Tecnologia educacional e competências docentes para o Século XXI

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tecnologia educacional e competências docentes para o Século XXI"

Transcrição

1 Tecnologia educacional e competências docentes para o Século XXI 1 José Antonio Küller Vou dividir a minha escrita e fala em dois tempos e termos, tal como anuncia o título da mesa redonda do Congresso Internacional de Tecnologia Educacional, a ser realizado em setembro de 2018, em Recife, Pernambuco, ao qual se destina o presente trabalho: 1. Tecnologia educacional 2. Competências docentes para o século XXI Para juntar os dois termos, esboço, ao final, uma conclusão. 1. Tecnologia e tecnologia educacional Vamos considerara separadamente tecnologia e tecnologia educacional e usar nessa parte do trabalho um instrumento (o computador) e um meio ou técnica (a pesquisa na Internet) sempre considerados quando se conversa sobre tecnologia educacional. Tecnologia É bom partir de algumas definições simples: A primeira delas é o do resultado inicial da busca pela palavra tecnologia no Google. É uma definição de dicionário ( ): Tecnologia é a teoria geral e/ou estudo sistemático sobre técnicas, processos, métodos, meios e instrumentos de um ou mais ofícios ou domínios da atividade humana (p.ex., indústria, ciência etc.). Temos uma outra definição, também encontrável já encontrável nos primeiros resultados da pesquisa no Google sobre o significado de tecnologia. ( ): Tecnologia é um produto da ciência e da engenharia que envolve um conjunto de instrumentos, métodos e técnicas que visam a resolução de problemas. É uma aplicação prática do conhecimento científico em diversas áreas de pesquisa. 1 José Antonio Küller é pedagogo (UNESP) e pós-graduado em Psicologia Educacional (PUC-SP). Trabalhou no Senac-SP, no CENAFOR (MEC), na FEBEM-SP e na PUC-SP. Foi consultor do SENAC (Nacional e Regionais de SP, RIO, SC, TO e PE), FDE-SP, SENAR, SESCOOP, BID e UNESCO. Atualmente é sócio diretor da Germinal Consultoria e coordenador pedagógico do Programa Formare da Fundação Iochpe. 1

2 As duas definições apresentam aspectos distintos do conceito: a primeira refere-se à teoria e aos estudos sobre os instrumentos, métodos e técnicas e o segundo restringe a tecnologia ao conjunto desses instrumentos, métodos e técnicas. Mas sempre estamos falando de instrumentos, processos, técnicas e métodos relacionados ou derivados de um conhecimento, teoria ou concepção científica. Tecnologia educacional Veremos se há alguma variação conceitual ao qualificarmos a tecnologia como educativa ou aplicada ao campo educacional. As definições foram obtidas na Wikipédia ( ), outra fonte habitual de construção e desenvolvimento de conhecimentos do que habitualmente chamamos tecnologia: A tecnologia educacional [1] é uma área de estudo que se preocupa com o design de oportunidades de ensino e aprendizagem. É comum associar a área de tecnologia educacional estritamente ao uso de dispositivos mídias na educação, como o livro, o filme ou o computador [2]. Essa perspectiva, mais restrita é usualmente relacionada a informática na educação ou a "...inserção do computador no processo de ensino-aprendizagem de conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades de educação." [3] A definição da Association for Educational Communications and Technology (AECT), tradicional grupo ligado a academia norte-americana define a área como: "A tecnologia educacional é o estudo e prática ética da facilitação do aprendizado e a melhoria da performance através da criação, uso e organização de processos e recursos tecnológicos." [4]. Desconsiderando outras definições possíveis e o uso mais restrito do termo tecnologia educacional (mídias, filmes, jogos, computadores, softwares e coisas que tais), a minha apresentação vai circular por expressões extraídas das definições de tecnologia e de tecnologia educacional já citadas: teoria geral ou concepção de educação; o design de oportunidades de aprendizagem, a facilitação de aprendizagem; o conjunto de instrumentos, técnicas e procedimentos. Vamos apresentar, em relação a essa parte da temática, uma concepção educacional que privilegia a aprendizagem, vista como desenvolvimento de competências, e que para ser concretizada utiliza método, técnicas e instrumentos adequados a esta concepção. Uma pedagogia orientada para a aprendizagem de competências De um pessoal ponto de vista, vislumbro três orientações educacionais possíveis: a transmissão de informações ou conhecimentos; a construção de saberes ou 2

3 conhecimentos e o desenvolvimento de competências. Dentro de cada uma dessas orientações posso perceber duas ênfases possíveis: no ensino ou na aprendizagem. Sem discutir as demais possibilidades vou privilegiar o desenvolvimento de competências e a orientação para a aprendizagem mais que para o ensino, especialmente quando este implica o protagonismo do educador em detrimento da ação autônoma do educando. Definição de competência Entretanto não me serve e não me basta qualquer definição de competência. Esse termo, polissêmico e frequentemente maltratado ou demonizado, requer uma definição mais precisa e operacional para que possa dar origem a uma proposta pedagógica defensável e consistente. Definimos competência como: Competência é uma ação ou fazer (profissional, intelectual, relacional, artístico etc.) observável; potencialmente criativo; que integra conhecimentos, habilidades e 2 atitudes; e é passível de desenvolvimento contínuo. A definição requer algumas especificações. A competência é uma ação observável em ato ou resultado. A competência de dançar se percebe em ato. A capacidade de elaborar um projeto, pelos seus resultados. Nessa definição, a competência é própria do indivíduo e expressa sua singularidade. Por isso requer formas pessoais, diferentes, criativas e inusitadas de se manifestar. A execução de um procedimento padronizado não revela uma competência. Já a capacidade de criar, sistematizar ou padronizar um procedimento, é sim uma competência. A competência requer a integração entre concepção e execução, entre teoria e prática. Assim definida, a competência não elimina a necessidade de conhecer, ter atitudes ou valores apropriados ou de ser hábil. Ela integra tudo isso no seu desempenho. Aprender uma competência requer a aprendizagem simultânea dos conhecimentos, atitudes e habilidades que ela demanda para seu desenvolvimento e sua manifestação. A definição de competência inclui o seu desenvolvimento contínuo e permanente. Nesse sentido, ninguém é absolutamente incompetente ou incompetente. Em relação a qualquer competência, estamos todos no meio de uma trajetória entre a ignorância e a sabedoria. Por fim, só o exercício desenvolve uma competência. Mas, só o exercício não basta. É preciso que o decorrer e o resultado de cada desempenho sejam submetidos à 2 Küller, J.A. e Rodrigo, N. F. Metodologia de Desenvolvimento de Competências, Rio de Janeiro, Senac Nacional,

