quanto maior a possibilidade de não honrar compromissos, o país terá que pagar juros mais altos para os investidores que se dispuserem a adquirir seus títulos. Quanto maior o índice de risco-país, maior a instabilidade econômica de países emergentes. O maior índice de risco-país do Brasil foi pontos em setembro de 2002, próximo das eleições presidenciais; o menor foi 136 pontos em janeiro de É um indicador de características mais conjunturais que estruturais, muito vinculado às circunstâncias ou variáveis vigentes no momento de sua medição. No 1.º dia útil de fevereiro de 2014, o risco-país do Brasil foi 278 pontos, quase o dobro do índice de fevereiro de 2013 (foi 151 pontos), o que indica alterações significativas entre os dois períodos. É um valor que reflete as fragilidades no contexto político e as inconsistências das decisões do Executivo. A credibilidade da economia brasileira junto ao resto do mundo é afetada considerando, principalmente dólar em elevação e queda na balança comercial). a guinada de limitações da economia (juros em alta, Apesar da não superação da totalidade da crise econômica externa nos países desenvolvidos, a qual poderia repercutir de forma mais intensa sobre o Brasil, começa a preocupar nesse momento algumas questões internas que serviram de base para as manifestações e 2014 ser um ano eleitoral. de rua no mês de junho/2013, considerando a proximidade da Copa do Mundo 21 TABELA 18 RISCO PAÍS Período Risco País (*) (pontos) Variação , , , Set 180 2,86 Out ,00 Nov 152-6,17 Dez 155 1, Jan ,26 Fev ,03 Mar ,53 Abr 191 4,95 Mai ,99 Jun ,76 Jul ,08 Ago 233 0,44 Set 248 6,44 Out 234-5,65 Nov 224-4,27 Dez 235 4, Jan 230-2,13 Fev ,87 Fonte: (Consulta em 28/02/2014) (*) Os valores mensais referem-se ao primeiro dia útil do mês.

22 8. VARIAÇÃO DO DÓLAR Federação do Comércio do Paraná 22 O dólar superou R$ 2,40 em fevereiro. O Banco Central-BC no decorrer de 2013, mudou a política de injeção de dólares no mercado, que não estava acompanhando a velocidade de crescimento da cotação cambial. Em agosto-setembro houve melhora nas expectativas dos exportadores em termos de ampliação das vendas para o exterior, muito por conta da queda relativa nos preços internos para os importadores de nossas mercadorias. A valorização do dólar, por outro lado, ainda não conteve significativamente as importações, que se mantém mesmo com elevação nos preços dos importados. A melhora na economia americana é a grande motivação para a valorização do dólar, estimulado também por outras alterações externas (melhora em outras economias desenvolvidas). A queda do desempenho esperado das economias de países em desenvolvimento também contribui para elevar o dólar. A rápida elevação do dólar pegou o mundo de surpresa e despreparado para os efeitos decorrentes. A cotação atual do US$, não favorece importações brasileiras; beneficia os exportadores mas dentro dos limites estabelecidos pelo reduzido padrão de inovações da indústria interna e reduzida comercialização de produtos de alta e média tecnologia e uma conjuntura na qual os países da Euro e a Argentina passam por dificuldades que limitam suas importações. O acréscimo das importações brasileiras de petróleo compromete a balança comercial. O dólar valorizado pressiona preços internos, devido a presença de 25% aproximadamente de importados na demanda interna. A subida rápida do dólar no início do 2.º semestre chega a surpreender, temperada com fatores internos no âmbito político, social e na Bolsa de Valores, e a melhora na economia dos EUA. TABELA 19 VARIAÇÃO DO DÓLAR (*) Período 2010 (R$) 2011 (R$) 2012 (R$) 2013 (R$) 2014 (R$) Jan 1,7232 1,6502 1,8676 2,0415 2,3969 Fev 1,8765 1,6604 1,7370 1,9838 2,4084 Mar 1,7992 1,6640 1,7146 1,9843 Abr 1,7693 1,6186 1,8308 2,0180 Mai 1,7307 1,5739 1,9143 2,0089 Jun 1,8247 1,5870 2,0344 2,1349 Jul 1,7998 1,5591 1,9887 2,2292 Ago 1,7481 1,5543 2,0426 2,2908 Set 1,7433 1,6032 2,0329 2,3637 Out 1,6804 1,8804 2,0254 2,2118 Nov 1,7036 1,7499 2,0306 2,2462 Dez 1,7044 1,7922 2,1115 2,3443 Fonte: (Câmbio e Capitais Internacionais Taxas de câmbio Cotações e boletins) (Consulta em 28/02/2014) (*) Cotações com base no valor de compra do dólar no primeiro dia útil do mês, conforme Banco Central.

23 23 II. A T I V I D A D E E M P R E S A R I A L Federação do Comércio do Paraná 9. COMÉRCIO VAREJISTA NO PARANÁ 9.1. DESEMPENHO EM DEZEMBRO 1. INTRODUÇÃO O varejo do Paraná em dezembro/2013 esteve abaixo do esperado no mês em dois indicadores importantes de vendas: na comparação com o mesmo mês do ano anterior cresceu apenas 3,54%; no acumulado do ano o aumento de 2013 sobre 2012 foi de 5,42%. O resultado foi melhor na relação de dezembro sobre o mês anterior, cujo aumento foi de 11,19%. Um fato importante a ser destacado anualmente cada vez mais é o aumento de consumidores que optam por efetuar compras de maior valores após o Natal, geralmente no mês de janeiro, nas promoções de liquidações de grandes redes e também as promoções por e-commerce. Em dezembro ocorreram 25 dias úteis e, em novembro, foram 24 dias úteis. Os indicadores conjunturais positivos que ajudaram para as vendas do mês foram: a) continuidade de um contexto econômico de pleno emprego; b) efeitos colaterais positivos e duradouros do bom desempenho do agronegócio, importante para o aquecimento da demanda em cidades interioranas; c) oferta de linhas de financiamento adaptáveis a diferentes orçamentos familiares; d) abertura de novos pontos de venda no Estado: farmácias, franquias de alimentação, supermercados e hipermercados, dois shoppings, todos aquecendo as vendas. As lojas já instaladas buscaram se adequar à nova e adicional concorrência. Ocorreram, no entanto, limitações econômicas durante o ano, intensificadas no 2.º semestre, que produziram efeitos restritivos sobre o comércio, cabendo destacar : a) Inflação acima da meta de 4,5% estabelecida no inicio do ano: em 2013 chegou a 5,56%, valor, no entanto melhor que a inflação de 2012: 6,20%; b) juros SELIC crescentes - atingiu 10%- maior que os 7,25% de janeiro de 2013; c) importações maiores afetaram o saldo da balança comercial numa economia que importa de 20% a 25%. O dólar valorizado não incentivou exportações e contribuiu para não baixar a inflação. A estrutura produtiva interna não demonstra condições de conter as importações, as quais detém importantes vantagens comparativas; d) a cesta de exportados aponta concentração de bens de baixo valor agregado, com pequena participação de produtos de alta e média tecnologia. Esse contexto limita a geração de empregos na indústria, segmento onde a média de salários é mais alta; e) a melhora da economia americana no 2.º semestre motivou a saída de aplicações da Bolsa de Valores - baixando o índice BOVESPA, afetado, dentre outros, pela queda nas ações da Petrobrás e a derrocada do Grupo Eike Batista; f) permaneceram outras restrições como: crise ainda não totalmente superada em economias desenvolvidas e países do Euro; dificuldades da Argentina; debilidade do MERCOSUL; custos não competitivos dos manufaturados nacionais; g) conta petróleo do Brasil se apresenta muito deficitária; h) a lentidão da mobilidade urbana nos grandes centros prejudica agilização no deslocamento de trabalhadores; i) consumidor brasileiro de renda média está com capacidade de endividamento e poder de compra comprometidos, impedindo aquisição de bens de maior valor.

24 2. NÚMEROS Federação do Comércio do Paraná Uma síntese das vendas de DEZEMBRO consta a seguir. TABELA 20 VARIAÇÃO DAS VENDAS EM DEZEMBRO DE 2013 Variação das Vendas: DEZEMBRO-2013 em relação a RM de Curitiba Londrina Maringá Oeste Foz do Iguaçu Fonte: Pesquisa do Comércio Varejista da Fecomércio-PR 3. DESTAQUES NO PARANÁ EM DEZEMBRO DE 2013: 3.1 Maiores crescimentos percentuais de vendas (faturamento) no Paraná: Sobre Mês Anterior Sobre mesmo mês de 2012 Ponta Grossa Acumulado Do Ano (Jan - Dez) 1. Calçados 82,85 1. Vestuário 12,15 1. Supermercados 14,06 2. Vestuário 50,57 2. Óticas 12,13 2. Óticas 12,58 3. Lojas de Departamentos 49,95 3. Móveis, Decorações e Utilidades Domésticas 11,53 3. Combustíveis 7,88 4. Livrarias e Papelarias 49,31 4. Combustíveis 8,82 4. Livrarias e Papelarias 6,54 5. Móveis, Decorações e Utilidades Domésticas 40,63 5. Tecidos 7,98 5. Cine- Foto Som 6, Menores crescimentos percentuais de vendas (faturamento) no Paraná: Sobre Mês Anterior Sobre mesmo mês de 2012 Acumulado Do Ano (Jan - Dez) 1. Concessionárias de Veículos -12,41 1. Concessionárias de Veículos -16,21 1. Lojas de Departamentos -8,09 2. Material de Construção -7,44 2. Lojas de Departamentos -7,65 2. Calçados -1,95 3. Combustíveis -1,74 3. Farmácias -1,21 3. Material de Construção 0,98 4. Autopeças -0,89 4. Calçados 0,45 4. Autopeças 1,81 5. Farmácias 0,82 5. Cine- Foto Som 1,51 5. Concessionárias de Veículos 2, Polos pesquisados e Ramos de maior e menor crescimento em 2013 (acumulado Jan - Dez): 24 PARANÁ 1. Mês anterior 11,73 17,73 15,63-0,67 9,77-1,39 11,19 2. Mesmo mês ano anterior 4,42 1,23-0,34 1,66 9,18 3,73 3,54 3. Acumuladas no ano 6,15 0,72-2,87 12,65 4,21 5,24 5,42 RM de Curitiba Londrina Maringá Oeste Foz do Iguaçu Ponta Grossa Maior crescimento Livrarias e Papelarias 17,89 Vestuário 17,43 Óticas 28,32 Concessionárias de Veículos 27,69 Móveis e Decorações 23,23 Vestuário 16,53 Menor crescimento Calçados -4,40 Lojas de Departamentos -15,28 Vestuário -21,48 Material de Construção -5,05 Tecidos -31,44 Calçados -5,75 4. ASPECTOS IMPORTANTES DO DESEMPENHO POR RAMO DO VAREJO EM 2013: 4.1 Lojas de departamentos: tiveram queda das vendas, indicativo de forte concorrência em um ramo onde há a necessidade de disponibilizar extenso leque de opções: vestuário, calçados, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e decorações (requer muitos fornecedores). Pode enfrentar novas estratégias dos concorrentes ou opção do consumidor por novos espaços para compra. A maioria das lojas do segmento é vinculada a grandes redes, que compram em escala elevada e tem grande poder de barganha. 4.2 Concessionárias de veículos: com o benefício do IPI reduzido até dezembro, teve desempenho positivo foi apenas no Oeste, em Maringá e estável em Foz do Iguaçu (negativo em outros pólos). As vendas desse ramo enfrentaram restrições como: aumento dos juros, políticas de contenção da inflação, exigências adicionais dos bancos e comprometimento da renda do consumidor. Como fatores de estimulo esse ramo pode contar com: linhas disponíveis de financiamento a partir de uma renda pré-estabelecida associado ao desejo de compra do bem pelo consumidor. A expansão de veículos gera custos como: restringe a mobilidade urbana e eleva importação de petróleo.

