PROPOSTA DE ESTRATÉGIA PARA AGILIZAÇÃO DO CONTROLE RESTAURATIVO DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA

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1 Guilherme Manganelli Lpes PROPOSTA DE ESTRATÉGIA PARA AGILIZAÇÃO DO CONTROLE RESTAURATIVO DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA Dissertaçã apresentada a Prgrama de Pós- Graduaçã em Engenharia Elétrica da Escla de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais, cm requisit parcial para a btençã d grau de Mestre em Engenharia Elétrica. Área de cncentraçã: Engenharia de Ptência Linha de Pesquisa: Sistemas de Energia Elétrica Orientadra: Prf a. Maria Helena Murta Vale PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA PPGEE UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS UFMG BELO HORIZONTE 2008

2 i Dedic esta dissertaçã à minha espsa Valéria e as meus maravilhss filhs Matheus e Ana Clara.

3 ii AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeç a Deus pela vida e pelas prtunidades de evluçã. As clegas d COS, especialmente Henrique, Warney, Petrôni, Carls Sclari, Paul Prad, Paul Eiras, Maria Inês, Blivar e Miltn Brasil. A CEMIG na pessa d Luiz Eugêni. Especialmente à prfessra Maria Helena pela valisa rientaçã. As meus irmãs Filipe e Luciana, meus pais Jã e Neuza pela verdadeira amizade e cmpanheirism, que sustentam imprtantes pilares de minha vida. À minha espsa Valéria e minha filha Ana Clara pela cmpreensã e api ns mments difíceis e, especialmente a meu filh Matheus que cm sua impressinante sabedria infantil, me inspiru e ajudu a cmpletar esta imprtante etapa da minha vida. Muit brigad a tds.

4 iii ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DA OPERAÇÃO DO SEP Intrduçã Cnsiderações Sbre as Atividades de Operaçã Cnceits Básics Estads e Cntrles Estads de Operaçã Transiçã entre s Estads de Operaçã Cntrles Efetuads ns Estads de Operaçã Cntrle Restaurativ Cnsiderações Finais CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO Intrduçã Características Operativas d SIN Hierarquia Operativa Rede de Operaçã d ONS Matriz de Energia Elétrica e Dads d Sistema de Transmissã Definições Relevantes a Restabeleciment Filsfia Atual de Restabeleciment d SIN Restabeleciment Atual Linhas Gerais Restabeleciment Atual Elabraçã de Estuds Restabeleciment Atual Elabraçã das Instruções de Operaçã Históric de Blecautes e Restabeleciments Cnsiderações Finais FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO Intrduçã Estad da Arte das Funcinalidades Funcinalidades d COS-CEMIG SARESTA Sistema de Api a Restabeleciment Funcinament d Aplicativ A Estrutura d Aplicativ Manutençã das Regras de Restabeleciment Cmentáris Finais Sbre SARESTA SAPRE Sistema Autmátic de Preparaçã de Estações Funcinament d SAPRE Alteraçã de Estad e Cndiçã ds Disjuntres Mnitrament de Blecaute Mdificadres e Tags de Indispnibilidades Tabular de Prteçã Cnsiderações Finais RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA Intrduçã... 51

5 iv 5.2 Tratament de Impediments Identificaçã de Impediments Estratégia de Tratament ds Impediments Preparaçã Autmática e Seqüencial das Estações Gerenciament d Prcess de Preparaçã e Restabeleciment Gerenciadr Especificaçã Geral Tratament de Cnflits Cnsiderações Finais APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG Intrduçã Restabeleciment Atual d SEP em Minas Gerais Cnsiderações sbre Centr da Empresa Fase Fluente - Ilhas Elétricas d Estad de Minas Gerais Fase Crdenada n Estad de Minas Gerais Prcess Atual de Restauraçã da Ilha Embrcaçã Preparaçã das Estações da Ilha Embrcaçã Restabeleciment da Ilha Embrcaçã Estratégia Aplicada a COS-CEMIG Especificaçã Funcinal da Estratégia Visã Geral Especificaçã d Gerenciadr Implementaçã da Estratégia na Restauraçã da Ilha Embrcaçã Preparaçã Autmática e Seqüencial para a Ilha Embrcaçã Tratament de Impediments e Recmpsiçã da Ilha Embrcaçã Cnsiderações Finais CONCLUSÕES E PROPOSTA DE CONTINUIDADE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE A APÊNDICE B APÊNDICE C APÊNDICE D

6 v ÍNDICE DE FIGURAS Figura 2.1 Estrutura Típica de um Centr de Operaçã... 6 Figura 2.2 Transiçã entre Estads... 9 Figura 2.3 Estads e Cntrles Operativs Figura 3.1 Hierarquia Operativa Figura 3.2 Cmpsiçã da Rede de Operaçã Figura 4.1 Tela d SARESTA Figura 4.2 Ilustraçã da Estrutura de Funcinament d SARESTA Figura 4.3 Cncatenaçã Entre as Regras Figura 4.4 Tela d SAPRE para a SE Taquaril Preparaçã Autmática Remta [SSCD, 2007] Figura 4.5 Tela d SAPRE para a UHE Miranda [SSCD, 2007] Figura 4.6 Tela d Mnitrament de Blecaute [SSCD, 2007] Figura 4.7 Tela d Tabular de Prteçã [SSCD, 2007] Figura 5.1 Estratégia Prpsta Figura 5.2 Preparaçã Priritária pels Disjuntres 2 e Figura 5.3 Preparaçã Alternativa pel Disjuntr Figura 5.4 Preparaçã Priritária pela Linha de Transmissã Figura 5.5 Preparaçã Alternativa pela Linha de Transmissã Figura 5.6 Exempl de Preparaçã cm Parte da Ilha Energizada Figura 5.7 Ilha Embrcaçã Figura 5.8 Fluxgrama d Gerenciadr Prcess de Decisã da Preparaçã das Estações Figura 5.9 Fluxgrama d Gerenciadr Prcess de Decisã d Restabeleciment d SEP Figura 5.10 Ilha hiptética cm Alternativas de Restabeleciment Figura 6.1 Especificaçã Funcinal para COS-CEMIG Figura 6.2 Fase Fluente da Ilha Três Marias Figura 6.3 Fase Fluente da Ilha Luiz Carls Barret Figura 6.4 Fase Fluente da Ilha Embrcaçã Figura 6.5 Restabeleciment Crdenad na Regiã Leste... 78

7 vi Figura 6.6 Restabeleciment Crdenad na Regiã Mantiqueira Figura 6.7 Diagrama Unifilar da UHE Embrcaçã Figura 6.8 Diagrama Unifilar da SE Sã Gtard Figura 6.9 Diagrama Unifilar da SE Bm Despach Figura 6.10 Diagrama Unifilar da SE Sã Gnçal d Pará Figura 6.11 Diagrama Unifilar da SE Neves Figura 6.12 Diagrama Unifilar da UHE Nva Pnte Figura 6.13 Desenh Resum da Estratégia Figura 1 Tela Inicial d Gerenciadr Figura 2 Tela de Visualizaçã ds Impediments Figura 3 Tela ds Resultads da Preparaçã Figura 4 Tela para Acinament d SARESTA Após a Identificaçã ds Impediments e Falhas na Preparaçã

8 vii ÍNDICE DE TABELAS Tabela 3.1 Matriz de Energia Elétrica d Brasil Tabela 4.1 Tags e Mdificadres Tabela 6.1 Recmpsiçã Priritária da Ilha Embrcaçã Tabela 6.2 Seqüência de Preparaçã das Estações da Ilha Embrcaçã Tabela 6.3 Tratament de Impediment da Ilha Embrcaçã Tabela 1 Faixas de Tensã para Recmpsiçã [ONS, 2001] Tabela 2 Níveis Aceitáveis de Freqüência [ONS, 2001] Tabela 3 Níveis Aceitáveis de Tensã [ONS, 2001]

9 viii Glssári de Terms e Siglas Área de restabeleciment: regiã geelétrica que é restabelecida em uma seqüência, após a interligaçã de Ilhas Elétricas, na Fase Crdenada. Blecaute: cntingência n setr elétric cm desligament de parte cnsiderável de carga e de equipaments d sistema. Chave 43SC: chave seletra de cmand Lcal / Remt d sistema de supervisã e cntrle. Cmand da peraçã: módul 20 de [ONS, 2001] Cnsiste em rdens emanadas pelas equipes de peraçã ds agentes, para a realizaçã de acinaments lcais, remts u pr telecmand, ns equipaments de manbra u ns dispsitivs de cntrle. Cntingência: qualquer desligament intempestiv de equipament(s) d sistema elétric. Cntrle da peraçã: módul 20 de [ONS, 2001] Cnsiste na mnitraçã de grandezas u d estad de equipaments e linhas de transmissã e adçã de medidas para btençã de valres u estads desejads, através da determinaçã de ações a serem efetuadas pels agentes da peraçã. Crdenaçã da peraçã: módul 20 de [ONS, 2001] Cnsiste na rganizaçã e estabeleciment das ações de supervisã e cntrle da peraçã. Critéris: submódul 23.1 de [ONS, 2001] Representam um cnjunt de valres u parâmetrs que servem de base para cmparaçã julgament.

10 ix Diretrizes: submódul 23.1 de [ONS, 2001] Representam um cnjunt de indicações u instruções que devem ser desenvlvidas a fim de que se realize um dad trabalh. Disjuntr e Mei: cnfiguraçã de disjuntres utilizada em algumas subestações na tensã de 500kV, cm três disjuntres em série cnectand uma barra à utra. Os equipaments (linhas, transfrmadres, etc.) que sã cnectads a sistema pr esta cnfiguraçã estã entre um disjuntr e utr. Dessa frma, disjuntr d mei atende a dis equipaments. Execuçã da peraçã: módul 20 de [ONS, 2001] Cnsiste na realizaçã de acinaments, lcais, remts u pr telecmand, ns equipaments de manbra u ns dispsitivs de cntrle. Ilha de Restabeleciment: estações de determinada regiã geelétrica que sã recmpsta cm autnmia pel agente, na Fase Fluente. Impediment: impssibilidade de clcar determinad equipament em peraçã pr atuaçã de prteções que indiquem defeits u requeiram inspeçã lcal para pssibilitar religar esse equipament cm segurança. Também se enquadram nesta definiçã s equipaments sb intervençã. Instalaçã: equipaments d sistema elétric u parte de uma estaçã. ONS: Operadr Nacinal d Sistema Pessa jurídica de direit privad, sem fins lucrativs, respnsável pela crdenaçã, supervisã e cntrle da peraçã de geraçã e transmissã de energia elétrica n sistema interligad. Operadr: prfissinal treinad, que executa as ações inerentes a um centr de peraçã, também denminad despachante.

11 x Perturbaçã Ttal u Desligament Ttal: caracterizad pela falta de tensã ns barraments de uma estaçã, decrrente d desarme de disjuntres u falta de tensã nas LTs. Se a estaçã em questã fr uma usina, cas a tensã nas barras seja prveniente apenas das unidades geradras, a Perturbaçã Ttal também estará caracterizada, [CEMIG, 2007]. Preparaçã: iníci d prcess de recmpsiçã d sistema após blecaute, quand s disjuntres das estações sã clcads em psições préestabelecidas (aberts u fechads) para se iniciar restabeleciment. Remta: equipament instalad em estações e centrs de peraçã que permite a supervisã de dads digitais e analógics e telecntrle de equipaments d sistema elétric.

12 xi RESUMO Este trabalh prpõe uma estratégia para agilizaçã d prcess de Restabeleciment de Sistemas de Energia Elétrica após blecaute, pr mei da integraçã de funcinalidades e infrmações dispníveis ns Centrs de Operaçã. A estratégia se aplica nas etapas da recmpsiçã, nas quais entendiment sbre a cntingência e as tmadas de decisões crretas sã de fundamental imprtância para sucess d prcess, a saber: a preparaçã das estações e tratament ds impediments de equipaments. O trabalh inclui uma prpsta para aplicaçã da estratégia, de frma detalhada, sb a frma de uma especificaçã funcinal para implantaçã em centr de peraçã de uma empresa de energia elétrica.

13 xii ABSTRACT This wrk prpses a strategy t imprve Electrical Pwer System Restratin prcess after a blackut. The prpsal is based n the integratin f the functinalities and infrmatin that are available in peratin centers. The strategy is applied n the prceedings steps in which the understanding f the cntingency and the chice f the crrect decisins are extremely imprtant t the success f the recvery prcess, namely: the facilities preparatin and the treatment f equipment impediments. This wrk presents als an applicatin f the prpsed strategy in the restratin prcess f an energy pwer utility, as a frm f a detailed functinal specificatin.

14 Capítul 1 - INTRODUÇÃO 1 1 INTRODUÇÃO O cresciment da ecnmia de um país está diretamente ligad à evluçã d Sistema Elétric que suprta suas maires demandas de energia. A evluçã deste sistema, pr sua vez, implica investiments em expansã (nvas usinas geradras e equipaments de transmissã, pr exempl), além de uma melhr explraçã ds recurss já existentes imprescindível em ambiente cmpetitiv. O cresciment ds sistemas elétrics, incluind a interligaçã de grandes redes, tem trazid mair cmplexidade de cntrle e peraçã ds mesms, principalmente em situações de anrmalidade. Adicinalmente à cmplexidade inserida pel cresciment de um país, há as restrições ambientais e sciais que se apresentam mais rígidas. Os cnsumidres, cada vez mais cientes d seu papel junt as órgãs fiscalizadres, estã exigind mair qualidade da energia que cnsmem. Dentre tais exigências, temp de interrupçã de energia elétrica é extremamente relevante. É dever d peradr d sistema zelar pel atendiment a este e utrs quesits. Neste cntext, aumenta a necessidade de uma mair eficiência perativa. Apesar da existência de prcediments que buscam evitar desligaments ns sistemas elétrics, é praticamente impssível eliminá-ls pr cmplet. Pr vezes, para se cnter uma cndiçã de peraçã crítica, estes sã realizads, pr mei de manbras, a fim de se cnter desligaments de grandes prprções. Send assim, estratégias de religament d sistema sã de extrema imprtância. N âmbit nacinal brasileir, ONS (Operadr Nacinal d Sistema) e s agentes de energia elétrica devem estar sempre preparads para um rápid restabeleciment de seus sistemas, na crrência de tais eventualidades. Cnfrme tratad neste trabalh, s prcediments relacinads a religament d sistema elétric se enquadram n chamad Cntrle Restaurativ. Diante de algum desligament, ações de cntrle restaurativ devem ser executas cm segurança e agilidade, cm bjetiv de se restaurar sistema. Apesar da estratégia de restabeleciment ser tratada desde as etapas de expansã da rede, tend seus prcediments simulads ns estuds de planejament da peraçã, cntrle

15 Capítul 1 - INTRODUÇÃO 2 restaurativ é uma das tarefas mais cmplexas executadas durante a peraçã em temp real ds sistemas de ptência. Esta situaçã decrre de váris fatres. A necessidade d prcessament de elevad vlume de infrmações, num ambiente de grande pressã emcinal sbre s peradres, trna difícil a tmada de decisã sbre as ações a serem efetuadas. Send assim, cresce em imprtância desenvlviment de ferramentas que auxiliem peradr na recmpsiçã d sistema. O tema Cntrle Restaurativ tem sid bjet de pesquisa n LRC 1 /UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), já há algum temp, incluind parceria na implementaçã de ferramentas cmputacinais de api às equipes de peraçã [Vale, 1999a]. Esta dissertaçã se apresenta cm um avanç a estes desenvlviments, visand cntribuir para restabeleciment d sistema elétric após blecaute. Dentre as mtivações para desenvlviment deste trabalh fi a cnstataçã da presença, ns centrs de peraçã, de diverss aplicativs que, atuand atualmente de frma islada, pderiam ser integrads, favrecend prcess de restabeleciment. Em muits cass, as infrmações prcessadas, bem cm s aplicativs, atuam sem integraçã cm utrs d mesm sistema de supervisã. Diante d expst, pde-se caracterizar, de frma mais específica, bjetiv desta dissertaçã: apresentar uma prpsta de Estratégia de Restabeleciment de Sistemas de Energia Elétrica após Desligaments, aplicada à Operaçã em Temp Real ns Centrs de Cntrle, baseada na integraçã de funcinalidades já dispníveis nestes centrs. A estratégia visa dar mair segurança, precisã e agilidade a prcess de restauraçã e prpõe a integraçã das funcinalidades através da criaçã de um aplicativ para gerenciament. O text inclui uma especificaçã funcinal para aplicaçã da prpsta em um centr de peraçã. Fi esclhid Centr de Operaçã d Sistema da CEMIG (Cmpanhia Energética de Minas Gerais) COS-CEMIG pelas facilidades de btençã de infrmações sbre mesm. Para cumpriment d bjetiv desta dissertaçã, text está assim estruturad: 1 LRC - Lightning Research Center - Núcle de Desenvlviment Científic e Tecnlógic em Descargas Atmsféricas Cnvêni UFMG / CEMIG.

16 Capítul 1 - INTRODUÇÃO 3 O capítul 2 traz as definições ds estads de peraçã, a transiçã entre s estads e s cntrles efetuads ns estads, cm ênfase n bjet fc deste trabalh, Cntrle Restaurativ. N capítul 3 é abrdad prcediment d Cntrle Restaurativ n Sistema Elétric Brasileir. Sã apresentadas diversas infrmações, tais cm hierarquia perativa, matriz energética e filsfia adtada para restabeleciment. O capítul 4 traz uma revisã bibligráfica sbre tema, destacand s aplicativs desenvlvids pr empresas e instituições de ensin para auxiliar peradr na recmpsiçã d sistema. É dada ênfase as aplicativs atualmente implantads n COS-CEMIG, base da especificaçã funcinal d capítul 6. N capítul 5 é apresentada a estratégia prpsta para recmpsiçã d sistema após blecaute, mstrand cm se daria a integraçã ds aplicativs já existentes ns centrs de peraçã. N capítul 6 é elabrada uma especificaçã funcinal da estratégia para restabeleciment de uma ilha d Estad de Minas Gerais. N anex A sã apresentads s critéris e premissas para recmpsiçã d sistema elétric após grandes perturbações. Os anexs B e C trazem critéris e diretrizes para elabraçã de estuds de recmpsiçã. O anex D prpõe telas de interface cm usuári, relativas à especificaçã funcinal apresentada n capítul 6.

17 Capítul 2 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DA OPERAÇÃO DO SEP 4 2 CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DA OPERAÇÃO DO SEP 2.1 Intrduçã Tradicinalmente, as atividades relacinadas a Sistema Elétric de Ptência (SEP) sã caracterizadas cm send de Expansã e de Operaçã. A Expansã visa funcinament adequad d SEP, na cndiçã atual e futura, indicand quand e nde haverá a necessidade de aquisiçã de nvs recurss para mesm. Já a peraçã visa funcinament adequad d sistema tend em vista s recurss já dispníveis. Tais atividades englbam aspects energétics e elétrics. É imprtante salientar que as estratégias de cntrle e, dentre elas as de cntrle restaurativ, sã desenvlvidas desde as etapas de expansã. Situações de religament devem ser simuladas ns hrizntes de expansã elétrica 2, para que s recurss necessáris a restabeleciment estejam dispníveis para a peraçã (reatr a final de linha lnga, pr exempl). Esta dissertaçã trata d prcess de restabeleciment n cntext da peraçã, mais especificamente da peraçã em temp real. A peraçã em temp real tem natureza extremamente cmplexa. Além d cntrle e entendiment da cnfiguraçã d sistema e interpretaçã das grandezas elétricas apresentadas a peradr pela Interface Hmem Máquina (IHM) em determinad mment, a bservaçã de diverss aspects relacinads a pnt de peraçã atual, e para nde este caminha, se faz necessária para a tmada de medidas para manter sistema intact u restaurá-l. Dentre s prcesss, aquele que é cnsiderad um ds mais crítics é a recmpsiçã d sistema após blecaute. Os cnceits relativs à Recmpsiçã d SEP após blecaute estã tratads neste capítul de frma a cntextualizar as estratégias usadas na atualidade e as prpstas de agilizaçã d prcess de restabeleciment d sistema, desenvlvidas 2 Plan Indicativ: hriznte de 10 ans. Plan Determinativ: hriznte de 5 ans.

18 Capítul 2 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DA OPERAÇÃO DO SEP 5 n capítul 5 deste trabalh. O text identifica as atividades de peraçã, s estads perativs d SEP e a transiçã entre s mesms, visand caracterizar s tips de cntrle, cm enfque n Cntrle Restaurativ. 2.2 Cnsiderações Sbre as Atividades de Operaçã As atividades relacinadas à peraçã de SEP ns centrs de peraçã, tradicinalmente, incluem aquelas de Pré-peraçã, Temp Real e Pós-peraçã, indicand sua característica tempral. Tais atividades sã cmplementares e visam uma peraçã precisa, além de buscarem a melhria cntínua ds prcesss envlvids. Na Pré-peraçã estã as atividades de Nrmatizaçã e Prgramaçã de Intervenções: a primeira elabra prcediments que dã diretrizes para perar sistema em situações nrmais, perturbações parciais e ttais e cndições especiais d sistema; a segunda gerencia e pssibilita desligament de equipaments para manutençã de frma a nã clcar em risc restante d sistema. Em alguns centrs de peraçã, a fase de Pré-peraçã cnta cm um setr que elabra Previsã de Carga, imprtante ferramenta para cntrle de tensã, carregament e geraçã. A peraçã em Temp Real clca em prática as diretrizes estabelecidas nas instruções, desliga equipaments para manutençã, cnfrme prgramad, e ainda tma várias decisões nas situações nã previstas nas áreas de Pré-peraçã, cm em desligaments múltipls. A Pós-peraçã avalia a peraçã em Temp Real cmparand-a cm que fi previst nas instruções e intervenções, de frma a realimentar tds s prcesss, prpnd melhrias. Há também a interaçã entre s prcesss de Temp Real e Pré-peraçã que identifica a pssibilidade de melhria antes da avaliaçã da Pós-peraçã. A figura 2.1 ilustra uma estrutura típica de centr de peraçã cm suas subdivisões e relacinaments peracinais [CEMIG, 2007].

