Revisão. 1. Classificação de Materiais I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS 23/01/2015. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais

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1 Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Revisão I. CONCEITOS INICIAIS Objetivo Principal da Administração de Materiais Maximizar a utilização dos recursos da empresa Objetivos Secundários da Administração de Materiais Prof. Renato Fenili Janeiro de 2015 Suprir a organização dos materiais nas quantidades corretas, na qualidade requerida, no momento certo, armazenando-os da maneira e no local apropriados, praticando preços econômicos e minimizando estoques. 1. Classificação de Materiais I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS 1

2 I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS O que é? I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS Atributos de um (bom) Sistema de Classificação de Materiais É o procedimento de aglutinação de materiais por características semelhantes. Abrangência = a classificação deve abordar uma série de características dos materiais, caracterizando-os de forma abrangente. Aspectos físicos, financeiros, contábeis...são todos fundamentais em um sistema de classificação abrangente. Flexibilidade = Segundo Viana (2000), um sistema de classificação flexível é aquele que permite interfaces entre os diversos tipos de classificação, de modo a obter uma visão ampla da gestão de estoques. Enquanto a abrangência tem a ver com as características do material, a flexibilidade refere-se à comunicação entre os tipos de classificação, bem como à possibilidade de adaptar e melhorar o sistema de classificação sempre que desejável. Praticidade = a classificação deve ser simples e direta, sem demandar do gestor procedimentos complexos. I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS Etapas (ou Objetivos!!) da Classificação de Materiais I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS Sistemas de Codificação de Materiais Sistema alfabético = conjunto de letras que permite identificar o item de material. Difícil memorização. Caindo em desuso! Catalogação Simplificação Especificação Normalização Padronização Codificação Sistema alfanumérico = mescla números e letras para representar o material; Sistema numérico = apenas números são utilizados na identificação do item. Mais utilizado! 2

3 I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS Requisitos de um Sistema de Codificação de Materiais expansividade = deve suportar um aumento no rol de sua classificação, esperado com o crescimento da organização; unicidade = o código é a chave primária do item de material. Isso significa que há apenas um código para cada item; simplicidade = facilidade de compreensão e de uso; concisão = refere-se à objetividade do sistema; operacionalidade = o uso do sistema de codificação deve ser prático e robusto no campo ; confiabilidade = o sistema de codificação deve assegurar a qualidade que dele se espera; versatilidade = possibilidade de adequação às mais variadas aplicações; e padronização = existência de regras estruturadas na codificação do item. I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS TIPOS (ou critérios) DE CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAL a) Possibilidade de fazer ou comprar materiais a serem produzidos internamente; materiais a serem adquiridos; materiais a serem recondicionados (recuperados) internamente; materiais a serem produzidos ou adquiridos (depende de análise caso-a-caso pela organização). I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS TIPOS (ou critérios) DE CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAL b) Por demanda Materiais de Estoque São os materiais que, dada a previsibilidade da demanda pela organização, devem ser mantidos em estoque. Materiais Não-de-Estoque São os materiais que, dada a imprevisibilidade da demanda pela organização, não tem necessidade de estarem em estoque. 3

4 I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS (TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO) c) Por aplicação na organização Matéria-Prima Substância que toma parte no processo de produção, incorporando fisicamente o produto final. I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS (TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO) c) Por aplicação na organização Produto Intermediário ou em Processo Produto que tomará parte no produto final, sem que haja alteração em suas propriedades físicas ou químicas. Produto Final ou Acabado Produto que representa o objetivo final da organização, estando pronto para a comercialização. Material Auxiliar Material utilizado no processo de fabricação/produção, sem que se incorpore ao produto final. 1. (CESPE / ANATEL / 2014) Os estoques de materiais e produtos de uma empresa são compostos por matéria-prima, material auxiliar, material de manutenção, material de escritório, material e peças em processos e produtos acabados. É em função da necessidade de estipular os diversos níveis de materiais e produtos que a organização deve manter, dentro de parâmetros econômicos. Esses materiais ou produtos que compõem os estoques são: matéria-prima, material auxiliar, material de manutenção, material de escritório, material e peças em processos e produtos acabados (POZO, 2004, p.38). I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS (TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO) d) Por periculosidade Materiais perigosos são aqueles que oferecem risco, em especial durante as atividades de manuseio e transporte. Nesta categoria, estão inseridos os explosivos, líquidos e sólidos inflamáveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc. A questão está CERTA. (Mas foi ANULADA pela banca) 4

5 I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS (TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO) e) Por perecibilidade Trata-se de uma classificação que leva em conta o desaparecimento das propriedades físicoquímicas do material. Gêneros alimentícios, vacinas, materiais para testes laboratoriais, entre outros, são considerados perecíveis, já que estão sujeitos à deterioração e à decomposição I. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS 2. (CESGRANRIO / PETROBRAS / 2012) Empresas fabricantes de graxa advertem aos seus clientes que este é um material que, em contato com partículas sólidas, como areia e poeiras, pode perder parte de suas características físicas e químicas. Do ponto de vista da administração de materiais, esse produto é classificado como material: a) perecível por contaminação b) crítico para as empresas c) sujeito ao controle por obsolescência d) de reposição de alto custo e) de alta periculosidade no transporte Resposta: A IV. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS (TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO) f) Por importância operacional Classificação XYZ IV. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS (TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO) f1) Materiais Críticos (conceito de Viana) Classe Classe X Classe Y Classe Z Definição Materiais de baixa criticidade, cuja falta não implica paralisações da produção, nem riscos à segurança pessoal, ambiental e patrimonial. Ainda, há facilidade de sua obtenção no mercado. Materiais que apresentam grau de criticidade intermediário, podendo, ainda, ser substituídos por outros com relativa facilidade. Materiais de máxima criticidade, não podendo ser substituídos por outros equivalentes em tempo hábil sem acarretar prejuízos significativos. A falta desses materiais provoca a paralisação da produção, ou coloca em risco as pessoas, o ambiente ou o patrimônio da empresa. São materiais de reposição especificas cuja demanda não é previsível e a decisão de estocar tem com base o risco. Por serem sobressalentes vitais de equipamento produtivos, devem permanecer estocados até sua utilização, não estando, portanto, sujeitos ao controle de obsolescência. 5

6 IV. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS (TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO) IV. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS (TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO) f1) Materiais Críticos (conceitos complementares) São os materiais merecedores de atenção especial do gestor, por diversos motivos sejam eles financeiros, operacionais, de segurança, entre outros. Os principais motivos são: razões econômicas = materiais escassos no mercado, ou, ainda, de custos significativos de transporte e armazenagem; razões de armazenagem, manuseio e transporte = materiais de alta periculosidade, ou perecíveis, ou, ainda, de elevados peso e dimensão. razões de planejamento = materiais de difícil previsão de consumo, pela organização. CLASSIFICAÇÃO IDENTIFICA VANTAGEM DESVANTAGEM APLICAÇÃO Valor de demanda (ABC) Importância Operacional (XYZ) Por perecibilidade Por periculosidade Materiais de alto valor de demanda Materiais vitais para a empresa Materiais perecíveis Materiais perigosos Provê uma análise econômica da demanda do estoque Provê análise qualitativa do estoque (materiais vitais) Evita perda de materiais por perecimento Revela a necessidade de cuidados de armazenagem e de movimentação. Não fornece análise de importância operacional Não fornece análise econômica dos estoques. FUNDAMENTAL. Deve ser utilizada em conjunto com a XYZ. FUNDAMENTAL. Deve ser utilizada em conjunto com a ABC. BÁSICA. Deve ser utilizada em conjunto com a periculosidade. BÁSICA. Deve ser utilizada em conjunto com a perecibilidade. IV. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS ATRIBUTOS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS PERMANENTES E DE CONSUMO Material de Consumo É aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos. Material Permanente É aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua identidade física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou apresenta uma durabilidade superior a dois anos. 6