25 9. COMÉRCIO VAREJISTA NO PARANÁ Federação do Comércio do Paraná Móveis, decorações e utilidades domésticas: cresceu mais em Foz do Iguaçu e Ponta Grossa. Deverá manter o padrão de vendas, incentivado por ocupação de imóveis novos, troca de mobiliário, emprego alto e melhoria de renda. Vendas diretas das fábricas para consumidores não são pesquisadas. 4.4 Supermercados e hipermercados: muito bom o crescimento, estimulado pela melhoria do padrão de consumo das classes D e E, ampliação da classe C, e fatores de estímulo à demanda como emprego alto e melhoria de renda. Ampliou os pontos de venda, afetando o desempenho do pequeno comércio. Intensifica a oferta de marcas alternativas e incentiva novos hábitos de consumo (ou marcas alternativas) via inovações industriais. 4.5 Combustíveis e lubrificantes: a circulação de carros novos melhora seu desempenho. A demanda maior requer elevar importação de petróleo, ônus adicional da política de estímulo ao setor automobilístico do país. 4.6 Materiais de construção: positivo, porém reduziu crescimento, após bons desempenhos anteriores. Atende a demanda típica do pequeno/médio consumidor; as grandes construtoras ou empreiteiras privilegiam adquirir das fábricas ou atacado. Os juros e inflação crescentes limitam compras do consumidor adiando gastos no segmento. Tem como incentivos: redução tributária em itens específicos, financiamentos e emprego alto. O 13.º salário ajudou vendas no final do ano; 4.7 Farmácias e perfumarias: as redes crescem no Paraná, um mercado atrativo. A competitividade diversifica padrões de descontos: idosos, cartão de cliente, vínculos empregatícios, etc. Farmácias avulsas (muitas adquiridas por redes de outros Estados) tem dificuldades em competir e optam pela vinculação a redes, numa espécie de franquia. 4.8 Autopeças e acessórios: vendas cresceram menos que em O dólar valorizado elevou preços de importados. Vendas cresceram mais no Oeste. Concorrem também com desmanches de carros e produtos alternativos com tecnologia menos sofisticada. 4.9 Óticas e Cine-foto-som: mantém bom desempenho, incentivados por inovações e designs. O dólar valorizado ainda não prejudicou estes ramos, que trabalham com grande percentual de importados, inclusive relógios. Competem com produtos piratas. A participação desses ramos no total das vendas do varejo é pequena Calçados: vendas abaixo de Concorrem com lojas de departamentos, vestuário, supermercados, que vendem mesma linha de produtos. Lojas de artigos esportivos trabalham com opções mais aceitas pelo público jovem. Vendas por internet crescem nesse ramo e explicam, em parte, a contenção no comércio tradicional Vestuário: cresceu comparado a Liquidações de final de estação e ondas de frio ajudaram a vender. A possível opção do consumidor em alterar padrões de gastos, pode ter afetado o segmento, que compete com outros ramos que vendem os mesmos produtos Livrarias e papelarias: tem vendas sazonais conforme calendário escolar. Bom crescimento no ano. Vem ampliando e diversificando oferta: informática, escritório, cd s, dvd s, blue-rays e brinquedos, etc. Tem o incentivo de cursos novos e ensino a distância- EAD. Vendas desse ramo por e-commerce crescem bastante Tecidos: cresceu pouco no Estado, com destaques para: Oeste e Maringá. A participação no total do varejo é pequena. Tem vendas associadas à ocupação de imóveis: residenciais, comerciais e reformas, em paralelo à melhoria de renda; está diversificando opções de oferta e concorre com móveis e decorações. Adota promoções típicas de mercado competitivo. Os tecidos para vestuário tiveram queda significativa, proporcional a novos hábitos e queda na mão-de-obra especializada (alfaiates/ costureiras).

26 5. CONCLUSÃO Federação do Comércio do Paraná O varejo paranaense em 2013 cresceu 5,42%, abaixo do esperado no início do ano em parte devido os preços administrados pelo governo, mais os incentivos/reduções tributárias. Para 2014, há o receio, por um lado, de que preços administrados pelo governo possam crescer mais que em É o caso de combustíveis, gás de cozinha, tarifas de transporte urbano e intermunicipal, energia elétrica, água e saneamento, etc. Ainda: as correções de preços do ano novo terão a inserção da inflação de 2013, beneficiada pelos preços administrados. Por outro lado, como 2014 é um ano de eleições nacionais, poderia o governo federal optar por adiar qualquer adequação dos preços administrados à realidade do período, para tão somente após as eleições. Outra variável a ser considerada para 2014 é que muitas despesas do governo poderão surgir a partir de obras do PAC mais a Copa do Mundo, ou mesmo gastos específicos voltados a objetivos eleitorais. Essas diversas alternativas, muitas não dependentes apenas e exclusivamente da evolução da economia, deixam em aberto as possibilidades em relação ao desempenho da economia brasileira e respectivos indicadores conjunturais para o ano de È um contexto no qual os empresários do comércio vem atuando de há muito e demonstrando condições excepcionais de adaptação e enfrentamento das restrições. São desafios que constam da cartilha dos empresários do setor, para cuja superação se demonstram capacitados e dispostos a contribuírem, na parte que lhes toca, para ultrapassar barreiras e dificuldades nacionais. TABELA 21 VENDAS EM DEZEMBRO DE 2013 COMPARADAS AO MÊS ANTERIOR (NOVEMBRO DE 2013) RM de Londrina Maringá Oeste Foz do Ramos de Atividade Curitiba Iguaçu Mais Representativos do Comércio Fonte: Pesquisa do Comércio Varejista da Fecomércio-Pr Fonte: Pesquisa do Comércio Varejista da Fecomércio-PR Fonte: Pesquisa do Comércio Varejista da Fecomércio 26 Ponta Grossa 1. Concessionárias de Veículos -14,08 11,72 14,77-18,98 12,83-18,18 2. Móveis, Decorações e Utilidades Domésticas 43,04 52,15 43,04 20,60 21,03-3,50 3. Autopeças e Acessórios -3,29 9,03-8,33 6,91 0,97 14,61 4. Materiais de Construção -9,50-11,30 7,88-0,80-3,25-2,71 5. Lojas de Departamentos 79,60 31,53 34,29 6. Supermercados 15,15 12,84 9,21 16,12 17,12 35,85 TABELA 22 VENDAS EM DEZEMBRO DE 2013 COMPARADAS AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR ( DEZEMBRO DE 2012) RM de Londrina Maringá Oeste Foz do Ponta Ramos de Atividade Curitiba Iguaçu Grossa Mais Representativos do Comércio 1. Concessionárias de Veículos -23,03-4,75 14,08-6,50-11,46 11,73 2. Móveis, Decorações e Utilidades Domésticas 13,94-4,13 13,94 0,50 26,92-2,93 3. Autopeças e Acessórios 1,85 8,08 2,71 0,25 7,68-10,57 4. Materiais de Construção 6,42-11,44-2,79-4,86 15,86 7,34 5. Lojas de Departamentos -13,33-2,49-6,23 6. Supermercados 8,09 2,00-3,06 5,84 0,87 6,24 TABELA 23 VENDAS ACUMULADAS NO ANO DE 2013 (Jan - Dez) COMPARADAS A (Jan-Dez) DE 2012 RM de Londrina Maringá Oeste Foz do Ramos de Atividade Curitiba Iguaçu Mais Representativos do Comércio Ponta Grossa 1. Concessionárias de Veículos -3,00-5,38 2,29 27,69 0,07-2,99 2. Móveis, Decorações e Utilidades Domésticas 5,75 2,02 5,75 5,83 23,23 14,06 3. Autopeças e Acessórios -0,04-0,65 4,91 15,61-4,08 0,62 4. Materiais de Construção 3,04 0,68-11,02-5,05 7,91 3,96 5. Lojas de Departamentos -1,56-15,28-1,14 0,00 0,00 0,00 6. Supermercados 16,46 1,33 0,14 7,04 1,80 3,64

27 Federação do Comércio do Paraná COMÉRCIO VAREJISTA NO PARANÁ Período TABELA 24 VENDAS NOS PÓLOS DE COMÉRCIO PESQUISADOS PELA FECOMÉRCIO-PR (Variação em Relação ao Mês Anterior) RM de Curitiba Londrina Maringá Oeste Foz do Iguaçu Ponta Grossa PARANÁ Jul 7,74 8,75 1,23 4,60 4,94 6,63 7,23 Ago 3,3 5,16 2,65 1,34 3,42 16,1 3,49 Set -3,00-13,45 1,28-3,33-10,77-8,53-4,27 Out 3,63 10,01 8,89 12,91 8,76 4,73 5,29 Nov -0,27 10,63 0,48-2,93 3,13 4,40 1,17 Dez 11,94 13,66 18,56 14,67 11,74 6,38 12, Jan -18,75-16,16-15,72-11,34-13,82-10,76-17,59 Fev -9,75-3,15 0,55-4,29-2,04-7,05-7,71 Mar 13,02 6,26 3,73 7,52 12,59 17,03 10,92 Abr -6,74 1,26 4,65-0,48-2,28-6,15-2,68 Mai 7,14 0,26-8,81-2,05 0,69 2,34 4,16 Jun -4,66-4,10 0,76-2,60-7,49-3,25-4,33 Jul 3,78 8,47 2,46 0,95 5,87-4,67 4,12 Ago 3,95 1,29 0,23 3,06 2,41 4,50 3,23 Set -5,44-6,24-3,56-2,85 1,93-6,71-5,16 Out 5,37 5,86 3,00 3,35 6,70 6,04 5,21 Nov -2,70-1,70 4,28 8,19-1,91 1,43-1,14 Dez 11,73 17,73 15,63-0,67 9,77-1,39 11,19 Jan Dez/13 Sobre Jan Dez/12 (Variação Acumulada no Ano) 6,15 0,72-2,87 12,65 4,21 5,24 5,42 Fonte: Pesquisa Conjuntural do Comercio da Fecomércio-PR (Consulta em 28/02/2014)