19 Capítul 2 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DA OPERAÇÃO DO SEP 6 Figura 2.1 Estrutura Típica de um Centr de Operaçã. 2.3 Cnceits Básics Estads e Cntrles Antes de desenvlver particularidades acerca d religament d sistema elétric após blecautes, é imprtante relembrar s cnceits básics que definem s tips de cntrle efetuads na peraçã d SEP e, dentre eles Cntrle Restaurativ. A cnceituaçã aqui descrita se cnstitui numa síntese d text apresentad em [Vale, 1986] e tratad em [Vale, 2004]. Os cnceits mais relevantes, n cntext desta dissertaçã, sã: As definições ds estads perativs; A transiçã entre s estads; Características ds tips de cntrle para cada estad perativ Estads de Operaçã A identificaçã ds pssíveis tips de estads, n qual sistema elétric pssa estar perand, pssibilita a decisã sbre a estratégia de cntrle mais adequada a ser efetuada. A partir deste cnheciment, trna-se pssível tmar decisões preventivas u crretivas, n sentid de amenizar s riscs inerentes a pnt

20 Capítul 2 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DA OPERAÇÃO DO SEP 7 perativ em questã, u ações restaurativas bjetivand recmpr sistema a um nível nrmal de peraçã. As cndições d SEP que determinam s Estads de Operaçã sã definidas pelas restrições relativas à carga e a limites perativs e de segurança d pnt perativ, a saber: Restrições de Carga: seu atendiment significa que tda a carga está send atendida; Restrições de Operaçã: seu atendiment significa que pnt perativ d SEP nã vila nenhum limite pré-estabelecid (limites físics de equipaments, limites que expõem sistema a uma degradaçã, tais cm instabilidade eletrmecânica u de tensã, dentre utrs); Restrições de Segurança: expressam as restrições de Carga e de Operaçã citadas acima, prém, cnsiderand uma pssível situaçã de cntingência n SEP para crrências previstas e pré-cadastradas. O atendiment u vilaçã das restrições de carga, perativas e de segurança classificam s Estads de Operaçã [Vale, 1986], [Vale, 2004] e [Mnticelli, 1983] em: Estad Nrmal: neste estad sistema está intact, tda a carga está send atendida e nenhum equipament tem seus limites vilads. Este estad de peraçã é subdividid em: Nrmal Segur: sistema pde sfrer qualquer cntingência prevista, e ainda assim permanece nrmal. Neste estad, as restrições de carga, de peraçã e de segurança estã atendidas. Nrmal Insegur (Alerta): mesm estand atendend tda a carga e sem ultrapassar s limites ds equipaments, uma cntingência prevista pderá tirar sistema d estad nrmal. Neste estad, apenas as restrições de segurança nã estã atendidas. Estad de Emergência: apesar de tda a carga estar send atendida, sistema está cm um u mais limites de peraçã vilads (carregaments de linhas de transmissã e transfrmadres u tensões ns barraments, pr exempl). Este estad pde ser prvcad pr desligaments intempestivs de equipaments d sistema u até mesm pela variaçã da carga. Pde crrer que algumas cntingências

21 Capítul 2 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DA OPERAÇÃO DO SEP 8 agravem u causem utras vilações de limites. Neste estad, apenas as restrições de carga estã send atendidas. Estad Restaurativ: neste estad tda u parte da carga nã está send atendida e/u há ilhaments. Pde resultar d prcess de desligaments em cascata u da atuaçã de esquemas de emergência que desligam intencinalmente parte da carga para preservar restante d sistema. Neste estad, tds s tips de restrições estã send viladas Transiçã entre s Estads de Operaçã Perturbações e ações de cntrle prvcam alterações n sistema elétric e, cnseqüentemente, n seu estad de peraçã. Estas transições sã abrdadas em [Vale, 1986] e [Mnticelli, 1983] e ilustradas na figura 2.2. As transições entre s Estads de Operaçã pdem ser causadas pela variaçã da carga, pr cntingências u pr ações de cntrle n SEP, e sã assim definidas: (1) Nrmal Segur Nrmal Insegur: causada pr cntingências u evluçã natural da carga; (2) Nrmal Insegur Emergência: causada pr cntingências que levaram à vilaçã de limites d SEP, previstas em um cnjunt préselecinad de crrências críticas; (3) Nrmal Segur Emergência: causada pr cntingências que levaram à vilaçã de limites d SEP, nã prevista n cnjunt préselecinad de crrências críticas; (4) Nrmal Insegur Nrmal Segur: esta transiçã crre quand da atuaçã de açã de cntrle, através d sistema de supervisã e cntrle, eliminand a vulnerabilidade d sistema elétric frente a cntingências previstas em um cnjunt pré-selecinad. Trata-se de uma açã preventiva; (5) Emergência Nrmal: transiçã prvcada pela atuaçã de cntrle de emergência crretiv, para eliminaçã de vilaçã de limites, mantend a integridade d sistema; (6) Emergência Restaurativ: transiçã vluntária prvcada pel desligament manual u autmátic de carga para cnter a vilaçã de

22 Capítul 2 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DA OPERAÇÃO DO SEP 9 limites que se apresente, visand evitar maires perdas de carga n SEP (cntrle de emergência) u transiçã invluntária quand d desarme de equipaments em estad de emergência; (7) Restaurativ Nrmal: para recmpr sistema após atuaçã de esquemas autmátics u após desligaments generalizads, fazem-se necessárias ações de Cntrle Restaurativ, cntrle este que irá retrnar sistema para a cnfiguraçã anterir à cntingência. Figura 2.2 Transiçã entre Estads. O tema principal desta dissertaçã é Cntrle Restaurativ d SEP. N próxim item, tal cntrle é caracterizad dentre aqueles executads ns centr de peraçã Cntrles Efetuads ns Estads de Operaçã Cnfrme mstra a análise da transiçã entre s estads, deve-se atuar n sentid de levar SEP para estad nrmal-segur. Para cada Estad de Operaçã exigem-se ações e prcediments específics. Prtant, é necessária a definiçã de cntrles distints para cada situaçã perativa, visand manter u trazer sistema elétric para um estad segur. [Vale, 2004] e [Vale, 1986] tratam deste tema, cnfrme a seguir: Cntrle n Estad Nrmal transiçã (4): bjetiv deste cntrle é fazer cm que sistema elétric permaneça n estad nrmal; para tant, funções tradicinais (cntrle autmátic da geraçã, cntrle da

23 Capítul 2 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DA OPERAÇÃO DO SEP 10 ptência ativa e reativa, dentre utras) e as relacinadas a cntrle de segurança (análise de cntingência, reprgramaçã preventiva, etc) sã efetuadas através d sistema de Supervisã e Cntrle; Cntrle de Emergência: bjetiv deste cntrle é eliminar as vilações as limites pré-estabelecids, buscand retrnar cm sistema para estad nrmal; para tant, pde ser suficiente atuar de frma apenas crretiva, sem desligament de carga (transiçã 5) u pde ser necessári desligar parte d SEP u prmver ilhaments de frma a preservar td (transiçã 6); Cntrle Restaurativ: bjetiv d cntrle restaurativ é restabelecer sistema após desligaments parciais u ttais, pr mei de ações rápidas e seguras, buscand retrnar SEP para estad nrmal (transiçã 7). A figura 2.3 retirada de [Vale, 1986], busca dar uma visã sistêmica destas relações estad/cntrle ns centrs de peraçã. As funções Cnfiguradr, Estimadr de Estads e Mnitraçã atuam na definiçã d estad de peraçã e seus respectivs cntrles. Figura 2.3 Estads e Cntrles Operativs.

24 Capítul 2 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DA OPERAÇÃO DO SEP Cntrle Restaurativ Dentre s tips de cntrle, de especial interesse sã as características d Cntrle Restaurativ. A CEMIG e a UFMG fram pineiras ns trabalhs relacinads a este cntrle. Dis destes trabalhs se destacam: a dissertaçã de mestrad d Prgrama de Pós-Graduaçã em Energia Elétrica da UFMG [Mundim, 1996] e aplicativ SARESTA [Vale, 1999a]. A presente dissertaçã cntribui para a cntinuidade das pesquisas n tema Cntrle Restaurativ e desta parceria empresa universidade. O Estad Restaurativ em que um sistema pde se encntrar é muit variad e depende da severidade impsta pels desligaments crrids durante a cntingência [Vale, 1986] e [Mundim, 1996]. O SEP pde ter sfrid desde desligament simples, desligaments múltipls, blecautes em determinadas áreas u ilhas, até um blecaute em td sistema interligad, caracterizand assim, diferentes prblemas cm diferentes níveis de cmplexidade a serem cnsiderads pel Cntrle Restaurativ. Para um restabeleciment eficaz, é necessária a análise de várias infrmações tais cm: A parte d sistema que fi desligada; Qual a causa e a rigem d desligament; Se há impediment para religar algum equipament e, cas exista, qual a imprtância d equipament impedid para restabeleciment; Se há ações de cntrle pré-definidas em estuds. A eficiência está em adquirir as infrmações necessárias, prcessar tais dads (identificand as ações de cntrle) e executar ações de restabeleciment precisas e crretas n menr temp pssível. Nrmalmente, restabeleciment é executad e/u crdenad pel peradr d centr de peraçã de frma manual, seguind s prcediments cnstantes nas instruções de peraçã. Devid à grande cmplexidade deste prcess, nesta dissertaçã sã prpstas estratégias para autmatizar parte d Cntrle Restaurativ, em cass de grandes perturbações, cm blecaute. Cnfrme já citad, a dissertaçã de mestrad [Mundim, 1996] cnstitui rica referência sbre tema Cntrle Restaurativ. Nesta referência, sã tratads s

25 Capítul 2 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DA OPERAÇÃO DO SEP 12 diferentes tips de recmpsiçã n que cncerne à hierarquia d SEP. De uma frma geral, as recmpsições pdem ser: Centralizada: tdas as ações para a restauraçã d sistema sã executas sb a crdenaçã d centr hierarquicamente superir. Este tip de restabeleciment também recebe a denminaçã de seqüencial, que caracteriza a crdenaçã pass a pass das ações. A utilizaçã deste tip se restringe a sistemas menres, nde as cargas priritárias serã prntamente atendidas; Descentralizada: as diversas regiões d sistema têm autnmia para restabelecer a(s) estaçã(ões) sb sua respnsabilidade, interligand usinas de aut-restabeleciment e recmpnd cargas. Pr terem a característica de váris subsistemas se erguend simultaneamente, este tip de restabeleciment também é denminad paralel; Mista: iníci d prcess de recmpsiçã das regiões crre de frma descentralizada e a interligaçã destas partes bem cm a recmpsiçã de mais cargas sã crdenadas pr um centr cm mair hierarquia. A atual filsfia adtada pel ONS utiliza uma recmpsiçã estruturada, nde n iníci d restabeleciment sã restabelecidas ilhas elétricas cm autnmia pelas estações u centr de peraçã d agente. As interligações entre essas ilhas e a cntinuaçã d restabeleciment crrem cm a crdenaçã de um centr d ONS. Prtant, tip de restabeleciment adtad na malha principal d Sistema Interligad Nacinal (SIN) é d tip Mista. 2.4 Cnsiderações Finais Dentre s diverss estads de peraçã, mais crític e cm maires cnseqüências negativas para a sciedade é estad restaurativ. Neste estad, cargas estã interrmpidas e s cnsumidres afetads esperam rápid restabeleciment da energia elétrica. Os impacts negativs d estad restaurativ para a sciedade sã vasts, abrangend desde transtrns nas atividades ctidianas, passand pels prejuízs das indústrias, cmérci, bancs e utrs, até situações de riscs relacinads a vida, cm n trânsit e ns hspitais. As cncessinárias de energia também sfrem

26 Capítul 2 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DA OPERAÇÃO DO SEP 13 impact negativ da interrupçã d cnsum de energia elétrica pela diminuiçã da receita e, em alguns cass, pderá ser penalizada cm multas pels órgãs fiscalizadres, pr vilarem índices de qualidade da energia ferecida as cnsumidres. Percebe-se na atualidade cresciment da malha elétrica e, cnseqüentemente, a mair cmplexidade da peraçã d SEP. Percebe-se também, cnstante desenvlviment da infrmática pssibilitand a autmaçã de prcesss. Prtant, trna-se premente desenvlviment e aprimrament de ferramentas para restabeleciment d SEP, cm mais agilidade e segurança.

27 Capítul 3 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 14 3 CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 3.1 Intrduçã Após a caracterizaçã ds cnceits fundamentais relativs a cntrle restaurativ, é imprtante apresentar as particularidades desse cntrle n sistema brasileir, cm vistas à elabraçã de prpstas práticas de recmpsiçã. Cnfrme já é sabid, cresciment da ecnmia de um país é ttalmente dependente da sua matriz energética, principalmente n que diz respeit à energia elétrica. O sistema elétric, bem cm s prcediments para a peraçã deste, deve evluir para sustentar esse cresciment. Para cntextualizar essa evluçã, [Mundim, 1996] ns remete, na sua revisã histórica, a Brasil da década de 70, nde as cargas da regiã Sul dependiam da energia prveniente da regiã Sudeste, através de pucas e fracas linhas de 230kV. Perturbações generalizadas nã eram raras, send necessária a criaçã de um esquema de alívi de carga pr subfreqüência para preservar parte d sistema. Linhas cm tensões de peraçã mais elevadas vieram a frtalecer esse sistema e aumentar a interdependência entre as duas regiões d país. Pr cnseqüência, nvs prcediments para restabeleciment fram desenvlvids e implantads. À medida que crescia a expectativa de cresciment industrial, mais geraçã e linhas de transmissã fram cnstruídas, principalmente na regiã Sudeste. Na década de 80 as regiões Nrte e Nrdeste fram interligadas e inauguradas as usinas Itaipu e Tucuruí, trnand sistema cada vez mais rbust e malhad. Esta evluçã d SIN vem crrend até s dias atuais e, inerente a ela, está desenvlviment de estratégias e aplicativs que auxiliem peradr deste sistema, frente às cmplexidades de cada prcess perativ. Cm bjetiv de cntextualizar a estratégia apresentada neste trabalh, este capítul apresenta características relativas a SEP brasileir. Dentre s aspects

28 Capítul 3 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 15 relevantes, encntram-se a hierarquia perativa d SIN, a Rede de Operaçã d ONS, dads da matriz energética brasileira, s critéris adtads para restabeleciment d SIN e históric de blecautes. 3.2 Características Operativas d SIN Um grande marc para setr elétric brasileir fi a criaçã d ONS em 26 de agst de A partir desta data, SIN passa a ser perad pr esta instituiçã de direit privad que bedece as preceits da agência reguladra d setr, a ANEEL (Agência Nacinal de Energia Elétrica), através da bservância ds Prcediments de Rede [ONS, 2001]. Este dcument cmpst de 23 móduls fi elabrad pel ONS cm a clabraçã ds agentes e hmlgad pela ANEEL. Os assunts tratads nesses móduls abrangem váris aspects e estabelecem s prcediments e s requisits técnics necessáris a planejament, implantaçã, us e peraçã d SIN e as respnsabilidades d ONS e ds agentes. Os móduls e submóduls mencinads neste trabalh se referem as Prcediments de Rede, citad nas Referências Bibligráficas cm [ONS, 2001]. Os aspects mais relevantes para tema Restabeleciment d Sistema Após Grandes Perturbações estã ns móduls 10 3,4,5, 18 6, 21 7 e Destes, fram extraídas e cmpiladas as infrmações necessárias para entendiment d restabeleciment d SIN, expstas a lng deste trabalh. Para auxiliar n entendiment da peraçã d SEP brasileir, este item está dividid em três etapas: A rganizaçã e as respnsabilidades de cada instituiçã; A definiçã das redes elétricas cm suas respectivas imprtâncias peracinais; A cmpsiçã das fntes de energia utilizadas para geraçã de energia elétrica. 3 Módul 10 Manual de Prcediments da Operaçã 4 Submódul Recmpsiçã da Rede de Operaçã após Perturbaçã 5 Submódul Instruções de Operaçã 6 Submódul 18.2 Mdels Cmputacinais 7 Submódul 21.6 Estuds de Recmpsiçã d Sistema 8 Submódul 23.3 Diretrizes e Critéris para Estuds Elétrics

29 Capítul 3 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO Hierarquia Operativa Na atualidade, as respnsabilidades pela crdenaçã, cntrle, cmand e execuçã das ações relativas à peraçã d SIN bedecem à hierarquia indicada em [ONS, 2001]. A figura 3.1 ilustra s centrs d ONS e um ds centrs de agentes, n cas da empresa CEMIG: CNOS Centr Nacinal de Operaçã d Sistema: centr d ONS cm mair grau hierárquic que crdena e cntrla a geraçã d SIN e s equipaments cm mair relevância para a peraçã sistêmica; COSR-S, COSR-SE, COSR-NCO, COSR-NE Centrs de Operaçã ds Sistemas Reginais, respectivamente, das áreas Sul, Sudeste, Nrte/Centr-Oeste e Nrdeste; sã centrs d ONS subrdinads a CNOS que crdenam e cntrlam a peraçã d sistema elétric em suas respectivas áreas de atuaçã; COS-CEMIG Centr de Operaçã d Sistema CEMIG; é centr de peraçã d agente CEMIG subrdinad a COSR-SE. De uma maneira geral, s centrs de agentes sã respnsáveis pel cmand e execuçã das ações de cntrle. Figura 3.1 Hierarquia Operativa. Cnfrme estabelecid em [ONS, 2001] restabeleciment d sistema após grandes perturbações deve seguir às regras e critéris estabelecids nas instruções

30 Capítul 3 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 17 de peraçã d ONS. As estações ds agentes que pertencem às ilhas de restabeleciments têm autnmia para agir sem cntat prévi cm esse peradr Rede de Operaçã d ONS O ONS pera a Rede de Operaçã que é cmpsta pela Rede Básica: linhas e estações cm tensã igual u superir a 230kV; Rede Cmplementar: linhas e equipaments cm tensã inferir a 230kV, cuja peraçã tem grande influência na Rede Básica, e as usinas cm despach centralizad, nrmalmente cm geraçã igual u superir a 50MW. A figura 3.2, baseada em [ONS, 2001], submódul 10.1, ilustra a cmpsiçã da rede perada pel ONS. Outrs tips de redes cm as de simulaçã e de supervisã sã definidas pel ONS, prém nã peradas pr ele. A primeira é cnsiderada em estuds e análises e a segunda utilizada para simulaçã e tmada de decisã em Temp Real. Figura 3.2 Cmpsiçã da Rede de Operaçã. Além das definições anterires, há utra frma de classificaçã de redes dentr da Rede de Operaçã. Esta classificaçã tma cm referência s impacts sistêmics u lcais das ações u cntingências nessas redes e sã assim definidas: Rede de Operaçã Sistêmica: [ONS, 2001], módul 20 Parte da Rede de Operaçã, cnstituída das usinas submetidas a despach centralizad e parte d sistema de transmissã, utilizada para a integraçã eletrenergética, cujs fenômens repercutem

31 Capítul 3 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 18 predminantemente de frma sistêmica. A peraçã desta rede é crdenada pel CNOS. Rede de Operaçã Reginal/Lcal: [ONS, 2001], módul 20 Parte da Rede de Operaçã, cnstituída ds sistemas trncs de transmissã as centrs de carga e das interligações cm cncessinárias e cnsumidres ligads diretamente à Rede Básica, cujs fenômens repercutem predminantemente de frma reginal/lcal. A peraçã desta rede é crdenada pel centr reginal da respectiva área COSR-S, SE, NCO u NE. Cnfrme hierarquia perativa já mstrada anterirmente, ONS é respnsável pela elabraçã d plan de recmpsiçã da Rede de Operaçã após blecaute e a crdenaçã e cntrle das ações em temp real dessas redes Matriz de Energia Elétrica e Dads d Sistema de Transmissã Atualmente, Brasil dispõe de um parque geradr predminantemente hidrelétric. Devid à dificuldade para se criar nvs empreendiments de geraçã baseads em grandes aprveitaments fluviais e à necessidade de se diversificar a matriz energética, diminuind a dependência ds regimes hidrlógics, vislumbra-se para s próxims ans a mudança deste cenári. De [ANEEL, 2007] pde-se extrair s númers atuais da geraçã de energia elétrica n Brasil que estã expsts na tabela 3.1. Tabela 3.1 Matriz de Energia Elétrica d Brasil Tip Quantidade Ptência (MW) Percentagem Grandes Hidrelétricas ,751 75,07% Térmicas ,547 20,96% Nucleares ,01% Pequenas Centrais Hidrelétricas ,813 1,73% Outrs ,87 0,24% Ttal , %

32 Capítul 3 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 19 Os quase 100GW de ptência instalada sã utilizads para suprir as perdas n sistema e uma carga n Brasil que teve cm valr recrde MW de ptência instantânea n dia 11/04/2008 às 18:40h, send MW valr referente a cnsum nas regiões Sul, Sudeste e Centr-Oeste, n mesm dia e hrári. Um utr aspect relevante para a peraçã d SIN é a distância gegráfica entre grande parte da geraçã e s centrs de carga. Iss crre pela característica intrínseca de uma matriz de energia elétrica cm 75% de sua geraçã prveniente de grandes usinas hidrelétricas. Estes grandes aprveitaments se lcalizam geralmente em lcais puc habitads. Ressalta-se que as maires usinas estã n Pará e Paraná, Tucuruí e Itaipu respectivamente, e a mair parte da carga se cncentra na regiã Sudeste. Cm a tendência da geraçã distribuída apresentam-se nvas sluções (facilita a recmpsiçã), mas também utrs desafis (dificulta a crdenaçã). Diante dist, percebe-se a grande imprtância d Sistema de Transmissã n cenári eletr-energétic nacinal, principalmente quant a restabeleciment d SIN após blecaute, pis grandes blcs de carga dependem da sincrnizaçã das unidades geradras das grandes usinas. A utilizaçã dessas n iníci d prcess de restauraçã d sistema exigirá cuidads especiais para evitar sbretensões na energizaçã de linhas de tensões elevadas (devid a Efeit Ferranti). Cm exempl, pde ser citada a linha de transmissã d agente CEMIG, a LT 500kV Jaguara / Sã Simã, que pssui uma extensã de 342km e seu efeit capacitiv gera uma ptência reativa aprximada de 400Mvar. O Sistema de Transmissã n Brasil pssui aprximadamente km de linhas cm tensã igual u superir a 230kV e uma capacidade de transfrmaçã que gira em trn de MVA [ABRATE, 2007]. 3.3 Definições Relevantes a Restabeleciment Neste item, sã apresentadas algumas definições, retiradas d módul 20 ds Prcediments de Rede [ONS, 2001], cnsideradas relevantes para entendiment da filsfia atual d ONS para restabeleciment d SIN.