4 reflexão. Um exercício do fazer sem reflexão não desenvolve uma competência tal como a definimos. No máximo, resulta em uma habilidade. Por isso, o desenvolvimento de competência deve ocorrer no interior de situações de aprendizagem e não pode ser derivado do ensino, especialmente em sua forma convencional: a aula, centrada na fala e no protagonismo do educador. Vamos, então, considerar o conceito de situação de aprendizagem. Situação de aprendizagem Definimos situação de aprendizagem (Küller e Rodrigo, texto citado) como: Situação de aprendizagem é um conjunto organizado de atividades do educando, em geral propostas pelo educador, que envolve pelo menos um ciclo de açãoreflexão-ação, centrado no desenvolvimento de uma ou mais competências. Em relação ao conceito, vale considerar que atividade é sempre a do aluno. Ele é o protagonista da situação de aprendizagem. Sem atividade do aluno não há desenvolvimento de competências. No conjunto organizado de atividades do educando, cerne do conceito, as atividades sempre se referem ao exercício da competência. Assim, não se trata de qualquer conjunto organizado de atividades. Em um texto escrito há muito tempo, eu já alertava para isso em relação à construção do conhecimento. No texto considerava que a proposta da atividade deve: (,,,) descartar um conjunto de práticas metodológicas em que a atividade, a dinâmica, a vivência, o jogo, o exercício, a pesquisa,..., são propostos como forma dos participantes chegarem a conclusões que de início já eram esperadas ou conhecidas pelo docente. Não se trata de refazer o caminho da construção do conhecimento, nem de apreender ou constatar uma verdade. Trata-se de construir o conhecimento. Trata-se de reproduzir na esfera da Educação Profissional o movimento real do conhecimento. Isso significa vê-lo, já no momento da aquisição, como uma construção histórica e coletiva, portanto carente de certezas, muitas vezes contraditório e atravessado pelo transitório (Kuller, J.A. -educacao-profissional/ :). Já neste mesmo texto, anterior ao meu engajamento na perspectiva de desenvolvimento de competências, também afirmava: (...) toda proposta metodológica deveria prever já de início (seja de uma aula, seja de uma sessão ou de um curso) uma situação de suspensão das expectativas corriqueiras, um deslocamento da rotina, uma inquietação, uma surpresa, uma emoção, um desequilíbrio, que perdure durante todo processo. O inusitado 4

5 deve envolver docente e alunos (...). Não vale o docente colocar os alunos em desequilíbrio e permanecer senhor absoluto da situação. Ao propor a atividade, o educador deve renunciar ao papel de ator principal do processo de ensino-aprendizagem. Isso não significa delegar ao professor um papel secundário. A ele se destina outros papéis ainda mais essenciais no grande palco da educação: os de dramaturgo (demiurgo?), diretor de cena e de crítico teatral. Se não assumir esses papéis, o educador corre o risco de se transformar em operador de uma linha de montagem projetada por outros, como geralmente o é na educação do Século XX. No novo contexto, que gostaríamos que fosse o comum do Século XXI, a proposição, mediação e avaliação de situações de aprendizagem constituem as 3 competências fundamentais do educador. O conceito afirma que a situação de aprendizagem envolve pelo menos um ciclo de ação-reflexão- ação. Neste ciclo, a primeira ação é uma atividade do educando exercendo a competência em desenvolvimento. Essa ação é prévia à instrução e realizada com o que grupo de alunos já conhece ou pode vir a conhecer. A reflexão é um debruçar crítico do aluno sobre a ação por ele realizada. Consiste em uma análise e avaliação do que foi realizado na primeira ação. Apoia-se no conhecimento humano (teórico e prático) acumulado. Por referir-se a uma vivência do aluno, o conhecimento humano acumulado ganha sentido e significado existencial. A segunda ação pode, ou não, concluir a situação de aprendizagem. Nela, a primeira ação é repetida ou a mesma competência é demandada por outra atividade. É uma nova oportunidade de exercício da competência. Nessa nova demanda de exercício da competência, os alunos aplicam e sintetizam o que aprenderam nos momentos anteriores. A segunda ação sempre que possível deve ser uma ação transformadora e pode dar origem a um novo ciclo de ação-reflexão-ação. Uma tecnologia educacional agregadora: a Metodologia de Desenvolvimento de Competências A partir das considerações anteriores, vamos propor uma tecnologia educacional ajustada à nossa peculiar concepção pedagógica de desenvolvimento de competências e compatível com a definição de tecnologia educacional como um conjunto de métodos, processos, técnicas e instrumentos adequados à essa concepção. Trata-se de 4 uma metodologia de desenvolvimento de competências. 3 Vamos desenvolver essa afirmação no segundo tema dessa apresentação. 4 Uma descrição mais detalhada dessa metodologia e de seus fundamentos encontra-se no livro já aqui citado: Metodologia de Desenvolvimento de Competências, escrito por José Antonio Küller e Natalia F, Rodrigo. 5

6 Essa metodologia é na verdade uma síntese metodológica que pode abrigar todos os conhecidos métodos, técnicas e instrumentos pedagógicos, incluindo os que foram introduzidos pela moderna tecnologia da informação e comunicação. Ela segue, operacionaliza e dá suporte ao ciclo de ação-reflexão-ação da situação de aprendizagem, tal como a definimos anteriormente. A metodologia de desenvolvimento de competências, em sua aplicação em um Curso de Especialização em Docência da Educação Profissional criado pelo Senac Nacional e hoje desenvolvido pelo Centro Universitário do Senac de São Paulo, chegou a ser conhecida e divulgada como a metodologia dos sete passos. Mais atualmente, estamos utilizando uma versão mais resumida, organizada em 5 passos fundamentais. O quadro abaixo detalha esses passos: CONTEXTUALIAÇÃO E MOBILIZAÇÃO (Preparação para a ação): Destina-se a motivar os alunos para a realização da atividade de aprendizagem. Neste passo, também são dadas às orientações minimamente necessárias para que os alunos possam enfrentar o desafio, solucionar o problema ou qualquer outra ação proposta pelo educador no passo a seguir. Na previsão desse passo e do drama que será desenrolado a seguir o educador exerce seu papel de dramaturgo. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM: AÇÃO A atividade de aprendizagem proposta sempre prevê o exercício da competência em desenvolvimento na situação de aprendizagem. Neste passo insere-se também um roteiro para o desenvolvimento dessa atividade. Na coordenação e acompanhamento do desenvolvimento da atividade de aprendizagem e dos passos a seguir, o educador exerce seu papel de diretor de cena, do espetáculo teatral que pode ser concebido a partir de uma visão artística da ação coletiva proposta pela situação de aprendizagem. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM A própria atividade de aprendizagem e seus resultados são objeto da reflexão individual e da discussão e análise crítica dos alunos, sempre contrapondo resultados obtidos ao processo de trabalho adotado. O educador pode complementar essa avaliação no exercício de seu papel de crítico teatral. OUTRAS REFERÊNCIAS: REFLEXÃ O Os alunos têm acesso às recomendações práticas, à produção teórica existente, ao conhecimento humano acumulado e relacionado à competência em desenvolvimento. Tais referências devem ampliar e aprofundar a reflexão realizada no passo anterior. Toda forma de dar 6

7 acesso ao conhecimento humano acumulado (exposição, apresentações, visitas técnicas, filmes, textos, livros, pesquisas na Internet...) podem ser utilizadas para facilitar uma contraposição entre o realizado na situação de aprendizagem e o conhecimento humano explícito, consolidado, registado e documentado. SÍNTESE E APLICAÇÃO: É proposta ao educando uma nova atividade, também exigindo o exercício da competência em desenvolvimento. Toda a aprendizagem anterior será integrada em uma nova e mais aperfeiçoada forma de exercício da competência. Aqui se recomenda que o desafio a ser proposto exija um passo além do conhecimento disponível. É um espaço aberto à proposta transformadora, à inovação e à criatividade. AÇÃO Como conclusão ao tópico tecnologia educacional, é importante observar que a metodologia antes proposta pode abranger todas as formas mais específicas de métodos, técnicas, procedimentos e instrumentos educacionais já existentes e em desenvolvimento no momento. Todo método e técnica pedagógica tradicional ou moderna e toda inovação tecnológica hoje em tela podem ser utilizados no desenvolvimento de um dos passos já descritos da metodológica de desenvolvimento de competências. 2. Competências Docentes para o Século XXI Na concepção pedagógica antes apresentada, o educador assume um novo papel em relação ao aluno, visto com protagonista da situação de aprendizagem. Tomada a situação da aprendizagem como centro da proposta pedagógica e a metodologia de desenvolvimento de competências como tecnologia educacional agregadora de todas as demais possibilidades técnicas e instrumentais, as seguintes competências e os seguintes papéis constituiriam o cerne da atuação docente no Século XXI: 1. Planejar situações de aprendizagem, o que implicaria no exercício do papel docente como dramaturgo de situações de aprendizagem. 2. Mediar situações de aprendizagem e o correspondente exercício do papel de diretor de cena na representação de situações de aprendizagem. 3. Avaliar a aprendizagem dos alunos por competência, exercendo, por analogia, o papel de crítico teatral. Vamos considerar um pouco mais cada uma dessas competências e desses papéis: O educador como dramaturgo 7