28 10. ABERTURA DE EMPRESAS NO PARANÁ Federação do Comércio do Paraná Em 2013 o número de empresas abertas atingiu , número superior à performance de Motivado por fatores de estímulo ao empreendedorismo e incentivos e facilidades para as franquias, a abertura de empresas no Paraná foi significativa. No biênio , muitas empresas surgiram na sequencia da valorização e importância do empreendedorismo, e o acesso às informações sobre o tema. Por trás disso, como pano de fundo, há um mercado potencial crescente, especial mente no ramo de alimentos e franquias. Em dezembro/2012 e dezembro/2013, o número de empresas abertas foi o menor em cada ano. É uma característica do período, fase em que as programações dos empresários visam mais o ano novo. No final do ano, surgem indicativos das intenções do governo para o ano seguinte e possíveis alterações nas políticas econômicas. A média de empresas abertas no biênio indica valor abaixo de Predominam as micros e pequenas. Os fatores de estímulo a novas empresas atualmente no comércio, enfrentam mecanismos restritivos para conter inflação: juros maiores; valorização do dólar; elevação do IPI sobre linha branca a partir de outubro. Por outro lado, permanecem em vigência alguns instrumentos de aquecimento: redução no IPI para automóveis; linhas de financiamento novas; redução do spread; obras públicas do PAC e Copa 2014; expectativa de bom desempenho futuro e o dinamismo próprio de comércio e serviços. É importante a elevação do emprego e da massa salarial, associado a um PIB em 2013 melhor que A ascensão da renda das classes D e E estimula a demanda, que se reflete no varejo. Fonte: (Relatório estatístico Novas empresas) (Consulta em 28/02/2014) (1) Empresário corresponde a antiga firma individual (sem sócios) (2) Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (3) Sociedade Empresária relaciona-se a um grupo empresarial. TABELA 25 ABERTURA DE EMPRESAS NO PARANÁ (Conforme Natureza Jurídica) Período Empresário (1) EIRELI (2) Soc. Empresária (3) S/A Cooperativa Outros TOTAL Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

29 1. Federação do Comércio do Paraná 11. FALÊNCIAS DECRETADAS NO BRASIL O índice de falências no Brasil em janeiro de 2014 foi 47, valor igual ao do mesmo mês do ano anterior. No ano, esses índices foram afetados pela maior inadimplência a partir de abril. Como é um índice nacional, ele reflete as heterogeneidades regionais ou setoriais que influenciam o desempenho de empresas. Representa indicativo importante sobre o sucesso ou não das políticas econômicas, a conveniência de mudanças e adequação às diversidades do espaço geoeconômico brasileiro. As políticas econômicas recentes de incentivo ao consumo, resultaram em maior endividamento, e esgotamento do poder de compra e capacidade de pagamento. A destacar a elevação do emprego e massa de salários, o desempenho positivo da renda, ascensão das classes D e E, além da expansão da classe C. As falências e concordatas verificadas entre março e novembro de 2012 podem ser atribuídas à maior inadimplência dos consumidores, queda na demanda externa que afetou exportações e dificuldades em reduzir custos (existe o custo Brasil ) e melhorar competitividade. Alguns ramos produtivos adicionam aos preços finais a valorização do dólar. O ano de 2014 tem alguns indicadores conjunturais que o aproximam do verificvado ao início de 2013, ano que começou com bons indicadores da agricultura: safra recorde, que se reflete sobre o comercio. No entanto, a inflação crescente está restringindo a demanda. Como o consumo privado é um grande aquecedor do comércio, este poderá ter o desempenho afetado pelo componente inflacionário. Um fator sazonal a ser mencionado é a queda de falências em novembro-dezembro, pelas características do aquecimento das vendas no período e a utilização do 13.º salário pelo consumidor para regularizar dívidas e compromissos financeiros com os credores. 29 TABELA 26 FALÊNCIAS NO BRASIL Período Índice Out 76 Nov 57 Dez Jan 47 Fev 53 Mar 54 Abr 70 Mai 62 Jun 50 Jul 69 Ago 90 Set 66 Out 74 Nov 62 Dez Jan 47 Fonte: (Empresas Índices econômicos Falências) (Consulta em 28/02/2014)

30 Federação do Comércio do Paraná 12. CRÉDITO: DEMANDA E INADIMPLÊNCIA Demanda de Crédito A demanda de crédito pelo consumidor subiu em janeiro, comparado aos dois meses anteriores:chegou a : 121,1. No entanto, está abaixo do índice de janeiro do ano anterior, que chegou a 124,6. A demanda de crédito foi maior nas regiões Norte e Nordeste e menor no Centro-Oeste. A adoção de corte no crédito exerceria efeito restritivo maior nas economias das regiões Nordeste e Norte. O financiamento de veículos tem grande participação na demanda de crédito desde 2012, mas está em queda atualmente pelas exigências adicionais do sistema financeiro. As políticas de aquecimento da demanda e incentivo às compras, estimularam o consumidor a assumir novos créditos, mesmo comprometendo a quitação de débitos antigos, situações em que ultrapassaram os limites de segurança de endividamento em relação à renda. A ascensão das classes D e E permitiram a mais consumidores assumirem financiamentos, que podem ser associados à confiança na manutenção do emprego e capacidade de pagamento. Os consumidores sinalizam menor capacidade de endividamento, o que pode resultar em queda nas vendas a prazo ou necessidade de políticas econômicas alternativas do governo. 30 TABELA 27 INDICADOR SERASA EXPERIAN DE DEMANDA DO CONSUMIDOR POR CRÉDITO (MÉDIA DE 2008 = 100) Região Renda Pessoal Mensal R$ R$ Ano: até R$ R$ 500 a R$ a mais de CO N NE S SE a R$ a R$ 2013/ R$ R$ R$ Total Jan/13 124,6 137,2 138,5 113,5 123,1 177,0 125,4 114,3 120,1 130,2 130,5 124,6 Fev/13 109,9 118,1 119,1 99,6 107,0 153,3 108,7 99,5 105,0 114,6 115,3 108,3 Mar/13 122,7 132,9 134,5 111,1 118,3 172,4 121,4 110,4 116,2 126,0 127,0 120,6 Abr/13 126,7 143,8 153,0 116,6 121,3 184,2 127,5 116,2 122,1 132,6 133,3 127,0 Mai/13 119,7 136,1 139,2 112,3 117,1 173,2 121,1 111,0 116,7 127,0 128,0 120,9 Jun/13 119,0 145,2 142,5 120,5 123,2 182,3 127,6 115,8 120,7 130,3 131,0 126,5 Jul/13 121,2 161,1 166,8 138,6 128,4 206,6 141,5 124,0 126,0 131,9 132,6 137,4 Ago/13 116,8 146,7 151,0 130,8 123,6 189,7 132,4 118,3 121,7 128,9 130,2 129,9 Set/13 113,8 125,9 129,1 110,7 115,7 169,9 118,1 107,0 112,3 122,1 123,7 117,2 Out/13 108,8 146,6 147,8 122,7 119,0 190,5 129,7 111,6 112,9 118,2 120,8 124,8 Nov/13 101,8 128,8 136,8 117,0 108,3 173,5 118,3 103,5 105,3 110,6 111,6 114,9 Dez/13 100,2 120,4 136,4 104,1 108,8 174,0 114,7 100,8 102,6 108,1 109,0 112,2 Jan/14 113,2 138,8 143,8 117,6 115,0 178,7 123,3 110,3 113,0 119,7 120,5 121,1 Fonte: (Índices Econômicos Demanda do Consumidor por Crédito) (Consulta em 28/02/2014) Inadimplência Inadimplente é o comprador que atrasa seu pagamento em mais de 90 dias. O índice de janeiro: 145,6 é o maior desde julho de O índice médio acima de 150 pontos/mês prevaleceu desde maio de 2012 até junho/2013, em grande parte influenciado pelo crédito concedido em veículos, produto cujo uso impõe um rol extenso de custos adicionais paralelos, mais a linha branca e móveis. Desde novembro/2013 a inadimplência cresce. O índice mostra que a expansão das dívidas pelo consumidor no 1.º semestre, no uso intenso dos financiamentos, não foi bem planejado; fatos novos impediram ou adiaram a regularização. A elevada média de janeiro a junho de 2013 mostra o consumidor com uma teia de financiamentos e capacidade de pagamento comprometida, muito associada a imprevisões. O crescimento do indicador desde novembro começa a gerar preocupações. Importante neste contexto é a possibilidade de renegociação das dívidas com queda seletiva e direcionada de juros bancários. Todavia, o comprometimento da renda e do poder aquisitivo do consumidor inibiram um melhor desempenho nas vendas do comércio. TABELA 28 INDICADOR SERASA EXPERIAN DE INADIMPLÊNCIA PESSOA FÍSICA SEM AJUSTE SAZONAL (MÉDIA DE 2009 = 100) Ano: 2013/2014 PEFIN (1) REFIN (2) Protestos CCF (3) Geral Jan/13 257,8 125,4 88,7 61,7 151,5 Fev/13 254,7 121,9 68,2 51,8 146,4 Mar/13 261,2 122,1 80,3 65,5 151,7 Abr/13 260,0 130,3 94,6 64,1 156,0 Mai/13 250,6 135,7 88,6 63,5 156,1 Jun/13 231,7 137,9 89,3 52,9 149,9 Jul/13 211,5 134,8 96,8 61,5 144,6 Ago/13 202,1 127,6 98,9 53,2 136,7 Set/13 196,8 123,9 79,1 53,2 132,9 Out/13 206,8 125,0 92,4 58,8 137,8 Nov/13 216,2 126,1 94,7 53,8 140,1 Dez/13 231,1 124,6 89,0 56,0 144,0 Jan/14 237,3 123,7 110,2 55,8 145,6 Fonte: (Índices Econômicos Inadimplência do Consumidor) (Consulta em 28/02/2014) (1) Fluxo mensal de anotações de dívidas em atraso junto às financeiras, cartões de crédito e empresas não financeiras. (2) Fluxo mensal de anotações de dívidas em atraso junto aos bancos. (3) Fluxo mensal de cheques devolvidos por insuficiência de fundos (2ª. devolução).