33 Capítul 3 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 20 Capacidade de Aut-Restabeleciment Capacidade de uma unidade geradra u usina geradra de sair de uma cndiçã de parada ttal para uma cndiçã de peraçã e iniciar a geraçã de ptência sem auxíli d sistema elétric. O aut-restabeleciment pde ser: Aut-Restabeleciment Parcial: quand a usina tem que permanecer cm pel mens uma unidade geradra girand cm excitaçã para iniciar prcess de geraçã. Aut-Restabeleciment Ttal: quand a usina pssui GMG (Grup Mtr Geradr nrmalmente mvid a diesel), e cnsegue iniciar prcess de girar as unidades geradras, utilizand serviç auxiliar alimentad pel GMG. Recmpsiçã Fluente u Fase Fluente Primeira fase da recmpsiçã d sistema interligad, em que s prcediments peracinais, previamente estabelecids, permitem a recmpsiçã de áreas de autrestabeleciment, de frma descentralizada, cm mínim de cmunicaçã entre as usinas e/u subestações cm s centrs de peraçã. Nesta fase, sã estabelecids mntantes de cargas e geraçã, de frma que, uma usina de aut-restabeleciment pssa iniciar prcess de recmpsiçã, enviand tensã para utras estações que recmpõem cargas previamente preparadas, sem cmunicaçã cm centr d ONS. Recmpsiçã Crdenada u Fase Crdenada Segunda fase da recmpsiçã d sistema interligad, em que sã efetuads s fechaments de paralels e anéis entre áreas e regiões, a liberaçã de carga adicinal e a intervençã na recmpsiçã fluente, quand de impediment n prcess preferencial, através da crdenaçã ds centrs de peraçã. Após términ da Fase Fluente, agente, através de seu centr u estaçã, entra em cntat cm ONS para infrmar términ de suas ações. O ONS, entã, assume cntrle, interliga as ilhas e dispnibiliza mais geraçã para recmpsiçã

34 Capítul 3 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 21 de mais cargas. A crdenaçã nrmalmente é de um centr d ONS, excet em cass cm d agente CEMIG, cnfrme detalhad n capítul Filsfia Atual de Restabeleciment d SIN Restabeleciment Atual Linhas Gerais A atual filsfia de recmpsiçã d sistema elétric baseia-se em um cnjunt de regras e prcediments pré-estabelecids que pdem ser assim resumids: O sistema é subdividid em ilhas elétricas, cada qual prvidenciand geraçã em suas usinas de aut-restabeleciment para a alimentaçã de cargas previamente estabelecidas. A recmpsiçã das ilhas crre em duas etapas: a Preparaçã ds estads ds disjuntres de cada estaçã dessa ilha e Restabeleciment (interligaçã de unidades geradras, energizaçã de equipaments e restabeleciment de cargas). Essas etapas sã executadas sem cmunicaçã cm ONS; O ONS é avisad d resultad d restabeleciment de cada ilha e passa a crdenar as próximas ações; Ocrre, entã, fechament d paralel entre as ilhas; Outras unidades geradras sã interligadas para fazer frente a restabeleciment de mais cargas; O restante da carga vai send recmpst e se balizará na geraçã dispnível n mment. Quant mair númer de unidades geradras interligadas e de cargas restabelecidas, mais rbust sistema vai se trnand e mens dispendis cntrle da tensã e da freqüência. A respnsabilidade pela elabraçã ds estuds e prcediments perativs para recmpsiçã e pela crdenaçã e cntrle da Fase Crdenada é d centr d ONS tend, na etapa de estuds, a participaçã ds agentes das respectivas áreas geelétricas. A preparaçã das estações, bem cm restabeleciment na Fase

35 Capítul 3 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 22 Fluente, sã de respnsabilidade ds agentes prprietáris, cnfrme instruções d ONS. Visand mstrar cm a recmpsiçã é detalhada, um cnjunt de premissas, diretrizes e critéris gerais, extraíd ds Prcediments de Rede 9, encntra-se registrad n Apêndice A Restabeleciment Atual Elabraçã de Estuds Para dar suprte e subsídi as peradres d ONS e ds agentes, na recmpsiçã d sistema após blecaute, sã necessáris estuds prévis, balizads pels Prcediments de Rede. Esses estuds 10 envlvem um grande númer de análises e sã realizads pel ONS cm a participaçã ds agentes, que frnecem as infrmações de seus equipaments e cntribuem cm sugestões. Outrs aspects imprtantes, para munir a área de estuds d ONS, estã n Módul 2 nde sã estabelecids, dentre utrs, s padrões de desempenh e requisits mínims para as instalações da Rede Básica cm, pr exempl, desempenh desejad ds equipaments e a qualidade das grandezas tensã e freqüência, em determinadas situações perativas. Também sã cnsiderads s Requisits Técnics Mínims para Cnexã à Rede Básica 11. Os estuds para Recmpsiçã d Sistema sã elabrads cnsiderand três etapas u estágis: Flux de Ptência, Transitóris Eletrmecânics e Transitóris Eletrmagnétics e seguem as premissas 12 detalhadas n Apêndice B. Esses estuds devem estar sempre send revists para garantir equilíbri entre carga e geraçã das áreas de aut-restabeleciment. A entrada em peraçã de nvas estações e equipaments também sã mtivadres para atualizações ns prcediments e a elabraçã de nvas alternativas. N Apêndice C sã mstrads mais detalhes sbre s estuds definids pels Prcediments de Rede. 9 Submódul Recmpsiçã da Rede de Operaçã após Perturbaçã 10 Submódul 21.6 Estuds de Recmpsiçã d Sistema 11 Submódul 3.6 Requisits Técnics Mínims para Cnexã à Rede Básica 12 Submódul 23.3 Diretrizes e Critéris para Estuds Elétrics

36 Capítul 3 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO Restabeleciment Atual Elabraçã das Instruções de Operaçã Os estuds elabrads sã transcrits para a linguagem perativa 13 definind a seqüência d restabeleciment e as cndições em que deve ser energizad e recmpst cada equipament d sistema, bem cm as respnsabilidades de cada agente e ONS nas diversas etapas d prcess. As Instruções de Operaçã (IO) que transcrevem s resultads ds estuds bedecend à padrnizaçã prpsta na Referência Técnica RT-RR.BR Elabraçã de Instruções de Operaçã para Recmpsiçã d Sistema após Perturbaçã, parte d [ONS, 2001], estã rganizadas da seguinte frma: Instruções de Operaçã de Áreas Elétricas de Restabeleciment: atualmente, há 32 áreas de restabeleciment n Brasil. Essas instruções tratam da Recmpsiçã Fluente da respectiva área e da Recmpsiçã Crdenada, quand huver alternativas u cntinuaçã d restabeleciment, além da carga e geraçã previstas cm fluente. Exempl: IO-RR.SE.EMB Recmpsiçã da Área Embrcaçã. Instruções de Operaçã de Recmpsiçã de Regiões: essas instruções tratam da Recmpsiçã Crdenada, incluind fechament de paralel entre as áreas e a cntinuaçã da recmpsiçã de cargas. Exempl: IO-RR.SE Recmpsiçã das Interligações das Áreas da Regiã Sudeste/Centr Oeste. Instruções de Operaçã de Interligaçã entre Regiões: Recmpsiçã Crdenada interligand as regiões restabelecidas. Exempl: IO- RR.SSE Recmpsiçã da interligaçã Sul / Sudeste. 3.5 Históric de Blecautes e Restabeleciments De uma maneira geral, a área de peraçã e setr de estuds elétrics de um agente u instituiçã respnsável pela crdenaçã perativa de uma área criam cndições de cntrn para suas ações e decisões, de frma a evitar desligament em cascata u, cm é mais cnhecid, blecaute u apagã elétric dessa área. 13 Submódul Instruções de Operaçã

37 Capítul 3 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 24 A crrência de um blecaute traz à tna as deficiências d sistema elétric e expõe a vulnerabilidade elétrica de uma regiã. Ist causa transtrns para s cidadãs, além de impacts negativs na ecnmia de uma regiã u país, pis a dispnibilidade e a qualidade da energia elétrica sã premissas essenciais para a decisã de nde instalar uma grande indústria. O bjetiv deste item é fazer um breve históric das grandes perturbações que crreram ns últims ans n Brasil, que tiveram mntantes de cargas cnsideráveis desligadas e/u cm abrangência nacinal, visand cntextualizar cenári n qual se insere a prpsta desta dissertaçã. Para justificar empenh em desenvlver tecnlgia relacinada a tema Cntrle Restaurativ, fi elabrad um levantament, iniciand-se em 1984 e se estendend até a atualidade. Cnfrme [CEMIG, 2001], fram detectadas 17 grandes perturbações n sistema interligad e 25 blecautes reginais apenas em Minas Gerais. Na seqüência, estã resumids 11 ds 17 blecautes sistêmics que tiveram mair abrangência. Essas perturbações estã registradas de acrd cm data, principal mtiv, abrangência, mntante de carga desligad e temp de restabeleciment [CEMIG, 2001] e [Gmes, 2007]. Algumas particularidades relevantes sã apresentadas. 18/04/1984 às 16h43min Descriçã/Causa: Sbrecarga na transfrmaçã 500/345kV da subestaçã (SE) Jaguara devid à alta geraçã nas usinas d Ri Paranaíba para timizaçã energética e cresciment inesperad da carga d Estad de Sã Paul. Cnseqüências: Huve desligament autmátic e simultâne de tdas as linhas de 500 kv de Jaguara causand scilações n sistema e cnseqüentes desligaments de utras linhas de 500kV, 440kV e 345kV. O sistema de 750kV fi abert para evitar a prpagaçã das scilações para Sul. Fram afetads 6 estads cm desligament de MW de carga. Restabeleciment Temp ttal de restabeleciment d SIN: 02h40min.

38 Capítul 3 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 25 18/08/1985 às 18h40min Descriçã/Causa: Blecaute em partes ds estads de Minas Gerais, Ri de Janeir, Espírit Sant, Sã Paul, Paraná e Santa Catarina prvcad pel desligament de duas linhas de transmissã entre a usina Marimbnd e a SE Araraquara; circuit 2 desarmu devid à queimada sb a LT e circuit 2 pr atuaçã indevida de prteçã. O desligament em cascata fi agravad pela falha na atuaçã de um ECE (Esquema de Cntrle de Emergência). Cnseqüências: Huve scilações decrrentes de instabilidade n sistema cm perda de carga e abertura da interligaçã Sul-Sudeste. Fram afetads 10 estads cm desligament de MW de carga. Restabeleciment Temp ttal aprximad de restabeleciment d SIN: 01h14min. 17/09/1985 às 15h38min Descriçã/Causa: Desligament de um cnversr d El de Crrente Cntínua durante realizaçã de testes. Esse desligament acnteceu quand s dis circuits de 500kV entre a usina Marimbnd e a SE Araraquara estavam desarmads, pr crrência de queimada sb as linhas. Cnseqüências: Huve desligament autmátic e simultâne de várias linhas d SIN cm interrupçã de cargas em váris estads e agentes. Restabeleciment Temp ttal aprximad de restabeleciment d SIN: 04h05min.

39 Capítul 3 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 26 24/06/1994 às 16h27min Descriçã/Causa: Desarme ds circuits 1 e 2 da LT 750 kv Ivaiprã / Itaberá, devid à queda de trres nessas duas linhas. Cnseqüências: Huve desligament autmátic e simultâne de várias linhas d SIN cm interrupçã de cargas em váris estads e agentes e desinterligaçã de sete unidades geradras na usina Itaipu. Restabeleciment Temp ttal aprximad de restabeleciment d SIN: 00h35min. 26/03/1996 às 09h18min Descriçã/Causa: Atuaçã indevida da prteçã diferencial d barrament de 345kV da UHE Furnas devid à manbra incrreta em chave seccinadra causand desligament simultâne de sete circuits de 345kV que partem dessa usina. Cnseqüências: Huve desligament significativ da energia gerada em diversas usinas d Ri Grande e de diverss equipaments de transmissã pr sbrecarga u instabilidade, além de perda de carga. Fram afetads 9 estads cm desligament de MW de carga. Restabeleciment Temp ttal aprximad de restabeleciment d SIN: 01h40min. 25/10/1996 às 01h04min Descriçã/Causa: Desligament das linhas de 750kV prvenientes da regiã Sul d país, iniciad pr uma falta na LT 750kV Ivaiprã / Itaberá circuit 1, seguid da atuaçã d relé de gás d reatr d circuit 2 da LT 750kV Ivaiprã / Itaberá.

40 Capítul 3 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 27 Cnseqüências: Huve desligament em cascata de várias linhas de transmissã da regiã Sul e Sudeste e cnseqüente interrupçã de carga nessas regiões. Restabeleciment Temp ttal de restabeleciment d SIN: 01h41min. 19/02/1999 às 12h06min Descriçã/Causa: Desligament autmátic ds dis circuits de 750kV entre as SEs Ivaiprã e Itaberá. Cnseqüências: Abertura da interligaçã Sul-Sudeste, desligament de cinc unidades geradras da usina Itaipu, desarme de várias linhas de transmissã pr sbrecarga e interrupçã de cargas em diverss Estads das regiões Sul e Sudeste. Restabeleciment As cargas fram gradativamente recmpstas a partir de 12h10min, send a liberaçã ttal autrizada apenas após retrn ds circuits de 750kV às 12h37min. 11/03/1999 às 22h16min Descriçã/Causa: Curt-circuit n barrament da SE Bauru prvcu desligament das linhas que partem dessa estaçã para as SEs Assis, Jupiá e Embuguaçu, além da transfrmaçã 440/138kV. Cnseqüências: Huve desligament em cascata de linhas, transfrmadres e unidades geradras d SIN. A seqüência de desligament acima e as interrupções de carga fram cnseqüências d afundament de tensã e subfreqüência. Fram afetads 11 estads cm desligament de MW de carga. Restabeleciment Temp ttal aprximad de restabeleciment d SIN: 04h20min.

41 Capítul 3 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 28 30/06/2000 às 00h48min Descriçã/Causa: Tempestade próxima a SE Ivaiprã causu a separaçã elétrica das regiões Sul e Sudeste d Brasil. Parte da geraçã de Itaipu ficu interligada alimentand cargas da regiã Sul. Cnseqüências: Interrupçã de carga ns Estads da regiã Sudeste e parte d Sul e Centr-Oeste pr subfreqüência. Restabeleciment A CEMIG restabeleceu suas cargas 00h10min d iníci da cntingência. 25/11/2000 às 06h36min Descriçã/Causa: Incêndi n transfrmadr de crrente na SE Itaberá, causu desarme das três linhas de 750kV entre as SEs Itaberá e Ivaiprã e das duas linhas 750kV entre a SE Itaberá / Tijuc Pret, dentre utras e desarme de unidades geradras de usinas d Sul e Sudeste. Cnseqüências: Interrupçã de cargas pr subfreqüência. Restabeleciment A CEMIG restabeleceu suas cargas após 00h34min d iníci da cntingência. 21/01/2002 às 13h36min Descriçã/Causa: Desligament d circuit 2 da LT 440kV Araraquara / Ilha Slteira, devid à falta faseterra pel rmpiment de um ds cabs da fase B, seguid d desarme d circuit 1 da LT 440kV Araraquara / Ilha Slteira. Cnseqüências: Huve desarme de diversas utras linhas e unidades geradras pr prcess scilatóri e interrupçã de carga pr subfreqüência e subtensã.

42 Capítul 3 - CONTROLE RESTAURATIVO NO CONTEXTO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 29 Fram afetads 11 estads cm desligament de 23766MW de carga. Restabeleciment Durante prcess de restabeleciment, após fechament da LT 345kV Furnas / Pimenta, crreu recrrência d prcess scilatóri n sistema e nva interrupçã de carga. Temp ttal aprximad de restabeleciment d SIN: 04h14min. As metdlgias mais apuradas de estuds e auxíli à peraçã nrmal cntribuem para a diminuiçã das grandes perturbações a lng ds ans. Prém, crescente aument da demanda de energia elétrica clca sistema cada vez mais n seu limite e, prtant, vulnerável a desligaments simples, que pdem transfrmar-se em um desligament em cascata. Além diss, de tds s blecautes crrids (sistêmics e reginais) uma parte cnsiderável teve mais de uma causa assciada à perturbaçã. As cincidências u duplas cntingências que se transfrmam em uma grande perturbaçã sã situações difíceis de serem previstas pela área de estuds e/u planejament, tend em vista a vasta cmbinaçã de fats que as envlve. 3.6 Cnsiderações Finais Cnfrme retratad neste capítul, a estratégia de cntrle restaurativ nã é uma tarefa trivial, envlvend desde análises e estuds prévis, até a tmada de decisã adequada em temp real. Neste cntext, crescem em imprtância as funcinalidades dispníveis ns centrs de peraçã, que sejam dedicadas a tal cntrle. Nesta dissertaçã, é prpsta uma integraçã entre diversas funcinalidades já presentes ns centrs, n sentid de prmver um cntrle restaurativ mais eficiente, ist é, agilizar a recmpsiçã d sistema, beneficiand tds aqueles que dependem da energia elétrica (empresa, cnsumidres, etc.). Send assim, é imprtante abrdar tais funcinalidades, send este tema d próxim capítul.

43 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 30 4 FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 4.1 Intrduçã Este capítul bjetiva descrever as funcinalidades presentes ns centrs de peraçã nacinais, n que diz respeit a cntrle restaurativ de sistemas elétrics. Inicia apresentand s resultads da pesquisa bibligráfica realizada e, psterirmente, de frma mais específica, abrda as funcinalidades que atualmente estã integradas a SSCD da CEMIG, cm frma de subsidiar a prpsta apresentada nesta dissertaçã. Os aplicativs da CEMIG apresentads pssuem fcs diferentes, prém cmpartilham bjetiv cmum de cntribuírem para restabeleciment após cntingências. Entretant, cm nã fram desenvlvids em cnjunt, a integraçã entre eles se mstra de extrema imprtância. Além diss, ressalta-se que, cm estes já se encntram desenvlvids, s ganhs advinds mstram-se factíveis em curt períd de temp, desde que a estratégia de integraçã seja realizada adequadamente. Estes fats enfatizam a relevância desta dissertaçã, que investiga e apresenta uma prpsta de integraçã de funcinalidades, trazend ganhs para a agilidade, cm cnfiabilidade, n prcess de recmpsiçã d sistema após blecaute. Tal prpsta está descrita n capítul seguinte. 4.2 Estad da Arte das Funcinalidades A crrência de desligaments n SEP e s métds para mitigar suas cnseqüências têm sid estudads tant pels agentes d setr elétric cm pr instituições da área acadêmica. O estud d Estad da Arte das funcinalidades mstra que tema blecaute tem sid abrdad pr mei de três frentes. A primeira frente trabalha de frma a minimizar a prbabilidade de blecaute acntecer; estuds buscam indicar para a peraçã em temp

44 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 31 real melhr pnt perativ d SEP n sentid de evitar que a perda de um equipament nã leve à sbrecarga de utr e seu cnseqüente desarme, que pderia iniciar um efeit cascata, através de desligaments sucessivs. A segunda identifica as fragilidades d sistema cass em que nã é pssível evitar desligament em cascata e prpõe esquemas de crte preventiv de cargas u ilhaments, de frma a cnter u restringir blecaute. A terceira frente desenvlve prcediments, estratégias e aplicativs que visam restabelecer sistema de uma frma rápida e segura, após a crrência de um blecaute. Mesm buscand um melhr pnt de peraçã u implantand esquemas que restrinjam alastrament ds desligaments em cascata pel sistema, pdem existir situações u cndições perativas que levam a blecaute; em utras palavras é praticamente impssível que estes sejam ttalmente evitads. Há situações em que as duas primeiras frentes nã pdem atuar u as sluções encntradas nã se mstram viáveis; cm exempl, encntram-se s desligaments múltipls em cndições de carga pesada u intervenções prgramadas assciadas a cntingências. As cmbinações ds equipaments que pdem estar fra de peraçã e as cndições de carga em que uma cntingência pde crrer sã tais que se trna inviável tentar cercar tdas as pssibilidades. Diante d expst acima, esfrçs devem ser envidads para se desenvlver e assciar ferramentas de temp real, alinhadas à terceira frente. Neste cntext, a pesquisa bibligráfica elabrada na dissertaçã se ateve em buscar, na literatura técnica, as estratégias e aplicativs utilizads pelas diversas entidades interessadas em restabelecer sistema cm agilidade e segurança, após um blecaute. Prtant, s temas relacinads às estratégias de cm elabrar estuds de restabeleciment u de esquemas especiais para evitar a crrência de blecaute nã sã aqui tratads. A revisã bibligráfica realizada indicu a presença de aplicativs já implantads ns centrs de peraçã e em fase de investigaçã u pesquisa. De uma frma geral, s aplicativs estudads, implantads u nã, têm a pssibilidade de ter sua estratégica implementada em qualquer centr, pis, guardadas as particularidades d sistema elétric envlvid e d sistema de supervisã e cntrle implantad, a filsfia de restabeleciment d pnt de vista ds agentes é a mesma. N sistema brasileir, exceçã é dada para ONS, que tem autridade para tmar decisões em situações nã previstas nas instruções de peraçã. N camp das pesquisas, [Higashi, 2003] apresenta um aplicativ desenvlvid pr mei de um sistema Multi-Agente (recurs da área de Inteligência Artificial) para a recmpsiçã d sistema na Fase Crdenada. O sistema é cmpst pr cinc tips de prcesss que trabalham infrmações diferentes e interagem entre si, cm a finalidade de agilizar a

45 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 32 cmunicaçã entre ONS e s diverss agentes de uma mesma ilha. O bjetiv d aplicativ é auxiliar centr d ONS ns ajustes ds valres de tensã, freqüência e diferença angular de duas ilhas, para pssibilitar fechament d paralel entre estas e as tmadas adicinais de carga em funçã da geraçã dispnível. [Mta, 2005b] também trabalhu tema recmpsiçã de sistemas após blecaute, prém cm fc diferente da referência citada anterirmente. O artig prpõe uma inferência visual n prcess das decisões a serem tmadas em temp real para restabeleciment. Os prcediments perativs cnstantes nas instruções de peraçã sã apresentads a peradr de frma gráfica, pr mei de grafs dirigids d tip CPM/PERT Critical Path Methd / Prgram Evaluatin and Review Technique. A idéia é uma cntinuaçã d prpst em [Mta, 2005a] quand, na avaliaçã da qualidade ds plans de recmpsiçã, sã determinadas listas de atividades para criaçã ds grafs, evluind de frma didática para a questã visual. Também n estági de pesquisa pde ser citad prdut d AIA Aplicacines en Infrmática Avanzada que apresenta um aplicativ que timiza restabeleciment após grandes perturbações a partir da integraçã ds sistemas SCADA (Supervisry Cntrl and Data Acquisitin) da transmissra e distribuidra, de frma a criar Plans de Recmpsiçã Hierarquizads. Cm respeit as aplicativs já implantads em centrs de peraçã de agentes u d ONS, váris pdem ser citads, cnfrme mstrad a seguir. O aplicativ descrit em [Filh, 2006] utiliza técnica de inteligência artificial para auxiliar na prediçã, análise e diagnóstic de crrências de recmpsiçã d sistema da Eletrnrte 14. Fi criad a partir da integraçã de ferramentas de peraçã e manutençã já existentes para mntagem da base de cnheciment e desenvlviment das demais etapas, que sã baseadas na metdlgia ds cinc estágis evlutivs (identificaçã, cnceituaçã, frmulaçã, implementaçã e testes). Basicamente, a ferramenta analisa crrências anterires buscand encntrar a rigem u cntingência que tenha gerad a que está sb análise. Essas infrmações sã armazenadas e mnitradas de frma a prpiciar um alerta para peradr, quand a cntingência puder crrer nvamente. O artig [Magrini, 2007] apresenta uma ferramenta denminada SEAR Sistema Especialista de Api a Restabeleciment aplicada à CTEEP 15. O aplicativ pssui interface visual baseada em diagramas unifilares cntend s crredres de restabeleciment 14 Eletrnrte Centrais Elétricas d Nrte d Brasil 15 CTEEP Cmpanhia de Transmissã de Energia Elétrica Paulista

46 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 33 e uma máquina de inferência que identifica blecaute e prpõe manbras baseadas ns prcediments d ONS. Em [Araúj, 2007], é apresentada a ferramenta denminada Smart Actin aplicada a sistema da CHESF 16. Esta mstra a peradr as manbras para religar s equipaments desligads. A empresa Furnas 17 também pssui uma ferramenta de auxíli à recmpsiçã para seu sistema de 500kV. O aplicativ utiliza regras baseadas nas instruções de peraçã e pssui interface amigável cm usuári tela específica cm visualizaçã gráfica das estações e linhas d sistema a ser recmpst [Martin, 1999]. Outr aplicativ que utiliza sistema especialista é REC_ESP, desenvlvid pela Enersul 18. A ferramenta, cm grande ênfase n treinament, pssibilita sua aplicaçã também em temp real cnfrme [Leite, 2007]. O sistema desenvlvid executa um cálcul de flux de ptência após a cntingência e indica a melhr seqüência de recmpsiçã pr mei da maximizaçã de uma funçã bjetiv que cnsidera as instruções de peraçã, a prximidade de estaçã cm carga priritária, menr númer de manbras e menr carregament ds circuits. O ONS pssui um aplicativ de auxíli à restauraçã d sistema denminad RECOMP. Esta ferramenta, que é utilizada em cass de blecaute e perturbações simples, aquisita dads d sistema em temp real e infrma pass a pass a frma cm recmpr sistema. Cnfrme [Pestana, 2007], aplicativ é integrad a sistema de supervisã e cntrle de nde sã extraídas as infrmações de temp real cm: equipaments desligads, valres de carregaments e tensã. O usuári deve entrar cm utras infrmações: equipaments indispníveis, fase da recmpsiçã e tip de perturbaçã. Cm essas infrmações, a ferramenta auxilia a recmpsiçã, indicand as ações a serem tmadas, bem cm verifica se as cndições de pré-energizaçã estã satisfeitas, infrmand a peradr cas nã esteja. Infrma também a carga recmpsta e mntante máxim permitid, quand na fase fluente. A pesquisa realizada cnduz a algumas cnclusões: percebe-se que grande parte ds artigs verificads busca atender a pir cas, que se reflete na situaçã de alt grau de cmplexidade, que é blecaute. Também fica clara a preferência em se utilizar as técnicas de Inteligência Artificial cm s Sistemas Especialistas para tal funçã. 16 CHESF Cmpanhia Hidr Elétrica d Sã Francisc 17 Furnas Furnas Centrais Elétricas 18 Enersul Enersul Energia d Brasil

47 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 34 Outr aspect imprtante que se deve cnsiderar é papel ds agentes e d ONS n prcess de recmpsiçã. Os centrs de peraçã ds primeirs têm certa autnmia para restabelecer uma parte d sistema na Fase Fluente e em algumas situações na Fase Crdenada, prém sempre seguind s prcediments nrmatizads pel ONS, em instruções de peraçã específicas. Os Centrs de Operaçã d ONS têm a respnsabilidade de recmpr sistema; prtant, em cass nã prevists em IOs, estes têm autnmia para decidir sbre qual caminh seguir. D expst acima, cnclui-se que ONS é únic que pde se valer de uma ferramenta cm alt grau de liberdade para indicar uma açã u seqüência de ações de restabeleciment, que nã tenha sid estudada e, cnseqüentemente, nã cnsta nas instruções de peraçã. Os agentes devem se ater em desenvlver aplicativs baseads em regras, e estas regras aderentes as prcediments vigentes. Neste cntext, prpõe-se a estratégia d capítul Funcinalidades d COS-CEMIG Dentre as diversas ferramentas existentes n centr de peraçã da CEMIG, estã aqui tratadas aquelas relativas à estratégia prpsta neste trabalh, u seja: SARESTA Sistema de Api a Restabeleciment: identifica as cndições d sistema e rienta peradr nas ações de restabeleciment, cm base em um cnjunt de regras pré-estabelecidas. SAPRE Sistema Autmátic de Preparaçã de Estações: prepara s disjuntres de uma subestaçã (aberts u fechads) pr cmand d peradr, depis de identificada a cndiçã de Perturbaçã Ttal. Mnitrament de Blecaute: identifica uma Perturbaçã Ttal na subestaçã, a partir de infrmaçã sbre a falta de tensã ns barraments u da abertura ds disjuntres das linhas cnectadas à mesma. Tags e Mdificadres: identificaçã e inter-travament de cmands em disjuntres quand de intervenções em equipaments. Tabular de Prteçã: relacina para peradr as prteções que estã atuadas nas estações.