7 IV. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS ATRIBUTOS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS PERMANENTES E DE CONSUMO (Portaria STN nº 448/2002) Art. 3º - Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes, tomados em conjunto, para a identificação do material permanente: 2. Gestão de Estoques I - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos; II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade; III - Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou perde sua característica normal de uso; IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem prejuízo das características do principal; e V - Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação. II. GESTÃO DE ESTOQUES Custos de Estoque II. GESTÃO DE ESTOQUES Custos de Estoque Custos Diretamente Proporcionais (ou custos de carregamento) Custos diretamente proporcionais Custos inversamente proporcionais Custos independentes. O CESPE costuma usar como sinônimos os termos custo de armazenagem e custo de manutenção, referindo-se aos custos de se manter estoques. São os custos que se elevam com o aumento da quantidade média de itens estocados. Além do valor dos próprios itens, esses custos dividem-se em: Custos de armazenagem (CA): Ex: seguros, perdas, roubos e furtos, obsolescência, aluguel de espaço físico* etc. Custos de capital (CK): juros que incidem sobre o valor em estoque. 7

8 II. GESTÃO DE ESTOQUES Custos de Estoque Custos Diretamente Proporcionais (ou custos de carregamento) CC = CA + CK Onde: CC = custo de carregamento CA = custo de armazenagem CK = custo de capital = i x p (i = taxa de juros; p = valor do bem em estoque) 4. (CESPE / BACEN / 2013) Para se calcular o custo de armazenagem de determinado material, pode-se utilizar a expressão custo de armazenagem = Q/2 T P I, em que Q = quantidade de material em estoque no tempo considerado, T = tempo considerado de armazenagem, P = preço unitário do material e I = taxa de armazenamento, que é expressa geralmente em termos de porcentagem do custo unitário. Estoque médio anual = (Q/2) = 200 itens/ano T = 1 ano P = R$ 4,00 I = 10% Custo de armazenagem = Q/2 x T x P x I = 200 itens/ano x 1 ano x R$ 4,00 x 10% Custo de armazenagem = R$ 80,00/ano A assertiva está CERTA. II. GESTÃO DE ESTOQUES Custos de Estoque Custos Inversamente Proporcionais (ou custo de pedido) II. GESTÃO DE ESTOQUES Custos de Estoque Custos Independentes São os custos que diminuem com o acréscimo da quantidade média de itens estocados. Ex: custo de pedido. São custos fixos, que independem da quantidade média estocada. Também podem ser considerados custos de armazenagem!! Ex: aluguel de um armazém* Mesmo que o nível de estoque de uma organização seja zerado, sempre haverá custos independentes (de armazenagem) relacionados à gestão de estoques! 8

9 O Lote Econômico de Compra - LEC II. GESTÃO DE ESTOQUES A Curva ABC Trata-se de uma ferramenta de gestão de estoques, através da qual é possível a identificação dos itens de maior valor financeiro em estoque (ou maior valor de demanda), e sobre eles exercer uma gestão mais refinada. II. GESTÃO DE ESTOQUES A Curva ABC A Curva ABC Percentuais Aproximados II. GESTÃO DE ESTOQUES A Curva ABC A Curva ABC Percentuais Aproximados CLASSE % do critério selecionado (geralmente é o valor (R$) de consumo) % Quantidade aproximada de consumo A 80 % 20 % B 15 % 30 % C 5 % 50 % A B C 9

10 5. (CESPE / BACEN / 2013) A curva ABC, embasada no princípio de Pareto, divide os materiais em três grupos. O grupo A compreende grande quantidade de itens de pouco valor monetário e de menor importância. O grupo B constitui-se de poucos itens com grande valor, peso e volume. O grupo C abrange os itens de importância intermediária. De modo geral: Classe A: itens pouco numerosos, e de grade valor agregado; Classe B: itens de importância intermediária; Classe C: itens muito numerosos, e de pouco valor agregado. A assertiva está ERRADA. II. GESTÃO DE ESTOQUES Métodos de Previsão da Demanda Natureza das Informações Empregadas na Previsão da Demanda Qualitativas = informações provenientes de especialistas sobre fatores que podem afetar a demanda (opiniões, pesquisas de mercado etc.). Quantitativas = fatores quantitativos que se relacionam com a demanda, tais como crescimento populacional, ou análises matemáticas de tendências de consumo de períodos anteriores. II. GESTÃO DE ESTOQUES Métodos de Previsão da Demanda Técnicas de Previsão da Demanda 6. (CESGRANRIO / PETROBRAS / 2011) A previsão dos estoques se utiliza de informações que permitem decidir o quanto produzir. É considerada informação do tipo quantitativa a: a) mudança da legislação b) evolução das vendas no passado c) percepção dos vendedores d) opinião dos compradores e) experiência dos gerentes Resposta: B 10

11 II. GESTÃO DE ESTOQUES Métodos de Previsão da Demanda Métodos de Previsão da Demanda II. GESTÃO DE ESTOQUES Métodos de Previsão da Demanda Métodos da Média Móvel e da Média Móvel Ponderada Método Último Período Média Aritmética ou Média Móvel Média Ponderada Características A previsão de consumo para o próximo período é exatamente o consumo realizado no período anterior. A previsão para o próximo período é obtida a partir da média aritmética dos consumos dos períodos anteriores. A previsão para o próximo período é obtida a partir da média aritmética dos consumos dos períodos anteriores. Peso maior é atribuído aos períodos anteriores mais recentes. Média Móvel Exponencialmente Ponderada (MMEP) Média dos Mínimos Quadrados Também conhecido como Método da Média com Suavização Exponencial (MMSE), procura eliminar as variações acentuadas que ocorreram em períodos anteriores. Faz-se uma regressão linear a partir dos dados de consumo dos períodos anteriores. A equação da reta obtida passa a ser a lei da demanda. II. GESTÃO DE ESTOQUES Métodos de Previsão da Demanda Método da Média com Ponderação Exponencial II. GESTÃO DE ESTOQUES Métodos de Previsão da Demanda Método da Média com Ponderação Exponencial VANTAGENS: APENAS 3 DADOS NECESSÁRIOS!!! melhor tratamento das informações passadas; atribui maior valor aos dados recentes; pouca quantidade de dados a serem manipulados; elimina a influência de valores aleatórios. a previsão de demanda do último período; o consumo real do último período; o valor do coeficiente de ajuste (β). 11

12 II. GESTÃO DE ESTOQUES Sistemas de Reposição de Estoque Sistema de Reposição Periódica (Modelo P) II. GESTÃO DE ESTOQUES Sistemas de Reposição de Estoque Sistema de Reposição Periódica Sistemas de Reposição de Estoque Sistema de Reposição Contínua (Máximos e Mínimos / Modelo Q) Q3 Just in Time / Kanban II. GESTÃO DE ESTOQUES Sistemas de Reposição de Estoque Sistema de Reposição Contínua (máximos e mínimos) Dificuldade em determinar o consumo Variações de TR (impossibilidade de estabelecer um intervalo padrão que dê a segurança necessária. É imprescindível o Estoque de Segurança!) II. GESTÃO DE ESTOQUES 7. (CESPE / SERPRO / 2013) Se um gerente administra um estoque caracterizado pela variação no tempo de reposição e pela dificuldade de determinação do consumo, é recomendável que esse gerente adote o sistema dos máximos-mínimos no estoque As variações imprevisíveis no TR e no consumo são as justificativas para a manutenção de estoques de segurança, bem com para uma dinâmica de reposição com base no ponto de pedido. A assertiva está CERTA. 12

13 Nível do Estoque Nível do Estoque SISTEMA DE REPOSIÇÃO CONTÍNUA SISTEMA DE DUAS GAVETAS ESTOQUE MÁXIMO = Lote de Compra PP PONTO DE PEDIDO ESTOQUE MÍNIMO = CxTR = ES 8. (CESPE / TRT 8ª Região / 2013) 9. (CESPE / MI / 2013) Com base na figura acima, que representa o consumo de determinado item de estoque ao longo do tempo, assinale a opção correta. a) Utiliza-se o sistema dos máximos-mínimos para a reposição do estoque do item. b) Há, no mínimo, uma entrega rejeitada pelo controle de qualidade. c) Verifica-se que houve ruptura do estoque. d) O estoque de segurança corresponde a vinte unidades. e) O período de revisão corresponde a três meses. Resposta: A. O controle de estoque na empresa em questão é realizado pelo método das revisões periódicas. O gráfico dá destaque aos períodos (t1 = t2). A assertiva está CERTA. 13