31 Federação do Comércio do Paraná 13. NÍVEL DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE PRODUTIVA INSTALADA-NUCI NA INDÚSTRIA O ano de 2014 começa com queda no NUCI: caiu para 83,1% de utilização da capacidade produtiva instalada da indústria e cresceu para 16,9% o percentual de ociosidade da indústria. O NUCI do último trimestre do ano aponta para a sazonalidade do período: o bimestre outubro/novembro teve aumento na utilização da capacidade produtiva e queda na ociosidade; em dezembro, ocorreu menor NUCI em relação aos dois meses anteriores e aumento da ociosidade. Ou seja para atender o acréscimo na demanda do mês de dezembro a indústria eleva produção em outubro-novembro e diminui em dezembro. O NUCI é um indicador importante de desempenho da indústria, pois associado ao aumento do NUCI estão crescimentos potenciais de emprego, salários, PIB, exportações, e outros. A redução da ociosidade da capacidade instalada representa uma associação de expansão da demanda, aumento do poder de compra e maior receita tributária para o setor público, a ser revertida na forma de bens e serviços públicos adicionais. O 1.º bimestre do ano apresenta, sazonalmente, valores menores do NUCI, indicativo de que no período, a atividade industrial está em fase de programação para o novo período e, em muitos casos, convivendo com estoques anteriores. Destaque-se que a ociosidade média de jan.-julho de 2013 é menor que a do mesmo período de 2012 e que a ociosidade média de jan-julho de 2013 é maior que a do 2.º semestre/2012, indicativo de que, tradicionalmente, no 2.º semestre a produção da indústria cresce em relação ao 1.º e, portanto, para igual período, a ociosidade é menor. 31 TABELA 29 NUCI NO SETOR INDUSTRIAL BRASILEIRO (*) Período NUCI Ociosidade ,1 14, ,2 14, ,2 19, ,7 15, ,0 16, ,9 16,1 Nov 85,2 14,8 Dez 84,8 15, Jan 82,8 17,2 Fev 83,3 16,7 Mar 83,3 16,7 Abr 83,8 16,2 Mai 84,3 15,7 Jun 84,2 15,8 Jul 83,0 17,0 Ago 84,6 15,4 Set 85,0 15,0 Out 85,3 14,7 Nov 85,5 14,5 Dez 84,9 15, Jan 83,10 16,9 Fonte: (Macroeconômico Temas Produção) (Consulta 28/02/2014) (*) Cálculo anual com base na média mensal do período

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33 III. S E T O R 14. ARRECADAÇÃO DO GOVERNO P Ú B L I C O Federação do Comércio do Paraná A arrecadação federal em janeiro de 2014 foi superior à de dezembro /2013 e janeiro/ No ano de 2013, a receita cresceu mesmo com as isenções ou reduções de alíquotas de tributos federais. Fatos sazonais importantes ocorrem na receita do governo: no último trimestre do ano há expansão na arrecadação, associada ao aquecimento de vendas do período; janeiro, tradicionalmente, é o mês de maior arrecadação federal, pois está associada ao desempenho de dezembro- mês de maiores vendas do ano- com recolhimento em janeiro; fevereiro e março são os meses de menores arrecadações. A receita federal em 2012 cresceu em relação a Em parte, isto reflete as políticas de aquecimento adotadas pelo governo visando melhorar a economia, mesmo que em algumas atividades ou produtos tenha havido queda da alíquota tributária. A arrecadação de 2013 irá superar A crise econômica externa conteve crescimento da indústria de transformação e das exportações. A arrecadação sobre pessoas físicas e jurídicas se dá nos três níveis: Federal, Estadual e Municipal e na forma de: a) impostos; b) taxas; c) contribuições; d) transferências; e) aluguéis; f) previdência social (1) ; g) outras receitas: multas, vendas de imóveis públicos, etc. É utilizada para financiamento de programas e políticas governamentais, custeio da máquina pública e, também, pagamento da divida pública. As políticas de aquecimento em 2012 não ajudaram o PIB (cresceu só 1,0%) e não compensaram as quedas específicas na arrecadação, em função da escala de demanda e também pela tributação adicional (após maio) de industrializados nacionais ou importados: motos, micro-ondas e ar condicionado (de 20% para 35%), que restringiam o desempenho da Zona Franca de Manaus, e novas alíquotas sobre bebidas frias: cerveja, refrigerante e águas. TABELA 30 EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL (2) (Em R$ Milhões) Valor a Valor a Varia Preços de Período Preços ção Jan/2014 Correntes % (IPCA) , , ,58 Out ,98 Nov ,33 Dez , ,13 Jan ,59 Fev ,96 Mar ,46 Abr ,89 Mai ,51 Jun ,24 Jul ,21 Ago ,96 Set ,60 Out ,02 Nov ,48 Dez , ,00 Jan ,00 TABELA 30.1 ARRECADAÇÃO FEDERAL SEGMENTADA POR TIPO DE TRIBUTO (a preços de Jan/14 IPCA) Jan/2014 (R$ milhões) Imposto sobre importação IPI Total IR Total IR Pessoa Física IR Pessoa Jurídica IR Retido na Fonte IOF COFINS PIS / PASEP CSLL Cide Combustíveis 1 Contribuição para FUNDAF 18 Outras Receitas Receita Previdenciária Receita Administrada por Outros Órgãos TOTAL DAS RECEITAS Fonte: (Consulta em 28/02/2014) 33 TABELA 31 PARTICIPAÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA NO PIB 2010 e 2011 (Em R$ Bilhões) Componentes Produto Interno Bruto 3.674, ,00 Arrecadação Tributária Bruta 1.233, ,00 Carga Tributária Bruta 33,56% 35,31% Fonte: (Carga Tributária no Brasil 2011) (Consulta em 28/02/2014) (1) Contribuições à Previdência Social CPS: É grande fonte de receita do Governo, raramente usada para financiar programas. Motivo: é considerada como contribuição para posterior devolução. É uma arrecadação do governo, com finalidade de custear aposentadorias dos que pagaram pela Previdência. Constitui, portanto, uma receita previamente comprometida. Em condições normais, a possibilidade de utilização da receita previdenciária para custear despesas diferentes da Previdência é, praticamente, zero. Em condições excepcionais, no entanto, o governo pode recorrer à receita da Previdência para custear despesas urgentes ou casos de calamidade pública, com a posterior reposição, para não prejudicar o cidadão beneficiário da previdência social. (2) A arrecadação refere-se à Receita Administrada pela RFB (impostos e contribuições) mais as Demais Receitas (taxas e contribuições controladas por outros órgãos).

34 Federação do Comércio do Paraná 15. Dívida Pública Federal Interna-DPFI Em janeiro, a DPFI caiu de R$ 2,122 bilhões para R$ 2,046 bilhões, indicativo de dificuldade em, no curto prazo, apresentar políticas adequadas para a contenção. A maior parte da dívida é para pagamento a médio e longo prazo; não é dívida de curto prazo. Além disso, o governo e os credores podem fazer renegociações em relação ao débito, com mudanças nas taxas de juros, redefinir prazos adicionais ou outras formas. Considerando que a dívida pública remunera com juros aos diferentes credores, quando o governo via Banco Central, aumenta a taxa SELIC, a dívida cresce de forma a refletir esse acréscimo; por outro lado, quando a SELIC cai, verifica-se pela queda nos juros uma menor expansão da divida pública. No triênio , a dívida cresceu mais que no período TABELA 32 DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL INTERNA Período Dívida Pública (R$ Bilhões) (1) Variação ,75 4, ,34 4, ,39 7, ,04 13, ,35 10, ,98 7,59 Dez 2.007,98 2, ,81 5,72 Jan 1.925,81-4,09 Fev 1.951,58 25,77 Mar 1.940,53 0,76 Abr 1.940,31-0,58 Mai 1.935,20-0,27 Jun 1.985,58 2,33 Jul 1.957,00 1,13 Ago 1.991,67 0,31 Set 1.988,86 1,63 Out 2.022,52 1,55 Nov 2.069,44 4,05 Dez 2.122,81 4, Jan 2.046,30-1,12 Fonte: (Consulta em 28/02/2014) (1) Valores correspondentes ao saldo acumulado no ano

35 Federação do Comércio do Paraná 16. O SUPERÁVIT PRIMÁRIO O superávit primário nas contas públicas corresponde a existência, no mesmo exercício fiscal, de receitas superiores às despesas, sem considerar dispêndios com juros. Significa, portanto, uma poupança do governo para, principalmente, pagar juros de sua dívida. O desempenho do superávit é uma referência utilizada por investidores estrangeiros para medir a capacidade do país pagar de forma contínua e regular suas dívidas. O aumento do superávit poderá depender, de forma diretamente proporcional, ou do tamanho do corte nos gastos públicos ou do aumento na arrecadação superior à despesa. Um aumento na arrecadação (mantidas inalteradas as alíquotas tributárias e sem a vigência de diretamente melhoria no desempenho da economia. novos tributos) reflete A queda no superávit primário indica: a) menor arrecadação - seja por uma queda no desempenho da economia ou redução nas alíquotas tributárias, ou ainda pela concessão de incentivos fiscais ou subsídios por prazos determinados; b) maiores gastos públicos. Analisado sob outra perspectiva, o superávit fiscal poderá ser visto como possível carência ou defasagem em áreas importantes sob responsabilidade do governo: investimentos, salários, atendimento social ou outras. Ou seja, o superávit obtido pode ser uma decorrência da contenção (ou adiamento) de gastos públicos. Os dados de 2012 indicam queda no superávit primário do governo federal, em parte influenciado pelas reduções tributárias destinadas ao reaquecimento, pelo menor desempenho da indústria e aceleração de gastos em obras de programas públicos federais. Em 2013 o superávit foi mantido, mas com valores abaixo do verificado em TABELA 33 DESEMPENHO DO SUPERÁVIT PRIMÁRIO - GOVERNO FEDERAL E BANCO CENTRAL (Em R$ Milhões) Período Resultado do Governo (1) Variação Percentual Fonte: (Consulta em 28/02/2014) (1) Resultado do Governo Central origina-se do Resultado do Governo Federal mais Resultado do Banco Central. (2) Valores anuais referentes a soma acumulada no ano ,2 6, ,2-7, ,4 18, ,4 23, ,4-44, ,9 99, ,6 18, ,9-4,91 Jul 3.993,60 258,56 Ago 1.599,80-59,94 Set 1.288,30-19,47 Out 9.914,60 669,59 Nov ,70-143,30 Dez ,00 759, ,02 27,56 Jan ,66-7,19 Fev ,34-125,18 Mar 291,41-104,40 Abr 7.336, ,66 Mai 5.974,02-18,57 Jun 1.284,29-78,50 Jul 3.760,80 192,83 Ago 99,51-97,35 Set , ,76 Out 5.573,18 53,49 Nov ,17 519,81 Dez ,54-50,16