48 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO SARESTA Sistema de Api a Restabeleciment O aplicativ SARESTA fi desenvlvid em prjet cperativ entre a CEMIG e a UFMG, para auxiliar peradr na execuçã da restauraçã d sistema após grandes perturbações. Esta ferramenta diminui a pssibilidade de errs e temp de restabeleciment d SIN. O SARESTA é basead em regras que sã cadastradas cnfrme as instruções de peraçã d ONS vigentes, send, prtant, ttalmente aderente as Prcediments de Rede. Váris fram s trabalhs desenvlvids relativs a esta ferramenta, ns quais seu detalhament pde ser btid: [Vale, 1999a], [Vale, 1999b], [Vale, 2000] e [SSCD, 2007]. Neste item, sã registradas as infrmações relevantes à cmpreensã da estratégia prpsta nesta dissertaçã Funcinament d Aplicativ O principal bjetiv d SARESTA é auxiliar peradr d centr de peraçã na restauraçã d sistema elétric, levand- à cndiçã em que se encntrava antes da crrência de desligaments. Cnfrme indicad em [Vale, 2000] e [Lpes, 2007], funcinament d SARESTA se inicia após a preparaçã de tdas as estações envlvidas na perturbaçã. Esta preparaçã é definida cm send a clcaçã ds disjuntres em psições pré-definidas ns estuds de restabeleciment d sistema, cm bjetiv de adequar e agilizar s prcediments de restauraçã autmatism existente para essa etapa d prcess d Cntrle Restaurativ é tratad cm mais detalhe n subitem relativ a SAPRE. Quand SARESTA é acinad, prgrama slicita infrmações à base de dads de temp real e a peradr, para a identificaçã crreta das cndições d sistema elétric e, assim, rientar peradr nas ações a serem executadas, de acrd cm cnjunt de regras pré-estabelecidas. As ações de cntrle sã apresentadas a peradr, para execuçã ds prcediments que irã restaurar sistema desligad. Estas ações sã apresentadas uma de cada vez, de frma seqüencial, e peradr prvidenciará sua efetivaçã, através das ferramentas d sistema de supervisã e cntrle.

49 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 36 O SARESTA pderá slicitar infrmações a peradr sempre que nã fr pssível btêlas através d Sistema de Supervisã e Cntrle Distribuíd (SSCD). Quand alguma açã essencial a restabeleciment nã puder ser executada, e nã huver alternativas pssíveis e/u cadastradas, aplicativ irá interrmper api a peradr, avisand- desta decisã. A figura 4.1 mstra a tela apresentada a peradr para a interaçã cm prcess de restabeleciment. N exempl, é ilustrada uma etapa d prcess da Ilha Três Marias. Na tela exempl desta figura, aplicativ está slicitand que peradr interligue três unidades geradras na usina Três Marias. O btã EXPLICAR fi acinad, send mstrada a justificativa para esta açã: Restabelecer cargas priritárias da regiã Nrte, n camp EXPLICAÇÃO. O aplicativ fica aguardand a efetivaçã da açã, cuja cnfirmaçã é feita pr mei d btã CONTINUAR. A ser acinad este btã, aplicativ verificará a efetividade da última açã e, também, se as ações anterires permanecem efetivas. Psterirmente, indicará a próxima açã a ser executada. Figura 4.1 Tela d SARESTA. Quand btã ALTERNATIVA estiver habilitad, significa que há uma utra pçã cadastrada para a situaçã para cas exempl, nã há. Os btões SIM e NÃO sã utilizads quand uma premissa nã puder ser verificada autmaticamente pel sistema de

50 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 37 supervisã; assim, SARESTA irá slicitar que peradr verifique e infrme a cndiçã, para dar cntinuidade a prcessament. Esta situaçã irá crrer quand uma cndiçã nã puder ser verificada pel SSCD: cas pnt nã esteja cnfiável (falha de cmunicaçã, medida inibida e utrs) u nã existir. De uma frma resumida, s btões SIM e NÃO ficam habilitads quand nã huver u nã estiver dispnível um pnt d SSCD, [SSCD, 2007] A Estrutura d Aplicativ O SARESTA fi cncebid através da linguagem C. Uma máquina de inferência (parte da estrutura de um Sistema Especialista) fi prgramada cm bjetiv de percrrer s caminhs que fram estabelecids em frma de regras. A Base de Cnheciment d SARESTA é frmada basicamente pr Regras de dis tips. A primeira, denminada Regra Principal, retrata as instruções de peraçã (baseadas em estuds elétrics) cnstituída de premissas a serem verificadas para que ações pssam ser executadas. A segunda é cnstituída pr Regras de Referência que sã cndições a serem verificadas para execuçã das Regras Principais. Estas regras nã direcinam ações, e sim, retrnam verificações para as Regras Principais. A estrutura atual que cmpõe SARESTA é um aperfeiçament d que fi prpst n SAR (Sistema de Api a Restabeleciment) pr [Mundim, 1996]. As Regras Principais e de Referência, bem cm a cncatenaçã entre essas regras, sã ilustradas pela figura 4.2. As Regras Principais sã prcediments seqüenciais que estã nas instruções de peraçã e que devem ser seguids para restabeleciment de uma ilha u área. Estas regras sã cmpstas de premissas e ações e sã cncatenadas de frma a serem fiéis à lógica d restabeleciment. N funcinament d SARESTA nta-se que as Regras Principais, identificadas na figura 4.2 pr letras p, q e utras, sã dtadas da seguinte estrutura: SE (premissas assciadas cm E u OU); ENTÃO (ações assciadas cm E u OU) próxima regra; SENÃO (mensagem) próxima regra.

51 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 38 Figura 4.2 Ilustraçã da Estrutura de Funcinament d SARESTA. As premissas sã cndições a serem verificadas antes de rientar peradr d centr de peraçã a executar uma açã. Estas cndições pdem cnsiderar dads digitais (estads de disjuntres u chaves), dads analógics (tensões de pré-energizaçã) u cndições perativas (númer de unidades geradras em determinada usina, interligaçã entre áreas e utras). Grande parte destas verificações sã feitas através de cnsultas autmáticas a SSCD pr pnts de mediçã u, quand iss nã fr pssível, através de perguntas diretas a peradr. Quand uma verificaçã envlver váris pnts cm, pr exempl, identificar se em uma determinada estaçã, a barra 1 está cnectada à barra 2 em uma cnfiguraçã de disjuntr e mei (nde será necessári buscar estad de váris disjuntres e chaves), a sluçã viável é a criaçã de uma Regra de Referência específica para esta funçã. As ações sã rientações que aplicativ passará para peradr, para que este execute restabeleciment cnfrme s prcediments vigentes. Após a efetivaçã da açã, peradr acina btã CONTINUAR e SARESTA verifica a açã cncluída e passa para próxim pass próxima regra cncatenada cm este camp. Quand a(s) premissa(s) nã estiverem atendidas, peradr receberá a mensagem cadastrada n camp SENÃO e será rientad pela regra cncatenada cm este camp.

52 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 39 O aplicativ permite, também, que sejam cadastradas as alternativas para restabeleciment d sistema elétric, cnstantes nas instruções de peraçã. Para cnsiderar essas alternativas, as ações d camp ENTÃO devem ser inseridas utilizand assciadr OU. O camp ALTERNATIVA da figura 4.1 se trna ativ quand a regra fr assim cadastrada. Quand as ações frem cadastradas utilizand assciadr E, elas serã apresentadas a peradr, uma pr vez, na rdem em que fram cadastradas. Uma mesma premissa u açã pde ser utilizada em mais de uma regra. As Regras de Referência sã utilizadas para facilitar a verificaçã de premissas assciadas a váris pnts de supervisã, agrupand-s em uma mesma regra. Iss agiliza a ediçã das regras, pis facilita encadeament d racicíni de quem estiver cadastrand um prcediment de recmpsiçã. As Regras de Referência sã identificadas na figura 4.2 pr Ref e pssuem a seguinte estrutura: SE (premissas assciadas cm E u OU) utra Regra de Referência; ENTÃO (text) k / nã k. Este tip de regra nã pssui camp SENÃO e nã há cncatenaçã pel camp açã. N entant, as premissas pdem apntar para uma utra Regra de Referência, caracterizand assim um encadeament u cncatenaçã de regras pelas premissas. As Regras de Referência sã apntadas pelas Regras Principais, quand uma cndiçã mais cmplexa deve ser verificada cm, pr exempl, a identificaçã de um númer mínim de unidades geradras interligadas em determinada usina nde mais de um pnt de supervisã deva ser verificad. Essa verificaçã retrna para a Regra Principal que a acinu, prpiciand a execuçã da açã u nã. As Regras Principais sã cncatenadas de frma a seguir a rdem de prcediments de recmpsiçã estabelecida nas instruções de peraçã. As premissas sã as cndições prévias para se restabelecer um circuit u equipament u, em utras palavras, executar ações. Uma açã, uma vez executada, apnta para utra regra que pssuirá premissas e ações e, assim, sucessivamente. Quand uma premissa nã puder ser atendida, caminh a ser percrrid passa pel SENÃO peradr receberá uma mensagem infrmand a impssibilidade de seguir caminh riginal, e seguirá caminh cncatenad pel camp SENÃO. A figura 4.3 ilustra estas cncatenações em linha pntilhada. Depis da execuçã de cada açã e acinament d btã CONTINUAR, prgrama verifica tda a árvre percrrida até entã, para garantir que sistema já restabelecid

53 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 40 permanece intact, prém, nem tdas as premissas e ações sã verificadas. A cadastrar as regras n SARESTA, deve-se definir se as premissas e ações sã essenciais u nã. Send definida cm essencial, elas serã verificadas sempre que btã CONTINUAR fr acinad; cas a verificaçã nã seja satisfatória (premissas nã atendidas u cndições perativas nã cndizentes cm as ações anterires), aplicativ interrmpe api a peradr, pis cnsidera que huve uma nva crrência n sistema elétric alterand prcess de restabeleciment que fi previst. Figura 4.3 Cncatenaçã Entre as Regras. Se, n cadastr de uma regra, premissas u ações frem definidas cm nã essenciais, a verificaçã smente crrerá n mment da execuçã. Na avaliaçã da árvre, a final de cada açã, essas nã serã mais verificadas. Uma típica situaçã nde iss crre é na verificaçã de tensã de pré-energizaçã de linhas. Uma vez restabelecida a linha, essa cndiçã nã precisa mais ser atendida Manutençã das Regras de Restabeleciment Cnfrme discutid em [Lpes, 2005], sempre que huver alteraçã nas cndições de restabeleciment nas instruções de peraçã u entrarem em peraçã nvs equipaments u estações, SARESTA deve ser atualizad cncmitantemente. Devid a cresciment da demanda de energia, nvas usinas, subestações e linhas de transmissã sã cnstruídas a cada an e, cnseqüentemente, a frma de restabelecer sistema elétric é alterada e deve ser adequada n SARESTA.

54 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 41 Para a atualizaçã das regras d SARESTA, fi criad um Editr de Regras que acessa diretamente banc de dads d sistema de supervisã e cntrle. Através deste editr pdem-se criar e alterar regras, premissas u ações de frma a adequar aplicativ às nvas cndições de restabeleciment. O Editr de Regras cncebid na épca de implantaçã d SARESTA (1997) fi desenvlvid em Micrsft Access. Devid às cnstantes necessidades de alteraçã nas regras, fi necessária uma evluçã n editr, de frma a facilitar essas alterações. Para fazer frente a essa necessidade, tend em vista a cmplexidade d restabeleciment e, pr cnseqüência, as regras e seus inter-relacinaments, Editr de Regras passu pr mdificações que trnaram a interface cm usuári ainda mais amigável, inclusive cm visualizaçã gráfica das cncatenações das regras. Os detalhes desse editr pdem ser vists em [Amaral, 2007] Cmentáris Finais Sbre SARESTA Uma utra vantagem d aplicativ SARESTA é sua utilizaçã n treinament ds peradres d centr de peraçã, n restabeleciment d sistema. A partir de cenáris mntads ff-line, pde-se simular uma cntingência e seu restabeleciment através d SARESTA, cnfrme [Vale, 1999a]. A utilizaçã d SARESTA para treinament pde ser efetuada em qualquer cnsle da sala de cntrle. Para tant, peradr deverá efetuar lgin n servidr de treinament (u máquina de desenvlviment, cm é cnhecida) e mntar cenári pr mei da simulaçã ds valres das grandezas elétricas e estads de disjuntres; para este últim, pde ser simulada a ativaçã d Sistema Autmátic de Preparaçã de Estações SAPRE, cnfrme [SSCD, 2007] SAPRE Sistema Autmátic de Preparaçã de Estações O SAPRE é uma ferramenta que prepara s disjuntres de uma estaçã (aberts u fechads), cnfrme instruções de peraçã, pssibilitand timizar restabeleciment d sistema após perturbaçã ttal. A preparaçã de tds s disjuntres de uma estaçã crre pr um únic cmand executad pel peradr d COS-CEMIG.

55 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO Funcinament d SAPRE Cnfrme definid em [SSCD, 2007], as funções d SAPRE sã: Identificaçã da crrência de perturbaçã ttal na estaçã pel prcess de Mnitrament de Blecaute; Autmatizaçã da abertura e fechament ds disjuntres, cnfrme previst ns prcediments vigentes. As instruções de peraçã estabelecem s disjuntres que devem ficar aberts u fechads na preparaçã para restabeleciment após blecaute. Uma vez caracterizada a perturbaçã ttal na estaçã, peradr d centr de peraçã acinará SAPRE. O SAPRE, depis de acinad, cnfirma autmaticamente a cndiçã de perturbaçã ttal pel Mnitrament de Blecaute na estaçã e, psterirmente, verifica se estad ds disjuntres (abert / fechad) é diferente d previst na preparaçã. Psterirmente, é gerada uma lista de cmands de manbras para preparaçã autmática da estaçã. O envi de sinais de telecmand para preparaçã pderá ser de duas frmas distintas: Preparaçã Autmática Lcal: é executada e cntrlada pr remta que tenha capacidade de prcessament, na estaçã. Neste cas é enviad um únic sinal pel COS-CEMIG para a remta, que se encarregará de enviar s cntrles individuais de abertura e fechament para cada disjuntr que necessite ter seu estad alterad. Preparaçã Autmática Remta: neste tip de preparaçã, td prcess é verificad, cntrlad e executad n centr de peraçã, que identifica s disjuntres a terem seu estad alterad e envia cmands individuais para abertura u fechament de cada um deles. Este tip de preparaçã está assciad às estações que pssuem remtas antigas, sem capacidade de prcessament lcal. O prcess de atuaçã ns disjuntres pririza a abertura, antes d fechament de qualquer disjuntr. Esta rdem evita que fechament de um disjuntr prvque a energizaçã de algum equipament de frma indesejada. Após envi de sinal pel COS-CEMIG, peradr é infrmad, pr mei de alarmes específics relacinads à preparaçã, se a açã fi cncluída cm sucess (tds s

56 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 43 disjuntres estã preparads cnfrme previst) u se huve algum prblema que impediu que a preparaçã fsse ttalmente satisfatória. A figura 4.4 mstra a tela d SAPRE da SE Taquaril. As clunas desta tela relacinam s disjuntres a serem preparads, na rdem d menr para mair nível de tensã. A cluna denminada CHAVE 43SC indica se s respectivs disjuntres estã cm seu cntrle pela peraçã remta u lcal; quand um disjuntr está n md lcal, estará também indispnível para SAPRE. A terceira cluna mstra estad atual d disjuntr e, a quarta, estad que se espera que disjuntr esteja após acinad SAPRE. A última cluna mstra se um disjuntr está dispnível u nã para receber telecntrle enviad pel SAPRE. A indispnibilidade pde ser declarada a prgrama pel peradr u pel própri aplicativ, quand este últim identifica prblemas quant à cnfiabilidade d estad u capacidade de receber cmand. Nas clunas relativas à CHAVE 43SC e a ESTADO, indicadr pderá vir seguid de um Tag u mdificadr que infrmará para peradr se estad d disjuntr está cm falha de sinalizaçã, simulad, inibid, em serviçs especiais u em manutençã. Na figura 4.4, S n estad atual ds disjuntres 7K4 e 11P4 indica que este equipament está em manutençã (percebe-se que ambs estã n md lcal e indispníveis para SAPRE). N estad desejad d disjuntr 6P4, a letra S indica que estad desejad d disjuntr está, de frma prvisória, alterad pel peradr para abert, prvavelmente devid a intervenções na estaçã. Figura 4.4 Tela d SAPRE para a SE Taquaril Preparaçã Autmática Remta [SSCD, 2007].

57 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 44 Na tela principal d SAPRE há dis btões. O ELIMINAR SINALIZAÇÃO é utilizad pel peradr para limpar desta tela as sinalizações que prventura apareçam, infrmand a ele quand huver falha de telecntrle para algum disjuntr, após a ativaçã d SAPRE. O btã ATIVAR PREPARAÇÃO abre uma nva janela para peradr, slicitand sua cnfirmaçã para preparaçã autmática da estaçã. Para as estações nde a remta tenha a capacidade de prcessament e, prtant, a preparaçã autmática é lcal, a tela d SAPRE n centr de peraçã pssui algumas diferenças, cnfrme ilustrad na figura 4.5. A tela tmada cm exempl, usina Miranda, pssui uma cluna a mais para ESTADO DESEJADO. Este se divide em duas partes: LOCAL: estad desejad cadastrad na remta da estaçã para cada disjuntr; ÚLTIMO ENVIADO: última alteraçã enviada pel centr de peraçã à remta. Para que SAPRE funcine crretamente, s dis camps devem estar iguais para cada disjuntr; ist significa que a remta assimilu últim envi de alteraçã enviad pel centr de peraçã. Cas haja algum disjuntr cm estads diferentes em cada cluna, uma mensagem aparecerá na tela SAPRE da estaçã, lg que esta fr aberta. Figura 4.5 Tela d SAPRE para a UHE Miranda [SSCD, 2007].

58 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 45 A utra diferença da tela Preparaçã Autmática Lcal para Preparaçã Autmática Remta é camp ESTADO DA PREPARAÇÃO. Este camp indica se SAPRE fi disparad e está send executad indicaçã ATIVADA, u se SAPRE nã está em execuçã indicaçã DESATIVADA, cm é cas da figura 4.5. Interaçã cm Mnitrament de Blecaute O SAPRE pssui interaçã cm Mnitrament de Blecaute de frma que, sempre que primeir fr ativad, haverá cnsulta da cndiçã da estaçã. Cas Mnitrament de Blecaute nã cnstate perturbaçã ttal na estaçã, SAPRE infrmará a peradr pr mei de uma mensagem na tela, slicitand a cnfirmaçã u nã da preparaçã nessa situaçã SAPRE nã é blquead. Apenas duas cndições blqueiam a ativaçã d SAPRE: a remta da estaçã está indispnível u SAPRE já está send executad pr utra cnsle d centr de peraçã Alteraçã de Estad e Cndiçã ds Disjuntres Em ambs s tips de preparaçã estad ds disjuntres, bem cm a dispnibilidade e indispnibilidade deste para SAPRE pdem ser alterads, pr mei de cmand n centr de peraçã. Na preparaçã remta, a alteraçã é mais simples, pis aplicativ está n própri centr de peraçã. Na preparaçã lcal, a mudança requer um cmand para envi de sinal d centr para a remta da estaçã. Este cmand slicitará a peradr uma cnfirmaçã e, cas a alteraçã seja bem sucedida, uma mensagem padrã retrnará a centr de peraçã cnfirmand a efetividade da mudança. O SAPRE também muda autmaticamente a cndiçã ds disjuntres de dispnível para indispnível, em uma das seguintes situações: O cmand d disjuntr está cm mdificadr inibid; O disjuntr está cm mdificadr simulad; O disjuntr u equipament que ele interliga está em serviç especial e estad desejad n SAPRE é fechad; cm exempl, cas de serviç em linha viva em linha de transmissã; O disjuntr está em manutençã;

59 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 46 A chave 43SC (lcal / remt) d respectiv disjuntr está na psiçã lcal. Após a nrmalizaçã da situaçã d disjuntr, a cndiçã retrna autmaticamente para dispnível Mnitrament de Blecaute Cnfrme descrit em [SSCD, 2007], este aplicativ permite a gerência de um blecaute, identificand a crrência simultânea da falta de tensã ns váris barraments de cada subestaçã, decrrente de desarme de disjuntres, u falta de tensã nas linhas de transmissã. A mnitraçã é feita em temp real, de 4 em 4 segunds, send a falta de tensã caracterizada pela detecçã de uma tensã residual inferir a 10 kv. Para atender à definiçã de blecaute, smente as telemedições de tensã cletadas nas barras sã cnsideradas, vist que as tensões de linha pdem inserir um err na determinaçã d blecaute, pis disjuntr da respectiva linha pderá estar abert. Prtant, estações que pssuem mediçã de tensã apenas nas LTs nã sã mnitradas, cm é cas da usina Prt Estrela. Ocrrend blecaute em uma estaçã, um alarme é enviad a peradr d COS- CEMIG, via sistema de supervisã e cntrle, além de ser apresentada a indicaçã n painel mímic. Este aplicativ trna-se indispnível quand huver falha de tdas as telemedições de um determinad nível de tensã na subestaçã. Cnfrme mencinad n item , há interaçã entre Mnitrament de Blecaute e SAPRE. O peradr é alertad quant à preparaçã de uma estaçã que nã está em perturbaçã ttal. Este alerta, entretant, nã impede nenhuma açã. A figura 4.6 mstra a tela que permite a peradr visualizar as estações que sã mnitradas, bem cm habilitar u desabilitar determinada estaçã para supervisã da crrência de blecaute, pr mei ds btões SIM e NÃO.

60 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 47 Figura 4.6 Tela d Mnitrament de Blecaute [SSCD, 2007] Mdificadres e Tags de Indispnibilidades Na peraçã d sistema elétric, pr vezes, é necessári simular um estad de disjuntr u chave (pr exempl, quand a indicaçã nã estiver crreta e se tiver a certeza de seu estad n camp) u inibir uma medida que, n mment, nã se encntre cnfiável. Também é imprtante para a peraçã a indicaçã de equipament em manutençã, pis, algumas vezes, esta é feita cm equipament ligad, fat que implica algumas restrições. Para fazer frente a estas necessidades, COS-CEMIG pssui em seu sistema de supervisã, cntrladres para infrmar a peradr as restrições e, em algumas vezes, blquear cmand que pssa ser indevid. Estes cntrladres sã denminads Tags e Mdificadres e sã apresentads na tabela 4.1, [SSCD, 2007]. As Tags sã cntrladres assciads a uma cndiçã temprária devid a serviçs n equipament. Sã clcadas e retiradas pel peradr d centr de peraçã. Os mdificadres se referem a falhas na medida que está send exibida na IHM d SSCD, causadas pr prblemas neste u na cmunicaçã cm a remta. Alguns sã clcads autmaticamente n sistema de supervisã e cntrle, utrs pel peradr cm I e S. Os cmands que sã blqueads pelas Tags e pels Mdificadres também impedem a atuaçã d SAPRE sbre eles.