14 II. GESTÃO DE ESTOQUES MRP II. GESTÃO DE ESTOQUES MRP O que é Objetivos Material Requirement Planning (MRP) É um sistema que atua subsidiariamente na gestão de estoques, calculando quantitativos (e demais informações pertinentes) relativas aos itens de demanda dependente. Racionalizar níveis de estoque, evitando desperdícios; Garantir que os itens de material estejam na quantidade correta e no instante apropriado para a produção. Sistemas automatizados de gestão de recursos organizacionais Informações necessárias ao MRP I MRP I versus MRP II Plano Mestre de Produção dos produtos finais (pedidos já feitos; previsão de demanda etc.); as estruturas dos produtos finais com base em seus componentes (relação de itens de material necessários à composição do produto acabado); a situação dos estoques destes itens. O MRP II é uma evolução do MRP I, inovando ao tratar informações financeiras, de marketing e de produção (capacidades de equipamentos, recursos de engenharia etc.). II. GESTÃO DE ESTOQUES MRP Foco do MRP demanda dependente II. GESTÃO DE ESTOQUES MRP MRP II (= MRP + CRP) Fonte: GONÇALVES (2007, p. 217) 14

15 II. GESTÃO DE ESTOQUES MRP ERP Enterprise Resource Planning 10. (CESGRANRIO / Petrobrás / 2010 adaptada) No sistema MRP II, todos os recursos de produção são considerados, como, por exemplo, a capacidade das máquinas, a disponibilidade da mão de obra e os recursos financeiros. A questão apresenta de forma apropriada a principal característica do MRP II, que marca sua evolução com relação ao MRP clássico. Passou-se a considerar, também, o Planejamento da Capacidade de Recursos (CRP Capacity Resource Planning), no qual há a análise dos recursos tais como de pessoal, de processos e de equipamentos. A questão está CERTA. II. GESTÃO DE ESTOQUES - MRP Indicadores Relacionados a Estoques ELEMENTOS DO NÍVEL DE SERVIÇO LOGÍSTICO (CONCEITO DISTiNTO!) PRÉ-TRANSAÇÃO TRANSAÇÃO PÓS-TRANSAÇÃO Visam a proporcionar um ambiente adequado à consecução de um bom desempenho do nível de serviço: Procedimentos de troca / devolução; Flexibilidade do sistema logístico; Métodos de despacho; Definição do prazo de entrega, após efetuado um pedido; Planos de contingência, para os casos de greve, acidentes, entre outros; Etc. Responsáveis pelas impressões diretas dos clientes e pelos resultados na entrega do produto ao cliente: Qualidade no atendimento; Nível de estoque; Habilidade na gestão de atrasos; Etc. Serviços de apoio aos produtos já entregues aos clientes: Instalação; Garantia; Gestão de reclamações / devoluções; Retorno de embalagens; Etc. 15

16 II. GESTÃO DE ESTOQUES Indicadores Relacionados a Estoques II. GESTÃO DE ESTOQUES Indicadores Relacionados a Estoques 11. (CESGRANRIO / TERMOBAHIA / 2012) Na listagem da situação de estoque de uma empresa, duas matérias-primas utilizadas na mesma proporção no processo de fabricação apresentam os seguintes dados: matéria-prima A, com consumo médio mensal de 400 unidades e estoque na data da emissão da listagem de unidades; matéria-prima B, com consumo médio de 400 unidades e estoque na data da emissão da listagem de unidades. A partir dos dados, é possível medir os meses em estoque, ou seja, é possível saber que o estoque atual, sem ressuprimento e com base em um consumo médio, seja capaz de suportar a fabricação por: a) 0,3 mês b) 0,4 mês c) 2,5 meses d) 3,0 meses e) 3,5 meses Calculemos, inicialmente, a cobertura de estoque para cada uma das matérias-primas: Cobertura de estoques A = Cobertura de estoques B = Estoque = Taxa de Consumo Estoque = Taxa de Consumo = 3 meses = 2,5 meses Como a fabricação depende de ambas as matérias-primas, em 2,5 meses (quando é consumida toda a matéria-prima B), a produção não é mais possível. Resposta: C. 16

17 II. GESTÃO DE ESTOQUES Métodos de Avaliação de Estoque II. GESTÃO DE ESTOQUES Métodos de Avaliação de Estoque AMBIENTE INFLACIONÁRIO CMV Lucro Material que permanece no estoque PEPS UEPS AMBIENTE DEFLACIONÁRIO Obs: Custo de Reposição = os preços são atualizados para aqueles praticados atualmente no mercado. CMV Lucro Material que permanece no estoque PEPS UEPS II. GESTÃO DE ESTOQUES 12. (CESPE / SERPRO / 2013) Uma organização que adota a avaliação de estoques pelo método LIFO (last in, first out) possui itens estocados com valores defasados em relação aos preços praticados no mercado. II. GESTÃO DE ESTOQUES EXTRA. (CESPE / PRF / 2012) A avaliação do retorno de capital investido em estoques é feita com base no lucro das vendas anuais sobre o capital investido em estoques. LIFO = UEPS O material que permanece em estoque é o mais antigo, apresentando preços defasados. A assertiva está CERTA. Lucro RC = Capital em estoque Para POZO, o RC ideal está entre 15 e 25. A assertiva está CERTA. 17

18 II. GESTÃO DE ESTOQUES Just in Time e Kanban Just in Time / Kanban Redução de desperdícios Estoque nulo Aquisição/entrega de materiais apenas quando necessários Necessidade de maior agilidade no ressuprimento (tempo de ressuprimento mínimo) Ciclos de produção mais curtos e mais ágeis 13. (CESGRANRIO / Petrobrás / 2012) Uma empresa adota uma linha de produção onde existem dois postos de trabalho A e B, e o fluxo de produção é de A para B. Sabe-se que o posto de trabalho B retira, no posto de trabalho A, os componentes necessários para atender ao que lhe está sendo demandado. Esse método de produção adotado é o denominado: a) Material Requirement Planning b) Capacity Requirements Planning c) Just in time d) Processo de Produção Empurrada e) Fordismo Tradicional A questão descreve uma situação na qual o fluxo de materiais em um processo de produção é regido a partir da demanda efetiva, (de A para B). Trata-se, como vimos, do just in time. Resposta: C. III. COMPRAS - Introdução 3. Compras Comprar bem significa......comprar ao preço econômico, com qualidade e celeridade. 18

19 Objetivos da Função Compras OBJETIVOS DA FUNÇÃO COMPRAS Garantir o efetivo suprimento de materiais e serviços, nas quantidades e nos prazos demandados pelos clientes internos; Comprar com qualidade, celeridade e ao preço econômico; Manter um cadastro de fornecedores que garanta fluxo de materiais e serviços; Planejar as compras (fazendo um calendário de aquisições, por exemplo); Manter uma relação próxima com as áreas internas da organização, em especial os clientes internos, almoxarifados e finanças; Manter um bom relacionamento com fornecedores; Criar ferramentas que permitam um efetivo controle do processo de compras. Organização da Área de Compras III. COMPRAS a Função Compras 14. (CESPE / ICMBio / 2014) Na organização do setor de compras, devem ser considerados os seguintes itens básicos: a autoridade para a compra e o registro de compras, de preços e de fornecedores. Como vimos, a organização do setor de compras dá-se, usualmente, com a segmentação em manutenção do cadastro de fornecedores (registro das compras, dos preços e dos fornecedores), processamento das compras (autoridade para comprar) e acompanhamento de pedidos. A questão está CORRETA. Estrutura (ou Estratégia) da Área de Compras VANTAGENS DAS ESTRUTURAS DE COMPRAS CENTRALIZAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO Obtenção de maior economia de escala; Possibilita melhor controle global do processo de compras e dos estoques; Reduz o custo de pedido (menor número de pedidos e redução do quadro de pessoal); Evita a disparidade de preços de aquisição de um mesmo material por distintos compradores (o que poderia suscitar uma competição danosa entre eles). Resposta mais rápida e ágil às solicitações de compra; Maior flexibilidade na negociação com fornecedores regionais; Maior autonomia funcional das unidades administrativas regionais. 19