36 Federação do Comércio do Paraná O ICMS NO PARANÁ O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços é a principal fonte de arrecadação dos governos estaduais. Existe uma guerra fiscal entre os estados da Federação, onde cada um estabelece alíquotas de ICMS diferenciadas em relação aos demais com o objetivo de atrair empresas ou obter outras formas de benefícios. O Conselho Nacional de Política Fazendária-CONFAZ é encarregado de decisões relativas ao ICMS sendo, no entanto, necessário à unanimidade para a aprovação. Isto não ocorrendo, continua a prevalecer as diferenças de alíquotas entre os Estados. Foi aprovado um projeto de lei pelo Legislativo federal, atribuindo ao governo federal, a partir de 2013, a definição de alíquotas tributárias do ICMS e a regulamentação da cobrança do ICMS. No entanto, a questão permanece ainda no formato de projeto. TABELA 34 PARANÁ: ARRECADAÇÃO DO ICMS POR SETOR DE ATIVIDADE (Em R$ milhares) Ordem Setor de Atividade Variação Percentual 1 Indústria , ,88 14,51 2 Comércio , ,91 16,31 3 Energia Elétrica , ,34 4,56 4 Comunicação , ,06 4,45 5 Produtos Primários , ,87 11,02 6 Transportes , ,68 8,74 7 Outros , ,61 34,56 8 Estorno a Crédito do ICMS 86,44 9,39-89,13 9 Estorno a Débito do ICMS , ,32 17, Total , ,43 13,07 Fonte: (Gestão do Dinheiro Público Balanço Geral) (Consulta em 28/02/2014)

37 Federação do Comércio do Paraná DÍVIDA DE MUNICÍPIOS DO PARANÁ A dívida a seguir mencionada se refere a Dívida Contratual Interna Junto ao Tesouro Nacional e ao Sistema Financeiro Nacional Paraná dos municípios onde estão localizados Sindicatos do comércio filiados à Fecomércio-PR, conforme publicado pelo Banco Central. TABELA 35 PARANÁ: DÍVIDA DE MUNICÍPIOS QUE SEDIAM SINDICATOS FILIADOS À FECOMÉRCIO-PR Dívida Total (1) (R$ 1.000,00) Variação Nº Cidades Setembro Outubro Apucarana , ,70 1,03 2 Campo Largo , ,29-1,75 3 Campo Mourão 5.361, ,00-1,45 4 Cascavel , ,44-1,37 5 Castro 3.210, ,07-2,85 6 Cornélio Procópio 1.411, ,51-3,65 7 Curitiba , ,03 2,21 8 Foz do Iguaçu , ,76-0,84 9 Francisco Beltrão 4.856, ,30-1,65 10 Guarapuava , ,01 1,36 11 Irati 4.133, ,51-2,51 12 Ivaiporã 3,73 3,20-12,39 13 Jacarezinho 803,41 757,74-5,34 14 Londrina , ,02-0,45 15 Marechal Candido Rondon 4.994, ,07 0,14 16 Maringá , ,94 1,70 17 Medianeira 9.926, ,03-1,22 18 Paranaguá 107,34 98,42-7,61 19 Paranavaí , ,58 5,75 20 Pato Branco , ,17-0,37 21 Ponta Grossa , ,82-1,76 22 Prudentópolis 3.037, ,95-1,33 23 Santo Antônio da Platina 1.706, ,95-4,23 24 Toledo , ,15-2,42 25 Umuarama , ,67 0,68 26 União da Vitória 2.360, ,68 17,60 Fonte: (Economia e Finanças Dívida Pública Endividamento de Estados e Municípios) (Consulta em 28/02/2014) (1) Cálculo composto pelo Tesouro Nacional, Instituições Financeiras Públicas, Instituições Financeiras Privadas. Não inclui informações para a dívida externa, mobiliária e junto ao INSS, FGTS ou outras instituições não financeiras que não o Tesouro Nacional. (2) Refere-se ao somatório de todos os municípios listados na tabela acima.

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39 IV. R E L A Ç Õ E S C O M O E X T E R I O R Federação do Comércio do Paraná 19. COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO A balança comercial de janeiro foi excelente: mais de US$ 15 bilhões positivos. Em 2013 apresentou saldo positivo: US$ 2,56 bilhões, muito inferior ao de 2012, quando atingiu US$ 19,4 bilhões. Em 2013, mesmo com a valorização do US$ (e desvalorização do R$), o desempenho das exportações não foi o esperado. O pequeno saldo comercial de 2013 pode ser explicado por: recuperação dos EUA; restrições nos países do Euro; queda das vendas para Argentina; menor crescimento da China; alta tributação com efeito cascata; expansão geométrica da importação brasileira de petróleo- a conta petróleo-; pequena participação de produtos de alta e média tecnologia nas exportações; predomínio de commodites nas exportações (menor valor agregado). Os preços chineses- com menores custos trabalhistas, corroem a capacidade competitiva brasileira. Em 2012, a balança comercial positiva caiu para US$ 19,4 bilhões, pior desempenho nos últimos sete anos, comparado aos US$ 29,8 bilhões de Em 2011, houve grande participação das exportações em out-dez, com o dólar mais valorizado. As importações de outdez, maiores que igual período de 2010, foram limitadas em parte pela valorização do US$ no período. O saldo comercial em 2011 foi quase 50% maior que 2010 e 40% acima de O IOF maior dos carros importados conteve as importações desse segmento. Dólar valorizado em 2013 (maior poder de compra ao importador externo) não refletiu uma elevação nas exportações devido os fatores mencionados nas explicações em parágrafo acima; por outro lado, a desindustrialização ocorrida ainda não foi superada; não é a curto prazo que o perfil industrial do país se altera, moderniza ou recupera, considerando a manutenção de limitações competitivas. As commodities agrícolas exportadas tiveram melhora na cotação, devido a queda na safra americana. É necessário recuperar indústria de transformação, devido a maior agregação de valor e empregos criados. Período Exportações* exportações da Fonte: (Comércio exterior Estatísticas de comércio exterior Balança comercial mensal) (Consulta em 02/11/2013) (*) Dados Atualizados. Valores sujeitos a alteração. TABELA 36 BRASIL: BALANÇA COMERCIAL (Em US$ Milhões) Variação Importações* Variação Balança Comercial* Variação , , , , , , , , , , , , , , , , , ,23 Set , , ,79 Out , , ,98 Nov , , ,22 Dez , , , , , ,2 Jan , , ,90 Fev , , ,34 Mar , , ,83 Abr , , ,10 Mai , , ,26 Jun , , ,56 Jul , , ,44 Ago , , ,63 Set , , ,12 Out , , ,43 Nov , , ,34 Dez , , , , , Jan , ,

40 19. COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO Federação do Comércio do Paraná 40 Países Exportações TABELA 37 BRASIL: INTERCÃMBIO COMERCIAL (Em US$ Milhões) 2012 (JAN-DEZ) 2013 (JAN) Importações Balança Comercial Exportações Importações Balança Comercial AELC (1) África (2) Aladi (3) MERCOSUL Argentina Paraguai Uruguai Venezuela(*) Chile México Outros (4) Ásia China Coréia do Sul Japão Outros Canadá EUA (5) Europa Oriental (6) Oriente Médio União Europeia Alemanha França Itália Países Baixos Reino Unido Outros (7) Outros Opep (8) Total Fonte: (Economia e Finanças Indicadores de Conjuntura Indicadores Econômicos Capítulo V Intercâmbio Comercial Brasileiro) (Consulta em 28/02/2014) As restrições impostas pela Argentina às exportações brasileiras prejudicam a balança comercial nacional, a indústria exportadora brasileira e paranaense. Também o MERCOSUL perde e se enfraquece com as medidas adotadas pela Argentina. (*) Dados de 2013 referentes aos meses de Janeiro a Dezembro. CORRENTE DE COMÉRCIO: obtida a partir da soma: exportações mais importações. Quanto maior a corrente de comércio maior o grau de abertura comercial do país. No gráfico, os valores indicam o saldo total anual da corrente de comércio, que não deve ser confundida com balança comercial, que é obtida a partir de exportações menos importações. (1) Associação Europeia de Livre Comércio inclui Islândia, Noruega e Suíça (inclui Liechtenstein). (2) Exclui países do Oriente Médio e membros da Opep. (3) Associação Latino-Americana de Integração. (4) Bolívia, Colômbia, Cuba, Equador, Peru e Venezuela. (5) Inclui Porto Rico. (6) Albânia, Armênia, Azerbaijão, Belarus, Cazaquistão, Geórgia, Moldávia, Quirguistão, Rússia, Tadjiquistão, Ucrânia e Uzbequistão. (7) Áustria, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslovênia, Estônia, Finlândia, Grécia, Hungria, Irlanda, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia, Portugal, República Eslovaca, República Tcheca, Romênia e Suécia. (8) Angola, Arábia Saudita, Argélia, Catar, Emirados Árabes Unidos, Irã, Iraque, Indonésia, Kuwait, Líbia, Nigéria e Venezuela. (*) A entrada da Venezuela no Mercosul, como membro pleno, aconteceu oficialmente a 31 de julho de 2012.