8 A concepção e o planejamento de uma situação de aprendizagem pode e deve ser análoga à criação de um texto teatral. O texto ou roteiro do plano define um drama a ser encenado pelos alunos vistos como protagonista da cena educativa. Sempre recomendo, ao orientar o educador no planejamento de uma situação de aprendizagem, que ele a imagine como um acontecimento que envolva os alunos em uma ação dramática desdobrada em cinco grandes cenas, que são os passos da metodologia de desenvolvimento de competências, antes apresentados. Na concepção do plano, na primeira cena ( contextualização e mobilização ) o drama se insere e se instala na existência dos alunos, abrindo um estado de suspensão do cotidiano que se debruça sobre o novo: a competência a ser adquirida na vivência da cena seguinte. A segunda cena ( atividade de aprendizagem ) é o centro da ação dramática. A questão fundamental do dramaturgo é, aqui, imaginar o exercício da competência como um momento mágico de criatividade e de descoberta da possibilidade de múltiplas formas de interpretação. A representação do fazer implicado na competência pode e deve ser um momento de emoção e de descoberta. Quanto mais o roteiro promover um intenso envolvimento com esse fazer mais rica será a experiência de aprendizagem decorrente. A terceira cena ( análise e avaliação da atividade de aprendizagem ) é agônica. Tendemos a fugir do avaliar e sermos avaliados. No entanto, é nesse momento que reside a maior possibilidade de transformação e abertura para um contínuo desenvolvimento. É o movimento chave do aprender a aprender. A tarefa do dramaturgo é propiciar uma travessia que não seja traumática, mas inspiradora e descortinadora de múltiplos caminhos de aprimoramento daquele fazer. A quarta cena ( outras referências ) é uma abertura, sempre incompleta, de caminhos para o saber (conhecimento) sobre aquele fazer que foi acumulado pelo homem ao longo de sua história. Nesta cena, a tarefa do dramaturgo é prever caminhos envolventes e variados ajustados às necessidades de cada aluno e grupo. Este é um momento coletivo de aprendizagem em que educador e educandos reúnem elementos para aprimorar o desempenho dos protagonistas na cena seguinte. Por fim, a última cena ( síntese e aplicação ), mas não necessariamente a derradeira, fecha o drama da situação de aprendizagem. Nela, para o dramaturgo, o desafio é similar ao da primeira cena. Como suscitar um novo exercício da competência em que se reúna toda a aprendizagem antes adquirida? Como fazer desse exercício um ato criativo e transformador? O educador como diretor de cena No desenvolvimento dos passos da situação de aprendizagem o educador deve atuar de forma similar ao diretor teatral. Funcionando nos bastidores ele prepara e orienta 8

9 os alunos (atores protagonistas) na realização do espetáculo teatral. Cada cena do espetáculo exige um tipo especial de direção. Na contextualização e mobilização é fundamental o trabalho sobre a sensibilidade e resposta afetiva dos atores. Ao relacionar a competência em desenvolvimento com a história de vida dos alunos, por exemplo, pode remetê-los ao universo sempre carregado das recordações da infância. Ao prepará-los para a resposta afetiva necessária ao engajamento pleno com o desempenho necessário na segunda cena, pode fazer uso dos recursos simbólicos veiculados pelas diferentes formas de arte: música, dança, cinema, além da representação dramática. Na direção do desenvolvimento da atividade de aprendizagem, é necessário um maior distanciamento para permitir um desempenho livre e espontâneo dos alunos. Toda intervenção deve ser discreta e no sentido de reorientar a ação dramática e estimular o máximo engajamento no desempenho. Já na avaliação da atividade de aprendizagem é necessário reduzir o caráter agônico do momento e criar uma atmosfera leve e descontraída e um clima de clima de confiança que possibilitem um desempenho amoroso e verdadeiro, propício à emissão de feedbacks efetivos e transformadores. Em outras referências, o educador pode eventualmente subir ao palco para discursar sobre o bom desempenho da competência ou demonstrar uma possibilidade de encenação adequada. Por fim, na cena de síntese e aplicação, o melhor que o educador pode fazer é assumir o papel de expectador. Fui rápido ao explorar o papel do educador como diretor dessas cenas. Muito mais poderia dizer sobre isso, mas o tempo é curto e exige simplificação e brevidade. O educador como crítico teatral Por fim, a terceira competência relevante do docente do século XXI é avaliar a aprendizagem e, dentro de uma proposta de desenvolvimento de competências, fazê-lo de forma consequente. Na proposta de tecnologia educacional que estamos descrevendo, a avaliação não se aparta do desenvolvimento de competências. A avaliação do educador, ao constatar as dificuldades específicas de um aluno ou de um grupo de alunos, exige dele, entre outros tipos de ação docente, o feedback ao estudante. Isso é similar à função do crítico teatral ao analisar o desempenho dos atores. Esse papel consiste na formação e emissão de juízos de valor sobre o desenvolvimento ou sobre o não desenvolvimento da competência. O feedback sobre esse desenvolvimento segue e se integra com os passos da situação de aprendizagem e seu estrutural ciclo de ação-reflexão-ação. Neste sentido, a primeira ação é também um momento de avaliação diagnóstica. A reflexão é também 9

10 um momento de avaliação formativa. A segunda ação pode ser também um momento de avaliação somativa. Porém, nesse caso a analogia não é tão perfeita. O crítico teatral avalia e dá seu feedback sem preocupação com desempenho dos atores. No caso do educador, essa preocupação existe e o leva a ter cuidado com a forma como o feedback é emitido e a considerar importante desenvolver a capacidade de autoavaliação dos alunos. 5 A autoavaliação está intimamente ligada à metacognição, um processo de introspecção durante o qual o sujeito procura compreender os efeitos e as causas das suas ações, uma vez que o conhecimento e a regulação dos processos de aprendizagem somente são possíveis por meio de uma autoavaliação em que são desenvolvidas as capacidades metacognitivas. A autoavaliação pode se fazer presente já na primeira ação do ciclo, como forma de levar o aluno à consciência do que aprendeu, desde o início do estabelecimento do processo. O conhecimento e a regulação do próprio processo de aprendizagem somente são possíveis porque são desenvolvidas nos alunos a confiança e a independência necessárias para que sejam capazes de julgar, por eles mesmos, o seu trabalho, seu desenvolvimento e a adequação de seu processo de aprendizagem. É necessário que o aluno analise os resultados atingidos, a eficácia das estratégias utilizadas, a utilidade e o esforço implicados na implementação dessas estratégias. O crítico teatral sai de cena e sobra o ator consciente de seu desempenho e da qualidade de sua atuação no palco. 3. Uma rápida conclusão Embora não esgotando todas as considerações possíveis entre tecnologia educacional e competências docentes para o Século XXI, é possível concluir com um par de frases. Planejar, mediar e avaliar o desempenho em situações de aprendizagem são as competências docentes centrais para o século XXI. Para o exercício dessas competências, o educador pode se apoiar em todo o repertório de tecnologias educacionais já existente e atualmente em desenvolvimento. Só um cuidado: fazer tudo isso sempre com arte. 5 Metacognição é o conhecimento que o indivíduo tem sobre a sua forma de aprender e sobre o que conhece. Isso inclui as seguintes noções: conhecimento do seu próprio processo de construção do conhecimento e estado cognitivo e afetivo, assim como capacidade de, consciente e deliberadamente, monitorizar e autorregular o seu próprio conhecimento, processos e estado cognitivo e afetivo; 10