61 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 48 Tabela 4.1 Tags e Mdificadres. Tag (T) / Mdificadr (M) Letra Cr Significad / Indicaçã Blquei T S Vermelh T E Amarel M I Branc M S Verde M C Branc Equipament desligad para intervençã. Cndiçã especial; serviç cm equipament ligad. Um valr u estad de equipament está inibid. Um valr u estad de equipament está simulad. Há falha de cmunicaçã na telemediçã. Blqueia cmand de abertura e fechament d disjuntr. Blqueia fechament d disjuntr. Blqueia cmand de abertura e fechament d disjuntr. Blqueia cmand de abertura e fechament d disjuntr. Blqueia cmand de abertura e fechament d disjuntr. M N Branc Nã há telemediçã para a medida. Nã efetua blquei. M L Vermelh M G Branc M R Vermelh Indica que a medida analógica está fra ds limites máxim u mínim d equipament. Indica que a medida analógica está cm err grsseir em relaçã a estimadr de estad. Reasnability Indica que huve uma saturaçã n sistema de mediçã de medida analógica e cngela últim valr. Nã efetua blquei. Nã efetua blquei. Nã efetua blquei Tabular de Prteçã O principal bjetiv d aplicativ denminad Tabular de Prteçã é a apresentaçã, a peradr, das prteções que estã atuadas n instante da slicitaçã. Após crridas cntingências n SEP, peradr pderá se infrmar a respeit das prteções que estã atuadas. Ist lhe dará subsídis que irã nrtear suas decisões. Uma vez executada uma cnsulta, a tela nã será atualizada autmaticamente cas um relé de prteçã da estaçã mude de estad. Para iss, é necessári utilizar btã ATUALIZAR TELA. Cnfrme ilustrad na figura 4.7, a tela d Tabular de Prteções tem uma interface cm usuári, que permite a filtragem das estações para as quais deseje se infrmar sbre a cndiçã das prteções. A interface permite também que, pr mei d btã ALTERAR

62 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 49 ESTADO, peradr mdifique estad d relé u insira mdificadres de simulaçã u inibiçã d estad da prteçã. As infrmações relativas às prteções sã atualizadas em um banc de dads d centr de peraçã à medida que sfrem alteraçã n seu estad. Prtant, estas infrmações estarã sempre dispníveis para peradr e para s aplicativs que delas necessitem. Figura 4.7 Tela d Tabular de Prteçã [SSCD, 2007]. 4.4 Cnsiderações Finais Cnfrme vist neste capítul, há várias funcinalidades que enxergam SIN sb diversas óticas e cm bjetivs diferentes. Entretant, nem sempre trabalham de frma integrada. Percebe-se, pela natureza das infrmações prcessadas, a pssibilidade de agrupament das funcinalidades, bjetivand ptencializar a restauraçã d sistema após blecaute. Vale cmentar que utrs aplicativs, tais cm STA 19 e SOE 20 também sã úteis n Cntrle Restaurativ. Prém, neste capítul, enfque é dad as aplicativs que sã utilizads na especificaçã funcinal da estratégia prpsta para a CEMIG, descrita n capítul STA Sistema de Tratament de Alarme [Faria, 2002]. 20 SOE Seqüência de Events [SSCD, 2007]

63 Capítul 4 - FUNCIONALIDADES RELACIONADAS AO RESTABELECIMENTO 50 Outrs centrs de peraçã, que nã da CEMIG, também cntam cm aplicativs similares as aqui apresentads, para desempenh de funções inerentes à peraçã d sistema. Alinhada cm a necessidade de evluçã da restauraçã d sistema após blecaute e mtivada pel desafi de prmver desenvlviment de um tema cmplex, cm Cntrle Restaurativ, a um cust razável para s agentes e instituições d setr elétric, esta dissertaçã prpõe estratégias de restabeleciment, as quais sã explicitadas n capítul seguinte.

64 Capítul 5 - RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA 51 5 RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA 5.1 Intrduçã Na atualidade, se verifica um mair empenh n desenvlviment de ferramentas que evitem a crrência de um desligament em cascata, que é ttalmente justificável d pnt de vista técnic, scial e financeir. Prém, apesar ds investiments para minimizar a prbabilidade de crrer determinada cntingência, ainda há a pssibilidade de ela crrer. Para mitigar s impacts e as cnseqüências desse acidente, é fundamental que existam estratégias bem definidas de ações a serem executadas, bem cm td um ferramental aprpriad. Pr questões de viabilidade, desenvlviment dessas ferramentas e estratégias nã cncrrerá em temp e cust cm desenvlviment de aplicativs para evitar acidente. Este capítul apresenta as estratégias de restabeleciment prpstas na dissertaçã. A descriçã destas é feita cnsiderand seu aspect geral, para que pssam ser adtadas pr diferentes centrs, respnsáveis pr ações de restauraçã d SEP; bastand apenas, adaptá-las às particularidades d sistema elétric sb sua respnsabilidade. A metdlgia tratada neste trabalh é aplicada na etapa pós-blecaute, buscand prmver agilidade na restauraçã da área u ilha. A figura 5.1 resume a filsfia de restabeleciment prpsta, nde se destacam s seguintes pnts: A etapa de preparaçã seqüencial e autmática das estações (disjuntres aberts u fechads); O tratament ds impediments que pdem dificultar u até inviabilizar um crredr de restabeleciment; O gerenciament da identificaçã de blecaute e ds impediments para preparar e restabelecer sistema cnsiderand, de antemã, as alternativas quand sua utilizaçã fr necessária.

65 Capítul 5 - RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA 52 Os prcesss de Preparaçã Seqüencial e Autmática e Tratament de Impediments sã crdenads pel Gerenciadr que auxilia peradr n prcess de restauraçã d sistema elétric. A agilizaçã d restabeleciment se dará pr mei das indicações d Gerenciadr para preparaçã ds disjuntres e restabeleciment, indicações estas baseadas em infrmações btidas ds aplicativs d sistema de supervisã e cntrle. Figura 5.1 Estratégia Prpsta. As ferramentas e infrmações trabalhadas neste capítul, assim cm as prpstas, estã baseadas na peraçã das estações pr telecntrle, que permite uma visã mais clara e abrangente d sistema elétric e das ações em várias subestações e usinas de frma seqüencial e segura. A filsfia da prpsta apresentada neste trabalh é geral e pde ser adtada em utrs sistemas que têm telecntrle, cm frma priritária de execuçã das ações.

66 Capítul 5 - RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA Tratament de Impediments Durante um desligament generalizad, cm acntece em um blecaute, a identificaçã da sua causa é de grande valia para entendiment cmplet da cntingência. Para tant, peradr d centr de peraçã busca as infrmações ns aplicativs dispníveis cm, pr exempl, STA 21 [Faria, 2002] que rganiza e cndensa tais infrmações de frma a prprcinar um rápid entendiment sbre cm ficu sistema elétric pós-cntingência. Para iniciar prcess de recmpsiçã, peradr, além de entender a crrência, necessita identificar quais as partes d sistema estã impedidas de serem religadas. Os impediments pdem ter sid gerads pr essas partes estarem previamente desligadas para intervençã, pr serem a causa u parte da cntingência u, ainda, pr terem sid afetadas pel desligament de tal frma que seu religament imediat esteja impedid. Para primeir cas, estud prévi para viabilizar a intervençã cnsidera a frma cm perar sistema em cndições nrmais e em cntingências. Para as indispnibilidades que crrerem durante a cntingência, a situaçã é mais crítica, pis peradr, além de identificá-las, deve buscar a melhr alternativa para recmpr sistema sem s equipaments impedids. Esta decisã é imprtante e, assciada a ela, está a necessidade de serem avaliads e gerenciads s riscs inerentes, tais cm: (a) alt grau de tensã a que peradr fica submetid neste mment e (b) a pssibilidade de um restabeleciment mal sucedid, que pderá cmprmeter nã só prcess de recmpsiçã, mas também causar dans em equipaments e acidentes cm pessas Identificaçã de Impediments Neste trabalh, prpõe-se um autmatism que auxilie peradr quand d impediment de equipaments imprescindíveis para a restauraçã d SEP de frma priritária, situaçã em que é necessári, entã, utilizarem-se alternativas para a preparaçã e/u restabeleciment d sistema elétric. 21 STA Sistema de Tratament de Alarmes Prjet desenvlvid em parceria entre CEMIG e UFMG/LRC.

67 Capítul 5 - RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA 54 Dentr desta perspectiva, a estratégia prpõe a utilizaçã das infrmações sbre as prteções impeditivas atuadas durante a cntingência e das indicações de indispnibilidades prévias. Essas infrmações serã dispnibilizadas para um aplicativ (designad neste trabalh cm Gerenciadr) que irá indicar a melhr frma de se preparar as estações e utilizar as alternativas de restabeleciment, cnsiderand s impediments. O md de preparaçã e as alternativas pssíveis sã previamente estudads e cadastrads n aplicativ, em frma de regras. Pel expst acima, há dis tips de infrmações que sã necessárias para tratament adequad ds impediments. Cm relaçã às prteções atuadas, pde-se cnsiderar que as estações da Rede de Operaçã sã permanentemente mnitradas pr mei d envi de diverss tips de infrmações 22 e dads, inclusive de prteçã, para (s) centr(s) de peraçã cm (s) qual(ais) a estaçã se relacina. Ns cass de indispnibilidade prévia de equipaments para intervençã, s centrs de peraçã cntam cm aplicativs que indicam que equipament está impedid de perar e blqueiam as chaves e disjuntres assciads a ele, de frma a evitar manbras que energize indevidamente. Nrmalmente, a indicaçã é clcada pel peradr n sistema de supervisã e cntrle, quand d iníci da indispnibilidade Estratégia de Tratament ds Impediments Cada ilha u área elétrica pssui uma frma de restabeleciment cnsiderada priritária e utras frmas alternativas. Estas últimas sã utilizadas quand algum equipament essencial da frma priritária nã puder ser ligad. Prtant, há mds diferentes de recmpr um sistema em blecaute, send a definiçã d mais adequad, dependente ds equipaments dispníveis para a peraçã. A estratégia apresentada neste item prpõe um autmatism, que auxilia peradr na análise e decisã d md adequad de recmpsiçã d SIN, diminuind assim, a sbrecarga de tensã inerente a prcess de restabeleciment d sistema. As infrmações relativas a impediments, identificadas cnfrme item anterir, serã tratadas de frma a agregarem valr às decisões da melhr alternativa para restaurar sistema. A prpsta de tratament será cm descrit a seguir: 22 Estas infrmações seguem requisits mínims de qualidade definids n módul 2 ds Prcediments de Rede [ONS, 2001].

68 Capítul 5 - RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA 55 O primeir pass é a filtragem e armazenament das infrmações de impediments que tenham influência direta na preparaçã e n restabeleciment da ilha u área elétrica que deverá ser recmpsta. Os impediments devem, entã, ser assciads às alternativas de restauraçã d sistema, pr mei de um banc de dads relacinal. O banc de dads será dispnibilizad para Gerenciadr que, pr mei de regras, indicará a preparaçã adequada e a melhr alternativa de restabeleciment a ser utilizada. Alguns impediments alteram a preparaçã, utrs restabeleciment e utrs a preparaçã e restabeleciment. O tratament destes cass e das situações nde há mais de um equipament indispnível, gerand necessidades de preparaçã e restabeleciment cnflitantes, está n item Cas nã haja alternativa estudada u cadastrada para determinad impediment relevante, prcess será abrtad e peradr avisad para análise da cntingência em temp real. Cm frma de auxiliar n entendiment da estratégia prpsta neste item, estã exemplificadas a seguir, duas situações em que é necessária a utilizaçã de alternativas, em funçã da indispnibilidade de equipaments. Na primeira, cnsiderase a indispnibilidade de um disjuntr e, na segunda, de uma linha de transmissã. a) Exempl de utilizaçã da alternativa na preparaçã pr impediment d disjuntr: Uma linha de transmissã entre as subestações A e B, n prcess de preparaçã da ilha, mantém interligadas as duas estações. A preparaçã priritária dessas estações é cm s disjuntres 2 e 4 fechads e disjuntres 1 e 3 aberts, cnfrme ilustrad na figura 5.2. Estand disjuntr 2 u disjuntr 4 u ambs sb intervençã, a preparaçã da(s) subestaçã(ões) A e/u B deve ser alterada para que se mantenha a mesma recmpsiçã. A alternativa para a preparaçã deve cnsiderar (s) disjuntr(es) de transferência 1 e/u 3.

69 Capítul 5 - RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA 56 Figura 5.2 Preparaçã Priritária pels Disjuntres 2 e 4. A figura 5.3 ilustra cm deve ser a preparaçã das duas subestações n cas de impediment pr intervençã n disjuntr 2 da subestaçã A. Nessa subestaçã, disjuntr 1 substitui 2 e na subestaçã B nã há alteraçã na preparaçã. Send a indispnibilidade prveniente de intervençã, as chaves seccinadras já estarã nas suas devidas psições. Figura 5.3 Preparaçã Alternativa pel Disjuntr 1. Neste exempl, apenas a preparaçã será alterada; restabeleciment cntinuará na frma priritária.

70 Capítul 5 - RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA 57 b) Exempl de utilizaçã da alternativa na preparaçã pr impediment n equipament: Um utr exempl a cnsiderar é restabeleciment de uma ilha, nde, na preparaçã, a subestaçã A deve estar interligada à subestaçã B, pr uma de duas linhas de transmissã. Na figura 5.4 estã indicadas duas linhas entre as duas estações. Figura 5.4 Preparaçã Priritária pela Linha de Transmissã 1. A preparaçã priritária das subestações cnsidera a interligaçã pela Linha de Transmissã 1 (LT 1). Cas, durante a cntingência, crra a atuaçã de prteçã impeditiva que indispnibilize a LT 1 u um de seus disjuntres, u ainda, estes estejam previamente indispníveis, a preparaçã de ambas as subestações deve ser autmaticamente alterada para s disjuntres 1 e 3 aberts e disjuntres 2 e 4 fechads. Mantém-se desta frma, a premissa das subestações A e B interligadas na preparaçã da ilha, sem que peradr tenha que analisar impact da atuaçã da prteçã impeditiva da LT 1 para a preparaçã. A preparaçã alternativa está ilustrada na figura 5.5.

71 Capítul 5 - RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA 58 Figura 5.5 Preparaçã Alternativa pela Linha de Transmissã 2. Neste exempl, a preparaçã de ambas as subestações fi alterada, prém restabeleciment cntinuará na frma priritária. Se a interligaçã entre essas subestações crresse em uma etapa psterir à preparaçã, esta nã seria alterada, mas restabeleciment sim. É imprtante ressaltar que a grande vantagem em se utilizar tal estratégia está na sua assciaçã a telecntrle das estações pr um centr de peraçã e este, pr sua vez, cm aplicativs específics de preparaçã autmática, cnfrme SAPRE d COS-CEMIG. 5.3 Preparaçã Autmática e Seqüencial das Estações A estratégia para Preparaçã Autmática e Seqüencial ds disjuntres das estações, prpsta neste trabalh se traduz pr mei de regras. A seqüência e autmatism na preparaçã das estações devem bedecer a critéris que garantam a segurança dessa açã. Tais critéris relacinads a seguir sã gerais e pdem ser utilizads em qualquer ilha elétrica, bastand que sejam adequadas às particularidades de cada sistema elétric. Sã eles: i. Criaçã de um sistema gerenciadr que identifique as estações que estã em perturbaçã ttal e enxergue a qual ilha u área de restabeleciment elas pertencem. ii. A preparaçã das estações, assim cm restabeleciment, deve ser pr ilha u área.

72 Capítul 5 - RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA 59 iii. iv. A preparaçã de cada ilha deve ser independente, pdend acntecer, em alguns cass nde huver duas ilhas ttalmente desligadas, preparações simultâneas. Cada ilha deve seguir uma seqüência de preparaçã que será inversa à seqüência de restabeleciment, u seja, a última estaçã a ser restabelecida será a primeira a ser preparada e a primeira a ser restabelecida será a última a ser preparada. Desta frma, a preparaçã bedecerá a uma regra geral que será da carga para a fnte evitand, assim, que algum circuit seja energizad indevidamente na preparaçã. Há uma exceçã para esta regra: a usina de aut-restabeleciment, respnsável pr iniciar prcess de recmpsiçã d sistema, deve ser a primeira estaçã a ser preparada. Ist prque uma das etapas mais lentas d restabeleciment é a sincrnizaçã de unidades geradras e, prtant, este deve ser iniciad cm a mair brevidade pssível. v. Quand uma ilha nã estiver ttalmente em blecaute (alguma estaçã da ilha permanecer cnectada a restante d sistema), a preparaçã das estações em perturbaçã ttal também pderá ser efetuada: A partir da estaçã que, n prcess de restabeleciment, é a última a ser energizada, antes da(s) estaçã(ões) já restabelecida(s) da carga para a fnte; Se a preparaçã da última estaçã a ser energizada n prcess de restabeleciment nã interligar esta cm a(s) estaçã(ões) já energizadas. Exemplificand este critéri, a figura 5.6 ilustra a ilha elétrica parcialmente desligada (estações A, B e C) e a estaçã D cnectada a restante d sistema. Na estaçã C disjuntr referente à LT para a SE D é preparad abert, que pssibilita utilizar a preparaçã autmática e seqüencial para as estações desligadas na seguinte seqüência A C B.

73 Capítul 5 - RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA 60 Figura 5.6 Exempl de Preparaçã cm Parte da Ilha Energizada. Vale ressaltar que uma perturbaçã deste tip cnfigura-se cm um desligament múltipl e, prtant, mesm que restabeleciment mais óbvi seja indicad pel aplicativ, a execuçã das ações deverá ser precedida da cncrdância d centr d ONS. vi. vii. Uma estaçã nã muit imprtante para restabeleciment de uma ilha (embra seja imprtante em utr mment d restabeleciment), que tenha pçã de ser preparada em mais de um lugar na rdem estabelecida pels critéris aqui descrits, deve cupar a última alternativa pssível dentre esses critéris. O bjetiv desta regra é evitar que uma falha nessa estaçã, interrmpa u atrase prcess de preparaçã das utras estações, preccemente. Cm exempl, tem-se a preparaçã da UHE Nva Pnte na ilha Embrcaçã, cnfrme mstrad adiante. Os disjuntres de interligaçã cm utras subestações fra de determinada ilha sã nrmalmente preparads aberts (esta é uma premissa que garante islament das ilhas). Prém há exceções (cm cas ds disjuntres da LT 500kV Bm Despach 3 / Sã Gnçal d Pará, n terminal da SE Bm Despach 3) que sã preparads fechads. Para estes cass é necessári bservar a preparaçã da estaçã adjacente (n exempl, a SE Sã Gnçal d Pará) para preparar e restabelecer a ilha em blecaute, cnfrme exemplificad pela figura 5.7.

74 Capítul 5 - RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA 61 Pela cnfiguraçã da SE Bm Despach 3, em perturbaçã ttal, envi de tensã 23 para a SE Neves 1 tem cm cnseqüência envi de tensã também para a SE Sã Gnçal d Pará, que nã pertence à ilha Embrcaçã. Figura 5.7 Ilha Embrcaçã. Na mairia das vezes, as estações adjacentes às ilhas que estejam energizadas nã requerem maires precupações, prém há particularidades que devem ser bservadas e tratadas. viii. ix. Cm regra geral, a preparaçã da estaçã seguinte smente se iniciará após a cmpleta preparaçã da anterir. Há cass particulares em que nã há necessidade da estaçã inteira estar preparada; para essas situações, estar um u utr disjuntr abert garante a segurança d restante d prcess. Os disjuntres nã preparads serã imprtantes em utr mment d restabeleciment, quand entã devem ter seu estad adequad à preparaçã. Cm exempl, pde-se citar nvamente a preparaçã da SE Sã Gnçal d Pará frente à preparaçã da SE Bm Despach 3, nde para a ilha Embrcaçã basta que s disjuntres da LT para a SE Bm Despach 3 estejam aberts. Os utrs disjuntres de 500kV e s de 138kV nã sã relevantes para a recmpsiçã da Ilha Embrcaçã. As estações que sã restabelecidas na Fase Crdenada devem ser preparadas bedecend a mesm critéri da fnte para a carga. Prém, mment da sua preparaçã pderá crrer depis da preparaçã das estações das ilhas atingidas pela cntingência e antes d 23 Term utilizad para indicar a energizaçã de um circuit.

75 Capítul 5 - RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA 62 fim d restabeleciment dessas ilhas. Desta frma, agiliza-se a recmpsiçã das ilhas em um primeir mment e, tã lg se pssa iniciar restabeleciment na Fase Crdenada, as estações dessa fase estarã preparadas. x. A esclha de cm será executada a preparaçã deve ser precedida de uma verificaçã das prteções atuadas, u indispnibilidades já existentes antes d blecaute, para definir qual a estratégia mais segura, ágil e cnfiável para a preparaçã e restabeleciment d sistema. xi. xii. Em cada estaçã, s disjuntres que sã preparads aberts devem receber cmand para tal estad, antes ds disjuntres que sã preparads fechads. Esta regra evita energizações indevidas de linhas e equipaments. Cas a seqüência de preparaçã autmática falhe em alguma estaçã de uma ilha u na Fase Crdenada, prcess será interrmpid devend peradr retmar a preparaçã de frma manual bedecend as preceits das instruções perativas vigentes. O bjetiv principal dessas regras é prprcinar que a agilidade prpsta garanta também a segurança de pessas, mei ambiente, equipaments e sistema elétric, bem cm seja efetiva e cnfiável de frma a evitar fechaments de anéis e paralels indevids, energizaçã de equipaments indispníveis, defeituss u de frma inadequada; além de preparar a carga de acrd cm a geraçã dispnível, cnfrme definid em estuds prévis. 5.4 Gerenciament d Prcess de Preparaçã e Restabeleciment Cnfrme já mstrad, para cncatenar as infrmações necessárias para aplicaçã da estratégia de Identificaçã de Impediments e Preparaçã Autmática e Seqüencial é necessária a criaçã de um aplicativ que gerencie td prcess. Mesm que existam aplicativs implantads em centrs de peraçã que facilitem a preparaçã e/u restabeleciment d sistema, estes deverã ser integrads. Este é bjetiv d aplicativ tratad neste subitem, denminad Gerenciadr.

76 Capítul 5 - RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA Gerenciadr Especificaçã Geral Para cnslidar a prpsta desta dissertaçã é necessári desenvlviment de um aplicativ que gerencie tdas as infrmações, bem cm garanta que tdas as regras de segurança sejam bedecidas. O aplicativ é aqui especificad de frma a identificar impediments para a utilizaçã nas decisões sbre qual será a melhr alternativa para recmpr SEP. As regras d item 5.3 também serã tratadas pr este gerenciadr garantind, assim, um restabeleciment rápid e segur ds equipaments e das cargas. Basicamente, prcess de decisã d Gerenciadr é cmpst pr duas etapas: A preparaçã das estações; O restabeleciment d sistema. Os fluxgramas das figuras 5.8 e 5.9 mstram as cncatenações das regras d prcess de decisã d aplicativ Gerenciadr. Na figura 5.8 sã apresentads s passs d prcediment referente à identificaçã d blecaute e à cleta e prcessament de infrmações sbre impediments. Dependend da relevância d impediment, a estratégia segue a preparaçã priritária u as alternativas previamente cadastradas. Para cada uma dessas pssibilidades, Gerenciadr direcina peradr a executar as ações pertinentes à situaçã que se apresenta. Quant à decisã de restabeleciment d SEP, seus prcesss estã definids na figura 5.9. Uma vez preparadas as estações, Gerenciadr passa a indicar a peradr as ações de cntrle cm base nas instruções de peraçã. Os diferentes caminhs pssíveis estã identificads n fluxgrama, cnfrme a seguir: Linha cntínua: nã há impediments u estes nã implicam a necessidade de utilizar alternativa; Linha tracejada: há impediments e estes implicam u a necessidade de utilizar alternativas que estã cadastradas u a nã alteraçã da preparaçã; Linha pntilhada: há impediments e, para estes, nã existem alternativas cadastradas.