20 O Ciclo de Compras 15. (CESPE / TRT 10ª Região / 2013) O sistema de compras de preço objetivo implica o conhecimento prévio do preço justo, o que proporciona uma verificação dupla no sistema de cotações. Sistema de compras a 3 cotações Sistema de preço objetivo Duas ou mais aprovações Documentação escrita A assertiva está CERTA. BOAS PRÁTICAS NO SETOR DE COMPRAS - Baily (2000) Parte de um número mínimo de cotações para encorajar novos competidores. A pré-seleção das concorrentes qualificados evita o dispêndio de tempo com um grande número de fornecedores; O conhecimento prévio do preço justo, além de ajudar nas decisões do comprador proporciona uma verificação dupla no sistema de cotações. Pode ainda ajudar os fornecedores a serem competitivos, mostrando lhes que suas bases comerciais não são reais e que seus preços estão fora de concorrência. E garante ao comprador uma base para as argumentações nas discussões de aumentos de preço e nas negociações de distribuição da porcentagem. No mínimo duas pessoas estão envolvidas em cada decisão da escolha do fornecedor. Isto estabelece uma defesa dos interesses da empresa pela garantia de um melhor julgamento. A documentação escrita anexa ao pedido permite a revisão e estará sempre disponível junto ao processo de compra para esclarecer qualquer dúvida posterior. Compra para investimento Compra para consumo Modalidades de Compras MODALIDADES DE COMPRAS De acordo com o item comprado Aquisição de bens patrimoniais (equipamentos, instalações etc.), que irão compor o ativo imobilizado da empresa. Aquisição de matérias primas e produtos intermediários (= materiais produtivos) ou materiais auxiliares (= materiais improdutivos). De acordo com o local de origem do fornecedor O fornecedor é do mesmo país do comprador. Compra local Compra por importação Compras formais Compras informais Comprador e fornecedor são de países distintos. Nesse caso, há maior exigência burocrática. De acordo com a formalização das compras São compras que exigem documentos que comprovem a instrução do processo de compra (orçamentos, editais, notas fiscais, contratos etc.) São compras de pequeno valor, que dispensam maiores trâmites burocráticos. No setor público, há exigência de menor formalidade nas compras por suprimento de fundos, dado seu baixo vulto (valor). No entanto, não há de se falar em informalidade em órgãos públicos. Modalidades de Compras MODALIDADES DE COMPRAS De acordo com a necessidade de entrega do item São compras que antecedem a necessidade efetiva de Compras consumo, cujos itens irão compor o estoque da antecipadas organização. Essas compras carecem de planejamento prévio do gestor de estoques. Compras parceladas (ou contratadas) Compras emergenciais São compras formalizadas por meio de contratos que preveem a entrega dos itens de material parceladamente, ou em determinada época desejada. São compras urgentes, originárias de uma necessidade não prevista com a devida antecedência. São prejudiciais à empresa, dado que o caráter de emergência reduz o poder de negociação com o fornecedor (há menos tempo para fazer a pesquisa de mercado, por exemplo). 20

21 Modalidades de Compras MODALIDADES DE COMPRAS De acordo com o ineditismo ou a recorrência da compra São compras inéditas, não realizadas anteriormente pela organização. Quanto maior o custo/risco e menor as Compra informações disponíveis no mercado, maior o tempo nova inerente à tomada de decisão da compra. Recompra direta Recompra modificada São compras rotineiras, realizadas usualmente pela organização, nas quais as variáveis envolvidas são conhecidas, e que a avaliação de alternativas é considerada desnecessária. São compras rotineiras, mas que sofrem a alterações nas especificações, nos termos de compra, nos potenciais fornecedores ou em qualquer outra variável envolvida, o que exige uma reavaliação da situação, e nova tomada de decisão. Pode ser simples (poucas variáveis envolvidas) ou complexa. III. COMPRAS Modalidades de Compras 16. (CESPE / ANTAQ / 2014) A modalidade de compra em emergência apresenta supressão de várias etapas em relação ao processo da modalidade da compra normal, o que torna a compra em emergência vantajosa para a empresa por possibilitar mais rapidez e preços menores. A questão está ERRADA. III. COMPRAS Seleção e Cadastro de Fornecedores Seleção e Cadastro de Fornecedores De modo geral, compradores e fornecedores não estão em disputa, mas sim em busca de uma condição em que ambos possam usufruir de vantagens e de estabilidade nas relações. III. COMPRAS Seleção e Cadastro de Fornecedores Tipos de Fontes de Fornecedores Fonte simples: caracteriza-se por almejar um relacionamento de longo prazo com a organização. É um fornecedor, selecionado dentre outros possíveis, que se adequa a fim de melhor atender à empresa contratante; Fonte única: o fornecedor é exclusivo, seja em razões de patentes, de direitos de exclusividade, de especificações técnicas etc. Em órgãos públicos, esta contratação dá-se por inexigibilidade de licitação; Fonte múltipla: há vários fornecedores passíveis de entrega do objeto requerido. Neste caso, há competitividade, o que favorece o poder de barganha do comprador. 21

22 III. COMPRAS Seleção e Cadastro de Fornecedores Exemplos de fatores a serem negociados com fornecedores III. COMPRAS O Perfil do Comprador Postura do Comprador PERFIL DO COMPRADOR Posturas desejadas Priorizar os interesses de sua organização (isso não implica prejudicar o fornecedor); Atuar de forma transparente nas negociações, jamais enganando o fornecedor; Denunciar quaisquer irregularidades ou ilicitudes nas negociações; Tratar os potenciais fornecedores com isonomia (especialmente aplicado a órgãos públicos). 4. Compras no setor público Licitações 22

23 Obrigatoriedade de Licitar Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) XXI ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. Orientações Básicas Lei 8.666/93; Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: I - atender ao princípio da padronização [...]; II - ser processadas através de sistema de registro de preços; III - submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado; IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade; V - balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública. Isonomia Administração busca: Seleção da proposta mais vantajosa Desenvolvimento nacional sustentável Princípios Licitatórios Princípios licitatórios (gerais + específicos) Observando-se: Legalidade Impessoalidade Moralidade Igualdade Publicidade Probidade administrativa Vinculação ao instrumento convocatório Julgamento objetivo Competitividade Sigilo das propostas Adjudicação compulsória Lei n /93, Art. 22. São modalidades de licitação: I concorrência; II tomada de preços; III convite; IV concurso; V leilão. Lei n /2002, Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei. 23

24 Para agências reguladoras federais, há uma modalidade específica: a consulta. Em síntese: Consulta é a modalidade de licitação em que ao menos cinco pessoas, físicas ou jurídicas, de elevada qualificação, serão chamadas a apresentar propostas para fornecimento de bens ou serviços não comuns. A consulta é utilizada nas hipóteses em que não caiba o pregão e desde que não trate de obras ou serviços de engenharia. MODALIDADE Convite Tomada de Preços Modalidades de Licitação DEFINIÇÃO (Lei nº 8.666/1993) Modalidade realizada entre interessados do ramo que trata o objeto da licitação, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de três pela Administração. Modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. FAIXA DE VALORES ESTIMADOS OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA Até R$ 150 mil Até R$ 1,5 milhão COMPRAS E OUTROS SERVIÇOS Até R$ 80 mil Até R$ 650 mil Modalidades de Licitação Modalidades de Licitação MODALIDADE DEFINIÇÃO (Lei nº 8.666/1993) Modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem Concorrência possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. (a concorrência é utilizada tanto na compra ou na alienação de bens imóveis). FAIXA DE VALORES ESTIMADOS OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA Até valores acima de R$ 1,5 milhão COMPRAS E OUTROS SERVIÇOS Até valores acima de R$ 650 mil MODALIDADE Concurso Leilão DEFINIÇÃO (Lei nº 8.666/1993) Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração, ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 24