Oficina de Teatro Ação de formação acreditada ( modalidade Curso) Conselho Científico da Formação Contínua/Acc /14

Oficina de Teatro Ação de formação acreditada ( modalidade Curso) Conselho Científico da Formação Contínua/Acc /14 Oficina de Teatro Ação de formação acreditada ( modalidade Curso) Conselho Científico da Formação Contínua/Acc- 76517/14 Duração: 25 horas presenciais Número de Créditos: 1 Destinatários: Educadores de

Leia mais

CONSULTAS PÚBLICAS PARA O PROCESSO DE (RE)ELABORAÇÃO CURRICULAR 1 BOAS PRÁTICAS DE CONSULTA PÚBLICA EM PROCESSOS DE (RE)ELABORAÇÃO CURRICULAR

CONSULTAS PÚBLICAS PARA O PROCESSO DE (RE)ELABORAÇÃO CURRICULAR 1 BOAS PRÁTICAS DE CONSULTA PÚBLICA EM PROCESSOS DE (RE)ELABORAÇÃO CURRICULAR CONSULTAS PÚBLICAS PARA O PROCESSO DE (RE)ELABORAÇÃO CURRICULAR 1 BOAS PRÁTICAS DE CONSULTA PÚBLICA EM PROCESSOS DE (RE)ELABORAÇÃO CURRICULAR CONSULTAS PÚBLICAS PARA O PROCESSO DE (RE)ELABORAÇÃO CURRICULAR

Leia mais

FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PARCERIA DE SUCESSO

FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PARCERIA DE SUCESSO FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PARCERIA DE SUCESSO Maria Isabel Francisco da Silva 1 FIP- Faculdades Integradas de Patos Isabelsilva04@hotmail.com RESUMO Neste trabalho apresenta-se uma discussão e reflexão sobre

Leia mais

PLANEJAR: atividade intencional > tomada de decisões

PLANEJAR: atividade intencional > tomada de decisões PLANEJAMENTO INSTRUMENTO DE AÇÃO EDUCATIVA PLANEJAR: atividade intencional > tomada de decisões Busca determinar fins Torna presentes valores e crenças Explicita nossa compreensão (mundo, vida, sociedade,

Leia mais

4 Ano Curso Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem

4 Ano Curso Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO: PROMOÇÃO DA SAÚDE NA EDUCAÇÃO BÁSICA e METODOLOGIA DO ENSINO DE ENFERMAGEM I 4 Ano Curso Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem ESTÁGIO Lei 6494/77 regulamentada pelo

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE ENSINO QUE FACILITAM A APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES. Márcia Maria Gurgel Ribeiro DEPED/PPGEd/CCSA

PROCEDIMENTOS DE ENSINO QUE FACILITAM A APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES. Márcia Maria Gurgel Ribeiro DEPED/PPGEd/CCSA PROCEDIMENTOS DE ENSINO QUE FACILITAM A APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES Márcia Maria Gurgel Ribeiro DEPED/PPGEd/CCSA OBJETIVO Analisar os processos de ensino e de aprendizagem e suas significações no ensino

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Educação Física Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1º, 2º, 3º Ano Carga Horária: 80h/a (67/H) Docente Responsável: EMENTA

Leia mais

1 o Semestre. PEDAGOGIA Descrições das disciplinas. Práticas Educacionais na 1ª Infância com crianças de 0 a 3 anos. Oficina de Artes Visuais

1 o Semestre. PEDAGOGIA Descrições das disciplinas. Práticas Educacionais na 1ª Infância com crianças de 0 a 3 anos. Oficina de Artes Visuais Práticas Educacionais na 1ª Infância com crianças de 0 a 3 anos 1 o Semestre Estudo dos aspectos históricos e políticos da Educação infantil no Brasil, articulado às teorias de desenvolvimento da primeira

Leia mais

Resumo expandido A IMPORTANCIA DO DOCENTE NO PROCESSO EVOLUTIVO DO ESTUDANTE, NO CONTEXTO DE SUA APRENDIZAGEM

Resumo expandido A IMPORTANCIA DO DOCENTE NO PROCESSO EVOLUTIVO DO ESTUDANTE, NO CONTEXTO DE SUA APRENDIZAGEM A IMPORTANCIA DO DOCENTE NO PROCESSO EVOLUTIVO DO ESTUDANTE, NO CONTEXTO DE ZIMMERMANN, Paulo Introdução: Este Resumo Expandido tratará dos perfis, das competências, habilidades e dos credenciamentos dos

Leia mais

ELOGIO DO APRENDIZADO

ELOGIO DO APRENDIZADO ELOGIO DO APRENDIZADO Aprenda o mais simples! Para aqueles Cuja hora chegou Nunca é tarde demais! Aprenda o ABC; não basta, mas Aprenda! Não desanime! Comece! É preciso saber tudo! Você tem que assumir

Leia mais

O Planejamento Escolar - José Carlos Libâneo

O Planejamento Escolar - José Carlos Libâneo http://www.aecep.com.br/artigo/o-planejamento-escolar--jose-carlos-libaneo.html O Planejamento Escolar - José Carlos Libâneo 29/7/2013 O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão

Leia mais

Habilidades Cognitivas. Prof (a) Responsável: Maria Francisca Vilas Boas Leffer

Habilidades Cognitivas. Prof (a) Responsável: Maria Francisca Vilas Boas Leffer Habilidades Cognitivas Prof (a) Responsável: Maria Francisca Vilas Boas Leffer As competências nas Problematizações das unidades de aprendizagem UNID 2.1 Construindo as competências sob os pilares da educação

Leia mais

Metodologia e Prática do Ensino de Educação Infantil. Elisabete Martins da Fonseca

Metodologia e Prática do Ensino de Educação Infantil. Elisabete Martins da Fonseca Metodologia e Prática do Ensino de Educação Infantil Elisabete Martins da Fonseca Falar de conhecimento é, pois, falar de cidadania. Sonia Kramer Foco da Aula de Hoje 22/11/2010: Práticas Pedagógicas e

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL A Ed. Infantil vem obtendo um espaço importante dentro do contexto educacional desde que passou a ser integrante da Educação Básica. A primeira infância corresponde ao período que vai desde a concepção

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM METODOLOGIAS ATIVAS

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM METODOLOGIAS ATIVAS OBJETIVOS: Oferecer aos participantes uma visão abrangente das demandas, das filosofias, dos métodos e das ferramentas que a Educação moderna irá exigir dos educadores e das escolas. Este curso se dispõe

Leia mais

REGULAMENTO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

REGULAMENTO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS REGULAMENTO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS. REGULAMENTO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS O presente Regulamento das Práticas Pedagógicas tem por finalidade disciplinar os critérios e formas procedimentais que orientam

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS: A Ed. Infantil vem obtendo um espaço importante dentro do contexto educacional desde que passou a ser integrante da Educação Básica. A primeira infância corresponde ao período que vai desde

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO OBJETIVOS: Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das diferentes manifestações artísticas e expressivas no campo da Educação. Oferecer possibilidades de formação sensível, reflexiva

Leia mais

PLANO CURRICULAR 3º CEB. Princípios orientadores

PLANO CURRICULAR 3º CEB. Princípios orientadores Princípios orientadores Este ciclo de escolaridade caracteriza-se pela transição gradual, mas definitiva, para a adolescência. As profundas alterações que se registam a nível físico, emocional e intelectual