77 Capítul 5 - RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA 64 GERENCIADOR Identificaçã de blecaute de estações, ilha(s) e/u área(s). Recebe as infrmações ds Impediments relevantes de equipaments, ilha e/u área. Impediment relevante? Nã Sim Alterar a preparaçã? Nã Sim Infrma peradr qual a situaçã e que nã há alternativa cadastrada. Nã Nã Há alternativa de preparaçã cadastrada? Sim Prepara cnfrme alternativa e avisa peradr. Habilita cmand de preparaçã seqüencial e autmática das estações das ilhas e/u áreas em blecaute e avisa peradr. Operadr acina a preparaçã seqüencial e autmática. Infrma a falha a peradr e slicita preparaçã manual, cnfrme a regra que seria utilizada na preparaçã Nã Preparaçã satisfatória? Sim Slicita a peradr preparaçã e restabeleciment manual de acrd cm tip de falha crrida. Nã Preparaçã manual satisfatória? Sim Avisa peradr da cnclusã cm sucess da preparaçã. Fim RESTABELECIMENTO Figura 5.8 Fluxgrama d Gerenciadr Prcess de Decisã da Preparaçã das Estações.

78 Capítul 5 - RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA 65 RESTABELECIMENTO Recebe a infrmaçã de cm estã preparadas as estações. Nã Impediment que necessite de utilizar alternativa de restabeleciment? Sim Infrma peradr. Há alternativa de restabeleciment cadastrada? Sim Nã Habilita restabeleciment para a restauraçã d sistema, cnfrme preparaçã e alternativa cadastrada (cas haja atuaçã de prteções impeditivas relevantes para restabeleciment). Infrma peradr que nã há alternativa cadastrada e slicita ações manuais, de acrd cm tip de falha crrida. Fim Figura 5.9 Fluxgrama d Gerenciadr Prcess de Decisã d Restabeleciment d SEP.

79 Capítul 5 - RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA Tratament de Cnflits Em algumas situações, pderá crrer impediment de mais de um equipament simultaneamente. Estes impediments, send relevantes para restabeleciment, pdem ser cnflitantes entre si, pis será necessária a utilizaçã de mais de uma alternativa. Neste cas, será necessári um tratament específic, quand huver alternativa para a situaçã, u cancelament d prcess de api a peradr. Para este últim cas, s centrs de peraçã respnsáveis devem avaliar e tmar as decisões de acrd cm as infrmações de temp real. Tda alternativa de preparaçã deve estar relacinada a uma frma de restabeleciment. Prtant, tda preparaçã deve atender a um restabeleciment previamente cadastrad. Uma seqüência de restabeleciment de um trech da ilha u da área pde ser incmpatível cm a recmpsiçã de utr trech u cm a preparaçã alterada pr impediments. Para cntrlar tais incmpatibilidades, as prteções impeditivas e as indispnibilidades cadastradas recebem indicaçã de status n Gerenciadr, de acrd cm a alternativa assciada e sua influência na restauraçã d sistema: PPRP (Preparaçã Priritária e Restabeleciment Priritári) nã altera a preparaçã u restabeleciment; PARP (Preparaçã Alternativa e Restabeleciment Priritári) altera a preparaçã sem alterar restabeleciment; PPRA (Preparaçã Priritária e Restabeleciment Alternativ) altera restabeleciment sem alterar a preparaçã; PARA (Preparaçã Alternativa e Restabeleciment Alternativ) altera a preparaçã e restabeleciment. Percebe-se d expst acima que um impediment pde estar assciad a uma preparaçã, a um restabeleciment, a ambs u a nenhum. Mais de um PPRPs u um utr status assciad à PPRPs nã cnfigura cnflit na preparaçã u n restabeleciment, a nã ser que estes sejam alternativas. Para mais de um impediment em uma ilha u área, tratament dad para evitar pssíveis cnflits se dará pr mei de um banc de dads relacinal, pr ilhas

80 Capítul 5 - RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA 67 e áreas. Cas existam alternativas de restabeleciment que interfiram em estações de utra ilha u área, estas devem ser tratadas na sua particularidade. Há alternativas que envlvem apenas uma estaçã u uma seqüência de umas pucas estações, utras alteram grande parte d crredr principal de restabeleciment. As alternativas cadastradas cntêm infrmações sbre quais alternativas sã cnflitantes a ela. Cas crra impediment de dis u mais equipaments que requeiram alternativas cnflitantes, prcess será abrtad e peradr será avisad. Basicamente, pr uma visã macr, pdem-se perceber pssíveis cnflits n restabeleciment da ilha da figura Os caminhs de recmpsiçã Px indicam as cndições priritárias (linhas cntínuas) de restabeleciment, enquant s caminhs AX mstram as alternativas (linhas pntilhadas). As pssibilidades cnflitantes sã: Pa e A1; Pb e A2 e A3; Pc e A4; Pd e A4; Pe e A5. Figura 5.10 Ilha hiptética cm Alternativas de Restabeleciment. Prteções Impeditivas e Indispnibilidades que tenham crrid antes u durante a cntingência pdem u nã criar cnflits n restabeleciment dependend d trech nde estejam tais impediments.

81 Capítul 5 - RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA 68 Em uma estaçã, um impediment PARP nã trará prblemas para restante d restabeleciment, desde que este nã seja simultâne a utr que indispnibilize a alternativa cnsiderada pel primeir. Cm exempl, pdem ser citads s transfrmadres da última estaçã da figura 5.10: estand transfrmadr priritári impedid, a preparaçã seria autmaticamente alterada para utr cas haja também um impediment para esse transfrmadr, prcess será abrtad pel Gerenciadr n mment em que fr acinada a verificaçã da ilha. O aplicativ irá direcinar peradr para ações manuais após análise d event. Nã haverá prblema cas haja impediment n 2º trech (A2, Pb, A3) e n transfrmadr (Pe). Prém, uma análise específica deve ser executada pel respnsável pel cadastr n aplicativ, quand de impediments em trechs vizinhs, pis há cnfiguraçã de disjuntres em que impediment em um trech prvca a necessidade da utilizaçã de alternativa em utr. Cnsiderand as individualidades de cada ilha u área, as cmbinações de pssibilidades ds cnflits pdem ser muit grandes. Para s demais cass que fgem à regra geral prpsta, s cnflits devem ser tratads particularmente e após a devida análise. 5.5 Cnsiderações Finais O tema Cntrle Restaurativ é bastante cmplex, tend em vista a grande variedade de causas que pdem prvcar um blecaute e as particularidades de cada sistema elétric, dificultand a criaçã de prcediments padrnizads. As diretrizes e critéris definids para estud e a frma de restabeleciment em ilha sã gerais, prém adaptadas a cada regiã de acrd cm suas especificidades. O atual desenvlviment tecnlógic viabiliza, dentre utras cisas, práticas cada vez mais seguras e cnfiáveis de supervisã e telecntrle das usinas e subestações. Esta evluçã pssibilita criar nvas estratégias de restabeleciment, tend em vista que a peraçã das estações passa a ser efetuada pr um centr de peraçã. O peradr desse centr tem uma visã sistêmica d SEP, que habilita à tmadas de decisões mais precisas e seguras em tdas as etapas da peraçã em temp real. A estratégia apresentada neste capítul agrega agilidade cm segurança em uma das tarefas mais cmplexas executadas pr um peradr de centr de peraçã.

82 Capítul 5 - RESTABELECIMENTO ESTRATÉGIA PROPOSTA 69 A filsfia baseada em regras bedece as prcediments de recmpsiçã cnstantes nas instruções d ONS. Prtant, estã send cumprids s estuds d ONS e a hierarquia perativa. Td prcess de restabeleciment também pde ser adaptad para ser utilizad para treinament ds peradres, de md islad u integrad a um simuladr. N capítul seguinte, a estratégia aqui prpsta é exemplificada cm uma especificaçã funcinal direcinada a COS-CEMIG, efetuada pr mei da integraçã de aplicativs e ferramentas já implantadas nesse centr.

83 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 70 6 APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 6.1 Intrduçã Uma aplicaçã da filsfia prpsta pde ser desenvlvida cnsiderand as particularidades das estações peradas pela CEMIG, das ilhas definidas pel ONS na regiã e ds aplicativs em funcinament n centr de peraçã da empresa. Este capítul explra esta aplicaçã sb duas perspectivas. Inicialmente, esta é apresentada de uma frma geral e, psterirmente, é aplicada detalhadamente n prcess de restauraçã a uma das ilhas peradas pela CEMIG, a ilha de Embrcaçã. Cm frma de subsidiar as discussões, este capítul inclui uma descriçã d prcess de restauraçã d sistema elétric da empresa nas fases fluente e crdenada. Cnfrme já citad neste trabalh, COS-CEMIG telecntrla grande parte de suas estações pertencentes à Rede de Operaçã. Além diss, s aplicativs SAPRE e SARESTA auxiliam peradr na preparaçã e n restabeleciment d sistema após blecaute. Também devem ser integrads a prcess: O banc de dads que armazena a situaçã das prteções prvenientes das estações, via remta. Este é mesm banc de dads utilizad pel Tabular de Prteçã, citad n item 4.3.5; As Tags e Mdificadres que indicam anrmalidades de mediçã u indispnibilidades prévias ds equipaments. A figura 6.1 ilustra um esquema de integraçã de funcinalidades, cm aplicaçã da filsfia prpsta n COS-CEMIG. As infrmações das indispnibilidades sã buscadas ns Tags e Mdificadres e as prteções impeditivas relevantes atuadas sã apntadas para verificaçã n banc de dads que armazenam estad das prteções n camp. Para alguns destes impediments está assciada uma alternativa de preparaçã e/u restabeleciment, previamente cadastrada. O SAPRE preparará as estações, pr telecntrle, e SARESTA apiará peradr n

84 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 71 restabeleciment, indicand a melhr alternativa existente, cnsiderand s impediments. Figura 6.1 Especificaçã Funcinal para COS-CEMIG. 6.2 Restabeleciment Atual d SEP em Minas Gerais Para auxiliar entendiment da especificaçã funcinal da estratégia n COS- CEMIG, é imprtante salientar algumas cnsiderações sbre este centr, bem cm s prcesss atuais de restauraçã d sistema elétric n Estad de Minas Gerais. Tais prcesss estã rganizads neste item de frma a apresentar as ilhas da Fase Fluente, a Fase Crdenada e, mais detalhadamente, a preparaçã e restabeleciment da Ilha Embrcaçã Cnsiderações sbre Centr da Empresa O COS-CEMIG, que executava as funções de um centr de peraçã d ONS desde a criaçã desse peradr, passu pr prcess de descntrataçã que se efetivu em 22/09/2006. Pr determinaçã da ANEEL, além d COS-CEMIG, tds s

85 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 72 centrs de agentes: CEEE 24 n Ri Grande d Sul, COPEL 25 n Paraná e CTEEP em Sã Paul tiveram que encerrar suas atividades cm centr de peraçã cm mesm nível hierárquic ds centrs própris d ONS, cm é cas d COSR-SE. As cntratações desses centrs crreram na fundaçã d ONS, que precisava d knw hw ds agentes, que dminavam a peraçã ds sistemas em suas respectivas áreas de cncessã, para executar as atribuições a ele cnferidas pela ANEEL. Cm a experiência adquirida pel ONS, depis de alguns ans de existência, a ANEEL determinu que s centrs de agentes fssem descntratads, visand adequar a peraçã d sistema a nv mdel d setr elétric, em fase de implantaçã. Cm intuit de clabrar cm a peraçã d SIN, cntribuind para manter a qualidade e cnfiabilidade, principalmente ds cnsumidres d Estad de Minas Gerais, a CEMIG se prpôs a cntinuar a executar a crdenaçã de alguns prcesss de respnsabilidade d ONS. Cm aceite da prpsta pel ONS e ANEEL, COS-CEMIG cntinuu a executar cm respnsabilidade e autnmia algumas atribuições d ONS que, na avaliaçã das partes envlvidas, têm reflexs cncentrads em Minas Gerais. Dentre s prcesss, cuja autnmia cntinuu cm COS-CEMIG, destaca-se de interesse para este trabalh, que é a restauraçã d sistema após blecaute, incluind a Fase Crdenada, em quase sua ttalidade COSR-SE crdena e cntrla fechament d paralel entre as ilhas e quand as ações necessitarem de pré-cndições de utrs agentes, que nã da CEMIG. O COS-CEMIG pera e/u supervisina as estações de prpriedade da CEMIG u cm cntrat de peraçã. Atualmente, das 46 estações da Rede de Operaçã sb a respnsabilidade d COS-CEMIG, tdas sã supervisinadas. Destas, 34 sã ttalmente u parcialmente telecntrladas e utras estã tend suas remtas substituídas pel prjet SINOCON 26 e passarã a ser telecntrladas n futur. 24 CEEE Cmpanhia Estadual de Energia Elétrica. 25 COPEL Cmpanhia Paranaense de Energia. 26 SINOCON Sistema Nacinal de Observabilidade e Cntrlabilidade.

86 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG Fase Fluente - Ilhas Elétricas d Estad de Minas Gerais O Estad de Minas Gerais pssui três crredres de restabeleciment u ilhas na Rede de Operaçã, prtant de respnsabilidade d ONS. Cm regra geral, estas ilhas devem ser recmpstas cnfrme definições anterires: a Fase Fluente já é pr definiçã delegada as agentes para serem recmpstas sem cmunicaçã cm centr d ONS e a Fase Crdenada é executada, cnfrme citad anterirmente. Vale ressaltar uma das características imprtantes das recmpsições crdenadas pel COS-CEMIG: as energizações simultâneas de equipaments, que bedecem a critéris estipulads pr estuds prévis. Estas energizações pdem ser bservadas na Ilha Embrcaçã e na Fase Crdenada da regiã Leste e Mantiqueira de Minas Gerais. Cnfrme descrit [Lpes, 2007], para evitar cnseqüências indesejáveis, ist crre de frma cntrlada. Tdas as estações de uma determinada ilha, u das estações adjacentes às que serã energizadas na Fase Crdenada, estarã preparadas, antes da energizaçã ds circuits, cnfrme instruções de peraçã. Ist garante que tdas as energizações simples u simultâneas crram cnfrme estud prévi que geru s prcediments de restabeleciment após blecaute. A energizaçã simultânea agiliza restabeleciment ds sistemas na medida em que pssibilita que a tensã de geraçã energize, mais rapidamente, as estações próximas a centr de carga. Iss é particularmente imprtante e relevante em Minas Gerais, pis centr de geraçã está n Triângul Mineir e grande parte da carga está na regiã central d Estad. Ressalta-se a imprtância d SAPRE nesse prcess que, além de agilizar a preparaçã das estações para iníci d restabeleciment, quand executad, garante que s disjuntres estarã de acrd cm previst pelas instruções de peraçã. Cm bjetiv de mstrar nde a estratégia pderia ser aplicada na CEMIG, a seguir, é apresentad um resum de cada uma das ilhas, cm suas respectivas particularidades.

87 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 74 Ilha Três Marias A figura 6.2 mstra a Ilha Três Marias, nde as linhas de 138kV estã tracejadas e as de 345kV estã cntínuas. A Fase Fluente dessa ilha recmpõe aprximadamente 150MW de carga na regiã Nrte de Minas Gerais, através de um mínim de três unidades geradras interligadas na usina Três Marias. Apesar de haver crredr de 345kV nesta regiã, para um melhr desempenh n cntrle de tensã, sã utilizadas as linhas de 138kV para restabelecer as cargas. A energizaçã das linhas de 345kV, a interligaçã da usina Irapé e restabeleciment d restante das cargas crrerã na Fase Crdenada cm autnmia pel COS- CEMIG, após fechament d paralel cm sistema u cm a Ilha Embrcaçã. O fechament d paralel será n barrament de 345kV de Três Marias, após recebiment de tensã da SE Sã Gtard 2. Figura 6.2 Fase Fluente da Ilha Três Marias. A aplicaçã da estratégia de restabeleciment nesta ilha se mstra efetiva, cm ganh significativ principalmente na segurança da recmpsiçã ds 150MW de carga na Fase Fluente. Ist decrre da necessidade da preparaçã adequada ds disjuntres de tdas as SE, de frma a evitar a indevida energizaçã ds circuits de 345kV e a tmada de carga superir à capacidade de supriment das três unidades geradras. O tratament de impediments agiliza a tmada de decisões, quand crrerem indispnibilidades de equipaments durante prcess.

88 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 75 Ilha Luiz Carls Barret A Ilha Luiz Carls Barret, ilustrada na figura 6.3, utiliza a geraçã d ri Grande para restabelecer um mntante cnsiderável de cargas em Minas Gerais na Fase Fluente, pr mei ds crredres de 345kV. A ilha se inicia na usina que dá nme à ilha e, paralelamente, é preparada uma geraçã em utra usina de aut-restabeleciment: a usina Vlta Grande. A usina Vlta Grande interliga duas unidades geradras e envia tensã para a usina Jaguara, que interliga mais duas unidades geradras e envia tensã para a SE Pimenta e restabelece 70MW. Psterirmente, sã restabelecids 100MW de cargas priritárias a partir da própria usina Jaguara. Depis de receber tensã pela utra linha prveniente de Jaguara, a SE Pimenta repassa a tensã para as SE Taquaril e Barreir, que também restabelecem 150MW e 180MW, respectivamente. O envi de tensã para a SE Jaguara 500kV e desta para a usina Nva Pnte pssibilitará fechament d paralel cm a ilha Embrcaçã, na usina Nva Pnte. Figura 6.3 Fase Fluente da Ilha Luiz Carls Barret. A aplicaçã da estratégia de restabeleciment nesta ilha se mstra efetiva, cm ganh significativ principalmente na agilizaçã da recmpsiçã das cargas da regiã central de Minas Gerais. Destaque para a utilizaçã das pssíveis alternativas de supriment de energia para tal área, fat em que tratament de impediments agrega segurança e agilidade.

89 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 76 Ilha Embrcaçã A figura 6.4 ilustra de frma resumida a Ilha Embrcaçã. Esta ilha se inicia na usina de aut-restabeleciment de mesm nme, cm a sincrnizaçã de três unidades geradras. Sã restaurads 170MW de cargas da própria regiã e, em seguida, recmpst crredr de 500kV até a regiã central de Minas Gerais, nde 220MW de cargas priritárias serã restabelecidas. Pr haver apenas uma usina nesta ilha, esta é a respnsável pel cntrle da freqüência, pela geraçã de ptência ativa e pela ptência reativa para cntrlar a tensã. Quand a SE Sã Gtard 2 envia tensã para a SE Bm Despach 3, esta já estará cm alguns de seus disjuntres preparads fechads de tal frma que, simultaneamente será enviada tensã para as SEs Neves 1 e Sã Gnçal d Pará. Para tant, é indispensável que um reatr de 100Mvar esteja cnectad em Bm Despach 3 e utr em Neves 1. O fechament d disjuntr n terminal da SE Sã Gnçal d Pará smente crrerá na Fase Crdenada. Na SE Neves 1, fechament d disjuntr d terminal de linha restabelecerá 150MW de carga neste instante, devid as disjuntres preparads fechads nesta estaçã. Um minut após, sã fechads utrs dis disjuntres de 138kV, recmpnd adicinais 70MW. Finalizand a Fase Fluente, a SE Sã Gtard 2 enviará tensã para a usina Três Marias, pela LT de 345kV, e Embrcaçã enviará tensã para a usina Nva Pnte. Após Nva Pnte receber tensã também da SE Jaguara (que pertence à ilha Luiz Carls Barret), fechará paralel entre as duas ilhas, cm crdenaçã d COSR- SE. O mesm crrerá em Três Marias, que fechará paralel entre esta ilha e sistema.

90 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 77 Figura 6.4 Fase Fluente da Ilha Embrcaçã. A aplicaçã da estratégia de restabeleciment na recmpsiçã desta ilha se mstra extremamente favrável a prcess. Dentre as várias ilhas aqui apresentadas, esta fi a selecinada para mstrar a aplicaçã da prpsta de uma frma mais detalhada devid às suas particularidades, que permitem a exemplificaçã de várias regras Fase Crdenada n Estad de Minas Gerais Neste item está apresentad restabeleciment das regiões Leste e Mantiqueira d Estad de Minas Gerais na Fase Crdenada. Essas duas regiões pssuem características que exemplificam bem a recmpsiçã ressaltada neste trabalh. Área Leste A regiã Leste de Minas Gerais, ilustrada na figura 6.5, é atendida pela tensã de 230kV da Rede Básica e pelas usinas despachadas centralizadamente, cm Prt Estrela e Guilman Amrim. As fntes prvenientes da transmissã riginam da transfrmaçã 345/230kV na SE Taquaril e da transfrmaçã 500/230kV na SE Mesquita. O restabeleciment desta regiã é iniciad pr Taquaril. A energizaçã da transfrmaçã 345/230kV nessa estaçã, encntra váris disjuntres preparads fechads nas estações dessa regiã, recmpnd, além da citada transfrmaçã, váris equipaments simultaneamente, a saber:

91 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 78 LT 230kV Itabira 2 / Taquaril; LT 230kV Sabará 3 / Taquaril; LT 230kV Itabira 2 / Sabará 3; LT 230kV Itabira 2 / Prt Estrela; LT 230kV Ipatinga 1 / Prt Estrela; LT 230kV Ipatinga 1 / Guilman Amrim. A figura 6.5 mstra as LTs, em linhas pntilhadas, energizadas através de uma única açã. Nesse instante, as cargas nas SEs Itabira 2 e Ipatinga 1 também estã send recmpstas. Além da agilidade que pssibilita a recmpsiçã de cargas em duas estações, as usinas Prt Estrela e Guilman Amrim recebem tensã e iniciarã a sincrnizaçã das unidades geradras dispníveis. Em um utr instante, a SE Ipatinga 1 enviará tensã para Mesquita, que terá disjuntres preparads fechads, repassand instantaneamente à tensã para a SE Gvernadr Valadares 2. Figura 6.5 Restabeleciment Crdenad na Regiã Leste. A aplicaçã da estratégia de restabeleciment nesta área se mstra efetiva, cm ganh significativ principalmente na agilizaçã da recmpsiçã das cargas da regiã. Destaque para a característica de recmpsiçã, que energiza várias estações e linhas simultaneamente, send a preparaçã adequada e tratament ds impediments fundamentais para sucess da restauraçã d sistema elétric.

92 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 79 Área Mantiqueira A recmpsiçã da regiã Mantiqueira, ilustrada na figura 6.6, atendida pela tensã de 345kV da Rede Básica, também guarda características de agilidade na recmpsiçã. Na SE Our Pret 2, disjuntr central d vã de disjuntr e mei, terminal das linhas para Taquaril e Lafaiete 1, é preparad fechad. Desta frma, a açã de energizar a LT 345kV Our Pret 2 / Taquaril pel terminal da SE Taquaril, energiza também a LT 345kV Lafaiete 1 / Our Pret 2. As cargas da SE Our Pret 2, sã predminantemente industriais, prtant é pririzad restabeleciment das cargas de Lafaiete 1. Um mntante de cargas de Barbacena 2 e Juiz de Fra 1 também sã recmpstas, antes d envi de tensã para a SE Vitória, nde serã restabelecidas cargas d Estad d Espírit Sant u fechad anel, cas este Estad já esteja restabelecid. Figura 6.6 Restabeleciment Crdenad na Regiã Mantiqueira. Também nesta área s ganhs se verificam pelas características de energizaçã simultânea de estações e linhas.