25 III. COMPRAS NO SETOR PÚBLICO CONVITE, TOMADA DE PREÇOS, CONCORRÊNCIA Habilitação Abertura das propostas PREGÃO Abertura das propostas Habilitação TIPO DE LICITAÇÃO Menor Preço Melhor Técnica Técnica e Preço Maior Lance ou Oferta Tipos de Licitação DEFINIÇÃO A proposta mais vantajosa para a Administração é a de menor preço. A proposta mais vantajosa, neste caso, é escolhida com base em fatores de ordem técnica. É usado exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual (elaboração de estudos, projetos etc.). A proposta mais vantajosa é a que obtiver maior média ponderada entre os fatores preço e técnica. Aplicável somente nos casos de alienação de bens ou de concessão de direito real de uso. Habilitação Documentação exigida 1. Habilitação jurídica Identidade, registro comercial, ato constitutivo (contrato social) etc. 2. Qualificação técnica Registro na entidade profissional competente, comprovação de aptidão para o desempenho de atividade compatível com o objeto etc. 3. Qualificação econômico-financeira 4. Regularidade fiscal e trabalhista Balanço patrimonial, demonstrações contábeis, garantia, etc. CNPJ, provas de regularidade com a Fazenda, a Seguridade Social, o FGTS e a Justiça do Trabalho. 25

26 Compras Diretas (Dispensa e Inexigibilidade de Licitação) Inexigibilidade de licitação. Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, [...]; II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. Licitação dispensada = o gestor público não pode licitar (alienação de bens); Licitação dispensável = há a possibilidade, mas não a obrigatoriedade de licitar. Há 31 casos discriminados em lei, de forma exaustiva. Dispensa de Licitação 26

27 17. (CESPE / BACEN / 2013) O sistema de registro de preços é um procedimento realizado por uma ou mais entidades públicas para futura contratação de bens e serviços por meio de licitação na modalidade de concorrência ou pregão, em que as empresas vencedoras se comprometem a fornecer bens e serviços a preços e prazos registrados em ata específica...apenas para reforçar a teoria. A assertiva está CERTA. O instrumento convocatório em licitações Art. 40. O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o nome da repartição interessada e de seu setor, a modalidade, o regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei, o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como para início da abertura dos envelopes, e indicará, obrigatoriamente, o seguinte: I - objeto da licitação, em descrição sucinta e clara; II - prazo e condições para assinatura do contrato ou retirada dos instrumentos, como previsto no art. 64 desta Lei, para execução do contrato e para entrega do objeto da licitação; III - sanções para o caso de inadimplemento; IV - local onde poderá ser examinado e adquirido o projeto básico; V - se há projeto executivo disponível na data da publicação do edital de licitação e o local onde possa ser examinado e adquirido; O instrumento convocatório em licitações Art. 40. O edital [...] indicará, obrigatoriamente, o seguinte: VI - condições para participação na licitação, em conformidade com os arts. 27 a 31 desta Lei, e forma de apresentação das propostas; VII - critério para julgamento, com disposições claras e parâmetros objetivos; VIII - locais, horários e códigos de acesso dos meios de comunicação à distância em que serão fornecidos elementos, informações e esclarecimentos relativos à licitação e às condições para atendimento das obrigações necessárias ao cumprimento de seu objeto; IX - condições equivalentes de pagamento entre empresas brasileiras e estrangeiras, no caso de licitações internacionais; 18. (CESPE / ANATEL / 2014) A minuta do contrato a ser firmado entre a administração e o licitante vencedor constitui parte integrante do edital, sendo apresentada como anexo deste. Art. 40 da Lei de Licitações e Contratos! 2o Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante: [...] III - a minuta do contrato a ser firmado entre a Administração e o licitante vencedor; A questão está CERTA. 27

28 4. Compras no setor público Tipos de contratos com a Administração Pública Contrato Da Administração Administrativo CONTRATOS ADMINISTRATIVOS CARACTERÍSTICA Formalismo Onerosos Comutativos CONTRATOS ADMINISTRATIVOS DESCRIÇÃO Os contratos administrativos são sempre formais, produzidos por escrito. Há apenas uma exceção: o contrato verbal de pequenas compras, feito por suprimento de fundos. Veja o parágrafo único do artigo 60 da Lei de Licitações e Contratos: Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento [...] Há remuneração ao particular relativa à contraprestação do objeto do contrato. As partes do contrato são compensadas reciprocamente. À Administração cabe o cumprimento ou execução do contrato; ao particular, a remuneração. CARACTERÍSTICA Pessoalidade As cláusulas exorbitantes DESCRIÇÃO Os contratos administrativos são contratos pessoais. A celebração intuitu personae (= em consideração à pessoa ) exige que a execução do contrato seja efetuada pela mesma pessoa (física ou jurídica) que aceitou a obrigação perante a Administração. No entanto, a Lei nº 8.666/93, em seu artigo 72, prevê a possibilidade de subcontratação parcial, desde que haja previsão específica em edital e no contrato. Neste caso, a Administração estabelece os limites das partes do objeto do contrato cuja execução poderá ser subcontratada. São as que diferenciam os contratos administrativos dos demais acordos situados no âmbito do Direito Privado. O termo exorbitante é empregado no sentido de que o conteúdo das cláusulas extrapola as cláusulas usuais do Direito Privado. As cláusulas exorbitantes são as constantes dos artigos 56 e 58 da Lei nº 8.666/1993 e referem-se às hipóteses de exigência de garantia, poder de alteração unilateral do contrato, possibilidade de rescisão unilateral, poder de fiscalização, entre outras. 28

29 EXIGÊNCIA / PODER Exigência de Garantia AS CLÁUSULAS EXORBITANTES DESCRIÇÃO Trata-se de montante a ser pago pelo contratado, que fica sob os cuidados da Administração e é restituído após a execução do contrato. Serve como facilitador na aplicação de multas, visto que assegura diretamente o recebimento do valor pela Administração. A garantia poderá ser prestada nas formas de caução em dinheiro, títulos da dívida pública, seguro-garantia e fiança bancária, usualmente não excedendo a 5% do valor do contrato. A exceção a esse percentual é provida pelo 3º do artigo 56 da Lei de Licitações e Contratos: 3º Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato. EXIGÊNCIA / PODER Alteração unilateral do contrato Rescisão unilateral do contrato AS CLÁUSULAS EXORBITANTES DESCRIÇÃO A possibilidade de alteração unilateral do contrato visa à melhor adequação do acordo ao interesse público. Esta alteração incide sempre sobre as cláusulas regulamentares ou de serviço (as que dispõem sobre o objeto a ser executado), e nunca sobre as cláusulas econômicofinanceiras e monetárias. Dentre as situações em que são cabíveis a rescisão unilateral do contrato pela Administração, podemos citar: atraso injustificado no início da execução do contrato, descumprimento ou cumprimento irregular do acordo, lentidão no cumprimento, paralisação da execução do contrato, subcontratação (desde que não prevista no edital), ocorrência de caso fortuito ou de força maior etc. EXIGÊNCIA / PODER Poder de fiscalização / ocupação temporária Manutenção do Equilíbrio Financeiro AS CLÁUSULAS EXORBITANTES DESCRIÇÃO O acompanhamento dos contratos é normatizado pelo artigo 67 da Lei de Licitações e Contratos. Um representante da Administração o fiscal de contrato é designado, agindo de modo a regularizar, dentro de sua competência, as eventuais faltas e os defeitos observados. Quando o objeto do contrato for a prestação de um serviço essencial (fornecimento de água, energia elétrica etc.), a Administração pode assumir o objeto do contratado, bem como ocupar e utilizar o local, instalações, equipamentos, material e até pessoal empregados na execução do contrato e essenciais à sua continuidade. Na realidade, esta cláusula exorbitante não se trata de prerrogativa da Administração, mas sim de uma restrição à sua atuação. Afinal, apesar de o contrato administrativo visar unicamente ao interesse público, ele há de ser interessante (financeiramente) ao particular, sob o risco de não se encontrar uma parte que se disponha a contratar com o Poder Público. Caso haja a alteração unilateral de uma cláusula regulamentar que implique maiores ônus ao contratado, a Administração deverá ajustar economicamente o acordo. Teoria da Imprevisão SITUAÇÃO PORCENTAGEM (%) CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR FATO DO PRÍNCIPE FATO DA ADMINISTRAÇÃO Caso fortuito = evento da natureza; Força Maior = evento humano. Determinação estatal, sem relação direta com o contrato administrativo, o atinge de forma indireta, tornando sua execução demasiadamente onerosa ou impossível. Ação ou omissão do Poder Público, diretamente relacionada ao contrato, que impede ou retarda sua execução. Suspensão da execução do contrato, por ordem da Administração, por mais de 120 dias; Atraso no pagamento, pelo Poder Público, por mais de 90 dias; Não liberação, pela Administração, de área, local ou objeto para a execução de obra ou serviço 29