Leia mais

Avaliação numa escola inclusiva

Avaliação numa escola inclusiva Avaliação numa escola inclusiva J O A Q U I M P I C A D O L E I R I A, 3 0-03- 2 0 1 9 Avaliação numa escola inclusiva DL 55/2018, 6 de julho DL 54/2018, 6 de julho Pensei, um dia Inclusão/dignidade humana

Leia mais

O QUE É AAP: LEITURA DO COMUNICADO CIMA

O QUE É AAP: LEITURA DO COMUNICADO CIMA O QUE É AAP: LEITURA DO COMUNICADO CIMA Segundo o Comunicado CIMA - A Avaliação da Aprendizagem em Processo AAP, é de caráter exclusivamente diagnóstico, se constituem em instrumentos investigativos da

Leia mais

Desenvolvimento das Competências Socioemocionais no contexto da educação contemporânea

Desenvolvimento das Competências Socioemocionais no contexto da educação contemporânea Bem-vindo Desenvolvimento das Competências Socioemocionais no contexto da educação contemporânea PARADIGMA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO (PNUD programa das Nações Unidas para o desenvolvimento - 1990) Habilidades

Leia mais

Curso Técnico Subsequente em Materiais Didáticos Bilíngue (Libras/Português) MATRIZ CURRICULAR. Móduloe 1 Carga horária total: 400h

Curso Técnico Subsequente em Materiais Didáticos Bilíngue (Libras/Português) MATRIZ CURRICULAR. Móduloe 1 Carga horária total: 400h Curso Técnico Subsequente em Materiais Didáticos Bilíngue (Libras/Português) CÂMPUS PALHOÇA BILÍNGUE MATRIZ CURRICULAR Móduloe 1 Carga horária total: 400h Projeto Integrador I 40 Não tem Aprendizagem Infantil

Leia mais

A avaliação no ensino religioso escolar: perspectiva processual

A avaliação no ensino religioso escolar: perspectiva processual A avaliação no ensino religioso escolar: perspectiva processual Suzana dos Santos Gomes * * Mestre em Educação FAE-UFMG, professora de Cultura Religiosa PUC Minas. A AVALIAÇÃO ESTÁ presente na vida humana

Leia mais

Inserir sites e/ou vídeos youtube ou outro servidor. Prever o uso de materiais pedagógicos concretos.

Inserir sites e/ou vídeos youtube ou outro servidor. Prever o uso de materiais pedagógicos concretos. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A CRIAÇÃO DE UM PLANO DE TRABALHO DOCENTE (Plano de aula) Título e estrutura curricular Crie um título relacionado ao assunto da aula. Seja criativo na escolha do tema. Verifique

Leia mais

Educação integral no Ensino Médio. Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21

Educação integral no Ensino Médio. Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21 Educação integral no Ensino Médio Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21 Educação integral no Ensino Médio Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21 O mundo passa por

Leia mais

A Metodologia SENAI de Educação Profissional no SENAI-SP

A Metodologia SENAI de Educação Profissional no SENAI-SP A Metodologia SENAI de Educação Profissional no SENAI-SP Eliana Misko Soler Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI-SP 05 agosto 2016 A Metodologia SENAI de Educação Profissional no SENAI-SP

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM METODOLOGIAS ATIVAS

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM METODOLOGIAS ATIVAS OBJETIVOS: Oferecer aos participantes uma visão abrangente das demandas, das filosofias, dos métodos e das ferramentas que a Educação moderna exige cada vez mais dos educadores e das escolas. Este curso

Leia mais

v Conheça os cursos da CATÁLOGO

v Conheça os cursos da CATÁLOGO Conheça os cursos da CATÁLOGO 2018 1 Eleve a educação da sua escola para outro patamar Conheça os cursos chancelados pela empresa líder em educação no mundo 2 Nossos cursos trazem um conceito inovador

Leia mais

Profa. Dra. Daniela Guimarães Professor Adjunto Departamento de Didática Faculdade de Educação da UFRJ Coordenadora de Estágio do Curso de Pedagogia

Profa. Dra. Daniela Guimarães Professor Adjunto Departamento de Didática Faculdade de Educação da UFRJ Coordenadora de Estágio do Curso de Pedagogia Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Filosofia e Ciências Humanas Faculdade de Educação Central de Estágio Programa de Estágio 1. Dados cadastrais a. Identificação da instituição Universidade

Leia mais

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: Disciplina: Avaliação Educacional e Institucional Carga horária: 40

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: Disciplina: Avaliação Educacional e Institucional Carga horária: 40 PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: 2017 Curso: Pedagogia Disciplina: Avaliação Educacional e Institucional Carga horária: 40 Aulas/Semana: 02 Termo Letivo: 4º 1. Ementa (sumário, resumo) Tendências da

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO VERBO EDUCACIONAL

PÓS-GRADUAÇÃO VERBO EDUCACIONAL PÓS-GRADUAÇÃO VERBO EDUCACIONAL A Verbo Educacional, uma das empresas do Grupo Verbo, oferece aos profissionais de múltiplas áreas do conhecimento a praticidade do ensino a distância aliado a possibilidade

Leia mais

O PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NO CAMPUS AMAJARI - IFRR: PERCEPÇÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS

O PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NO CAMPUS AMAJARI - IFRR: PERCEPÇÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS O PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NO CAMPUS AMAJARI - IFRR: PERCEPÇÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS Luana Firmino Lobo Licenciada em Pedagogia e Mestranda em Educação

Leia mais

AVALIAÇÃO DE INTERFACES

AVALIAÇÃO DE INTERFACES Conceitos do Livro: Interação Humano - Computador Simone D. J. Barbosa/Bruno Santana da Silva Orienta o avaliador: Introdução Fazer julgamento sobre a qualidade de uso Identificar problemas do usuário

Leia mais

Plano de Formação 2018/2021

Plano de Formação 2018/2021 Plano de Formação 2018/2021 Curso n.º 041_PROForma_18/21 (DREAçores/AAFC/000/2019) Cronograma /Caracterização N.º de horas: 25 horas Unidades de Crédito: 1 unidade (de acordo com o artigo 231.º do EPDRAA)

Leia mais

Proposta de Implantação do Sistema Integrado de Avaliação do Treinamento - SIAT

Proposta de Implantação do Sistema Integrado de Avaliação do Treinamento - SIAT Proposta de Implantação do Sistema Integrado de Avaliação do Treinamento - SIAT I - Apresentação Treinamento é definido como sendo uma aquisição sistemática de habilidades, regras, conceitos ou atitudes

Leia mais

Tarde aula 1. Rodrigo Machado Merli Diretor Escolar da PMSP Pedagogo Didática de Ensino Superior PUC/SP Estudante de Direito

Tarde aula 1. Rodrigo Machado Merli Diretor Escolar da PMSP Pedagogo Didática de Ensino Superior PUC/SP Estudante de Direito Tarde aula 1 Rodrigo Machado Merli Diretor Escolar da PMSP Pedagogo Didática de Ensino Superior PUC/SP Estudante de Direito 1 INDAGAÇÕES SOBRE CURRÍCULO: CURRÍCULO E AVALIAÇÃO BRASIL MEC FERNANDES, FREITAS

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM METODOLOGIAS ATIVAS

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM METODOLOGIAS ATIVAS OBJETIVOS: Oferecer aos participantes uma visão abrangente das demandas, das filosofias, dos métodos e das ferramentas que a Educação moderna irá exigir dos educadores e das escolas. Este curso se dispõe

Leia mais

INSTITUTO DE PESQUISA ENSINO E ESTUDOS DAS CULTURAS AMAZÔNICAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO ACRIANA EUCLIDES DA CUNHA

INSTITUTO DE PESQUISA ENSINO E ESTUDOS DAS CULTURAS AMAZÔNICAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO ACRIANA EUCLIDES DA CUNHA SOBRE O CURSO A formação do docente para atuar na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental e Curso Normal preconiza o respeito à pluralidade e diversidade da sociedade brasileira, em

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: Pedagogia Campus: Alcântara Missão De acordo com a Resolução CNE/CP Nº2/2015 o Curso de Pedagogia do Campus Alcântara tem por missão a formação de profissionais de educação

Leia mais

AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS DIGITAIS: O MODELO PrACT

AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS DIGITAIS: O MODELO PrACT AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS DIGITAIS: O MODELO PrACT Isolina Oliveira LE@D, Universidade Aberta, Portugal Sumário Gerações da avaliação Avaliação como interação social complexa Avaliação alternativa digital

Leia mais

FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA CURSO DE PEDAGOGIA. PORTARIA NORMATIVA 3, de 18 de fevereiro de 2010.

FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA CURSO DE PEDAGOGIA. PORTARIA NORMATIVA 3, de 18 de fevereiro de 2010. FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA CURSO DE PEDAGOGIA PORTARIA NORMATIVA 3, de 18 de fevereiro de 2010. Institui as orientações e as atividades aprovadas para a realização da carga horária de Estágio Supervisionado

Leia mais

Conhecimentos Pedagógicos

Conhecimentos Pedagógicos Conhecimentos Pedagógicos 01- O currículo tem uma importância tanto de conservação quanto de transformação e construção dos conhecimentos historicamente acumulados. A perspectiva teórica que compreende

Leia mais

ESCOLA NO. Gestão, Inovação e Tecnologia Educacional

ESCOLA NO. Gestão, Inovação e Tecnologia Educacional ESCOLA NO AR Gestão, Inovação e Tecnologia Educacional Quem somos? A Escola no Ar é uma empresa que atua em gestão, inovação e tecnologia educacional, que oferta à sua instituição de ensino, por meio de

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: Pedagogia Campus: São João de Meriti Missão De acordo com a Resolução CNE/CP Nº2/2015 o Curso de Pedagogia do Campus São João de Meriti tem por missão a formação de profissionais

Leia mais

Como construir o melhor projeto para a sua escola?

Como construir o melhor projeto para a sua escola? Como construir o melhor projeto para a sua escola? Não existe um único caminho para desenhar um projeto que realmente venha a atender requisitos de inovação em educação para a sua escola, por uma razão

Leia mais

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO DISCIPLINA: CONTEÚDO E METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO DISCIPLINA: CONTEÚDO E METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS 2018.1 3º PERÍODO DISCIPLINA: CONTEÚDO E METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE A arte como manifestação de expressão e comunicação humana. As manifestações artísticas como reflexo de valores

Leia mais

JOGOS UTILIZADOS COMO FORMA LÚDICA PARA APRENDER HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO

JOGOS UTILIZADOS COMO FORMA LÚDICA PARA APRENDER HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO Patrocínio, MG, outubro de 2016 ENCONTRO DE PESQUISA & EXTENSÃO, 3., 2016, Patrocínio. Anais... Patrocínio: IFTM, 2016. JOGOS UTILIZADOS COMO FORMA LÚDICA PARA APRENDER HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO Pedro Augusto

Leia mais

Plano de formação e atividades ª fase Ações financiadas pela C.M. Sintra

Plano de formação e atividades ª fase Ações financiadas pela C.M. Sintra 1 Plano de formação e atividades 2016 1ª fase Ações financiadas pela C.M. Sintra - A emergência da escrita no pré-escolar. Uma abordagem à escrita em contexto pré-escolar Formadora: Manuela Guedes Destinatários:

Leia mais

1.Perfil do Formando Avaliação Formandos

1.Perfil do Formando Avaliação Formandos 1 1.Perfil do Formando 2 Antes deste, fez outro Curso de Graduação? Em que área? Não fiz outro curso 74,4% Ciências Biológicas 0, Ciências da Saúde 2,6% Ciências Exatas e da Terra 5,1% Ciências Humanas

Leia mais

Relatório Geral de Corpo Docente, Discente e Técnico Administrativo.

Relatório Geral de Corpo Docente, Discente e Técnico Administrativo. Relatório Geral de Corpo Docente, Discente e Técnico Administrativo. Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UNILAGO Q1 A UNILAGO define com clareza sua missão 4,19 Q2 A UNILAGO define com clareza

Leia mais

Índice. 1. Professor-Coordenador e suas Atividades no Processo Educacional Os Saberes dos Professores...4

Índice. 1. Professor-Coordenador e suas Atividades no Processo Educacional Os Saberes dos Professores...4 GRUPO 5.3 MÓDULO 4 Índice 1. Professor-Coordenador e suas Atividades no Processo Educacional...3 2. Os Saberes dos Professores...4 2.1. O Papel do Coordenador Pedagógico... 5 2 1. PROFESSOR-COORDENADOR

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO OBJETIVOS: Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das diferentes manifestações artísticas e expressivas no campo da Educação. Oferecer possibilidade de formação sensível, reflexiva

Leia mais

PLANO DE ENSINO ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR OS RESULTADOS EM ENSINO E APRENDIZAGEM

PLANO DE ENSINO ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR OS RESULTADOS EM ENSINO E APRENDIZAGEM PLANO DE ENSINO ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR OS RESULTADOS EM ENSINO E APRENDIZAGEM 1. Tema: O Plano de Ensino estratégias para melhorar o ensino e a aprendizagem. 2. Os Objetivos são: - Debater o Plano de

Leia mais

CURRÍCULO centrado em competências básicas da

CURRÍCULO centrado em competências básicas da CURRÍCULO centrado em competências básicas da atividade profissional Prof. Isauro Beltran Nünes DEPED/CCSA CURRÍCULO centrado em competências básicas da atividade profissional Profissão tem um objeto de

Leia mais

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR (De acordo com o Despacho n.º 91807/2016, de 19 de Julho)

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR (De acordo com o Despacho n.º 91807/2016, de 19 de Julho) Disposições Gerais CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR (De acordo com o Despacho n.º 91807/2016, de 19 de Julho) As principais orientações normativas relativas à avaliação na Educação

Leia mais

PEEME Projecto Mais Sucesso Escolar. 1

PEEME Projecto Mais Sucesso Escolar.  1 Projecto Mais Sucesso Escolar CIEPUE@2013 ciep@uevora.pt 1 2009_DESAFIO_2012 Desenvolver um projeto inovador de promoção do sucesso escolar através de uma gestão flexível das necessidades de aprendizagem

Leia mais

Multimeios Aplicados à Educação Aula 2

Multimeios Aplicados à Educação Aula 2 Multimeios Aplicados à Educação Aula 2 Enfoque teórico-prático sobre o uso do computador e da tecnologia digital na educação: as implicações pedagógicas e sociais desse uso. O que significa TECNOLOGIA?

Leia mais

REGULAMENTO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

REGULAMENTO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - FMB REGULAMENTO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 2017 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - FMB CIÊNCIAS BIOLÓGICAS O presente Regulamento das Práticas Pedagógicas

Leia mais

Textos da aula passada

Textos da aula passada Textos da aula passada Síntese feita por Louzada e Gentilini* (2010) Do modelo jesuítico, preservou uma concepção de docência centrada na figura do professor como difusor dos conhecimentos para um aluno,

Leia mais

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS ENTÃO, VAMOS REFLETIR E TOMAR DECISÕES SOBRE: PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS QUAIS OS OBJETIVOS = O QUE

Leia mais

Currículos e Programas. Profª. Luciana Eliza dos Santos

Currículos e Programas. Profª. Luciana Eliza dos Santos Currículos e Programas Profª. Luciana Eliza dos Santos Retomando aspectos da aula anterior: O processo de aprendizagem é resultado de um processo de desenvolvimento, em grande parte, interno à pessoa...