93 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG Prcess Atual de Restauraçã da Ilha Embrcaçã Este item descreve prcess atual de restauraçã da Ilha Embrcaçã, de frma detalhada, cm vistas na aplicaçã da estratégia prpsta na dissertaçã. Duas etapas d prcess se destacam: a preparaçã das estações e restabeleciment da ilha Preparaçã das Estações da Ilha Embrcaçã As estações da Ilha Embrcaçã sã preparadas de acrd cm [ONS, 2001] e [CEMIG, 2007]. A seguir, estã descrits s prcesss de preparaçã de cada estações da ilha: Embrcaçã, Sã Gtard 2, Bm Despach 3, Neves 1 e Nva Pnte. Tais infrmações sã imprtantes para a cmpreensã da aplicaçã da prpsta n prcess de preparaçã. UHE Embrcaçã A figura 6.7 [CEMIG, 2007] ilustra diagrama unifilar cm a cnfiguraçã da UHE Embrcaçã (usina que inicia restabeleciment da ilha). Na preparaçã, tds s disjuntres de 138kV e 500kV sã preparads aberts, excet disjuntr d reatr da LT para a SE Sã Gtard 2 (18US4, destacad na figura), que é pré-cndiçã para a energizaçã da linha para esta SE. Figura 6.7 Diagrama Unifilar da UHE Embrcaçã.

94 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 81 SE Sã Gtard 2 A figura 6.8 [CEMIG, 2007] ilustra diagrama unifilar cm a cnfiguraçã da SE Sã Gtard 2 que, na preparaçã para restabeleciment, abre tds s disjuntres de 500kV e 345kV. SE Bm Despach 3: Figura 6.8 Diagrama Unifilar da SE Sã Gtard 2. A figura 6.9 [CEMIG, 2007] ilustra diagrama unifilar cm a cnfiguraçã da SE Bm Despach 3 cm s disjuntres 6U4, 7U4, 8U4, 12U4 e 19US4 (destacads na figura) preparads fechads de frma que a tensã prveniente da SE Sã Gtard 2 energize simultaneamente as linhas para as subestações Neves 1 e Sã Gnçal d Pará. O reatr S19 também é energizad neste mment de frma a cmpensar reativ capacitiv prveniente da energizaçã da linha para Sã Gnçal d Pará. A energizaçã dessa linha se faz necessária devid à cnfiguraçã da SE Bm Despach 3, nde, de utra frma nã seria pssível envi de tensã para Neves 1 pela segunda linha, sem incnveniente de se ter que manbrar chaves seccinadras n restabeleciment.

95 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 82 Figura 6.9 Diagrama Unifilar da SE Bm Despach 3. O envi de tensã de Sã Gtard 2 para Bm Despach 3 e, cnseqüentemente, para Neves 1 e Sã Gnçal d Pará, smente crre após peradr cnfirmar que estas três estações já se encntram preparadas. Ist garantirá que nã crrerã prblemas de sbretensã n sistema e fechament de paralel indevid em Sã Gnçal d Pará. SE Sã Gnçal d Pará A figura 6.10 [CEMIG, 2007] ilustra diagrama unifilar cm a cnfiguraçã da SE Sã Gnçal d Pará. Alguns disjuntres de 138kV sã preparads fechads (destacads na figura) para agilizar restabeleciment de cargas na Fase Crdenada. Tds s disjuntres de 500kV sã preparads aberts. Desta frma, a tensã prveniente de Bm Despach 3 nã será utilizada na Fase Fluente. Percebe-se que, apesar de nã fazer parte da Fase Fluente de nenhuma ilha de restabeleciment, a SE Sã Gnçal d Pará tem grande relevância n mment da preparaçã das estações da ilha Embrcaçã. A inbservância deste quesit pde causar dans graves ns equipaments u prejuízs a prcess de restabeleciment, cas seja fechad paralel sem garantir as cndições adequadas para tal u crra uma tmada de carga cm um valr mair que previst.

96 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 83 Figura 6.10 Diagrama Unifilar da SE Sã Gnçal d Pará. SE Neves 1 A figura 6.11 [CEMIG, 2007] ilustra diagrama unifilar cm a cnfiguraçã da SE Neves 1. A preparaçã dessa subestaçã mantém disjuntr 15U4 fechad de frma que, a receber tensã prveniente de uma açã de fechament de disjuntr em Sã Gtard 2 (a SE Bm Despach 3 está preparada de frma a repassar essa tensã diretamente para Neves 1) energizará simultaneamente reatr S12. O restabeleciment da mair parte da carga desta ilha crre n fechament d disjuntr 9U4 recmpnd um mntante de aprximadamente 150 MW de carga e em um segund mment utrs 70MW cm fechament ds disjuntres 5K4 e 6K4.

97 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 84 Figura 6.11 Diagrama Unifilar da SE Neves 1. Nva Pnte A figura 6.12 [CEMIG, 2007] ilustra diagrama unifilar cm a cnfiguraçã da UHE Nva Pnte que, na preparaçã, mantém tds s disjuntres de 500kV aberts. Figura 6.12 Diagrama Unifilar da UHE Nva Pnte.

98 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG Restabeleciment da Ilha Embrcaçã As regras para a restauraçã desta ilha estã definidas em [ONS, 2001], pela instruçã de peraçã IO-RR.SE.EMB Recmpsiçã da Área Embrcaçã, parte de [ONS, 2001]. Na tabela 6.1, transcrita d dcument citad acima, é mstrada a recmpsiçã fluente da ilha Embrcaçã utilizand a frma de restabeleciment priritária. Tabela 6.1 Recmpsiçã Priritária da Ilha Embrcaçã. ITEM EXECUTOR PROCEDIMENTO / AÇÃO OBJETIVO / ITEM DE CONTROLE Sincrnizar n mínim 2 unidades geradras (preferencialmente uma delas deve ser a unidade geradra 1 para pssibilitar a energizaçã d T7 antes d envi de tensã para Sã Gtard 2). Energizar s transfrmadres T6 e T7 500/138 kv e energizar barrament de 138 kv O cntrle da freqüência durante tda a fase fluente será executad pela usina Embrcaçã. Tensã de geraçã menr u igual a 15,7 kv Tensã menr u igual a 530kV Enviar tensã para as SE Capim Branc 2, Araguari 2, Mnte Carmel e Catalã. Pderá ser restabelecid mntante ttal de carga destas SE de 170 MW. 1 UHE Embrcaçã Sincrnizar as demais unidades geradras Energizar a LT 500 kv Embrcaçã / Sã Gtard 2 enviand tensã para Sã Gtard 2 N mínim três unidades geradras sincrnizadas; Reatr S5 e/u S6 de Embrcaçã, dispnível para peraçã e preparad para recmpsiçã; Tensã menr u igual a 540 kv 2 SE Bm Despach 3 3 SE Sã Gnçal d Pará Energizar a LT 500 kv Embrcaçã / Nva Pnte enviand tensã para Nva Pnte. Preparar a SE Bm Despach 3, cnfrme IO- OI.SE.BDE3 (cm u sem reatr S19 em peraçã), para recebiment de tensã de Sã Gtard 2. Preparar a SE Sã Gnçal d Pará, cnfrme IO-OI.SE.SGPA, para recebiment de tensã da SE Bm Despach 3. Ptência ativa na LT 500 kv Embrcaçã / Sã Gtard 2 N mínim três unidades geradras sincrnizadas na UHE Embrcaçã;

99 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 86 ITEM EXECUTOR PROCEDIMENTO / AÇÃO OBJETIVO / ITEM DE CONTROLE 4 SE Sã Gtard 2 Após receber tensã da UHE Embrcaçã pela LT 500kV Embrcaçã / Sã Gtard 2 fechar a LT energizand simultaneamente: - A LT 500kV Bm Despach 3 / Sã Gtard 2 enviand tensã para a SE Bm Despach 3. - A LT 500 kv Bm Despach 3 / Neves 1 C2 (disjuntr desta linha previamente fechads na SE Bm Despach 3) - A LT 500 kv Bm Despach 3 / Sã Gnçal d Pará (disjuntr desta linha previamente fechads na SE Bm Despach 3). Nta: A energizaçã da linha para Sã Gnçal d Pará é devid à cnfiguraçã d barrament da SE Bm Despach 3 (permitir envi de tensã para Neves 1 sem manbra de seccinadra). Cas reatr S19 da SE Bm Despach 3 esteja indispnível esta linha nã será energizada devid a cnfiguraçã da SE Bm Despach 3 Reatr S12 da SE Neves 1 previamente cnectad (deverá ser cnfirmad cm a SE Neves 1). SE Bm Despach 3 preparada (deverá ser cnfirmad cm a SE Bm Despach 3). Tensã menr u igual a 530 kv Após receber tensã da SE Bm Despach 3 pela LT 500 kv Bm Despach 3 / Neves 1 C2, fechar disjuntr energizand barrament de 500 kv, transfrmadr T3 (500/138 kv 300 MVA) cm carga e energizand transfrmadr T1 500/345 kv pel lad de 500 kv. Será restabelecid 150 MW de cargas nas SE Neves 1, Adelaide e Cinc. 5 SE Neves 1 Nta: s disjuntres de alta e baixa d transfrmadr T3 previamente fechads, cnfrme IO-OI.SE.NEVE. Energizar as LT 138 kv Atalaia / Neves 1 circuit 1 e 2 enviand tensã para a SE Atalaia. Será restabelecid 70 MW de carga na SE Atalaia. 6 SE Sã Gtard 2 7 SE Sã Gnçal d Pará 8 UHE Nva Pnte 9 COS-CEMIG Energizar transfrmadr 500/345 kv T3 u T4 pel de 500 kv energizand barrament de 345 kv. Energizar a LT 345 kv Sã Gtard 2 / Três Marias a partir da SE Sã Gtard 2 para a UHE Três Marias. Receber tensã da SE Bm Despach 3 pela LT 500 kv Bm Despach 3 / Sã Gnçal d Pará e manter disjuntr da LT abert. Nta 1): Este disjuntr smente será fechad cm autrizaçã d COS CEMIG. Nta 2): Na indispnibilidade d reatr S19 da SE Bm Despach 3, a LT 500 kv Bm Despach 3 / Sã Gnçal d Pará nã será energizada. Recebend tensã da SE Embrcaçã pela LT 500 kv Embrcaçã / Nva Pnte, nrmalizar a LT Sincrnizar unidades geradras na UHE Nva Pnte. Cmunicar a COSR-SE términ da fase fluente desta área bem cm mntante de carga restabelecid. Após verificada ptência ativa na LT 500 kv Bm Despach 3 / Sã Gtard 2. Este envi de tensã pssibilitará fechament d paralel desta área cm a área Três Marias, cnfrme IO- RR.SE.

100 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG Estratégia Aplicada a COS-CEMIG Especificaçã Funcinal da Estratégia Visã Geral A especificaçã funcinal da estratégia de restabeleciment n COS-CEMIG está ilustrada pela figura Esta mstra as infrmações que serã utilizadas para as tmadas de decisã pel Gerenciadr, s aplicativs já existentes n COS-CEMIG e que serã integrads para a preparaçã e restabeleciment e s nvs prcesss de tratament de impediment e preparaçã. As interações cm peradr também pdem ser visualizadas na figura. Pel Gerenciadr, ele recebe infrmações e atua n módul Preparaçã Autmática e Seqüencial e, após, acina SARESTA para restabeleciment. Figura 6.13 Desenh Resum da Estratégia. A seguir sã detalhads s passs de funcinament da prpsta n COS- CEMIG.

101 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 88 i. Receber a infrmaçã de blecaute N mínim uma ilha u área em blecaute Se estiverem várias estações em blecaute, mas nã frmarem nenhuma ilha u área, Gerenciadr deverá infrmar peradr e slicitar a preparaçã e restabeleciment manual sem a ajuda d Gerenciadr cm exceçã de quand a cntingência múltipla crrer cnfrme critéri v. N entant, em qualquer desses cass, a preparaçã e restabeleciment devem ser crdenads pel centr d ONS. O gerenciadr terá um cadastr das estações que frmam uma ilha u área e receberá d Mnitrament de Blecaute as indicações de blecaute de cada estaçã. Cmparand cm cadastr, identificará que pderá apiar na recmpsiçã. ii. Cnsultar as infrmações de impediments Tags, Mdificadres e prteções impeditivas peradas Verifica se há cnflits e alternativas, cas haja impediments; Para a preparaçã, gerenciadr utilizará apenas s impediments que estejam relacinads cm as estações que frmem ilhas u áreas e sejam impeditivas. Uma relaçã pré-cadastrada das ilhas e áreas cm s seus respectivs impediments indicará se este inviabiliza a preparaçã priritária, se há alternativa, u se nã faz diferença; Se impediment inviabilizar a preparaçã priritária, verificar se há alternativa: Se há alternativa, infrma a peradr e habilita a preparaçã cnfrme regra alternativa cadastrada; Se nã há, infrma a peradr da necessidade de preparar as estações individualmente, cnsiderand indispnível(eis) (s) equipament(s) defeitus(s); Para habilitar SARESTA serã utilizadas as infrmações ds impediments para verificar a necessidade u nã de alternativas u se restabeleciment cm api desse aplicativ será inviabilizad.

102 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 89 Se depis de efetuada u durante a análise d Gerenciadr, para a preparaçã e restabeleciment, huver atuações de prteções impeditivas, prcess será interrmpid e a cntinuaçã da restauraçã d sistema deve ser feita de frma manual pel peradr após avaliaçã da falha crrida. iii. Acinament pel peradr Cada ilha u área terá um btã de acinament; Após acinament de cada ilha u área é que Gerenciadr executará as verificações de impediments; A habilitaçã para a preparaçã de cada ilha u área será efetuada após a identificaçã de blecaute nas respectivas ilhas e áreas; Após a cnfirmaçã de que a ilha u área está em blecaute e que se pde preparar pelas regras cadastradas, peradr efetuará acinament de um utr btã, referente à respectiva ilha u área, para execuçã da preparaçã autmática e seqüencial; Após acinament de cada ilha u área, peradr terá um retrn se a preparaçã das estações fi satisfatória u nã. Cas crra alguma falha, gerenciadr infrmará quais estações estã preparadas e qual a falha apresentada, sugerind sua intervençã manual. iv. Interface cm SARESTA: Terminada a preparaçã, Gerenciadr habilitará SARESTA. O Gerenciadr agra verificará se s impediments que afetam restabeleciment. De frma análga à preparaçã, uma relaçã pré-cadastrada das ilhas e áreas cm s seus respectivs impediments indicará se este inviabiliza restabeleciment priritári, se há alternativa, u se nã faz diferença; Se inviabiliza, verifica se há alternativa: Se há alternativa, infrmar peradr e habilitar restabeleciment cnfrme regra alternativa cadastrada;

103 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 90 Se nã há, infrmar peradr da necessidade de restabelecer sem api d SARESTA, cnsiderand a falha. As interações cm peradr devem ser de frma tal, que facilite entendiment de cm sistema está send recmpst. O autmatism na tmada de decisões nã pde eximir peradr d cmplet dmíni e cnheciment das ações, que estã send prpstas. Alinhada a essa necessidade é imprtante desenvlviment de telas cm infrmações gráficas das ilhas, cm infrmações atualizadas das grandezas analógicas e ds estads de disjuntres. Nesta direçã, n Apêndice D, sã sugeridas telas para uma interface amigável cm peradr Especificaçã d Gerenciadr Para gerenciament das regras para Preparaçã Autmática e Seqüencial, Tratament de Impediments e a integraçã das ferramentas já existentes, deve ser criad um aplicativ Gerenciadr, cnfrme estratégia definida n capítul anterir, cm as funcinalidades e características mstradas a seguir. Para infrmações da crrência de blecaute nas estações Cnfrme já tratad, a certeza de que sistema u determinada ilha está em blecaute é fundamental para uma tmada de decisã acertada para iniciar a recmpsiçã. O Mnitrament de Blecaute implantad n COS-CEMIG pde ser integrad a Gerenciadr de md a ser iniciadr d prcess. A partir da infrmaçã de que as estações de determinada ilha estã em blecaute, Gerenciadr habilita prcess, que dará seqüência às demais verificações. Para infrmações ds impediments e assciaçã destas cm as alternativas Uma vez habilitad Gerenciadr, este cnsultará banc de dads nde sã armazenads s estads das prteções e as infrmações relativas às Tags e as Mdificadres.

104 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 91 O resultad desta cnsulta será cnfrntad cm a relaçã ds impediments previamente cadastrads n Gerenciadr, para verificar a pssibilidade de se utilizar a preparaçã e restabeleciment priritáris u a necessidade de se utilizar alternativas, u ainda cnstatar que nã há pssibilidade de apiar peradr. Para preparar as estações seqüencialmente O Gerenciadr, após prcessar as infrmações relativas as pssíveis impediments, estará habilitad para a preparaçã ds disjuntres das estações da ilha pr mei d SAPRE, bedecend às regras de segurança. O peradr será avisad da habilitaçã d cmand de preparaçã e também será infrmad se estará send utilizada alguma alternativa. Para apiar restabeleciment d sistema Após cmand d peradr para preparar a ilha, Gerenciadr cnfirmará a efetividade das alterações ds estads ds disjuntres, cnfrme previst na preparaçã e habilitará SARESTA para recmpr a ilha. Mais uma vez peradr será cmunicad da situaçã, send infrmad da habilitaçã d SARESTA e se prcess de restabeleciment pderá crrer de frma priritária u se será necessári utilizar alguma alternativa Implementaçã da Estratégia na Restauraçã da Ilha Embrcaçã Preparaçã Autmática e Seqüencial para a Ilha Embrcaçã Mantend mesm critéri de restabeleciment e a mesma preparaçã individual de cada estaçã, pde-se agilizar restabeleciment dessa ilha. Utilizand as regras e critéris prpsts n capítul anterir, a rdem de preparaçã das estações dessa ilha fica cnfrme a tabela 6.2. As justificativas e cmentáris buscam esclarecer cm as regras fram utilizadas para estabelecer tal rdem, buscand a agilidade n prcess de restabeleciment e garantind a segurança de cada açã.

105 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 92 Tabela 6.2 Seqüência de Preparaçã das Estações da Ilha Embrcaçã. Ordem de Preparaçã Estaçã Justificativa / Cmentáris 1 Embrcaçã A UHE Embrcaçã é a usina de aut-restabeleciment que dá nme à ilha. É a primeira a ser preparada para iniciar prcess de interligaçã das unidades geradras. 2 Neves 1 A SE Neves 1 é a estaçã a partir da qual será restabelecida a mair parte da carga da ilha. Observa-se aqui a regra da carga para a fnte. 3 Bm Despach 3 A SE Bm Despach 3 é uma das estações mais imprtantes n prcess de preparaçã da ilha, pr repassar a tensã prveniente de Sã Gtard 2 para Neves 1, sem açã d peradr durante restabeleciment. 4 Sã Gtard 2 Obedecend a rdem da carga para a fnte, esta estaçã deverá ser preparada depis de Bm Despach 3. 5 Sã Gnçal d Pará Send uma estaçã adjacente à ilha, a SE Sã Gnçal d Pará pderá ser preparada em qualquer mment antes d envi de tensã da SE Sã Gtard 2 para a SE Bm Despach 3. Para a preparaçã e restabeleciment da Ilha Embrcaçã, nã há necessidade que tda a SE Sã Gnçal d Pará esteja preparada. Basta que s disjuntres 6U4 e 8U4 estejam aberts para garantir a segurança d restabeleciment da ilha. Os utrs disjuntres nã preparads vã ser imprtantes em utr mment da recmpsiçã, nde se deve adequar previamente seus estads (aberts / fechads). 6 Nva Pnte Sem muita relevância na rdem de preparaçã desta ilha, pr ter tds s seus disjuntres aberts e só receber tensã de Embrcaçã após as cargas da ilha estarem recmpsta, a UHE Nva Pnte pde ser preparada em utrs mments, prém ptu-se pr deixá-la pr últim para evitar que uma falha na sua preparaçã interrmpa u atrase td prcess.

106 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 93 A rdem prpsta na tabela 6.2 pndera váris aspects relacinads à agilidade e segurança das ações, indicand a melhr seqüência de preparaçã das estações da Ilha Embrcaçã de frma melhrar prcess de restabeleciment dessa ilha. A aplicaçã da estratégia de preparaçã pssibilita que s 89 disjuntres (23 de Embrcaçã, 7 de Sã Gtard, 10 de Bm Despach, 39 de Neves, 2 de Sã Gnçal d Pará e 8 de Nva Pnte) estejam preparads adequadamente pr mei de um únic cmand. Além dist, qualquer anrmalidade será infrmada a peradr, que terá cmplet dmíni de td prcess de preparaçã, sem a necessidade de buscar as infrmações ns diverss aplicativs d sistema de supervisã e cntrle Tratament de Impediments e Recmpsiçã da Ilha Embrcaçã Pelas características desta ilha, mstradas anterirmente, pde-se determinar s equipaments imprescindíveis para restabeleciment priritári e as necessidades da utilizaçã de alternativas, cas existam. Os impediments, que se caracterizem pr serem indispnibilidades prévias, serã indicads pels Tags u Mdificadres. O Tabular de Prteçã será utilizad para extrair as infrmações referentes às prteções impeditivas atuadas. Alguns ds impediments relevantes, bem cm as alternativas existentes e s prcediments para utilizá-la, estã descrits na tabela 6.3, a seguir:

107 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 94 Tabela 6.3 Tratament de Impediment da Ilha Embrcaçã. Impediments Alternativas Prcediments Tratament de Cnflits Energizar u verificar Transfrmadr T7 500/138kV da UHE Embrcaçã. Utilizar Transfrmadr T6 500/138kV. energizada a barra 1 de 500kV e fechar disjuntr 2K4 de 138kV. Ambas as ações n PPRA restabeleciment. Reatr S19 da SE Bm Despach 3 u Disjuntres 6U4, 7U4 u 12U4 da SE Bm Despach 3. Enviar tensã para a SE Neves 1 fechand s disjuntres 8U4, 13U4 e 14U4. Alterar a preparaçã da SE Bm Despach 3. Nã depende mais da preparaçã de Sã Gnçal d Pará. PARP Reatr S12 da SE Neves 1 u LT 2 500kV Bm Despach 3 / Neves 1. Restabelecer as cargas de Neves 1, pr mei das linhas de 345kV passand pela UHE Três Marias. Altera a preparaçã Neves 1 e restabeleciment da ilha. Nã depende mais da preparaçã de Bm Despach 3 e Sã Gnçal d Pará. PARA Reatr S5 da UHE Embrcaçã e Reatr S6 da UHE Embrcaçã. Nã há alternativas para esta situaçã. As estações da ilha serã restabelecidas em uma etapa psterir, sb crdenaçã de um centr d ONS. PARP PARP As estações da ilha serã LT 500kV Embrcaçã / Nã há alternativas para restabelecidas em uma etapa Sã Gtard 2. esta situaçã. psterir, sb crdenaçã de um centr d ONS. Neste exempl, pde-se perceber tratament a ser dad pels diverss impediments que alteram a preparaçã e/u restabeleciment. Observa-se, também, que dis impediments simultânes PARP u impediment únic da LT 500kV Embrcaçã / Sã Gtard 2 inviabilizam restabeleciment desta ilha.