30 19. (CESPE / ANATEL / 2014) A majoração da folha de pagamento da empresa contratante, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, constitui fato imprevisível que autoriza a revisão do contrato administrativo com base na teoria da imprevisão. TRF A empresa contratada podia prever a realização dos dissídios coletivos noticiados, bem como o índice de reajuste salarial a ser concedido à categoria profissional à vista da inflação acumulada desde a data-base anterior. 2. [...] 3. Segundo precedentes do STJ e desta Corte, não é fato imprevisível ou previsível, com consequências incalculáveis, o aumento salarial da categoria profissional face às previsíveis e rotineiras elevações decorrentes da instabilidade econômica, o que afasta a possibilidade de aplicação da teoria da imprevisão. A questão está ERRADA. Obrigatoriedade do instrumento do contrato OBRIGATÓRIO FACULTATIVO (CESPE / ANTAQ / 2014) Considere que a administração pública federal necessite adquirir, junto ao mercado, papel A4 para impressão, para uso de determinado ente público. Nessa situação: Nos casos de concorrência e tomada de preços Dispensas e inexigibilidades cujos valores estejam compreendidos nos limites das modalidades concorrência e tomada de preços. 20. é dispensável o termo de contrato, independentemente do valor da contratação, se se tratar de compra com entrega imediata e integral. Art. 62, 4 o É dispensável o "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste artigo, a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica. A questão está CERTA. Demais casos Obs.: há a substituição por outros instrumentos menos complexos, tais como cartas-contrato, notas de empenho, autorização de compra etc. 30

31 Possibilidade de subcontratação Subcontratação A subcontratação parcial, pelo particular, é exceção ao personalismo, ou à celebração intuitu personae. Neste sentido, vejamos o que a Lei de Licitações e Contratos normatiza em seu artigo 72: Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração. A possibilidade de subcontratação parcial deverá ter previsão expressa no edital e no contrato. Supressão / Acréscimo Supressão / Acréscimo Art. 65, 1 o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos. 2 o Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo: II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes 31

32 Supressão / Acréscimo Responsabilidades solidária e subsidiária SITUAÇÃO PORCENTAGEM (%) Obras, serviços ou compras 25% Reforma de edifício ou de equipamento Supressão consensual (fruto de acordo entre as partes) 50% (acréscimo) Qualquer valor Responsabilidade solidária Encargos trabalhistas, fiscais, comerciais Apenas responsabilidade principal do contratado Encargos previdenciários Responsabilidade solidária da Administração Responsabilidade subsidiária Súmula 331 / TST IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial. V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de , especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada. 32

33 Duração dos contratos administrativos Duração dos contratos administrativos SITUAÇÃO Projeto contemplado no PPA Serviços contínuos Aluguel de equipamentos / utilização de programas de informática Tecnologia e defesa nacional DURAÇÃO Até término da vigência do PPA 60 meses 48 meses 120 meses Rescisão unilateral Motivos para a Rescisão Ulilateral (art 78.) o não cumprimento ou cumprimento irregular de cláusulas contratuais pelo contratado, especificações, projetos ou prazos; a lentidão do seu cumprimento [...]; o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento; a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração; a subcontratação total ou parcial do seu objeto, não admitidas no edital e no contrato; razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento; ocorrência de caso fortuito ou força maior que impeça a execução do contrato. 33

34 Convênios, Contratos de Repasse, Termos de Parceira e instrumentos similares Terceiro Setor (Entidades Paraestatais) Organizações Sociais (Contrato de Gestão) Entidades paraestatais Organizações de Sociedade Civil de Interesse Público (Termo de Parceria) Serviços Sociais Autônomos Convênio Convênio É uma forma de ajuste entre o Poder Público e entidades públicas ou privadas para a realização de objetivos de interesse comum, mediante mútua colaboração. 34

35 CONCEITO DESCRIÇÃO 21. (CESPE / ANTAQ / 2014) O saldo de convênio, enquanto não utilizado, deverá ser aplicado em caderneta de poupança ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo, se a previsão de seu uso for superior a um mês. Tal é a previsão do 4º do art. 10 do Decreto nº 6.170/2007: 4º Os recursos de convênio, enquanto não utilizados, serão obrigatoriamente aplicados em cadernetas de poupança de instituição financeira pública federal se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização desses recursos verificar-se em prazos menores que um mês. A questão está ERRADA. Contrato de Repasse Termo de parceria (inciso II do art. 1º do Decreto nº 6.170/07) É o instrumento administrativo por meio do qual a transferência dos recursos financeiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público federal, atuando como mandatário da União; Há um intermediário! (art. 9º da Lei nº 9.790/99) É o ajuste firmado entre o Poder Público e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), para desenvolvimento e execução de atividades consideradas de interesse público. É uma relação entre Governo e OSCIP! Poder Público Contrato de Gestão com... Resulta em Recebimento e Armazenagem Administração Direta...Autarquia ou Fundação Pública...Entidade do Terceiro Setor...Agência Executiva...Organização Social 35

36 Etapas do Recebimento de Materiais ETAPA 1. Recebimento Provisório (entrada de materiais) 2. Etapas intermediárias DESCRIÇÃO Entrada de materiais: recepção dos veículos transportadores; verificação de dados básicos da entrega (informações da nota fiscal, existência de autorização da entrega pela empresa etc.); encaminhamento para a área de descarga. Nesta etapa, o recebedor assina no documento fiscal que acompanha o material, apenas para fins de comprovação da data de entrega. Conferência Quantitativa: verificação se a quantidade declarada pelo fornecedor na nota fiscal corresponde àquela efetivamente entregue. Conferência Qualitativa: verificação se as especificações técnicas do objeto entregue estão de acordo com as solicitadas pelo setor de compras (dimensões, marcas, modelos etc.). Etapas do Recebimento de Materiais ETAPA 3. Regularização DESCRIÇÃO Regularização: é o resultado lógico decorrente das fases anteriores. Pode ser originada uma das seguintes situações: entrada do material no estoque e liberação do pagamento ao fornecedor. Neste caso, houve aceitação do material, ou o recebimento definitivo; devolução parcial ou total do material ao fornecedor. Neste caso, a aceitação foi parcial ou, simplesmente, o material não foi aceito; reclamação junto ao fornecedor, por falta de material. 22. (CESPE / TRT 8ª Região / 2013) No governo federal, o recebimento implica obrigatoriamente aceitação. IN 205/88: 3. Recebimento é o ato pelo qual o material encomendado é entregue ao órgão público no local previamente designado, não implicando aceitação. Transfere apenas a responsabilidade pela guarda e conservação do material, do fornecedor ao órgão recebedor. Ocorrerá nos almoxarifados, salvo quando o mesmo não possa ou não deva ali ser estocado ou recebido, caso em que a entrega se fará nos locais designados. Qualquer que seja o local de recebimento, o registro de entrada do material será sempre no Almoxarifado. A assertiva está ERRADA. V. Recebimento e Armazenagem Objetivos da Armazenagem de materiais Maximizar a utilização dos espaços, ou, conforme Viana (2000), utilizar o espaço nas três dimensões, da maneira mais eficiente possível; Prover acesso facilitado a todos os itens de material; Prover proteção aos itens estocados, de forma que sua manipulação não incorra em danos; Prover um ambiente cujas características não afetem a qualidade e a integridade dos itens estocados; Apresentar um arranjo físico que possibilite o uso eficiente de mão de obra e de equipamentos. 36