41 Federação do Comércio do Paraná 19. COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO 41 As Relações Comerciais com as Três Américas TABELA 38 - Exportações Brasileiras para países das três Américas: do Sul, Central e do Norte JAN (em milhões de U$S) País Exportações Participação 1 Estados Unidos 2.118,32 37,34 2 Argentina 1.206,79 21,27 3 Chile 368,11 6,49 4 Paraguai 298,69 5,26 5 Venezuela 287,48 5,07 6 México 268,79 4,74 7 Uruguai 186,25 3,28 8 Colômbia 181,20 3,19 9 Canadá 169,12 2,98 10 Bolívia 124,75 2,20 11 Peru 115,06 2,03 12 Equador 70,66 1,25 13 Bahamas 62,65 1,10 14 Trinidad e Tobago 55,01 0,97 15 Cuba 41,72 0,74 16 Outros 118,80 2,09 -- Total 5.673,40 100,00 TABELA 39 - Importações Brasileiras de países das três Américas: do Sul, Central e do Norte (JAN) (em milhões de U$S) País Importações Participação 1 Estados Unidos 2.910,88 49,37% 2 Argentina 981,47 16,65% 3 México 379,20 6,43% 4 Chile 353,19 5,99% 5 Bolívia 326,34 5,53% 6 Canadá 216,10 3,67% 7 Uruguai 179,85 3,05% 8 Colômbia 165,52 2,81% 9 Peru 139,13 2,36% 10 Paraguai 61,99 1,05% 11 Venezuela 57,54 0,98% 12 Trinidad e Tobago 43,97 0,75% 13 Brasil 36,34 0,62% 14 Costa Rica 24,27 0,41% 15 Equador 12,62 0,21% 16 Outros 7,63 0,13% -- Total 5.896,04 100,00 Fonte: (Consulta em 28/02/2014)

42 19. COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO Federação do Comércio do Paraná 42 Principais Produtos Exportados e Importados TABELA 40 BRASIL: PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS EM 2013 (JAN) Nº Produto US$ Milhões Percen tual 1 Acucar De Cana,Em Bruto 704,92 11,45 2 Milho Em Graos 572,73 9,30 3 Celulose 513,53 8,34 4 Farelo E Residuos Da Extracao De Oleo De Soja 495,24 8,04 5 Carne De Frango Congelada,Fresca Ou Refrig.Incl.Miudos 478,80 7,78 6 Carne De Bovino Congelada,Fresca Ou Refrigerada 458,87 7,45 7 Cafe Cru Em Grao 339,10 5,51 8 Automoveis De Passageiros 284,24 4,62 9 Oleos Combustiveis (Oleo Diesel,"Fuel-Oil",Etc.) 270,18 4,39 10 Ferro-Ligas 230,86 3,75 11 Produtos Semimanufaturados De Ferro Ou Acos 228,39 3,71 12 Couros E Peles,Depilados,Exceto Em Bruto 200,06 3,25 13 Oxidos E Hidroxidos De Aluminio 190,63 3,10 14 Partes E Pecas Para Veiculos Automoveis E Tratores 189,94 3,08 15 Polimeros De Etileno,Propileno E Estireno 189,33 3,07 16 Tubos De Ferro Fundido,Ferro Ou Aco E Seus Acessorios 188,58 3,06 17 Ouro Em Formas Semimanufaturadas,Para Uso Nao Monetario 164,03 2,66 18 Maquinas E Aparelhos P/Terraplanagem,Perfuracao,Etc. 156,75 2,55 19 Motores,Geradores E Transformadores Eletr.E Suas Partes 152,87 2,48 20 Acucar Refinado 148,97 2,42 -- Total 6.158,02 100,00 TABELA 41 BRASIL: PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS EM 2013 (JAN) Nº Produto Conta Petróleo do Brasil US$ Milhões Percen tual 1 Oleos Brutos De Petroleo 1.087,48 13,42 2 Oleos Combustiveis (Oleo Diesel,"Fuel-Oil",Etc.) 1.050,88 12,97 3 Partes E Pecas Para Veiculos Automoveis E Tratores 706,80 8,72 4 Automoveis De Passageiros 549,39 6,78 5 Medicamentos Para Medicina Humana E Veterinaria 491,43 6,07 6 Circuitos Integrados E Microconjuntos Eletronicos 440,81 5,44 7 Partes De Aparelhos Transmissores Ou Receptores 422,12 5,21 8 Plataformas De Perfuracao Ou De Exploracao,Dragas,Etc. 379,01 4,68 9 Gas Natural 321,21 3,96 10 Circuitos Impressos E Outs.Partes P/Apars.De Telefonia 278,41 3,44 11 Naftas 252,12 3,11 12 Instrumentos E Aparelhos De Medida,De Verificacao,Etc. 250,50 3,09 13 Motores,Geradores E Transformadores Eletr.E Suas Partes 249,61 3,08 14 Inseticidas,Formicidas,Herbicidas E Prods.Semelhantes 246,16 3,04 15 Hulhas,Mesmo Em Po,Mas Nao Aglomeradas 245,94 3,04 16 Rolamentos E Engrenagens,Suas Partes E Pecas 237,05 2,93 17 Compostos Heterociclicos,Seus Sais E Sulfonamidas 235,26 2,90 18 Bombas,Compressores,Ventiladores,Etc.E Suas Partes 227,16 2,80 19 Partes E Acessorios De Maqs.Automat.P/Process.De Dados 215,97 2,67 20 Polimeros De Etileno,Propileno E Estireno 214,83 2,65 -- Total 8.102,14 100,00 TABELA 42 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA - COM E SEM PETRÓLEO E DERIVADOS - FOB (US$ milhões) (JAN-DEZ) Exportação Petróleo e Derivados Demais Importação Petróleo e Derivados Demais Saldo Petróleo e Derivados Demais Fonte: (Comércio exterior Estatística do comércio exterior Balança comercial Brasileira Mensal) (Consulta em 28/02/2014)

43 Federação do Comércio do Paraná 19. COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO Providências de Estímulo às Exportações ou Defesa da Produção Interna Anunciadas ou vigentes desde maio/2010, para estimular o setor exportador e valorizar a produção da indústria nacional. Algumas das decisões não foram implementadas eficientemente e não produziram os efeitos necessários e esperados. As providências são as seguintes: 1. Créditos Tributários: Devolução de 50% dos créditos de PIS/PASEP, COFINS, IPI acumulados na exportação até 30 dias após a solicitação. Atualmente o retorno demora até cinco anos. Terão direito as empresas a) que exportaram pelo menos 30% do faturamento nos últimos dois anos. b) que sejam exportadoras há no mínimo quatro anos. c) com tributação pelo lucro real e que utilizem nota fiscal eletrônica. d) cujo histórico de pedidos de ressarcimento negados não supere em 15% o total solicitado nos últimos dois anos. 2. Banco de Fomento: Criação do EXIM Brasil (no estilo do Eximbank internacional), subsidiário do BNDES especializado em comércio exterior para diminuir burocracia e dar mais rapidez a operações de exportação. Voltado para operações de longo prazo, como bens de capital e serviços de engenharia. 3. Micro e Pequenas Empresas: Poderão exportar até R$ 2,4 milhões sem que esse valor seja contabilizado no limite de faturamento para enquadramento no Simples, que é também de R$ 2,4 milhões. 4. Financiamento: BNDES poderá destinar R$ 7 bilhões para linha de exportação de bens de consumo subsidiada pelo Tesouro Nacional. 5. Garantias de criação: a) FGCE-Fundo Garantidor de Comércio Exterior, que terá R$ 2 bilhões transferidos de fundo do BNDES. b) FGIE- Fundo Garantidor de Infraestrutura, que reunirá fundos naval e de energia e as PPP s (Parceria Público-Privada), somando R$ 5 bilhões. c) EBS-Empresa Brasileira de Seguros para administrar risco dos fundos garantidores da União e para concessão de seguros com o setor privado. 6. Isenção: Ampliação do drawback isenção para o mercado interno, em que os tributos pagos na compra de insumos para produtos exportados poderão ser descontados na reposição de matériaprima nacional. 7. Compras Governamentais: Produtos nacionais terão preferência nas compras do governo federal. O valor será de até 25% do similar produzido em outro país. 8. Autopeças: Acaba com o desconto de 40% sobre o Imposto de Importação de autopeças para estimular a produção nacional. 9. Valorização recente do dólar (e consequente desvalorização do R$) poderá favorecer exportações, conter a demanda de importados (que participam com 23% a 25% na demanda final), e elevar a produção interna em segmentos específicos. 10. Aumento do IPI para carros importados (set 2011): passou a vigorar em 2012; 11. Eleva de 3 para 5 anos a cobrança de 6% do IOF: nas operações de cambio contratadas a partir de 12/03/ Proteção a produtos da Zona Franca de Manaus: aumento de 20% p/ 35 do IPI de importados: motos, micro-ondas e aparelhos de ar condicionado. 13. Governo anuncia em 01/10/2012 lista de 100 produtos importados que terão aumento no imposto de importação. 14. Final de janeiro de 2013: Banco Central injeta dólares no mercado, para forçar baixa do dólar no mercado, como parte de uma política anti-inflacionária. 15. Junho/2013: providencias visaram estimular a permanência de US$ na economia brasileira. 16. Dezembro/2013: aumento no IOF para uso de cartões no exterior.

44 Federação do Comércio do Paraná 20. COMÉRCIO EXTERIOR PARANAENSE O saldo da balança comercial de janeiro/2014 do Paraná foi negativo: -US$ 312,8 milhões. No ano de 2013 foi negativo: -US$ 1,1 bilhões, um valor melhor que nos anos de 2011 e 2012 O dólar valorizado não estimulou uma melhoria. A balança comercial de 2012 foi negativa e a pior dos últimos sete anos: US$ -1,678 bilhão. A corrente de comercio do Paraná (exportações mais importações): janeiro/ dezembro/2012 foi US$ 37,1 bilhões, indicador com leve melhora sobre 2011, números que sinalizam maior abertura econômica do Estado. Essa abertura pode indicar ampliação de importações para usufruir preços menores de bens produzidos na China, podendo impactar sobre o nível de emprego. O saldo comercial negativo de 2011 a 2013, não ocorria desde A crise nos países desenvolvidos influenciou na redução da cotação de commodities agrícolas no 1.º semestre/2012; essas cotações melhoraram em 2013, na sequência da elevação dos preços do milho e soja, devido à queda da safra nos EUA, permitindo melhor cotação desses importantes produtos da pauta paranaense. Por outro lado, as exportações em queda para países do euro refletem as limitações ainda vigente naquelas economias. Exigências da Argentina dificultam exportações paranaenses para aquele país. Período Exportações TABELA 43 PARANÁ: BALANÇA COMERCIAL (Em US$ Milhões) Variação Importações* Variação Saldo Balança Comercial * Variação ,86 23, ,99 50, ,87-17, ,18 23, ,22 61,57 676,96-79, ,83-26, ,84-33, ,98 136, ,01 26, ,96 45,07 219,05-86, ,23 22, ,23 34, ,00-726, ,59 1, ,10 3, ,52-22,16 Out 1.804,99 29, ,39 11,88 136,61-248,06 Nov 1.306,07-27, ,46 12,65-573,39-519,74 Dez 1.248,10-4, ,54-23,57-188,44-67, ,20 2, ,80-0, ,60-34,26 Jan 968,30-22, ,46 1,67-492,16 161,18 Fev 1.084,62 12, ,46-13,01-185,84-72,59 Mar 1.386,71 27, ,85 33,41-308,14-37,39 Abr 1.581,17 14, ,02 1,66-141,86 23,67 Mai 1.824,49 15, ,52-5,71 199,97 241,06 Jun 1.706,73-6, ,67-0,55 91,06 54,46 Jul 1.744,80 2, ,61-2,54 170,18 86,89 Ago 1.933,06 10, ,61 32,01-145,55-185,52 Set 1.669,72-13, ,96-27,07 153,75 205,64 Out 1.706,08 2, ,30 16,96-67,22-143,72 Nov 1.405,71-17, ,57-18,30-42,86-36,24 Dez 1.227,83-12, ,65 7,88-334,82 681, ,55-6, ,33-16,65-312,78-36,45 Jan 904,545-6, ,326-16,65-312,78-6,58 44 Fonte: (Comércio exterior Estatística do comércio exterior Balança comercial Estados) (Consulta em 28/02/2014) (*) Dados Atualizados. Valores sujeitos a alteração