108 Capítul 6 - APLICAÇÃO DA PROPOSTA NA CEMIG 95 O tratament de impediment aplicad à Ilha Embrcaçã resume para peradr a frma mais adequada para preparar e restabelecer esta ilha. Assim, td prcess se adequará às cndições de dispnibilidade ds equipaments de frma autmática, diminuind temp de análise d peradr e agregand segurança as prcediments apresentads para a restauraçã desta ilha. 6.4 Cnsiderações Finais A aplicaçã da estratégia de restabeleciment a sistema CEMIG, pr mei da integraçã das funcinalidades já existentes n centr dessa empresa, se mstra extremamente favrável, cm indicativs de baix cust de implementaçã. Pels autmatisms na preparaçã e a diminuiçã d númer de decisões d peradr em temp real, estima-se um ganh cnsiderável n temp de restabeleciment, cm a utilizaçã da estratégia apresentada. Este ganh representaria aprximadamente 30% de reduçã n temp ttal de restauraçã de uma ilha númer médi de disjuntres, pr ilha, é de 70 pdend chegar a 40% de reduçã quand fr necessária a utilizaçã de várias alternativas. Adicinalmente, utrs ganhs para a peraçã d sistema pdem ser auferids: s benefícis se estenderiam à pssibilidade d peradr estar dispnível para atuar em utras atividades, cm restabeleciment de uma utra ilha em blecaute. O exempl da aplicaçã prática da estratégia pde ser estendid para utras ilhas u áreas d sistema elétric, devend ser adaptadas às particularidades de cada uma delas. Para a implantaçã em utr centr de peraçã, nã sã esperadas grandes dificuldades, pis pelas características cmuns das necessidades perativas d sistema, parte cnsiderável desses centrs pssuem funcinalidades semelhantes. Vale ressaltar, que a utilizaçã destes critéris terá ganh significativ quant mair fr númer de ilhas u áreas recmpnd váris equipaments e estações simultaneamente.

109 Capítul 7 - CONCLUSÕES E PROPOSTA DE CONTINUIDADE 96 7 CONCLUSÕES E PROPOSTA DE CONTINUIDADE A estratégia prpsta nesta dissertaçã se mstra bastante prmissra sb diferentes aspects. O primeir deles se refere as significativs avançs para cntrle restaurativ, uma vez que agiliza restabeleciment d sistema elétric após blecaute. Tend em vista as várias frentes para enfrentar prblema blecaute e seus impacts para as indústrias e a sciedade, a estratégia se mstra alinhada financeira e tecnicamente n sentid de restabelecer sistema, de frma a mitigar suas cnseqüências. Pr utilizar funcinalidades presentes em aplicativs cmuns às rtinas ds centrs de peraçã, a implementaçã da estratégia apresenta cust relativamente baix se cmparad a valr d desenvlviment de um aplicativ específic para cntrle restaurativ cm as mesmas funções. Mesm para s centrs que atualmente nã estã prvids de tdas as funcinalidades citadas, cust ainda se mstra viável, diante ds benefícis que apresenta. Send assim, a prpsta se justifica também sb pnt de vista ecnômic. Também pde ser citada cm benefíci, a diminuiçã da pressã emcinal inerente a prcess de recmpsiçã, prpiciand às equipes mair cncentraçã nas tarefas a serem realizadas. Os estuds relativs a cntrle restaurativ n Brasil e, mais especificamente, em Minas Gerais, permitiram que a estratégia fsse idealizada de frma tal que sua implementaçã prática pssa ser realizada. Basicamente, ela se baseia em passs básics: Utilizaçã da melhr alternativa pssível, quand da indispnibilidade u impediment de equipaments; Preparaçã autmática e seqüencial das estações, bedecend a regras bem definidas para que prcess crra de frma rápida, cm cnfiabilidade e segurança.

110 Capítul 7 - CONCLUSÕES E PROPOSTA DE CONTINUIDADE 97 Cm respeit às prpstas de cntinuidade d trabalh, pdem ser citadas: Elabraçã de prjet para implementar a especificaçã funcinal n COS-CEMIG; Desenvlviment de lógicas para ilhament intencinal, preparaçã da estaçã e arranjs especiais, utilizand as nvas funcinalidades das remtas e relés digitais atuais; Elabraçã de aplicativ para restabeleciment d sistema em cntingências múltiplas, a ser validad pel ONS e implantad ns centrs de agentes, para auxili à tmada de decisã; Elabraçã de nvs estuds visand aumentar a Fase Fluente pr mei da criaçã de nvas ilhas u agregand nvas estações às ilhas atuais; Utilizar PCHs Pequenas Centrais Hidrelétricas para frmaçã de ilhas internas as agentes de Distribuiçã; Desenvlviment de aplicativs para s Centrs de Operaçã e/u para as estações que pssibilite agilidade de ajuste e fechament de paralel entre ilhas de frma segura; Trabalhar a seqüência de atuaçã das prteções, para identificar e infrmar a peradr a causa d blecaute e pssíveis equipaments desligads cm defeit, sem que haja prteções impeditivas atuadas.

111 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 98 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [ABRATE, 2007] [Amaral, 2007] [ANEEL, 2007] [Araúj, 2007] [CEMIG, 2001] [CEMIG, 2007] [Faria, 2002] [Filh, 2006] [Gmes, 2007] [Higashi, 2003] site ficial da Assciaçã Brasileira das Grandes Empresas de Transmissã de Energia Elétrica ABRATE pesquisad n mês de setembr de AMARAL R. R., Editr de Regras para Sistema Especialista de Api a Restabeleciment da CEMIG; Universidade Federal de Minas Gerais, Bel Hriznte, Mngrafia d Curs de Graduaçã em Engenharia de Cntrle e Autmaçã. site ficial da Agência Nacinal de Energia Elétrica ANEEL pesquisad n mês de setembr de ARAÚJO, A. S., SANTOS, J. M., AMORIM, F. G. I, SAUVÉ, J. P., FIGUEIREDO, J. C. A., NETO, E. R., NICOLETTI, P. S., Smart Actin Determinaçã Inteligente de Ações para Recmpsiçã d Sistema Elétric. (XIX SNPTEE). Ri de Janeir Cmpilaçã das Principais Perturbações n Sistema Interligad e n Sistema Cemig n Períd: Relatóri da Gerência de Supervisã e Cntrle da Operaçã d Sistema da CEMIG, abril de Instruções Operativas das Estações da Rede de Operaçã Operadas pela CEMIG Dcuments da Gerência de Supervisã e Cntrle da Operaçã d Sistema da CEMIG, Dezembr de FARIA V. R. Especificaçã Técnica de um Sistema para Tratament de Alarmes em Centrs de Cntrle de Sistemas Elétrics de Ptência Universidade Federal de Minas Gerais, Dissertaçã de Mestrad em Engenharia Elétrica. FILHO, M. N. S., TORRES, L. T., Sistema Inteligente paratmada Rápida de Decisões ns Sistemas Elétrics. (3 SENOP). Belém GOMES, P., JUNIOR, G. C., SARDINHA S. L. A., Os Blecautes que Nã Ocrreram. (IX EDAO). Giás HIGASHI, S. S. C., FILHO, A. S., RABELO, R. J., Um Sistema Multi- Agente para Auxíli à Recmpsiçã na Fase Crdenada. (V SIMPASE). Recife [Leite, 2007] LEITE, L. C., GONÇALVES, A. M. M., PINTP, J. O. P., BRONAUT, A. D., SANTINI, L. C., COLLAZOS, K., GALOTTO, L., Sistema Especialista Para treinament e Simulaçã da Recmpsiçã d Sistema Elétric da Enersul. (IX EDAO). Giás 2007.

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113 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 100 [Vale, 1999a] VALE, M. H. M., VALE, M. I. M., LAMEIRAS, M., LOBATO, M. V. C. SARESTA Sistema de Restabeleciment Integrad a Sistema de Supervisã e Cntrle Distribuíd da CEMIG. (XV SNPTEE). Paraná [Vale, 1999b] VALE, M. I. M., VALE, M. H. M. V., LAMEIRAS, M., LOBATO, M. V. C. CAT Cntrle Autmátic de Tensã SARESTA Sistema de Api a Restabeleciment- Pactes Cmputacinais Integrads a SSCD da CEMIG. (VIII ERLAC). Paraguai [Vale, 2000] [Vale, 2004] VALE, M. H. M., FILHO, S. V., VALE, M. I. M. Aplicaçã de Ferramentas Cmputacinais Avançadas para Restabeleciment de Sistemas de Energia Elétrica (UFMG - CEMIG) VALE, M. H. M. Ntas de aula da disciplina Supervisã e Cntrle de Sistemas Elétrics de Ptência. Universidade Federal de Minas Gerais, Curs de Especializaçã em Sistemas Elétrics de Ptência.

114 APÊNDICE A 101 APÊNDICE A Estã apresentads a seguir as premissas, diretrizes, critéris gerais extraídas d submódul Nrma de Operaçã - Recmpsiçã da Rede de Operaçã após Perturbaçã: Cada área de aut-restabeleciment pssui pel mens uma Usina de Aut-restabeleciment Integral que parte e sincrniza um númer mínim de suas unidades geradras para alimentaçã de cargas priritárias. As áreas de aut-restabeleciment e as estações adtam prcediments preferenciais e, dependend da cnfiguraçã elétrica, prcediments alternativs para recmpsiçã. Os prcediments alternativs visam cbrir eventuais situações que inviabilizem a adçã d prcediment preferencial n prcess de recmpsiçã. A fase de recmpsiçã fluente nã se inviabiliza em funçã de estações desassistidas. Os prcediments de recmpsiçã sã adequads para serem executads remtamente u autmatizads lcalmente. A estratégia de recmpsiçã nã leva em cnsideraçã interesses cmerciais. Em cada área de aut-restabeleciment deve-se definir qual usina será respnsável pel cntrle de freqüência. As usinas de aut-restabeleciment Integral devem, peridicamente, ser submetidas a prcess de certificaçã, definid pel ONS, de frma a assegurar perfeit desempenh, quand da crrência de desligaments gerais. Os prcediments para realizaçã desses testes estã detalhads na rtina RO-RR.BR Testes de Recmpsiçã na Rede de Operaçã. Sempre que a cnfiguraçã da Rede de Operaçã permitir, deverã ser prgramadas simulações de treinaments em temp real de manbras de recmpsiçã d sistema, incluind as estações desde a geraçã até a carga. Os prcediments estã detalhads na rtina RO- RR.BR Testes de Recmpsiçã na Rede de Operaçã.

115 APÊNDICE A 102 Depis de perturbações, durante a etapa de recmpsiçã, s bancs de capacitres devem ser desligads e s tapes de transfrmadres cmutads para uma psiçã que nã implique sbretensões n sistema, durante a etapa de recmpsiçã. O restabeleciment da carga pde ser feit em blcs, alimentand transfrmadres cm carga cnectada u gradativamente, restabelecend circuits alimentadres seqüencialmente, atendend critéri intern d agente. Para liberaçã adicinal de carga, as seguintes cndições deverã ser atendidas: Dispnibilidade adicinal de geraçã; Limitações de carregament em equipaments; Restrições de tmada de carga na área para evitar sbretensões n cas de rejeiçã de carga; Freqüência dentr da faixa de 59 a 61 Hz. A fase de recmpsiçã crdenada só deve ter iníci após a verificaçã das seguintes cndições: Ausência de sbrecargas em equipaments da área cnsiderada; Estabilizaçã da freqüência; Níveis de tensã cmpatíveis cm a carga restabelecida n mment.

116 APÊNDICE B 103 APÊNDICE B Os três estágis para a elabraçã ds estuds de recmpsiçã d sistema sã: Flux de Ptência, Transitóris Eletrmecânics e Transitóris Eletrmagnétics. Estes seguem as premissas d submódul 23.3 Diretrizes e Critéris para Estuds Elétrics e estã definids a seguir: Flux de Ptência: estuds em regime permanente que sã efetuads cnsiderand as Fases Fluente e Crdenada para definir s patamares de cargas priritárias bservand tensã e freqüência, bem cm s limites de ptência ativa e reativa das unidades geradras. O submódul 18.2 estabelece s mdels cmputacinais para esta análise; dentre eles pde-se ressaltar Prgrama de Análises de Rede ANAREDE; Transitóris Eletrmecânics: estud e análises de estabilidade eletrmecânica, scilações de freqüência e tensã durante manbras, sbretensões dinâmicas e aspects trcinais em unidades geradras ns fechaments de anéis e paralels. O bjetiv principal desde estud é prevenir scilações eletrmecânicas e sbretensões dinâmicas que pssam causar dans as equipaments. O Prgrama de Análise de Transitóris Eletrmecânics ANATEM é um ds prgramas validads para este estud n submódul 18.2; Transitóris Eletrmagnétics: estud respnsável pela definiçã das tensões máximas para manbras de energizaçã de linhas e equipaments, necessidade da utilizaçã de reatres e mntantes e degraus máxims de tmada de cargas. N submódul 18.2, pde-se ressaltar ATP (Alternative Transient Prgram) para este estud.

117 APÊNDICE C 104 APÊNDICE C A seguir estã descrits s critéris e diretrizes d submódul 23.3 Diretrizes e Critéris para Estuds Elétrics para elabraçã de cada etapa ds estuds de recmpsiçã. As instruções d submódul Instruções de Operaçã também fram utilizadas para cmplements das definições ds estuds. Flux de Ptência Estuds para Restabeleciment d Sistema Visand um melhr entendiment, s aspects e as grandezas cnsideradas n Cálcul d Flux de Ptência estã separads em três partes neste estud, cnfrme a seguir. N balanç Carga / Geraçã destaca-se: Para cada ilha devem ser definidas as cargas priritárias a serem restabelecidas na Fase Fluente, levand-se em cnsideraçã as limitações de geraçã, transmissã e transfrmaçã da área. Estas cargas devem ser estudadas para cndições extremas (carga leve e pesada), para garantir a efetividade da recmpsiçã em qualquer hrári. O prcess de retmada deve sempre crrer de frma gradativa aparente aument n temp é cmpensad pela segurança e cnfiabilidade d restabeleciment d crredr, que neste mment estará frágil. Para calcular mntante de cargas a ser restabelecid na Fase Fluente para determinada ilha, primeir é necessári calcular a ptência dispnível da área. Para este cálcul, se cnsidera pssíveis manutenções u impediments, da seguinte frma:

118 APÊNDICE C 105 Pdisp=0,8*(n-1)*Pn Onde: Pdisp: Ptência ttal cnsiderada em determinada usina; n: Númer ttal de unidades geradras da usina; Pn: Ptência nminal de cada unidade geradra. Para s cass nde há risc de crrer aut-excitaçã 27, cálcul acima é descnsiderad e é determinad um númer mínim de unidades geradras que garanta que nã haverá esse fenômen; Cas haja mais de uma usina de aut-restabeleciment na ilha, a ptência ttal dispnível cnsiderada será a sma das ptências dispníveis de cada usina. Nã havend restrições, as usinas hidráulicas devem manter númer máxim de unidades geradras sincrnizadas, durante td prcess de recmpsiçã; As usinas térmicas geralmente nã sã utilizadas n prcess inicial de restabeleciment, prtant, sempre que viável e pssível, deve ser elabrad esquemas de ilhament que preserve parte da carga em cass de blecaute. N Cntrle de Tensã destaca-se: Deve ser estabelecida a tensã de partida das unidades geradras de cada estaçã. Desta frma, se garante cntrle de tensã e a dispnibilidade de ptência reativa, cas nã se cnsiga restabelecer as cargas priritárias da área; Os recurss para cntrle de tensã de cada estaçã serã utilizads ns níveis necessáris para restabeleciment. Capacitres nrmalmente nã sã utilizads, devid a prblema mais cmum n prcess ser de sbretensã. Sua utilizaçã se restringe a cass específics, assim cm 27 Fenômen que crre quand, em determinada freqüência, há uma interaçã entre a ptência reativa de unidades geradras e linhas de transmissã, causand cresciment descntrlad da tensã terminal nas máquinas síncrnas.

119 APÊNDICE C 106 a utilizaçã de cmpensadres síncrns e estátics, cuja funçã principal nã é cntrlar a tensã; O principal recurs para cntrle de tensã na recmpsiçã é a ptência reativa das unidades geradras sincrnizadas, de acrd cm a geraçã ativa prduzida, bedecend a sua curva de capacidade (capability); Essa ptência reativa prduzida, em cnjunt cm a impedância da cnfiguraçã da ilha e fatr de ptência das cargas da regiã sã cnsideradas para a definiçã d mntante de carga a ser recmpsta, em cada etapa d prcess; Os fatres de ptência das cargas nrmalmente cnsiderads sã entre 0,85 a 0,95; As faixas de tensã aceitáveis em regime permanente, para estuds de recmpsiçã d sistema nas regiões Sul, Sudeste e Centr-Oeste d Brasil está na tabela 1; Tabela 1 Faixas de Tensã para Recmpsiçã [ONS, 2001] Tensã Fase Fluente (*) Fase Crdenada Mínima Máxima Mínima Máxima 138kV 105% 230kV 345kV 440kV 90% 110% 90% 110% 500kV 95% 525kV 85% 105% 105% 90% 765kV 90% 104,6% 104,6% (*) A CEMIG adta faixas de 85% a 115% nas tensões de 138kV, 230kV, 345kV e 500kV. As tabelas anterires devem ser seguidas quand nã huver restrições u recmendações relativas as equipaments, declaradas pels respectivs agentes prprietáris.

120 APÊNDICE C 107 N Cntrle de Freqüência destaca-se: A freqüência será regulada em trn de 60,0 Hz, send admitida uma variaçã dentr ds limites: Na fase fluente, entre 58 e 62 Hz; Na fase crdenada entre 59 a 61 Hz. Havend mais de uma usina de aut-restabeleciment em uma ilha, uma delas ficará cm uma flga de geraçã para cntrlar a freqüência. As demais serã respnsáveis pr assumir s degraus de cargas; Na Fase Fluente cntrle da geraçã na usina respnsável pr cntrlar a freqüência, se dará pels sinais d própri prcess de recmpsiçã (valres de tensã e ptência ativa). Nã send pssível, de frma crdenada pr um centr de peraçã. Transitóris Eletrmecânics Estuds para Restabeleciment d Sistema Para avaliar as scilações de freqüência e tensã nas energizações de linhas de transmissã u transfrmadres e nas tmadas de carga sã simulads s reguladres de tensã e velcidade das unidades geradras; Os níveis aceitáveis para scilações de freqüência e tensã dinâmica ns estuds de recmpsiçã para garantir a estabilidade eletrmecânica d sistema, estã nas tabelas 2 e 3: Tabela 2 Níveis Aceitáveis de Freqüência [ONS, 2001] Usina Mínim Freqüência (Hz) Máxim Hidráulicas 56,5 66 Térmicas 57 63

121 APÊNDICE C 108 Tabela 3 Níveis Aceitáveis de Tensã [ONS, 2001] Tensã Nminal 138kV Mínima Tensã Dinâmica (pu) Máxima 230kV 345kV 0,85 440kV 500kV 525kV 0,80 765kV 0,85 1,25 1,30 1,25 Ou 5% abaix d ajuste da prteçã de sbretensã temprizada N fechament de paralel entre ilhas u áreas eletricamente separadas, s valres máxims permitids para variaçã de tensã, freqüência e ângul para que nã crram esfrçs trcinais superires as permitids nas unidades geradras sã: 0,2 Hz de diferença na freqüência; 10% de diferença n módul da tensã nminal; 10 graus de defasagem angular. Para fechament de anel, é verificada uma máxima variaçã instantânea de ptência ativa de 50% nas unidades geradras hidráulicas u térmicas; salv restrições u liberações declaradas pel agente prprietári. A CEMIG libera uma ptência acelerante de até 80% em suas unidades geradras hidráulicas; Também d pnt de vista ds estuds eletrmecânics, sã avaliads s degraus máxims de tmada de cargas, de frma a evitar grandes variações de tensã e freqüência. A cndiçã ideal é que estes degraus sejam entre 20% e 50% da ptência inicialmente dispnibilizada;

122 APÊNDICE C 109 É necessári bedecer a um interval de temp mínim de 1 minut entre s degraus de cargas. Este prcediment visa garantir a segurança da recmpsiçã, permitind a estabilizaçã da tensã e freqüência pelas respstas ds sistemas autmátics de regulaçã das unidades geradras das usinas de aut-restabeleciment. Transitóris Eletrmagnétics Estuds para Restabeleciment d Sistema Os estuds de transitóris eletrmagnétics sb cndições de recmpsiçã d sistema investigam s crredres preferenciais indicads pels estuds de flux de ptência e de estabilidade eletrmecânica. Este estud tem cm bjetiv básic evitar surts de manbra na rejeiçã de carga e em equipaments quand da energizaçã de linhas de transmissã e transfrmadres. Para tant, sã definids s valres máxims de tensã para estas manbras; N restabeleciment, principalmente na Fase Fluente, s transfrmadres sã energizads pel lad de alta tensã para recmpr as cargas priritárias. Essa energizaçã é prblemática, pis há uma grande interaçã entre as capacitâncias e indutâncias d sistema, além diss, s transitóris de energizaçã sã mens amrtecids, principalmente nde as perdas sã menres, que crre ns sistemas de tensões mais altas; Para s cass de linhas de transmissã estud cnsiste em verificar as slicitações decrrentes da energizaçã, cm e sem defeit na extremidade remta; Para indicar a melhr frma de se restabelecer sistema, vista as cnsiderações anterires, s estuds eletrmagnétics seguem a seguinte metdlgia: Cálcul ds Fluxs de Ptência para sistema; Adequaçã u transpsiçã ds valres d Flux de Ptência (mnfásic e pu) para a entrada n ATP, que utiliza a frmulaçã trifásica cm a respectiva unidade das grandezas;

123 APÊNDICE C 110 Estuds estatístics, cnsiderand a dispersã entre s póls ds disjuntres, definind s instantes ds fechaments das fases que rigina as cndições mais severas. As rejeições de cargas durante prcess de restabeleciment também sã cnsideradas neste estud, vist s efeits que pdem crrer: Danificaçã de pára-rais pr sbretensões, indispnibilizand element pr ele prtegid, causand atrass n prcess de restabeleciment; Atuaçã de prteções de sbretensã, que acarretaria nvs desligaments e necessidade da repetiçã d prcess de recmpsiçã cm a crdenaçã de um centr de peraçã; O estud de Transitóris Eletrmagnétics também é utilizad para a determinaçã d mntante ttal e ds degraus de cargas priritárias a serem restabelecidas, principalmente na Fase Fluente, quand sistema ainda está fragilizad.

124 APÊNDICE D 111 APÊNDICE D O prcess de decisã envlvid na estratégia deve se dar via interface cm usuári. Apenas para efeit ilustrativ, apresenta-se aqui, uma seqüência de telas desta interface. A figura 1 representa a tela principal de acess a Gerenciadr. Cada btã fica habilitad quand tdas as estações da ilha u área estã em perturbaçã ttal. Figura 1 Tela Inicial d Gerenciadr O btã habilitad, uma vez acinad, remete à tela da figura 2. Essa figura ilustra s impediments da ilha selecinada (n cas, Embrcaçã), bem cm a preparaçã prpsta e restabeleciment a ser utilizad. Cas um impediment seja reslvid, Gerenciadr autmaticamente atualiza a relaçã das prteções impeditivas e tags e as preparações e restabeleciments antes prpsts. O btã ATIVAR PREPARAÇÃO AUTOMÁTICA se trna habilitad sempre que nã huver impediments u que estes pssuam alternativas nã cnflitantes.

125 APÊNDICE D 112 Figura 2 Tela de Visualizaçã ds Impediments. A tela da figura 3 mstra para peradr resultad da preparaçã autmática e seqüencial da ilha u área. Cas haja falhas na preparaçã de alguma estaçã, estas serã relatadas nesta tela. A partir destas infrmações peradr pderá identificar a falha e reslvê-la manualmente. O btã ATIVAR RESTABELECIMENTO fica habilitad independente d sucess da preparaçã de tdas as estações. O bjetiv dist é pssibilitar que um disjuntr nã preparad pssa ser tratad cm um impediment e, esta situaçã, avaliada na tela seguinte relativa a restabeleciment.

126 APÊNDICE D 113 Figura 3 Tela ds Resultads da Preparaçã. A figura 4 mstra a tela nde sã registrads tds s impediments e as falhas na preparaçã cm as respectivas alternativas, cas existam. De acrd cm a sluçã das falhas (extinçã ds impediments e/u adequaçã d estad ds disjuntres na preparaçã) estas serã excluídas da lista autmaticamente. O btã ACIONAR SARESTA fica ativ sempre que huver alternativas para restabeleciment e estes nã frem cnflitantes.

127 APÊNDICE D 114 Figura 4 Tela para Acinament d SARESTA Após a Identificaçã ds Impediments e Falhas na Preparaçã.

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