Leia mais

Universidade Federal do Amapá UNIFAP Pró-Reitoria de Extensão e Ações Comunitárias - PROEAC Departamento de Extensão - DEX

Universidade Federal do Amapá UNIFAP Pró-Reitoria de Extensão e Ações Comunitárias - PROEAC Departamento de Extensão - DEX IDENTIFICAÇÃO DA ATIVIDADE DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA CADASTRO DO(S) AUTOR(ES) E DO(S) COORDENADOR(ES) (X) Autor ( ) Coordenador (X) Docente ( ) Aluno de Graduação Bolsista ( )Aluno de Pós-Graduação ( )Servidor

Leia mais

VMSIMULADOS QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS PÚBLICOS CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS CE EA FP PE PP 1

VMSIMULADOS QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS PÚBLICOS CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS CE EA FP PE PP  1 CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS CE EA FP PE PP WWW.VMSIMULADOS.COM.BR 1 CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS CURRÍCULO ESCOLAR ENSINOAPRENDIZAGEM FORMAÇÃO DO PROFESSOR PLANEJAMENTO ESCOLAR PROJETO PEDAGÓGICO CURRÍCULO

Leia mais

CRITÉRIOS GERAIS de AVALIAÇÃO na EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

CRITÉRIOS GERAIS de AVALIAÇÃO na EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR CRITÉRIOS GERAIS de AVALIAÇÃO na EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Introdução A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa em cada nível de educação e de ensino e implica princípios e procedimentos

Leia mais

MATERIAL COMPLEMENTAR PARA A (RE)ELABORAÇÃO DOS CURRÍCULOS

MATERIAL COMPLEMENTAR PARA A (RE)ELABORAÇÃO DOS CURRÍCULOS MATERIAL COMPLEMENTAR PARA A (RE)ELABORAÇÃO DOS CURRÍCULOS Apresentação Este material tem o objetivo de apoiar as equipes de currículo dos estados* no início do processo de (re)elaboração curricular, subsidiando

Leia mais

23/08/2013. Pedagogia. Sete princípiosde diferenciaçãoda qualidade profissional docente conforme Pinheiro (2013):

23/08/2013. Pedagogia. Sete princípiosde diferenciaçãoda qualidade profissional docente conforme Pinheiro (2013): Pedagogia Profª Adriana Barroso de Azevedo Planejamento das atividades de ensino: processo de construção de aula e ambiência de aprendizagem Do ensinar conteúdos à ambiência da aprendizagem desafios da

Leia mais

CRITÉRIOS GERAIS de AVALIAÇÃO na EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

CRITÉRIOS GERAIS de AVALIAÇÃO na EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR CRITÉRIOS GERAIS de AVALIAÇÃO na EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Introdução A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa em cada nível de educação e de ensino e implica princípios e procedimentos

Leia mais

Ensino e Aprendizagem: os dois lados da formação docente. Profª. Ms. Cláudia Benedetti

Ensino e Aprendizagem: os dois lados da formação docente. Profª. Ms. Cláudia Benedetti Ensino e Aprendizagem: os dois lados da formação docente Profª. Ms. Cláudia Benedetti Profa. M.a. Cláudia Benedetti Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE E O ENSINO AULA 2

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE E O ENSINO AULA 2 A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE E O PLANEJAMENTO DO ENSINO AULA 2 Lee Shulman (1940 Chicago) O que os professores precisam saber para poder ensinar e para que seu ensino possa conduzir à aprendizagem

Leia mais

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS F U T U R O T E N D Ê N C I A S I N O V A Ç Ã O Uma instituição do grupo CURSO 2 CURSO OBJETIVOS Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das

Leia mais

Professores do PED criam Mestrado Profissional em Educação: Formação de Formadores. Marli Eliza Dalmazo Afonso de André

Professores do PED criam Mestrado Profissional em Educação: Formação de Formadores. Marli Eliza Dalmazo Afonso de André Compartilhando... Professores do PED criam Mestrado Profissional em Educação: Formação de Formadores Marli Eliza Dalmazo Afonso de André Com muitos anos de experiência na formação de mestrandos e doutorandos

Leia mais

CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA MANUAL DE ESTÁGIO NA MODALIDADE EAD INTRODUÇÃO MARCOS REFERENCIAIS DA POLÍTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO CEUNI

Leia mais

FACULDADE NOVO MILÊNIO NAPE NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO AO ESTUDANTE PROJETO DO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO AO ESTUDANTE

FACULDADE NOVO MILÊNIO NAPE NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO AO ESTUDANTE PROJETO DO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO AO ESTUDANTE FACULDADE NOVO MILÊNIO NAPE NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO AO ESTUDANTE PROJETO DO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO AO ESTUDANTE 1 INTRODUÇÃO O Núcleo de Apoio Pedagógico ao Estudante (NAPE) da Faculdades Novo Milênio

Leia mais

Letra Viva. Episódio: O Planejamento na Prática Pedagógica

Letra Viva. Episódio: O Planejamento na Prática Pedagógica Letra Viva Episódio: O Planejamento na Prática Pedagógica Resumo Vivemos em uma época de mudanças contínuas e rápidas devido ao progresso das ciências e conseqüente revolução tecnológica e industrial.

Leia mais

O programa Escola de Tempo Integral de São Paulo. Angélica de Almeida Merli Abril/2018

O programa Escola de Tempo Integral de São Paulo. Angélica de Almeida Merli Abril/2018 O programa Escola de Tempo Integral de São Paulo Angélica de Almeida Merli Abril/2018 1 Objetivo Apresentar o programa de escola de tempo integral de São Paulo. 2 - Dezembro de 2005 Histórico - Rede Estadual

Leia mais

A participação no PIBID e a formação de professores da Pedagogia experiência na educação de jovens e adultos

A participação no PIBID e a formação de professores da Pedagogia experiência na educação de jovens e adultos A participação no PIBID e a formação de professores da Pedagogia experiência na educação de jovens e adultos Cássia Borges Dias, Maria das Graças Mota Mourão, Rita Tavares de Mello Resumo O estudo tem

Leia mais

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS MATRIZ DE COMPETÊNCIAS SOBRE O PVE Saiba no que acreditamos e como vamos trabalhar as competências O programa Parceria Votorantim pela Educação (PVE) é uma iniciativa do Instituto Votorantim e das empresas

Leia mais

SOCIEDADE CULTURAL E EDUCACIONAL DE ITAPEVA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA - FAIT CURSO DE FARMÁCIA

SOCIEDADE CULTURAL E EDUCACIONAL DE ITAPEVA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA - FAIT CURSO DE FARMÁCIA 1 SOCIEDADE CULTURAL E EDUCACIONAL DE ITAPEVA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA - FAIT CURSO DE FARMÁCIA INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PORTFÓLIO DE HORAS COMPLEMENTARES DO CURSO DE FARMÁCIA

Leia mais

Cada um dos programas proposto tem por objetivo sensibilizar e capacitar jovens

Cada um dos programas proposto tem por objetivo sensibilizar e capacitar jovens INSTRUÇÕES PARA A UTILIZAÇÃO DOS PROGRAMAS DE ENSINO: ÉTICA EM PESQUISA GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO Cada um dos programas proposto tem por objetivo sensibilizar e capacitar jovens pesquisadores de diferentes

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 16-COU/UNICENTRO, DE 7 DE JANEIRO DE 2009. REVOGADA PELA RESOLUÇÃO Nº 1/2018- CEPE/UNICENTRO. O ANEXO III, DESTA RESOLUÇÃO, ESTÁ ALTERADO PELA RESOLUÇÃO Nº 18/2017- CEPE/UNICENTRO. A EMENTA

Leia mais

Palavras-chave: Formação continuada. Tecnologias digitais. Políticas públicas.