45 20. COMÉRCIO EXTERIOR PARANAENSE Federação do Comércio do Paraná 45 Nº Dez Principais Destinos TABELA 44 PARANÁ: PRINCIPAIS PAÍSES DE DESTINO DE PRODUTOS (1) 2013 (Jan Dez) 2013 (Jan) Participação US$ Percentual Milhões Dez Principais Destinos US$ Milhões Participação Percentual 1 China 3.978,89 37,20 Argentina 101,46 20,18 2 Argentina 2.048,89 19,16 Paises Baixos (Holanda) 61,19 12,17 3 Paises Baixos (Holanda) 839,00 7,84 Alemanha 58,06 11,55 4 Estados Unidos 720,42 6,74 Arabia Saudita 54,61 10,86 5 Alemanha 635,46 5,94 Paraguai 48,41 9,63 6 Arabia Saudita 628,95 5,88 Estados Unidos 47,79 9,50 7 Paraguai 622,46 5,82 Malasia 39,49 7,85 8 Japao 420,62 3,93 China 31,58 6,28 9 Franca 418,70 3,91 Hong Kong 31,07 6,18 10 Coreia Do Sul 382,81 3,58 Chile 29,16 5, Total ,20 100,00 Total 502,83 100,00 TABELA 45 PARANÁ: PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS EM 2013 (JAN ) (1) Nº Produto US$ Milhões Percen tual 1 Bagacos E Outs.Residuos Solidos,Da Extr.Do Ol 97,86 16,29 2 Pedacos E Miudezas,Comest.De Galos/Galinhas,C 86,43 14,39 3 Outros Acucares De Cana 73,22 12,19 4 Carnes De Galos/Galinhas,N/Cortadas Em Pedaco 60,90 10,14 5 Milho Em Grao,Exceto Para Semeadura 47,24 7,86 6 Automoveis C/Motor Explosao,1500<Cm3<=3000,At 41,08 6,84 7 Outs.Papeis/Cartoes P/Escrita,Etc.Fibra Mecan 26,51 4,41 8 Cafe Soluvel,Mesmo Descafeinado 21,70 3,61 9 Outs.Mad.Comp.Folheada,Espess.Ñ Sup.A 6Mm 20,05 3,34 10 Adubos Ou Fertilizantes C/Nitrogenio,Fosforo 18,27 3,04 11 Oleo De Soja,Em Bruto,Mesmo Degomado 16,00 2,66 12 Consumo De Bordo - Combustiveis E Lubrif.P/Em 12,72 2,12 13 Outs.Couros Bovinos,Incl.Bufalos,N/Div.Umid.P 12,23 2,04 14 Carnes De Outs.Animais,Salgadas,Secas,Etc. 12,10 2,01 15 Madeira De Coniferas,Perfilada 11,79 1,96 16 Chassis C/Motor P/Veics.Automoveis Transp.Pes 10,47 1,74 17 Oleo De Soja,Refinado,Em Recipientes Com Capa 8,40 1,40 18 Outros Motores De Explosao,P/Veic.Cap.87,Sup. 8,10 1,35 19 Preparacoes Alimenticias E Conservas,De Peru 7,87 1,31 20 Sucos De Laranjas,Congelados,Nao Fermentados 7,71 1,28 -- Total 600,66 100,00 TABELA 46 PARANÁ: CORRENTE DE COMÉRCIO Período US$ Var Milhões* ,40 39, ,67-30, ,97 34, ,45 28, ,97 2,59 Nov 3.185,53-8,29 Dez 2.684,64-15, ,29 1,01 Jan 2.428,77-9,53 Fev 2.355,04-3,04 Mar 3.081,56 30,85 Abr 3.304,10 7,22 Mai 3.449,01 4,39 Jun 3.322,40-3,67 Jul 3.319,41-0,09 Ago 4.011,67 0,21 Set 3.185,68-0,21 Out 3.479,37 0,09 Nov 2.854,28-0,18 Dez 2.790,48-2, ,87-0,13 Jan 2.121,87-14,00 Fonte: (Comércio exterior Estatística do comércio exterior Balança Comercial Brasileira: Unidades da Federação) Consulta em 28/02/2014 Fonte: (Comércio exterior Estatística do comércio exterior Balança comercial Unidades da Federação) (Consulta em 28/02/2014) (*) Dados Atualizados. Sujeitos à alteração. (1) Dados preliminares. (2) Bens de Capital: bens que geram riqueza: máquinas que fabricam outros bens; ou bens de longa duração: equipamento hospitalar Bens Intermediários: bens manufaturados ou matérias-primas processadas utilizadas na produção de outros bens (exemplo: peças para veículos) Bens de Consumo: utilizados para o atendimento das necessidades humanas imediatas: alimentos, remédios, etc

46 Federação do Comércio do Paraná 20. COMÉRCIO EXTERIOR PARANAENSE 46 TABELA 47 PARANÁ: PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS DE DESTINO E ORIGEM DE PRODUTOS 2013 (JAN) 2013 (JAN) Principais Blocos Econômicos de Destino US$ Milhões Percen tual Principais Blocos Econômicos de Origem US$ Milhões Fonte: (Comércio exterior Estatística do comércio exterior Balança comercial brasileira: Municípios) (Consulta em 28/02/2014) Percen tual Uniao Europeia - Ue 204,37 27,78 Asia (Exclusive Oriente Medio) 424,04 39,15 Asia (Exclusive Oriente Medio) 181,06 24,61 Uniao Europeia - Ue 401,95 37,11 Oriente Medio 90,88 12,35 Estados Unidos (Inclusive Porto Rico) 82,06 7,58 Aladi (Exclusive Mercosul) 87,68 11,92 Aladi (Exclusive Mercosul) 56,11 5,18 Demais Blocos 171,79 23,35 Demais Blocos 118,89 10,98 Total 735,79 100,00 Total 1.083,04 100,00 TABELA 48 PARANÁ: PRINCIPAIS EMPRESAS EXPORTADORAS EM 2013 (JAN) Nº 20 Principais Empresas Exportadoras US$ Milhões Percentual 1 Brf - Brasil Foods S.A. 73,99 16,13 2 Renault Do Brasil S.A 53,77 11,72 3 Cooperativa Agropecuaria Mouraoense Ltda 37,93 8,27 4 Klabin S.A. 32,17 7,01 5 Cervejaria Petropolis S/A 31,39 6,84 6 Usina De Acucar Santa Terezinha Ltda 28,15 6,14 7 Volvo Do Brasil Veiculos Ltda 20,06 4,37 8 Volkswagen Do Brasil Ltda 19,50 4,25 9 Chs Do Brasil - Graos E Fertilizantes Ltda. 18,02 3,93 10 Petroleo Brasileiro S A Petrobras 15,71 3,42 11 Nidera Sementes Ltda. 15,00 3,27 12 Usina Alto Alegre S/A - Acucar E Alcool 14,21 3,10 13 Seara Alimentos Ltda 14,17 3,09 14 Copacol-Cooperativa Agroindustrial Consolata 13,52 2,95 15 C.Vale - Cooperativa Agroindustrial 12,35 2,69 16 Louis Dreyfus Commodities Brasil S.A. 12,33 2,69 17 Bunge Alimentos S/A 12,17 2,65 18 Companhia Cacique De Cafe Soluvel 12,16 2,65 19 Cnh Latin America Ltda 11,11 2,42 20 Robert Bosch Limitada 11,07 2, Total 458,77 100,00 TABELA 49 PARANÁ: PRINCIPAIS EMPRESAS IMPORTADORAS EM 2013 (JAN) Nº 20 Principais Empresas Importadoras US$ Milhões Percentual 1 Volkswagen Do Brasil Ltda 92,01 16,30 2 Renault Do Brasil S.A 90,71 16,07 3 Volvo Do Brasil Veiculos Ltda 62,85 11,14 4 Positivo Informatica S/A 43,61 7,73 5 Cnh Latin America Ltda 42,10 7,46 6 Electrolux Do Brasil S/A 32,39 5,74 7 Nortox Sa 27,47 4,87 8 Brf - Brasil Foods S.A. 24,76 4,39 9 Fertipar Fertilizantes Do Parana Limitada 17,00 3,01 10 Tetra Pak Ltda 16,17 2,86 11 Milenia Agrociencias S.A. 15,58 2,76 12 Yara Brasil Fertilizantes S/A 15,57 2,76 13 Macrofertil - Industria E Comercio De Fertiliza 13,26 2,35 14 Caterpillar Brasil Ltda 12,15 2,15 15 Dell Computadores Do Brasil Ltda 10,72 1,90 16 Iguacu Celulose Papel S/A 10,67 1,89 17 Fertilizantes Heringer S.A. 10,05 1,78 18 Atila Pneus Ltda 10,02 1,77 19 Kraft Foods Brasil S.A. 9,06 1,60 20 Plant Bem Fertilizantes S.A. 8,30 1, Total 564,44 100,00