37 23. (CESPE / MPU / 2013) O topo das pilhas de mercadorias deve ficar a, aproximadamente, vinte centímetros do teto do armazém ou almoxarifado, para se otimizar a utilização dos espaços. IN 205/88, 4.1. Os principais cuidados na armazenagem, dentre outros são: b) os materiais estocados a mais tempo devem ser fornecidos em primeiro lugar, (primeiro a entrar, primeiro a sair - PEPS), com a finalidade de evitar o envelhecimento do estoque; e) os materiais jamais devem ser estocados em contato direto com o piso. É preciso utilizar corretamente os acessórios de estocagem para os proteger; l) quando o material tiver que ser empilhado, deve-se atentar para a segurança e altura das pilhas, de modo a não afetar sua qualidade pelo efeito da pressão decorrente, o arejamento (distância de 70 cm aproximadamente do teto e de 50 cm aproximadamente das paredes V. Recebimento e Armazenagem Critérios de Armazenagem CRITÉRIO Armazenagem por Agrupamento (ou Complementaridade) Armazenagem por tamanho (peso ou forma) (acomodabilidade) CARACTERÍSTICAS Materiais associados são alocados próximos uns dos outros. É o caso de se armazenarem sobressalentes variados de um motor de automóvel, por exemplo, em uma mesma estante. Esse critério facilita as tarefas de arrumação e busca, mas nem sempre permite o melhor aproveitamento do espaço. Materiais de características físicas semelhantes são armazenados mais próximos. Esse critério possibilita um maior aproveitamento do espaço físico, e demanda maior necessidade de controle por parte do gestor de almoxarifado. V. Recebimento e Armazenagem Critérios de Armazenagem (continuação) CRITÉRIO Armazenagem por frequência Armazenagem especial CARACTERÍSTICAS Os materiais com maior frequência de entrada e saída do almoxarifado são armazenados próximos à sua entrada/saída; É a típica armazenagem complexa, destinada a materiais inflamáveis, perecíveis, explosivos etc. Note que este critério de armazenagem pode ser acumulado com um dos anteriores (por exemplo: carnes são armazenadas em câmaras frigoríficas armazenagem especial, e pode ser empregado em conjunto o critério de armazenagem por frequência). Importante: produtos perecíveis devem ser armazenados segundo o método FIFO. V. Recebimento e Armazenagem Critérios de Armazenagem (continuação) CRITÉRIO Armazenagem em área externa Coberturas alternativas CARACTERÍSTICAS Este critério é aplicável a materiais que podem ser armazenados em áreas externas (por exemplo, automóveis acabados, armazenados em pátios), reduzindo custos e ampliando o espaço interno do almoxarifado para materiais que necessitam de maior proteção. Trata-se de soluções para a obtenção de uma área coberta, sem incorrer em custos de construção atinente à expansão do almoxarifado. Em geral, a cobertura é de PVC. 37

38 V. Recebimento e Armazenagem Técnicas de Armazenagem Principais Equipamentos Prateleiras PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA ARMAZENAGEM Podem ser de aço ou madeira. As de aço, apesar de mais caras, possuem maior durabilidade, e não são atacadas por insetos. De forma geral, as prateleiras têm a propriedade de alocarem materiais de dimensões variadas. Contenedores (containers) Caixas metálicas retangulares, hermeticamente fechadas e seladas, destinadas ao transporte intermodal de mercadorias (ferroviário, rodoviário, marítimo ou aéreo). V. Recebimento e Armazenagem Técnicas de Armazenagem Principais Equipamentos PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA ARMAZENAGEM Pallets (paletes) Engradados Paletes são estrados que possibilitam o empilhamento das cargas, maximizando a utilização do espaço cúbico do almoxarifado. Podem ser de madeira, metal, papelão ou plástico. A paletização (possibilidade de empilhamento dos paletes e de manipulação de uma carga unitizada) possibilita o aproveitamento eficiente do espaço vertical dos armazéns. São destinados à guarda e transporte de materiais frágeis ou irregulares, que não admitem o uso de simples estrados, carecendo de uma estrutura que ofereça proteção lateral. V. Recebimento e Armazenagem Técnicas de Armazenagem Principais Equipamentos PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA ARMAZENAGEM Caixas ou gavetas V. Recebimento e Armazenagem Paletização Vantagens e Desvantagens São ideais para a armazenagem de materiais de pequenas dimensões, como pregos, porcas, parafusos e sobressalentes pequenos em geral. 38

39 V. Recebimento e Armazenagem Arranjo Físico (Leiaute) do Almoxarifado OBJETIVOS DO LAYOUT DO ALMOXAROIFADO Assegurar a utilização máxima do espaço (em suas três dimensões); Propiciar mais eficiente movimentação de materiais; Propiciar a estocagem mais econômica possível; Fazer do armazém um modelo de boa organização. Fonte: Viana (2000) V. Recebimento e Armazenagem Arranjo Físico (Leiaute) do Almoxarifado ELEMENTOS A SEREM CONSIDERADOS NA DEFINIÇÃO DO LAYOUT NA ARMAZENAGEM Definição dos materiais a serem armazenados; Volume de material; Tempo durante o qual será feita a armazenagem; Definição das áreas de recebimento e de expedição; Equipamentos e instrumentos que serão empregados na movimentação dos materiais; Tipos de embalagens utilizadas no armazenamento; Possibilidade de se fazerem inspeções nos materiais armazenados (há de se considerar a facilidade de acesso); Versatilidade, flexibilidade e possibilidade de futura expansão da área de armazenagem. TIPO Por produto Por processo Tipos de Layout de Produção / de Serviço CARACTERÍSTICAS Os recursos são dispostos em torno dos materiais/produto, facilitando a produção e minimizando as distâncias percorridas (exemplo: produção fordista / vacinação em massa / bandejão). A planta é segmentada por especialidade, sendo que os materiais deslocam-se por departamento até o seu acabamento final / atendimento. Cada departamento representa um conjunto de processos especializados e disponibilizados em conjunto. Exemplo: hospitais. Estacionário O produto mantém-se fixo, parado, estacionário. Empregado para produtos pesados e de grande porte (navios, aviões etc.). Exemplos: estaleiros, construções em geral. V. Recebimento e Armazenagem Acessibilidade Critérios de Localização de Material CRITÉRIOS DE LOCALIZAÇÃO DE MATERIAL CRITÉRIO DESCRIÇÃO Sistema de estocagem fixo Sistema de estocagem livre Há a predeterminação de áreas de estocagem específicas de acordo com o tipo de material. Se, por um lado, este sistema facilita o controle, por outro suscita o desperdício de áreas de armazenagem, já que a falta de um tipo de material acarreta áreas vazias, ao passo que outro tipo de material em excesso, em outra área, ficaria no corredor. Não existem locais pré-determinados para a estocagem (a não ser para materiais de demandam estocagem especial). Neste sistema, os materiais vão ocupando ao espaços vazios no almoxarifado, o que exige um elevado controle, sob o risco de incorrer na existência de material perdido em estoque. 39

40 6. Distribuição de materiais VI. Distribuição de Materiais Distribuição em órgãos públicos IN nº 205/88 SEDAP 5. As unidades integrantes das estruturas organizacionais dos órgãos e entidades serão supridas exclusivamente pelo seu almoxarifado Distribuição é o processo pelo qual se faz chegar o material em perfeitas condições ao usuário São dois os processos de fornecimento: a) por Pressão; b) por Requisição. VI. Distribuição de Materiais Distribuição em órgãos públicos IN nº 205/88 SEDAP O fornecimento por Pressão é o processo de uso facultativo, pelo qual se entrega material ao usuário mediante tabelas de provisão previamente estabelecidas pelo setor competente, e nas épocas fixadas, independentemente de qualquer solicitação posterior do usuário. Essas tabelas são preparadas normalmente, para: a) material de limpeza e conservação; b) material de expediente de uso rotineiro; c) gêneros alimentícios O fornecimento por Requisição é o processo mais comum, pelo qual se entrega o material ao usuário mediante apresentação de uma requisição (pedido de material) de uso interno no órgão ou entidade. VI. Distribuição de Materiais CUSTOS Fixos Variáveis Custos de Transporte DESCRIÇÃO Independem da operação a ser realizada. Ex.: gastos relativos ao direito de tráfego, seguros de veículos, impostos, depreciação etc. Dependem da operação a ser realizada. Ex.: combustíveis, manutenção, mão de obra etc. 40