Palavras-chave: Formação continuada. Tecnologias digitais. Políticas públicas. Análise de referencial bibliográfico e das políticas públicas sobre a formação de professores em relação ao uso pedagógico das tecnologias digitais no Paraná Dirce Aparecida Foletto De Moraes Nathalia

Leia mais

Conheça nossos cursos que incentivam práticas para inovar na educação.

Conheça nossos cursos que incentivam práticas para inovar na educação. Conheça nossos cursos que incentivam práticas para inovar na educação. VAMOS TRANSFORMAR A EDUCAÇÃO? Se você, assim como nós, está em busca de transformações que melhorem a qualidade da educação oferecida

Leia mais

REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS UNICRUZ - UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES

REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS UNICRUZ - UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS UNICRUZ - UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES Art. 1º - O presente regulamento estabelece as normas para a efetivação

Leia mais

Ensino Técnico Integrado ao Médio

Ensino Técnico Integrado ao Médio Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL Ensino Médio Plano de Trabalho Docente - 2018 PLANO DE CURSO Nº, APROVADO PELA PORTARIA CETEC - 747, DE 10-9-2015, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DE 11-9-2015

Leia mais

IV Jornada de Didática III Seminário de Pesquisa do CEMAD A PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES SOBRE PLANEJAMENTO E A AÇÃO DOCENTE NO ENSINO SUPERIOR

IV Jornada de Didática III Seminário de Pesquisa do CEMAD A PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES SOBRE PLANEJAMENTO E A AÇÃO DOCENTE NO ENSINO SUPERIOR IV Jornada de Didática III Seminário de Pesquisa do CEMAD 31 de janeiro, 01 e 02 de fevereiro de 2017 ISBN:978-85-7846-384-7 A PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES SOBRE PLANEJAMENTO E A AÇÃO DOCENTE NO ENSINO SUPERIOR

Leia mais

BNCC ENSINO FUNDAMENTAL

BNCC ENSINO FUNDAMENTAL BNCC ENSINO FUNDAMENTAL OBJETIVO: mostrar e estrutura que a Base Nacional Comum Curricular traz sobre o Ensino Fundamental I. A BNCC foi prevista na: Constituição de 1988; LDB de 1996; Plano Nacional de

Leia mais

O ESTÁGIO DOCENTE NA POS-GRADUAÇÃO ESPAÇO OU LUGAR DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO?

O ESTÁGIO DOCENTE NA POS-GRADUAÇÃO ESPAÇO OU LUGAR DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO? O ESTÁGIO DOCENTE NA POS-GRADUAÇÃO ESPAÇO OU LUGAR DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO? Giovanna Ofretorio de Oliveira Martin Franchi Introdução O presente trabalho inserido na temática formação docente

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ PROJETO PEDAGÓGICO PROGRAMA DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ PROJETO PEDAGÓGICO PROGRAMA DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ PROJETO PEDAGÓGICO PROGRAMA DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS HISTÓRICO: A ESALQ/USP é um grupo microssocial e como tal representativo

Leia mais

CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE

CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE 1 CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE Joana D`arc Anselmo da Silva Estudante do Curso de Licenciatura em Pedagogia, bolsista PIBID Universidade Federal da Paraíba. UFPB Campus IV, joanadarc945@gmail.com

Leia mais

CONSELHO DE CLASSE: O ANO TODO E AGORA EM ESPECIAL NO FINAL DO ANO LETIVO

CONSELHO DE CLASSE: O ANO TODO E AGORA EM ESPECIAL NO FINAL DO ANO LETIVO TEXTO 2 http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2310-6.pdf acesso em http://pt.wikipedia.org/wiki/conselho_de_classe 09 de outubro de 2014 CONSELHO DE CLASSE: O ANO TODO E AGORA EM ESPECIAL

Leia mais

O Professor e a Avaliação em Sala de Aula

O Professor e a Avaliação em Sala de Aula Universidade Federal de Ouro Preto Departamento de Educação Disciplina: Avaliação Escolar O Professor e a Avaliação em Sala de Aula Bernardete A.Gatti Mestrandas: Karine V.Roncete e Mariana V.Landim Mariana

Leia mais

NAPP PROGRAMA DE APOIO PEDAGÓGICO E PSICOLÓGICO

NAPP PROGRAMA DE APOIO PEDAGÓGICO E PSICOLÓGICO NAPP PROGRAMA DE APOIO PEDAGÓGICO E PSICOLÓGICO O programa de apoio pedagógico e psicológico é coordenado pelo Núcleo de Apoio Pedagógico e Psicológico NAPP, cuja proposta de funcionamento do núcleo e

Leia mais

O futuro da graduação na UNESP: planejamento e expectativas Iraíde Marques de Freitas Barreiro

O futuro da graduação na UNESP: planejamento e expectativas Iraíde Marques de Freitas Barreiro O futuro da graduação na UNESP: planejamento e expectativas Iraíde Marques de Freitas Barreiro Assessora da Pró-Reitoria de Graduação e-mail: iraide@reitoria.unesp.br Agenda da apresentação 1. Proposta

Leia mais

O JOGO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS

O JOGO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS O JOGO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS Lidia Ribeiro da Silva Universidade Federal de Campina Grande, lidiaribeiroufcg@gmail.com Luana Maria Ferreira Duarte Universidade

Leia mais

Didática e docência: formação e trabalho de professores da educação básica

Didática e docência: formação e trabalho de professores da educação básica Didática e docência: formação e trabalho de professores da educação básica Prof. Dr. José Carlos Libâneo I Simpósio sobre Ensino de Didática LEPED - Laboratório de Estudos e Pesquisas em Didática e Formação

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR: POSSIBILIDADES DE CONSTRUÇÃO GRUPAL DE SABERES DOCENTES EM INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE ENSINO

FORMAÇÃO CONTINUADA DE DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR: POSSIBILIDADES DE CONSTRUÇÃO GRUPAL DE SABERES DOCENTES EM INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE ENSINO FORMAÇÃO CONTINUADA DE DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR: POSSIBILIDADES DE CONSTRUÇÃO GRUPAL DE SABERES DOCENTES EM INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE ENSINO 09/2011 Formação de Educadores Pontifícia Universidade Católica

Leia mais

O que é EAD? Quais as competências necessárias ao professor e tutor para a EAD?

O que é EAD? Quais as competências necessárias ao professor e tutor para a EAD? O que é EAD? Quais as competências necessárias ao professor e tutor para a EAD? Educação à distância A educação a distância (EaD) é definida como [...] o aprendizado planejado que ocorre normalmente em

Leia mais

Elementos de Gestão para Educação a Distância: um estudo a partir dos Fatores Críticos de Sucesso e da Visão Baseada em Recursos

Elementos de Gestão para Educação a Distância: um estudo a partir dos Fatores Críticos de Sucesso e da Visão Baseada em Recursos UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO Elementos de Gestão para Educação a Distância: um estudo a partir dos Fatores Críticos de Sucesso e da Visão

Leia mais

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE PROFESSORES DO ENSINO SUPERIOR PERCURSO DE UM MODELO EM (RE)CONSTRUÇÃO

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE PROFESSORES DO ENSINO SUPERIOR PERCURSO DE UM MODELO EM (RE)CONSTRUÇÃO FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE PROFESSORES DO ENSINO SUPERIOR PERCURSO DE UM MODELO EM (RE)CONSTRUÇÃO VII Congresso Iberoamericano de Docência Universitária, FPCEUP, 2012 Ilídia Vieira, Luísa Ribeiro Trigo e José

Leia mais