47 Federação do Comércio do Paraná 20. COMÉRCIO EXTERIOR PARANAENSE 47 Fonte: (Comércio exterior Estatística do comércio exterior Balança comercial Unidades da Federação) (Consulta em 28/02/2014) Período TABELA 50 PARANÁ: EXPORTAÇÃO TOTAL POR FATOR AGREGADO (Em US$ Milhões) Básicos Indústria- lizados Operações Especiais TOTAL , ,75 169, , , ,08 307, , , ,36 213, , , ,86 270, , , ,69 385, , , ,70 330, ,59 Ago 796,65 785,91 32, ,81 Set 633,46 744,22 21, ,95 Out 772, ,55 30, ,99 Nov 491,30 791,37 23, ,07 Dez 516,65 708,87 22, , , ,49 254, ,20 Jan 328,46 623,90 15,94 968,30 Fev 532,92 530,52 21, ,62 Mar 766,64 597,28 22, ,71 Abr 875,78 679,84 25, ,17 Mai 967,24 834,55 22, ,49 Jun 919,32 769,39 18, ,73 Jul 954,66 770,14 20, ,80 Ago 1.042,07 863,41 27, ,06 Set 849,87 802,18 17, ,72 Out 828,98 851,18 25, ,08 Nov 615,79 768,01 21, ,71 Dez 386,65 826,09 15, , ,05 545,02 14,48 904,55 Jan 345,05 545,02 14,48 904,55 Nº TABELA 51 PARANÁ: BALANÇA COMERCIAL DOS MAIORES EXPORTADORES MUNICIPAIS EM 2013 (JAN) (Em US$ Milhões) 15 Principais Municípios Fonte: (Comércio exterior Estatística do comércio exterior Balança comercial brasileira: Municípios) (Consulta em 28/02/2014) Exportações Percen tual Importações Percen tual Balança Comercial Corrente de Comércio 1 Paranaguá 212,35 28,66 112,85 11,70 99,50 325,20 2 São José Dos Pinhais 110,02 14,85 274,15 28,43-164,13 384,17 3 Maringá 88,59 11,96 17,01 1,76 71,58 105,59 4 Curitiba 84,75 11,44 389,58 40,40-304,83 474,32 5 Telêmaco Borba 38,69 5,22 2,41 0,25 36,29 41,10 6 Ponta Grossa 32,40 4,37 38,03 3,94-5,63 70,43 7 Araucária 31,77 4,29 50,11 5,20-18,34 81,88 8 Londrina 28,04 3,79 33,10 3,43-5,05 61,14 9 Rolândia 26,25 3,54 3,98 0,41 22,27 30,23 10 Cascavel 21,48 2,90 13,16 1,36 8,32 34,63 11 Umuarama 14,32 1,93 1,73 0,18 12,58 16,05 12 Palotina 13,93 1,88 0,91 0,09 13,02 14,85 13 Cafelândia 13,50 1,82 1,40 0,15 12,10 14,91 14 Foz Do Iguaçu 12,95 1,75 10,99 1,14 1,96 23,94 15 Cambé 11,80 1,59 14,89 1,54-3,08 26,69 -- TOTAL 740,84 100,00 964,29 100,00-223, ,13

48 Federação do Comércio do Paraná 21. INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO-IED NA ECONOMIA BRASILEIRA 48 O IED de janeiro de 2014 foi melhor que o do mesmo mês do ano anterior: US$ 5,1 bilhões. Em 2013 foi um pouco menor que o de 2012: perto de US$ 64 bilhões. As expectativas de crescimento do IED para 2013 foram comprometidas por limitações econômico-políticas no país, mais a melhoria na economia dos EUA e saída de dólares da bolsa de valores de São Paulo. Em 2012, o IED foi menor que o de A credibilidade da economia brasileira no exterior, não atingiu os níveis anteriores: o exterior até se demonstra surpreso com a rápida deterioração das referências anteriores, a começar pelo PIB de 1,0% em O PIB de 2013 deverá crescer mais que o de 2012; no entanto, não atingirá as previsões iniciais. Em , houve grandes investimentos de empresas automotivas para instalação ou ampliação, com o BNDES financiando parte dos gastos e uma extensa teia de incentivos fiscais concedidos pelos estados que sediaram tais empresas. No episódio recente de valorização do US$, as automotivas enviaram ao exterior parcelas significativas dos lucros obtidos. Essa valorização e a melhora na economia dos EUA, ao lado de medidas do governo brasileiro interferindo no rendimento dos investimentos pode comprometer a entrada de IED. A mensuração do IED, considera somente o capital externo produtivo, capaz de gerar novos bens e serviços. Difere do especulativo, aplicado em títulos da dívida pública ou bolsa de valores, com um perfil de imediatismo, ou seja, não vem para permanecer a longo prazo. Surgindo a crise, sai do país, sem gerar empregos, produtos e serviços. O IED de 2005 a 2008 no Brasil cresceu, associado à confiança do exterior e ao crescimento verificado até set/2008. Em 2009, há queda expressiva associada à crise do período. É um fluxo de capital importante: permite ampliar produção, inovar e modernizar produtos, e melhorar produtividade. TABELA 52 IED NO BRASIL Período Valor em US$ Milhões* Variação Percentual , , , , , , , ,13 Nov 4,587-40,66 Dez , ,00 Jan ,88 Fev ,98 Mar ,97 Abr ,32 Mai ,17 Jun ,81 Jul ,31 Ago ,58 Set ,38 Out ,39 Nov ,44 Dez , Jan ,45 Fonte: - (Conta financeira Investimentos diretos Estrangeiros no país) (Consulta em 27/09/2013)

49 Federação do Comércio do Paraná 22. DÍVIDA EXTERNA BRASILEIRA 49 A dívida externa brasileira total resulta do somatório das dívidas do setor público (governos: federal, estaduais e municipais, mais Distrito Federal e as empresas públicas) e do setor privado. Os números disponíveis apontam que a dívida de médio e longo prazo é muito superiores à de curto prazo, fato que contribui para reduzir a pressão para os pagamentos. Os dados da dívida de curto prazo de 2011 e 2012 (comparados a 2010) apontam redução expressiva; por outro lado, a dívida de médio e longo prazo para os mesmos períodos cresceu bastante. Para isso contribuiu juros menores no exterior, pois os tomadores de empréstimos buscam o menor custo do mesmo. Em 2012, a dívida ao final do ano atingiu US$ 316,8 bilhões, um crescimento em relação a 2011, com maior participação das dívidas de médio e de longo prazo. A administração do estoque de divisas praticada pelo Banco Central, indica condições consistentes para desembolsos futuros para pagamentos da dívida externa. Para 2014, tem-se pequena queda percentual da dívida em relação à existente em dezembro / 2013: de US$ 312 bilhões em dezembro caiu para US$ 311,3 bilhões em janeiro. A dívida de curto prazo é pouco mais de 10% do total; a de longo prazo é quase 90% do total, tomando por base os dados de novembro de A distribuição dessa dívida permite maior elasticidade no pagamento e nas renegociações. Fonte: (Economia e Finanças Notas econômico-financeiras para a imprensa Setor externo TABELA 52) (Consulta em 28/02/2014) (*) Dados de Dezembro estimados Distribuição da Dívida: Governo e Setor Privado A dívida externa brasileira está distribuída em dívida do governo e dívida do setor privado. De acordo com o Banco Central, a dívida registrada para o período está distribuída conforme a Tabela abaixo. Constata-se assim, uma realidade pouco conhecida do grande público: do total da dívida externa brasileira, verifica-se que o setor privado, numa média do período de , é responsável por mais da metade dessa dívida. O dado mais recente da dívida, ano de 2011, mostra o setor privado devendo 69% a mais em comparação com setor público. A dívida privada cresceu em função dos baixos juros no exterior e da valorização do R$ perante o US$ até meados de A dívida do setor público está distribuída entre os três níveis de governo: federal, estaduais, municipais e também empresas estatais. Fonte: TABELA 53 DÍVIDA EXTERNA BRASILEIRA (Em US$ Milhões) Período Curto Prazo Médio e Longo Prazo Valor Valor Total , , , , , , , , , , , , , , , , , , TABELA 54 BRASIL: PARTICIPAÇÃO DA DÍVIDA EXTERNA Ano Setor Público Setor Privado Total 2008 (1) 46,9% 53,1% 100% 2009 (2) 51,8% 48,2% 100% 2010 (3) 45,0% 55,0% 100% 2011 (4) 37,2% 62,8% 100% (1) Boletim Anual 2008 do Banco Central do Brasil (p.153). (2) Boletim Anual 2009 do Banco Central do Brasil (p.142). (3) Boletim Anual 2010 do Banco Central do Brasil (p. 135). (4) Boletim Anual 2011 do Banco Central do Brasil (p. 129).

50 Federação do Comércio do Paraná 23. RESERVAS CAMBIAIS O primeiro bimestre de 2014 aponta, percentualmente, pequena elevação das reservas cambiais do Brasil: passa de US$ 375,5 bilhões em dezembro para US$ 376,4 bilhões em fevereiro de Em 2013 ocorreu queda de 1,0% no estoque de reservas, comparado a As reservas cambiais são muito importantes e estratégicas no atual contexto econômico. Associado a disponibilidade de um elevado estoque de divisas no BC, que atua como um colchão amortecedor desde o inicio da crise mundial de setembro/2008, o lastro cambial permite ao Brasil maior credibilidade no mercado internacional, manter o grau de investimento obtidos em 2008 e 2009 e ampliar a entrada de capital externo. Uma parcela desses dólares são especulativos, por conta dos juros maiores pagos pelos títulos do governo, comparados à remuneração em outros países. É um volume de divisas importante para a economia brasileira, mas que gera um custo associado às aplicações do exterior em títulos do governo, que pagam altas remunerações. É o capital especulativo volátil, sem compromisso com produção, investimento interno ou emprego e que, em função de qualquer distúrbio no mercado externo pode, rapidamente, deixar o País. Os dólares do BC, em parte aplicados em títulos do governo americano, tem remuneração inferior à paga pelo governo brasileiro. Uma parcela das reservas advém da compra de US$ pelo BC em períodos de alta entrada que induziam a valorizar o Real e outra parte vem das exportações. Em 2013, o BC injetou US$ no mercado para segurar a pressão decorrente da respectiva valorização. Em agosto p.p., ante as dificuldades de contenção, o governo modificou a política de venda de divisas, tornando mais agressiva a injeção de US$ pelo BC. Desde dezembro/2012, ocorre queda nas reservas, devido a política de contenção da valorização, a qual não melhorou as exportações nem balança comercial; importações mais caras cresceram. 50 TABELA 55 BRASIL: RESERVAS CAMBIAIS (1) (Em US$ Milhões) Período Reservas Cambiais no Banco Central (1) Variação Sobre o Período Anterior , , , , , , , ,69 Nov ,11 Dez , ,97 Jan ,25 Fev ,39 Mar ,04 Abr ,16 Mai ,45 Jun ,94 Jul ,51 Ago ,03 Set ,33 Out ,11 Nov ,07 Dez , Jan ,13 Fev ,12 Fonte: (Economia e Finanças Indicadores de conjuntura Reservas Internacionais Dados diários) (Consulta em 28/02/2014)

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