41 PRINCIPAIS MODALIDADES DE TRANSPORTE MODALIDADE APLICAÇÃO Possibilidade de transporte integrado porta a porta (coleta no local adequado até a entrega diretamente ao cliente) e adequação aos Rodoviário tempos pedidos. No Brasil, esta modalidade é, de longe, a mais empregada. Sua característica principal é o atendimento a longas distâncias, comportando cargas de grande volume. Neste caso, o fator Ferroviário tempo não é preponderante. Demanda significativo custo fixo, se comparado aos demais modais de transporte. VI. Distribuição de Materiais Custos de Transporte Hidroviário / marítimo Muito voltado a transporte de cargas entre continentes, sendo que o tempo de entrega não é um fator preponderante. Vantagens: capacidade de transportar mercadoria volumosa e pesada, bem como custo total minoritário Aeroviário Dutoviário Voltado ao transporte de carga no qual o tempo de entrega é um fator primordial. É ideal para pequenos volumes, com alto valor agregado e com urgência de entrega. É um dos meios mais econômicos de transporte de cargas, muito voltado a grandes volumes de óleos, gás natural e derivados. Ex.: oleodutos, gasodutos etc. Uma vez feita a instalação dos dutos, o custo variável é extremamente baixo. MODALIDADE CUSTOS FIXOS CUSTOS VARIÁVEIS CUSTOS TOTAIS Aeroviário Rodoviário ALTO (aeronaves, manuseio e sistemas de carga) BAIXO (rodovias construídas com fundos públicos) ALTO (alto custo de combustível, mão de obra, manutenção) MÉDIO (combustível, pedágio) O MAIS ELEVADO MÉDIO Características dos modais de transporte Ferroviário Dutoviário Hidroviário / marítimo ALTO (arrendamento da malha, equipamentos, terminais etc.) O MAIS ALTO (direito de acesso, construção, requisitos para controle das estações e capacidade de bombeamento) MÉDIO (navios e equipamentos) BAIXO O MAIS BAIXO (mão de obra intensiva desnecessária) BAIXO (capacidade para transportar grande quantidade de tonelagem) BAIXO BAIXO O MAIS BAIXO velocidade = tempo decorrido em cada rota; disponibilidade = capacidade que cada modal tem de atender as entregas (o melhor é aquele que permite o serviço porta a porta); confiabilidade = habilidade de entregar consistentemente no tempo declarado e em condição satisfatória; capacidade = possibilidade de o modal lidar com qualquer tamanho e tipo de carga; frequência = quantidade de movimentações programadas por unidade temporal. 41

42 VI. Distribuição de Materiais VI. Distribuição de Materiais INTERmodal MULTImodal TRANSPORTE O transporte intermodal trata da utilização conjunta de mais de um modal, onde são usados documentos fiscais individuais para cada tipo de modal. O transporte multimodal é um conceito institucional que implica a emissão de um único documento de embarque por um operador de transporte multimodal que assume a responsabilidade como titular [...] de toda a operação de transporte, de origem ao destino. 24. (CESPE / ANATEL / 2014) A estruturação da área de distribuição deve ser definida conforme as características da empresa, de forma a torná-la mais rentável. Ok! A questão está CERTA. 7. Gestão Patrimonial I. CONCEITOS INICIAIS Recurso Patrimonial Ativo Imobilizado Bens de natureza permanente destinados à manutenção das atividades da organização. Ativo Intangível Bens não materiais (abstratos ou incorpóreos) destinados à manutenção das atividades da organização. 42

43 Objeto do controle patrimonial O controle patrimonial envolve a fiscalização do material permanente, dos bens imóveis e das instalações a eles agregadas. Materiais Permanentes Bens imóveis Controle Patrimonial Instalações Definições O material permanente terá a seguinte classificação: a) regular - quando estiver em perfeitas condições de uso, funcionamento e aproveitamento pela unidade detentora da carga; b) ocioso - quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado; c) recuperável - quando o custo de sua recuperação não ultrapassar cinquenta por cento de seu valor de mercado; d) antieconômico - quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento precário, não justificando sua utilização; e) irrecuperável - quando economicamente inconveniente sua recuperação ou não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina. Atividades na vida de um bem patrimonial III. Tombamento Recepção (ou entrada) do bem patrimonial OPERAÇÃO Entrada ATIVIDADE Recebimento Registro MEDIDA ADMINISTRATIVA Tombamento 43

44 Tombamento É o ato de inscrever o bem no registro patrimonial, com a concomitante afixação do respectivo código numérico mediante plaqueta, gravação, etiqueta ou qualquer outro método adequado às suas características. Registro Patrimonial: descrição analítica do material permanente, ao qual se atribui um código numérico sequencial, contendo as informações necessárias à sua identificação, localização e carga patrimonial; Inventário IN nº 205/88 (SEDAP) Inventário físico é o instrumento de controle para a verificação dos saldos de estoques nos almoxarifados e depósitos, e dos equipamentos e materiais permanentes, em uso no órgão ou entidade (...). RCPCD Inventário é o levantamento físico-analítico do material permanente existente nas unidades administrativas. IV. Inventário Modos de operacionalização dos inventários Tipos de inventário IN 205/88, 8.1. Os tipos de Inventários Físicos são: a) anual - destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício - constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício. b) inicial - realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro dos bens sob sua responsabilidade; c) de transferência de responsabilidade - realizado quando da mudança do dirigente de uma unidade gestora; d) de extinção ou transformação - realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora; e) eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por iniciativa do órgão fiscalizador. 44

45 Baixa patrimonial e alienação É a desincorporação de um bem pertencente ao acervo patrimonial e sua consequente retirada do seu valor do ativo imobilizado. Alienação (venda, permuta ou doação, nas formas da Lei nº 8.666/93) Comodato (empréstimo de bem) Destruição Motivadores da baixa patrimonial Exclusão de bens do cadastro Extravio / roubo / sinistro Cessão (transferência gratuita de posse) Bens imóveis Bens móveis Alienação (por venda) Autorização legislativa + interesse público + avaliação prévia + licitação (concorrência / leilão) Interesse público + Avaliação prévia + licitação Até R$ 650 mil: concorrência ou leilão Acima de R$ 650 mil: apenas concorrência Inservíveis: leilão Decreto /90 Art. 16. Verificada a impossibilidade ou a inconveniência da alienação de material classificado como irrecuperável, a autoridade competente determinará sua descarga patrimonial e sua inutilização ou abandono, após a retirada das partes economicamente aproveitáveis, porventura existentes, que serão incorporados ao patrimônio. 1º A inutilização consiste na destruição total ou parcial de material que ofereça ameaça vital para pessoas, risco de prejuízo ecológico ou inconvenientes, de qualquer natureza, para a Administração Pública Federal. 45

46 Decreto /90 Art. 17. São motivos para a inutilização de material, dentre outros: I - a sua contaminação por agentes patológicos, sem possibilidade de recuperação por assepsia; II - a sua infestação por insetos nocivos [...]; III - a sua natureza tóxica ou venenosa; IV - a sua contaminação por radioatividade; V - o perigo irremovível de sua utilização fraudulenta por terceiros. Alterações e baixas de bens 25. (CESPE / MIN / 2013) A infestação de um bem patrimonial por insetos nocivos com risco para outro material é motivo para inutilizar o material infestado. Art. 17 do Decreto nº /90. A questão está CERTA. Art. 18. A inutilização e o abandono de material serão documentados mediante Termos de Inutilização ou de Justificativa de Abandono, os quais integrarão o respectivo processo de desfazimento. 46

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